Ficha Corrida

08/11/2014

Deputados empresariados não querem financiamento público

Agora ficou fácil de entender porque não há lei para punir sonegador (Banco Itaú, Rede Globo) e lavagem de dinheiro em paraíso fiscal (Banco Itaú, Banco Bradesco). O Financiamento Privado torna o Congresso privada, de onde seus representantes dão descargas em leis que protegem os corruptos, seus financiadores.

fmi divida externaAs 10 empresas que mais doaram em 2014 ajudam a eleger 70% da Câmara

JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO, LUCAS DE ABREU MAIA E RODRIGO BURGARELLI – O ESTADO DE S. PAULO

08 Novembro 2014 | 03h 00

Financiadores colaboraram com 360 das 513 campanhas eleitas; bancadas apoiadas por 6 grupos são maiores que as

São Paulo – Sete de cada dez deputados federais eleitos receberam recursos de pelo menos uma das dez empresas que mais fizeram doações eleitorais em 2014. Os top 10 doadores contribuíram financeiramente para a eleição de 360 dos 513 deputados da nova Câmara: 70%. É uma combinação inédita de concentração e eficiência das doações por parte das contribuidoras.

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Uma das principais razões para isso ter acontecido foi que, como suas assessorias costumam dizer, as empresas não privilegiam “nenhum partido, candidato ou corrente política”. Ao contrário, elas buscam o mais amplo espectro possível. Os 360 deputados que elas financiaram estão distribuídos por 23 partidos diferentes.

A maior bancada é a do bife. Empresas do grupo JBS (ou que têm os mesmos sócios) distribuíram R$ 61,2 milhões para 162 deputados eleitos. Dona dos maiores frigoríficos do País, a JBS deu recursos para a cúpula de 21 dos 28 partidos representados na nova Câmara, incluindo todos os grandes. As direções partidárias redistribuíram o dinheiro aos candidatos.

A tática mostrou-se eficaz. Além de ter sido a maior doadora, a JBS acabou elegendo a mais numerosa bancada da Câmara – mais do que o dobro da do maior partido, o PT. Não foi a única que tentou não deixar nenhuma sigla a descoberto.

O Grupo Bradesco doou R$ 20,3 milhões para 113 deputados eleitos por 16 partidos. É a segunda maior bancada empresarial. Ficou à frente do grupo Itaú, que contribuiu para a eleição de 84 novos deputados de 16 partidos. Mas o concorrente foi mais econômico com o dinheiro: gastou “só” R$ 6,5 milhões. Há 42 deputados que foram financiados por ambos os bancos. O Bradesco privilegiou as direções partidárias. O Itaú doou mais a candidatos.

Construção. Como setor, as empreiteiras têm a maior presença entre os top 10 doadores da nova Câmara. Cinco delas entraram na lista: OAS, Andrade Gutierrez, Odebrecht, UTC Engenharia e Queiroz Galvão.

A OAS investiu R$ 13 milhões para ajudar a eleger 79 deputados de 17 partidos – do PT ao PSDB, passando por PMDB e todos os grandes. Já a Andrade Gutierrez gastou quase o mesmo valor e ajudou a eleger 68 deputados federais. A Odebrecht doou R$ 6,5 milhões para 62 deputados, a UTC deu R$ 7,2 milhões para 61 deputados, e a Queiroz Galvão, R$ 7,5 milhões para 57 parlamentares. Mas há muitas sobreposições.

Descontando-se as doações dobradas ou triplicadas que vários novos deputados receberam de mais de uma empreiteira, a bancada do concreto na nova Câmara tem 214 deputados de 23 partidos. Isso não inclui parlamentares que receberam doações de empreiteiras que não entraram nos top 10, como C.R. Almeida.

O grupo Vale elegeu a terceira maior bancada empresarial. Foram 85 os deputados eleitos – de 19 partidos – que receberam uma parte dos R$ 17,7 milhões doados pela empresa. Um deles foi o deputado reeleito pelo PP de Minas Gerais Luiz Fernando Faria. Ele recebeu R$ 800 mil de mais de uma empresa do grupo Vale – e já foi presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara. Mas também recebeu doações de outras sete das top 10 doadoras.

Como a JBS, outra empresa voltada ao consumo popular se destacou nestas eleições: a Ambev (dona das marcas Brahma e Antarctica, entre outras), que doou R$ 11,7 milhões e ajudou a eleger 76 deputados de 19 partidos. A bancada do churrasco, que recebeu do frigorífico e da cervejaria, soma 25 deputados.

Cientista político e professor do Insper, Carlos Melo qualifica tal alcance do financiamento eleitoral por um grupo tão pequeno de empresas de “clientelismo”: “É claro que compromete o voto do deputado. Como ele vai dizer que a doação não o influenciou?”

Conflito de interesses. Para Melo, deputados que receberam doações empresariais deveriam se declarar impedidos de votar em matérias nas quais haja conflito de interesse com o das empresas que o financiaram. “Como o juiz que não julga ações em que é parte interessada. Afinal, o voto deve representar o eleitor, não o financiador.”

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já votou contra a doação de empresas – mas o julgamento não terminou porque Gilmar Mendes ainda não deu seu voto e travou a votação.

25/09/2014

Álvaro Dias, Jardineiro Fiel ao Caixa 2

Filed under: Álvaro Dias,Caixa 2,Fernando Meirelles,Marina Silva — Gilmar Crestani @ 8:20 am
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O embaixador honorário dos golpistas paraguaios, Álvaro Dias, foi entregue pela Leni Riefenstahl da Marina Silva, Fernando Meirelles. O contumaz dedo sujo apontado para Dilma foi useiro e vezeiro de Caixa 2 para pagar um cineasta de aluguel, Fernando Meirelles, quando este adentrava o reino da fantasia com “Garotos do Subúrbio”. Fernando quer repetir com a Mala Saia seu premiado “Domésticas”. Diante da forma como foi pago por Álvaro Dias, a Neca Setúbal vai passar recibo?

Como se sabe, as fábulas são lições de moral tiradas de histórias com animais. De Esopo, La Fontaine até George Orwell, e tantos outros, até chegarmos em Fernando Meirelles.

Fernando Meirelles, quando sentiu o cheiro de caixa 2 que exalava o jatinho da dupla Eduardo Campos & Marina Silva, resolveu encenar uma fábula da fêmea an(Alfa) e do macho Beto. Como se vê, o trabalho de Meirelles será dantesco, afinal terá de tirar da loba a pele de cordeiro. Será que ele terá coragem de mostrar que o rei dos transgênicos, Beto Albuquerque, está nu?!

Quando Álvaro Dias retirar do traseiro seu dedo fedorento para apontar o mau cheiro nos outros alguém há de lembrá-lo de ou lavar o dedo ou de devolve-lo ao seu anel. Ou rosca!

Cineasta de Marina admite caixa 2 e ofende Santana

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Com tudo acertado para assumir a direção da propaganda de candidata Marina Silva, Fernando Meirelles diz que seu trabalho será "voluntário"; em outras campanhas, porém, admitiu ter recebido "uma parte do que era devido sem nota, como fazem alguns dentistas"; segundo ele, foi o que aconteceu na década de 1980, quando fez a campanha para governador do Paraná do atual senador Álvaro Dias; uma das mais influentes jornalistas do País, Mônica Bergamo, registrou confissão em sua conta de twitter; Meirelles promete agressividade agora; "Li uma frase atribuída a João Goebbels Santana. Na mosca!", comemorou ele, referindo-se ao responsável pela comunicação do PT; Fernando Caixa 2 Meirelles lhe cai bem?

24 de Setembro de 2014 às 19:08

247 – O cineasta Fernando Meirelles está com tudo combinado para assumir, em caso de haver segundo turno, o comando da comunicação via televisão da candidata Marina Silva, se ela passar para a fase decisiva. Em entrevista ao jornalista Morris Kachani, do jornal Folha de S. Paulo, Meirelles apressou-se em dizer, na conversa ocorrida nesta quarta-feira 24, que fará um trabalho "voluntário", sem receber qualquer remuneração. Dono da produtora O2 Filmes, uma das mais sofisticadas do País, ele não deixou claro, porém, como será o envolvimento de profissionais de sua equipe na campanha do PSB – e se ninguém entre eles será remunerado. Como se sabe, a feitura de propaganda política está sempre entre os maiores gastos dos partidos durante períodos eleitorais.

O próprio Meirelles confirmou na entrevista, porém, que no passado já fez propaganda eleitoral recebendo parte de sua remuneração "sem emitir nota, como fazem alguns dentistas". "Era assim que funcionava em todos os partidos", procurou justificar.

A tentativa de conserto não foi suficiente para deixar de chamar a atenção. Em sua conta no twitter, a jornalista Monica Bergamo, que assina uma das colunas mais prestigiadas do País, também na Folha, destacou a confissão de Meirelles. O assunto ganhou destaque das redes sociais.

O cineasta lembrou que, "moleque", fez um filme para o PT e dedicou-se, na década de 1980, à campanha para governador do Paraná do atual senador Álvaro Dias, hoje no PSDB e, naquele momento, no PMDB. Meirelles disse que aceitou a proposta de dar apena "um recibo" pelos serviços prestados. Mais tarde, porém, o acordo não se sustentou, e o cineasta lembrou que "o trabalho foi terminando num clima muito tenso". "No ano seguinte, pagamos o imposto devido e uma enorme multa", acrescentou, acentuando que, naquele momento, decidiu "nunca mais trabalhar com política – e não trabalhei".

Houve, no entanto, uma exceção para Meirelles voltar a fazer propaganda política: Marina Silva. Na campanha presidencial de 2010, ele aceitou, de maneira voluntária, segundo disse, ajudar a candidata com seu conhecimentos. E reafirmou que já está dando opiniões sobre a comunicação da atual campanha do PSB, disposto a colaborar ainda mais no segundo turno, em caso de haver essa fase e de Marina estar nela.

Mesmo tendo trabalhado sem nota, o que, conforme registrou, acabou por criar, ao lado de outras razões, "uma crise entre a garotada que estava junto comigo e o PMDB", Meirelles mostrou que se sente à vontade para criticar quem ele já vê como adversário:

­- Outro dia li uma frase que resume bem esta campanha do PT: ‘Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade’. A frase vinha assinada por João Goebbels Santana. Foi na mosca, é exatamente dali que vem a inspiração do marqueteiro-mor, atacou Meirelles, em referência ao chefe da comunicação da campanha da presidente Dilma Rousseff, João Santana. "Como se pode votar numa candidata cujo principal colaborador é um marqueteiro que lhe aconselha a mentir e ela obedece?", questionou.

Com efeito, para reproduzir comparações entre um adversário que joga no campo da democracia, dentro das regras, e um monstro nazista não é preciso tirar nota fiscal. Basta ser voluntário da leviandade.

Cineasta de Marina admite caixa 2 e ofende Santana | Brasil 24/7

22/09/2014

Luto em público ou churrasquinho de marido?

Filed under: Caixa 2,Caixa de Pandora,Caixa preta,Eduardo Campos,Jatinho,Renata Campos — Gilmar Crestani @ 6:48 am
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E sobre o jatinho irregular, comprado com caixa 2, e suas vítimas de Santos, nenhuma lágrima…

CrocodilonEm gravação, viúva de Campos se emociona

Renata filmou para programa do PSB-PE

DO RECIFE

Viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, 47, se emocionou ao gravar depoimentos, no sábado (20), para o programa eleitoral de Paulo Câmara (PSB), candidato ao governo de Pernambuco.

É a primeira vez que ela participa de programas de TV na campanha –mas um discurso seu, feito em ato do PSB um dia após o sepultamento de Campos, já foi usado.

A Folha apurou que a ex-primeira-dama gravou ao menos dois depoimentos –escritos por ela mesma, para que tivessem um tom mais pessoal–, para Câmara e para Fernando Bezerra (PSB-PE), que tenta o Senado na chapa.

A campanha ainda não definiu se o trecho em que a viúva se emociona será usado, por temer que as peças fiquem apelativas. Poucas pessoas acompanharam as gravações, feitas na sala e na varanda da casa onde Renata e os cinco filhos do casal vivem.

Os primeiros programas de Câmara exploraram muito a morte de Campos e a relação que o candidato tinha com o ex-governador, morto em um acidente aéreo em agosto.

Câmara, que foi secretário de Administração, Turismo e Fazenda nos governos de Campos, se diz seu "herdeiro" e "sucessor".

Segundo o Datafolha, Câmara saltou de 13%, em agosto, para 39%nas pesquisas de intenção de voto –ultrapassou o senador Armando Monteiro Neto (PTB), que tem 33%. Na disputa ao Senado, Bezerra tem 25%, atrás de João Paulo (PT), com 34%.

28/08/2014

O filho da PEC 37 voa, e não é morcego…

Quem disse que as manifestações de junho de 2013 não deram em nada? Houve pelo menos dois beneficiados: 1) o Ministério Público, que conseguiu aprovar a PEC 37 e 2) Marina Silva, que consegue fazer o que bem entende, como prova o avião irregular, sem que o MP mova uma palha para investigar. Enquanto isso, a Polícia Federal, a despeito da sonegação de apoio do MP, faz seu serviço republicano.

Aliás, quem investiga o MP? E os grupos mafiomidiáticos que tanto atacaram o AeroLula, que foi adquirido de forma republicana, será que também vão atacar o aerocorrupção? Ou serão todos aeromáfias?!

As primeiras imagens de Marina no jato do caixa 2

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Nas cenas, ela aparece desembarcando, ao lado de Eduardo Campos, do PR-AFA, que desabou em Santos (SP), matando o ex-governador e outras seis pessoas; uso da aeronave constitui crime eleitoral, uma vez que o jato, além de não registrado como táxi aéreo, foi cedido a Campos numa escabrosa transação com o uso de laranjas e caixa dois; ontem, no Jornal Nacional, Marina disse que "não sabia" quais eram as condições reais do jato e comprou a versão do PSB, sobre empréstimo que seria pago no fim da campanha

28 de Agosto de 2014 às 06:58

247 – As imagens acima são as primeiras que conectam a ex-senadora Marina Silva ao jato PR-AFA, que desabou em Santos há 15 dias, matando o ex-governador Eduardo Campos e outras seis pessoas.

A aeronave pertencia ao grupo AF Andrade, de usinas falidas de etanol em São Paulo, e foi repassada a amigos de Eduardo Campos, que assumiram o pagamento de parcelas pendentes do leasing. Para isso, montaram um escabrosa operação financeira, com o uso de laranjas. O principal pagamento veio de Eduardo Ventola, dono, em Recife, de uma factoring, tipo de empresa normalmente usada para esquentar recursos de caixa dois.

Ontem, no Jornal Nacional, Marina Silva afirmou que não sabia quais eram as condições da aeronave e comprou a versão do PSB, sobre um empréstimo que seria pago no fim da campanha.

Uma tese, no mínimo, curiosa. Afinal, o que levaria três empresários de Pernambuco a assumir empréstimos com um dono de factoring para comprar um avião que eles próprios não usariam? Ontem, em Santos, Antônio Campos, irmão do ex-governador, visitou vítimas do desastre e prometeu que a família poderia pagar os danos materiais. Um sinal de que a família, indiretamente, assume a propriedade do avião e tenta conter os danos políticos da lambança.

Leia, abaixo, a análise do Tijolaço sobre o caso:

MARINA ACABA SE SE ASSOCIAR A UM CRIME ELEITORAL

Independente do resultado “marquetológico” da entrevista de Marina Silva ao Jornal Nacional – e eu acho que foi desastroso – há um elemento gravíssimo nas declarações da nova candidata do PSB.
Marina confessou o conhecimento de um crime eleitoral e a participação nos benefícios desta transgressão.
Ela confessou saber que o avião era produto de um “empréstimo de boca” que seria ‘ressarcido” – se é ressarcido, tem preço – ao final da campanha.
Poderia, se fosse o caso, dizer que não sabia dos detalhes da contratação do serviço, feita por Eduardo Campos. Mas está amarrada de tal forma no assunto que teve de se acorrentar à fantasiosa versão do PSB.
Que é uma aberração jurídica e contábil, que não pode prevalecer – e não prevalece – em qualquer controle de contas eleitorais.
Até no Acre de Marina Silva o TRE distribui um formulário onde o dono de um veículo, mesmo que seja um Fusca 82, assine a cessão e atribua o valor em dinheiro do bem.
O que dirá para um jato de R$ 20 milhões!
Não há um contrato sequer, não há preço estabelecido e, sobretudo, as empresas (ou o laranjal) que tinha o controle do avião não se dedicam à locação de transporte aéreo.
É um escândalo de proporções amazônicas.
Só menor do que o escândalo que é, depois de tantas confissões, o silêncio do Ministério Público.
Todos se lembram da Procurador Sandra Cureau, que por um nada partia para cima do Presidente Lula e da candidata Dilma Rousseff.
Está mudo, quieto, silente.
Acovardado diante dos novos santos da mídia.
A partir de agora, prevalecendo isso, se podem emprestar prédios, frotas, aviões, até uma nave espacial para Marina ir conversar com Deus.
De boca, sem recibo, sem contrato, sem papel.
Na fé.

As primeiras imagens de Marina no jato do caixa 2 | Brasil 24/7

 

 

Não houve empréstimo de avião. Estadão confirma: Eduardo Campos participou da compra

28 de agosto de 2014 | 03:11 Autor: Fernando Brito

uberaba

Novamente, o Estadão confirma,  com bom trabalho de seus repórteres, as informações que este blog tinha conseguido reunir e publicar, com os poucos meios de que dispõe.

No final da noite de ontem, Ricardo Brant e Andreza Matais publicam que o ex-governador Eduardo Campos aprovou, pessoalmente, a aquisição do Cessna do grupo AF Andrade, como já tinha ficado claro por uma publicação da Folha, no dia seguinte ao acidente, quando ainda não havia elementos para que a reportagem pudesse ver o quanto obscuro era o negócio.

Portanto, não houve empréstimo de avião dos empresários a Eduardo Campos: o ex-governador participou diretamente da compra do aparelho, dando a palavra final para sua aquisição, segundo os próprios empresários que estariam vendendo o aparelho.

João Carlos Lyra Pessoa de Mello, da JCL Factoring, marcou com os donos da AF Andrade o dia 8 de maio. Diz o jornal que “de Congonhas, o jato partiu com o ex-governador para Uberaba (MG), com o piloto da AF Andrade, Fabiano Peixoto. No dia, Campos visitou a 80ª Expo Zebu, em agenda de pré-campanha”.

Mas há mais fatos sendo confirmados.

Na noite de ontem, a Polícia Federal confirmou, com mais detalhes, o que havia sido informado aqui no sábado: Campos estendeu os incentivos fiscais dados à empresa Bandeirantes Companhia de Pneus.

Segundo o Valor: “O decreto do ex-governador eliminou limites de importação de pneus à empresa, estabelecidos na gestão anterior à de Campos.”

O dono da Bandeirantes é o próximo personagem que vai surgir: Apolo Santana Vieira,  dono da Bandeirantes. Não é à toa que o aparelho em que voava Eduardo Campos antes ca compra do Cessna, era um Learjet da Bandeirantes que, ao ser matriculado na Anac, teve escolhido o prefixo  (PP) ASV.

Este prefixo estava desativado desde 1966, quando pertencia a um Handley Page  HP-100 Herald, da então Sadia Transportes Aéreos, que viria a se tornar a Transbrasil.

E foi solicitado por causa das iniciais: Apolo Santana Vieira.

Não houve empréstimo de avião. Estadão confirma: Eduardo Campos participou da compra | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

17/12/2013

Veja confessa: Mensalão foi caixa dois

Filed under: Ação 470,Caixa 2,Golpismo,Veja — Gilmar Crestani @ 9:26 am
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Saiu no Blog do Dirceu:

Editorial da Veja admite caixa dois no “mensalão”


Após passar os últimos oito anos pregando que o chamado escândalo do mensalão foi um esquema de compra de parlamentares no Congresso com dinheiro público, a revista Veja admitiu finalmente que o esquema se referia, na verdade, ao caixa dois.
A admissão está no editorial da mais recente edição da revista, a seção chamada Carta ao Leitor. Nós, da Equipe do Blog, trazemos agora essa informação para os leitores.
Os réus sempre disseram que nunca houve compra de venda de votos na Câmara – e, sim, o caixa dois. A Veja sempre atacou essa versão.
Mas, em seu editorial defendo as doações de empresas para as campanhas eleitorais, a revista é explícita ao concordar com a defesa dos réus: “A reportagem de Veja mostra que a prioridade mais óbvia nesse campo em que a iniciativa privada se encontra com as eleições é a repressão intensa às doações ilegais, pois elas, sim, estão na origem dos grandes escândalos de corrupção. É o dinheiro do caixa dois que azeita as engrenagens mais perversas da corrupção. Está aí o escândalo do mensalão como prova candente desse fato”.
Ou seja, a revista admite que o dinheiro envolvido no mensalão tem origem em caixa dois. Durante o julgamento, Veja endossou a tese que condenou os réus, acusados de desviar dinheiro público para financiar o mensalão. Mas, agora, na hora de defender as doações privadas, a verdade sobre o caixa dois vem à tona na Veja.

Veja confessa: Mensalão foi caixa dois | Conversa Afiada

Se na Presidência do STF faz isso, imagine na do Brasil

Filed under: Caixa 2,Joaquim Barbosa,STF — Gilmar Crestani @ 8:50 am
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JANIO DE FREITAS

O caixa do STF

O STF criou um caixa 2 de beneficiários –ministros, servidores e dependentes não contabilizados

Ainda que os ministros Joaquim Barbosa e Rosa Weber já tenham feito a correção, não basta uma explicação insatisfatória para anular a gravidade do aumento fictício de beneficiários do plano de saúde do Supremo Tribunal Federal, para receber maiores verbas federais.

O número de beneficiários aumentado em cerca de 50% resultou no aumento das verbas recebidas pelo STF, ao menos nos últimos três anos, também em cerca de 50%. Ou em torno de R$ 15 milhões anuais, que deveriam ficar apenas entre R$ 9,4 e R$ 10,7 milhões.

A explicação dada pelo STF ao repórter Vinicius Sassine, que publicou os valores no "Globo", é de que o número de beneficiários baseou-se em "expectativas futuras" de casamentos, nascimentos e outros dependentes, além de nomeações. Mas aumento desse total de pessoas em 50% a cada 12 meses, ano após ano?

Sem duvidar do prestígio de que a heterossexualidade ainda desfrute no STF, que assim seria um bastião entre os derradeiros, por isso mesmo a criação fictícia de maridos e mulheres, filhos e enteados, até de sogras, adquire aspecto fraudulento com o ganho para os servidores contribuintes do plano: os 50% de aumento indevido das verbas federais diminuíram os ônus dos ministros e servidores do STF em relação ao déficit declarado do STF-Med. Fosse evitando-lhes contribuição maior, fosse reprimindo os gastos de assistência.

A verba orçamentária era proporcional ao número indicado de beneficiários. O STF criou, portanto, um caixa dois de beneficiários. Como diria Delúbio Soares, são ministros, servidores e dependentes não contabilizados.

PARA PIOR

Partidos com posições contraditórias em seus apoios estaduais, aliando-se a tal partido em um Estado e em outro o combatendo, tornou-se comum na bagunça política brasileira. O que fazem Marina Silva e Eduardo Campos é diferente. Vai além. Ambos previvem que, em vários estados, um pedaço do seu PSB estará brigando com o outro, cada qual apoiando um candidato a governador contrário ao do outro.

Eduardo Campos, a rigor, não criou nem tem como evitar a independência do grupo de Marina Silva no PSB, por ela proclamada, e pronto. Mas, para quem fala em "fazer mais" e em "nova maneira de fazer política", poderiam ao menos não piorar o que já ruim.

OMISSÃO

O Chile estreou sua inovação eleitoral, com a não obrigatoriedade do voto. O que muitos propõem aqui, dando-se agora por apoiados em pesquisa do Ibope indicando 54% de disposições de ir às urnas mesmo sem obrigação. No Chile também houve indicações nesse sentido. E a abstenção elevou-se a 53%.

A legitimidade da vitória de Michelle Bachelet está salva por sua grande vantagem sobre a adversária Evelyn Matthei (que som apropriado, o desse sobrenome, para a filha de um elevado militar de Pinochet). Mas a tendência à abstenção alta onde a votação é voluntária, veja-se também os Estados Unidos, contém sempre um risco de problemas institucionais, quando os totais dos candidatos são próximos e a baixa presença do eleitorado põe em dúvida a sua representatividade. O que deu certo no Chile não foi a dispensa do voto obrigatório.

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