OBScena: Magno HiPÓcrita!
Que Deus, se ainda não tiver sido manipulado pela Rede Globo, te ouça!
Não sei se ele já contou, mas Silvino Heck protagonizou outro episódio que denigria sua imagem. Durante sua passagem pelo Seminário Seráfico São Francisco de Taquari/RS, repudiou a recepção ao ditador de plantão e natural de Taquari, Costa e Silva. Desde aí estaria marcado na paleta. Sei desta história porque também, alguns anos depois, passei por lá. Heck foi saído, eu saí por vontade própria. Minha passagem se deu no tempo da Teologia da Libertação. Me libertei. Saí. Mas a partir de história como esta do Silvino virei apóstata. Não se pode acreditar em alguém, qualquer que seja, que usa a religião e o nome de Cristo para fazer patifaria.
Não há nenhuma diferença entre D. Vicente Scherer e Eduardo CUnha.
Que Deus é este que não serve para nem para punir patifes e que o usam para se locupletarem?
Infelizmente a Igreja Católica conseguiu criar uma ideia de inferno mais convincente que a de céu. Mas tem horas, como esta em que tantos usam o nome de Jesus para lavar dinheiro, que depois serve para comprar mídia e comparsas, que lamento não acreditar também na existência do inferno.
O INESQUECÍVEL NATAL DE 1975 (Por Selvino Heck)
Published dezembro 23, 2015 Uncategorized 1 Comment
Tags: Ditadura, PT, Selvino
Selvino Heck também foi Deputado Estadual Constituinte no RS, em 1986
24 de dezembro de 1975, sou chamado ao 5º andar do prédio central da PUC do Rio Grande do Sul, Gabinete do Reitor. O Irmão José Otão, Reitor da PUCRS, comunicou-me o seguinte: Eu e três colegas – Hermes Miolla, Paulo Vidor e Nínive Florisbal Figueiró -, todos estudantes do curso de Teologia, não teríamos renovada nossa matrícula na Universidade para 1976. Era uma forma ‘branda’ de expulsão da Universidade, sem precisar fazer mão dos Decretos da ditatura militar então vigentes.
As razões estão expressas nos informes do SNI (Serviço Nacional de Informações), V COMAR e DOPS/RS, em transcrição literal: “CONFIDENCIAL – Ficha informativa nº 12.164. Em 13 JUN 75, INFO. O nominado (no caso eu, Selvino Heck) foi eleito para a Diretoria do DCE/PUC/RS, gestão 75/76, o qual está infiltrado de elementos esquerdistas, capazes de manipular técnicas de propaganda, objetivando ampliar a área de influência no meio estudantil.”
Ainda. “22 SET 75 – A diretoria do DCE/PUCRS, gestão 75/75, é composta por JORGE VIEIRA (economia) – Presidente, LUIZ ALBERTO RIGON (odontologia) – vice-presidente, e o nominado (teologia e Letras). Lançaram o panfleto ‘O GRAMPO’, editado e distribuído em SET 75, abordando tópicos sobre o ‘477’, a ‘liberdade’ e o apelo para que os acadêmicos da PUC/RS se engajem no Movimento Estudantil de Esquerda. Esta diretoria está infiltrada de elementos esquerdistas, capazes de manipular, adequadamente, técnicas de propaganda no meio estudantil.”
Outro informe. “21 NOV 75 PUC/RS – INFO – O nominado, Hermes Miolla, Paulo Vidor, e Nínive Florisbal Figueiró, alunos do Instituto de Teologia/PUC POA/RS, tiveram suas atividades suspensas por 30 dias de seus cursos por serem responsáveis pela publicação de um ‘jornalzinho’ naquela Faculdade, o qual procura ridicularizar todas as atitudes tomadas por qualquer autoridade, como direção e professores da referida faculdade, bispos e, principalmente, do governo.”
Ainda: “21 nov 75 – O Diretor do Instituto de Teologia e Ciências Religiosas da PUC/RS, UZ (Urbano Zilles) aplicou ao nominado, SH (Selvino Heck), a pena de suspensão das atividades acadêmicas por 30 dias, com fundamento no art 159, letra c, & 3º, letra a do Regimento Geral da PUCRS, por participar de atividades de ridicularização em publicações caluniosas de autoridades, perturbando o clima de respeito e colaboração existente naquela Universidade. (SS 19.2/771/75) fb nº2413/77).”
Eu era o representante geral dos alunos e DCE junto à Reitoria e representante dos alunos da Teologia junto à direção da Faculdade. Cursava Letras e Teologia.
Resultado imediato da não renovação da matrícula: não pude concluir o curso de Teologia. (Como estava no terceiro ano, a Província franciscana do Rio Grande do Sul ativou seu curso de Teologia com um único aluno. Assim, formei-me e obtive o diploma em Teologia). Resultados futuros: D. Vicente Scherer, Chanceler da PUCRS, vetou minha ordenação sacerdotal no final de 1976, para o que tinha me preparado a vida toda. Saí de casa aos onze anos, 1963, para o Seminário Seráfico em Taquari. Problema adicional: Como explicar, naqueles idos tempos, os acontecimentos para uma família de colonos de uma pequena comunidade do interior do interior do Rio Grande do Sul, cujo sonho era ter um filho padre?
A vida, por força das circunstâncias, começou a tomar outros rumos. Como frade, fui morar numa comunidade franciscana na Lomba do Pinheiro, bairro popular, periferia de Porto Alegre e Viamão, para atuar em Comunidades Eclesiais de Base, Pastorais Populares (Pastoral da Juventude e Pastoral Operária), Associações de Bairro, o que plasmou definitivamente os compromissos com o povo trabalhador e com uma sociedade justa e igualitária. Mais adiante, saí da vida religiosa franciscana.
Natal inesquecível este de 1975. Um jovem de 24 anos viu parte de seus sonhos desmoronarem. Mas outros sonhos, ou os mesmos, de outra forma, puseram-se no lugar. O nascimento de Jesus numa manjedoura, não recebido em hospedaria, atraiu os pastores. Em meio ao inesperado e às maiores dificuldades e crises, é preciso sempre de novo (re)nascer.
Feliz Natal a todas e todos!
Selvino Heck
Assessor Especial da Secretaria de Governo da Presidência da República
Em vinte e quatro de dezembro de dois mil e quinze
OBScena: flagrante do momento em que Eduardo CUnha pede aos cúmplices para levantarem o dedo. Pela teoria do domínio do fato, eis a prova de quem finanCIA o MBL do Kim Kataguiri.
Não há nenhum político do PT denunciado na Lava Jato. Mas foi pego por inteiro todo o PP Gaúcho. Ninguém da imprensa ousa criminalizar o PP gaúcho. Agora aparecem o operador do PMDB e o Presidente dos 300 picaretas, Eduardo CUnha. Quem ousa criminalizar o PMDB do Pedro Simon, do José Sarney, do Tiririca da Serra?
Por que os golpistas da velha mídia, sempre tão rápida para criminalizar o PT, e defender o Eduardo CUnha não criminaliza o PMDB?
O ódio da Direita Golpista ao PT, que semeou fascistas pelas redes sociais e que amadrinhou na Marcha dos Zumbis, é porque eles precisam de diversionismo. Como já dizia o velho tucano Ricardo Semler, nunca se roubou tão pouco. Mas o que importa não são os fatos, são as versões. O compadrio golpista que capturou parte do MPF e Polícia Federal direciona todas as fichas na criminalização do PT. E assim desviam o olhar para os verdaeiros bandidos. Por que MPF e PF não veem nada de mal que o PSDB sente e negocie com nacrotraficante Marcola e o PCC? Não é mera coincidência que tenha virado pó um helipóptero com 450 kg de cocaína. Imagine o helicóptero ou o piloto ou se a fazenda tivesse qualquer relação, mesmo que muito distante com o PT, se os assoCIAdos do Instituto Millenium não fariam campanha de criminalização até a quinta geração de Dilma, Lula e o PT. Como são crimes praticados por parceiros, o silêncio é ensurdecedor. A manipulação grosseira é a única aliada dos movimentos sociais. Até os seres mais obtusos percebem o auê que fazem encima da FRIBOI e o silêncio entorno dos escândalos do PSDB, DEM & PMDB é reflexo da aplicação da velha Lei Rubens Ricúpero.
Cunha pediu para receber propina por meio de doações à Assembleia de Deus
qui, 20/08/2015 – 18:24
Atualizado em 20/08/2015 – 18:36
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Jornal GGN – O presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) pediu ao lobista Julio Camargo, investigado pela Operação Lava Jato, para receber propina em forma de dinheiro vivo que teria sido disfarçada por meio de doações à Assembleia de Deus. A igreja tem como diretor perante a Receita Federal o irmão do presidente da igreja evangélica Assembleia de Deus Madureira, do Rio de Janeiro, instituição frequentada por Cunha.
Segundo denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da Repúblia, Rodrigo Janot, na tarde desta quinta-feira (20), Cunha teria usado a Câmara Federal para pressionar Julio Camargo a pagar propinas a ele e ao operador do PMDB na Lava Jato, Fernando Soares, em função de contratos da Petrobras com a Samsung pelo fornecimento de navios sonda.
Os pagamentos a Cunha e a Soares por Camargo teria ocorrido entre 2006 e 2009. Em 2012, Julio Camargo foi procurado por Fernando Soares para que fizesse os pagamentos que restavam a Cunha por meio da Assembleia de Deus. O Ministério Público Federal detectou duas transferência em nome da instituição: uma de R$ 125 mil, da empresa Piemonte, e outra de mesmo valor, por parte da Treviso, ambas com a falsa justificativa de "pagamentos a fornecedores", escreveu Janot.
Tijolaço: denúncia de Janot contra Cunha é ‘devastadora’
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O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, afirma que a denúncia contra o presidente da Câmara é "acachapante"; "Descreve as reuniões entre o lobista Júlio Camargo, Fernando Baiano, Nestor Cerveró e, pelo menos uma vez, na presença de Eduardo Cunha, com descrição em detalhes (e registros) do automóvel em que foi conduzido ao encontro, onde colocou a faca no pescoço do pagador de comissões. A denúncia prova, com fartura de dados, que os tais requerimentos assinados por Solange Almeida para pressionar Camargo foram escritos por Cunha, em seu computador na Câmara, com o uso de sua senha privativa. Mostra, uma a uma, as transferências que Camargo fez a Baiano, para que fossem repassadas a Cunha. E, como a cereja do bolo fétido, o depósito direto na conta da igreja evangélica a que Cunha se filiou, recentemente", afirma
20 de Agosto de 2015 às 21:17
Acabo de ler as mais de 80 páginas do texto (aqui e aqui) com que o Procurador Geral da República pede que seja aceita a denúncia contra Eduardo Cunha – e também contra sua cúmplice Solange Almeida – por corrupção e lavagem de dinheiro, e que paguem nada menos que R$ 277 milhões de reais como devolução de dinheiro desviado e multa pelo crime.
É acachapante.
Descreve as reuniões entre o lobista Júlio Camargo, o operado de Cunha, Fernando Baiano, o ex-diretor internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró e, pelo menos uma vez, na presença de Eduardo Cunha, com descrição em detalhes (e registros) do automóvel em que foi conduzido ao encontro, onde colocou a faca no pescoço do pagador de comissões.
A denúncia prova, com fartura de dados, que os tais requerimentos assinados por Solange Almeida para pressionar Júlio Camargo foram escritos por Eduardo Cunha, em seu computador na Câmara, com o uso de sua senha privativa.
Mostra, uma a uma, as transferências que Julio Camargo fez a Fernando Baiano, para que fossem repassadas a Cunha.
E, como a cereja do bolo fétido, o depósito direto na conta da igreja evangélica a que Cunha se filiou, recentemente.
Embora a defesa de Cunha diga que a acusação é “facilmente derrubável” – interessante que não falou por ela o ex-procurador Antonio Fernando de Souza – por se basear apenas na palavra do delator, não é assim.
Além da materialidade do fato, há provas de autoria (os requerimentos achacadores), tipicidade da conduta criminosa, agravantes, dolo, percepção de vantagem e conexões evidentes.
Cunha, cuja carreira começou como operador do mercado financeiro (e, ironicamente, na firma de auditoria Arthur Andersen) sabe como fazer o despistamento dos vestígios do dinheiro.
Mas não sabe como fazer todos os crimes perfeitos.
Logo ele, que herdou dos tempos de cabo eleitoral de Fernando Collor o espírito do “bateu, levou”, está tomando fôlego para responder.
Resta saber se o tem, e que não se o subestime, porque sua carreira – leia o perfil que dele traça o repórter Chico Otávio – é pródiga em transformar desastres em bons negócios.
Agora, porém, parece ter ido além das próprias pernas.
Tijolaço: denúncia de Janot contra Cunha é ‘devastadora’ | Brasil 24/7
Frase célebre de Mahatma Gandhi foi citada na epígrafe da denúncia do procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), protocolada nesta quinta (20); "Quando me desespero, eu me lembro de que, durante toda a história, o caminho da verdade e do amor sempre ganharam. Têm existido tiranos e assassinos, e por um tempo eles parecem invencíveis, mas no final sempre caem. Pense nisto: sempre", diz o texto; a frase tem total relação com Cunha, que, mesmo denunciado, já avisou que não deixará o comando da Câmara; na denúncia, o deputado é acusado de receber propina de, ao menos, US$ 5 milhões e vantagens indevidas para viabilizar a contratação do estaleiro Samsung, responsável pela construção de navios-sonda para a Petrobras; na ação, o procurador diz que Cunha usou até a igreja Assembleia de Deus para disfarçar o recebimento de R$ 500 mil em propina
20 de Agosto de 2015 às 19:54
247 – A epígrafe da denúncia do procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cita uma clássica frase do líder da independência indiana, Mahatma Gandhi, segundo a qual "tiranos e assassinos" parecem "invencíveis", mas "sempre caem".
"Quando me desespero, eu me lembro de que, durante toda a história, o caminho da verdade e do amor sempre ganharam. Têm existido tiranos e assassinos, e por um tempo eles parecem invencíveis, mas no final sempre caem. Pense nisto: sempre", diz o texto.
A Procuradoria-Geral da República protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), no início da tarde desta quinta-feira 20, denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Na denúncia, o deputado é acusado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de receber propina de ao menos US$ 5 milhões e vantagens indevidas para viabilizar a contratação do estaleiro Samsung, responsável pela construção de navios-sonda para a Petrobras.
"O denunciado Eduardo Cunha ocultou e dissimulou a natureza, origem, localização, disposição, movimentação e propriedade de valores provenientes, direta e indiretamente, do crime contra a administração, mediante o recebimento fracionado de valores no exterior, em contas de empresas offshore e por meio de empresas de fachada, mediante simulação de contratos de prestação de serviços e, ainda, pagamento de propina sob a falsa alegação de doações para Igreja", diz a denúncia, que complementa que a Igreja Evangélica Assembleia de Deus intermediou o recebimento de pelo menos R$ 500 mil a Cunha (PMDB-RJ) em 2012.
Janot pede ‘restituição do produto e proveito dos crimes no valor de US$ 40 milhões e a reparação dos danos causados à Petrobras e à Administração Pública também no valor de US$ 40 milhões’.
Neste link a primeira parte da denúncia. Aqui o restante do texto.
WANDERLEY GUILHERME: “PROPOSTA DE MARINA É AUTOFÁGICA, INVIÁVEL”
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1 de setembro de 2014
Para mestre da Ciência Política, cada proposta da candidata do PSB serve para um país diferente. "Como é possível desprezar o Pré-Sal?"’
Há meio século que o professor Wanderley Guilherme dos Santos tornou-se uma das grandes referências para o debate político brasileiro. Wanderley era um estudante de 27 anos quando escreveu “Quem dará o golpe no Brasil,” texto que antecipou, em 1962, os desdobramento do conflito que levaria ao golpe de 1964. Em 1998, publicou “Décadas de Espanto e uma Apologia Democrática,” livro um essencial para o entendimento da Era Vargas e dos anos FHC — ali explica que a luta permanente contra a CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas, é a única causa que unificou o conservadorismo brasileiro depois do Estado Novo. Aos 79 anos, professor aposentado de Teoria Política na UFRJ, ele deu a seguinte entrevista ao Brasil 247:
PERGUNTA — Em função das pesquisas, muita gente diz que Aécio é carta fora do baralho. O senhor concorda?
RESPOSTA – Se as eleições estiverem desproporcional e irreversivelmente contaminadas pela emoção, o resultado torna-se racionalmente imprevisível. Admitindo uma linha de racionalidade, e assistindo aos programas televisivos e entrevistas, observo que, para um eleitor anti-governo, ou anti-petista, de um modo geral, o candidato mais consistente, cujos planos são realizáveis, é Aecio Neves. Os preços sociais, de identidade nacional e de comprometimento de futuro são também relativamente previsíveis e cabe ao eleitor decidir que composto de bens e males ele prefere.
PERGUNTA — E a campanha de Marina Silva?
RESPOSTA — É diferente no caso da candidata Marina Silva que propaga a tese de que os problemas do país decorrem da competição entre o PT e o PSDB, cuja superação pela vitória de uma terceira sigla teria potencial para, por sí só, encaminhar de forma benéfica todas as soluções que a competição tradicional impede. Esse equívoco de diagnóstico (se é que a candidata e seus assessores acreditam de verdade nele) permite tratar os problemas de forma fatiada como se a política adotada em um setor não repercutisse em outras áreas relevantes. São propostas, cada uma, para um país diferente.
PERGUNTA — Por exemplo…
RESPOSTA — Como é possível menosprezar a economia política do pré-sal, manter os empregos em toda a cadeia produtiva ativada pela Petrobrás e investir fortemente na educação e na saúde? Da hegemonia da economia do etanol? Da energia eólica e solar? Em que década do século XXI? Como reduzir o gigantesco esforço que vem sendo realizado para garantir à sociedade uma infraestrutura material moderna e, ao mesmo tempo, dar à agricultura, em particular à agricultura familiar, estradas, ferrovias, silos e crédito suficientes para estimular uma exportação competitiva e comida barata no bolsa amilia? Como obrigar o sistema de governo (caixas e bancos de governos estaduais) a competir com os juros de mercado do sistema financeiro privado e manter o programa minha casa, minha vida? Como preparar o Brasil para a complexa competição derivada da revolução tecnológica em curso (de onde as prioridades do investimento em universidades, em pesquisa tecnológica e programas como o Pronatec)?
PERGUNTA — O senhor está falando de uma cascata de ideias improvisadas…
RESPOSTA — Não se trata apenas de que as ofertas compõem um programa obscurantista, creacionista, mas de que a proposta, tudo somado, é auto-fágica, inviável. Por isso não creio que as propostas da Rede, em sua versão PSB, sejam sérias. E por isso acredito que se o fator emocional retomar seu nível tradicional e relativo em competições políticas, o candidato Aecio Neves se afirmará como o representante consistente da facção conservadora e não seria uma carta fora do baralho. Mas alguns eventos não repetitiveis (o acidente com Eduardo Campos) e o oportunismo seletivo da mídia podem dificultar a competição em seus níveis históricos de emoção e racionalidade.PERGUNTA O senhor vê algum erro na campanha de Dilma Rousseff?
RESPOSTA — Faltam à campanha de Dilma, a meu ver, tradução de obras em realidades humanas e didática eleitora. Exemplos. Eu começaria mostrando o valor do bolsa família e de onde ele vem: tudo tem início na agricultura, que precisa de crédito, garantia e investimento. Passa pelo transporte em rodovias, ferrovias, portos, silos e energia para chegar aos brasileiros sob forma de bens de consumo, que só podem ser consumidos porque os salários tem sido defendidos no poder de compra. É por isso, e várias outras coisas, que o governo está fazendo isto, aquilo e aquilo outro. Outro exemplo: de onde vem o luz para todos? Dos investimentos em energia, do petróleo para alimentar o transporte, das redes de distribuição e é isso que o governo vem fazendo assim e assado. Ir do Pronatec para trás até o problema da inovação tecnológica. No programa Minha casa, minha vida, mostrar a viagem de indústrias, créditos, estradas, fábricas de cimento, siderurgia, tudo sintetizado em uma chave. Em suma é necessário revelar o emprego, o salário e o tipo e tamanho das ações do governo para que esses bens mais visíveis estejam presentes.PERGUNTA — Em geral, o senhor vê muito ilusionismo nas campanhas pela TV?
RESPOSTA — Programas que proponham mudanças em um setor sem dizer o que vai acontecer nos outros e no fim da cadeia produtiva e nas condições de bem estar da população são programas enganadores ou de quem não conhece os problemas que um governo tem presente em sua agenda diária. Acho até, que a Dilma começa o dia tomando conhecimento de todos os problemas que exigem tratamento, de onde não poder deixar de conhece-los e reconhece-los, e que, aliás, são em número e de complexidade bem maiores do que os que cabe em discursos, mas não na vida. É didaticamente importante mostrar o tempo de maturação das políticas: sabendo que há um problema de cabeamento ou de transporte, do estudo e formulação de política ao investimento e deste à finalização da obra existe um tempo físico que não se submete a voluntarismos políticos. Tuneis urbanos levam tempo para serem construídos, usinas de energia precisam anos, hospitais necessitam de engenharia, pessoal humano e instrumentos tecnológicos. Não existe varinha mágica que realize tudo isso porque queremos o bem para todos no prazo curto. Especialmente porque esses problemas foram negligenciados no passado é que custam muito tempo e recursos para soluciona-los no presente.PERGUNTA –O senhor lembra de outro pleito onde a mídia teve um comportamento tão parcial?
RESPOSTA –O jornalismo político brasileiro se aproveita exaustivamente das condições institucionais vigentes. Umas são de extrema relevância para a democracia – a liberdade de opinião e de expressar preferência política, por exemplo – outras deixam os cidadãos desarmados face a crimes catalogados nos códigos mas de julgamento e reparação ineficazes. Esse é um dado a ser levado em conta nos cálculos eleitorais, não para formar hipóteses sobre o que aconteceria caso o mundo fosse diferente. Não se dispôs a alterar as regras antes. Agora é contar com elas.PERGUNTA O senhor foi um dos primeiros a denunciar o julgamento da AP 470 como um tribunal de exceção. Considera que o julgamento está tendo um peso na eleição?
RESPOSTA — Penso que a Ação Penal 470 tem influído no processo eleitoral mais pela difusão da cultura do medo do que pela pedagogia cívica. Pelas pesquisas verifica-se, em todo o país, que o eleitor continua a votar conforme sua preferência, independente das ameaças de juízes e tribunais, inclusive em candidatos sub-judice. Mas as campanhas têm sido medíocres, enfatizando aspectos não muito centrais em projetos de governo (no caso de candidaturas a executivos) ou em legislações específicas (caso dos candidatos a postos legislativos). Deu-se o efeito de criminalização ou, quando em mal menor, a suspeição da atividade política, com os candidatos buscando persuadir a população do que não são ou seriam mais gastadores, predadores, etc. Isso em geral, sem prejuízo das exceções e das candidaturas da carochinha que prometem de tudo porque, no fundo, sabem que não ganharão nada.
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Paulo Moreira Leite é diretor do 247 em Brasília. É também autor do livro "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA, IstoÉ e Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa".
WANDERLEY GUILHERME: "PROPOSTA DE MARINA É AUTOFÁGICA, INVIÁVEL" | Paulo Moreira Leite
Bispo Católico chuta bispo da Universal que chutou a santa…
ELEIÇÕES 2012
Em nota, Arquidiocese de São Paulo insinua que eleição do candidato ameaça a democracia
Texto é uma resposta a artigo publicado, em 2011, pelo pastor que hoje coordena a chapa de Russomanno
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
A três semanas da eleição, a Igreja Católica fez ontem um duro ataque à campanha de Celso Russomanno e à Igreja Universal do Reino de Deus insinuando que eventual vitória do candidato do PRB representa uma ameaça à democracia.
Russomanno lidera as pesquisas de intenção de voto para prefeito de São Paulo e tem o apoio da Universal, que é ligada ao PRB.
Em nota, a Arquidiocese de São Paulo ressalta o vínculo do candidato com a igreja neopentecostal, que acusa de incitar a intolerância religiosa, e expõe preocupação com sua possível eleição.
"Se já fomentam discórdia, ataques e ofensas sem o poder, o que esperar se o conquistarem pelo voto? É para pensar", diz a nota assinada pela arquidiocese, que é comandada pelo cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo.
A nota acusa o bispo da Universal Marcos Pereira, que é presidente do PRB e chefia a campanha de Russomanno, de disseminar posições "ridículas, confusas e desrespeitosas" sobre os católicos.
Ela é uma resposta a texto que Pereira publicou em maio de 2011 em seu blog e que voltou a circular recentemente nas redes sociais.
No artigo, o presidente do PRB vincula a Igreja Católica à proposta de distribuição do chamado "kit gay".
Idealizado na gestão de Fernando Haddad (PT) -hoje também candidato a prefeito de São Paulo- no Ministério da Educação, o tema despertou reações negativas de evangélicos, o que levou a a presidente Dilma Rousseff a determinar sua suspensão.
O "kit gay" tinha o objetivo de combater a homofobia nas salas de aula com vídeos e material didático.
O texto de Pereira tem sido vinculado, nas redes sociais, à campanha de Russomanno. A arquidiocese disse que só agora conheceu o seu teor.
"Estamos vivendo a política da catequização da Igreja de Roma. (…) Dias de absurdos e depravações. Dias em que filhos e netos chegam à escola e recebem ‘kits’ distribuídos pelos próprios professores lhes ensinando como serem gays ou como optarem por serem gays", diz Pereira no artigo. de 2011
"Precisamos salvar o Brasil e torná-lo um país verdadeiramente laico, completamente livre da influência da religião", conclui o bispo.
A arquidiocese classificou o texto de Pereira como "destempero". "Atribuir o malfadado ‘kit gay’ e os males da educação no Brasil à Igreja Católica não faz sentido e cheira a intolerância."
PERFIL FALSO
Procurado, Pereira disse que o texto foi escrito em "outro contexto" e que, hoje, é letra morta. "Esse texto não diz nada sobre o momento atual, e a mim não interessa ressuscitá-lo", afirmou.
"Criaram um perfil falso e começaram a divulgar no Twitter. A quem interessa trazer isso de volta agora?", questionou. A assessoria de Russomanno disse que ele não comentaria.
Esse não é o primeiro embate entre a Igreja Católica e a Universal. O episódio mais rumoroso ocorreu em 1995.
No feriado de Nossa Senhora Aparecida, o bispo Sérgio Von Helde, da igreja evangélica, chutou uma imagem da santa em um programa da Universal transmitido ao vivo pela TV Record.
A emissora pertence ao bispo Edir Macedo, líder da denominação -que também já atacou a Igreja Católica em diversas ocasiões.
Colaborou DIÓGENES CAMPANHA, de São Paulo
Na minha modesta opinião, a escolha não foi da Dilma, mas da Igreja Univesral. É só pesquisar, tá tudo no google: http://www.heroisdafe.com.br/?secao=texto&ref=historia; http://www.adrestauracao.com/?secao=noticias_detalhes&id=213; http://www.trf4.jus.br/trf4/noticias/noticia_detalhes.php?id=1804
Além disso, se a escolha de Dilma simplesmente fosse por um gaúcho há alguém melhor, Gilson Langaro Dipp, e outro ainda pior, Ari Pargendler.
Novo ministro do STF só deve assumir após ‘mensalão’
Foto: Edição/247
Sabatina do ministro do STJ Teori Zavascki no Senado só deve ocorrer após o segundo turno das eleições dete ano, quando o chamado julgamento da Ação Penal 470 estará próximo do fim; presidente da Corte, Ayres Britto elogiou escolha; indicação rápida de Dilma surpreendeu e deu início a especulações
10 de Setembro de 2012 às 17:33
247 – A rápida indicação da presidente Dilma Rousseff para a 11ª vaga do Supremo Tribunal Federal (STF) surpreendeu e deu início a uma série de especulações sobre a possibilidade do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Teori Zavascki (leia sobre sua indicação para o lugar de Cezar Peluso) participar do julgamento da Ação Penal 470. A expectativa se justifica principalmente pela possibilidade de o ministro pedir vistas do processo, devido ao seu tamanho, e adiar seu fim. Mas o Palácio do Planalto deu indicações de que só deve encaminhar a sabatina do ministro no Senado depois do segundo turno das eleições deste ano, no fim de outubro, quando o julgamento deverá estar próximo do fim. Além do mais, o processo da sabatina não se notabiliza por ocorrer com celeridade.
O ministro Marco Aurélio Mello já havia adiantado incômodo sobre a possibilidade de Zavascki pedir vistas. "Ele (Teori Zavascki) pode votar. Só não pode pedir vista para se habilitar", comentou. Presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto disse, contudo, que o novo ministro teria as mesmas prerrogativas dos colegas após assumir. "Se ele (Teori Zavascki) vier a tempo de participar do processo, aí ele tem todos os poderes iguais aos demais ministros", disse.
No mais, Ayres Britto elogiou a escolha de Dilma, mas disse que é preciso aguardar a decisão do Senado. Para o presidente do STF, Teori Zavascki “preenche, sem nenhuma dúvida, os requisitos de investidura para o cargo, previstos no caput do artigo 101 da Constituição Federal: reputação ilibada e notável saber jurídico”. Ele destacou que o ministro Zavascki é oriundo da advocacia e concorreu pelo quinto constitucional, reservado aos advogados, para o antigo Tribunal Federal de Recursos, chegando posteriormente ao STJ.
“Ele é professor, é escritor, portanto, teórico do Direito, um acadêmico, e, a meu sentir, foi muito boa escolha da presidente”, disse Ayres Britto. O presidente do STF foi comunicado da indicação por meio de um telefonema do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a pedido da presidente da República. “Todos nós recebemos a indicação com agrado, porque se trata de um ministro conhecido no ofício judicante pela competência e pela experiência”, disse. "Agora cabe ao Senado avaliar a compatibilidade e aprovar o nome”, completou, durante intervalo da sessão desta segunda-feira no STF.
Após a indicação, o Estadão lembrou que Zavascki foi o responsável pelo voto condutor que absolveu o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci de um processo por improbidade administrativa no STJ. Em novembro de 2010, todos os ministros da 1ª Turma do tribunal seguiram a manifestação de Zavascki favorável a Palocci, então coordenador da campanha de Dilma à Presidência. Palocci era acusado pelo Ministério Público de ter se envolvido em irregularidades em um milionário contrato firmado por dispensa de licitação quando era prefeito de Ribeirão Preto.
Novo ministro do STF só deve assumir após ‘mensalão’ | Brasil 247
No Brasil, a Igreja Universal trouxe alguns benefícios, nenhum de cunho religioso: melhorou o comportamento de jogadores de futebol e de auxiliares de mão-de-obra, da Record para contrabalançar com a Globo. De resto, é uma organização mafiosa que, em nome de Deus, surrupia o pouco dos que menos têm. Pior do que um Pastor que ludibria os crentes só os Bispos Católicos que apadrinharam corruptos e ditadores…
Pare de Sufrir: ¿evangelismo fraudulento?
Bernardo Barranco V.
Tres bancos mexicanos anunciaron la cancelación de las cuentas del grupo religioso Pare de Sufrir, filial de la brasileña Iglesia Universal del Reino de Dios (IURD), cuyos dirigentes son acusados en aquel país de estafa y lavado de dinero. Las entidades bancarias enviaron cartas a la organización religiosa para informarles que sus cuentas serán canceladas y, por tanto, deben retirar sus fondos (Reforma, 8/4/12). Se desconoce por qué, y ni la Secretaría de Hacienda ni la de Gobernación se han pronunciado. Cabe recordar que esta última dependencia, a través de la Subsecretaría de Asuntos Religiosos, concedió registro en 2001 a Pare de Sufrir como asociación religiosa y es responsable de vigilar que el desempeño de sus actividades esté apegado a la normativa y a las leyes mexicanas. Su silencio llama la atención.
La IURD nace en 1977, fundada por el carismático Edir Macedo; es todo un caso en Brasil y en América Latina. Desde fines del siglo XX, uno de los fenómenos religiosos más dinámicos y vigorosos ha sido la expansión del neopentecostalismo. La reconfiguración de cristianismo en la región tiene su explicación en la globalización de la economía, que ha dado cauce a elevados niveles de exclusión social y marginación, los cuales han conformado el mercado religioso de numerosos movimientos pentecostales y neopentecostales. Aunado a la crisis del catolicismo, y en particular al abandono pastoral de los sectores populares, condenado bajo el estigma de la teología de la liberación. Los movimientos neopentecostales tienen su epicentro en Estados Unidos a mediados del siglo pasado, y su acelerada expansión a partir de fines de los años 60. Tienen una manera particular de concebir lo sobrenatural, la exaltación del Espíritu Santo y de las emociones, al grado de hablar en lenguas extrañas y entrar personal y colectivamente en diferentes grados de catarsis. Se cultiva la superación personal, la sanación milagrosa, las revelaciones directas de Dios, fenómeno catalogado por especialistas como
teología del progreso. A diferencia del pentecostalismo tradicional, estos nuevos movimientos interactúan con los valores y las reglas de la sociedad contemporánea, en especial la noción de negocios, empresas y construcción de emporios económico-religiosos. La IURD en Brasil atiende a los pobres y excluidos, nació en las favelas de Río de Janeiro en los 70 y ha desarrollado un verdadero imperio económico y mediático. Como en los legionarios de Cristo, hay una línea muy delicada entre la empresa religiosa y una iglesia propiamente empresarial orientada al lucro.Tan sólo el censo de 2000 en Brasil, la IURD registraba cerca de 8 millones de fieles; hoy se calculan más de 10, a los que habría que sumar las decenas de miles de adherentes en diversos países de América y Europa. Entre los mecanismos que emplea la Iglesia Universal del Reino de Dios para propagar su doctrina a sus miembros se encuentra el ofrecimiento de una serie de
objetos milagrososo fetiches que tienen diversos costos para el feligrés y que, según se afirma, son capaces de sanar enfermedades incurables, traer ganancias económicas o retener seres amados y superar conflictos. Sobre todo prevenir y expulsar entidades malignas en la vida de los miembros de la Iglesia. Pare de Sufrir se trasmite en Argentina, Uruguay, Panamá, Perú, Venezuela, República Dominicana, España y, por supuesto, México. La fórmula es la misma; pastores que enportuñolorientan a personas a resolver problemas con la ayuda divina. A la Iglesia se le reprocha explotar económicamente a sus feligreses.Edir Macedo, fundador de la Iglesia, nació en 1945 y ha transitado por religiones como el catolicismo, Umbanda y el cristianismo evangélico; ha sido acusado por las autoridades de Brasil de lavado de dinero, evasión de impuestos, especulación cambiaria, fraude y falsificación. Ya a inicios de los años 90 estuvo en prisión por demandas de asociación delictuosa con el narcotráfico, de lo cual salió exonerado. Macedo, apoyado en una estructura religiosa piramidal y autoritaria, es al mismo tiempo líder religioso, hombre de negocios y político. En 2002 lanzó su propio partido político y cuenta en el Poder Legislativo brasileño con una nada despreciable bancada de adherentes impulsados por la propia Iglesia. Con una fortuna personal calculada en 2 mil millones de dólares, Edir Macedo es, en definitiva, un hombre de poder. Con cerca de 200 radios en Brasil y varias televisoras regionales, es propietario de la televisora Red Record, una de las más importantes del país. Durante un programa de televisión, a mediados de la década del 1990, el predicador sacudió a patadas la imagen de nuestra señora de Aparecida, la advocación mariana más importante del Brasil. Ganándose la animadversión de la Iglesia católica, que no pierde oportunidad de fustigarlo.
Macedo cuenta con adversarios y enemigos poderosos. Uno es la Tv Globo brasileña, que en la lucha por el rating no ha parado de hostigarlo; a nivel político tiene varios partidos antagonistas y la propia Iglesia católica ha endurecido su postura en los últimos años contra el líder y su Iglesia, sobre todo a partir que él se ha declarado en favor del aborto. En México, la Secretaría de Gobernación debe explicar a la sociedad el estatus y las razones por las medidas que han tomado los bancos. Hay que recordar que lamentablemente Gobernación ha reaccionado tardíamente frente a hechos consumados cuando alguna iglesia se ve envuelta en escándalos. Los hechos así lo demuestran, como en el caso de Casitas del Sur, ligada a Iglesia cristiana restaurada (2010), y a la detención del obispo Daniel Romo, ligado al culto de la Santa Muerte (2011). Ha llegado tarde y sus acciones preventivas pudieron haber evitado mayores fraudes a los creyentes e ilegalidades, no está de más recordar que siguen desaparecidos los niños secuestrados por el grupo de Jorge Erdely. A propósito, también Gobernación deberá tener delicadeza para demarcar distancia y responsabilidades, pues el subsecretario Obdulio Ávila tiene fuertes nexos orgánicos con la asociación neopentecostal competidora Casa sobre la Roca, vinculada a la diputada Rosy Orozco. El deslinde tiene que ser claro y transparente, no vaya a ser que Edir Macedo y Pare de Sufrir sumen en México nuevos adversarios en la lucha por los nuevos mercados religiosos.
Primeiro, que tenho denunciado o caráter irascível com que Juan Árias tem mostrado em relação ao Brasil em geral e a Lula em particular, reconhece neste artigo algo mais que simples bilis de um mercenário ideológico. Parece que caiu a pena de aluguel em prol de algo maior. Oxalá. Segundo, como ex-seminarista, parece que o passar dos anos vai me afastando paulatinamente da Igreja. Todas. Católicas, ortodoxas, pentelhas, pentecostais e tantas quantas usam o nome de Deus em vão. Não há nenhuma outra instituição mais hipócrita que as mais diversas igrejas. O ódio com que se manifestam em relação ao aborto demonstra o quanto lhes faz falta amor.
Jesus mandou que atirasse a primeira pedra quem não tenha pecado. E, pelas declarações que tenho lido, se a mãe os tivesse abortado meu ouvido teria sido poupado de tanta merda.
Piedras de la Iglesia contra la ministra “abortista”
Por: Juan Arias| 15 de febrero de 2012
Para entender las hipocresías sobre el delicado tema del aborto, hay que preguntarse si la vida es un valor absoluto o no. Es un tema que discutí días atrás con José Augusto Messias, catedrático de medicina de la Universidad Pública de Rio de Janeiro y miembro de la Academia de Medicina de Brasil. Messías es además fundador en el Hospital de Pedro Ernesto de Rio, de una de las pocas experiencias en el mundo de “medicina para adolescentes”.
Hablábamos de la repercusión que ha tenido mi post sobre las primeras declaraciones sobre el aborto de Eleonora Menicucci, la nueva ministra de Políticas para la Mujer, nombrada por Dilma, que se ha declarado a favor de la liberalización del aborto como “problema de salud pública”.
Los lectores de mi blog se enzarzaron en una dura y apasionada discusión a favor y en contra de la ministra, compañera de cárcel y de tortura de Dilma durante la dictadura militar. El artículo fue recomendado por cerca de cuatro mil Facebook y produjo cerca de cien comentarios.
Después de los diputados de las iglesias evangélicas, ahora el obispo católico, José Benedito Simão, de la diócesis paulistana de Assís, miembro de la Conferencia Episcopal Brasileña, ha lanzado sus piedras también contra la ministra calificándola de “persona infeliz, mal amada e irresponsable”, que, según él “ha adoptado una postura contra el pueblo y a favor de la muerte”. Y ha comentado que “ha reaccionado con indignación ante sus palabras” y anuncia manifestaciones públicas de protesta contra ella.
Obispo José Benedito Simão
Según el médico brasileño Messias, la pregunta que hay que hacerse frente a tantas hipocresías en torno del tema del aborto y de la libre decisión de la mujer sobre su maternidad en algunas circunstancias, es la siguiente y fundamental: “¿Es la vida un valor absoluto?”. Y según él está claro que no lo es ni para las Iglesias. De lo contrario no defendería la “guerra justa”, ni hubiese llevado a cabo “las guerras de religión”, ni matado a los herejes por manos de la Santa Inquisición.
Para él, es una hipocresía estar especulando sobre cuando empieza la vida en el vientre de una mujer. “Empieza en el instante en el que un espermatozoo fecunda el óvulo, y punto”, dice. Todo los demás, según él, si la vida empieza al segundo o al tercer mes, son solo discusiones bizantinas.Sin duda, el aborto interrumpe una vida. Pero la interrumpen también las guerras que todos aceptan en determinadas circunstancias. Y en las guerras se muere y mucho. Es la demostración de que ni la Iglesia ni el Estado consideran la vida como un bien absoluto. De serlo no se podría sacrificar por ningún motivo. Y el Vaticano mantuvo la pena de muerte hasta el Pontificado de Pablo VI y el doctor de la Iglesia, Santo Tomás de Aquino defiende el derecho de “asesinar al tirano”, cuando esté esclavizando a su pueblo y privándolo de su libertad.
Más aún, me consta por informaciones recogidas de boca de importantes prelados de la Curia Romana y de superioras de Congregaciones religiosas, que la Iglesia permite abortar a las monjas que en las misiones hayan sido violadas. ¿Por qué con las religiosas el aborto no es un asesinato y lo es cuando aborta cualquier otra mujer?
Los mismos Estados que aún no han liberalizado el aborto, permiten en casos extremos, como en Brasil, abortar, por ejemplo, en caso de peligro de muerte de la madre o después que una mujer haya sufrido un estupro. Una demostración más de que tampoco para el Estado la vida es en sí un valor absoluto. Sólo la propia conciencia es un valor absoluto para cada ser humano
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Todo ello para decir que lo mejor en el tema tan serio como el aborto y que despierta tantas pasiones, es analizarlo sin prejuicios. “Sin duda que el aborto no es una fiesta”, dice el médico brasileño, paraSanto Tomás de Aquino
quien se celebra sólo la vida. Hacemos fiesta cuando nace un nuevo ser humano, no cuando una mujer aborta, que es siempre un trauma para ella.
Que el aborto, porque siempre se trata de eliminar el inicio de una vida, es algo serio, lo revela el hecho que aún en los países donde está liberalizado, el Estado sigue teniendo un control sobre él. Nadie puede abortar a la ligera. La mujer que crea en conciencia que debe interrumpir su maternidad, debe presentar razones plausibles a los órganos del Estado.
Por lo tanto ni “fiesta”, ni “crimen”. Se trata de una decisión personal e intransferible de la mujer que nadie debería tener el derecho de prohibir ni de castigar, ni el Estado ni la Iglesia, Como ha dicho la ministra “apedreada”, el aborto no es un “problema ideológico sino de salud pública”.
Em breve a Igreja Universal deverá lançar o Manual do Sexo Manual…
Sexo oral só é pecado se houver orgasmo, diz site da Igreja Universal
O site Gnotícias, ligado ao mundo gospel, publicou nesta sexta-feira (13) matéria mostrando a visão da Igreja Universal a respeito da prática de sexo oral. Segundo a sessão de perguntas e respostas do site Arca Universal, citado na matéria, o grau de pecado do ato depende de quão longe se vai na prática: “É pecado caso o orgasmo seja alcançado por meio dessa prática. Isso porque, semelhantemente ao que ocorre no sexo anal – quando o reto recebe uma introdução estranha à sua natureza – a boca foi feita exclusivamente para falar e receber o alimento”. Se o ato não levar ao orgasmo, segundo o site, não há risco de pecar: “Não faz diferença se for introduzido na boca um órgão genital, um dedo da mão ou do pé, desde que o momento de maior prazer sexual aconteça por meio do método reprodutivo básico dos seres humanos”. Não é especificado, porém, se casais ainda não unidos pelo matrimônio podem praticar sexo oral sem incidirem em pecado.
Sul 21 » Jornalista vem a Porto Alegre para lançamento de “A Privataria Tucana”