Ficha Corrida

13/09/2014

A ética da malandragem

Collor_de_Mello_Cacador_de_MarajasA partir do momento em que a Constituição obrigou a realização de concurso público pessoas com a ética da Ana Amélia Lemos começaram a bater no servidor público. Houve até uma orquestração da Veja com Globo, RBS e demais membros do Instituto Millenium para eleger o tal de caçador de marajás…

Fazer concurso público para preencher cargos virou aparelhamento do Estado. Quando o marido empregava a mulher para ganhar, por mês, R$ 8.115,00, para não fazer nada, a RBS e seus colegas de Instituto Millenium não tinham fixação no serviço público. Tanto que a RBS terceirizou o pagamento do salário de sua funcionária ao Senado Federal e não se viu na obrigação tornar público esta pilantragem.

Aliás, pilantragem deve ser, a julgar pela prática política de Antonio Britto, Yeda Crusis, Ana Amélia Lemos, Lasier Martins, a única coisa que se aprende na RBS.  O grupo sempre disposto a apontar o dedo na ferida alheia “não enxerga” o que se passa embaixo do seu nariz.

Vivem acusando Dilma de não saber o que se passa na Petrobrás mas vamos ver dois casos escandalosos nos que estão sempre de dedo em riste para acusar: a RBS, que não via, não sabia o que sua diretora da Sucursal de Brasília fazia. O outro caso aconteceu no Estadão: Pimenta Neves era o Diretor de Redação. Assediava moral e sexualmente a colega de redação, Sandra Gomide. O miopismo da família Mesquita com o que acontecia sob seus olhos resultou no assassinato, pelas costas, de Sandra Gomide, pelo Diretor de Redação.

E um outro caso, ainda mais emblemático. Miriam Dutra, jornalista da Rede Globo, era amante de FHC. E dizia ter dele um filho. A Globo escondeu o fato e escondeu a funcionária na Espanha para não atrapalhar suas relações com o então Presidente. Apesar de ter tantos meios de informar, a Rede Globo se recusou a falar sobre isso. A ironia da história é que os filhos da D. Ruth Cardoso, ex-mulher de FHC, conheciam tão bem o pai que têm que resolveram pedir exame de DNA e aí descobrem que o filho que a Globo e sua jornalista dizerem ser dele, não era.

São estes grupos mafiomidiáticos que querem nos ensinar ética na política, que querem falar aparelhamento do Estado.

Eu sempre suspeito do moralismo exacerbado e a cada dia que passa descubro que as pessoas de dedo em riste para apontar a mazela dos outros, e por isso ocupam espaço na velha mídia, são os piores que existe. Nestas horas, e só nestas horas, lamento que não exista inferno.

Ana Amélia Lemos é da mesma escola, a escola do mau caratismo, de um Pimenta Neves, Lasier Martins, Antonio Britto, Augusto Nunes, Demóstenes Torres, Silas Malafaia, Reinaldo Azevedo, Eliane Cantanhêde, Arnaldo Jabor et caeterva…

12/set/2014, 17h31min

Ana Amélia divulga nota mas não explica como conciliava cargo no Senado e emprego na RBS

Ana Amélia Lemos foi a primeira a se pronunciar | Foto: Camila Cabrera/OABRS

Ana Amélia Lemos divulgou nota sobre o emprego no Senado | Foto: Camila Cabrera/OABRS

Ana Ávila

A candidata ao governo do Estado pelo PP, Ana Amélia Lemos, divulgou nota sobre o período em que ocupou Cargo em Comissão no gabinete do marido, o senador biônico Octávio Cardoso, entre 1986 e 1987, ao mesmo tempo em que dirigia a sucursal do Grupo RBS em Brasília. No entanto, na declaração, a candidata não responde a questões como de que modo conciliava os empregos. Desde a tarde de quinta-feira (11), o Sul21 tenta falar com a progressista, mas conseguiu contato apenas com seus assessores e com o presidente do PP, Celso Bernardi. Ana Amélia concedeu entrevistas a outros veículos na manhã desta sexta (12), mas sua assessoria informou que ela está cumprindo agenda de campanha no interior do Estado, e não pode falar com o Sul21.

Leia também:
Ana Amélia foi CC do marido no Senado enquanto era diretora da RBS

Ana Amélia não informou até agora, nem na nota oficial, nem nas declarações à imprensa, como cumpria a carga de 40 horas semanais de trabalho como CC, que deveriam ser atestadas pelo titular do Gabinete, juntamente com a função de diretora da sucursal da empresa de comunicação gaúcha em Brasília.

Questionado sobre o assunto, o presidente o PP, Celso Bernardi, disse que ainda não havia conversado com Ana Amélia, mas falou um pouco sobre o modo como acredita que seja cumprida a carga horária pelos CCs. “Essa exigência de oito horas é meio interessante”, disse Bernardi. “O CC é Cargo em Comissão. Muitas vezes, a pessoa tem escritório fora, trabalha de noite. Por exemplo, o deputado que tem escritório em Porto Alegre, tu achas que oito horas é uma exigência? É muito mais, é a campanha, viajando junto. Eu não sei. Tu estás pegando um ponto que não fazia oito horas. Eu não sei. Na época, quem controlava isso é que tinha que avaliar se a pessoa fazia, ou não fazia”, afirmou o presidente do PP.

Ao ouvir que seria de interesse público saber se o funcionário cumpria as horas pelas quais recebia, Bernardi disse que “desde 1988, foi bem mais assegurado isso aí. Eu não posso avaliar um assunto que aconteceu há 28 anos. Eu não estou em Brasília, eu não estou no Senado”.

Na nota que divulgou nesta sexta (12), Ana Amélia também se refere à Lei do Nepotismo, de 1988, que passou a coibir a prática. “Após a Constituição de 1988 é que foi admitido o impedimento de parentes no setor público! O fato de ter ocupado esse cargo não me proíbe, hoje, de criticar os abusos nessas contratações!”, diz o texto, sem entrar na discussão do aspecto moral.

A candidata afirmou também, em entrevista ao Portal Terra, que não havia incompatibilidade na função que desempenhava: “Fiz uma assessoria com um ‘salariozinho’ para o meu marido. Não havia nenhuma incompatibilidade porque o salário na época era baixo”, disse Ana Amélia. O salário ao qual Ana Amélia se refere era de Cr$ 9 mil, (cerca de R$ 8.115,00 em valores atualizados). A quantia corresponderia hoje a mais de nove salários mínimos regionais.

Segundo Ato da Comissão Diretora do Senado nº12, de 1978, a função de Secretária Parlamentar exercida pela então jornalista tinha como tarefa prestar “apoio administrativo ao titular do Gabinete, preparar e expedir sua correspondência, atender as partes que solicitam audiência, executar trabalhos datilográficos, realizar pesquisas, acompanhar junto às repartições públicas assuntos de interesse do Parlamentar e desempenhar outras atividades peculiares à função”.

Confira a nota na íntegra:

“Na política brasileira, alguns partidos se especializaram em tentar destruir reputações, como ocorreu recentemente com as biografias de dois conhecidos jornalistas. Agora, vasculham minha vida e o que encontram? Trabalho! Um contrato de 1986, no qual prestei por 11 meses assessoria parlamentar no Senado quando era jornalista em Brasília! Naquela época, não havia a tecnologia de hoje e eu fazia pautas e clipagens, que não eram incompatíveis com a minha função na RBS! Após a Constituição de 1988 é que foi admitido o impedimento de parentes no setor público! O fato de ter ocupado esse cargo não me proíbe, hoje, de criticar os abusos nessas contratações! Meu gabinete é a prova que valorizo os CCs porque a maior parte deles está nessa condição! Lembro também que esses cargos não têm direito a FGTS, assistência médica, etc! O que critico é o excesso de CCs no Rio Grande do Sul, pois o atual governo possui 6 mil funções comissionadas! Com gasto mensal de R$ 10,5 milhões mensais, não incluindo aí todas as despesas desse contingente com diárias, telefone e outros gastos inerentes às funções desempenhadas. Em quatro anos, o atual governo terá gasto mais de meio bilhão de reais somente com CCs! Devo ser avaliada pelo meu mandato no Senado e não por um fato de 30 anos que não possui ilegalidade!”

Senador biônico

Octávio Omar Cardoso, marido de Ana Amélia, morto em 2011, era filiado à Arena, partido que dava apoio aos governos da ditadura. Ele foi vereador entre 1950 e 1954, deputado estadual entre 1962 e 1966 e suplente de Nelson Marchezan na Câmara, em 1974. Durante o regime militar, foi suplente do senador Tarso Dutra, em 1978, também ele senador biônico. Em 1983, quando o partido já se chamava PDS, assumiu definitivamente o cargo de senador, após a morte de Dutra. Cardoso foi secretário de Economia do governador Ildo Meneghetti e ocupou diretorias na Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM) e na Caixa Econômica Federal.

A inclusão de um percentual de senadores eleitos indiretamente por colégio eleitoral foi instituída pela chamada Emenda Constitucional n° 8 , de 1977, que também ampliou o mandato presidencial de cinco para seis anos, instituiu governadores e prefeitos biônicos e ampliou o número de deputados federais nos estados menos populosos. O dispositivo garantiu maioria aos militares no Congresso Nacional.

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09/04/2014

De pai para fdp

Filed under: Fernão Mesquita,Pimenta Neves,Ruy Mesquita,Sandra Gomide — Gilmar Crestani @ 8:39 am
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A famiglia Mesquinha não sabia de nada. Quem sabia era Pimenta Neves, o Diretor de Redação que perseguia moral e sexualmente a subalterna, nos antros do Estadão, Sandra Gomide, a quem veio a assassinar com um tiro, na nuca, pelas costas, claro, igual ao jornalismo praticado pela casa.

Meu pai era um criminoso e eu me orgulho disso

MESQUITA EM 1964: "MEU PAI ERA CONSPIRADOR E TENHO O MAIOR ORGULHO"

Fernão Mesquita sobre seu pai Ruy Mesquita. Não foi por acaso que ele contratou o  Pimenta Neves para o cargo de Diretor de redação do Estadão.

SQN

SQN

Filed under: Fernão Mesquita,Pimenta Neves,Ruy Mesquita,Sandra Gomide — Gilmar Crestani @ 8:15 am
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A famiglia Mesquinha não sabia de nada. Quem sabia era Pimenta Neves, o Diretor de Redação que perseguia moral e sexualmente a subalterna, nos antros do Estadão, Sandra Gomide, a quem veio a assassinar com um tiro, na nuca, pelas costas, claro, igual ao jornalismo praticado pela casa.

Meu pai era um criminoso e eu me orgulho disso

MESQUITA EM 1964: "MEU PAI ERA CONSPIRADOR E TENHO O MAIOR ORGULHO"

Fernão Mesquita sobre seu pai Ruy Mesquita. Não foi por acaso que ele contratou o  Pimenta Neves para o cargo de Diretor de redação do Estadão.

SQN

01/04/2014

A todos os que devem saber e não sabem

folha_04A Folha é useira e vezeira de exigir dos adversários políticos, conforme admitiu Judith Brito, o que não exige de si nem dos seus parceiros. Por exemplo, o Deputado André Vargas teria que saber que o avião em que viajou pertencia a alguém que um dia seria preso. Então, vamos ver quem mais deveria saber de coisas que não sabia.

Comecemos pela própria Folha. A Folha sabia ou não sabia que os torturadores a quem ela emprestava os carros para transportarem clandestinamente os presos políticos que, depois de torturados, estuprados e mortos, precisavam ser desovados esquartejados para que a família não pudesse reconhecer, um dia seria execrados como facínoras torturadores e estupradores?!

Agora vejamos o caso do Estadão. Será que a família Mesquita sabia, ao manter Pimenta Neves como Diretor de Redação, que este animal assediava moral e sexualmente a colega de trabalho, Sandra Gomide, a ponto de vir a assassina-la?!

Quando Roberto Marinho fez aquela parceria com os milicos e turbinou a Rede Globo, ele já sabia que os gorilas eram torturadores e ladrões? Quando a RBS transformou o Ultima Hora, que combatia os golpistas, em Zero Hora, amiga de primeira hora dos gorilas, ela sabia que seus parceiros prendiam, torturavam, estupravam, matavam e esquartejavam suas vítimas para que os familiares não pudessem reconhece-los?!

Marco Aurélio Mello, ao soltar o banqueiro Salvatore Cacciola, que havia causado um rombo de milhões de reais na quebra do Banco Marka, sabia que ele iria fugir para a Itália? Ou Gilmar Mendes dando dois habeas corpus, numa produção fordiana, para soltar o banqueiro Daniel Dantas…

Partimos para os parceiros da Folha. Ao proteger o PSDB, a Folha também acha que Mário Covas colocou no Tribunal de Contas do Estado –TCE, Robson Marinho,  porque sabia ou porque não sabia que era o operador do esquema que desviou bilhões nos contratos da Alstom e da Siemens?! Quando Sérgio Motta passou o trator por cima dos deputados, pagando duzentos mil para conseguir a reeleição para FHC, o amante da Miriam Dutra sabia ou não sabia?!

E mais não digo porque quando o imbecil nasce sem cérebro a única coisa que entra na cachola é só merda mesmo.

Vice da Câmara viajou em avião emprestado por doleiro preso

Vargas diz que pegou jato porque voos comerciais estavam caros, mas que pagou combustível

Em outra conversa, segundo a PF, Vargas e Youssef falam de empresa investigada na Operação Lava a Jato

ANDRÉIA SADIDE BRASÍLIA

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), pegou emprestado um avião com o doleiro Alberto Youssef, pivô da Operação Lava a Jato, da Polícia Federal, que apura esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões em operações suspeitas.

A viagem a João Pessoa, na Paraíba, foi discutida em uma conversa entre os dois por um serviço de mensagem de texto, no dia 2 de janeiro, segundo documentos da investigação da PF aos quais a Folha teve acesso.

De acordo com a troca de mensagens de um aplicativo chamado BBM”, Youssef agendou voo em jato particular para Vargas às 6h30 em avião de prefixo PR-BFM.

Tudo certo para amanhã", diz mensagem originada pelo celular do doleiro. Não fica claro se o avião pertence a ele.

"Boa viagem se (sic) boas férias", acrescenta. Procurado pela Folha, Vargas disse que conhece o doleiro há mais de 20 anos e que pediu o avião porque voos comerciais estavam muito caros no período, mas que pagou o combustível.

Não sei se o avião é dele, ele foi dono de hangar e eu perguntei se ele conhecia alguém com avião", disse o petista. Apesar disso, Vargas diz ter cometido uma imprudência". "Eu não sabia com quem eu estava me relacionando. Não tenho nenhuma relação com os crimes que ele eventualmente cometeu."

O petista integra a ala do partido mais ligada ao ex-presidente Lula e se destacou nos últimos meses pela defesa dos colegas condenados no processo do mensalão.

Na sessão de reabertura do Congresso, em fevereiro, ele chegou a provocar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa –que estava sentado ao seu lado–, erguendo o punho cerrado. O gesto foi usado por petistas ao se entregarem à polícia.

Em outra conversa, Vargas e Youssef discutem, segundo a PF, um assunto de interesse do doleiro no Ministério da Saúde. A transcrição não deixa claro que assunto seria esse, mas indica que ele teria sido tratado com o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Carlos Gadelha.

A empresa citada é a Labogen, cuja folha de pagamento é de R$ 28 mil mensais e que, segundo a Operação Lava a Jato, que prendeu o doleiro, teria sido usada por Youssef para fazer remessas ilegais de US$ 37 milhões ao exterior.

O relatório de análise da PF identificou uma conversa onde Vargas diz que a reunião com Gadelha foi boa demais”. "Em outro momento, diz que Gadha’ –possivelmente referindo-se a Gadelha– garantiu que vai nos ajudar’."

Vargas nega contato com Gadelha. Ele diz que Youssef o procurou para saber como funcionavam parcerias com o ministério. Segundo ele, Youssef e um grupo de investidores estavam tentando recuperar uma farmoquímica.

Sobre a mensagem, ele diz lembrar de ter encontrado um representante de Youssef no aeroporto, que não se recorda do nome, e que este o relatou que teria tido uma boa reunião com Gadelha.

O Ministério da Saúde diz que Gadelha nunca recebeu o deputado em audiência e nem tratou com ele do contrato citado na investigação da PF. A Folha não localizou ontem o advogado do doleiro.

14/09/2013

Ministros favoráveis à condenação sem prova, temem absolvição

Filed under: Ação 470,Estadão,Grupos Mafiomidiáticos,Sandra Gomide — Gilmar Crestani @ 8:36 am
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Um inocente já morreu, Luiz Gushiken, quantos sarcófagos mais o STF pretende abrir para salvar os escrotos da oposição e dos grupos mafiomidiáticos?

Para o Estadão, o que significa “severo” para um “garantista”. O desgaste seria o mesmo que liberar, por exemplo, o assassino Diretor de Redação do Estadão, Pimenta Neves, pelo assassinato da também jornalista do Estadão, Sandra Gomide?

Os Ministros do STF não deveriam se submeter à sanha dos grupos mafiomidiáticos, os quais não têm nenhuma tradição democrática. Antes pelo contrário, apoiaram de todas as formas o golpe militar e deram sustentação à ditadura depois de instalada. O Globo admite que errou, a Folha pensa que a ditadura foi ditabranda, e o arauto da oposição no STF, Marco Aurélio Mello, declarou que a ditadura “foi um mal necessário”.  E estes são os que nos querem ensinar justiça!?

Contrários a novo julgamento dizem temer por absolvição

Ministros que rejeitam os embargos infringentes afirmam que, além do desgaste do tribunal, nova análise de crimes poderá livrar parte dos condenados por causa de nova composição da Corte

13 de setembro de 2013 | 23h 03

Mariângela Gallucci – O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA – Ministros do Supremo Tribunal Federal contrários à realização de um novo julgamento para parte dos condenados do mensalão vão se fiar em dois argumentos a fim de tentar convencer o decano da Corte, Celso de Mello, a acompanhá-los na rejeição dos embargos infringentes: além do desgaste do tribunal, preocupação já explicitada na sessão de quinta-feira, 11, os magistrados têm dito que são grandes as chances de haver absolvições de crimes que serão reanalisados.

Veja também:
link Supremo deixa na mão de seu decano decisão final sobre novo julgamento
link Confira o voto de cada ministro
link ‘Garantista’, Celso de Mello foi severo no julgamento do mensalão
link Especial: Relembre os principais momentos do mensalão

A votação pela aceitação ou não dos embargos infringentes está em cinco a cinco. Resta apenas o voto de Celso de Mello, último a ter a palavra pelo fato de ser o ministro mais antigo da Corte. Ele já indicou que deverá votar pela aceitação do recurso – já defendeu o instrumento, inclusive, em sessões do STF.

Previsto no regimento do Supremo, o embargo infringente dá uma nova chance ao réu que é condenado por um crime em uma votação apertada – com pelo menos quatro votos pela absolvição, no caso do STF. O ex-ministro José Dirceu, por exemplo, foi condenado por corrupção ativa e por formação de quadrilha, com uma total de 10 anos e 10 meses de detenção. No caso da formação de quadrilha, ele teve quatro votos pela absolvição, apesar de ter sido condenado pela maioria dos onze ministros.

Se os infringentes forem aceitos na próxima quarta-feira, quando Celso de Mello dará seu voto, Dirceu terá direito a novo julgamento apenas pelo crime de formação de quadrilha. Poderá ter a pena confirmada ou poderá ser absolvido. Nesse segundo caso, reduziria sua pena a menos de 8 anos de detenção, o que lhe permitiria solicitar o cumprimento da pena em regime semiaberto, em que é obrigado a só dormir na prisão.

Além de José Dirceu, outros 11 dos 25 condenados em dezembro no julgamento do mensalão poderão pedir embargos infringentes caso o recurso seja confirmado na quarta. Já votaram pela aceitação os ministros Luís Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Teori Zavascki e Rosa Weber.

Os ministros contrários à aceitação dos embargos infringentes – Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Cármen Lúcia e Luiz Fux – argumentam que o recurso já não é mais previsto na legislação brasileira desde 1990 – o regimento do Supremo estaria, portanto, superado há anos.

Isolado. Alvo nos próximos dias dos advogados dos condenados e de parte dos colegas de tribunal, Celso de Mello foi aconselhado a sair de Brasília no fim de semana. No entanto, ele resolveu ficar na cidade. Esteve nesta sexta-feira, 13, à tarde em seu gabinete no Supremo para despachar com assessores.

Ministros do STF reconhecem que será difícil convencer Celso de Mello a mudar de opinião. O decano tentou dar o seu voto na última quinta-feira, 11, mas o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, decidiu encerrar a sessão alegando que já estava tarde e que três colegas teriam de se ausentar para participar dos julgamentos noturnos no Tribunal Superior Eleitoral.

Se as tentativas de convencimento não surtirem efeito, haverá esforço para tornar célere a publicação do acórdão, que é o documento que resume o julgamento. Outro trabalho político que deverá ser feito já começou a se delinear na sessão de quinta passada. Os ministros contrários ao novo julgamento vão reforçar que uma eventual reviravolta nas condenações poderá ser atribuída exclusivamente a Teori Zavascki e Barroso.

Os dois foram nomeados para o Supremo pela presidente Dilma Rousseff em substituição a Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto, que participaram de parte do julgamento e condenaram grande parte dos réus. Ambos se aposentaram compulsoriamente ao completar 70 anos.

08/09/2013

Pimenta Neves era pau mandado de quem existe para atacar só Lula e Dilma

E sobre isso não ninguém lê em nenhum dos veículos a$$oCIAdos ao Instituto Millenium. Como na velha máfia siciliana, os grupos mafiomidiáticos adotam a lei da omertà.

Pimenta Neves e o poder da mídia

Por Altamiro Borges

Numa decisão que gerou forte agito nas redes sociais, a Vara de Execuções Criminais de Taubaté, no interior paulista, concedeu nesta quarta-feira (4) o cumprimento de pena de regime semiaberto para o jornalista Antonio Pimenta Neves, de 76 anos, condenado pelo assassinato de Sandra Gomide. A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani argumentou que o réu, que foi condenado por homicídio doloso, tem direito ao benefício por ter cumprido um sexto da pena e manter bom comportamento carcerário. Pimenta Neves já foi considerado um dos homens mais influentes da mídia tupiniquim. Quando do assassinato, em agosto de 2000, ele era diretor de redação do Estadão.

Pimenta Neves foi condenado em 2006 a 19 anos de prisão. Ele assassinou a ex-namorada Sandra Gomide, ex-editora de economia do mesmo Estadão, com dois tiros pelas costas em um haras em Ibiúna (SP). Ele inclusive confessou a autoria do crime quatro dias após o ocorrido. Dois anos após a condenação, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou recurso da defesa e reduziu a pena para 15 anos de reclusão. Ele cumpria pena na Penitenciária 2 de Tremembé, em São Paulo, desde maio de 2011, quando saiu a decisão definitiva após 11 anos do bárbaro homicídio. Segundo matéria do sítio do jornal O Globo, a Promotoria de Justiça de Taubaté ainda avalia se recorrerá da decisão.

O advogado de defesa da família de Sandra Gomide, Sergei Cobra, lamentou a sentença, mas disse que é difícil contestá-la. "Para esse tipo de decisão, não encontro elementos para contraditá-la. Ele foi beneficiado pela legislação, que retroage em favor do réu", argumentou. Já o irmão da jornalista assassinada, Nilton Gomide, manifestou sua revolta com a proteção dos poderosos. "Do começo ao fim, a Justiça nunca foi feita. Ele levou 11 anos para ser preso e agora vai sair. É muito fácil ser criminoso no Brasil… A Justiça tem essas lacunas horrorosas, que soltam assassinos, dignas do século passado", desabafou.

Altamiro Borges: Pimenta Neves e o poder da mídia

11/12/2012

A famiglia Mesquita deu OK a Pimenta Neves?

Filed under: Assassinato,Estadão,Pimenta Neves,Sandra Gomide — Gilmar Crestani @ 11:05 pm

Assim como fica fácil acusar Lula, também não é difícil saber o que se passa na Redação do Estadão. Afinal, a famiglia Mesquita deu Ok ao Diretor de Redação do Estadão, Pimenta Neves, para assassinar Sandra Gomide? Só o que falta é a famiglia Mesquita dizer que não sabia que Pimenta Neves assediava moral e sexualmente a colega, a ponto de vir assassina-la. Quando o Estadão vir a público e contar esta história, aí, sim, darei crédito ao que disserem.

Lula deu ‘ok’ a empréstimos do mensalão e recebeu de esquema, diz Valério

Novas acusações fazem parte de depoimento prestado por empresário mineiro à Procuradoria-Geral da República em 24 de setembro, dias após ser condenado pelo STF

Lula deu ‘ok’ a empréstimos do mensalão e recebeu de esquema, diz Valério – politica – versaoimpressa – Estadão

04/08/2012

Dirceu sabia de tudo?

Filed under: Estupro,Pimenta Neves,Roberto Gurgel,Sandra Gomide,STF,Valerioduto — Gilmar Crestani @ 10:30 am

A acusão é tão simplória que merece relembrar outras duas situações que é de conhecimento público:

1) Pimenta Neves era Diretor de Redação do Estadão. Sob suas ordens trabalhava Sandra Gomide. Diz-se que ele assediava a moça moral e sexualmente. Tudo sob as barbas da famiglia Mesquita. Diz-se também que o Diretor de Redação é a pessoa que age sob as ordens mais diretas e vigiada de perto pelos donos do jornal. Pimenta Neves assassinou a subalterna. Qual é a culpa da famiglia Mesquita?

2) Em Florianópolis, um rebento da famiglia Sirotisky foi acuso de estupro. Sendo filho, sobrinho, neto, a famiglia Sirotisky conhecia o seu estuprador? Qual é a culpa da famiglia Sirotisky no estupro perpetrado pelo rebento?

QUESTÕES DE ORDEM

MARCELO COELHO – coelhofsp@uol.com.br

Só não acredita quem não quer

Provavelmente tudo foi como Gurgel descreve; mas constitui prova suficiente para condenar José Dirceu?

ROBERTO GURGEL, o procurador-geral, não tem o tipo físico de quem está encarregado de acusar os réus do mensalão. Sua voz não se levanta, os olhos tampouco, enquanto ele fala durante horas. De tão redondo, seu rosto de ursinho parece não ter perfil. Nada, nem o nariz, aponta para alguém.

Talvez por isso tenha ficado a impressão, na tarde de ontem, de que sua fala tenha alternado argumentos sólidos com outros não muito definitivos.

Começando pela ponta mais frágil. Gurgel fez considerações gerais sobre a questão da prova, nos casos que envolvem o crime organizado. Os esquemas mais sofisticados arregimentam laranjas, intermediários, assessores. O chefe não se envolve diretamente.

Como incriminá-lo? Gurgel invoca a teoria jurídica do "domínio do fato". Autor do crime é quem decide e planeja a atividade dos demais.

Não há impressões digitais nem gravações telefônicas numa situação dessas. Restam apenas os depoimentos de testemunhas. Foi com esses pressupostos que Gurgel passou ao grande tema: a culpa de José Dirceu.

Não faltam testemunhos contra ele. Marcos Valério, Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Neto, todos convergem na tese de que nada era feito sem a anuência de Dirceu. O tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e o presidente do partido na época, José Genoino, não tinham cacife para decidir sozinhos.

Provavelmente tudo foi como Gurgel descreve. Mas será que isso constitui prova suficiente, do ponto de vista jurídico, para condenar José Dirceu? O procurador-geral raciocina pela via inversa. Não é possível acreditar, por exemplo, que Dirceu tenha se reunido com o presidente de um banco português apenas para tratar de investimentos turísticos na Bahia. Se fosse assim, o que estavam fazendo Delúbio e Marcos Valério na reunião?

Coisas desse tipo só se explicam se aceitarmos a tese de que Dirceu era o mentor do esquema. Mas não é certo que os ministros do STF achem que, com isso, está provada a culpa dele.

Seja como for, quem defende os mensaleiros terá mais problemas para continuar na tese de que tudo foi só uma redistribuição de sobras de campanha.

Roberto Gurgel mostrou, com detalhes, a ligação que havia entre os saques em dinheiro e as votações no Congresso Nacional. Difícil uma evidência mais clara de compra de votos.

Líderes do PP, do PL e do PTB recebiam seus pacotes em dinheiro vivo, dias antes de decisões importantes para o governo. Jacinto Lamas, tesoureiro do PL, pegou R$ 100 mil sete dias antes da votação da reforma tributária, mais R$ 100 mil na véspera, e outros R$ 100 mil quando seu partido completou a missão.

Um velho programa de TV usava o bordão "acredite se quiser". Aqui, depois da calma e longa fala da acusação, seria o caso de inverter a frase. "Não acredite se não quiser."

30/05/2012

Estadão sabe tudo de Dilma, mas não sabia nada de Pimenta Neves

Filed under: Estadão,Pimenta Neves,Sandra Gomide — Gilmar Crestani @ 6:31 pm

É inacreditável. O Estadão não esteve presente. Aliás, só estiveram Ayres de Brito e Dilma, mas o Estadão diz haver algo que Dilma, que participou, nega. Como o Estadão sabe mais o que se passou numa reunião entre duas pessoas que negam o que ele publica mas não sabia de nada sobre Pimenta Neves, seu diretor de Redação, que assissinou a colega Sandra Gomide?

Estadão reafirma informações questionadas pelo Planalto

Estadão reafirma informações questionadas pelo Planalto Foto: Divulgação

Conteúdo da reportagem "Para Dilma, há risco de crise institucional" foi desmentido por Dilma Rousseff por meio de comunicado do Palácio do Planalto; nota assinada pelo diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, diz que o jornal "mantém a informação publicada"

30 de Maio de 2012 às 18:07

247 – O jornal O Estado de S.Paulo publicou nota na tarde desta quarta-feira 30 para reafirmar as informações publicadas na reportagem "Para Dilma, há risco de crise institucional", em resposta a questionamento do Palácio do Planalto sobre a matéria, feito em nota (leia mais). Segundo o texto, assinado pelo diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, "O Estado está seguro da apuração que fez e mantém a informação publicada sobre a preocupação do governo com o episódio e seu potencial de risco político, a despeito do desmentido oficial".

"A matéria publicada pelo Estado é fruto de apuração junto a fontes credenciadas do governo e desenvolvida desde a divulgação do teor da conversa entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes", argumenta o jornal.

Confira a íntegra da nota:

O Estado está seguro da apuração que fez e mantém a informação publicada sobre a preocupação do governo com o episódio e seu potencial de risco político, a despeito do desmentido oficial.

A matéria publicada pelo Estado é fruto de apuração junto a fontes credenciadas do governo e desenvolvida desde a divulgação do teor da conversa entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes. Segundo essas fontes, o fato preocupou profundamente a presidente Dilma Rousseff pelo seu potencial de crise. Dentro e fora do Palácio do Planalto é corrente a leitura de que é preciso evitar o envolvimento do governo com o assunto, raiz da orientação presidencial de silêncio sobre o tema.

A audiência entre a presidente e o ministro Ayres Britto, nesta terça-feira, 30, foi marcada a pedido deste em razão de sua posse como presidente do Supremo Tribunal Federal. Foi, portanto, o primeiro encontro formal de ambos na condição de dirigentes máximos dos dois poderes da República, quando a pauta é de natureza necessariamente institucional.

Diante da crise política deflagrada depois do encontro entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, é natural que a versão oficial da reunião entre a presidente Dilma e o presidente do STF enfatize o evento Rio+20, embora este não tenha ocupado a pauta mais que o tempo necessário ao convite a Britto para o evento.

Ricardo Gandour
Diretor de Conteúdo do Grupo Estado

Estadão reafirma informações questionadas pelo Planalto | Brasil 247

15/09/2011

Os macaquinhos do Estadão

Filed under: Estadão,Pimenta Neves,Sandra Gomide — Gilmar Crestani @ 7:57 pm
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O Estadão, na sua perseguição implacável à Lula, busca por todos os seus meios, imputar a Lula algo que nega para si. Se é verdade que Lula devesse saber de tudo o que ocorria sob seu governo então por que a famiglia Mesquita não poderia saber de tudo que acontecia na própria cozinha. Será que os donos do Estadão não sabiam que Pimenta Neves assediava moral e sexualmente a colega de trabalho Sandra Gomide? E, convenhamos, o Governo Federal é algo bem maior que a Redação do Estadão. Pois então… O Chefe de Redação do Estadão, Pimenta Neves, levou o ato de assediar às últimas consequências, assassinou aquela que não o queria, Sandra Gomide.

O Estadão, e, via de consequência, a famiglia Mesquita, pelo raciocínio exposto no texto abaixo, podem ser considerados cúmplices de um assassinato?!

O xis da questão do mensalão
(15.09.11)

Com o término, na quinta-feira passada (8) do prazo para os réus do mensalão apresentarem suas alegações finais no processo aberto contra eles em 2007, vieram a público os argumentos graças aos quais pretendem ser absolvidos os mais notórios protagonistas do escândalo de suborno de deputados federais para favorecer o presidente Lula, no seu primeiro mandato.
É o caso dos integrantes do "núcleo principal da quadrilha", conforme definição contida na denúncia formulada pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza – e ratificada em sua quase totalidade pelo seu sucessor, Roberto Gurgel.
Reconduzido pela presidente Dilma Rousseff para um novo período no cargo, Gurgel corroborou, por exemplo, a conclusão de Souza, segundo a qual o então ministro e depois deputado cassado José Dirceu foi o "chefe da quadrilha" que arquitetou e conduziu, a partir do PT, o esquema de compra de apoios ao governo Lula no Congresso Nacional.
Dos 40 réus originais, um (o ex-deputado José Janene, do PP) faleceu;  outro (o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira) foi excluído do processo em troca de prestação de serviços comunitários;  e dois (o ex-ministro Luiz Gushiken e um irmão do tesoureiro do PL, Antonio Lamas) foram excluídos por falta de provas, pelo atual procurador.
Os advogados de José Dirceu reiteraram, nas razões finais, que inexiste no processo algo "que possa sequer sugerir" que o seu cliente interferisse ou mesmo estivesse a par do que se passava na administração ou com as finanças do partido do qual já tinha sido presidente, no período que esteve à frente da Casa Civil.
Os criminalistas que defendem Jósé Dirceu referem que "todas as provas mostram que Delúbio Soares atuava com independência".
Ainda a peça der razões finais sustenta ser "completamente descabida" a versão de que Dirceu tivesse qualquer vínculo com o publicitário Marcos Valério, tido como o operador do mensalão.
Caberá ao STF, a partir do relatório final e voto do relator da ação, ministro Joaquim Barbosa, acolher ou rejeitar essas negativas.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, "se fossem ao menos verossímeis, o procurador-geral Gurgel não teria endossado com tamanha convicção o juízo do predecessor sobre o dirigente petista".
É bem verdade que Delúbio chamou a si a responsabilidade exclusiva pelos negócios do partido com Marcos Valério. "Mas é o que se espera de qualquer pezzonovante mafioso conhecedor do implacável código de conduta da organização" – analisa o jornal paulista.
Já o então deputado e presidente da legenda, José Genoino, tenta se distanciar dos suspeitos empréstimos tomados em 2003 por Delúbio, no Banco Rural e no BMG, no valor de R$ 2,4 milhões, em benefício de companheiros e dos novos amigos do governo Lula.
A defesa de Genoino, para quem os empréstimos se destinavam a "fazer frente ao verdadeiro caos financeiro vivenciado pelos diretórios regionais do PT", afirma que ele assinou os papéis apenas "por condição estatutária".
Por esse raciocínio, "a legalidade, a viabilidade e o cabimento das transações" não eram da alçada do titular do partido, sendo o seu autógrafo "requisito meramente formal para a execução do empréstimo".
Genoino, assim como Dirceu e Delúbio, foram denunciados por formação de quadrilha e corrupção ativa.
Marcos Valério (condenado ontem em Minas Gerais por outro crime) responde ainda por lavagem de dinheiro, peculato e evasão de divisas.
O advogado de Marcos Valério pergunta como pode o seu cliente ser condenado por supostamente intermediar o financiamento do esquema, sem que estejam em julgamento "as condutas dos interessados no suporte político ´comprado´ (presidente Lula, seus ministros e seu partido) e dos beneficiários financeiros (partidos políticos da base aliada)".
Assinala ser esse "um raríssimo caso de versão acusatória de crime" que deixa mandantes e beneficiários em segundo plano, "alguns, inclusive, de fora da imputação, embora mencionados na narrativa, como o próprio presidente Lula".
Em editorial, o Estadão conclui que "esse sempre foi o xis da questão: a tentativa de Lula de fazer crer que ignorava o esquema por completo – cego, surdo e mudo como os macaquinhos da metáfora". (Ação Penal nº 470).

ESPAÇO VITAL – bro-xis-questao-do-mensalao

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