Ficha Corrida

24/11/2014

Mensalão nos Campos: com a palavra, Marina Silva

Filed under: Eduardo Campos,Marina Mala Faia,Marina Silva,MariNeca,PS(d)B,PSDB — Gilmar Crestani @ 4:08 pm
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Quem é contra a corrupção, faz como a Dilma, dá ferramentas e liberdade à Polícia Federal e não deixa Engavetador Geral para comandar o Ministério Público. Já os partidários do Instituto Millenium, ao invés de combaterem a corrupção combatem a concorrência na corrupção. Até porque protegem todos os seus correligionários corruptos. Quem mais alcovitou FHC senão os maiores beneficiários da privataria tucana?!

MENSALÃO PERNAMBUCANO: GRAMPOS DA PF REVELAM ESQUEMA MILIONÁRIO OPERANDO DURANTE ANOS DENTRO DO GOVERNO EDUARDO CAMPOS COMANDADO POR TESOUREIRO DO PSB E TUCANO

EXCLUSIVO



Grampos realizados pela Polícia Federal, com autorização da justiça, dentro das Operações “Farda Nova” e ”Zelador”, iniciadas ainda em 2007, para investigar ações do doleiro Jordão Emerenciano, com o “Jogo do Bicho” (objeto da Operação "Zebra"), acabou por flagrar a intensa atividade de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, de políticos e empresários, dentro do governo Eduardo Campos e até do que nas conversas se chamou de negócios com “petróleo”.

Dentre os flagrados pelos grampos da Polícia Federal, destacam-se, pela desenvoltura com que operavam e direcionavam licitações e negócios de empresários em SUAPE, em troca de

comissões que chegavam a 35% do valor contratado pelas mais diversas secretarias e órgãos do Governo do Estado de Pernambuco, o ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes, Geraldo Cisneiros, hoje um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves, em Pernambuco e extremamente ligado a tucanos da mais alta plumagem, o ex-deputado federal Bruno Rodrigues, hoje

do PSB, mas quando das práticas criminosas filiado ao PSDB e o até hoje presidente da CEASA de Pernambuco, Romero Pontual, do PSB e ex-tesoureiro de campanha do Partido Socialista Brasileiro e do ex-governador Eduardo Campos.

Da “Operação Zelador” surgiu a Operação “Farda Nova”, onde Romero Pontual é apontado pelos agentes federais como integrante de uma “verdadeira quadrilha” destinada a fraudar licitação para compra de fardamentos para alunos da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco. Já ali, chama a atenção dos agentes federais, o fato de que Pontual fora “tesoureiro da campanha” do então governador Eduardo Campos:

Nos grampos, é possível acompanhar a desenvoltura com que o ex-tesoureiro de campanha de Eduardo Campos e do PSB, juntamente com o doleiro Jordão Emerenciano, direcionavam as licitações milionárias nos mais diversos órgãos do Estado de Pernambuco, para favorecer as empresas comprometidas com o esquema de corrupção de seu grupo: fardamento, combustível, merenda, medicamentos, empreiteiras, Petrobras, influência política, instalação de empreendimentos em SUAPE, nada ficava fora do esquema do que a própria Polícia Federal chamou de "Organização Criminosa", que usava a própria sede da CEASA para reuniões de "negócios":

Em um dos relatórios a que o Blog teve acesso, fica claro que o doleiro Jordão Emerenciano era uma espécie de Alberto Youseff dos esquemas de corrupção, em Pernambuco, que não poupava nem o FUNDEPE – Fundo de Pensão dos Servidores do Estado de Pernambuco, numa espécie de conluio com o então deputado federal do PSDB, depois filiado ao PSB, Bruno Rodrigues: "aparecem indícios de que o mesmo poderia estar envolvido na prática de crimes de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, possível pagamento de propina a políticos dentre outros crimes contra o Sistema Financeiro, e operações ilegais de câmbio e corretagem, o que, pelo menos em tese, se constatado mediante investigação policial, formaria verdadeira Organização Criminosa":

O relatório da Polícia Federal chega a comparar o esquema montado pelo doleiro Jordão Emerenciano juntamente com o ex-deputado Bruno Rodrigues com aquele arciculado pela Corretora Bônus Banval: "O esquema montado pelo DEPUTADO FEDERAL BRUNO RODRIGUES e por JORDÃO EMERENCIANO se assemelha ao esquema praticado pela BANVAL CORRETORA que se aproveita dos fundos de pensão para fazer operações(…):

A Polícia Federal flagrou, ainda, nos grampos, articulações do então vereador de Jaboatão dos Guararapes, Geraldo Cisneiros e do doleiro Jordão Emerenciano, junto  ao que chamaram de "caciques da política pernambucana ligados ao PSDB" para "aprovarem projetos e instalações de empresas no PORTO DE SUAPE":

Outro fato que chama a atenção nos grampos da “Operação Zalador” é o próprio ex-governador Eduardo Campos ser flagrado cobrando Romero Pontual sobre a licitação da Saúde, apesar de Romero Pontual ser presidente da CEASA, órgão, portanto, totalmente dissociado da área a ele cobrada pelo ex-governador. Em outra conversa interceptada entre Romero Pontual e o ex-governador Eduardo Campos, observa-se que o assunto tratado é a licitação da "Educação". Confiram:

Os grampos ainda apontam para a influência de Romero Pontual, juntamente com Jordão Emerenciano na Casa Militar, além de possível tráfico de influência do ex-deputado Bruno Rodrigues, junto ao governador de São Paulo, também do PSDB, que, na época, era o recém eleito senador José Serra:

Os grampos ainda apontam para vários contatos de Pontual com Antônio Figueira, à época presidente do IMIP, o que leva a crer que o contrato a que se referia o então governador Eduardo Campos, era a terceirização dos Hospitais e UPAS para a entidade presidida por seu futuro secretário de Saúde, que também aparece nos grampos da Operação Assepsia do Ministério Público do Rio Grande do Norte, que resultou na cassação da prefeita de Natal,  Micarla, do PV.

O presidente da CEASA de Pernambuco, Romero Pontual, de acordo com as investigações realizadas pela Polícia Federal, nas Opreações “Farda Nova” e “Zelador”, mantinha rotina de almoços com o ex-governador Eduardo Campos, ao mesmo tempo em que manipulava os resultados das licitações e negócios nas mais diversas secretarias e órgãos do governo de Pernambuco, o que demonstra o alto grau de confiança e proximidade do Chefe do Executivo pernambucano com seu subordinado, chefe do esquema de achaques ao Erário, flagrado pela Polícia Federal:

O filho de Romero Pontual, conhecido como Romerinho, é dono de várias empresas fornecedoras de merenda escolar, entre elas a "Casa de Farinha", fornecedora, por coincidência, de todas as prefeituras do PSB, inclusive para a Prefeitura do Recife, Ipojuca, São Lourenço da Mata, Paulista, Moreno e para o governo do Estado de Pernambuco.

As empresas de Romero Pontual Filho também já foram alvo de Operações da Polícia Federal. Em um trecho das gravações, os policiais flagram uma conversa entre pai e filho sobre um cheque que haveria para eles na sede da Construtora Moura Dubeux e que foi considerada uma "conversa obscura" pelos agentes federais:

O que causa estranheza é que tendo sido iniciadas em 2007, nenhuma dessas operações, apesar dos flagrantes de crimes gravíssimos, até agora resultaram nem no afastamento do senhor Romero Pontual e nem muito menos em processos ou prisões para os criminosos flagrados, pela própria Polícia Federal, com o conhecimento do Ministério Público Federal, em atos atentatórios contra o Erário.

Blog da Noelia Brito: MENSALÃO PERNAMBUCANO: GRAMPOS DA PF REVELAM ESQUEMA MILIONÁRIO OPERANDO DURANTE ANOS DENTRO DO GOVERNO EDUARDO CAMPOS COMANDADO POR TESOUREIRO DO PSB E TUCANO

23/10/2014

Candidato vaga-lume

A metáfora da alpinista social, Marina Silva, é um ato falho. O maior apagão que se tem notícia no Brasil foi na gestão de FHC. O único Estado que ficou fora daquele apagão foi o RS, na época administrato por Olívio Dutra,  e cuja Secretária de Energia era exatamente ela, Dilma Rousseff. Agora o partido que trouxe o apagão elétrico também trouxe o racionamento de água.  É o tal de choque de gestão ou, como diz Aécio, do ápice da meritocracia

O mito dos melhores quadros do PSDB só ficaria completo com a adesão de Marina Silva, afinal ela é tão incompetente que consegue liquidar com um partido, a REDE, antes mesmo de conseguir cria-lo. Candidato vaga-lume pode ter luz, mas só se for no rabo.

“Aécio acende uma luz na escuridão dessa campanha”, diz Marina na TV

Postado em 23 de outubro de 2014 às 7:15 am

A poucos dias do segundo turno da eleição, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, levou a terceira colocada na primeira rodada, Marina Silva (PSB), a seu programa na TV e fez um discurso indignado com os ataques da campanha adversária, enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) usou imagens de comícios e militantes de olho na emoção do eleitor.

O tucano, que nas pesquisas mais recentes aparece em desvantagem numérica, ainda que em empate técnico, utilizou quase metade do horário eleitoral obrigatório para reclamar do que considerou “infâmias” e ataques pessoais.

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“O momento de uma eleição é um momento extremamente importante na vida qualquer nação, é momento de debates, momento de confirmação de valores, de fortalecimento da democracia”, criticou Aécio no programa eleitoral desta quarta-feira. “Mas infelizmente não é isso que está acontecendo no Brasil. Essa eleição vai ficar marcada pela mentira, pela calúnia dos meus adversários, pela covardia.”

“Em uma covarde onda de falsidades e de calúnias tentam jogar na lama o nome honrado de minha família”, reclamou, afirmando que a tática também foi utilizada contra Marina e Eduardo Campos, que foi o candidato do PSB até sua trágica morte num acidente aéreo em agosto.

Em uma gravação feita especialmente para o programa de Aécio, Marina reforçou o argumento do tucano ao se dizer vítima de ataques e defendeu que ele encarna o desejo de mudança da população.

“É hora de recuperarmos a esperança. Aécio assumiu publicamente fortes compromissos com o povo brasileiro”, disse a ex-senadora, referindo-se a propostas mais “progressistas” assumidas pelo presidenciável em busca de seu apoio.

“Com esses compromissos, Aécio acende uma luz na escuridão dessa campanha eleitoral”, afirmou Marina.

A campanha do PSDB usou novamente depoimento da viúva de Campos, Renata, declarando apoio a Aécio.

Saiba Mais: reuters

Diário do Centro do Mundo » “Aécio acende uma luz na escuridão dessa campanha”, diz Marina na TV

13/10/2014

Santo, Daime paciência!

Filed under: Aécio Neves,Marina Silva — Gilmar Crestani @ 7:27 am
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O ódio da Marina ao Lula me faz lembrar dos Versos Íntimos do Augusto dos Anjos:

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

Marina Marina tinha todos os motivos para apoiar Aécio. Preferiu a mentira. Comparar Aécio com Lula é de tamanha boçalidade que só poderia sair do boca de uma ventríloqua, que não mede o que diz nem a liturgia de uma pessoa que foi candidata, dizendo o contrário, até outro dia.

As sandálias que ela usa não é a da humildade, mas é a franciscana, do  “É dando que se recebe”. Aliás, igual ao outro serviçal, Joaquim Barbosa. O pior político não é aquele que tem posições ideológicas divergentes. O pior político é aquele que não tem escrúpulos. Marina faz questão de deixar bem claro que é uma oportunista, que pisa no cadáver de Chico Mendes. Em 22 de junho de 2014, Marina no ápice de sua arrogância imperial disse e a Folha publicou: “Marina diz que não subirá no palanque do PSDB em hipótese alguma. De qualquer modo, fazendo o oposto do que disse antes, Marina Silva desenterra do Barão de Itararé a frase que lhe servirá epitáfio na lápide de seu túmulo político: Aqui jazz Marina Silva! “Quem se vende sempre recebe mais do que vale!”

Foram as promessas do Aécio numa eventual conquista da Presidência, a falta de caráter ou uma imposição do Banco Itaú? Pelo pouco que já se pode ver de Marina, penso que  seja a soma de todas estas e mais uma pouca falada: o apoio de ONGs norte-americanas, interessadas tanto na biogenética da Amazônia, como nas facilidades em conseguir o Pré-sal, sem esquecer dos vazamentos do WikiLeaks que dizia do interesse da CIA em fomentar distúrbios religiosos no Brasil. Os distúrbios religiosos ainda não vieram, mas a bancada evangélica cresceu 15%, e, não duvidemos, se Aécio se eleger, a possibilidade de já nas próximas eleições termos um pastor governando o Brasil.

Esse discurso udenista, da moralidade contra a corrupção, exatamente pelos mais corruptos da república são indícios suficientes. O casamento da satanização do PT mediante a captura de elementos de dentro do Poder Judiciário, sagrado no altar de uma velha mídia decadente e por isso sedenta de recursos públicos, é o caldinho de cultura que alimenta a sanha contra quem quer que seja que tenha a ousadia de desenvolver, mesmo que timidamente, programas sociais.

Para quem acompanhou a trajetória de Marina Silva até aqui não se surpreende. As forças que estavam com ela sempre estiveram ao lado da financeirização da economia e da privatização dos bens nacionais. Estiveram com Collor, estiveram com FHC, estão com Aécio, como Armínio Fraga, um cidadão norte-americano.

Marina & Aécio é o casamento do consumo do Santo Daime com o refino carreirista de banheiro!

Marina compara Aécio a Lula ao dar seu apoio a tucano

Marina afirma fazer nova política ao dar apoio a Aécio

Para ela, que elogiou o tucano pelos compromissos assumidos com avanços sociais e estabilidade econômica, alternância de poder fará bem ao país

Ex-senadora compara eventual vitória do candidato do PSDB à eleição de Lula na campanha de 2002

LÍGIA MESQUITADE SÃO PAULO

Uma semana depois de ter dado indicações de que apoiaria Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva (PSB) finalmente declarou apoio ao tucano.

No discurso em que manifestou seu apoio neste domingo (12), em São Paulo, ela comparou uma possível vitória do tucano com a obtida por Lula em 2002.

E também equiparou o documento com compromissos que o candidato divulgou no Recife à "Carta ao Povo Brasileiro", em que o petista garantia que –se eleito– faria mudanças no país sem promover rupturas na economia.

"Aécio retoma o fio da meada virtuoso e corretamente manifesta-se na forma de um compromisso forte, a exemplo de Lula em 2002, que assumiu compromissos com a manutenção do Plano Real, abrindo diálogo com os setores produtivos", declarou a candidata derrotada do PSB à Presidência, ao lado de seu vice na chapa, Beto Albuquerque.

Ao ler um texto explicando sua decisão, tendo no palco a companhia do marido, Fábio Lima, da filha Shalon e de aliados, Marina afirmou que a alternância de poder fará bem ao país e listou o que considera positivo nos compromissos assumidos pelo tucano. "O que precisa ser reafirmado é o caminho dos avanços sociais, mas com gestão competente do Estado e com estabilidade econômica", disse.

A equipe do programa de TV de Aécio gravou as falas, já utilizadas no horário eleitoral deste domingo.

CAMPANHA

Marina disse que a maneira como se dará sua participação na reta final da campanha de Aécio Neves ainda não foi discutida.

Em junho, quando foi confirmada a aliança do PSB com o PSDB para o governo de São Paulo, ela havia dito que seu grupo político, a Rede, não subiria "em hipótese alguma" no palanque tucano.

A ex-senadora afirmou que sua decisão é "inteiramente coerente" com a renovação da política que defende.

No primeiro turno, a então candidata criticava a polarização entre PSDB e PT e falava em "nova política".

"O que nós estamos fazendo é inaugurar, sim, a nova política. Todos estavam imaginando que seria apenas o apoio como sempre é feito. Mas foi feito com base em um programa."

JOVENS INFRATORES

Na semana que antecedeu à declaração de voto de Marina, integrantes da Rede haviam pedido ao PSDB que voltasse atrás em uma das bandeiras de Aécio –o aumento do tempo de detenção para maiores de 16 anos que cometerem crimes graves. Em sua carta de compromissos, o tucano não cedeu à solicitação.

Para Marina, a divergência nessa questão não foi obstáculo para o acordo selado. "Obviamente, quando se faz alianças, se faz com diferentes sem prejuízo de continuar defendendo nossas propostas", explicou.

CRISE COM AMARAL

Beto Albuquerque aproveitou o pronunciamento de Marina para criticar a decisão do presidente interino do PSB, Roberto Amaral, de apoiar Dilma Rousseff. "Lamentamos a postura dele. Ele deveria assumir a decisão que foi majoritária do PSB", disse. "A rebeldia do Amaral não muda nossa convicção e nem mudará nossa decisão."

Nesta segunda (13), o PSB se reúne em Brasília para escolher seu novo presidente.

04/10/2014

Se veio ou se foi, de nada mais importa

Poucas vezes havia visto na política algo tão volátil, volúvel, impalpável, quando Marina Silva. Nada nela sobrava, tudo soçobra. Nunca aquela frase da ópera se encaixou tão bem numa personagem como em Marina Silva:

La donna è mobile
Qual piuma al vento,
Muta d’accento
E di pensiero.”

O histerismo dos seus ataques denunciavam não uma convicção, mas obediência a uma orientação disléxica.

Nem Satanás teria sido tão diabólico em induzir Marina a ser algo contrário, a cada segundo, a si mesma.

Se o Banco Itaú administra sua conta da mesma maneira que orientou sua candidata, tá fodido, meu amigo! Quem tinha um Itaú de vantagens, não tem nem extrato do que poderia ter sido.

Pra ti, Marina, Neca de Pitibiriba!

Marina se foi, e isso não é uma ofensa. É uma constatação

3 de outubro de 2014 | 20:45 Autor: Fernando Brito

bye

Hoje, alguns leitores que (com todo o direito e que peço que respeitem) apoiam Marina Silva se irritaram quando leram que eu escrevi que ela havia se tornado um nada.

É obvio que isso não é um juízo sobre pessoa Maria Osmarina, mas uma avaliação política da candidatura Marina Silva.

Se era preciso uma prova concreta disso, ela veio hoje com a melancólica “carreata” da candidata na Tijuca, um dos bairros de classe média no Rio onde tem mais apoio.

Quase ninguém, entusiasmo algum, agitação mais por conta do grande número de repórteres e fotógrafos, muitas vezes maior que o de populares e militantes.

Nenhum candidato do PSB apareceu, apenas o candidato do PSOL Pastor Jefferson Barros, ligado ao grupo da deputada Janira Rocha, acusada de extorquir dinheiro dos funcionários de seu gabinete na Assembléia e excluída, por isso, como Barros, dos programas de TV do partido.

Romário, candidato favoritíssimo ao Senado pelo PSB – tem quase 50% nas pesquisas – não deu as caras. Miro Teixeira, seu aliado de primeira hora, escafedeu-se.

Quem quiser, pode ler, nos jornais, antes só simpatia marinista, o relato do desânimo marinista.

É por isso que disse que era o nada, não por desprezo à pessoa de Marina.

Foi por sentir que isso não é na Tijuca, não é no Rio, é em toda parte.

Marina, fora do segundo turno, será impiedosamente massacrada pelos políticos – a começar dentro do PSB – e solenemente ignorada pelo eleitorado, que vai fazer ele próprio suas escolhas, pois não reconhece nela uma liderança orgânica,  capaz de fazer alianças – às quais ela se orgulha, aliás, de maldizer – que façam vingar um projeto político.

Já disse aqui, certa vez, que ela pode ficar atrás de Aécio não por uma arrancada do mineiro, mas por sua própria decadência.

Que é, tristemente, quase tão veloz quanto sua ascensão.

Marina se foi, e isso não é uma ofensa. É uma constatação | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

02/10/2014

Marina já tem convite para entrar no PSDB

Filed under: Aécio Neves,Marina Mala Faia,Marina Silva,MariNeca,PS(d)B,PSDB — Gilmar Crestani @ 8:27 am
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Marina e aecio em casanBERNARDO MELLO FRANCO

Os erros de Marina

SÃO PAULO – Mesmo que estanque a sangria nas pesquisas e garanta a ida ao segundo turno, Marina Silva deve sair das urnas no domingo menor do que há um mês, quando posava como favorita a vencer a eleição. Alguns aliados já reconhecem que o derretimento foi impulsionado por erros no discurso, no marketing e na formação de palanques.

No afã de se diferenciar dos rivais, a ex-senadora esnobou uma regra básica da política: apoio se recebe. Há limites para as alianças, mas não é razoável que alguém se ache tão virtuoso a ponto de pairar acima dos partidos ou tão forte que se dê ao luxo de recusar adesões gratuitas.

Marina fez isso nos três maiores colégios eleitorais: São Paulo, Minas e Rio. Para ficar no primeiro exemplo, desprezou a estrutura e a infantaria de Geraldo Alckmin (PSDB), prestes a ser reeleito no primeiro turno. Recuou semana passada, ao permitir que seu nome apareça nos santinhos do tucano, mas pode ter sido tarde demais: faltam três dias para a votação e 53% de seus eleitores não sabem que número digitar na urna.

Agora, no horário eleitoral dos deputados paulistas, barganha aparições-relâmpago com nanicos como PHS, PRP e PPL, o último reduto dos seguidores de Orestes Quércia.

A presidenciável também errou ao divulgar um programa de governo sem revisão, o que passou imagem de improviso e forçou uma série de recuos em temas sensíveis como os direitos dos homossexuais.

Depois se enrolou ao dizer que votou a favor da criação da CPMF e insistir no mantra da nova política em uma sigla que abriga Jorge Bornhausen e Heráclito Fortes. As contradições viraram arma da máquina de propaganda do PT, de quem não se deve esperar boa-fé com adversários.

Marina tem muitas qualidades e merece respeito por sua história e pelas bandeiras que defende. Mas precisa fazer uma autocrítica e se curvar um pouco à "realpolitik" caso queira vestir a faixa presidencial –seja agora ou em uma terceira tentativa.

01/10/2014

Marina e as circunstâncias

Maria et caeterva

Mas nem tudo foi ruim. A divina providência evitou que ela pegasse o mesmo avião do Eduardo Campos, mas não teve força suficiente para evitar que se espatifasse contra o muro de suas limitações. Outro ponto positivo foi trazer da ribalda Beto Albuquerque. Assim ficamos sabendo um pouco mais deste gaúcho defensor dos transgênicos. Neste caso, também serve de lição ao PT que serviu de escada a este alpinistas. Quem cria cuervos

Marina e as circunstâncias

Eduardo Maretti*

No início de setembro, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), candidato à reeleição ao mesmo cargo este ano na chapa de Dilma Rousseff, foi perguntado numa coletiva sobre a então ascensão de Marina Silva e se a campanha dele e da presidente iriam atacar a adversária do PSB. A resposta, digna de uma velha raposa da política, foi a seguinte: “Não vejo necessidade (de atacar Marina). Acho que a desconstrução eventual dela pode ser feita por outras pessoas, pelas circunstâncias. Na política é assim. As circunstâncias vão mostrando o que é melhor para o país”.

Pouco mais de três semanas depois, muitas circunstâncias concorreram para a desconstrução da candidatura de Marina Silva, inclusive, e talvez principalmente, ela própria, com suas idas e vindas, suas contradições, suas alianças obscuras e seus recuos, seu programa de governo que, para justificar mudanças súbitas, ela disse que é um “programa em movimento”. A questão da CPMF é só mais uma das já quase incontáveis “circunstâncias” previstas por Temer.

Os recuos quanto ao casamento gay, a energia nuclear, o agronegócio, a ingênua tentativa de dizer que votou a favor da CPMF em 1995 (quando votou “não”) e as hesitações, que diante da câmera, num debate, são terríveis a uma candidatura, foram algumas dessas circunstâncias. Até chegar à quase cômica situação desta segunda-feira, quando a campanha da candidata, que desde domingo comemorava o apoio do ator Mark Ruffalo (o Hulk), que gravara até um vídeo por Marina, teve de engolir o próprio ator retirar seu apoio. “Descobri que a candidata à Presidência do Brasil, Marina Silva, talvez seja contra o casamento gay. Isso me colocaria em conflito direto com ela”, escreveu Ruffalo no Tumblr.

E Aécio Neves pode mesmo virar o jogo pra cima de Marina. Hoje, o assessor de um importante dirigente do PT me disse que pesquisas internas do partido estão mostrando empate técnico entre o tucano e a ambientalista. Essa tendência será confirmada? A conferir. Faltando cinco dias para a eleição, é cada vez mais possível que a ex-favorita doutora em “Nova Política” seja rebaixada ao mesmo terceiro lugar de 2010 justamente por praticar a velhíssima “velha política”, com o perdão do pleonasmo.

A “velha política” de Marina, além de velha, demonstrou-se amadora, vacilante e falsa. Ela vem despencando vertiginosamente em todas as classes sociais e demais filtros das pesquisas, e em todas as regiões do país.

Marina e as circunstâncias | Jornal Já | Porto Alegre | Rio Grande do Sul

30/09/2014

Marina tirou a Mega-Sena, R$ 7 milhões! E não devolveu…

A Bolsa caiu 6% ontem. O Banco Itaú caiu 7%. A natureza agradece. Diga à ventríloqua dos banqueiros que fico. Fico consternando que, com tanto dinheiro, Marina não foi capaz nem de arrumar o coque!

A pergunta que não quer calar: se Marina já tem tanto dinheiro aqui, e está caindo nas pesquisas, o que ela foi fazer segunda-feira passada nos EUA? Fazer beicinho por que a ajuda de quem a finanCIA não está dando resultado? O Instituto Millenium, que dentre outros papéis, resolveu patrulhar o Poder Judiciário, não conseguiu fazer desta casca de umbu uma sopa. Como sabe qualquer colono que se preze, casca de umbu é laxante poderosíssimo. Vai ver que foi por isso que de repente ela ascendeu aos píncaros para terminar na privada! É, Marina, saco vazio não para em pé!

Marina quis montar uma REDE mas é uma rede mais furada que as redes cearenses… Na REDE da Marina, financiada pela Natura e pelo Banco Itaú, só cai bagre e piranha!

Nunca tive nem nunca terei qualquer produto do Banco Itaú. Quero distância desta máfia que só

Instituto de Marina levou R$ 6,8 mi de Neca e Leal

:

Acionistas do Itaú e da Natura, Neca Setubal e Guilherme Leal bancaram praticamente todos os custos do Instituto Democracia e Sustentabilidade, criado por Marina Silva; ambos deram R$ 6,8 milhões, em cotas idênticas de R$ 3,4 milhões, dos R$ 7 milhões arrecadados pela entidade desde 2010; revelação foi feita pela ex-secretária-executiva da ONG, Alexandra Reschke, ao jornalista Thiago Herdy, do jornal O Globo; tanto o Itaú quanto a Natura foram multados pela Receita Federal durante o governo Dilma; o banco em R$ 18,7 bilhões e a produtora de cosméticos em R$ 628 milhões; Neca, que fala em nome da candidata sobre temas como a independência do Banco Central, também doou mais R$ 1 milhão para outra entidade criada pela ex-senadora, o Instituto Marina Silva

30 de Setembro de 2014 às 05:41

247 – Dos R$ 7 milhões arrecadados desde 2010 pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), uma das ONGs de Marina Silva, 97,1% vieram de dois empresários que têm participação ativa em sua campanha: Neca Setubal, a herdeira do Itaú que coordena o seu programa de governo, e Guilherme Leal, um dos sócios da fabricante de cosméticos Natura. Cada um contribuiu com cerca de R$ 3,4 milhões, segundo a ex-secretária-executiva da entidade, Alexandra Reschke.

A revelação foi feita por ela ao jornalista Thiago Herdy, do jornal O Globo, e publicada nesta terça-feira pelo jornal. Procurado pelo jornal, Leal confirmou ter feito a doação de R$ 3,4 milhões. Neca, que concedeu entrevistas falando em nome da candidata do PSB e defendendo temas como a independência do Banco Central, confirmou a doação, mas não o valor.

A doação de Neca não se restringe ao IDS. Ela também bancou 83% dos custos de outra ONG da candidata do PSB, o Instituto Marina Silva, com uma doação de R$ 1 milhão em 2013 (leia mais aqui).

Na entrevista ao Globo, Guilherme Leal afirmou que "ideais debatidas e consensuadas no IDS são convergentes com o ideário de Marina". Neca Setubal, por sua vez, já foi presidente da entidade, que a tem como uma das principais mantenedoras.

Durante o governo da presidente Dilma, tanto o Itaú quanto a Natura foram autuados pela Receita Federal por suposta sonegação de impostos. O banco, em R$ 18,7 bilhões, pelos efeitos da incorporação do Unibanco. A fabricante de cosméticos, em R$ 628 milhões.

Instituto de Marina levou R$ 6,8 mi de Neca e Leal | Brasil 24/7

29/09/2014

Aldir detona a “candidata dos trouxas”

Filed under: Aldir Blanc,Arapongagem made in USA,CIA,Marina Silva,Silas Malafaia — Gilmar Crestani @ 9:07 am
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Aldir Blanc e a sensata lucidez diante de um mundo doido

29 de setembro de 2014 | 02:07 Autor: Fernando Brito

aldir

Há muito tempo nas águas da Guanabara, quando a inteligência não era atributo reconhecido em “bundinhas” bem vestidos e bem cuidados, os cariocas  amavam seus cronistas e poetas que, das cátedras de botequim , tinham vitalício direito, honoris causa,a serem acres,  sinceros, gozadores, iconoclastas e sempre, sempre, humanos.

Não viravam “celebridades”, não compravam apartamentos luxuosos à beira-mar, não apareciam em “bodas” das “Caras” dos consultórios de dentistas.

Mas eram amados e cantados, porque davam vazão, escrevendo,  ao que nos passava na vida e nas almas.

Aldir Blanc, que aprendi a admirar nos anos 70, ali pertinho da Praça Varnhagen, na voz da Elias Regina e nos limites mal definidos entre a Rua dos Artistas e a Dona Zulmira, é um destes caras, grandes caras,  que no põe um nexo aparentemente desconexo nas verdades a que nos desacostumamos e nos mostra, numa crônica sensacional,  que absurdo é o que parece sério nos jornais e na boca de gente muito bem arrumada que justifica essa bagunça que anda por aí.

Vale apena ver que o velho – e novíssimo – Aldir ainda é um craque em puxar do cavaquinho pra cantar de galo e que, com ele, encara todo mundo.

Marina continua enganando os trouxas

Aldir Blanc

Na ONU, a presidente Dilma foi contra o bombardeio indiscriminado do tal Estado Islâmico, que ninguém sabe direito onde fica. Obama criticou a “indiferença” com que assassinos são tratados. Quer falar sobre assassinos, Obananamole? O mundo viu em, estado de choque, aviões implodirem as Torres. Milhares de mortos numa ação terrorista. Sem dúvida, um assassinato em massa terrível. Em resposta, os EUA e aliados invadiram, com as bênçãos de Cristo e falsos motivos, o Iraque e mataram milhares e milhares de inocentes. Casamentos eram pulverizados, festas de aniversário, idem. Seguia-se o cínico pedido de desculpas. O Afeganistão foi tão bombardeado que montanhas inteiras sumiram do mapa. Resultado: voltou a cultura do ópio, com um gatuno como chefe de governo. Sem contar os trágicos mortos por fogo amigo. O capanga dos EUA, Israel, massacrou crianças refugiadas em escolas na Faixa de Gaza. A CIA patrocinou um golpe no Egito — país onde os EUA têm prisões clandestinas para torturar. Todos os opositores do golpe militar, muito bem pago, foram sentenciados em bloco à morte. Em 2008, na maior fraude já vista, Wall Street quebrou o mundo! Quantas vítimas fatais fizeram em toda a Terra, por desespero, doenças cardíacas, depressões, suicídios, fome etc? Como avaliar o número de vítimas? Tropas especiais assassinaram Osama por vingança. Eu pergunto: os que perderam parentes e amigos na roubalheira podem matar safados do Lehman, Bear Sterns, Merrill, Sachs sem fundos, AIG and so on? Os que tiveram suas vidas destruídas têm esse direito? Quando Obamascarado venceu pela primeira vez, Gore Vidal disse: “Vocês estão loucos? Não vai mudar nada!” Na mosca!

Aqui na Brasunda, um avião também explodiu. Há quem diga que foi sabotado pela CIA, Mossad, a poderosa empresa transacional Testemunhas de Jeová e outros interessados. Das cinzas, surgiu a Fênix Redentora, Marina d’Arc, com a Bíblia na mão, e o apoio financeiro de Nhá Neca Setúbal. Houve, digamos, um fenômeno carismático (Hitler também tinha carisma). E o corpus mysticum de Marina entrou em levitação. Até que foi descoberto o seguinte: o avião que matou, por ação da Providência Divina (?), o governador Campos estava boladão. Tinha empresas por trás com mais fantasmas que castelo inglês. Os documentos da aeronave sumiram, a caixa-preta pifou, e todos mentiram sobre isso: Campos, a cúpula do PSB e Marina. Campos parou de mentir por motivo de força maior. Marina continua enganando os trouxas. Disse que governará racionalmente, que a Bíblia é só inspiração. O que a inspira? A Matança dos Inocentes? Um pai que sacrificaria o filho porque o Velho é um Deus ciumento? O absurdo e cruel sofrimento imposto a Jó? Os incestos e traições? Arcanjos da SS de lança-chamas queimando os alegres moradores de Sodoma e Gomorra, que tinham direito à sexualidade que quisessem?

Na trilha do clássico de Chico Buarque, afastem do povo brasileiro essa bíblia arcaica, cheia de dólares e mentiras.

Aldir Blanc e a sensata lucidez diante de um mundo doido | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Jornal francês: Marina tem ligações com bandido

Filed under: Ódio de Classe,Bandidagem,Marina Silva,Silas Malafaia — Gilmar Crestani @ 9:03 am
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Não confio em qualquer elemento que use a religião para a guerra ou qualquer forma de ódio. Quando uma pessoa que se diz religiosa, pode ser o Dalai Lama, que usa os EUA para atacar a China, como o Papa anterior, para acobertar pedófilos, para matar palestinos ou para chutar santas católicas, significa duas coisas: que não tem nada de religioso, muito menos de respeito.

O crescimento do pentecostalismo de ascendência norte-americana atende a um objetivo da CIA que vê na divergência religiosa uma forma de se imiscuir nos assuntos internos. Quem revelou isso foram os documentos vazados pelo WikiLeaks. A cultura do ódio religioso vem aumentando no Brasil. Em quase todos os ramos das diferentes crenças. Aquilo que nos parecia distante, que eram os ódios raciais e religiosos, que, por exemplo, dilaceram o Oriente Médio, a Irlanda do Norte, os Balcãs, está em vias de se concretizar por aqui.

O ódio destilado por alguns pastores parece atender não uma manifestação a favor da própria religião, mas de ódio ao outro. A virulência de alguns ataques da Marina parecem mais manifestações religiosas do que de racionalidade política. Não parece mero acaso suas fortes ligações com ONGs norte-americanas e suas manifestações contrárias ao Mercosul e de subordinação aos EUA. Por que será que o irmão de Darci Alves da Silva, Aleci Alves da Silva está com Marina?

Jornal francês: Marina tem ligações com bandido

28 de setembro de 2014 | 16:31 Autor: Miguel do Rosário

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(Clique para ampliar)

Outro jornal francês importante, o Charlie Hebdo, que apesar de ser humorístico, também traz artigos de política e denúncias, publicou um texto demolidor sobre a principal adversária de Dilma Rousseff.

A dica é do internauta Denis Oliveira Damasio.

Ontem, divulgamos aqui que a revista L’Humanité Dimanche, que pertence ao jornal do mesmo nome, publicou matéria dizendo que Marina é “cria de Washington para derrubar Dilma Rousseff”, e que ela é a “nova direita”.

Houve gente que chiou dizendo que o L’Humanité é esquerdista.

Ora, claro que é esquerdista, como a maioria dos franceses.

Se fosse um jornal de direita, teria falado bem da Marina.

Mas há poucos dias, mais exatamente no dia 17 de setembro último, um outro jornal, não-esquerdista (ou pelo menos não tão francamente como o L’Humanité), publica um artigo ainda mais contundente contra Marina Silva.

É uma denúncia.

O jornal acusa Marina de ligações com um dos maiores criminosos internacionais do planeta, o senhor Stephan Schmidheiny, o rei do “amianto”.

O Charlie lembra que Schmidheiny, após um julgamento histórico que durou anos, foi condenado a 18 anos de prisão pelo tribunal de Turin, como responsável pela morte de três mil operários italianos expostos ao amianto nas fábricas da sua família.

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Após cumprir parte da pena, Schmidheiny saiu da Europa e refez sua vida na América Latina, onde fundou o grupo Avina, que, por sua vez, começou a patrocinar conferências ambientais.

E aí entra Marina Silva.

Segundo o jornal, a candidata tem feito reuniões frequentes com membros da Avina, em Durban, Santiago do Chile, Quito, etc.

As ligações de Marina Silva com a Avina, de Schmidheiny, já foram denunciadas por sites latino-americanos, como o La Rebellion.  A blogosfera suja também vinha dando essa informação há algum tempo.

Mas a grande imprensa nunca investigou melhor essas informações.

Agora, faltando uma semana para as eleições, e após a denúncia deste jornal francês, é importante que isso fique esclarecido.

Qual a relação de Marina com a Avina?

Marina recebeu dinheiro de Schmidheiny, o assassino de 3 mil operários italianos?

Jornal francês: Marina tem ligações com bandido | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Um Silas e dois Silvas das Selvas

Filed under: Aleci Alves da Silva,Bandidagem,Chico Mendes,Marina Silva — Gilmar Crestani @ 9:02 am
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Eleições 2014

Irmão de assassino de Chico Mendes apoia Marina

ADRIANA CARRANCA – O ESTADO DE S. PAULO

29 Setembro 2014 | 00h 48

Produtor rural, Aleci Alves da Silva percorre ruas do interior do Acre fazendo campanha para afilhada política do líder seringueiro morto em 1988

O produtor rural Aleci Alves da Silva, irmão de Darly Alves da Silva, condenado pelo assassinato do líder seringueiro Chico Mendes – com quem Marina Silva ingressou no ativismo ambiental e na carreira política –, diz que “vai ser muito bom para o Brasil” se a candidata do PSB à Presidência vencer as eleições.

Todos os dias, Aleci percorre as ruas do pequeno município de Senador Guiomard, a 30 quilômetros de Rio Branco, em uma velha caminhonete, ao som de Marinar vou Eu, de Gilberto Gil. No peito, o adesivo com o número 40 e a frase Marina Silva Presidente. “Aqui mesmo sou só eu fazendo campanha pra Marina. Não tem outro”, diz Aleci. Ao fundo, o som ambiente do jingle da candidata do PSB, com que intercala a primeira música em seu MP3: “Não vamos desistir do Brasil e vamos juntos com Marina!”.

Questionado sobre o crime cometido em 1988, pelo qual seu irmão e o sobrinho, Darci Alves, foram condenados, Aleci diz que “tudo na vida passa e isso também passou”. “Eu tenho quatro filhos, quero deixar um bom futuro para eles, e acho que vai ser muito bom para o Brasil e para o Acre se a Marina ganhar”, declarou Aleci. Na fazendo da família, ele cria gado leiteiro, produz queijos e trabalha com piscicultura. “O mais adequado para a região é a preservação. Naqueles tempos, a gente não sabia.”

Aleci, que também é servidor público estadual, elogia a política ambiental adotada pelo governador do Acre, Tião Viana, candidato à reeleição pelo PT e aliado do PSB no Acre. Segundo Aleci, o petista e a ex-ministra têm “o mesmo projeto de governo”. Entre um pedido e outro de voto para Marina, ele pede votos também para Viana.

“Eu gostava do Eduardo Campos e não sou homem de pular fora. Quando entro num projeto, vou até o fim”, disse, referindo-se ao ex-candidato do PSB, morto no mês passado. “Deus sabe o que faz! E eu faço o que é melhor para o povo: Tião Viana é o melhor governador que o Acre já teve. Meu voto e de toda a minha família vai para ele e para Marina presidente.”

Aleci diz que o Acre é “como um jogador da reserva, que quando coloca as chuteiras o jogo já acabou”. “Nós estamos 2 horas atrás de São Paulo. Quando a gente ainda está votando aqui, as eleições acabaram aí e vocês já sabem até o resultado”, afirmou. “Vocês que moram aí no Sul ficam sacaneando o Acre, mas se Marina for presidente, ela vai colocar o nosso Estado no mapa do Brasil. O Sul vai saber que o Acre também é Brasil. Vai ser bom demais. Vocês vão ver!”

Aleci diz ter se filiado ao PSB há sete anos e chegou a anunciar sua candidatura a deputado estadual pelo partido, mas o Tribunal Regional Eleitoral barrou por “ausência de filiação”.

Ativismo. Marina, hoje no PSB, foi fundadora do PT do Acre ao lado de Chico Mendes, amigo de luta na defesa dos seringueiros e contra o desmatamento. Ela ouviu falar sobre o trabalho que ele fazia nos seringais de Brasileia e Xapuri quando estava no convento e participou de um curso de formação de lideranças rurais, como parte das ações das recém-criadas Comunidades Eclesiais de Base por padres e missionários católicos signatários da Teologia da Libertação.

Liderado por Chico Mendes, o movimento dos seringueiros do Acre surgiu em paralelo ao movimento dos trabalhadores no Grande ABC, em São Paulo. Foi quando Marina conheceu Chico Mendes e Luiz Inácio Lula da Silva. Ela se juntou ao movimento dos seringueiros contra o desmatamento, promovido principalmente por ruralistas do Sul.

Em 1984, Marina ocupou o cargo de vice-coordenadora da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre, da qual Chico Mendes era o presidente. Filiou-se ao PT em 1985. Em 1986, concorreu para deputada federal em dobradinha com Chico Mendes, que disputou vaga na Assembleia Legislativa do Acre. Ambos foram derrotados.

Crime. Em 1988, Marina foi eleita a vereadora mais votada de Rio Branco. Chico Mendes foi assassinado no mesmo ano, surpreendido com um tiro de escopeta calibre 22 no peito, quando abria a porta de sua casa em Xapuri para tomar banho – o chuveiro ficava no quintal. Ele tinha 44 anos.

Darly e o filho Darci Alves, respectivamente irmão e sobrinho, foram condenados a 19 anos de prisão. Aleci disse que está escrevendo um livro, com o qual promete limpar o nome da família. E discorreu sobre os benefícios das reservas ambientais para o turismo no Acre. “O que aconteceu com o meio ambiente aqui foi muito bom. Há 7 ou 8 verões era diferente, o povo estava ficando doente… Mas, hoje, estamos terminando o verão e a chuva já chegou. Está tudo verdinho, como tem que ser. Uma beleza isso aqui.”

Nicolelis com Dilma, irmão de Darci Alves com Marina

 

Emocionado, maior cientista brasileiro declara voto em Dilma

28 de setembro de 2014 | 14:12 Autor: Miguel do Rosário

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O maior cientista brasileiro vivo, Miguel Nicolelis, considerado um dos 20 maiores cientistas do mundo, segundo a revista “Scientific American”, abriu seu coração nas redes sociais.

Numa série de mensagens postadas em sua conta de twitter, Nicolelis explica a sua grande emoção de votar, pela primeira vez em sua vida, para presidente da república.

Lembra de parentes, que sonhavam com a democracia mas morreram antes de verem o sonho virar realidade.

Entretanto, Nicolelis não se emociona apenas com o direito formal de votar.

Ele se emociona, sobretudo, com o resgate da dignidade do povo brasileiro.

Ver uma liderança política, como fez Marina Silva, chorar lágrimas de crocodilo, tentando se vitimizar e enganar o povo, é uma lástima.

Ver um grande cientista, um homem que passou a vida usando apenas o cérebro, e cuja vida, aliás, foi dedicada ao estudo do cérebro humano, ver um homem assim chorar de emoção ao declarar um voto, é outra coisa.

Ver um cientista emocionar-se, de alegria, ao declarar, com altivez, coragem e orgulho, a sua opção política, é a melhor resposta que podemos dar à violência antidemocrática dos setores golpistas da nossa mídia e da nossa elite.

Mas deixemos o próprio dizer com suas próprias palavras.

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Emocionado, maior cientista brasileiro declara voto em Dilma | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

28/09/2014

Marina, agente que veio do norte

ucrainianÉ sintomático que na hora do aperto, quando perde pontos nas pesquisas, Marina abandone a campanha e vai aos EUA em busca sabe-se lá o quê?!

Há pouco saiu um artigo falando das relações da Marina com a CIA e os EUA: Eleições no Brasil: Marina Silva e a CIA-EUA é “caso” antigo

Quando o WikiLeaks vazou documentos a respeito das relações de brasileiros com a CIA, foi descoberto documento que mostrava que o orçamento da CIA para o Brasil buscar implantar no Brasil conflitos religiosos. E é exatamente isso que temos visto. As igrejas de origem norte-americana (pentecostalismo) vem aumentando os decibéis contra as demais.

Os conflitos entre israelenses e palestinos também serviu de mote para CIA suscitar mais questiúnculas. Não por acaso, ambos espectros são de controle dos EUA.

Qualquer pessoa medianamente informada sabe que Israel não passa de uma base militar dos EUA no Oriente Médio para fins de proteger interesses ligados ao Petróleo. Tire da retaguarda o poderio militar dos EUA e Israel volta a ser um vila de ódio e morte, como tem sido há séculos.

A espionagem captada pelos vazamentos do WikiLeaks do Julian Assange foram confirmado posteriormente por Edward Snowden.

O maior orçamento secreto do mundo está voltado para todos os países onde há fontes de energia. Exemplo disso estão os movimentos patrocinados na Líbia, Egito, Síria, Ucrânia, Venezuela e, no ano passado, no Brasil.

Não é também mero acaso que FHC tenha abandonado Aécio Neves para apoiar Marina. O prof. Cardoso foi do alinhamento automático com os EUA, a ponto de permitir seus diplomatas tirarem os sapatos para entrarem nos EUA. A subserviência de FHC a Bill Clinton é folclórica, documentada em imagens e vídeos.

 

Candidatura de Marina aposta na aproximação com os Estados Unidos

Coordenador do PSB defende “esforços” por um tratado comercial entre Washington e Brasília

Joan Faus Washington 27 SEP 2014 – 11:07 BRT

Candidata à presidência Marina Silva. / SERGIO MORAES (REUTERS

A candidatura de Marina trouxe nesta sexta-feira a Washington seu discurso de mudança em meio à acirrada campanha presidencial brasileira. Maurício Rands, um dos coordenadores do programa da candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB), defendeu uma atitude “mais construtiva” do Governo brasileiro para com os Estados Unidos e a promoção de medidas que atraiam mais investidores estrangeiros ao gigante sul-americano. Nem o lugar nem o contexto eram casuais. Rands participou de um colóquio em um fórum empresarial em um momento em que as relações entre Washington e Brasília ainda não recuperaram de todo a confiança abalada há um ano pela revelação de que os EUA espionaram a presidenta brasileira Dilma Rousseff.

O coordenador conhece bem a realidade norte-americana. Durante seu período como deputado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), entre 2003 e 2012, fez parte do grupo Brasil-EUA e levou à Câmara um projeto para eliminar a dupla tributação entre os dois países. Nesse período visitou os EUA. Também visitou o país durante o ano e meio – até que se demitiu de todos seus cargos e deixou o PT, em 2012 – em que foi secretário de governo do estado de Pernambuco, no executivo de Eduardo Campos. O ex-governador era o candidato do PSB nas eleições de 5 de outubro, mas sua morte em agosto levou Marina, até então candidata a vice, a substituí-lo.

mais informações

Com essa bagagem, Rands levou a mensagem de “mudança de atitude” de Marina a um público de peso reunido no Conselho Empresarial EUA-Brasil, integrado por representantes de grandes empresas de ambos os países e de órgãos do Governo Obama, com quem não tinha prevista nenhuma reunião durante sua visita.

Rands fez um discurso conciliador na esfera diplomática e próximo das demandas da comunidade empresarial norte-americana com interesses no Brasil. A maior delas é a promoção de um tratado de livre comércio entre a primeira e a sétima economia mundial, cujo intercâmbio comercial não parou de crescer nos últimos anos. O ex-deputado apostou em “esforços” para chegar a esse tratado, admitiu que não seria simples, mas se mostrou confiante de que uma nova liderança em Brasília o facilitaria.

Rands falou de uma “margem” ampla de avanço nas relações entre os dois gigantes. Traçou paralelismos entre Obama e Marina. “As duas campanhas eram sobre mudança e esperança”, destacou depois à imprensa, antes de lembrar que a candidata do PSB seria a primeira presidenta negra do Brasil, como Obama foi nos EUA. E, embora tenha dito que entende o mal-estar de Dilma com o escândalo de espionagem, pediu “maturidade” para recompor as relações com Washington.

No terreno econômico, lembrando pontos do programa de Marina, defendeu a simplificação de impostos, a eliminação da burocracia e, de modo geral, maior abertura da economia brasileira, que tem perdido impulso nos últimos anos. No campo diplomático, disse que, se for eleita presidenta, a ex-líder ambientalista impulsionaria uma política externa “muito aberta” porque o Brasil pode desempenhar um “papel maior” nas grandes questões mundiais, mais distanciado do multilateralismo de Dilma e propenso a acordos regionais e bilaterais.

Nesse sentido, lamentou que Dilma, em seu discurso de quarta-feira na Assembleia Geral da ONU, parecesse “mais preocupada” com assuntos domésticos que globais. Criticou que o Brasil não tenha aderido aos “esforços” contra o terrorismo internacional, mas evitou especificar se se referia à coalizão contra o Estado Islâmico. Apesar da nova retórica, contudo, insistiu na necessidade de uma reforma nas organizações de governança mundial para dar acesso às nações emergentes e admitiu que o papel global do Brasil é limitado.

Candidatura de Marina aposta na aproximação com os Estados Unidos | Politica | Edição Brasil no EL PAÍS

Marina é de quem a finanCIA!

Filed under: Arapongagem made in USA,CIA,EUA,L'Humanité,Marina Silva,MariNeca — Gilmar Crestani @ 8:51 am
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Jornal francês define Marina como instrumento de Washington

publicado em 27 de setembro de 2014 às 18:14

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marina direita

Da redação

O jornal francês L’Humanité, em sua revista dominical, traz um perfil da candidata Marina Silva. Pergunta: Quem é ela de verdade?

Na capa, no entanto, já vem a definição: Eleições no Brasil — Marina Silva criada por Washington para derrubar Dilma Rousseff.

O jornal, fundado em 1904, teve ligações formais com o Partido Comunista Francês e oferece aos leitores uma visão crítica de esquerda.

Até agora, Marina Silva vinha sendo descrita na mídia internacional como a filha de seringueiros que emergiu da floresta para salvar a Amazônia e, portanto, o planeta.

Por isso, a importância da publicação, que claramente coloca Marina no campo para o qual ela se deslocou: a “nova direita brasileira”, na definição do título da reportagem.

Jornal francês define Marina como instrumento de Washington « Viomundo – O que você não vê na mídia

Quem não tem ideias, ataca!

O portal do Estadão deste domingo confirma a coluna do Janio de Freitas, na Folha. Aécio e Marina têm, coincidentemente, um único propósito, tirar Dilma e o PT do poder. Nada dizem a respeito do que têm a oferecer, do que pretendem por no lugar. É muita pobreza, mas atende perfeitamente o que o Instituto Millenium abraçou para si. A desconstrução contínua do PT (de Lula e Dilma) visa unicamente devolver a chave do tesouro aos bancos (Banco Itaú via Neca Setúbal a futura Ministra da Economia se Marina ganhar). O Banco Itaú é o maior financiador ideológico deste modelo de desconstrução. Via Rede Globo, Itaú patrocina qualquer coisa que sirva para transferir dinheiro a quem propague sua ideologia de desmonte do Estado.

D. Judith Brito já tinha avocado para os Grupos MafioMidiáticos o papel de partido político de oposição ao PT. A ANJ endossou e hoje não há nas cinco famiglias (Marinho, Frias, Mesquita, Civita & Sirotsky) um texto que não vise de alguma forma promover seus funcionários e candidatos em detrimento de tudo que seja de investimentos feitos pelo PT.

Há um ditado árabe que as mais recentes pesquisas comprovam: enquanto os cães ladram, a caravana passa…

ataques

JANIO DE FREITAS

Feia, grossa e errada

Vê-se que o fracasso da agressividade de José Serra, na disputa com Lula, não serviu de ensinamento

Aí estão os dias finais de uma campanha feia. Antecipada por Eduardo Campos e Aécio Neves, que em maio já tinham atitudes eleitoreiras, nos cinco meses até agora não deixou nem um só instante de brilho pessoal ou de criatividade política. Não é menos notável que, em se tratando de candidaturas à Presidência, também não aparecesse nem uma só proposta capaz de distinguir-se do que tem composto o palavrório trocado entre oposições e governos.

Em compensação, não faltou grossura. Desde sua queda na pesquisa anterior à de agora, Marina Silva consumiu muito das oportunidades de atração eleitoral com o discurso de vítima na campanha baseada em ataques. É claro que algum efeito o tiroteio político sempre produz, em quem é alvo e no atirador. Mas ninguém sai desta campanha na condição de devedor de ataques aos adversários diretos. E daí vem uma ameaça às eleições futuras.

Vê-se que o fracasso da agressividade de José Serra, na disputa com Lula, não serviu de ensinamento aos políticos que os sucedem em confrontos iguais. E com os mais afortunados marqueteiros parece ter ocorrido o mesmo, sendo que, no seu caso, também nada aprenderam com o mestre marqueteiro, Duda Mendonça, e o seu Lula cativante e proponente.

A grossura foi até institucionalizada agora, como técnica marqueteira, sob o nome enganoso e enganado de "desconstrução" do adversário. Agressão e desconstrução são coisas diferentes. Mas como ao final da batalha verbal haverá, necessariamente, vencedor que praticou a "desconstrução", é grande o risco de que a nova "técnica" fique consagrada como chave do sucesso eleitoral.

O ataque como campanha não fará a vitória nem as derrotas nesta eleição. Explicar as suas quedas nas pesquisas pelos ataques recebidos, como fazem Marina e seus correligionários, equivale a dizer que os ataques eram fundados, porque ela decaiu, em apenas um mês, dos 50 pontos que tinha no fim de agosto para os 27 do fim de setembro.

Da mesma maneira, se "desconstruir" por ataques levasse ao êxito, Aécio Neves teria hoje outra situação. E Dilma Rousseff não poderia estar na liderança, porque durante os cinco meses foi o alvo principal de Aécio, inaugurador da campanha baseada na "desconstrução" e divulgador desse nome.

Aécio tem motivos para lamentar sua campanha. As perspectivas que o levaram à candidatura caíram com o avião de Eduardo Campos, mas as últimas pesquisas mostram que errou duplamente. Primeiro, ao relaxar por causa da entrada impetuosa de Marina na disputa e nas pesquisas. Segundo, por se limitar aos ataques. Quando viu o movimento descendente de Marina, há duas semanas, Aécio reanimou a campanha e, para isso, afinal fez um pouco mais do que atacar. A resposta veio nos dois últimos Datafolha: subida equivalente a 20% do total anterior.

A campanha de Marina não foi capaz de demonstrar ser ela o tal novo, que lhe fora atribuído pela mistura de aversão ao PT, rescaldo de votações passadas, escassa identificação de Aécio e morte de Eduardo Campos. Marina preferiu aderir aos ataques, e leva o troféu do mais violento deles, na acusação aos governantes do PT de "nomear diretores para assaltar a Petrobras". A expectativa do novo refluiu, à falta de sua exibição, e várias contradições tornaram Marina mais vulnerável. Na queda, à sua fixação no ataque juntou apenas a lamentação de vítima. Será pouco para explorar os próximos e últimos dias.

Dilma entrou na campanha com um patrimônio único. Se bem trabalhadas, muitas das ações do seu governo traziam um potencial grande de atração do eleitorado. Mas sua campanha pendeu, de início, para um populismo barato, levado a extremos no horário eleitoral. Depois, entrou e ficou no jogo dos ataques, escolhido pelos adversários.

Só nas duas últimas semanas Dilma adotou o papel de candidata diante dos eleitores. E recebeu, como resposta, o aumento de sua vantagem no primeiro turno e a liderança no eventual segundo, perdida por Marina. E, a depender dos próximos dias, até a hipótese de encerrar a eleição no primeiro turno.

    27/09/2014

    O pior de Marina Silva

    Filed under: Marina Silva,MariNeca,Marionetes,Velha Mídia,Velharquia,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 11:24 pm
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    Cisco Zappa através do Geso Silva
    O pior da Marina Silva não está apenas nos pastores Malafaia e Feliciano e na teologia da prosperidade
    no Bolsonaro
    no Heráclito
    no Bornhausen
    no Dinho Ouro Preto
    no mogno do marido
    no André "confisco" Lara Resende
    no George Soros
    na Natura
    no Itaú
    na Globo
    na Veja
    nos contratos com cláusulas de confidencialidade
    no avião sem dono que matou Eduardo Campos
    na visão criacionista do mundo
    na roleta bíblica
    nos sonegadores bilionários
    no Banco Central independente
    na flexibilização dos direitos trabalhistas
    na determinação de acabar com as cotas raciais
    na negação da política e dos partidos
    na visão neoliberal da sociedade
    na visão neocolonial do Brasil
    no ecocapitalismo de viés londrino
    nos OGM’s
    na privatização da Petrobras
    na privatização dos bancos públicos
    na privatização das universidades federais
    O pior da Marina Silva está nela mesma.

    SQN

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