Ficha Corrida

15/09/2015

A Síria é aqui em São Paulo

Filed under: FHC,Geraldo Alckmin,Instituto Millenium,PSDB,Violência — Gilmar Crestani @ 7:43 am
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pinheirinho-240112-alckminA imagem do menino sírio morto nas praias da Turquia chocou o mundo. É que o “mundo” não está acostumado a ver na capa dos jornais e revistas os nossos meninos de periferia. Eles só aparecem quando se quer detonar uma “boca de fumo”. Os “aviõezinhos”  são caçados como bandidos. Os donos do helipóptero com 450 kg de cocaína continuam vivendo em paz como se nada tivesse acontecido.

Todo dia algum jovem de periferia é morto devido ao consumo de drogas. No entanto, temos um ex-presidente que só faz duas coisas na vida: destila inveja pelos jornais onde tem espaço cativo, a pela liberação da maconha. Assim, faz todo sentido que o governado do PSDB distribua milhares de assinaturas da Veja, Estadão, Folha nas escolas públicas, que pague R$ 70 mil reais por mês aos Fernando Gouveia; que gaste mais de R$ 1,5 milhões com o notório parceiro do Marco Polo del Nero, José Maria Marin e Ricardo Teixeira, João Dória Jr. Faz todo sentido que o PSDB tenha cobertura de parcela do Poder Judiciário, dos Rodrigo de Grandis, dos Gilmar Mendes. Enquanto isso, quem paga o preço são os pobres da periferia.

Não é mera coincidência que Geraldo Alckmin prefira sentar com os donos do helicoca, com Marcola, chefe do PCC, do que com os jovens dos rolezinhos

Como escreveu hoje o Marcelo Freixo na Folha: “Nossos imigrantes são os intoleráveis jovens da periferia

ENTREVISTA – JULIO CESAR FERNANDES NEVES, 61

Óbvio que tenho medo de policiais assassinos

Ouvidor diz que número de vítimas da polícia é ‘anormal’ e que poucos PMs são levados a júri e condenados em SP

DE SÃO PAULO

Segundo o ouvidor da Polícia de São Paulo, Julio Cesar Fernandes Neves, mesmo não preparada internamente para isso, a Polícia Militar deve iniciar um debate público para discutir seus métodos.

Responsável por encaminhar denúncias contra as polícias, ele admite que teme sofrer represálias.

A seguir, trechos de sua entrevista à Folha:

Folha – A Polícia Militar está fora do controle?
Julio Cesar Fernandes Neves – O que acontece ocorre há algum tempo, só que, agora, às vistas de toda a nação. Esses PMs [flagrados matando dois suspeitos no Butantã] tiveram a infelicidade, para eles, e por felicidade do povo, de serem filmados. Essas imagens confirmam que essas coisas vinha ocorrendo e muitas instituições não queriam enxergar.

Quais instituições não queriam enxergar?
Várias ocorrências [contra policiais] no Fórum da Barra Funda são arquivadas. Mais do que isso: quando denunciados e vão a júri popular, muitas vezes o promotor pede a absolvição. A vítima, a pessoa que morre, é transformada em réu. Sempre houve algum argumento para o policial ser absolvido no tribunal do júri, poucos são condenados.

O sr. inclui o governo entre as instituições que não queriam enxergar? Por exemplo, PMs suspeitos de atuar na última chacina estão trabalhando normalmente. Não falta rigor?
Em outras épocas, todos os policiais que cometiam um delito eram imediatamente afastados. Por precaução e até para preservar a instituição. Isso parou e tem de ser feito. Qualquer acusado de homicídio deve ser afastado para se apurar o que ocorreu.

Há paralelo entre essas mortes e a chacina?
Vejo paralelo no motivo de o policial matar. O PM que mata está na realidade prendendo, fazendo a instrução criminal, dando uma sentença de morte e ele próprio executa a sentença. Por que ele faz isso? Na sociedade existe o sentimento de que bandido bom é bandido morto. O PM que está disposto a fazer justiça com as próprias mãos tem liberdade para matar.

Há um grupo de extermínio na polícia?
Já recebi denúncias de que existe e peço que seja investigado. Não dá para não acreditar que não exista um grupo organizado no Estado praticando essas execuções quando, no ano passado, tivemos 801 vítimas. É uma coisa anormal, que escapa do bom senso de qualquer cidadão comum. Neste ano já não são mais de 400 vítimas, só em confrontos?

O sr. teme sofrer represália por combater PMs assassinos?
Claro que todo mundo tem sentimento de medo. Procuro ter discernimento e não errar em relação aos policiais. Quando tenho a sensação de que estou falando a realidade, não estou cometendo injustiça ou induzindo ao erro, o temor desaparece. Mas óbvio que tenho medo de pessoas que possam interpretar de outra forma e achar que também elas possam fazer justiça e eu sofrer uma represália que não merecia.

A PM está preparada para mudanças?
Não, ninguém quer discutir. Mas mesmo não tendo disposição, ela será obrigada a fazer isso. A estrutura da PM segue a mesma desde a ditadura, ela ainda trabalha como a ideia de guerra, de um inimigo, só que hoje contra o pobre da periferia. Essa cultura tem que ser alterada, o regime militar continua.

Se ficar comprovado que superiores desses PMs [que mataram os suspeitos no Butantã] tinham conhecimento, foram omissos e concordaram com as ações, isso coloca a sobrevivência da PM em xeque. O governante também será obrigado a agir.

    14/09/2015

    Corrupção Padrão FIFA? O PSDB tem!

    Se a ligação direta, como faz Geraldo Alckmin, já é um jogo sujo, pior ainda é o finanCIAmento cruzado. São os tais de patrocinadores ideológicos. Eles investem em publicidade nos assoCIAdos do Instituto Millenium para que estes se encarreguem de patrocinar a bandidagem. Eu até diria que, no jogo político os partidos “têm direito” a métodos heterodoxos. É do jogo de forças. O que não se admite é que a imprensa e o judiciário compactuem e atuem com os mesmos métodos. Aí vira lumpenjornalismo e inJustiça.

    Por exemplo, a RBS ainda existiria sem o patrocínio dos parceiros da Agenda 2020? João Havelange, Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Marco Polo del Nero existiriam sem a participação da CBF na Rede Globo?

    A distribuição das milhares de assinaturas de Veja, Folha, Estadão tem o mesmo sentido da distribuição de estatuetas pela Rede Globo. Pode mudar o objeto, o objetivo final é o mesmo: a captura. Por exemplo, FHC foi captura pela Rede Globo via Miriam Dutra. Para que serviam aqueles R$ 70 mil que Fernando Gouveia recebia?

    O que é mais espantoso nestes golpistas do CANSEI é que são mais sujos que pau de galinheiro. Então é com este tipo de gente que a direita quer melhorar o Brasil? Não. Eles querem tirar a Dilma, botar um Rodrigo de Grandis na PGR, ou Geraldo Brindeiro, encontrar um novo Gilmar Mendes para o STF e continuar fazendo o que sempre fizeram antes dos governos republicados do Lula e Dilma. O déficit civilizatório desta gente só não é repudiada por quem compartilha dos mesmos métodos. Os midiotas da Marcha dos Zumbis só fazem por segui-los, bovinamente!

    O tucano de estimação de Alckmin é o maior “blogueiro sujo” do Brasil?

    Por Fernando Brito · 13/09/2015

    caviar

    Já sei o que vou propor no próximo encontro do Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé.

    Vou sugerir  a eleição de João Dória Júnior, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, como nosso presidente honorário (com o devido perdão pelo uso do adjetivo).

    Assim, paramos de sofrer com dois problemas: sermos acusados de enriquecer (pausa para gargalhar) com anúncios do governo e com a escassez completa de anunciantes, que abundam nas publicações do promoter Dória e seus eventos “papa-fina” em Comandatuba.

    fotodoriaNão seríamos acusados de favorecimento político, pois  tudo seria totalmente impessoal e “técnico”, pois nada tem a ver com a sustentação tucana da candidatura de Dória à Prefeitura de São Paulo, como você pode ver na foto do seu twitter, sob o modesto apelo de que é “um time forte para uma nova história”. (Depois do estrondoso sucesso como chefe da delegação da Seleção Brasileira na Copa América, Dória não devia usar a palavra “time”, não é?).

    E vai ser uma eleição merecida pelos “blogueiros sujos”, que – mesmo quando arrumamos um anunciozinho, perto dele somos uns “porqueras”. Pois, como mostra hoje reportagem da Folha – daquelas do tipo “uma no cravo, trinta na ferradura” – Dória “papou” R$ 501 mil por um anúncio na revista (repare o nome) Caviar Lyfestyle, publicação “doriana”,  para ressaltar a importância da água.

    Não, não é da água Perrier. É daquela que falta nas torneiras paulistas e que vem branquinha de cloro na hora em que volta.

    Estou pensando em fechar o Tijolaço e abrir o Feijão&Arroz Lifestyle e ver se Alckmin me dá um anúncio destes.

    Afinal, o Tijolaço tem mais acessos até o meio-dia de cada uma das voltas que a Terra dá do que a Caviar Lifestyle tem em um ano, que é a periodicidade das edições. Ou seja, nem tem custos fixos, é montada à base de frilas e de tarefa

    Nem precisa ser de R$ 500 mil, não, com R$ 5 mil eu já “lamberia os beiços”.

    E faço todo dia um “publieditorial” sobre as obras de Alckmin para o abastecimento hídrico de São Paulo.

    É tão pouco que não vai dar quase trabalho.

    doria1Já prometo, para o primeiro número, um especial sobre as gambiarras instaladas para chupar o fundo lamacento das represas.

    Ou será que Alckmin preferiria uma “reportagem” mostrando que apesar dos temporais de setembro, São Paulo está com menos água que há um mês? Que o maior dos reservatórios, o Jaguari-Jacareí, estava, em 11 de setembro de 2014 com um nível de 816,94  metros  e anteontem estava  a 810, 79 metros,  seis metros abaixo?

    Tudo ilustrado com o lamaçal que se tornou o  Cantareira, ou com os tocos secos que brotam das represas do Alto Tietê.

    Se quiser, ainda dou de brinde uma promoção, para os leitores escolherem qual o dirigente paulista que merece integrar o Hall of ‘Lame’: o próprio Governador, a ex-presidente da Sabesp Dilma Pena, ou aquele diretor da empresa que disse para o pessoal ir tomar banho em Santos…

    E não vou ser ingrato com meu inspirador. Ofereço, pela ideia que me deu Dória Jr., anúncios gratuitos de cada uma de suas dez empresas, as nove do quadro aí ao lado e mais a Dória Associados. que não parece nesta lista da Junta Comercial do Estado de São Paulo.

    Todas dele e dele mesmo, com a participação – em várias delas – da Max Marketing e Produções, da qual é o único sócio  e que desde 1990 sofre alterações na sua finalidade que só mesmo um gênio de ecletismo seria capaz de realizar.

    Já registrou na Junta Comercial, desde então, que a empresa se destinava à compra e venda de imóveis, auditorias financeiras, serviços de advocacia, consultoria, publicidade, editoração  de livros e manuais científicos, didáticos, literários, etc, atividades de rádio,atividades de televisão aberta, gestão de propriedades imobiliárias e até mesmo uma curiosíssima, objeto de alteração contratual registrada na Jucesp em 16 de maio de 1997:

    “Alteração da atividade econômica/ Objeto Social da Sede para comércio varejista de produtos saneantes domissanitários”.

    Prova maior de que tudo deve ser “limpinho” não poderia haver.

    O tucano de estimação de Alckmin é o maior “blogueiro sujo” do Brasil?TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

    20/07/2015

    Os bandidos da Globo são piores do que os do PCC

    Que a Rede Globo tenha participado da ditadura e com ela se locupletado é público o notório. Até a Globo admitiu que errou. Mas a pergunta que não quer calar, é quando a Globo vai admitir suas relações incestuosas com a FIFA, CBF, João Havelange, José Maria Marin, Ricardo Teixeira, J. Hawilla?!

    A Globo que escreveu editorial saudando a chegada da ditadura é a mesma que promoveu a Lei Rubens Ricúpero, que, em parceria com Carlos Monforte, estrelaram o Escândalo da Parabólica.

    A Rede Globo já admitiu que errou ao participar da ditadura. Agora precisa esclarecer duas perguntas finais:

    1) Quanto custou ao Brasil o esconderijo de Miriam Dutra na Espanha?

    2) Se o dinheiro usado para comprar as estatuetas utilizadas para capturar personalidades públicas decorre da sonegação de impostos?

    De fato, a Globo continua Muito Além do Cidadão Kane

    Lula aponta ‘as cinco piores mentiras do Globo’

    :

    O ex-presidente Lula rebateu, em publicação no site do instituto que leva seu nome, nesta segunda (20), as 5 piores mentiras contra ele só em 2015; "O ano mal chegou à metade, mas O Globo já conseguiu inventar várias histórias sobre Lula. Muita gente de boa fé ainda acredita no jornal, então recapitulamos as cinco maiores mentiras publicadas sobre o ex-presidente nas páginas do diário carioca", afirma o ex-presidente; no texto, o instituto afirma que "a coluna do Merval Pereira é considerada hors concours"; "Entre os truques do jornal estão inventar declarações, ignorar explicações e tratar, anos depois, como secretos e escandalosos eventos públicos de que o jornal tinha ciência", completa; leia na íntegra

    20 de Julho de 2015 às 20:58

    247 – O ex-presidente Lula rebateu, em publicação no site do instituto que leva seu nome, nesta segunda-feira (20), as cinco piores mentiras contra ele só em 2015. "O ano mal chegou à metade, mas O Globo já conseguiu inventar várias histórias sobre Lula. Muita gente de boa fé ainda acredita no jornal, então recapitulamos as cinco maiores mentiras publicadas sobre o ex-presidente nas páginas do diário carioca", afirma o ex-presidente no Facebook.

    Abaixo o texto do Instituto Lula:

    Como ainda tem gente que leva de boa fé as informações publicadas pelo jornal O Globo sobre Lula, recapitulamos aqui as cinco maiores armações do jornal contra o ex-presidente só no ano de 2015. Lembrando que ainda estamos em julho. E que a coluna do Merval Pereira é considerada hors concours. Entre os truques do jornal estão inventar declarações, ignorar explicações e tratar, anos depois, como secretos e escandalosos eventos públicos de que o jornal tinha ciência.

    5º lugar – Lula seria culpado pela crise na Grécia

    O colunista do O Globo (e também do Estado de S. Paulo, G1, TV Globo, CBN, Globonews) Carlos Sardenberg criou a tese original de que a culpa da crise na Grécia é de Lula e Dilma, por causa de reuniões do atual primeiro-ministro Aléxis Tsipras quando era candidato. A crise grega já tem 7 anos. Diante do fato dos prêmios nobel de Economia Paul Krugman e Joseph Stiglitz terem visões diferentes dele sobre a crise grega, Sardenberg reafirmou seu artigo e saiu-se com essa no Twitter (supomos que “Liila” deve ser “Lula”)

    4º lugar – Os documentos secretos do Itamaraty que o Globo manteve secretos

    No dia 12/06 o Globo acusou , em manchete de primeira página, o Itamaraty de tentar burlar a lei para proteger Lula, por causa de um documento interno não final que pedia a reavaliação de documentos diplomáticos durante o mandato de Lula. O Itamaraty entregou os documentos à Época. Época e O Globo viram os documentos, que mostravam a atuação positiva de Lula em defesa de empresas brasileiras, e não publicou nada, afinal, como provam que o trabalho de Lula era positivo para o Brasil, o Globo e a Época devem ter achado melhor esconder isso dos seus leitores.

    Como o Globo esconde, seguem o que dizem os documentos:http://www.institutolula.org/telegramas-do-itamaraty-veja-o-que-lula-fazia-em-suas-viagens-pelo-mundo

    3º lugar – O Globo paga mico internacional e inventa que Lula teria “confessado” saber do mensalão para Mujica

    A partir de uma declaração dada a jornalistas em um livro sobre Pepe Mujica, no qual o ex-presidente uruguaio menciona uma conversa que teve com Lula sobre as pressões e dificuldades de se administrar um país do tamanho do Brasil, o Globo no dia 5 de maio inventou uma manchete maluca de que Lula teria “confessado” sobre o mensalão para Pepe Mujica.

    A mentira foi desmentida horas depois, primeiro pelo próprio autor do livro para o portal G1, também do grupo O Globo, depois em Montevidéu, no lançamento do livro, pelo próprio Mujica, que ainda afirmou em entrevista publicada ao Estado de S. Paulo que Lula foi seu modelo de governante.

    A manchete maluca do Globo só foi levada a sério pelo senador Ronaldo Caiado, que está tentando convocar o ex-presidente do país vizinho a depor no Senado com base no jornal carioca.

    Depois do caso o jornalista americano residente no Brasil Alex Cuadros tuitou que “De agora em diante irei observar uma quarentena de cinco dias antes de tuitar qualquer história do Globo sobre Lula”.

    2º Lugar – O voo secreto divulgado em release

    Em 12 de abril de 2014, o Globo publicou matéria falando de um suposto “voo sigiloso” de Lula para Cuba, República Dominicana e Estados Unidos.

    Deve ser a primeira viagem sigilosa divulgada por release na história. Ainda por cima acompanhada pela imprensa! Várias matérias dessa viagem foram publicadas publicada no site do Instituto Lula e na imprensa internacional.

    A informação de que o voo seria sigiloso baseou-se em um documento interno da Líder Táxi Aéreo com o qual o Instituto Lula não tem relação alguma. O Instituto divulgou a viagem em release para toda a imprensa, inclusive O Globo. O vôo foi pago pela Odebrecht porque o ex-presidente fez uma palestra na República Dominicana. O jornal não acreditou.

    Seguem dois jornais dominicanos de 2 de fevereiro de 2013 que provam a realização da palestra, que aconteceu no hotel El Embajador, no dia 1 de fevereiro, em Santo Domingo.

    1º lugar – Novo mico internacional do Globo: Lula “lobista” em Portugal e a reunião “secreta” que O Globo noticiou. O segundo líder internacional em 2 meses à desmentir o jornal.

    O ex-presidente Lula sempre defendeu as empresas brasileiras e uma presença maior delas também no exterior.

    No domingo, dia 19 de julho, o Globo, com uma nova leva de documentos do Itamaraty sobre Lula após a presidência, inventa duas mentiras em uma mesma matéria para dizer que o ex-presidente faria lobby.

    A primeira dizia que Lula teria feito lobby para a Odebrecht em Portugal, ao comentar com o primeiro-ministro português o interesse da empresa brasileira no processo de privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF). O embaixador Mario Vilalva também estava presente. Lula foi a Portugal participar das comemorações dos 40 anos da Revolução dos Cravos, no dia 25 de abril de 2014. A viagem era pública. O encontro de Lula com o primeiro-ministro foi tão público que a foto usada pelo Globo para ilustrar a matéria, e creditada de forma incorreta, é do Instituto Lula. O Instituto Lula confirmou a nota do embaixador que fala apenas de um comentário, mais nada. A posição do presidente de que as empresas brasileiras deveriam participar mais do processo de privatização em Portugal também era pública. E o Instituto mostrou para o Globo que o interesse da Odebrecht na privatização da EGF era tão público que inclusive já era notícia desde outubro de 2013 em jornais portugueses: http://www.publico.pt/economia/noticia/odebrecht-interessada-na-privatizacao-da-egf-1608053.
    A Odebrecht no final desistiu e não participou do leilão da empresa portuguesa.

    E no dia seguinte a matéria do Globo, ela foi desmentida pelo primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, que disse à imprensa portuguesa que Lula não intercedeu por nenhuma empresa brasileira.

    http://www.rtp.pt/noticias/politica/lula-nao-me-veio-meter-nenhuma-cunha-afirma-passos_v845924?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

    Outra mentira, da mesma matéria, é de que Lula teria pedido ao BNDES uma reunião com o embaixador do Zimbábue no dia 3 de maio de 2012. A tal reunião foi um imenso seminário público na sede do BNDES, com TODOS os embaixadores africanos convidados e inclusive cobertura do jornal O Globo. Se o repórter do jornal tivesse pesquisado nos arquivos do diário encontraria a matéria “Lula aparece de bengala em evento na sede do BNDES no Rio”, do jornalista Cássio Bruno, exatamente dia 3 de maio de 2012. Era o primeiro evento público do ex-presidente após se recuperar de um câncer na laringe.

    O jornal registrou algumas das respostas da assessoria em matéria separada do texto principal, a primeira a ser distribuída online, onde não inclui as respostas que desmontam a farsa do Globo.

    Matéria do Globo em 2012 sobre evento agora tratado como “secreto” pelo mesmo jornal:

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    Lula aponta ‘as cinco piores mentiras do Globo’ | Brasil 24/7

    12/07/2015

    A velha mídia é a sementeira do ódio

    O ódio fascista que brota diuturnamente dos grupos mafiomidiáticos é também culpa do PT, da Dilma e do Lula. Nada fizeram punir quem usa concessão pública para disseminar preconceito, racismo e ódio de classe. Os setores mais retrógrados da sociedade são alimentados diariamente com manipulações que seguem o script desenhado por Rubens Ricúpero, como ficou conhecido no Escândalo da Parabólica.

    No PT também há parlamentares oportunistas. Surfaram na onda petista para se elegerem mas quando surgem a primeiras dificuldades, batem as asas para caírem nos braços dos algozes. Parecem sofrer da Síndrome de Estocolmo. Essa gente de ocasião não tem nada de esquerda. São o que sempre foram, apenas oportunistas. Preferem se aliarem à máfia do que combate-la. Ao invés de investirem contra o discurso do ódio, passam a odiar. É por isso que brotam Malafaias, Caiados, CUnhas…

    Celso Vicenzi: a mídia, a comandante do retrocesso

    12 de julho de 2015 | 12:39 Autor: Miguel do Rosário

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    Reproduzo abaixo, instigante e atual texto de Celso Vicenzi.

    A mídia comanda o retrocesso

    Por Celso Vicenzi, em seu blog.

    Uma fotomontagem em que a presidenta Dilma Roussef aparece de pernas abertas, na boca de um tanque de gasolina de automóvel, jogou mais combustível na fogueira de ódio e insensatez que se espalha por todo o país. A imagem é chocante e não ofende apenas a mais alta autoridade do país, mas todos os cidadãos e, principalmente, as mulheres, no Brasil e no mundo. A metáfora visual é a de uma penetração sexual, de um estupro.

    Essa afronta não é um caso isolado. Pelo contrário, a passividade das principais autoridades do país tem autorizado uma série de crimes, contra a democracia e contra a dignidade humana. Por trás de gestos mais raivosos, tresloucados e imbecilizados, foi tecida uma competente estratégia de propagar o ódio e promover a agitação social necessária à aplicação de um golpe de estado para o qual só parece faltar o acerto de data. Mais que um golpe contra o resultado das urnas, seria um golpe contra boa parte dos avanços civilizatórios duramente conquistados desde o fim da ditadura de 64. Some-se a isso uma intolerância religiosa que era até então desconhecida no país e que hoje grita seus slogans medievais muito além dos púlpitos, nos parlamentos e nas emissoras de rádio e tevê.

    Depois da quarta derrota eleitoral à presidência, os setores mais conservadores da sociedade brasileira perceberam que, pela via democrática, suas chances de ascender ao Palácio do Planalto tornaram-se remotas. Se não foi possível convencer pelo voto, importantes setores da mídia, do parlamento e do judiciário desenharam nova estratégia. Os principais veículos de comunicação passaram a desenvolver, diariamente, uma estratégia que consiste em omitir o que há de positivo no país e exagerar na análise pessimista. Mais que isso: o que poderia ser uma excelente oportunidade para desnudar como funciona o esquema de financiamento de campanhas políticas e o uso da máquina pública e de empresas estatais para troca de favores – em todas as esferas, federais, estaduais e municipais – resultou em uma justiça caolha, uma mídia manipuladora e um Congresso Nacional retrógrado, centrados no objetivo de criminalizar um único partido, um único governo e, especialmente, Lula e Dilma.
    O festival de imagens agressivas vem sendo produzido há muito tempo. Um dos casos mais recentes ocorreu na coluna do jornalista Ricardo Noblat, no jornal O Globo (29/6/2015), que pôs a cabeça degolada da presidenta Dilma em uma bandeja. O título acompanha o “primor” da ilustração: “Em jogo, a cabeça de Dilma”.

    O jornal Correio Braziliense publicou no dia 8/9/2014, na capa, uma foto de Beto Barata em que uma metralhadora é apontada contra a face da presidenta, durante desfile militar de 7 de Setembro. O mesmo truque de angulação – usado à exaustão e, portanto, já sem nenhuma originalidade – deu a Wilton Júnior (O Estado de S. Paulo) o Prêmio Esso de Fotografia de 2012. Ilusoriamente uma espada trespassa o corpo da presidenta durante uma cerimônia na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ).

    Se alguns dos principais veículos de comunicação, por repetidas vezes, simulam que a presidenta deve ser executada – e aí não há nenhuma possibilidade de inocência nessa metáfora de “morte à presidenta” –, porque deveríamos estranhar que essa convocação à “malhação de Judas” não encontraria campo fértil em meio a milhares de internautas ávidos por exibir toda a sanha reacionária e a falta de escrúpulo no debate político? Por que nos surpreenderíamos com tantos cartazes pedindo a volta da ditadura em passeatas que a mídia louva como a fina flor da democracia? Por que nos espantaríamos com as bancadas evangélicas, da bala e do latifúndio a vociferar contra os direitos humanos?

    Houve quem tenha se recusado a reproduzir, nas redes sociais, a imagem sórdida de uma mulher, de pernas abertas na boca do tanque de combustível de um automóvel. Compreendo e louvo a tentativa de evitar a banalização da cena. Inclino-me, no entanto, na direção contrária, por uma razão: não podemos deixar de ver, compreender e estar alerta contra o que ameaça destruir a dignidade humana. Ver para não se iludir sobre o crescimento da barbárie. Ver para denunciar o ódio que cega tantas pessoas que se consideram humanas, amorosas.

    Estranhamente, começaram a surgir, também na internet, os indignados contra quem se indignou. Houve muitas críticas aos que optaram por mostrar as imagens anexas aos textos de protesto a esse ato de misoginia. Boa parte dos críticos não atacou os autores da fotomontagem que escandalizou o país. Preferiu desviar o foco do debate, para tentar atingir apenas aqueles que se disseram profundamente impactados pelo ato vil.

    A imagem é grosseira e não cabe banalizá-la com reproduções gratuitas e comentários machistas. Mas é preciso mostrá-la a quem ainda não viu, para que percebam a extensão do que acontece hoje no Brasil, e acordem a tempo de evitar o pior. Há uma profusão de atentados à democracia e à dignidade humana. E, por serem desferidas contra o atual governo, contra Lula, Dilma e o PT, não faltam incentivadores desse ódio que brota de nossas raízes racistas, conservadoras e elitistas.
    Há coisas que precisam ser vistas. Não há como esconder as atrocidades que o ser humano já foi capaz de perpetrar, ao longo de milênios. Algumas imagens têm o poder de alertar contra a fera humana, sempre numa tênue fronteira entre civilização e barbárie.

    A imagem que repugnou o país é somente o ápice de uma ação que tem os donos da mídia como principais articuladores. É um movimento que também grita contra os direitos humanos, que não se conforma com a inclusão social, não se importa em entregar as riquezas e o futuro do país aos interesses do capital internacional, não se importa com uma justiça de duas caras, dois pesos e duas medidas, que não aceita as mudanças que ocorreram nos últimos anos beneficiando sobretudo os mais pobres. Essa imagem é só uma amostra do nível de degradação a que estaremos expostos se as forças reacionárias dominarem novamente o Brasil.

    Celso Vicenzi: a mídia, a comandante do retrocesso | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

    09/07/2015

    Os EUA sabiam porque foram eles que apoiaram

    OBScena: printscreen da Folha convocando atos contra Dilma

    folha-impeachmentSó um celerado pode pensar que na ditadura não havia corrupção. A ditadura era A corrupção! Corrupção do sistema democrático. Corrupção na associação de grupos como Folha & Globo com a ditadura, não só em termos ideológicos, mas também operacional. E aí não falo somente no uso das peruas da Folha para desovar os pedaços humanos que sobravam das orgias no DOI-CODI com a participação ativa e passiva de seus finanCIAdores ideológicos, como Frias, Brilhante UStra e o dono da Ultragás, Boilensen. Como o dono da Folha, segundo a Comissão da Verdade, assistia, in persona, as sessões de tortura, estupro e assassinato dos presos políticos, seus descendentes acharam por bem chamar tudo isso de ditabranda. É o DNA que passa de pai para filho. Claro, os EUA também sabiam disso. O eufemismo, quando se trata de crimes, é “desaparecidos”. Não é tortura, assassinato, estupro, esquartejamento é só “desaparecimento”…

    Os EUA não só sabiam dos desaparecimentos como ajudavam a desaparecer. As malas de dólares entregues a institutos como IPES e o IBAD, comandos por ventríloquos de Washington como FHC.  Estes institutos faziam o que o hoje faz o Instituto Millenium; promovem internamente os interesses dos EUA mediante financiamento de movimentos do tipo MBL, a marcha dos zumbis, além de espionagem industrial para se apropriarem do pré-sal. O entreguismo da época é o mesmo de José Serra querendo entregar de graça o pré-sal à Chevron. Embora desta vez não seja clandestino, mas de forma escandarada, via projeto de lei, no Congresso, o método é o mesmo do da ditadura e revisitado no neoliberalismo do Consenso de Washington, tão bem encampado pelos 8 anos de governo FHC.

    Tanto é verdade a participação de institutos como o Instituto Millenium, que os veículos a$$oCIAdos aos Millenium convocaram as marchas que incluíam bandeiras de golpe militar e ditadura. Se em 1964 o Globo festejava e saudava a ditadura em editorial, agora a convocação dos golpistas é ao vivo com cobertura idem. O clima de ódio, que está desaguando num fascismo crescente, tem sido fomentado pelos mesmos grupos de mídia que fomentam o golpe a a ditadura. E com patrocínio dos EUA, como mostrou Edward Snowden.

    EUA sabiam sobre desaparecidos na ditadura militar

    Documentos secretos americanos foram entregues à Casa Civil e podem ser consultados na internet a partir desta quinta-feira (9)

    Enquanto família do ex-deputado Rubens Paiva ainda buscava seu paradeiro, telegrama já relatava sua morte

    NATUZA NERY RUBENS VALENTEDE BRASÍLIA

    Um conjunto de documentos secretos dos anos 70 agora liberados à consulta confirma que o governo dos Estados Unidos recebeu, antes de se tornarem claras para os familiares, informações privilegiadas sobre o destino de pelo menos três desaparecidos políticos durante a ditadura militar.

    Trata-se do ex-deputado federal Rubens Paiva (1929-1971) e dos militantes de esquerda Stuart Edgard Angel Jones (1945-1971) e Virgílio Gomes da Silva (1933-1969).

    Os papéis integram um acervo de 538 documentos que tiveram seu sigilo desclassificado parcial ou totalmente pelo governo Barack Obama em decorrência da viagem da presidente Dilma Rousseff aos EUA, no final do mês passado.

    Os documentos foram entregues à Casa Civil e deverão ser liberados à consulta a partir desta quinta (9) no site do Arquivo Nacional.

    Sobre o ex-deputado Rubens Paiva, um telegrama diplomático confidencial de fevereiro de 1971, cujo sigilo foi afastado somente em maio passado, afirma: "Paiva morreu durante interrogatório ou de um de ataque cardíaco ou de outras causas".

    Para os americanos, se a notícia se tornasse conhecida, era certo que seus amigos iriam iniciar uma "campanha emocional e dura contra o governo brasileiro por todos os meios possíveis".

    O autor do telegrama, o diplomata morto em 2003 e veterano da II Guerra John W. Mowinckel, ao final do texto pede que o embaixador norte-americano no Brasil desenvolva ações para "convencer" o governo brasileiro "de que algo deve ser feito para punir ao menos alguns desses responsáveis –punir por julgamento público".

    Quando o telegrama foi escrito, a família seguia buscando informações sobre o paradeiro de Paiva. A versão oficial distribuída à imprensa pelo Exército era que Paiva fora resgatado por um grupo de terroristas e permanecia desaparecido. Várias investigações posteriores à ditadura concluíram que o deputado foi morto sob tortura logo após ter se apresentado para um depoimento. Seu corpo nunca foi encontrado.

    Outro telegrama datado de 30 de setembro de 1969 e liberado em 6 de maio passado confirma a prisão, por equipes da Oban (Operação Bandeirante), do militante da esquerda armada Virgílio Gomes da Silva, mas ressalta que o nome dele não foi divulgado para a imprensa, e que "possivelmente a polícia vai não dar conhecimento público de que ele foi preso".

    Virgílio morreu de tortura horas depois da prisão, segundo testemunhas, mas a versão oficial na época foi que ele permanecia foragido.

    DESESPERO

    Um telegrama de agosto de 1971 confirma que o cônsul dos EUA James Reardon recebeu da polícia brasileira a informação de que "Stuart Edgar Angel Gomes" havia sido preso pela polícia, mas acabara "escapando". "Advogado e família estão muito interessados, na verdade desesperados, para descobrir a fonte da informação de Reardon", diz o documento.

    "Interessante ver como os órgãos de segurança do Estado americano tinham conhecimento do aparato repressivo. Impressiona o conhecimento detalhado que tinham desses crimes", disse à Folha o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

    Sob seu comando está uma assessoria da Comissão da Verdade encarregada de organizar documentos inéditos.

    14/03/2015

    Lista do ENEM

    E nem estão nem aí! Por quê? Ora, porque eles têm o Joaquim Barbosa, do Assas JB Corp de advogado. O Ministério Público e o Poder Judiciário contam a parceria dos a$$oCIAdos do Instituto Millenium. É tal de cobertura… Por isso eles não estão nem aí para o fato de serem os maiores criminosos do Brasil. Por que sabem que só é criminoso quem for denunciado, julgado e condenado.

    Os grupos mafiomidiáticos, exatamente porque são mafiomidiáticos, não serão denunciados. Se forem denunciados, não serão julgados. Se forem julgados, não serão condenados. Exatamente como Fernando Collor de Mello e Paulo Salim Maluf, absolvidos no STF.

    Além disso, eles contam com a ignorância de uma manada conquistada graças às milhares de assinaturas distribuídas pelo PSDB às escolas públicas. Não é mero acaso que seja em São Paulo que vive o maior número de golpistas. É que, além do PSDB e sua distribuição de assinaturas, por lá também estão os que finanCIAm os golpistas: AMBEV, Multilaser, Banco Itaú

    Fel-lha, #globogolpista e Band! O PiG se afogou no HSBC!

    Amaury, a casa caiu !

    Saiu na Fel-lha (ver no ABC do C Af):

    Empresários de mídia e jornalistas estão na relação

    DO UOL
    Ao menos 22 empresários do ramo jornalístico e seus parentes, além de 7 jornalistas, estão na relação dos que mantinham contas na agência do HSBC em Genebra, na Suíça, em 2006 e 2007.
    Os registros indicam que 14 contas já estavam encerradas em 2007, quando os dados vazaram no escândalo que ficou conhecido como SwissLeaks. Todos os citados foram procurados. Parte negou irregularidades e alguns preferiram não comentar.
    Ter uma conta bancária na Suíça ou em qualquer outro país não é ilegal, desde que seja declarada à Receita Federal. Os titulares também devem informar ao Banco Central quando o saldo for superior a US$ 100 mil.
    Entre os correntistas do HSBC na Suíça estão ou estiveram pessoas ligadas a algumas das maiores empresas de comunicação do país.
    É o caso de Lily de Carvalho, viúva de dois jornalistas e donos de jornais, Horácio de Carvalho e Roberto Marinho. Roberto Marinho (1904-2003) foi dono das Organizações Globo, hoje Grupo Globo. Lily morreu em 2011.
    Na relação de correntistas do HSBC em Genebra também constam os nomes de proprietários do Grupo Folha.
    Tiveram conta conjunta naquela instituição financeira os empresários Octavio Frias de Oliveira (1912-2007) e Carlos Caldeira Filho (1913-1993). Luiz Frias (atual presidente da Folha e presidente/CEO do UOL) aparece como beneficiário da mesma conta, criada em 1990 e encerrada em 1998. Em 2006/07, os arquivos do banco ainda mantinham os registros, mas a conta estava inativa e com o seu saldo zerado.
    O Grupo Folha e a família de Octavio Frias de Oliveira “informam não ter registro da referida conta bancária e manifestam sua convicção de que, se ela existiu, era regular e conforme à lei”.
    Quatro integrantes da família Saad, proprietária da Rede Bandeirantes, também detinham contas no HSBC à época, entre eles o fundador da companhia, João Jorge Saad (1919-1999).

    Navalha

    Quá, quá, quá !

    Os donos da Fel-lha e seu “segurança”, o “repórter” investigativo do UOL, Fernando Rodrigues, montaram durante certo tempo uma fraude: não podiam divulgar o nome dos flagrados no escândalo de lavagem de dinheiro no HSBC porque o Governo não tomava a iniciativa de pegar a lista.

    Quá, quá, quá !

    Afinal, dizia o “repórter” investigativo do UOL, ter conta no exterior não significa nada.

    Desde que o correntista declare no Imposto de Renda.

    Deve ser muito provável que certo colonista (no ABC do C Af), da Fel-lha, membro da família Steinbruch se dê ao trabalho de depositar dinheiro num banco especialista em lavar dinheiro e, ao mesmo tempo, confessar ao Imposto de Renda (brasileiro).

    É muito provável !!!

    Quá, quá, quá !

    Depois, a Fel-lha e seu implacável “repórter” investigativo identificaram ladrões envolvidos na Lava Lato e que lavavam HSBC.

    A intenção, claro, era derrubar a Dilma.

    Fizeram como os delegados aecistas, os procuradores fanfarrões, o Juiz de Guantánamo: aqui não se fala de tucano !

    O UOL tinha o monopólio da lista.

    Aí, a dona Guevara, dona da lista lá na Europa, e que mereceu generosa correspondência do Amaury Ribeiro Jr, sentiu a batata assar e entregou a lista não à Carta Capital ou à Carta Maior, mas à #globogolpista !

    Esperta a dona Guevara…

    Entregar à Fel-lha e ao Globo.

    E achar que ninguém percebe …

    Acontece que a #globogolpista também sentiu a batata assar e começou a revelar uns nomes.

    A batata assava.

    E se, de repente, o Amaury, que pertenceu à organização (?) da dona Guevara mete a mão na lista toda ?

    Foi o que fez o Otavinho, dono da Fel-lha e chefe do “repórter” investigativo.

    “Bem, vamos revelar alguns nomes, para não sermos definitivamente desmoralizados”, teria pensado o dramaturgo e ensaista herdeiro da Fel-lha.

    E enterrou a notícia lá embaixo, quase caindo pra fora, na página B6 (página par, menos lida que a ímpar), numa seção de nome “Mercado”, que ninguém do Mercado ou fora dele lê.

    E fez isso num dia de sábado, o dia da semana em que menos se lê jornal – ou o acessa na internet.

    Estão lá o pai do Otavinho, o sócio do pai do Otavinho e o irmão do Otavinho, Luis Frias, que é quem manda, de fato, no UOL, que sustenta Fel-lha.

    Mas, segundo a Fel-lha, eles nem sabiam que tinham dinheiro lá.

    Gente desatenta, não, amigo navegante ?

    Não sabem que tem uma graninha no HSBC da Suíça.

    Quá, quá, quá !

    A doce Dona Lily, viúva do Dr Roberto Marinho estava lá.

    Assim como a família Saad, dona da Bandeirantes, que exibe no Jornal da Band e no Boris Casoy catilinas furiosas em defesa da Moral e Ética !

    Já imaginaram se o Boris Casoy pegasse a filha da Dilma na lista do HSBC ?

    Com aqueles finos e reveladores lábios, com o timbre de camelô de muambas “made in China”, bradar furioso: “isso é uma vergonha !”

    (Embora o Johnny Saad tenha enfiado a faca nos peitos do prefeito Haddad, para conseguir umas “vantagens”.)

    Isso é uma vergonha, Johnny !

    Só tem um problema nessa “reportagem” da Fel-lha.

    Logo na primeira linha diz que “ao menos 27 (ôba !) empresários do ramo jornalístico, além de sete (ôba !) jornalistas estão na relação”…

    Sete jornalistas ?

    Jornalistas ?

    Que jornalistas têm grana suficiente para lavar dinheiro no HSBC ?

    Que empresa jornalística pagaria salários tão altos para justificar essa lavagem ?

    Mas, a Fel-lha não cita nenhum jornalista.

    Que pena !

    E quais são os outros empresários ?

    É corporativismo da Fel-lha, poupar os amigos de jantar no Fasano ?

    Ah, se o Amaury trabalhasse para o Conversa Afiada

    A Casa Grande caía.

    Em tempo: o excelente repórter Chico Otávio (que sabe da vida do Imaculado Cunha (agora também no ABC do C Af), no Globo, acrescenta alguns nomes do PiG no HSBC:
    – Ratinho
    – Yolanda Queiroz, da TV Verdes Mares, repetidora da #globogolpista e sogra do senador tucano Tasso tenho jatinho porque posso Jereissati;
    – Aloysio Faria, dono do banco Alpha (ex-dono do Real) e do grupo Rede Transamérica de rádio, com US$ 120 milhões !!!;
    – José Roberto Guzzo, diretor da Abril e colonista (no ABC do C Af) furioso, direitista do gênero ISIS, no detrito de maré baixa;
    (Outro colonista do gênero ISIS, no detrito sólido, um tal de “rola bosta” figura de forma exuberante, na companhia do tucaníssimo Andrea Matarazzo, na lista da Camargo Correia, divulgada pela excelente Conceição Lemes);
    – Familia Dines, do Globo e da falecida Manchete;
    – Fernando Luis Vieira de Mello, dono da Jovem Pan, também conhecida como “Jovem Ku Klux Pan”, que compete com a CBN, “a rádio que troca a notícia”, para ver quem verte mais ódio contra a Dilma;
    – e Mona Dorf, da Ku Klux Pan.

    É essa a turma (tudo a mesma sopa, diria o Mino) que vai bater panela quatro anos e perder a eleição em 2018.
    Deu nisso, Otavinho: acabar na lista do Ratinho !
    Quá, quá, quá !!!
    Em tempo2: mas ainda falta a lista do Amaury !
    Em tempo3:
    esse Bessinha …
    Paulo Henrique Amorim

    Otavinho, vem cá, Otavinho ! Traz o Fernandinho ! Vem fazer o DNA !

    Fel-lha, #globogolpista e Band! O PiG se afogou no HSBC! | Conversa Afiada

    24/05/2014

    Grandes grupos de mídia, grandes mentiras

    Todos os grandes grupos que exploram a informação como meio de enriquecimento se parecem, seja nos EUA, na Inglaterra, Itália, Argentina ou Brasil. Não há o menor compromisso com a verdade factual. Há a conveniência daquela verdade que defende a entrada de mais recursos, que atende interesse dos financiadores ideológicos ou da necessidade de combater aqueles que odeiam. Se nas ditaduras latino-americanas é mais do que certo que todos os grandes grupos foram e são partidários da ditadura, também é verdade que nos países ditos democráticos, como EUA e Inglaterra, os meios de comunicação hegemônicos se aliam aos seus parceiros ideológicos.

    Foi assim, por exemplo, que New York Post e News of the World entraram na construção da mentira a respeito da existência de armas de destruição em massa no Iraque para justificar o assalto à mão armada ao petróleo iraquiano.

    Não é por acaso que na Itália o maior mafioso dos últimos tempos, Sílvio Berlusconi tenha ficado mais de 20 anos no poder. Ele é dono da Mediaset, uma espécie de Roberto Marinho à italiana.

    No Brasil o Instituto Millenium, inspirado na SIP, foi criado para dar sistematização e operacionalidade na defesa do interesse das cinco famílias (Civita, Frias, Mesquita, Marinho & Sirotsky). As manchetes para atacar os adversários ideológicos são idênticas e perfeitamente sintonizadas. Em contrapartida, toda vez que aparece uma falcatruas dos parceiros ideológicos, ou omitem ou tratam como se fosse um evento da natureza, sem demonizar a agremiação ou condenar o personagem envolvido.

    Nada mais parecido com os grupos mafiomidiáticos brasileiros do que os argentinos. Ambos são frutos produzidos pelas respectivas ditaduras. O Grupo Clarin, não contente em se assoCIAr com a ditadura, precisou dela para poder ter dois filhos. A dona do Clarin, d. Ernestina Herrera de Noble  conseguiu da ditadura o que a esterilidade não lhe dava: Felipe e Marcela:

    E esta semana o Grupo Clarin e demais assoCIAdos à SIP perpetraram mais uma das suas. O problema destes grandes grupos que atuam ao modo mafioso, é que a internet não permite mais que mintam sem que haja desmentidos. Acusaram até o papa de mentir, tudo para atacar a Presidenta Cristina Kirchner. O ódio ao governo argentino, como o ódio à Dilma, embota a razão e partem para ataques destrambelhados, sem qualquer lastro com a realidade. Tudo não passaria de uma ridícula “barriga jornalística” não fosse esta chaga de perseguir tudo e todos que não comungam das mesmas ideias, dos mesmos métodos.

    "Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira"

    Una clase de periodismo

    Ya habían pasado varias horas desde que el Papa confirmara telefónicamente con el embajador argentino ante el Vaticano que su saludo por el 25 de Mayo era auténtico. También desde que el nuncio dijera lo mismo. También desde que el vocero oficial del Vaticano lo repitiera. Pero si uno abría a las 11 de la mañana de ayer la edición web del diario La Nación no podía enterarse de ello, a pesar de que los cinco principales títulos estaban dedicados al tema.

    El más importante afirmaba: “Habló el nuncio Tschering de la carta de Francisco a Cristina: Fue una confusión”. El segundo ya entraba en detalles: “‘Hablar de mala lecha fue un exabrupto’, admitió monseñor Guillermo Karcher”. El tercero estaba destinado a abundar sobre la personalidad de Karcher: “El perfil del ceremoniero pontificio que quedó en medio del escándalo”. El cuarto encabezaba una columna de opinión: “Misterios e interrogantes detrás del papelón”, y el quinto simplemente informaba: “Qué dice la carta que generó la polémica”.

    En toda la página de apertura la única referencia directa a la noticia del día estaba en letra menor detrás del segundo título, donde se aclaraba que el sacerdote “rectificó su desmentida”.

    En ninguna de las notas se informaba sobre la conferencia de prensa donde el secretario general de la Presidencia, Oscar Parrilli, había leído la carta del embajador argentino Juan Pablo Cafiero, donde el propio Papa se encargaba de ratificar su carta. Una solitaria mención al tema ya no estaba accesible, pero si uno buscaba especialmente todo lo publicado por La Nación bajo el lema de “Francisco y la Argentina” aparecía una notita que reconocía que el vocero vaticano le había desmentido la desmentida a la corresponsal del diario en Roma. Sin embargo, no se mencionaba allí la participación personal de Francisco en el cúmulo de confirmaciones y desmentidas.

    Justamente esa intervención del Papa motivó un llamativo título en la edición web de Clarín: “El Gobierno difundió una conversación con el Papa y cargó contra los medios”. En el link correspondiente se podía ver y escuchar toda la conferencia de prensa en la cual Parrilli lee la carta y después sólo agrega: “El gobierno argentino, frente a esta confusión, no tiene ningún comentario más que realizar”. La única mención a los comunicadores estaba en la carta de Cafiero que sostenía que “el Papa se manifestó molesto con algunos medios sin rigor para informar a la sociedad”. El Papa, no el Gobierno.

    Los que habían leído las ediciones impresas de esos dos diarios no podían sorprenderse demasiado de lo reflejado en sus respectivas páginas web. Clarín tituló en letras catástrofe: “Escándalo por una supuesta carta del Papa a la Presidenta”, y enseguida acusaba al Gobierno: “Presidencia la difundió ayer y era un saludo por el 25 de Mayo. Pero más tarde, desde el Vaticano dijeron que la carta era ‘trucha’ y con ‘mala leche’. Entonces el Gobierno salió a explicar que la había recibido de la Nunciatura y por los carriles normales”. Un recuadro se indignaba: “Hubo perplejidad en el Vaticano”. Era el anuncio en tapa de la nota del enviado especial del diario al Vaticano, Sergio Rubin, donde se asegura que Karcher le transmitió a Francisco la “noticia” y “que éste le pidió que saliera a desmentirla”. Eso lo dice Rubin, no Karcher. También dice que la Casa Rosada cometió “un papelón de trascendencia internacional”, a pesar de las aclaraciones realizadas por el gobierno argentino, publicadas ayer por Página/12, que mostraban con documentación que si existía alguna irregularidad, ésta se había cometido en el área de la Nunciatura o el Vaticano. Para él, el único resultado de la comunicación oficial fue “hacer crecer la confusión”. Atento a su experiencia, Rubin asegura que “cualquier persona conocedora de la Iglesia se hubiera percatado que una carta del Papa no podría llevar el membrete de la Nunciatura, sino del Vaticano”, “más allá del tuteo a la Presidenta y los errores ortográficos”. Tanta perspicacia le habían faltado más temprano al propio Rubin que en el canal de cable TN, del Grupo Clarín, antes de la inusual desmentida de Karcher, explicaba minuciosamente los alcances de la carta del Papa a CFK y decodificaba para el común de los mortales las significativas aunque disimuladas críticas al Gobierno que implicaba.

    El título interior de la noticia en Clarín es “Papelón diplomático: El Gobierno difundió una carta del Papa que resultó ser trucha”. Para los legos, compara en gran tamaño la carta “trucha” con otra anterior y resalta en colores fuertes las “diferencias”. El punto principal es el membrete (de la Nunciatura en la nueva y del Vaticano en la anterior), aunque se descartó para ello la felicitación enviada por el 25 de Mayo del año pasado, que llegó al Gobierno con el membrete de la Nunciatura. En otros recuadros, que completan la cobertura, se burla de la afirmación del secretario Parrilli de que “no sabemos por qué el Vaticano dijo que esta carta era falsa”.

    La nota de Rubin termina con una conclusión tajante: “Alguien le debe una disculpa al Papa”. ¿Se referiría a Clarín o al propio Rubin?

    La edición impresa de La Nación no se quedó atrás. La nota principal de tapa, firmada por Mariano Obarrio, empieza diciendo “La relación entre el Gobierno y el Vaticano quedó envuelta ayer en un inédito escándalo por la difusión de una falsa carta del papa Francisco a la presidenta Cristina Kirchner”. Al igual que en la edición web, la culpa de todo la tiene el Gobierno, aunque éste para entonces ya había dejado en claro que era ajeno a la confusión. El destacado principal de la nota afirma: “Del anuncio a la aclaración, un papelón en cuatro actos. La divulgación de la carta falsa de Francisco dejó en evidencia las fallas en la comunicación oficial”. El columnista Fernando Laborde tituló su nota “El más misterioso de los papelones presidenciales” y en su texto pasa por alto todos los datos conocidos hasta ese momento que demostraban que si había existido un papelón, correspondía buscarlo en los dominios de la Iglesia. El misterio, en todo caso, quedó reducido a los cambios que sufrió la nota en la edición web después de que se conociera la confirmación papal sobre la autenticidad de la carta. Se eliminaron todos los párrafos con insólitos argumentos sobre la incompetencia oficial, se acomodaron los otros y sin ninguna mención a los propios errores se pasó a explicar lo que el artículo en su versión original negaba. Para completar la edición, el diario no tuvo mejor idea que reproducir en forma destacada parte de los descalificadores mensajes que atraviesan las redes sociales del tono de “Mañana a la Nunciatura le cae la AFIP” o “Que aparezca con vida Marcela, la secretaria de la Nunciatura” y las opiniones muy calificadas de gente como el diputado del Frente Renovador Alberto Asseff, que asegura que “es imposible que la carta haya salido de la Nunciatura”. También La Nación recurre a la comparación gráfica de dos cartas bajo el educativo título de “Las diferencias entre un texto falso y otro verdadero”. Seguramente hoy aparecerá la errata correspondiente bajo el título “Las diferencias entre un texto verdadero y otro verdadero”.

    Página/12 :: El país :: Una clase de periodismo

    11/04/2014

    Do boimate aos golfinhos assassinos

    A seriedade e a honestidade do PIG só existia durante a ditadura. É que naquela época não havia internet. Como se viu agora com a morte de José Wilker e a diversidade de idade que com que nos presentearam… O Estadão é aquela empresa decadente da famiglia Mesquita que desencadeou uma campanha contra blogs

    E não é que os a$$oCIAdos do Instituto Millenium entraram em “delirium extremis”. Depois do sucesso do boimate e da descoberta da Nueva Konigsberg, o Estadão embarrigou com estes tais de “golfinhos assassinos”…

    É a tal de seriedade levada ao extremo, em delírio. Extremo mesmo foi aquela parada do Pimenta Neves, que a famiglia Mesquita colocou de Diretor de Redação, mas não sabia que ele assediava moral e sexualmente a colega Sandra Gomide. Ou sabiam? Como todo mundo sabe, Pimenta Neves assassinou a colega por quem tinha taras, com um tiro pelas costas.

    Uma espécie de metáfora de chumbo do peso dos editoriais do Estadão contra qualquer coisa que seja de esquerda.

    ‘Golfinhos assassinos’ da Ucrânia estão à solta

    13 de março de 2013 | 10h 14

    O Estado de S.Paulo

    Três golfinhos treinados pelas forças especiais da Ucrânia para desarmar minas e assassinar mergulhadores inimigos fugiram da base naval de Sebastopol. Em suas missões, os amáveis cetáceos carregam facas e armas de fogo – não está claro se os "fugitivos" estavam com o armamento. Os golfinhos teriam saído a procura de pares para acasalar.

    Veja também:
    link CORREÇÃO:notícia sobre golfinhos na Ucrânia era falsa

    Credibilidade é tudo. Como disse o Veríssimo, tem dias em que a única coisa verdadeira num jornal é a data…

    José Wilker

    ‘Golfinhos assassinos’ da Ucrânia estão à solta – internacional – versaoimpressa – Estadão

    A RBS age como se vivêssemos na ditadura da qual fez parte

    É a mentira para todos os lados. Ou não se dá conta de que a internet desmente em segundos qualquer mentira, ou mesmo sabendo, continua  porque quem a finanCIA paga para que seja assim, um jornal de aluguel.

    Venho repetindo desde 1987: ou o RS acaba com a RBS, ou a RBS acabará como  RS!

    Viomundo ao Zero Hora: quem é que recebe dinheiro público?

    11 de abril de 2014 | 07:28 Autor: Fernando Brito

    verbas

    Luiz Carlos Azenha, um dos pioneiros da blogosfera progressista, publicou, esta madrugada um artigo indignado com a acusação do jornal gaúcho Zero Hora de que “muitos” dos blogueiros que entrevistaram Lula são “sustentados por verbas oficiais”.

    É a reação esperada de uma pessoa digna, que mantém há anos um trabalho independente na internet, praticando inclusive a política de não aceitar publicidade oficial em seu blog,  da qual sequer partilho, embora também não a receba, vivendo do pouco que se arrecada com os anúncios do Google e do muito que significam (embora seja compreensivelmente pouco no aspecto material) as contribuições dos leitores.

    Embora seja doloroso ler coisas assim, quando se vive com limitações e às voltas com as contas do dia-a-dia, não é estranho que ajam assim.

    A postura do ZH é aquilo que nos fez escrever no famoso direito de resposta de Leonel Brizola:

    Quando me insultam por minhas relações administrativas com o Governo Federal, ao qual faço oposição política, a Globo vê nisso bajulação e servilismo. É compreensível. Quem sempre viveu de concessões e favores do poder público não é capaz de ver nos outros senão os vícios que carrega em si mesmo.

    São estes vícios que Azenha aponta em seu artigo, que transcrevo abaixo:

    Entrevista de Lula a blogueiros: Zero Hora
    mente e omite informações de seus leitores

    Luiz Carlos Azenha

    O Tijolaço nos informa que o diário direitista gaúcho Zero Hora teve o seguinte a dizer sobre a entrevista do ex-presidente Lula a blogueiros: “o ex-presidente sentou-se à mesa com pessoas que não têm como oferecer a neutralidade reclamada. Seus ouvintes eram responsáveis por blogs assumidamente governistas, muitos dos quais sustentados por verbas oficiais.”

    O Zero Hora, como se sabe, pertence à família Sirotsky, do Grupo RBS, parceiro comercial e ideológico das Organizações Globo (olhem na lista acima) no Sul do país.

    Se tivesse feito o trabalho jornalístico que se requer de uma poderosa empresa jornalística, teria descoberto o óbvio: a grande maioria dos blogueiros que entrevistaram o ex-presidente Lula não recebe um tostão sequer de “verbas oficiais”. Basta consultar as informações divulgadas pela Secom, a Secretaria de Comunicação Social ligada à Presidência da República.

    Da entrevista participaram Renato Rovai (Revista Fórum e Blog do Rovai), Altamiro Borges (Blog do Miro), Conceição Lemes (Viomundo), Fernando Brito (Tijolaço), Marco Weissheimer (Sul 21 e Carta Maior), Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania), Rodrigo Vianna (Escrevinhador), Kiko Nogueira (Diário do Centro do Mundo) e Miguel do Rosário (O Cafezinho).

    Posso estar errado, mas dos veículos acima citados só a Carta Maior constava da listagem mais recente a que tive acesso, numa proporção absolutamente compatível com a importância que o site tem para a esquerda brasileira e para o público de esquerda existente no país.

    Portanto, além de mentir neste ponto — “muitos dos quais sustentados por verbas oficiais” –, o Zero Hora sonegou de seus leitores outra informação fundamental, se realmente pretendia debater financiamento oficial da mídia e independência editorial.

    Sonegou o fato de que o Grupo RBS certamente está na lista dos maiores receptores de dinheiro público dentre, digamos, os 50 maiores grupos de mídia do Brasil, pois recebe dinheiro do governo federal, de governos estaduais e de prefeituras. Se pretendia debater honestamente o assunto, o Zero Hora deveria contar aos leitores quanto exatamente a RBS recolhe em “verbas oficiais”.

    O que levaria os leitores a concluir: se o Zero Hora, com todo o dinheiro oficial recebido pelo Grupo RBS, pode se declarar “independente”, por que blogueiros que não recebem um tostão em dinheiro oficial não podem ser independentes? Teriam sido abduzidos pelo lulismo? Hipnotizados pelo petismo?

    Por que sonegar dos leitores que os entrevistadores de Lula representam blogues de esquerda, que se contrapõem ao jornalismo de direita do Zero Hora? Ah, sim, porque na cabeça dos editores do diário gaúcho o Zero Hora paira sobre a sociedade, “neutro”. Não é conservador, nem de direita.

    Se eventualmente elogiamos medidas do governo, o que nos custa a pecha de “governistas”, sem receber nada em troca, isso deveria ser elogiável: é demonstração de que colocamos convicções políticas adiante de interesses comerciais, algo muito raro no jornalismo de hoje. As convicções políticas da família Sirotsky, aliás, ficam absolutamente explícitas na linha editorial dos órgãos midiáticos do grupo RBS. Por que, então, deveríamos esconder as nossas? Isso não nos dá, nem a eles, o direito de distorcer, manipular ou mentir. Na entrevista de Lula foram tratados todos os temas importantes da conjuntura política atual, da Petrobras ao caso do deputado André Vargas, de Lula candidato à Copa do Mundo. Sem antipetismo doentio, sem pré-julgamentos e dando ao ex-presidente o direito de se expressar.

    O Viomundo, como vocês sabem, tem como política não receber “verbas oficiais”, de governos de todas as esferas ou de empresas públicas.

    Por que o Zero Hora não adota a mesma diretriz, que contribuiria para cortar os gastos públicos? Quantas creches e hospitais poderiam ter sido construídos com o dinheiro que o Grupo RBS embolsou até hoje em “verbas oficiais”?

    Taí um exercício que os editores do diário gaúcho ficam devendo a seus leitores, assim como aos ouvintes e telespectadores do Grupo RBS: um debate honesto sobre o financiamento da mídia.

    É óbvio que sabemos exatamente o motivo da chiadeira da família Sirotsky (vista acima com os Marinho).

    Ela se revolta com a perda do monopólio da informação, que até recentemente permitia ao grupo selecionar as notícias “existentes” ou não, os ângulos e as frases pinçadas de uma longa entrevista que permitiam empacotar a sua “versão” dos fatos.

    Desculpem, mas a internet acabou com isso: entrevistas longas, em tempo real, ficam imediatamente disponíveis, na íntegra, em rede, permitindo a leitores/ouvintes/telespectadores que fiscalizem eles próprios as distorções, omissões e manipulações tão comuns na mídia corporativa (na mesma tarde da entrevista a assessoria do ex-presidente denunciou que Folha e O Globo haviam adulterado a fala de Lula).

    Desde muito antes de Assis Chateaubriand, empresas jornalísticas brasileiras cresceram explorando a capacidade de extorquir dinheiro sob a ameaça de investigar/denunciar/desconhecer autoridades ou empresários; para os que abriram o cofre, em compensação, ficou o benefício do “espaço controlado” para falar à opinião pública.

    Quando um líder como o ex-presidente Lula decide falar sem tal intermediação corporativa, paira no ar forte ameaça ao monopólio da palavra que sustenta o jornalismo chantagista.

    A ação de Lula ameaça o bolso dos Sirotsky. É disso que se trata.

    (Se o Zero Hora se desse ao trabalho de investigar antes de escrever besteira, encontraria críticas ao governo federal/Lula/PT no Viomundo, bastando clicar dentre dezenas de outros lugares aqui, aqui, aqui,aqui ou aqui).

    [O Viomundo é sustentado por contribuições voluntárias de seus leitores. Estamos trabalhando nas contribuições involuntárias, mas a grana ainda não deu para comprar o AK47. Torne-se um assinante antes disso!]

    Viomundo ao Zero Hora: quem é que recebe dinheiro público? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

    27/11/2013

    Os fios que ligam Dirceu, desligam Aécio de Zezé Perrela

    Seria cômico não fosse trágico. A Folha descreve em detalhes todos os bens de propriedade do dono do hotel que vai empregar José Dirceu. O recado da Folha é claro: é assim que tratamos empresários que ousam dar emprego a petistas que odiamos!

    Não se vê o mesmo afinco para traçar as carreiras que ligam Aécio Neves a Zezé Perrela, nem os dutos que ligam os vagões de José Serra a Mauro Ricardo.

    Quando Joaquim Barbosa conseguiu emprego para seu filho na Globo, ou quando levou a funcionária da Globo para cobrir sua palestra no Caribe, a Folha não fez a lista das propriedades da famiglia Marinho.

    Então, você que odeia o PT, fique sabendo que seu amestramento pelos grupos mafiomidiáticos é um case de sucesso no hospital psiquiátrico…

    Dono de hotel possui grupo de rádios e seu partido apoia Dilma

    Paulo Abreu é filiado ao nanico PTN, comandado por seu irmão; legenda apoiou a eleição da petista em 2010

    Amigos de Dirceu dizem que não havia relação do empresário com o petista e que advogado arranjou o emprego

    DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

    Filiado ao nanico PTN (Partido Trabalhista Nacional), o empresário Paulo Masci de Abreu, dono do hotel que contratou o ex-ministro José Dirceu como gerente, também é proprietário de uma empresa de comunicação que possui ao menos oito rádios no Estado de São Paulo.

    São dele, por exemplo, a Tupi FM, uma das emissoras de maior audiência na capital paulista, de música sertaneja, e a Kiss FM, que toca rock clássico. A rede CBS (Comunicações Brasil Sat), de sua propriedade, possui ainda as rádios Mundial, Terra FM, Melodia e Scalla FM.

    O empresário é irmão de José Masci de Abreu, ex-deputado e presidente nacional do PTN, que integrou a coligação da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2010. O futuro patrão de Dirceu filiou-se à legenda em 2011.

    A Folha procurou Paulo Abreu na sede da CBS, localizada na avenida Paulista, e em sua casa, no Morumbi (zona oeste). Ele não foi encontrado em nenhum dos locais.

    Na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), ele e seus irmãos são conhecidos pelos seguidos casos em que conseguiram outorgas para concessão de TV e rádio após determinação da Justiça, e não por meio de autorização da agência.

    Duas das principais emissoras que Abreu mantém na capital paulista –Rádio Sociedade Marconi e Radiodifusora Atual Limitada– são outorgas que eram de terceiros e foram cassadas durante o regime militar (1964-85), mas que ele conseguiu recuperar após processo judicial.

    Outra prática de Abreu conhecida pela agência reguladora é conseguir autorização para operar uma rádio em uma cidade pequena, mas vizinha a uma capital.

    Sem permissão, ele leva antenas e transmissor para a cidade maior e começa a transmitir, até que seja descoberto pela fiscalização.

    SEM ENTREVISTA

    Identificada apenas como Rosane, a representante do hotel que contratou Dirceu, disse que Paulo Abreu não daria entrevistas e que ela responderia por escrito aos questionamentos da reportagem sobre o vínculo dele com Dirceu. Não houve resposta até a conclusão desta edição.

    Amigos próximos a Dirceu negam que houvesse qualquer relação prévia entre o petista e Abreu e afirmam que a intermediação para o emprego foi feita pelo advogado José Luis de Oliveira Lima.

    Procurado, o responsável pela defesa do ex-ministro disse que "a relação entre Dirceu e Paulo é profissional, entre empregado e empregador, e toda a documentação legal foi apresentada".

    Sobre possíveis ligações anteriores entre o ex-ministro e o novo patrão, Oliveira Lima limitou-se a dizer que não iria "tecer comentários sobre esse tipo de colocação".(DIÓGENES CAMPANHA, MARINA DIAS, JULIA BORBA E MATHEUS LEITÃO)

    08/09/2013

    Pimenta Neves era pau mandado de quem existe para atacar só Lula e Dilma

    E sobre isso não ninguém lê em nenhum dos veículos a$$oCIAdos ao Instituto Millenium. Como na velha máfia siciliana, os grupos mafiomidiáticos adotam a lei da omertà.

    Pimenta Neves e o poder da mídia

    Por Altamiro Borges

    Numa decisão que gerou forte agito nas redes sociais, a Vara de Execuções Criminais de Taubaté, no interior paulista, concedeu nesta quarta-feira (4) o cumprimento de pena de regime semiaberto para o jornalista Antonio Pimenta Neves, de 76 anos, condenado pelo assassinato de Sandra Gomide. A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani argumentou que o réu, que foi condenado por homicídio doloso, tem direito ao benefício por ter cumprido um sexto da pena e manter bom comportamento carcerário. Pimenta Neves já foi considerado um dos homens mais influentes da mídia tupiniquim. Quando do assassinato, em agosto de 2000, ele era diretor de redação do Estadão.

    Pimenta Neves foi condenado em 2006 a 19 anos de prisão. Ele assassinou a ex-namorada Sandra Gomide, ex-editora de economia do mesmo Estadão, com dois tiros pelas costas em um haras em Ibiúna (SP). Ele inclusive confessou a autoria do crime quatro dias após o ocorrido. Dois anos após a condenação, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou recurso da defesa e reduziu a pena para 15 anos de reclusão. Ele cumpria pena na Penitenciária 2 de Tremembé, em São Paulo, desde maio de 2011, quando saiu a decisão definitiva após 11 anos do bárbaro homicídio. Segundo matéria do sítio do jornal O Globo, a Promotoria de Justiça de Taubaté ainda avalia se recorrerá da decisão.

    O advogado de defesa da família de Sandra Gomide, Sergei Cobra, lamentou a sentença, mas disse que é difícil contestá-la. "Para esse tipo de decisão, não encontro elementos para contraditá-la. Ele foi beneficiado pela legislação, que retroage em favor do réu", argumentou. Já o irmão da jornalista assassinada, Nilton Gomide, manifestou sua revolta com a proteção dos poderosos. "Do começo ao fim, a Justiça nunca foi feita. Ele levou 11 anos para ser preso e agora vai sair. É muito fácil ser criminoso no Brasil… A Justiça tem essas lacunas horrorosas, que soltam assassinos, dignas do século passado", desabafou.

    Altamiro Borges: Pimenta Neves e o poder da mídia

    11/07/2013

    Quantos contos vale a Globo

    Uma fábula: o crime da Baixada

    Cadê o motorista ? Aguarde o próximo capítulo !
    Conversa Afiada


    Era uma vez um grupo de vendedores de processos na Receita e na Previdência.
    Eles se denominam “advogados tributaristas”.
    Era uma vez um outro grupo que queria comprar um processo na Receita.
    O primeiro grupo será aqui denominado “Vendedor”.
    O segundo, “Comprador”.
    O grupo Vendedor pediu R$ 15 milhões pelo processo a ser sumido.
    O grupo Comprador aceitou.
    Marcaram um encontro numa casa na Baixada Fluminense, no Rio.
    O grupo Vendedor, metido a esperto, deixou o processo na mala de um carro, com o motorista dentro, num ponto afastado.
    O grupo Comprador, metido a esperto, entrou na casa com policiais da banda podre de uma unidade policial federal.
    O grupo Comprador deu voz de prisão ao grupo Vendedor.
    O objetivo dos espertos Compradores era meter a mão no processo sem gastar um tusta.
    Foi um Deus nos acuda.
    Tiro para todo lado.
    Morreu um do grupo Vendedor.
    Saiu todo mundo correndo.
    E o processo ?
    O processo estava no porta-mala do carro.
    Quando motorista viu a confusão, pernas para que te quero.
    Fugiu com o processo.
    Cadê o motorista ?
    Cadê o processo ?
    É o que se verá em próximo capítulo.
    Paulo Henrique Amorim, notável roteirista de cenas de suspense e aventura.

    TV Globo: Só falta o cadáver

    Carta Maior

    Depois que o blogue ‘O Cafezinho’ revelou a sonegação milionária de estimados R$ 615 milhões da Globo à Receita Federal, e do sumiço do mesmo processo na instituição, só mesmo a blogosfera para devorar essa macarronada pelas barbas, como dizia Leonel Brizola a propósito de outros cardápios igualmente quentes e, como agora, mantidos no freezer do silêncio midiático dos grandes veículos.

    Por Saul Leblon

    O blogue ‘O Cafezinho’ revelou a sonegação milionária de estimados R$ 615 milhões da Globo à Receita Federal, e agora promete novas denúncias bombásticas de operações de braços da empresa em paraísos fiscais.

    O caso ganha uma plasticidade cada vez mais semelhante à de um prato de espaguete: puxa-se um fio, depois outro, e outro, e outro…

    Puxa-se, modo de dizer: é a blogosfera que está devorando essa macarronada pelas barbas, como dizia Leonel Brizola, a propósito de outros cardápios igualmente quentes e, como agora, mantidos no freezer do silêncio midiático dos grandes veículos.

    O processo contra a emissora rainha do oligopólio audiovisual brasileiro, trazido a público pelo blogue, obrigou prepostos da família Marinho, progressivamente, como no emaranhado de fios do espaguete, a admitirem uma a uma as evidências e pendências escancaradas, depois de tê-las negado cinicamente.

    A palavra da Globo foi perdendo preço no mercado da credibilidade, e a do modesto ‘O Cafezinho’ ganhando graves de tenores de Milão.

    O auge, por enquanto, pelo que promete ‘O Cafezinho’, foi o sumiço do processo contra a emissora na Receita Federal. Abdução, cuja pista inicial veio do esforço de reportagem de outro blogueiro, o jornalista ex-Globo Rodrigo Vianna.

    Na verdade, a documentação foi roubada por uma funcionária que, de férias, compareceu ao prédio da Receita, no Rio, tendo sido filmada e identificada com a mão na botija, recolhendo a polêmica documentação em uma sacola.

    A Globo manifestou surpresa com o episódio, embora fosse a principal beneficiada pelo assalto.

    A funcionária flagrada em plena ação deve se precaver. Na trama dos filmes de corporações, prevalece o vale-tudo em defesa dos cofres e da reputação; a sequência, a partir do ponto que se chegou, é conhecida. Ela é o elo vivo entre o roubo e os seus autores intelectuais.

    Em linguagem policial, o seu nome já é ‘arquivo’.

    Leia, a seguir, a inteligente síntese desse enredo inconcluso feita por outro blogue combativo, ‘O Tijolaço’:

    ’A mecânica de um crime imperfeito’

    A nota divulgada pela Rede Globo dá os elementos necessários para que se examine o porquê de a funcionária Cristina Maris Meirick Ribeiro ter “providenciado” o sumiço do processo de sonegação fiscal.

    Fatos e datas, para ajudar nossas inocentes autoridades a construir o “modus faciendi” de um escândalo fiscal.

    1- A Globo é autuada em 16 de outubro de 2006 por sonegação de impostos devidos pela compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002. Total da autuação: R$ 615 milhões.

    2- No dia 7 de novembro, José Américo Buentes, advogado da Globo, passa recibo de que recebeu cópia da autuação.

    3 – No dia 29 deste mesmo mês, a Globo apresentou uma alentada defesa, de 53 páginas, pedindo a nulidade da autuação.

    4- No dia 21/12/06, a defesa da Globo foi rejeitada pelos auditores.

    5- No dia 29/12/2006, o processo é remetido da Delegac ia de Julgamento I, onde havia sido examinado, para o setor de Sistematização da Informação, de onde são expedidas as notificações. Uma sexta-feira, anote.

    6-Sábado, 30; Domingo, 31; Segunda, 1° de janeiro, feriado. Dia 2, primeiro dia útil depois da remessa do processo ao setor, a servidora Cristina Maris Meirick Ribeiro, que estava de férias, vai à repartição, pega o processo, enfia numa sacola e o leva embora.

    7- Até o simpático Inspetor Clouseau concluiria, portanto, que ela foi mandada lá com este fim. Estava só esperando chegar lá o processo. Chegou, sumiu.

    8- Não é preciso ser um gênio para saber a quem interessava que o processo sumisse antes da notificação, para que não se abrisse o prazo de decadência do direito de recorrer e conservar a regularidade fiscal.

    9- A Globo diz que foi informada, “para sua grande surpresa”, do extravio do processo “alguns dias depois da sessão de julgamento”. Como? Por quem? A globo já tinha conhecimento da decisão? Se tinha, o prazo recursal já estava aberto.

    São essas as humildes contribuições deste blogueiro ao Ministério Público Federal, que deixou passar essa sequência de acontecimentos debaixo do seu nariz e, em lugar de iniciar um procedimento investigatório, se diz consternado com uma suposta violação do “sigilo fiscal”.

    Uma tramoia destas envolvendo o Fisco e uma montanha de dinheiro que deveria estar nos cofres públicos é coisa desimportante.

    Por: Fernando Brito

    25/06/2013

    E depois não entendem porque, para saírem às ruas, tem de usar camuflagem

    E não adianta botar a culpa só na Globo. As repetidoras, ao reproduzirem, endossam. Portanto, junto com a famiglia Marinho estão as famiglias Sirotsky(RS/SC), Sarney(MA), Collor(AL), Jereissati (CE) e algumas outras menos cotadas. E não adianta os coronéis da RBS levar a cabresto seus funcionários para lançarem no jornal do patrão uma confissão de culpa. A transparência não deve ser atributo exigível só dos outros. Quem deu autorização para o Faustão falar em meu nome. Quem deu autorização para o Wianey Carlet usar os microfones da Rádio Gaúcha para mandar a Brigada Militar bater em quem não segue a pauta da RBS? Quem disse que Lasier Martins pode falar em novo do povo? De onde vem a autoridade dos grupos mafiomidiáticos para me dizerem o que é bom para mim? Só há uma palavra: da impunidade. A Globo já tem editorial pronto para o golpe.

    Faustão e o crime da Globo

    Por Altamiro Borges
    Em pleno domingo (23), o apresentador Fausto Silva decidiu utilizar uma concessão pública de televisão, a TV Globo, para fazer proselitismo político, atiçar os protestos de rua e ainda tentar pautar os movimentos juvenis. "Muitas vezes eu ouvia falar que o jovem brasileiro fica na internet, o jovem brasileiro é alienado… Alienado é o cacete!", afirmou a estrela global, em clima de comício. Para ele, as mobilizações devem prosseguir, principalmente "contra a corrupção", e devem incidir inclusive nas eleições do próximo ano.

    "Esses garotos foram inteligentes, foram corajosos, motivaram todo mundo. Começou com a passagem de ônibus. Mas isso é um pingo de água que transbordou. Aqui cada um tem um assunto pra falar, contra a corrupção, pela honestidade e competência… Outra coisa: acabou aquele negócio no ano que vem: ganha a Copa, você ganha a eleição. Copa do Mundo é uma coisa, eleição é outra coisa… Por isso eu falo aqui há 500 anos: urna não é penico. Se todo mundo tiver consciência, como a grande maioria que foi às manifestações, vamos fazer o Brasil um país digno para todo mundo".

    O discurso de Faustão não tem nada de ingênuo. A poderosa emissora, a quem ele serve e que já causou tantos estragos ao Brasil, tenta capitalizar o descontentamento das ruas e orientar seus próximos passos. O seu alvo principal é o governo Dilma. "Quem está mandando sabe que a chapa está quente, está fervendo", enfatizou no programa dominical. Ele ainda instigou sua despolitizada platéia. "O Brasil está bem na saúde?", perguntou, para ouvir o coro do seu auditório: "Não!". Depois, ele questionou sobre educação, transporte e segurança para ouvir a mesma resposta negativa. Já no quadro "Dança dos Famosos", durante o programa, o ator Tiago Abravanel gritou "acorda Brasil" e a atriz Bárbara Paz repetiu a palavra de ordem. Pareceu algo ensaiado!

    A iniciativa do apresentador global impactou até setores da própria mídia. O colunista Maurício Stycer, do UOL, registrou no título do seu artigo que "Faustão quebra regra da Globo e faz manifestação política no meio do programa". Para o jornalista, "o pronunciamento surpreendeu. Primeiro, porque a Globo, como quase todas as empresas, não permite que seus contratados façam manifestações políticas no ambiente de trabalho. E também porque, como outras celebridades que tomaram posições semelhantes nos últimos dias, o apresentador sempre evitou declarações de cunho político".

    Mas não cabe surpresas! A golpista Rede Globo, que num primeiro momento satanizou os protestos – é só lembrar o discurso hidrófobo de Arnaldo Jabor contra os "vândalos", que "não valem 20 centavos" -, agora tenta pegar carona nas manifestações. Seu objetivo é pautar e enquadrar o movimento para servir aos seus interesses políticos e econômicos de classe. Isto explica porque na maioria dos protestos pelo país afora um dos principais gritos dos manifestantes é "O povo não é bobo; fora Rede Globo".

    Pena que o governo Dilma até agora não acordou para este tema tão delicado para a democracia nativa. Em outros países do mundo, uma concessionária pública que cometesse o crime estrelado por Fausto Silva seria exemplarmente punida com a suspensão da sua outorga!

    Postado por Miro às 19:02

    Altamiro Borges: Faustão e o crime da Globo

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