Ficha Corrida

22/12/2015

Ao invés de combater como Dilma, PSDB prefere chamar sua corrupção de "desorganizada"

E o PSDB, por seu capo di tutti i capi, pode dizer estas boçalidades impunemente porque tem de seu lado o escandalosamente lento e engavetador MPF. O MPF e parcela atrasada do Judiciário viraram cumplices seja pela engavetamento, seja legitimando práticas, como faz Gilmar Mendes e antes dele Geraldo Brindeiro.

Para azar deles, hoje não basta contar com o apoio da velha mídia, há que se contar também com a seletividade burra de midiotas. A estultice de anencefálicos atacando Dilma, sobre a qual não paira nenhuma acusação de corrupção, para assim livrar o lombo de um notório corrupto, desde os tempos de Collor, conhecido pelo apelido de Eduardo CUnha.

Há muito tenho notado que a campanha do MPF contra a corrupção é uma espécie diversionismo para eliminar a concorrência de seus próximos ideológicos. O estrabismo de suas atuações são por demais evidentes e a internet não para de revelar cada vez mais essa parceria que mantém o Brasil preso ao atraso. As Danusa Leão e os Luis Carlos Prates do MPF fazem das tripas coração para protegerem aquilo que o PSDB chama de choque de gestão e de meritocracia, que é simplesmente o privilégio que desde sempre gozam os que já nascem com privilégios. Outro exemplo neste mesmo sentido é aquele asilo de políticos velhos e velhacos que é o tCU. Afinal, o que diferencia Robson Marinho no TCE/SP de Augusto Nardes no tCU? A explicação pode ser dada com um exemplo: graças a seletividade de instituições como MPF/PF/PJ João Havelange, Ricardo Teixeira, J. Hawilla, José Maria Marin, Marco Polo del Nero e Eduardo CUnha circulam com desenvoltura e cheios de boça pelas altas esferas do Brasil, mas ou já estão presos no exterior ou se por lá circularem o serão. Por que um notório comprador de reeleição continua todos os dias ganhando espaço para deitar falação sobre honestidade?

“Desorganizada”, corrupção na Petrobras começou no primeiro mandato de FHC e rendeu frutos ao PSDB até 2010

publicado em 22 de dezembro de 2015 às 03:27

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Da Redação

O acúmulo de informações sobre a Operação Lava Jato deixa claro: o Petrolão começou no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Diz ele que era, então, um esquema “desorganizado”. Ou seja, a corrupção do PSDB é mais “vadia” que a do PT/PMDB/PP/PSB e outros, parece sugerir o sociólogo.

É exatamente a mesma lógica utilizada para justificar como legais doações feitas pelas empreiteiras envolvidas na Lava Jato a Aécio Neves em 2014, quando aquelas que abasteceram os cofres de Dilma teriam sido “criminosas”.

“Mas, não tínhamos o que dar em troca, já que não controlávamos o Planalto”, argumentam os tucanos.

Porém, e os contratos fechados pelas mesmas empreiteiras com os governos paulistas de José Serra e Geraldo Alckmin, totalizando R$ 210 bilhões? E os fechados com os governos de Aécio Neves e Antonio Anastasia em Minas? Não poderia ter se dado aí o quid-pro-quo?

A lógica do PSDB, endossada pela mídia, deu certo no mensalão: embora os tucanos tenham amamentado Marcos Valério no berço, com dinheiro público de empresas estatais como Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), Comig — hoje Codemig, Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais — e o extinto Bemge, o banco estadual mineiro, ninguém foi preso; o ex-presidente nacional do PSDB e senador Eduardo Azeredo foi condenado em primeira instância a 20 anos de prisão (leia íntegra da sentença aqui), depois de 17 anos! Dificilmente passará um dia na cadeia, já que em 2018 completa 70 anos.

Enquanto isso, o mensalão petista deu no que deu, apesar da controvérsia sobre se o dinheiro da Visanet, afinal, era ou não público.

Vejamos quais são os fatos que localizam o berço do Petrolão no quintal de FHC:

1. Delcídio do Amaral, ex-líder do governo Dilma no Senado, hoje preso, assinou ficha de filiação no PSDB em 1998 e foi diretor de Gás e Energia da Petrobrás em 2000 e 2001, no segundo mandato de FHC, quando conheceu Nelson Cerveró e Paulo Roberto Costa, que agora se tornaram delatores. Os negócios entre eles começaram então.

2. As usinas termelétricas construídas às pressas na época do apagão elétrico — o verdadeiro, não aquele que a Globo prevê desde o governo Lula –, durante o governo FHC, deram prejuízo à Petrobrás superior àquele atribuído à compra e venda da refinaria de Pasadena, no governo Dilma, segundo calculou a Folha de S. Paulo. Mas, vejam que interessante: a Folha apresenta o senador como sendo do PT quando, à época dos negócios denunciados, ele tinha ficha de filiação assinada no PSDB e servia ao governo FHC.

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3. Delcídio é acusado de ter recebido R$ 10 milhões em propina da Alstom neste período. A Alstom foi operadora do trensalão tucano em São Paulo, que atravessou os governos Covas, Alckmin, Serra e Alckmin com uma velocidade superior àquela com que se constrói o metrô paulistano.

4. A Operação Sangue Negro, deflagrada pela Polícia Federal, refere-se a um esquema envolvendo a empresa holandesa SBM, que operou de 1998 a 2012, envolvendo pagamentos de U$ 46 milhões. Em 1998, registre-se, FHC foi reeleito para um segundo mandato.

5. Em delação premiada, o ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, disse que coletou um total de R$ 100 milhões em propinas desde 1996. Portanto, desde a metade do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso. Barusco, se contou a verdade, atuou no propinoduto durante seis longos anos sob governo tucano. Por que Lula e Dilma deveriam saber de tudo e FHC não?

6. Outro delator, Fernando Baiano, disse que seus negócios com a Petrobrás começaram em 2000, na metade do segundo mandato de FHC.

O curioso é que, em março de 2014, o PSDB acusou o PT, em nota no seu site, de ter tentado bloquear investigações sobre a Petrobrás.

Desde 2009, o PSDB no Senado solicita investigações sobre denúncias de irregularidades e na direção oposta, o esforço para aprovar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a estatal petroleira foi derrubada pelo governo federal no mesmo ano. […] Em 15 de maio de 2009, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) protocolou um pedido de abertura da comissão, assinado por 32 colegas de diversos partidos, incluindo até mesmo alguns de legendas que apoiam o governo. O requerimento pedia a investigação a fraudes que já haviam sido motivo de trabalhos na Polícia Federal, Tribunal de Contas da União e Ministério Público federal.

Na justificativa, o tucano argumentou que havia indícios de fraudes em construção e reforma de plataformas de petróleo – em especial relacionadas a grandes superfaturamentos – e desvios de verbas de royalties da exploração do petróleo, sonegação de impostos, mal uso de verbas de patrocínio e fraudes em diversos acordos e pagamentos na Agência Nacional de Petróleo. No entanto, o governo operou internamente com sua base para engavetar o pedido de CPI. Mas o PSDB apresentou requerimentos relacionados à Petrobras, no esforço de buscar respostas às denúncias.

Porém, mais tarde soubemos que foi o ex-presidente do PSDB e ex-senador Sergio Guerra, já falecido, quem teria recebido R$ 10 milhões para enterrar a CPI, segundo o delator Paulo Roberto Costa.

No Estadão:

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em sua delação premiada que o então presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra – morto em março deste ano –, o procurou e cobrou R$ 10 milhões para que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás, aberta em julho de 2009 no Senado, fosse encerrada. Segundo Costa, o tucano disse a ele que o dinheiro seria usado para a campanha de 2010. Aos investigadores da Operação Lava Jato, Costa afirmou que os R$ 10 milhões foram pagos em 2010 a Guerra. O pagamento teria ocorrido depois que a CPI da Petrobrás foi encerrada sem punições, em 18 de dezembro de 2009. O senador era um dos 11 membros da comissão – três integrantes eram da oposição e acusaram o governo de impedir as apurações.

A extorsão, segundo Costa, foi para abafar as descobertas de irregularidades nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco – alvo do esquema que levou ao banco dos réus o ex-diretor da estatal e o doleiro Alberto Youssef. A obra era um dos sete alvos suspeitos na Petrobrás que justificaram a abertura da comissão, em julho. […] O ex-diretor declarou que o então presidente do PSDB estava acompanhado do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), a quem chamou em seu relato de “operador” […] O delator afirmou que Guerra relatou a ele que o dinheiro abasteceria as campanhas do PSDB em 2010. Naquele ano, o presidente do partido foi o coordenador oficial da campanha presidencial do candidato José Serra. Integrantes da campanha informaram que o ex-senador não fez parte do comitê financeiro.

Vejam vocês que os tucanos denunciados são graúdos: dois senadores e ex-presidentes do partido, Eduardo Azeredo e Sergio Guerra. Não é, portanto, coisa da arraia miúda do PSDB.

No caso de Guerra, supostamente atuou com um operador de outro partido, demonstrando que o Petrolão obedecia a linhas partidárias tanto quanto aquela famosa foto de Delcídio (PT) com Romário (PSB), Eduardo Paes, Pedro Paulo e Ricardo Ferraço (PMDB) celebrando uma “aliança partidária”.

Nosso ponto é que o mensalão, assim como o trensalão e o petrolão, são suprapartidários e expressam a destruição do sistema político brasileiro pelo financiamento privado, aquele que transformou o presidente da Câmara Eduardo Cunha num traficante de emendas parlamentares escritas pela OAS e apresentadas por gente como Sandro Mabel (PMDB) e Francisco Dornelles (PP).

Se é certo que o PT hoje age igualzinho a todos os outros partidos, também o é que o PSDB não paira ao lado do DEM no panteão da moralidade, né Agripino?

As informações acima não diminuem ou pretendem diminuir a responsabilidade de integrantes do PT e de todos os outros partidos envolvidos no Petrolão: PMDB, PP, PSB e outros.

Porém, servem para demonstrar que o Petrolão floresceu num período em que, tendo a oportunidade de fazê-lo, o PSDB não fortaleceu as instituições que poderiam desmontá-lo no nascedouro. Pelo contrário, os dois mandatos de FHC ficaram famosos pela atuação do engavetador-geral da República. O presidente se ocupava de coisas mais importantes, como vender por U$ 3 bilhões uma empresa que valia U$ 100 bi, noutro escândalo, aquele sim, jamais investigado.

Leia também:

Rogério Correia: Candidatos que receberam de Azeredo foram excluídos do processo. Inclusive Aécio

Esquema de quase R$ 40 milhões, Lista de Furnas ficou impune

"Desorganizada", corrupção na Petrobras começou no primeiro mandato de FHC e rendeu frutos ao PSDB até 2010 – Viomundo – O que você não vê na mídia

17/10/2015

Eduardo CUnha põe até Jesus na putaria

religiososSilas Malafaia, Marco Feliciano, Eduardo CUnha envolvem Jesus em putaria. Não é só lavagem de dinheiro, é cusparada na cara do crente. O sujeito passa a semana dando duro no batente para no fim de semana dar pro pastor vira-lata comprar Porsche, BMW. Deve-se a estas credenciais o apoio dado pelos golpistas Aécio Neves, FHC, Geraldo Alckmin, Antônio Imbassahy, Carlos Sampaio, Agripino Maia, Beto Richa, Fernando Francischini & Paulinho da Força Sindical.

Não entendo como Jesus, sendo Deus, não manda uma porrada na cara de quem usa seu santo nome em vão?! E não me venha com livre arbítrio ou o inferno para ladrão. Isso é coisa de picareta. Que deus é este que permite os piores facínoras usarem seu nome em prejuízo da boa fé de tanta gente?! Este tipo de deus não me não faz falta. Mesmo que Eduardo CUnha vá pra o quinto dos infernos, de que isto serve para a vida de milhares de pessoas que ele transformou num inferno na terra?

Eu li a Bíblia. De cabo a rabo. E descobri que muita gente boa da bíblia deu o rabo para comer. Está lá no livro de Ruth. Ela ia para os campos de centeio buscar semen-te… Até Jesus ia passear com Madalena nos jardins de Bethânia…

E aí estes pastores querem falar em família?! Só se for famílias do tipo  Provenzano, Marcheze, Corleone, Bonanno, Colombo, Genovese, Gambiono, Lucchese

O Jesus.com de Cunha roda num Porsche Cayenne

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Carro de luxo do presidente da Câmara, que é evangélico, foi registrado em uma de suas empresas, chamada Jesus.com, que faz propagandas e programas de rádio; o Porsche Cayenne S, de 2013, avaliado em R$ 429 mil, é apenas um dos carros da frota de luxo do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tem ainda um Ford Edge V6, um Ford Fusion, também registrados na Jesus.com, além de uma BMW e outros carros vinculados a outra empresa e ao nome de sua esposa, a jornalista Cláudia Cruz; somente contabilizando o valor dos carros, o patrimônio de Cunha soma R$ 940 mil; PGR estima em R$ 61 milhões o patrimônio não declarado do presidente da Câmara

17 de Outubro de 2015 às 06:17

247 – Além de esconder patrimônio na Suíça e também nos Estados Unidos, como aponta a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem uma frota de carros de luxo cujo valor total soma R$ 940 mil.

Um de seus carros, um Porsche Cayenne S, de 2013, avaliado em R$ 429 mil, foi registrado em uma de suas empresas, chamada Jesus.com. O deputado é evangélico e a empresa tem como função fazer propagandas e programas de rádio

Compõem o resto da frota ainda um Ford Edge V6, um Ford Fusion, também registrados na Jesus.com, além de uma BMW e outros carros vinculados a outra empresa e ao nome de sua esposa, a jornalista Cláudia Cruz.

A Procuradoria Geral da República estima que Cunha tem um patrimônio não declarado de R$ 60,8 milhões.

O Jesus.com de Cunha roda num Porsche Cayenne | Brasil 24/7

14/10/2015

Folha já tratava impeachment como jogo jogado

OBScena: flagrante do momento em que, logo após soltar nota contra Eduardo CUnha, os taradinhos do impeachment se reúnem com o condutor do golpe paraguaio no Clube dos Cafajestes.

Embusteiro da FolhaA manchete de capa da Folha de São Paulo é uma confissão de jogador viciado: “Decisões do STF embaralham rito do impeachment de Dilma”. Esconde dois embustes e revela a a tradição de proteger mau caráter.

Primeiro embuste é que se trata a destituição de um Presidente eleito com mais de 54 milhões de votos, contra a qual não pesa a denúncia de um único crime. Não é um conto de gata borralheira e o Planalto não é um sapatinho de cristal.

O segundo embuste da Folha consiste em querer fazer crer aos seus midiotas que o Supremo, ao apontar o blefe do Eduardo CUnha, fez chicana. Depois que a oposição deu as cartas a público, correu à privada. A nota contra Cunha era mais suja que o papel higiênico deixado no chão do puteiro. A Folha desvia o foto como parte do jogo de cena, a tentativa de blefe do Carlos Sampaio revelada pelo Estadão.

O comportamento açodado dos taradinhos do impeachment revela a atualidade da velha lição do gaúcho Pinheiro Machado: "Nem tão devagar que pareça afronta, nem tão depressa que pareça medo!"[7] A rapidez com que correram à alcova do varão de Plutarco, Eduardo CUnha, é prova suficiente do jogo de cartas marcadas.

O que o Supremo diz é que até na suruba há de manter boa aparência. Por exemplo, não se deve sair correndo com a “camisa fora das calças”…

Cada sujeira a seu tempo. Fica para outra ocasião uma leitura semiótica das razões, sempre revelando ódio, que levam a Folha a botar na capa esta imagem do Lula.

1528754Supremo trava marcha do impeachment na Câmara

Tribunal suspende regras definidas por Cunha para encaminhar denúncias

Decisão ajuda Dilma a ganhar tempo para defender seu mandato e atrapalha estratégia adotada pela oposição

MÁRCIO FALCÃOMARINA DIASVALDO CRUZDE BRASÍLIA

O Supremo Tribunal Federal freou a estratégia traçada pela oposição com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para deflagrar um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Em três decisões de caráter provisório, os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber suspenderam nesta terça-feira (13) a aplicação das regras estabelecidas por Cunha para dar andamento aos pedidos de afastamento de Dilma.

Com isso, a presidente poderá conseguir mais tempo para articular politicamente a defesa do seu mandato.

Até a manhã desta terça, o cenário considerado mais provável pelos políticos para o andamento do impeachment era uma manobra conjunta da oposição e de Cunha.

O plano era usar um pedido apresentado pelos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal. Cunha arquivaria a petição, para não deixar suas digitais na iniciativa, e em seguida a oposição recorreria ao plenário da Câmara para dar andamento ao processo.

Os procedimentos para a execução desse roteiro foram definidos por Cunha em setembro, mas deputados governistas recorreram ao STF contra alguns dispositivos.

Os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber acolheram as ações dos governistas, aceitando o argumento de que Cunha inovou em relação ao que está disposto na Constituição, na lei dos crimes de responsabilidade e no Regimento Interno da Câmara.

As regras para o impeachment já foram aplicadas contra o ex-presidente Fernando Collor (1990-1992). No entanto, há detalhes sobre os quais nem o Regimento Interno da Câmara é considerado claro.

Entre as questões formais levantadas está, por exemplo, o prazo de cinco sessões para apresentação do eventual recurso ao plenário da Câmara. As regras definidas por Cunha também permitem que ele interfira na comissão especial encarregada de analisar um pedido de impeachment admitido pela Câmara.

Outro procedimento que desperta dúvidas é a inclusão de novos argumentos nos pedidos de afastamento. A oposição pretendia acrescentar irregularidades atribuídas a Dilma em 2015 na peça de Bicudo, Reale Jr e Paschoal.

DÚVIDAS

Em sua decisão, Teori disse que o rito de impeachment não é apenas uma questão interna da Câmara. O ministro disse ter concedido a liminar para evitar "a ocorrência de possíveis situações de dano grave à ordem institucional".

"Em processo de tamanha magnitude institucional, que põe a juízo o mais elevado cargo do Estado e do governo da nação, é pressuposto elementar a observância do devido processo legal, formado e desenvolvido à base de um procedimento cuja validade esteja fora de qualquer dúvida de ordem jurídica", disse.

Weber escreveu que sua decisão teve o propósito de determinar a Cunha "que se abstenha de receber, analisar ou decidir qualquer denúncia ou recurso contra decisão de indeferimento de denúncia de crime de responsabilidade contra presidente da República com base naquilo em que inovado [em relação à lei]".

Segundo a Folha apurou, a interpretação dos ministros chegou a ser contestada internamente no STF. Teori, no entanto, disse a interlocutores que as deliberações não pretenderam impedir a Câmara de analisar os pedidos de impeachment, mas assegurar que a medida siga a lei.

POSSIBILIDADES

Segundo ministros do Supremo ouvidos sob a condição de anonimato, uma saída para retomar a articulação pelo impeachment seria a apresentação de um novo pedido, em vez de aditamentos a pedidos já apresentados.

Ao presidente da Câmara ainda resta a possibilidade de aceitar um pedido seguindo o procedimento adotado no caso Collor. Ele decidiria sozinho e encaminharia o pedido a uma comissão especial.

Em qualquer situação, Dilma só será afastada se a abertura do processo de impeachment for aprovada por ao menos 342 dos 513 deputados federais. Se isso ocorrer, a presidente será processada e julgada pelo Senado, que terá 180 dias para decidir o caso.

27/09/2015

Tanto mais corrupto, mais ódio a quem não é

A cada dia que passa fica mais evidente que a direita hidrófoba, sem voto mas assoCIAda, via Judith Brito, ao Instituto Millenium, usa o mote da corrupção para defender seus corruptos. Tanto é verdade que um por um os cães mais raivosos vão sendo pegos pela própria baba.

Os ataque violentos contra Lula, Dilma e o PT são recursos diversionistas para esconder o próprio envolvimento e até como forma de evitar eventual concorrência.

De Eduardo CUnha a Fernando Francischini; de Cássio CUnha Lima a Beto Richa; de Fernandinho Beira-Mar a Fernando Henrique Cardoso; de Geraldo Alckmin a Marcola; de Aécio Neves a Zezé Perrela. Todos sofrendo da síndrome de abstinência eleitoral no Executivo Federal!   

Sampaio doou dinheiro não declarado a si mesmo

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Deputado federal Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara, que nesta sexta (25) pediu que a presidente Dilma Rousseff seja incluída na Operação Lava Jato, apresentou uma prestação de contas à Justiça Eleitoral repleta de furos; ele doou a si mesmo R$ 40 mil, mas o recurso não saiu de suas contas bancárias; foi em dinheiro vivo, e sem que ele tenha declarado possuir dinheiro em espécie em sua declaração de bens, da qual também não consta nenhuma atividade econômica que possa receber dinheiro em espécie; outro problema da prestação de contas de Sampaio é que afirmou ser um dos sócios da empresa Ciage, mas, na verdade, é a mulher do tucano que é a detentora do empreendimento

25 de Setembro de 2015 às 20:37

247 – O líder do PSDB na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio (SP), um dos maiores defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff e que, nesta sexta-feira (25), pediu que ela seja incluída na Operação Lava Jato, doou a si mesmo R$ 40 mil. Mas o que chama atenção é que a doação dele para ele mesmo não saiu de suas contas bancárias. Foi em dinheiro vivo, e sem que ele tenha declarado possuir dinheiro em espécie em sua declaração de bens, da qual também não consta nenhuma atividade econômica que possa receber dinheiro em espécie.

Sampaio também afirma, em sua declaração de bens, ser um dos sócios da empresa Ciage (Centro de Inteligência, Análise e Gestão Educacional Ltda), aberta em fevereiro de 2013 e com sede em Campinas (SP). Mas, na verdade, é a mulher do tucano – a psicóloga Anna Beatriz R. F. Sampaio – que é a detentora, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo e no quadro de sócios do CNPJ da Receita Federal, de 34% das cotas da Ciage.

Ou seja, na prestação de contas do tucano há uma doação fortemente suspeita e indícios de falsidade ideológica na declaração de bens relativa à Ciage.

Abaixo matéria da Rede Brasil Atual:

No início deste setembro, o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por crime de falsificação de documentos para fins eleitorais.

O motivo? Chamou atenção doações dele para sua própria campanha por meio de depósitos em dinheiro no valor de R$ 207,4 mil. Aníbal é investigado no âmbito da Operação Lava Jato. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa o delatou como intermediário dos interesses do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) junto à estatal. A Procuradoria suspeitou de que o deputado estivesse doando em seu próprio nome para ocultar a origem de algum doador que não pudesse aparecer.

Chamado a depor, Aníbal disse que cerca de R$ 100 mil vinham de amigos e parentes, e que por serem várias pequenas quantias, ele juntou tudo e declarou a doação em seu nome. O procurador-geral o denunciou por declaração falsa à Justiça Eleitoral e considerou o ato lesivo à fiscalização, impedindo aos órgãos de controle verificar se os verdadeiros doadores cumpriram limites legais.

O líder do PSDB na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio (SP), tem a mesma peculiaridade em sua prestação de contas eleitoral. Ele mesmo doou R$ 40 mil para sua campanha. Mas o que chama atenção é que a doação dele para ele mesmo não saiu de suas contas bancárias. Foi em dinheiro vivo, e sem que ele tenha declarado possuir dinheiro em espécie em sua declaração de bens, da qual também não consta nenhuma atividade econômica que possa receber dinheiro em espécie, como é comum em caso de lojistas, por exemplo.

Sua biografia, porém, mostra que ele sempre foi ou funcionário público – promotor do estado de São Paulo desde 1987 – ou ocupou cargos políticos desde 1993, cujos rendimentos sempre são pagos em conta corrente e pela rede bancária.

Sampaio também afirma, em sua declaração de bens, ser um dos sócios da empresa empresa Ciage (Centro de Inteligência, Análise e Gestão Educacional Ltda), aberta em fevereiro de 2013 e com sede em Campinas (SP). Mas, na verdade, é a mulher do tucano – a psicóloga Anna Beatriz R. F. Sampaio – que é a detentora, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo e no quadro de sócios do CNPJ da Receita Federal, de 34% das cotas da Ciage.

De acordo com o site da empresa, a Ciage assessora a gestão de escolas privadas e oferece consultoria, também em educação, para órgãos públicos. A empresa teve alteração de atividades em novembro de 2014, quando passou a incluir comércio de livros, jornais e revistas, além de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador.

Pau a pau
Se Janot quiser fazer valer sua frase "pau que dá em Chico, dá também em Francisco", que declarou na sabatina no Senado que o reconduziu ao cargo, precisa aplicar o "pau que dá em Aníbal Gomes, dá também em Carlos Sampaio", e abrir investigação sobre o tucano. Afinal, há pelo menos uma doação fortemente suspeita e indícios de falsidade ideológica na declaração de bens relativa à Ciage.

Carlos Sampaio ganhou notoriedade nacional quando entrou com representação – já arquivada – que pedia a cassação da presidenta Dilma Rousseff, ainda no primeiro mandato, por ela ter usado vestido vermelho em um pronunciamento em rede nacional de televisão.

Caiu no ridículo, mas encantou o então candidato tucano a presidente, Aécio Neves. Desde então, Sampaio se tornou coordenador jurídico da campanha de Aécio em 2014 e tentou de todos os modos cassar a candidatura da presidenta. Após a derrota do PSDB nas eleições, não desistiu. É um dos principais conspiradores do golpe do impeachment de Dilma na Câmara.

O deputado tucano também se esforçou ao longo dos anos para se apresentar como "paladino da ética". Mas esta imagem anda arranhada desde a CPI do Cachoeira, quando deu um show de hipocrisia ao defender a blindagem da corrupção no governo goiano de Marconi Perillo (PSDB) e de companheiros de partido enrolados naquele escândalo.

Comportamento semelhante teve no "trensalão", escândalo das propinas no Metrô e trens paulistas sob gestão tucana. E tem se repetido em todos os episódios que envolvem tucanos. Recentemente, enquanto acusava o governo federal de aparelhamento, seu pai ganhava um cargo comissionado com salário de R$ 11.656,20 na prefeitura de Valinhos (SP), cidade vizinha a Campinas comandada por um prefeito também tucano, seu aliado.

Outro grave deslize é conspirar pelo golpe do impeachment com notórios deputados denunciados por corrupção, enquanto ajuda a manter engavetados dezenas de processos de cassação desses mesmos deputados, por quebra de decoro, no Conselho de Ética da Casa.

Por fim, gravíssimo o voto e o comando da bancada tucana para votar a favor da chamada "PEC da Corrupção", aquela que queria manter o financiamento empresarial de campanha, mesmo considerado inconstitucional pelo STF.

Assim, ele se candidata, no máximo, a "paladino" da ética seletiva, aquela que só vale para "inimigos". Para os "amigos" vale tudo.

Sampaio doou dinheiro não declarado a si mesmo | Brasil 24/7

19/09/2015

Entenda as razões do golpe

meritocraciaTem horas em que penso que Lombroso teria razão. Para o criminalista italiano, haveria no biotipo características que indicariam se o sujeito é criminoso. Bastaria olhar para o elemento. Carlos Sampaio é irmão siamês do Aécio, para quem, momento vergonha alheia, pediu diplomação do STF.  Em relação ao escândalo da Petrobrás, Sampaio não quer concorrência

Pois é, quando veja o imagem de Carlos Sampaio a primeira coisa que me em mente é Cesare Lombroso.

Ele é da patota que quer moralizar o Brasil. Estufam o peito para falar em meritocracia, que estaria faltando no Governo Federal um choque de gestão.  Tanto mais eu conheço estes golpistas, mais convenço que, como diria o poeta, tem dias que a noite é um breu.  

Entenda-me. Se o sujeito é fruto da terra onde seu partido governa por mais de 20 anos, razão pela qual fez brotar e crescer o PCC, porque haveríamos de crer que algo melhor seria capaz de produzir. Fico a me perguntar quais são as reais intenções de sujeitos deste naipe. Seriam interessados em levar para as administrações públicas suas relações familiares, parentes e  amigos? Ou pretendem algo ainda maior, como disseminar pelo Brasil todo o sistema PCC de segurança pública. Sim, porque no Paraná, onde a dupla Fernando Francischini & Beto Richa governam não é diferente. Como em São Paulo, sentam com Marcola para conversar, e sentam o pau nos professores.

Será que alguém ainda lembra da sobrinha do Álvaro Dias, Veridiana Dias, pendurada num Ministério? Ou da Luciana Cardoso, filha do beócio FHC que ficou anos pendurada no gabinete do Heráclito Fortes no Senado, sem nunca aparecer por lá?! Ou da Andrea Neves, irmã do Aécio Neves, colocada no lugar que distribuía as verbas publicitários do governo de Minas quando o Napoleão era governador das Alterosas?! Ou do Carlos Crusius no governo da Yeda Crusius? Ou da Maria Helena Sartori, que por ser primeira dama ganhou status de Secretária, no atual governo do Tiririca da Serra?! E vamos parar por aqui que a lista é extensa.

São estes os personagens, todos de reputação ilibada, que dizem que vão melhorar o Brasil mediante a aplicação de um golpe paraguaio.

    Miguel do Rosário é blogueiro há mais de dez anos. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, cidade onde ainda amarra seu cavalo

    Líder do golpe é nepotista em sua terra natal

    18 de Setembro de 2015

    LUIS MACEDO: Brasília- DF- Brasil- 02/03/2015- O Lider do PSDB na Câmara dep. Carlos Sampaio (PSDB-SP), fala sobre a CPI da Petrobras. Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados

    Êê Brasil!

    Dêem uma olhada no email que eu recebi ontem à noite, de um leitor irritado com a hipocrisia do líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, um dos mais histéricos defensores de um golpe paraguaio contra a presidenta Dilma.

    Confiram comigo se a gente tem ou não tem de rir no meio de tanta desgraceira política?

    Lembro-me da campanha do segundo turno do ano passado, quando se descobriu que Aécio Neves tinha nomeado a família inteira para o governo de Minas: irmã, pai, primo, tio.

    Isso sem falar nas histórias cabeludas de Claudio, onde além do aeroporto do titio, ainda tinha o primo de Aécio que ajudava o desembargador – nomeado por Aécio – a vender sentenças de habeas corpus para traficantes de drogas.

    Ah, esqueci.

    Esse tipo de história não vem ao caso.

    ***

    Boa noite, Miguel do Rosário. Sou de Valinhos, interior de São Paulo. Estou indignado porque minha cidade foi a que proporcionalmente mais conferiu votos ao deputado Carlos Sampaio, do PSDB, ano passado. Foram pouco mais de 30% dos votos válidos para deputado federal. A administração aqui é PSDB e tem estreitas ligações com o deputado, que é de Campinas, município vizinho. São tão estreitas essas ligações, que o prefeito nomeou, semana passada, conforme boletim municipal disponível no site da prefeitura, o pai do deputado Carlos Sampaio como secretário de arquivos e patrimônio.

    O cargo estava vago há algum tempo; Valinhos possui uma das maiores dívidas per capita do país, e com isso dificilmente consegue verbas para investimentos. Há dívidas correntes que ultrapassam 40 milhões de reais, apenas esse ano (o município possui 120 mil habitantes e tem um orçamento de aproximadamente 400 milhões), mas, mesmo assim, encontraram espaço para contratar o pai do edil, paladino da ética e da moralidade. Falso moralista e demagogo, isso sim! Só pra você entender a nossa situação, um sobrinho do deputado já é secretário em Valinhos (Alexandre Augusto de Morais Sampaio Silva, secretário de assuntos jurídicos).

    O sobrinho do deputado, inclusive, é quem assina o decreto do prefeito para a contratação do pai do deputado. Por favor, se puderem, façam uma matéria sobre esse cretino e ajude a reverberar quem é este crápula.

    http://pedefigo.com/clayton-nomeia-pai-de-carlos-sampaio-como-secretario-de-arquivos/

    ***

    Abaixo, íntegra do texto do link indicado.

    Clayton nomeia pai de Carlos Sampaio como secretário de arquivos

    no blog Pé de Figo.

    Com salário de R$ 11.656,20, o advogado Affonso Celso Moraes Sampaio, pai do deputado federal Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara Federal,é o novo Secretário de Patrimônio e Arquivos Públicos de Valinhos.

    Através do Decreto nº 9017, de 04 de setembro de 2015, o prefeito Clayto Machado (PSDB) nomeou o advogado Affonso Celso Moraes Sampaio como novo Secretário de Patrimônio e Arquivos Públicos da Prefeitura de Valinhos.

    A nomeação ocorre num momento em que o prefeito anuncia medidas para cortar despesas, como o cancelamento do carnaval de rua de 2016, e com a dívida nominal da prefeitura ultrapassando a casa dos R$ 360 milhões.

    Affonso Sampaio é pai de Carlos Sampaio,líder do PSDB na Câmara dos Deputados, e o deputado federal mais votado em Valinhos nas eleições de 2014.

    O promotor de justiça Carlos Sampaio foi vereador, deputado estadual e três vezes derrotado como candidato a prefeito de Campinas.

    Sampaio teve repercussão na grande mídia após entrar com processo na justiça contra a presidenta Dilma por ela ter usado um vestido vermelho num programa oficial do governo na televisão.

    O pai do deputado substitui Odeismar de Brito na secretaria, com uma remuneração de R$ 11.656,20.

    A Secretaria de Patrimônio e Arquivos Públicos é o órgão responsável pela zeladoria, controle de imóveis locados e próprios municipais permitidos a uso, arquivo e controle do patrimônio mobiliário municipal.

    pai

    Secretário de Negócios Jurídicos

    A equipe do Pé de Figo está apurando a informação de que o Secretário de Assuntos Jurídicos e Institucionais, Alexandre Augusto Sampaio Silva seria sobrinho do deputado tucano.

    Fonte: PMV

    Líder do golpe é nepotista em sua terra natal | Brasil 24/7

    20/08/2015

    Para Eduardo CUnha e a manada de fascistas golpistas, templo é dinheiro

    OBScena: flagrante do momento em que Eduardo CUnha pede aos cúmplices para levantarem o dedo. Pela teoria do domínio do fato, eis a prova de quem finanCIA o MBL do Kim Kataguiri.

    Eduardo Cunha, musa do MBLNão há nenhum político do PT denunciado na Lava Jato. Mas foi pego por inteiro todo o PP Gaúcho. Ninguém da imprensa ousa criminalizar o PP gaúcho. Agora aparecem o operador do PMDB e o Presidente dos 300 picaretas, Eduardo CUnha. Quem ousa criminalizar o PMDB do Pedro Simon, do José Sarney, do Tiririca da Serra?

    Por que os golpistas da velha mídia, sempre tão rápida para criminalizar o PT, e defender o Eduardo CUnha não criminaliza o PMDB?

    O ódio da Direita Golpista ao PT, que semeou fascistas pelas redes sociais e que amadrinhou na Marcha dos Zumbis, é porque eles precisam de diversionismo. Como já dizia o velho tucano Ricardo Semler, nunca se roubou tão pouco. Mas o que importa não são os fatos, são as versões. O compadrio golpista que capturou parte do MPF e Polícia Federal direciona todas as fichas na criminalização do PT. E assim desviam o olhar para os verdaeiros bandidos. Por que MPF e PF não veem nada de mal que o PSDB sente e negocie com nacrotraficante Marcola e o PCC? Não é mera coincidência que tenha virado pó um helipóptero com 450 kg de cocaína. Imagine o helicóptero ou o piloto ou se a fazenda tivesse qualquer relação, mesmo que muito distante com o PT, se os assoCIAdos do Instituto Millenium não fariam campanha de criminalização até a quinta geração de Dilma, Lula e o PT. Como são crimes praticados por parceiros, o silêncio é ensurdecedor. A manipulação grosseira é a única aliada dos movimentos sociais. Até os seres mais obtusos percebem o auê que fazem encima da FRIBOI e o silêncio entorno dos escândalos do PSDB, DEM & PMDB é reflexo da aplicação da velha Lei Rubens Ricúpero.

    Cunha pediu para receber propina por meio de doações à Assembleia de Deus

    qui, 20/08/2015 – 18:24

    Atualizado em 20/08/2015 – 18:36

    Cíntia Alves

    Jornal GGN – O presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) pediu ao lobista Julio Camargo, investigado pela Operação Lava Jato, para receber propina em forma de dinheiro vivo que teria sido disfarçada por meio de doações à Assembleia de Deus. A igreja tem como diretor perante a Receita Federal o irmão do presidente da igreja evangélica Assembleia de Deus Madureira, do Rio de Janeiro, instituição frequentada por Cunha.

    Segundo denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da Repúblia, Rodrigo Janot, na tarde desta quinta-feira (20), Cunha teria usado a Câmara Federal para pressionar Julio Camargo a pagar propinas a ele e ao operador do PMDB na Lava Jato, Fernando Soares, em função de contratos da Petrobras com a Samsung pelo fornecimento de navios sonda. 

    Os pagamentos a Cunha e a Soares por Camargo teria ocorrido entre 2006 e 2009. Em 2012, Julio Camargo foi procurado por Fernando Soares para que fizesse os pagamentos que restavam a Cunha por meio da Assembleia de Deus. O Ministério Público Federal detectou duas transferência em nome da instituição: uma de R$ 125 mil, da empresa Piemonte, e outra de mesmo valor, por parte da Treviso, ambas com a falsa justificativa de "pagamentos a fornecedores", escreveu Janot.

    Luis Nassif Online | GGN

    Tijolaço: denúncia de Janot contra Cunha é ‘devastadora’

    :

    O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, afirma que a denúncia contra o presidente da Câmara é "acachapante"; "Descreve as reuniões entre o lobista Júlio Camargo, Fernando Baiano, Nestor Cerveró e, pelo menos uma vez, na presença de Eduardo Cunha, com descrição em detalhes (e registros) do automóvel em que foi conduzido ao encontro, onde colocou a faca no pescoço do pagador de comissões. A denúncia prova, com fartura de dados, que os tais requerimentos assinados por Solange Almeida para pressionar Camargo foram escritos por Cunha, em seu computador na Câmara, com o uso de sua senha privativa. Mostra, uma a uma, as transferências que Camargo fez a Baiano, para que fossem repassadas a Cunha. E, como a cereja do bolo fétido, o depósito direto na conta da igreja evangélica a que Cunha se filiou, recentemente", afirma

    20 de Agosto de 2015 às 21:17

    Fernando Brito, do Tijolaço

    Acabo de ler as mais de 80 páginas do texto (aqui e aqui) com que o Procurador Geral da República pede que seja aceita a denúncia contra Eduardo Cunha – e também contra sua cúmplice Solange Almeida – por corrupção e lavagem de dinheiro, e que paguem nada menos que R$ 277 milhões de reais como devolução de dinheiro desviado e multa pelo crime.

    É acachapante.

    Descreve as reuniões entre o lobista Júlio Camargo, o operado de Cunha, Fernando Baiano, o ex-diretor internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró e, pelo menos uma vez, na presença de Eduardo Cunha, com descrição em detalhes (e registros) do automóvel em que foi conduzido ao encontro, onde colocou a faca no pescoço do pagador de comissões.

    A denúncia prova, com fartura de dados, que os tais requerimentos assinados por Solange Almeida para pressionar Júlio Camargo foram escritos por Eduardo Cunha, em seu computador na Câmara, com o uso de sua senha privativa.

    Mostra, uma a uma, as transferências que Julio Camargo fez a Fernando Baiano, para que fossem repassadas a Cunha.

    E, como a cereja do bolo fétido, o depósito direto na conta da igreja evangélica a que Cunha se filiou, recentemente.

    Embora a defesa de Cunha diga que a acusação é “facilmente derrubável” – interessante que não falou por ela o ex-procurador Antonio Fernando de Souza – por se basear apenas na palavra do delator, não é assim.

    Além da materialidade do fato, há provas de autoria (os requerimentos achacadores), tipicidade da conduta criminosa, agravantes, dolo, percepção de vantagem e conexões evidentes.

    Cunha, cuja carreira começou como operador do mercado financeiro (e, ironicamente, na firma de auditoria Arthur Andersen) sabe como fazer o despistamento dos vestígios do dinheiro.

    Mas não sabe como fazer todos os crimes perfeitos.

    Logo ele, que herdou dos tempos de cabo eleitoral de Fernando Collor o espírito do “bateu, levou”, está tomando fôlego para responder.

    Resta saber se o tem, e que não se o subestime, porque sua carreira – leia o perfil que dele traça o repórter Chico Otávio – é pródiga em transformar desastres em bons negócios.

    Agora, porém, parece ter ido além das próprias pernas.

    Tijolaço: denúncia de Janot contra Cunha é ‘devastadora’ | Brasil 24/7

    Cunha é ‘tirano que parece invencível, mas cai’

    :

    Frase célebre de Mahatma Gandhi foi citada na epígrafe da denúncia do procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), protocolada nesta quinta (20); "Quando me desespero, eu me lembro de que, durante toda a história, o caminho da verdade e do amor sempre ganharam. Têm existido tiranos e assassinos, e por um tempo eles parecem invencíveis, mas no final sempre caem. Pense nisto: sempre", diz o texto; a frase tem total relação com Cunha, que, mesmo denunciado, já avisou que não deixará o comando da Câmara; na denúncia, o deputado é acusado de receber propina de, ao menos, US$ 5 milhões e vantagens indevidas para viabilizar a contratação do estaleiro Samsung, responsável pela construção de navios-sonda para a Petrobras; na ação, o procurador diz que Cunha usou até a igreja Assembleia de Deus para disfarçar o recebimento de R$ 500 mil em propina

    20 de Agosto de 2015 às 19:54

    247 – A epígrafe da denúncia do procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cita uma clássica frase do líder da independência indiana, Mahatma Gandhi, segundo a qual "tiranos e assassinos" parecem "invencíveis", mas "sempre caem".

    "Quando me desespero, eu me lembro de que, durante toda a história, o caminho da verdade e do amor sempre ganharam. Têm existido tiranos e assassinos, e por um tempo eles parecem invencíveis, mas no final sempre caem. Pense nisto: sempre", diz o texto.

    A Procuradoria-Geral da República protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), no início da tarde desta quinta-feira 20, denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

    Na denúncia, o deputado é acusado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de receber propina de ao menos US$ 5 milhões e vantagens indevidas para viabilizar a contratação do estaleiro Samsung, responsável pela construção de navios-sonda para a Petrobras.

    "O denunciado Eduardo Cunha ocultou e dissimulou a natureza, origem, localização, disposição, movimentação e propriedade de valores provenientes, direta e indiretamente, do crime contra a administração, mediante o recebimento fracionado de valores no exterior, em contas de empresas offshore e por meio de empresas de fachada, mediante simulação de contratos de prestação de serviços e, ainda, pagamento de propina sob a falsa alegação de doações para Igreja", diz a denúncia, que complementa que a Igreja Evangélica Assembleia de Deus intermediou o recebimento de pelo menos R$ 500 mil a Cunha (PMDB-RJ) em 2012.

    Janot pede ‘restituição do produto e proveito dos crimes no valor de US$ 40 milhões e a reparação dos danos causados à Petrobras e à Administração Pública também no valor de US$ 40 milhões’.

    Neste link a primeira parte da denúncia. Aqui o restante do texto.

    26/04/2015

    Depois do Francischini, também Carlos Sampaio leva pito e dá a patinha

    Filed under: Carlos Sampaio,Golpismo,Golpistas,Lassie,Meritocracia,Pitbull,PSDB — Gilmar Crestani @ 10:05 pm
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    OBScena: a mentira é deste tamanho, viu! Trouxe lá de Varginha!!!

    Carlos Sampaio

    O PSDB está bem servido de delegado de araque. Primeiro foi o Fernando Francischini, o valentão das araucárias que fazia comício com arma na cintura, que saiu correndo dos manifestantes. Como se sabe, na terra do Álvaro Dias as coisas não andam nada bem. Beto Richa sobrevive com ajuda de aparelhos, aparelhos ligados ao Instituto Millenium.

    Agora o Carlos Sampaio saiu do necrotério para assustar seus pares. A marcha dos zumbis continua fazendo estragos.

    Vá entender a manada que queria ver no Planalto traficante guardado por estes delegados de araque… Não sabem perder e querem ganhar no tapetão.

    Carlos Sampaio, o pitbull tucano do impeachment, é Lassie. Por Kiko Nogueira

    Postado em 26 abr 2015 -por : Kiko Nogueira

    O deputado Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara, transformou-se na grande esperança branca de alguns para tirar a “frouxidão” (esse o termo usado por um colunista burro) do partido.

    Sampaio, promotor cuja carreira foi construída em Campinas, seria merecidamente esquecido não fosse pelo apetite em acionar a Justiça e pelo histrionismo. Sua participação na CPI da Petrobras, como um torquemada de fancaria, faz sucesso entre os suspeitos de sempre, que enxergam nele um justiceiro.

    É ele quem está levando adiante a chama do impeachment, abusando do clichê da “vontade das ruas”. Na semana passada, pagou um mico federal. Na manhã do dia 24, falou o seguinte: “Se depender da bancada do PSDB, protocolamos este pedido [de impeachment] entre terça e quarta-feira”.

    Ainda faltam os pareceres de juristas e, dentro do próprio partido, Serra e FHC recuaram. Aécio mesmo, parceiro de CS em suas cavalgadas na justiça, o desautorizou.

    À noite, Sampaio avisou que voltou atrás. “Talvez tenha me expressado mal. Vou na terça pela manhã tomar um café com o Aécio para levar a posição da bancada, para ouvi-lo. Ouvi-lo mesmo, porque a decisão tem que ser conjunta. Não faria sentido eu falar: ‘Eu vou na terça ouvir o Aécio’ e na quarta eu entro”, afirmou. “Para a bancada, não tem mais o que aguardar. Já temos os elementos e daí vamos decidir conjuntamente.”

    Carlão “avançou”, disse um colega dele.

    Jânio de Freitas o classificou como ridículo. A busca desesperada de holofotes causa essas patetices.

    Ele já protocolou na Procuradoria Geral da República uma representação por improbidade administrativa contra Dilma por causa do envio de cartões de Natal aos servidores públicos.

    Pediu explicações quando Padilha, então ministro, convocou uma cadeia de rádio e TV para falar da campanha nacional contra o HPV — talvez Padilha devesse, na visão de Sampaio, mandar um SMS. Requisitou a apuração de uma possível lavagem de dinheiro no processo de arrecadação de fundos para pagar multas dos petistas condenados pelo mensalão.

    Em outubro passado, apresentou o pedido ao TSE para verificar a “lisura” da eleição. Segundo o texto protocolado, a apuração e a infalibilidade da urna eletrônica foram questionadas nas redes sociais.

    Ele mesmo se jacta da repercussão de suas atividades. “Amigos, a imprensa deu destaque ao nosso relatório paralelo na CPMI da Petrobras, muito mais abrangente do que o relatório oficial”, escreveu no Facebook.

    Para os desavisados, Sampaio é um sujeito corajoso, o único tucano com sangue nos olhos, ou algo que o valha. Não é. Tomou um pito, sentou e deu a patinha. Mas voltará a latir assim que os donos mandarem: “isca, isca!”

    (Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

    Sobre o Autor

    Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

    Diário do Centro do Mundo » Carlos Sampaio, o pitbull tucano do impeachment, é Lassie. Por Kiko Nogueira

    21/01/2015

    A viagem do tapetão voador

    Tucanos amestrandoO PSDB está cada vez mais ridículo, o que é um alento. Tanto mais perdem eleições, mais se expõem como partido de débeis mentais. O chefe da matilha deveria verificar nas páginas daquela revista que devota amores e páginas ao PSDB para verificar quem ele deveria convocar ao trabalho. A insuspeita Veja, posto que linha auxiliar do PSDB, mostrou para quem quisesse ver que o Senador Aécio Neves conseguiu a proeza, diante de tantos colegas gazeteiros, abocanhar o título de pior senador no ranking da Veja.

    Diante da informação da Veja o senhor Carlos Sampaio viu-se numa encruzilhada ética: ou convoca seu colega gazeteiro ao trabalho, se não por outros motivos pelo menos para fazer jus ao altíssimo salário que religiosamente recebe dos cofres públicos, ou deixa ele curtindo a vida adoidada no Rio, dando as famosas festas que causou espécie à revista norte-americana, TMZ

    O PSDB deveria apresentar projetos que o credenciasse como via alternativa viável ao que eles tanto contestam. Há 12 anos na oposição e tudo o que fizeram foi tentarem esconder o pior governo que este país já teve. Todo candidato do PSDB que tenta colar sua imagem ao ex-presidente se dá mal. Muito mal!

    Geraldo Alckmin só se deu bem em São Paulo por que o esquema montado pela ala paulista do PSDB conseguiu uma jogada de mestre no tapetão. José Serra e Fernando Henrique Cardoso, com o apoio aberto e escancarado do Instituto Millenium promoveram uma caça ao petistas paulistas, pensado que, aos alijarem da briga, poderiam assim chegar mais facilmente ao Planalto. A Ação 470 “foi feita pra isso, sim”. Todos os principais petistas caçados pela sanha ensandecida do capitão de mato do STF são paulistas. A fala da ministra Rosa Weber é por demais esclarecedora em relação nível, à fundamentação jurídica da caçada aos líderes paulistas: “Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”. Se ela não tinha em relação ao José Dirceu, o que se dirá do José Genoíno? Simples, era do PT paulista! A importação, via mercado paraguaio, da teoria do Domínio do Fato, vilipendiada a ponto de o próprio autor, Claus Roxin, vir a público denunciar a distorção. E de que adiantou? Faltou combinar com os russos, o povo. A história do treinador Vicente Feola com Garrincha, na copa de 1958, é ilustrativa:

    Na Copa de 1958, conta a história que, antes do jogo com a URSS, vencido pelo Brasil por 2×0, o treinador Vicente Feola fazia sua preleção, incentivando os jogadores até que olhou para o ponta-direita Garrincha, o anjo das pernas tortas, onde se prosseguiu o seguinte diálogo:

    – Garrincha, é o seguinte: você pega a bola e dribla o primeiro beque. Quando chegar o segundo, você dribla também. Aí vai até a linha de fundo, cruza forte para trás, para o Vavá marcar (o gol)”.

    Garrincha, calado, assustado com as instruções, falou:

    – Tudo bem, Feola, mas o senhor já combinou com os russos?

    O PSDB dá uma de Vicente Feola, tem seus garrinchas incrustrados no Instituto Millenium, MP e STF, mas não tem nenhum intimidade com os russos. São eles que votam. E os russos estão rindo deste tapetão voador, que pousa de galho em galho, com pilotos de bico grande mas de pouco cérebro.

    Sampaio acusa Planalto e tenta interromper eleição

    :

    "É estarrecedora a informação de que o Poder Executivo Federal está interferindo na eleição para Presidente da Câmara dos Deputados, em inegável violação à separação de Poderes, por meio de atos que constituem prática de crime de corrupção ativa", acusou o deputado do PSDB, em nota, ao comentar a denúncia de que o ministro Pepe Vargas, das Relações Institucionais, "prometeu vantagem indevida a parlamentares para votarem em favor da candidatura do Deputado Arlindo Chinaglia à Presidência da Câmara dos Deputados"; tucano apresentou requerimento de convocação de Vargas ao Congresso e diz que "não podemos conceber que a legislatura do período 2015/2019 se inicie sob suspeição"; candidato de Sampaio parece ser Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

    20 de Janeiro de 2015 às 18:36

    247 – O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) acusou, em nota, o governo federal de "interferir" na disputa à presidência da Câmara e de cometer "atos que constituem prática de crime de corrupção ativa" ao comentar a acusação de que o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, prometeu vantagem a parlamentar em troca de voto ao candidato do PT, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).

    "É estarrecedora a informação de que o Poder Executivo Federal está interferindo na eleição para Presidente da Câmara dos Deputados, em inegável violação à separação de Poderes, por meio de atos que constituem prática de crime de corrupção ativa", acusou Sampaio. O tucano diz ter apresentado requerimento de convocação de Vargas ao Congresso para esclarecer o episódio. Leia abaixo a íntegra da nota:

    NOTA À IMPRENSA

    É estarrecedora a informação de que o Poder Executivo Federal está interferindo na eleição para Presidente da Câmara dos Deputados, em inegável violação à separação de Poderes, por meio de atos que constituem prática de crime de corrupção ativa (art. 333, do CP).

    As informações até aqui disponíveis revelam que o Ministro Chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, prometeu vantagem indevida a parlamentares para votarem em favor da candidatura do Deputado Arlindo Chinaglia à Presidência da Câmara dos Deputados.

    Com esse proceder, a lisura do processo de eleição do Presidente da Câmara está maculada pela forma imoral e ilegal de atuação do Poder Executivo, que faz uso de suas prerrogativas para aliciar cargos perante Prefeitos de Municípios dirigidos pelo Partido dos Trabalhadores e oferecê-los a parlamentares, para votar em favor de seu candidato à Presidência.

    Por estas razões, na qualidade de Deputado Federal e coordenador jurídico do PSDB nacional, apresentei no dia de hoje (20/01/2015) requerimento de convocação do Ministro Pepe Vargas, junto à Comissão Representativa do Congresso Nacional, objetivando obter esclarecimentos dos fatos, especialmente para garantir a lisura do processo de eleição do Presidente da Câmara dos Deputados.

    Não podemos conceber que a legislatura do período 2015/2019 se inicie sob suspeição, notadamente por meio do já useiro e veseiro proceder do Governo dos Partidos dos Trabalhadores, cooptando parlamentares mediante entrega de vantagens, como reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Mensalão e comprovado pela Polícia Federal nas investigações da operação Lava Jato.

    Coordenador Jurídico do PSDB e deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP)

    Sampaio acusa Planalto e tenta interromper eleição | Brasil 24/7

    23/12/2014

    Desinventando o jornalismo

    aecio-sampaioOs mesmos interessados que desestabilizaram a Líbia, Egito, Síria, Ucrânia, que tentaram na Turquia, na Venezuela e no Brasil, são os mesmos que tentam manipular na Grécia. Por trás e na frente de todos, a CIA, os EUA, o capital financeiro internacional e as petroleiras. O que espanta é a desfaçatez, a idiotice da manipulação mais grosseira, como se fôssemos broncos, sem qualquer capacidade de discernimento.

    Não é a Grécia que desinventa a democracia, mas a mídia de desinventa a informação. Informação só é válida se atende aos interesses de quem a finanCIA. A seleção do que se vai falar ou de que se vai calar é puramente ideológica e atende exclusivamente aos interesses dos donos dos meios de comunicação. O famoso Escândalo da Parabólica, envolvendo Rubens Ricúpero e Carlos Monforte, na Rede Globo, é emblemático do que estou dizendo.

    Por que não traçar um paralelismo entre o que estão tentando fazer na Grécia com o que Carlos Sampaio & Aécio Neves estão tentando fazer no Brasil? Por que lá é desinvenção da democracia e o que estes dois palhaços estão tentando fazer no Brasil não é?!

    CLÓVIS ROSSI

    Grécia ‘desinventa’ a democracia

    Risco de que a esquerda ganhe uma eventual eleição geral leva a manobras nada limpas ou democráticas

    Atenas pode ter inventado a democracia, mas, agora, dirigentes gregos (e os mercados financeiros internacionais) estão em plena campanha terrorista para evitar que se pratique o mais simbólico ato democrático, que é o de votar.

    Por partes:

    1 – O Parlamento grego está votando para escolher um novo presidente. São necessários 200 votos, dos 300 congressistas, para que um candidato se eleja.

    2 – O candidato da coalizão governista obteve, na primeira votação, apenas 160 votos. Nesta terça-feira, 23, faz-se a segunda votação, com idêntico quórum.

    3 – Se de novo não forem alcançados os 200 votos, a porcentagem mínima cai para 180 na terceira e última votação, a se realizar dia 29.

    4 – Se nem assim for eleito um presidente, é obrigatória a convocação de eleições gerais, estas sim destinadas a escolher quem governa, já que o presidente é uma figura apenas cerimonial.

    Eleições, para meu gosto, são sempre a solução, não um problema.

    Mas para a Grécia, presa no labirinto de sua formidável crise, convocar eleições gerais equivale a entregar o poder a uma certa Syriza (Coligação de Esquerdas), conforme demonstram todas as pesquisas.

    E a Syriza é virulentamente contra o programa de austeridade implantado nos últimos anos e tido como responsável por um retrocesso econômico inédito em país que não enfrentou uma guerra.

    A economia retrocedeu 25% nesses cinco anos de crise, o desemprego saltou de 8,3% para 27% e a dívida pública mantém-se em números assustadores (€ 322 bilhões, cerca de 170% do PIB).

    A Syriza quer renegociar a dívida e implantar um programa de gastos sociais de cerca de € 11,6 bilhões –condições que são um anátema para os credores e para a troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia), a verdadeira gestora da economia local.

    Para evitar que a eleição seja antecipada (o normal seria realizá-la em junho de 2016), o governo do conservador Antonis Samaras (Nova Democracia) está fazendo o diabo. Literalmente.

    Segundo denúncia de um deputado do grupo Gregos Independentes, um intermediário supostamente em nome do governo ofereceu suborno para que votasse a favor de Stavros Dimas, o candidato oficialista à Presidência. O governo nega, como é fácil de imaginar.

    Mas Samaras também tentou adoçar a boca dos congressistas ao prometer que, se elegerem um presidente (mesmo que não seja Dimas), antecipa a eleição geral para o fim de 2015, em vez de fazê-la no início do ano, como seria de regra caso não se consiga eleger o presidente.

    Espera, com esse intervalo, que se consolide a tímida e incipiente recuperação da economia grega, o que, em tese, tiraria votos da Syriza.

    É uma aposta nada democrática, mas que se explica pelos números de outra pesquisa, do Pew Research Center (EUA): 95% dos gregos se dizem insatisfeitos com a maneira como andam as coisas em seu país.

    Votar na coligação que promete mudá-las radicalmente seria muito natural –e democrático.

    crossi@uol.com.br

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