Folha fura, enfim, a blindagem mafiomidiática em relação ao legado de quase trinta anos de choque de gestão do PSDB em São Paulo.
Agora que a Folha sai do armário, aguardo as manifestações sempre embasadas no despeito e no diversionismo do Fernando Francischini, do Álvaro Dias e o Antonio Ambassay, os trolls da internet. A velha mídia, no sempre lembrado método Rubens Ricúpero, não revela de onde os tucanos tiram o dedo que está sempre em riste para fiscalizar a moralidade alheia, mas o cheiro denuncia. Que os tucanos façam isso, é da sua natureza, que a mídia empreste defesa, coisa de jornalismo de aluguel,(pago com a distribuição de milhares de assinaturas…
Eles que têm opinião sobre tudo que, para atingir Dilma se perfilam ao lado de golpistas paraguaios ou de qualquer outro lugar, que defendem o assassinato do traficante brasileiro na Indonésia mas se calam diante dos parceiros com 450 kg de cocaína.
Onde estão os profetas do apocalipse petista, Eliane Cantanhêde, Merval Pereira, Arnanldo Jabor? Cadê as considerações deles a respeito da meritocracia implantada pelos tucanos na SABESP. E não é que as privatizações resolveriam todos o problemas do Brasil.
As privatizações do FHC vieram para resolver problemas que antes não tínhamos, mas quem lucrou com isso, todos os grupos mafiomidiáticos, empreiteiras, que agora foram pegas pela Operação Lava Jato, adquiriram empresas públicas com empréstimos feitos no BNDES. Esse é o legado tucano que os xiitas da moralidade alheia não conseguem articular um parágrafo com sujeito verbo e predicado.
CRISE D’ÁGUA
SP projeta ‘rodízio drástico’ de água para evitar o colapso do Cantareira
Segundo a Sabesp, Grande São Paulo pode ter racionamento de cinco dias sem água por semana
Estratégia será adotada caso chuvas continuem abaixo da média e outras ações não evitem colapso do reservatório
FABRÍCIO LOBELDE SÃO PAULOGUSTAVO URIBE
Sem dar detalhes nem uma possível data de início, o governo paulista admitiu que poderá adotar um rodízio "drástico" e "pesado" de água na Grande São Paulo.
A medida, segundo a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB), seria uma última opção para evitar o colapso completo do sistema Cantareira, reservatório que atende 6,2 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo e que ontem operava com 5,1% de sua capacidade.
São Paulo vive hoje a pior crise hídrica da história, e o Cantareira pode secar completamente em março.
Ontem, a informação sobre o rodízio partiu do diretor metropolitano da Sabesp, o engenheiro Paulo Massato. Segundo ele, diante do eventual agravamento da crise, a Grande SP poderá ter, por semana, cinco dias com rodízio.
"Se as chuvas insistirem em não cair no Sistema Cantareira, seria uma solução de um rodízio muito pesado, muito drástico", disse, pela manhã, após evento com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Procurada ao longo de todo o dia por meio de sua assessoria, a Sabesp não detalhou o plano apresentado pelo diretor da empresa.
Não se sabe, por exemplo, se a ideia de rodízio considera que toda a metrópole fique sem água cinco dias seguidos ou se haverá um esquema de alternância de fornecimento de água entre os bairros.
Na entrevista, o executivo da Sabesp ponderou que esse modelo de rodízio será implementado em SP caso:
1) as chuvas nos mananciais sigam abaixo da média: neste janeiro, a previsão é de que as chuvas no Cantareira fiquem abaixo da média, assim como nos últimos nove meses no reservatório.
2) as obras para ampliar a produção de água não avancem em tempo: a maioria das obras anunciadas até agora tem inauguração prevista entre 2016 e 2018;
3) o plano para aproveitar a poluída reserva da Billings fique inviável: anunciado na última semana por Alckmin, o plano, no entanto, não foi detalhado pelo governo ou pela Sabesp.
Segundo o professor da Unicamp e especialista em hidrologia Antonio Carlos Zuffo, uma possibilidade é a Sabesp dividir a cidade em sete setores. Em cada um deles, o morador terá água por dois dias e, no restante da semana, ficaria sem água.
"É uma medida severa, mas que traduz a realidade do Cantareira. Acabando a água do Cantareira, é a única forma de continuar abastecendo a cidade", disse.
"Resta saber se a medida seria aplicada à toda Grande São Paulo ou apenas à região atendida pelo Cantareira."
Ainda que não tão drástico, essa medida também não seria uma novidade para moradores de São Paulo e de seu entorno.
Em 1985 e 2000, por exemplo, alguns bairros entraram em sistema de rodízio com um dia completo sem água e dois dias seguidos com fornecimento normal.
Um rodízio seria a mais duro medida de Alckmin para enfrentar a crise, após, entre outros pontos, economizar água com a redução da pressão nos encanamentos e adotar a cobrança de uma sobretaxa na conta dos "gastões".
Mesmo durante a severa estiagem de 2014, o tucano, então candidato à reeleição e que acabou eleito no primeiro turno, disse em diferentes oportunidades que SP não corria risco de desabastecimento de água. Disse também que nem teria de submeter Grande São Paulo a esquemas de racionamento ou rodízio.
Hoje, um eventual racionamento teria que ser aprovado e regulado pela Arsesp (agência estadual).
São Paulo prevê iniciar rodízio de água até abril
O prazo coincide com o fim do período chuvoso no Sudeste e com a
estimativa do término da segunda cota do volume morto do Cantareira
CRISE DA ÁGUA
Governo Alckmin projeta para abril início do rodízio
Sem modelo definido, medida pode deixar Grande SP até 5 dias seguidos sem água
Racionamento pode começar apenas em região abastecida pelo Cantareira, que atende 6,2 milhões de pessoas
FABRÍCIO LOBELGUSTAVO URIBEDE SÃO PAULO
Diante da maior crise hídrica da história da Grande São Paulo, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) prevê o início de um rodízio de água até a primeira quinzena de abril.
O prazo discutido entre integrantes do governo e dirigentes da Sabesp, a estatal de saneamento, coincide com o fim do período chuvoso e a previsão de término da segunda cota do volume morto do sistema Cantareira.
Hoje, o sistema abastece 6,2 milhões de pessoas nessa região. Na capital, atende toda a zona norte e partes das regiões leste, oeste, centro e sul.
O formato do rodízio, porém, ainda não foi definido. Segundo a Folhaapurou, o cenário de 5 por 2 (cinco dias sem água para dois dias com abastecimento), citado pelo diretor Metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, é o mais drástico entre os analisados.
A metrópole só escaparia do rodízio agora, caso o período chuvoso registrasse um volume acima da média, o que é avaliado como improvável pelos meteorologistas.
A equipe técnica da Sabesp estuda, por exemplo, entre outras alternativas, aplicar o rodízio num primeiro momento apenas sobre a área atualmente atendida pelo Cantareira –outros cinco mananciais atendem a Grande SP.
No último rodízio feito na capital paulista, em 2000, por exemplo, por causa do baixo nível do sistema Guarapiranga, somente a zona sul e parte da zona oeste foram afetadas por cortes de água.
Na época, o racionamento ocorria por um período de 24 horas, a cada três dias.
Neste momento, a Sabesp discute ainda colocar a Grande SP em regimes menos drásticos que o já anunciado, como de 4 (sem água) por 2 ou de 3 (sem água) por 2.
Essa escolha está condicionada ao volume de água que terá de ser economizado até o início do próximo período de chuvas, em outubro.
Segundo especialistas ouvidos pela Folha, independentemente do período determinado, a Sabesp teria de oferecer ao menos dois dias seguidos de abastecimento em cada bairro, para garantir que os locais mais distantes dos reservatórios recebam água.
"Num turno de apenas 24 horas com água, é possível que, em locais mais distantes, a água não chegue. Então, por isso, a decisão de dois dias com água", disse o professor Antônio Carlos Zuffo, da Unicamp.
Ainda segundo especialistas, modelos com menos dias de torneiras secas, como o de 2 por 2, por exemplo, podem ser pouco econômicos diante da gravidade dessa crise.
O governo estadual calcula ainda que a decisão do modelo a ser adotado deverá ser tomada pelo menos um mês antes do início do rodízio.
Além do lançamento de uma campanha publicitária para orientar a população, deverão ser feitas adaptações nas tubulações da rede.
Hospitais, escolas e presídios, por exemplo, teriam de ter um regime especial.
Nesta sexta-feira (30), o governador deve ir a Brasília para encontro com a presidente Dilma Rousseff (PT).
Juntos, devem anunciar a inclusão no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da obra de transposição de água do rio Jaguari, na bacia do rio Paraíba do Sul, para uma represa do Cantareira.
Com isso, a obra poderá ser contratada mais rapidamente, fora do processo normal de licitação. Com valor de R$ 830 milhões, a previsão é de que fique pronta em 2016.
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