Ficha Corrida

19/01/2016

Deu a lógica: Estado mínimo, afogamentos máximos

Filed under: José Ivo Sartori,RBS,RS,Tiririca Gaudério,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 9:21 am
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Agora só falta o ventríloquo da RBS mandar os familiares dos afogados procurar caixão na Tumeleiro. A economia burra, que resulta em menos serviços públicos para poder investir o dinheiro em marketing na Rede Baita Suja que o ajudou a eleger, tem sido a regra dos que dizem querer diminuir o tamanho do Estado. Querem um Estado do tamanho da sua estatura moral: mínimo.

Sempre que o RS teve governantes patrocinados pela RBS o desastra foi completo. Basta ver o que aconteceu nos governos Antonio Britto, Yeda Crusius e Germanto Rigotto. Infelizmente, a manada de midiotas amestrados pela RBS não para de crescer. E os resultados estão aí, em mortes de todas as maneiras e formas.

Afogamentos com morte no RS sobem 84% em relação a 2015

Corpo de Bombeiros registrou 44 casos, contra 25 no mesmo período do ano passado

Corpo de Bombeiros registrou 44 casos, contra 25 no mesmo período do ano passado | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

Corpo de Bombeiros registrou 44 casos, contra 25 no mesmo período do ano passado | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

  • Ananda Muller / Rádio Guaíba

Com a confirmação do 44º óbito por afogamento no Rio Grande do Sul desde o início da operação Golfinho, em 19 de dezembro, o Corpo de Bombeiros informou que o número de óbitos, nesta segunda-feira, já é de 84% maior do que o do ano passado. Em 2015, até o dia 18 de janeiro, foram 25 mortes. O caso mais recente envolve Gean Carlos Strapasson, de 18 anos, que havia desaparecido no fim da tarde de domingo no rio Forqueta, em Lajeado.
Conforme a corporação, do total de mortes, 39 foram registradas em áreas onde não há cobertura de salva-vidas da Operação Golfinho. No comparativo com o ano passado, foram 21 mortes em áreas sem cobertura. Além disso, muitos dos pontos em que os afogamentos ocorreram são considerados impróprios para banho. As cinco mortes restantes em 2016 ocorreram em praias do Litoral Norte: duas em Atlântida Sul, duas em Cidreira e uma em Balneário Pinhal.
Os bombeiros ainda fazem buscas a duas pessoas desaparecidas, ambas na região Central do Rio Grande do Sul: um eletricista da AES Sul que foi levado pelas águas do arroio Corupá, em Agudo, em 24 de dezembro e uma mulher que sumiu nas águas do rio Ibicuí, em Santa Maria, nesse domingo.

Correio do Povo | Notícias | Afogamentos com morte no RS sobem 84% em relação a 2015

21/12/2015

Comprovado: além de vira-latas, os golpistas também são deficientes mentais

 

Perfil: o “Tio Sam” onipresente nos protestos na Paulista

Postado em 20 dez 2015 – por : Diario do Centro do Mundo

Tio Sam quer trazer a política dos Estados Unidos para o Brasil

Tio Sam quer trazer a política dos Estados Unidos para o Brasil

Todo mundo vê, nas manifestações contra o governo em São Paulo, a figura exótica de um homem fantasiado com as cores da bandeira americana, de um lado, e as da bandeira brasileira, de outro.  Seu uniforme é complementado por uma vistosa cartola que evoca também os Estados Unidos e por óculos escuros. Ele está sempre segurando a bandeira americana.

É o personagem ideal para ser fotografado, e se tornou, por isso, um dos ícones dos protestos.

Mas quem é ele?

Há muitas fotos, mas nenhuma informação. Um leitor do DCM preencheu um vazio num email que nos mandou.

Ei-lo:

“Ele passa o dia (todos os dias) nas principais esquinas das avenidas da cidade de Mauá (SP). Fica vestido o tempo todo assim. Não perturba nenhum motorista. Apenas passa o dia assim. Não pede absolutamente nada pra ninguém. Tive a oportunidade de conversar por alguns minutos com ele. E sim, ele deve ter algum distúrbio mental.

Os assuntos são confusos. Pra todos ele diz que podem chamá-lo de Tio Sam mas que seu nome é Luís Carlos Santos. Me falou sua idade, mas não recordo.

Diz que será candidato a vereador nas próximas eleições, e que em seu mandato trará a politica americana para nosso país. E esse é o motivo pelo qual passa o dia vestido assim, para se “promover”. Faça sol ou chuva. Quando digo que é todos os dias, é todos os dias.

Questionei sobre como  se alimenta, já que passa o dia todo na rua. Me contou que apenas toma o café da manhã e come algo quando alguém oferece (ele não pede) e no fim do dia vai para casa jantar.

Há alguns anos ele andava pela cidade com um carrinho e duas renas feitas de papel. Nesse carrinho havia caixas de som nos quais ele sempre tocava todos os ritmos musicais e entre eles o Hino Nacional. Porém deixou as renas e o carrinho de lado porque eram pesados.

É muito fácil de encontrá-lo. Sempre nas principais avenidas da cidade. Principalmente em frente à prefeitura da cidade ou em cima do Viaduto da Saudade.

Diário do Centro do Mundo » Perfil: o “Tio Sam” onipresente nos protestos na Paulista

12/08/2015

O clã e os aviões do tráfico

OBScena: raio x do saco do Roberto Marinho encontra soldado desconhecido

originalDe repente, Arnaldo Jabor ficou sem palavras. William Waack ficou sem saber o que contar à CIA. Merval atolou-se no merdal das sabujices.

A aparente mudança de rumo da Rede Globo é um pontapé  no traseiro de seus vira-latas. Este caso é um caso clínico que serve para ilustrar de forma meridiana a Teoria do Domínio do Fato. Enquanto a Globo atiçava seus anencefálicos, a marcha dos zumbis crescia. Com o barulho da freada, os vira-bostas botaram o rabo entre as pernas e se acoitaram nas sombras. Estão recuperando energias para redirecionar as baterias contra alguma vítima que os donos apontarem o dedo.

Está mais do que evidente que  Ali Kamel defecou aquele amontoado de asneiras no monumental “Não somos racistas” sob os auspícios dos seus mecenas. Tudo para atacar a política de cotas adotada pelo inimigo figadal dos patrões, Lula e o PT. Por um biscoito, Kamel faz piruetas, deita e rola no colo dos patrões. Se consegue fazer parar quem também faz andar. Quem freou foi também quem tinha o pé no acelerador.

Esta súbita conversão do clã Marinho faz lembrar uma famosa tirada mafiosa saída dos livros do Mário Puso: “business is business”. Ao mesmo tempo, não há como não associar com os Versos Íntimos, do Augusto dos Anjos:

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

Onde foram parar os valentes jornalistas da Globo que defendiam o impeachment? Por Paulo Nogueira

Postado em 11 ago 2015 – por : Paulo Nogueira

O patriarca morreu, mas o papismo foi mantido pelos três herdeiros

O patriarca morreu, mas o papismo foi mantido pelos três herdeiros

Uma coisa eu preciso reconhecer na família Marinho: ela sabe dar ordens.

Nisso, é bem diferente da família Civita, que não consegue pedir um café para o mordomo.

Nem bem João Roberto Marinho disse aos senadores do PT que transmitiria a seus editores o que ouvira deles, o noticiário da Globo mudou consideravelmente.

Em todas as mídias.

O que João ouviu é o que todos já sabiam: que a cobertura da Globo vinha sendo escandolasamente enviesada contra o governo.

João prometeu aos senadores que iria avisá-los do diagnóstico prontamente.

Presumo, pelo que conheço da Globo, que ele mandou um email sintético, que é seu estilo, aos integrantes do Conedit, o Conselho Editorial.

Acabou.

No Jornal Nacional da sexta-feira, um milagre: a dupla aparição de Dilma e Lula em reportagens diferentes.

Há quanto tempo o JN não abria espaço duplo para coisas do PT? Uma eternidade.

Os jornalistas da Globo sabem que o preço da visibilidade é a submissão.

Ou o papismo.

Na biografia de Bial sobre Roberto Marinho, um episódio revelador é narrado.

O jornalista Evandro de Andrade estava conversando com Roberto Marinho sobre a possibilidade de chefiar o Globo.

Evandro, numa carta, garantiu a RM que era “papista”. O papa falou, acabou: passemos para o próximo assunto.

Imagine, apenas a título de especulação, que Ali Kamel se insurgisse e continuasse a acelerar enquanto os patrões pedem que se freie.

Quantas horas até ele ser removido? E alguém trataria de espalhar, nos corredores do poder na Globo, que Kamel foi vitimado pelo Ibope. Pegou, afinal, o Jornal Nacional com mais que o dobro da audiência atual.

Mas isso não vai acontecer, porque Kamel é papista. Você não faz carreira na Globo se não for.

A Globo freando, as demais empresas jornalísticas fizeram o mesmo, excetuada a Abril com a Veja.

Para a Veja, não há mais recuo possível. O estrago por anos de jornalismo criminoso é de tal monta que simplesmente não existe um caminho de volta.

Os atuais leitores – analfabetos políticos de classe média que tem raiva de pobres, negros, homossexuais, índios e demais minorias – debandariam. E os antigos jamais retornariam.

A Folha e o UOL, da família Frias, parecem ter também desistido de atear fogo. Todos os dias, na home do UOL, o blogueiro Josias de Souza decretava o fim do governo.

Procurei Josias hoje, na home, e não encontrei. Fui a seu blog, e encontrei um tom que nada tem a ver com a gritaria dos últimos meses.

A coragem dos colunistas e comentaristas da grande mídia vai até o exíguo limite de uma ordem patronal.

No Facebook, Eric Bretas, diretor de mídias digitais da Globo, disse que o editorial da Globo provava que jornalistas e donos não têm a mesma opinião.

Respondi que respeitaria os aloprados da Globo se eles, diante das novas instruções de JRM, continuassem a fazer o que vinham fazendo.

Claro que isso não aconteceu.

Certamente os papistas da Globo encontraram, como sempre, vários motivos para pensar exatamente igual aos donos.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo » Onde foram parar os valentes jornalistas da Globo que defendiam o impeachment? Por Paulo Nogueira

01/08/2015

Beto Richa bate nos professores; Sartori bate o salário

Filed under: Corrupção,Corruptores,José Ivo Sartori,Magarefes,PMDB,RBS,RS,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 9:20 am
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José Ivo Sartori como se faz um governo maus caráteres para maus caráteres! Como se pode ver pelas duas matérias copydescadas da Folha, a crise é de caráter, não de dinheiro!

Sartori, a coerencia segundo Pedro Simonsartori & nepotismo

O pior e o melhor da crise. O pior é ver os servidores pagando a conta de um governo não só medíocre, mas de total nonsense. Para palhaço precisa melhorar muito. Mas não há de se dizer que não havia indícios de que isso viria acontecer. Sartori esteve nos governos Britto, Yeda Crusius e Germano Rigotto. Sartori é do mesmo partido do Sarney, do Renan Calheiros, do Pedro Simon e do Eduardo CUnha! Na última campanha presidencial Sartori esteve ao lado do PP gaúcho e do Aécio Neves. Todos, de alguma forma, atrelados aos interesses da velha mídia golpista.

O sentido é muito claro. O ventríloquo da RBS vai fazer o que fazem quem ela consegue teleguiar: atacar o serviço público para joga-lo na privada.

O melhor é ver a RBS pela enésima vez se refestelando em cima da desgraça do servidor público. Quem zapeasse ontem pelos inúmeros veículos nas mãos da RBS veria a mesma cantilena de seus celetistas, para eximir Sartori, botando a culpa nos servidores, no PT e na Dilma. O mínimo que diziam em relação ao governador que o tiririca da serra é uma vítima dos servidores sanguessugas.

Faço minha as palavras da Folha de São Paulo de 14/02/2015, para pintar o verdadeiro retrato deste pulha:

“O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), concedeu status de secretária de Estado à primeira-dama, Maria Helena, em uma manobra que favorece a sua base de apoio na Assembleia Legislativa. Maria Helena, 62, concorreu a deputada estadual em 2014 e acabou na segunda suplência da coalizão. Ela deveria assumir a vaga na Casa porque o primeiro suplente de sua coligação e um dos deputados eleitos já tinham sido nomeados secretários. Pelas regras, a única justificativa para não assumir o cargo seria uma licença para se tornar secretária de Estado. Sartori, então, criou na quinta-feira (12) o cargo de "Secretária de Estado Extraordinária do Gabinete de Políticas Sociais".”

Alguém consegue imaginar o que a RBS teria dito se Dilma tivesse feito algo parecido? Isto prova que os verdadeiros bandidos não são os que estão presos por destruírem bens materiais, mas aqueles que ocupam espaço nas concessões públicas como a RBS, pelo poder que têm de destruírem instituições públicas e ferirem de morte a democracia. São eles que criam as mentes fascistas que se espalham pedindo golpe militar.

A conclusão é muito simples. É a volta dos que sempre destruíram o Estado para justificar a entrega do patrimônio. Antônio Britto fez exatamente isso para justificar a entrega da CRT, vejam só para quem, para a RBS. Na maior cara de pau, na frente do Ministério Público, da Polícia e dos Políticos, passou a perna nos milhares de acionistas minoritários, apertou a mão do seu Maurício Sirotsky e lhe entregou a Companhia Rio-Grandense de Telecomunicações como se fosse dele.

Por que a primeira medida de austeridade é sempre o corte do salário do servidor e não o corte do salário dos milhares de CCs. Ou será que já esqueceram que a primeira coisa que Sartori fez colocar a mulher numa Secretaria

Crise no RS afeta salários de servidores

Com a maior dívida do país entre os Estados, governo gaúcho anuncia que irá parcelar os vencimentos de julho

Professores decidem entrar em greve e sindicatos pedem a prisão do governador José Ivo Sartori (PMDB)

PAULA SPERBCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CAXIAS DO SUL (RS)

Em grave crise financeira, o governo de José Ivo Sartori (PMDB) anunciou nesta sexta (31) o pagamento parcelado dos salários de julho dos servidores estaduais do Rio Grande do Sul. Só receberam integralmente os funcionários com salário até R$ 2.150.

Para os cerca de 168 mil servidores (48% dos 350 mil) que recebem acima desse valor, o salário será pago em mais duas parcelas: R$ 1.000 até 13 de agosto e o restante até 25 de agosto.

O parcelamento será apenas aos funcionários do Executivo –os do Legislativo e do Judiciário não foram afetados.

Com isso, os professores da rede estadual resolveram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de segunda (3). Os policiais da Brigada Militar também decidiram que só irão atuar nas ruas em caso de emergência e prometem ficar "aquartelados" após este fim de semana.

Em Porto Alegre, manifestações ocorreram já durante a divulgação da medida. Sartori não participou do anúncio sobre o parcelamento, feito pelo secretário da Fazenda, Giovani Feltes.

"Não é chororô, é falta de dinheiro", disse Feltes. O secretário ainda afirmou que o Estado não deverá quitar o pagamento da dívida com a União. Nos dois últimos meses, o governo gaúcho atrasou o pagamento, mas honrou o compromisso. Com o calote, o governo federal pode bloquear repasses financeiros ao Rio Grande do Sul.

Para pagar a folha de julho, faltaram, segundo o governo, R$ 360 milhões. Desde maio, servidores obtiveram na Justiça uma ordem proibindo o governo de atrasar o salário. O secretário da Fazenda diz que não há dinheiro para cumprir a determinação.

Sindicatos foram à Justiça pedindo a prisão de Sartori por desobedecer a ordem judicial, mas um desembargador rejeitou a solicitação.

O Rio Grande do Sul é proporcionalmente o Estado mais endividado do país e convive há anos com sucessivos deficits no orçamento. Desde que assumiu, em janeiro, Sartori atrasa repasses a saúde e a fornecedores para priorizar o pagamento do funcionalismo.

07/07/2015

Povo grego: no nosso Cavani, NÃO!

Filed under: Capacho,Grécia,Oxi,Referendum,Tsipras,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 9:20 am
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OBScena: dedo do FMI no nosso Cavani!

cavaniNão é de admirar que a imprensa brasileira seja esse lixo que temos aí. Eles só tem um lado, como o dedo do caguete,  para analisar. O lado de trás.

A mesma tática revelada pelas lentes indiscretas da Copa América. O FMI é a mão boba do Jara que, disfarçadamente, mete o dedo no nosso Cavani. E aí o colonista dos bancos e da direita tupiniquim entende que a vitória do OXI(não) pode ser explicada pela afluência de público num lugar sempre abarrotado de turistas. Andei a pé, ao pé da Acrópolis, bairro Taberna, desde a praça Sintagma. Está sempre cheia de turistas do mundo todo. Claro que pode haver turistas gregos e atenienses, mas a imensa maioria é de não gregos.

Só a má fé pode justificas esta tentativa canhestra do seu Clóvis de tentar associar o Não à Eurozona pelo Corralito. Até parece que Alexis Tsipras não havia ganho as eleições mesmo sem corralito?! É não ter noção do que seja o povo grego e se deixar levar pelo costume de ser capacho.

Com jornalixos deste naipe entendemos porque FHC não propôs plebiscito para ver se nós brasileiros queríamos pagar o FMI? Hoje entendemos ainda melhor do que na época, em virtude deste viés direitista do PSDB, como se não bastasse o entreguismo vira-lata do José Serra, o triste papel colonista da nossa direita. Nossa elite consegue ser ainda pior do que a grega, e olha que isso parecia algo difícil de acontecer.

Se a elite grega conhecesse o Aécio Neves e o Eduardo CUnha, dois baluartes do golpismo brasileiro, estariam pedido recontagem dos votos e a eleição continuaria enquanto o SIM não vencesse. Pelo menos a elite grega está se submetendo ao voto da maioria. Algo que nossa elite, insuflada serviçais da casa grande como Clóvis Rossi, não consegue entender. CUnha e Neves são os exemplos prontos e acabados para entendermos o ódio a Lula e ao PT. Eles não sabem perder, e sempre contam com um tapetão golpista estendido pelos grupos mafiomidiáticos. O exemplo grego serve de parâmetro desta pilantragem na nossa direita hidrófoba.

Café vazio em Atenas ajuda a explicar voto no ‘não’ dos gregos

CLÓVIS ROSSICOLUNISTA DA FOLHA

A melhor explicação para o "não" dos gregos a acordo com os credores está no movimento do Elaea Cafe, ao pé da Acrópolis, um dos incontáveis –e deliciosos– cafés da não menos deliciosa Atenas.

O movimento despencou desde que o governo Alexis Tsipras fechou os bancos, para evitar que quebrassem, e estabeleceu o "corralito", com o consequente limite diário de € 60 (R$ 209) para retiradas.

Não havia dinheiro, como é óbvio, para passar horas sorvendo um café e lambiscando docinhos –um saudável esporte nacional para os gregos.

O "corralito" violentou, portanto, não só o bolso dos gregos mas um modo de vida (não há espaço aqui para discutir esse modo de vida).

Como, na versão do governo, que pedia o "não", o "corralito" foi imposto por pressão dos credores, votar "não" equivaleria a repudiá-lo e à violência a ele associada.

O problema com o resultado é que não está à vista quando o Elaea voltará a ficar cheio. A reação europeia, de novo inflexível, mostra que a Grécia está hoje como antes do referendo: sem poder ir ao Elaea e inteiramente dependente da boa (ou má) vontade dos credores.

Antes de mais nada, estes precisarão admitir que houve austeridade demais, o que é praticamente consenso entre os analistas que não estejam embriagados de ideologia.

Depois, terão de ouvir Vicky Pryce, conselheiro econômico chefe do Centro para Pesquisas Econômicas e de Negócios, veiculado pela "Economist": Pryce pede "um acordo que reconheça as novas realidades gregas e inclua, como o FMI agora diz, uma reestruturação da dívida que todo economista sabe que é insustentável".

Alexis Tsipras, o primeiro-ministro, incluiu formalmente a reestruturação da dívida como condição essencial para aceitar um acordo.

Se será ouvido ou não, não impede que se reconheça o voto como vitória da democracia. Primeiro pelo simples fato de ter sido convocado. Quando se chega a uma situação aguda, como na Grécia, é mais razoável chamar o eleitorado para decidir que deixar a decisão nas mãos de uns poucos, ainda que tenham sido legitimamente eleitos.

Além disso, a democracia premia quem sintoniza com o sentimento coletivo.

A "rationale" deles deve ter sido a que expôs, nesta segunda (6), Paola Subacchi, diretora de pesquisas sobre economia internacional do centro de pesquisas Chatam House: "Com a taxa de desemprego do país em 25%, com o tamanho da economia 25% menor do que era nos anos pré-crise, com a dívida pública grega em 177% do PIB, quando era de 157% em 2012, por que o povo grego deveria votar ‘sim’? Para que continuassem as mesmas dolorosas e inconclusivas medidas?".

30/06/2015

A evolução de um déspota: de capitão-de-mato a censor

jb políticaA desfaçatez não tem limites. É não ter nenhuma vergonha na cara. O sujeito compra por U$ 10 (dez dólares)  um apartamento usando empresa de fachada, a Assas JB Corp.,  contra o código de ética do servidor público, em Miami. E aí o elemento que, para infringir a lei, fraudou a teoria do domínio do fato, resolver querer ensinar como se deve tratar a lei. Claus Roxin já desobstruiu a tampa da cloaca em que sua teoria foi jogada pelo déspota de aluguel.

Antes de querer dar lição sobre como se deve respeitar a lei, JB deveria se preocupar em esclarecer se o dinheiro usado pela Rede Globo para lhe dar uma estatueta de ventríloquo não foi adquirida com dinheiro sonegado. As medalhas que Aécio Neves e Antônio Anastasia lhe deram pode ter sido paga com dinheiro desviado da saúde pública mineira.

O ventríloquo da direita e capacho da Globo conseguiu inverter um ditado unânime no meio jurídico: quando a lei estiver em conflito com a justiça, deve-se optar pela justiça. JB inverteu e preferiu a injustiça. O destino de JB é o mesmo de todos os capitães de mato do tempo da escravatura: nenhum nome sobreviveu ao tempo. Tanta genuflexão à direita prova que em lugar de vértebras tem dobradiças.

Joaquim Barbosa no STF foi o único erro de Lula.

O Dr. Barbosa, jurista no Twitter, deveria entender a diferença entre cumprir a lei a aplaudir juiz

30 de junho de 2015 | 17:11 Autor: Fernando Brito

harro

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa perdeu uma boa chance de ficar calado.

Suas declarações, hoje, na Folha, mostram o quanto é autoritária sua concepção de direito, ao criticar a entrevista da Presidente Dilma Rousseff, sobre o comportamento de delatores – que distribuem aos quatro ventos acusações até agora desprovidas de provas.

“Assessoria da Presidente deveria ter lhe informado o significado da expressão ‘law enforcement’: cumprimento e aplicação rigorosa das leis. Zelar pelo respeito e cumprimento das leis do país: esta é uma das mais importantes missões constitucionais de um presidente da República!”

Este é o problema de ser jurisconsulto de Twitter, com toda a sua sabedoria represada em 140 caracteres, com o fito único de obter repercussão.

Permita-me ponderar, Dr. Barbosa, um presidente da República é obrigado a aplicar e fazer cumprir as leis, não a concordar com elas. Tem, até mesmo, o direito de propor, nos caminhos constitucionais, sua mudança ou revogação.

Aliás, este é direito que assiste a todo cidadão numa democracia.

O “law enforcement” a que o Sr.  se refere, para afirmar que a Presidente é “mal-assessorada” quer dizer aplicação da lei, não concordar com ela.

Ninguém é obrigado a concordar com lei ou mesmo com sentença judicial, Dr. Barbosa, mas a cumprir o que elas determinam. O governo, por seus órgãos policiais, as está cumprindo e cumprindo as ordem do seu colega Sérgio Moro, não está?

É assim para todos, Dr. Barbosa.

Nem eu nem ninguém tem a obrigação de bater palmas para leis ou para decisões de juízes que, a toda evidência, estão cada vez mais carregadas  de uma distorção política. Tanto é assim que, querendo ou não, o senhor e Sérgio Moro se tornaram, em lugar de discretos juízes, heróis dos militantes políticos mais à direita e ferozes.

Aliás, Dr. Barbosa, divergir das leis e criticá-las é algo fácil de entender.

Eu, se vivesse no século passado, provavelmente teria as palavras e ações mais duras contra uma lei, o Código Penal de 1830, que dizia, em seu artigo 60:

“Art. 60. Se o réo fôr escravo, e incorrer em pena, que não seja a capital, ou de galés, será condemnado na de açoutes, e depois de os soffrer, será entregue a seu senhor, que se obrigará a trazel-o com um ferro, pelo tempo, e maneira que o Juiz designar.O numero de açoutes será fixado na sentença; e o escravo não poderá levar por dia mais de cincoenta”

Não é repugnante, Dr. Joaquim? No entanto, era lei até 1886, quando foi revogada.

É para cumprir sem chiar?

Tenho certeza que seria outra a sua visão do “law enforcement” naquela situação ou diante de um código legal que estabelecia que o Governo imperial poderia agir aplicando as penas que constavam no Código – como prisão perpétua ou temporária, com ou sem trabalhos forçados, banimento ou condenação à morte”, para  por fim às lutas pela posse da terra, combater as insurreições dos escravos e destruir os quilombos e vigiar os que eram vistos como vadios e desordeiros.

Talvez parecesse a muitos, então, protestar contra isso algo incompreensível, tanto que era o bom direito das classes dominantes, aceito e respeitado pelas “pessoas de bem”.

A propósito, Bernardo Pereira de Vasconcelos, que redigiu  a base deste Código , teve fama de jurisconsulto e foi o autor da lei que criou o Supremo Tribunal de Justiça, em 1828, que viria a ser renomeado, em 1890, como Supremo Tribunal Federal.

O Dr. Barbosa, jurista no Twitter, deveria entender a diferença entre cumprir a lei a aplaudir juiz | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

23/06/2015

Lá como cá os capachos dos EUA estão em evidência

Nestes dias de lesa pátria ao céu cor de anil deste Brasil que já foi varonil, deveria ser obrigatório reler a Carta Testamento de Getúlio Vargas. Principalmente para entender porque a mídia incensa a atitude do Senador José Serra de entregar a Petrobrás e seu pré-sal à Chevron e a mesma mídia condena Lula por trabalhar pela internacionalização de empresas brasileiras.

O velho coronelismo eletrônico quer a volta da diplomacia dos pés descalços.

Embora seja algo recorrente na história da humanidade é-me incompreensível que alguém que viva sob a bandeira de uma nação faça de tudo que rasga-la e submete-la aos espezinhamento de outra.

Na Guerra do Peloponeso, clássico do Tucídides, ve-se como os gregos nacionalistas tiveram de parir uma bigorna para vencer o poderio do Império Persa. Se a simples disputa entre David e Golias já é algo incomensurável, imagine Golias tendo de derrotar seus compatriotas que se fizeram de capacho para os golias Dario e Xerxes desfilarem. Até na pardigmática Batalha das Termópilas, os persas só conseguiram derrotar os 300 de Esparta por que Efialtes, o José Serra da época, traiu e entregou aos persas um atalho ao exército invasor.

Na Argentina e no Brasil os Efialtes são incubados na SIP e no Instituto Millenium, que por sua vez têm sob as asas o Grupos Clarín, Rede Globo, Folha, Estadão, Veja, RBS.

Se é verdade que praga de urubu não pega em cavalo gordo, também é verdade que há sempre um bando de abutres esperando pelo primeiro tropeção do cavalo.

PAPITA PA’L BUITRE

Por Werner Pertot

Gabriela Michetti empezó su campaña asegurando que se les debe pagar a los buitres lo que diga el juez Griesa. “Argentina no puede estar incumpliendo fallos”, dijo en línea con Macri. Economía calcula que esa posición costaría al país entre 17.800 y 22.000 millones de dólares, más de la mitad de las reservas

EL PAIS › GABRIELA MICHETTI, CANDIDATA A VICEPRESIDENTA DEL PRO, PROPUSO ACATAR EL FALLO DEL JUEZ GRIESA Y PAGAR

Los buitres ya tienen a quien ir a votar

A tono con lo que había declarado Mauricio Macri tiempo atrás, ayer, Michetti sostuvo que “Argentina no puede estar incumpliendo los fallos”, por lo que debe acatar lo resuelto por Griesa y pagarles a los fondos buitres.

Por Werner Pertot

La candidata a vicepresidenta del PRO, Gabriela Michetti, propuso acatar el fallo del juez Thomas Griesa y pagarles a los fondos buitre. “Lamentablemente, una vez que tenés el fallo encima, la Argentina no puede estar incumpliendo fallos”, afirmó la senadora PRO, en consonancia con lo que había manifestado su compañero de fórmula, Mauricio Macri, el año pasado. En ese momento, el jefe de Gobierno afirmó: “Si hay que pagar al contado, habrá que pagar el contado. Si regularizamos este tipo de situación y generamos confianza, estos números van a ser insignificantes”.

En caso de tener que pagar a todos los holdouts, la suma llega a un total de entre 17 y 22 mil millones de dólares.

Michetti intentó relativizar la posición de su líder político. “Estoy de acuerdo con batallar con el problema de los fondos buitres a nivel internacional y cambiar las normas que tiene el sistema internacional en relación con estos temas que les hacen mucho daño a los países”, afirmó la candidata a vicepresidenta en declaraciones radiales. Sin embargo, se mostró a favor de acatar el fallo de Griesa. “Si tenemos fallos que cumplir y normas que nos dicen que tenemos que cumplir una ley, yo siempre soy de cumplir leyes, normas y fallos”, afirmó Michetti.

En ese sentido, corroboró lo que ya había afirmado Macri hace menos de un año: “El tiempo se acabó –dijo entonces el aún procesado jefe de Gobierno–. Lo que corresponde para no seguir agravando las cosas, lo que hay que hacer es, con mucha tranquilidad, ir a la instancia que propone Thomas Griesa, no hay otra alternativa”, sostuvo en junio del año pasado. Luego insistió con que “si hay que pagar al contado, habrá que pagar el contado”.

En el momento en que Macri afirmó que había que pagar, el fallo de Griesa implicaba 1330 millones de dólares más intereses (unos 1800 millones actuales). Pero se discutía si eso no activaría la cláusula RUFO, que podría haber habilitado a quienes aceptaron la quita de la deuda a reclamar el mismo trato. Esa cláusula venció en enero de este año. Además, ya en ese momento se preveía que podían ingresar otros fondos al fallo de Griesa, algo que finalmente ocurrió: actualmente el monto a pagar llega a los 5500 millones de dólares y, si Griesa termina extendiéndolo al 7,6 por ciento de acreedores que no ingresaron al canje de deuda, llegaría a un total de entre 17 y 22 mil millones de dólares (ver nota aparte). Para ofrecer una comparación: las reservas del Banco Central llega en la actualidad a 33 mil millones.

En la entrevista radial, le preguntaron a Michetti si habría que pagar igual “aunque fuera un fallo de usura”. “El problema es que una vez que tuviste el fallo, fuiste vos el que también tuvo la culpa de llegar a ese lugar de no saber negociar bien y no saber hacer las cosas bien para llegar a ese lugar”, sostuvo la candidata a vicepresidenta del PRO.

Michetti consideró que el de los fondos buitres es “el gran problema, diría, del capitalismo internacional”. “En esto, la Argentina tiene que ser una de las abanderadas dentro de las naciones del mundo frente a ese problema, e incluso tener socios como Francia, como la misma Alemania, que son países que pueden estar de nuestro lado batallando contra esos fondos”, consideró la ex vicejefa. Sin embargo, insistió en que hay que pagar: “Tenemos fallos que nos dicen que tenemos que pagar cosas, porque nos hemos endeudado y hemos tenido problemas, y hemos llegado a no poder negociar bien y a no llevar bien las cosas”.

“Entonces, también hay una responsabilidad tuya. Porque del otro lado tenés una cosa horrible, espantosa, que es una injusticia enorme del sistema financiero internacional que no está resuelta, pero mientras tanto no podés incumplir las cosas porque te quedaste afuera de la lógica de la inversión y de los préstamos”, consideró la candidata.

En tanto, Michetti se mostró a favor de continuar con la Asignación Universal por Hijo en un eventual gobierno nacional del PRO: “Estamos totalmente de acuerdo en su continuidad y su fortalecimiento. Creemos que hay que hacerlo por ley. Hay que extenderla y debe ser realmente universal”, afirmó la ex vicejefa. “La Presidenta ha decidido hacerlo por decreto, pero nosotros creemos que tiene que ser una ley del Estado argentino”, insistió, aunque no hizo alusión a cuál será su posición frente al proyecto de ley enviado por el Ejecutivo para regular las actualizaciones de la AUH.

Sobre la posibilidad de privatizar Aerolíneas Argentinas, Michetti contestó: “El problema no es que sea pública o privada. Si es privatizada, que el Estado controle; si es pública, que administre el Estado, pero bien. Yo la mantendría y lo que haría seguro es una administración mucho más eficaz”. La candidata a vicepresidenta aprovechó para defender la continuidad en la Corte del juez Carlos Fayt, de 97 años: “Estoy convencida de que es una persona que todavía aporta. Si él está con esa convicción, tiene que seguir. Cuando él sienta que no puede aportar más lo va a comunicar porque es una persona que se nota que tiene lucidez”.

Sobre su (futuro) contrincante en las elecciones generales, el candidato a vicepresidente del Frente para la Victoria, Carlos Zannini, Michetti comentó que no lo conocía y se limitó a decir: “Sé que tiene un componente enormemente ideológico en su forma de ser. Yo no tengo una ideología cerrada. Tengo mis ideas y valores, pero soy una persona abierta a la riqueza de las diferencias”.

Página/12 :: El país :: Los buitres ya tienen a quien ir a votar

24/05/2015

Quando a omissão é uma confissão

Filed under: Elio Gaspari,PSDB,TGV,Tremsalão,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 11:02 am
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tremsalaoO colunista da Casa Grande, Elio Gaspari, usa meias verdades para induzir a uma mentira completa a respeito do Trem-Bala ou trem de alta velocidade – TGV. Se o projeto era megalomaníacos não significa que não fosse factível. Como o eram e foram realizados, por exemplo, a Transamazônica, a Transposição do Rio São Francisco, a Itaipu, a Ferrovia Norte-Sul, a usina de Belo Monte. O fato de seus parceiros ideológicos serem contra não significa que não seja possível fazer. Se houvesse menos torcida contra e mais crítica honesta talvez se pudesse corrigir a tempo eventuais equívocos no projeto. Mas não é disso que se trata. Afinal, todo colunista que se presta à subserviência dos EUA sempre será contra a qualquer coisa que distancie o Brasil dos EUA. A sintonia entre FHC, o sabujo que aceitou que nossos diplomatas tirarem os sapatos para entrar nos EUA, como o ventriloquismo de Elio Gaspari é sintomático. A CIA agradece.

Pior, Gaspari sonega dos leitores a contribuição do José Serra para os avanços do país. O Estadão publicou matéria em que Serra confessa ter trabalhado para inviabilizar o Trem Bala. Um projeto como o do trem de alta velocidade como o ferrovia transoceânica não grandes, mas realizáveis, desde que as mais variadas partes interessadas trabalhem pela execução. Não diz respeito exclusivamente ao principal participante, mas também aos políticos de oposição que tenham um pouco mais preocupação com os destinos do Estado do que os seus interesses eleitorais. E a pequenez de Serra é tão folclórica quanto verdadeira. Por que José Serra não atrapalhou a construção dos aecioportos de Cláudio (Tio Quedo) e Montezuma?

Num dos programas esportivos da ESPN, chamado Bola da Vez, Juvenal Juvêncio do São Paulo desnudo a verdadeira face do palmeirense José Serra. É claro que Elio Gaspari não podia trazer estes dados ao texto sob pena de fazer naufragar seu conto chinês. Outras informações ainda mais esclarecedores podem ser encontradas no artigo de José Augusto Valente – especialista em logística e transportes.

ELIO GASPARI

Sai o trem-bala, entra o trem chinês

A visita do primeiro-ministro Li Keqiang ao Brasil deu bons resultados e voltou a expor a marquetagem inútil

A máquina de propaganda do governo e a doutora Dilma têm um especial carinho por trens. Em 2004 Nosso Guia perfilhou um projeto de ligação ferroviária entre o Rio e São Paulo. Era o trem-bala. Faria percurso de 500 quilômetros em 90 minutos, cobraria o equivalente a R$ 120 e nada custaria à Viúva. Ficaria pronto para a Copa de 2014. Atrasando, era certo que rodasse em 2016 para a Olimpíada. Deu em nada. Ou melhor, deu em parolagem e pariu uma empresa estatal, a EPL. Quando o projeto naufragou, surgiu a palavra mágica ouvida por Machado de Assis em 1883: "lingu". Ele não esclareceu o que isso queria dizer, mas talvez significasse "investimento": os chineses bancariam o projeto do trem-bala. Pouco depois um mandarim explicou: "Pedir que uma empresa chinesa assuma um risco tipicamente governamental é uma grande piada".

Antes do desembarque do primeiro-ministro chinês Li Keqiang saiu da caixa de mágicas do Planalto o projeto de uma ferrovia transoceânica ligando o Atlântico brasileiro ao Pacífico peruano. Teria 4.400 quilômetros. Nas palavras da doutora Dilma, "ela atravessará os Andes". Custaria entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões.

As dúvidas foram desfeitas quando o companheiro Li assinou 53 acordos com a doutora. Na mesa havia apenas o interesse mútuo de começar os estudos básicos da viabilidade do projeto. A ferrovia que iria do litoral brasileiro ao peruano era um exagero. O memorando assinado cuidava apenas da conexão da linha Norte-Sul, que iria de Campionorte, em Goiás, à costa peruana. A linha para o litoral atlântico é uma tarefa brasileira. Se tudo der certo, esse estudo deve ficar pronto em maio de 2016. O que era um estudo básico para analisar a viabilidade do projeto virou uma ferrovia que "atravessará os Andes".

Cuidando dos seus interesses, os chineses assinaram diversos compromissos, compraram aviões, alugaram navios e arremataram um banco. Todos esses negócios são bons para eles e para o Brasil. Não havia porque botar o "lingu" de Machado de Assis numa ferrovia transoceânica.

A agenda chinesa é sempre precisa. Em geral eles querem recursos naturais e proteínas. Além disso, vendem serviços, bens e máquinas. Jogo jogado. A isso junta-se um interesse do Império do Meio de fornecer sua mão de obra para os projetos onde põe dinheiro. São mais qualificados, conhecem a empresa e às vezes custam menos. Há cinco anos eram 740 mil, de Angola ao Uzbequistão. Obras chinesas no Brasil já tentaram importar operários, mas foram barradas. Esse pode vir a ser um bom debate, pois o que é preferível, um pasto goiano com 50 vaqueiros ou a obra de uma ferrovia com 500 chineses e 500 brasileiros?

Esse item da agenda chinesa chamou a atenção de Machado de Assis. Em 1883, quando o andar de cima queria imigrantes para substituir a mão de obra escrava, chegou ao Rio o mandarim Tong King-sing. Veio acompanhado de um secretário negro, fez o maior sucesso com suas roupas e foi recebido por D. Pedro 2º. O imperador disse-lhe que não tinha simpatia por seu projeto e, no melhor estilo chinês, ele foi-se embora.

À época, comentando a visita do mandarim, Machado de Assis escreveu uma crônica, transcrevendo uma carta que teria recebido dele. Esclareceu que preferiu manter a grafia do autor.

A certa altura, como se fosse hoje, Machado/Tong escreveu:

"Xulica Brasil pará; aba lingu retórica, palração, tempo perdido, pari mamma."

Quando presidente não lidera, Congresso vende voto a 200 paus

fhc-valoriza-deputadosCom a mesma flacidez moral da bunda do Kim Kataguiri, FHC é onipresente nos grupos mafiomidiáticos. Hoje sai do esgoto para lecionar mais uma de suas formulações acacianas. O Conselheiro Acácio deveria seguir o conselho do Lula e explicar como foi que ele liderou a compra da reeleição.

FHC lidera tanto que até sua ex-amante, Miriam Dutra, lhe confiou a paternidade de filho de outro. Se há algo de bom no tico-tico é que ele choca o ovo e alimenta o filho do chupim.

Para alguém que se arvora em sociólogo e cientista político, que já foi presidente, é difícil acreditar que ele nunca tenha lido Montesquieu. Será que ele não nunca ouviu falar em separação dos poderes? Não é de admirar que com esta inteligência tenha levado guampa até da amante.

O ódio despeitado de FHC a Lula e Dilma é que ele não consegue entender que um bom governo não precisa ser ventríloquo da Globo nem capacho dos EUA. A moral do governo FHC vazou por inteiro pelo Escândalo da Parabólica.

Rubens Ricúpero resumiu muito bem as relações entre FHC & Rede Globo: “o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde”. Se o Kim Kataguiri soubesse da lei Rubens Ricúpero não teria mostrado a bunda…

A sorte de FHC é que este pessoal do MBL não tinha nascido quando ele quebrou o Brasil. Seu azar é que a internet não o deixa mentir impunemente. E é mais fácil mostrar sua obscena pequenez política que passar a mão na bunda flácida do Kim Kataguiri.

Taí ó, se há algo que combina com a bunda do Kataguiri são as bochechas de FHC, pois ambas produzem a mesma coisa.

Quando presidente não lidera, Congresso ocupa espaço, diz FHC

Para tucano, Dilma está "pagando pecados" por erros de gestão

FLÁVIA FOREQUE, DE BRASÍLIA, para  a FOLHA

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez neste sábado (23) uma crítica a Dilma Rousseff ao dizer que há carência de liderança no país.

"Ninguém faz ou muda nada sem liderança e o Congresso percebe isso, quem lidera e quem não lidera", disse.

Ao afirmar que hoje a relação entre congressistas e Executivo tem como foco obter "um pedaço do Orçamento", o ex-presidente disse ainda que, "quando o presidente não lidera, o Congresso ocupa espaço".

O tucano deu palestra na manhã de sábado em um centro universitário de Brasília.

Ao falar à imprensa, foi perguntado sobre liderança no país: "Falta comando e quem vai exercer comando, os partidos não estão organizados pra constituírem maiorias estáveis no Congresso".

Para FHC, o país vive uma "dúvida híbrida". "Estamos no presidencialismo ou no parlamentarismo?", questionou, citando tarefas delegadas ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) e ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Cardoso foi questionado ainda sobre o corte de R$ 69,9 bilhões nas contas do Executivo, anunciado na sexta (22). Ele o atribuiu a erros de gestão e disse que o governo "está pagando seus pecados" ao reduzir recursos em áreas como Saúde e Educação.

O tucano ainda comparou o anúncio a uma "operação sem anestesia" –para ele, faltam explicações sobre o que ocorrerá daqui para frente.

"Quando você faz contenção fiscal, tem que explicar o que vem depois. Qual é o horizonte? Só vemos nuvem negra, e aí as pessoas ficam irritadas, não aceitam", disse.

19/05/2015

Fernando É Rico Cardozo

O Joel Santana da política, fez o que mais gosta, falar mal do Brasil no exterior. Pelo menos desde os tempos de Marco Polo, o mercado não pertence ao rasgador de seda, mas também detesta o deprimido, que puxa para baixo. O pessoal do exterior que lê as entrevistas do amante de Miriam Dutra deve pensar que ele não é brasileiro, mas um frustrado vira-lata em busca de ração no exterior. O ápice do vira-latismo foi aceitar que os diplomatas brasileiros tivessem de tirar os sapatos para entrar nos EUA. A subserviência, o capachismo só não é pior que o ventriloquismo.

Se há algo de elogiável em FHC é sua coerência. Passou uma vida finanCIAda por fundações norte-americanas. Surrupiou do chileno a teoria da dependência, aquela segundo a qual só seríamos independentes se dependêssemos dos EUA. Foi por isso que toda sua política de oito anos de governo foi entregar nosso patrimônio às empresas ianques. O Escândalo do SIVAM explica a entrega da Amazônia a Raytheon. E a EMBRATEL? E a Vale do Rio Doce, a maior empresa de mineração do mundo, foi entregue por um valor inferior à concessão de três aeroportos por Dilma. E os três aeroportos retornam ao poder público depois de 20 anos mas a Vale não retorna mais. FHC não deixou nenhuma obra que se use cimento e tijolos.

Também, o que se pode pode esperar de alguém que é traído até pela própria amante!

FHC explica por que odeia tanto o Lula

Imprensa americana ignorou solenemente o Man of The Year !

O FHC quebra-barraco deu uma entrevista em inglês num inglês de jogador brasileiro que acabou de chegar à Champion’s League.
E deu a um jornal inglês que é escrito por e para banqueiros e economistas de bancos.
A “base popular” do FHC.
(Não deixe de votar no não e sim com Paulo Henrique Amorim: o FHC quebra barraco gosta de rico ? )
A entrevista é um conjunto nulo de obviedades tucanas paulistas.
Mas, a última frase é reveladora:
“The PT has no alternative other than Lula,” Mr Cardoso said.
O Lula é a única alternativa do PT.
É por isso que ele odeia tanto o Lula.
Vai ter que aguentar quatro da Dilma e mais oito do Lula.
Bom é o PSDB que não tem alternativa nenhuma !
Em tempo: como se sabe, o FHC não existe na vida real. Ele é dos exemplares da zoologia fantástica do Borges e só tem vida no PiG – brasileiro e inglês.
Em tempo2: por falar nisso, a imprensa americana não dedicou à cerimônia do Man of the Year na Nova York de Miami uma única misera linha. Nem com a presença de Bill Clinton, em plena campanha presidencial americana. O que dá uma ideia da irrelevância do evento social. Se desse, seria na página de humor.
Paulo Henrique Amorim

FHC explica por que odeia tanto o Lula | Conversa Afiada

 

Apartamento de 11 milhões de Euros em Paris coloca FHC no Guinness, o livro de recordes

Published maio 17, 2015 Uncategorized 3 Comments
Tags:fhc, psdb, tucanato

Guinness ap França

Conheça algumas informações preliminares fundamentais para se entender o recorde que habilita FHC a integrar o Guinness.
Do Blog MEGACIDADANIA
O salário anual do presidente da república é R$ 401.700,00. E o salário anual de FHC como professor universitário é R$ 287.300,00.

Av Foch e mapa de Paris

FHC é dono de um apartamento de 11 milhões de euros ou R$ 37.746.500,00 na Avenue Foch, em Paris!

Portanto, para pagar o suntuoso apartamento da Av Foch, um dos metros quadrados mais caros do mundo, FHC deveria superar os seguintes recordes:

1) teria que trabalhar 131 anos com o salário de professor universitário;
2) teria que trabalhar 93 anos com o salário de presidente da república;
3) teria que trabalhar 55 anos acumulando os dois salários.

E você internauta, concorda que FHC é digno de integrar o GUINNESS BOOK, o livro dos recordes?

CLIQUE E CONFIRA AS FONTES DESTE POST:

O salário da presidente Dilma Rousseff e de ministros do governo
“Acho razoável”, diz FHC sobre salário que recebe na USP
Localização no mapa da Av Foch em Paris na França
Valor do ap de FHC e cópia da reportagem da FSP
Cotação atualizada do Euro

Luizmuller’s Blog | Espaço de divulgação de textos e ações que defendem trabalho decente no Rio Grande e no Brasil

13/05/2015

Domínio do Fato made in Assas JB Corp

Joaquim Barbosa devolverá os R$ 60 mil?

Por Altamiro Borges
Uma notinha no site da revista “Época” agitou as redes sociais nestes dias. Segundo relato do jornalista Murilo Ramos, “o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa recebeu R$ 60 mil por uma palestra de uma hora que proferiu em 13 de abril na cidade de Itajaí, Santa Catarina, cujo tema foi Ética e a administração. Quem arcou com as despesas – incluindo passagens, segurança e hospedagem – foi a Câmara de Vereadores do município, que delegou a contratação de Barbosa a terceiros. Para aceitar o convite, Barbosa impôs condições em contrato. Entre elas sigilo do valor cobrado pela palestra e a liberdade de deixar de responder a perguntas consideradas ‘inadequadas’. ‘O patrimonialismo faz parte do nosso DNA’, discursou Barbosa”.
De imediato, os internautas questionaram o valor da palestra e os gastos excessivos da Câmara dos Vereadores. O jornalista Paulo Nogueira, do imperdível blog “Diário do Centro do Mundo”, ironizou: “Que pecado o cidadão de Itajaí cometeu para ter que pagar 60 mil reais por uma hora de Joaquim Barbosa?”. O seu texto rapidamente bombou nas redes sociais. Vale conferir:
*****
E então temos o seguinte: o cidadão de Itajaí foi obrigado a pagar 60 mil reais por uma palestra de uma hora de Joaquim Barbosa.
Este é o Batman, o campeão da ética, “o garoto pobre que mudou o Brasil”, segundo a Veja, naquela que foi uma das mais idiotas chamadas de capa já produzidas por uma revista em toda a história em qualquer lugar do mundo.
Mil reais por minuto. Este, ficamos sabendo, é o preço de Barbosa. Vazou de alguma forma, porque segundo o contrato o valor era sigiloso.
Seria um assalto ao contribuinte de Itajaí de qualquer forma. Mesmo que a palestra fosse em praça pública, aberta a todos os interessados, há outras maneiras mais inteligentes de gastar 60 mil reais em 60 minutos, você há de convir.
Mas este é Joaquim Barbosa, o paladino que não hesitou em queimar 90 mil reais de dinheiro público numa reforma dos banheiros do apartamento funcional que utilizou por tão pouco tempo.
Repito: mas este é Joaquim Barbosa, o incorruptível que inventou uma empresa para sonegar impostos na compra de um apartamento em Miami.
Quando você prega moralidade e na sombra faz coisas impublicáveis, isso quer dizer que você é um demagogo.
Pois é exatamente este o título que deveria estar hoje no cartão de visitas de JB, ou nas propagandas de suas palestras: demagogo.
No STF, ele foi um péssimo exemplo para a sociedade. Deslumbrado com as lantejoulas cínicas da mídia, ele presidiu o julgamento mais iníquo do Brasil.
Joaquim Barbosa levou às culminâncias o conceito de justiça partidária, em que você julga alguém não pelo que fez ou deixou de fazer, mas pelo partido a que pertence.
Enquanto teve poder, foi mesquinho, intolerante – repulsivo. Não surpreende que seja admirado exatamente por pessoas com aquelas características, e abominado por progressistas de toda ordem.
Saiu do STF porque, com a chegada de novos ministros, ficou em minoria. Não teve sequer a coragem de defender suas ideias conservadoras e pró-1% em ambiente não controlado.
Estava na cara que ia fazer palestras.
A direita se defende e se protege: arruma palestras milionárias para aqueles que vão fazer pregações contra qualquer coisa parecida com a esquerda, e sobretudo contra Lula e o PT.
Mau exemplo no STF, Joaquim Barbosa continua a ser mau exemplo fora dele.
Entre palestras, arrumou tempo para fazer uma bajulação abjeta à Globo por seus 50 anos.
A emissora que foi a voz da ditadura se converteu, nas palavras de JB, na empresa generosa à qual os brasileiros devemos, pausa para gargalhada, a integração.
A emissora que é um símbolo da hegemonia branca, e que advoga ferozmente contra políticas de afirmação, foi colocada num patamar de referência em seu universo na inclusão de negros.
Joaquim Barbosa foi uma calamidade para o Brasil no STF, e longe dele, arrecadando moedas em palestras, continua a projetar sombras nada inspiradoras.
É, como Moro hoje, o falso herói, condição fatal de todos aqueles que a plutocracia, para perpetuar sua predação, tenta transformar em ídolo popular.

*****
Diante da repercussão negativa na internet, o próprio site da revista Época – que pertence à famiglia Marinho, dona da citada Rede Globo – apressou-se em tentar limpar a barra do midiático ex-presidente do STF. Numa nota intitulada “Barbosa diz que não sabia que o dinheiro era da Câmara”, Murilo Ramos registrou sem maiores questionamentos: “Barbosa disse que a sua empresa foi contratada por uma agência que organiza palestras e desconhecia sua relação com apoiadores privados e particulares. Para a imagem da Câmara de Vereadores, a contratação de Barbosa foi um ótimo negócio”. Para quem afirmou – em tom demagógico – que “o patrimonialismo faz parte do nosso DNA”, Joaquim Barbosa devia era devolver a grana dos munícipes de Itajaí. Será que ele topa?

FHC, nosso homem nos EUA, todos os anos

Filed under: Bill Clinton,Capacho,CIA,EUA,FHC,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 8:38 am
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FHC DepedenteUma tradição que se mantém desde os velhos tempos do velho Bill, os EUA adoram homenagearam seus serviçais. Principalmente os ventríloquos e capachos, que obrigam diplomatas tirar os sapatos para entrar naquela Casa Grande. Em situação normal, diria que FHC sofre da Síndrome de Estocolmo, mas o caso está mais para Complexo de Vira-Lata. Basta que veja o vídeo em que Bill Clinton espinafrou FHC em público!

A valorização de FHC nos EUA é inversamente proporcional ao seu tamanho eleitoral onde o conhecem de cor e salteado. Lá, um gigante latino; aqui, um anão patético. Parafraseando Ronaldo Caiado quando falou de seu colega de DEM, FHC é um homem à procura de um patrocinador.

A melhor notícia é que FHC conseguiu botar na comitiva todos os seus eleitores brasileiros. A segunda melhor notícia é que enquanto estavam lá, o interesse da CIA pelo narcotráfico deslocou-se para a Venezuela.

A Folha poderia ter relembrado seu leitores dos principais escândalos envolvendo FHC e os EUA, como a tentativa de entrega da Base de Alcântara aos EUA, o escândalo envolvendo o SIVAM e a Raytheon, a tentativa de entregar a Petrobrax à Chevron. Sem contar o “auxílio” do Bill Clinton para que o pires de FHC voltasse com FMI com os caraminguás que garantiriam sua reeleição

A teoria desde sempre defendida por FHC é por demais elucidativa: seríamos tantos mais independentes quanto mais dependêssemos dos EUA. É a tal de teoria da dependência. Para FHC, ser independente é depender dos EUA! Francamente, precisa desenhar?!

Mas como vivemos um momento de Lumpenjornalismo, o que era para ser informação vira hagiografia.

Homenageado nos EUA, FHC critica política econômica

Tucano diz que petistas acreditaram em ‘mágica’

GIULIANA VALLONEDE NOVA YORKVERA MAGALHÃESENVIADA ESPECIAL A NOVA YORK

Em discurso a empresários, diplomatas e à alta cúpula do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou nesta terça-feira (12) a política econômica da presidente Dilma Rousseff.

Ao receber o prêmio "Pessoa do Ano", da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Nova York, o tucano afirmou, sem citar o nome da petista, que o governo interpretou a política de conjuntura, adotada após a crise mundial de 2008, "como um sinal para fazer marcha à ré".

fhc submisso"Paulatinamente fomos voltando à expansão sem freios do setor estatal, ao descaso com as contas públicas, aos projetos megalômanos que já haviam caracterizado e inviabilizado o êxito de alguns governos do passado."

De acordo com FHC, o governo acreditou que haveria "fórmula mágica para o crescimento econômico". "O castelo de cartas desfez-se ao sopro da realidade", afirmou.

Na fala, FHC traçou um histórico das relações entre Brasil e EUA e fez um paralelo entre seu período e o momento atual do país. Criticou a corrupção, a que chamou de "práticas que a melhor eufemismo são ditas no Brasil como não republicanas".

"Tão grave quanto este desvio das boas práticas foi a pretensão de sustentar o poder a partir de políticas de hegemonia partidária pregada e posta em ação por grupos que se autodenominam como de vanguarda", afirmou.

FHC foi aplaudido com entusiasmo ao criticar o silêncio do Brasil diante do autoritarismo na Venezuela e do terrorismo do Estado Islâmico.

O evento homenageou ainda o ex-presidente americano Bill Clinton, que saudou a amizade com o tucano em seu discurso. Lembrou de quando se conheceram, em 1994, e afirmou que o tucano fez um governo "extraordinário".

"E ei-nos aqui, juntos no futuro", afirmou. "Poder é difícil de obter, difícil de exercer. O que define parceria é dividir sonhos, projetos. Fernando Henrique foi para mim esse parceiro", afirmou.

Entre os políticos presentes estavam os governadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Pedro Taques (PDT-MT), os senadores tucanos Aécio Neves, José Serra e Tasso Jereissati e deputados de várias siglas.

A jornalista Vera Magalhães viajou a convite do grupo Lide

    03/05/2015

    A burrice é tanta que eles só são revoltados online

    Filed under: Boçal,Capacho,Estupidez,Revoltados Online,Ventríloquo,Violência,Vira-latas — Gilmar Crestani @ 11:01 pm
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    Durante as manifestações na Venezuela, a direita alimentada pela CIA, também usou do mesmo expediente. Foram muitas imagens de manifestações ocorridas na Líbia, Egito, Ucrânia, Turquia e Síria para tentar jogar nas costas do Maduro. Depois do MBL, dos R$ 70 mil do Fernando Gouveia, agora chegou a vez de revelar quem patrocina os Revoltados Online. Nunca pensei que o dinheiro melhoraria o nível ético das pessoas, agora fica comprovado que ele valoriza a burrice. Os caras se auto intitulam revoltado online, mas sequer sabem que as mentiras perpetradas por eles também podem ser provadas também online. Pelo menos eles admitem que são online, porque, na real, são ventríloquos invertebrados.

    Ter coragem, melhor, desfaçatez para defenderem violência contra professores é o cúmulo da estupidez.

    Revoltados Online postam foto falsa para difamar professores do Paraná

    Postado em 3 de maio de 2015 às 10:39 am

    Criminosos online

    Criminosos online

    Diário do Centro do Mundo » Revoltados Online postam foto falsa para difamar professores do Paraná

    11/04/2015

    Zumbi anencefálico

    fhc miriam dutra e tomasO mau caratismo de FHC já virou folclore. Alimentado pelos grupos mafiomidiáticos, o anencefálico ex-presidente que transformou o Brasil num puteiro, diz hoje na Folha que, ao designar Temer como articulista do Governo, Dilma estaria vivendo um momento de crise de liderança. Escuta, mas este imbecil não lembra que ele mesmo nomeou Marco Maciel seu articular ainda em 1995. Contando com apoio de todos os assoCIAdos do Instituto Millenium, do Rubens Ricúpero, do Carlos Monforte, da Rede Globo, da RBS, do Gerdau, do Bill Clinton, ainda assim nomeou seu vice articulador político do seu governo. Ele estava em crise de liderança?!

    O fato de ele não ter lembrança do que fez ou faz, ou fazer de conta de que não sabemos, revela duas facetas de uma mesma moeda. FHC desconhece o google e a facilidade de se desconstruir suas demências e de que não somos todos amestrados. Tem de não ter vergonha na cara o sujeito vir a público apontar o dedo para a Dilma de atos que ele também praticou. Mesmo que ele admitisse que a nomeação de Marco Macial seu articulador político tivesse decorrido de sua falta de liderança, de sua incapacidade, ainda assim não poderia julgar outros tomando a si por parâmetro. FHC não é parâmetro de outro coisa senão de mau caratismo.

    Um sujeito que é traído até pela amante, funcionária da Rede Globo, Miriam Dutra, vai ser respeitado por quem? Tem de ser muito imbecil para acreditar neste sujeito.

    FHC deveria se dar conta de seu triste e patético papel a partir do momento que os filhos de D. Ruth pediram exame de DNA para provar que o filho que ele dizia ser seu era só filho da mãe. FHC poderia começar explicando quem foi que sustentou Miriam Dutra na Espanha, os cofres públicos, ele ou a Rede Globo? Um capacho dos interesses da Rede Globo e dos EUA vive a dar palpite furado, atuando como verdadeiro ventríloquo de interesses escusos.

    A pergunta que não quer calar é como alguém tão contrário ao interesses do Brasil pode vir a se tornar Presidente? Somente pela ausência total de informação de que somos vítimas. O compadrio de FHC com os assoCIAdos do Instituto Millenium, com quem ainda vive em conúbio carnal, postergou a morte deles. Bastou um sopro de democracia, de funcionamento das instituições, para que a Operação Zelotes mostrasse de onde provinha o adubo que fazia a RBS crescer. Ainda falta explicar como, no dia seguinte ao término da estadia no Planalto, Pedro Parente desembarcou na RBS. E Pérsio Arida? E Armínio Fraga? E tantos outros que viraram prestadores de serviço da RBS?

    Então no PFL, hoje DEMo, quase em extinção, Marco Maciel era e é um legítimo filhote da ditadura. Representante vivo dos zumbis que hoje estão vagando pelas ruas mediante espaço conquistado nos decadentes grupos mafiomidiáticos.

    FHC diz que novo papel de Temer aponta crise na liderança de Dilma

    Para tucano, presidente cedeu o comando na economia e na política

    GUSTAVO URIBEDE SÃO PAULO

    O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) avaliou nesta sexta-feira (10) que a decisão da presidente Dilma Rousseff (PT) de transferir a articulação politica do governo federal para o vice-presidente Michel Temer (PMDB) demonstra que a capacidade dela de liderança está "muito abalada".

    Em palestra a empresários e estudantes da área de tecnologia, na capital paulista, o tucano ressaltou que o peemedebista pensa diferente da petista, assim como o ministro Joaquim Levy (Fazenda) que, disse ele, recebeu a "chave do cofre" para fechá-lo, numa referência ao ajuste fiscal.

    "Nós estamos, por circunstâncias, em um momento em que a capacidade de liderança de quem está na Presidência da República está muito abalada. Tanto que entregou a chave do cofre para alguém que pensa o oposto. E entregou para ele fechar o cofre, mesmo que não possa mais mexer nele. E, agora, entregou o comando politico para outro que também pensa diferente, para outro partido. É uma situação delicada a que estamos vivendo", afirmou.

    Para solucionar a crise, o tucano defendeu a continuidade dos protestos de rua e o funcionamento do Judiciário:

    "Não fazer conchavos e não fazer conciliação. Mas, em algum momento, sempre tem que haver algum acordo. A sociedade não funciona em pé de guerra o tempo todo. Tem de fazer acordo, mas não pode ser embaixo do pano".

    Ele disse que Dilma colocou "a Petrobras na posição que está. Segurando a inflação, arrebentou com o etanol, as usinas faliram. Na parte elétrica, deu nó nas finanças, que estão quebradas".

    Mas, embora já tenha transferido a articulação política para Temer, o governo não pretende extinguir a Secretaria de Relações Institucionais por ora. Isso só poderia ser feito por meio de lei. Não há movimentação neste sentido.

    Colaboraram MARIANA HAUBERT e VALDO CRUZ, de Brasília

    10/03/2015

    A Empiricus entrou pela última sílaba

    Filed under: Arapongagem made in USA,CIA,Empiricus,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 10:04 am
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    O “fim do Brasil” ficou mais perto para quem acreditou na “Empiricus”

    10 de março de 2015 | 08:48 Autor: Fernando Brito

    empi

    Os leitores devem lembrar-se daqueles anúncios de “O fim do Brasil” que inundaram a Internet, patrocinado por uma tal “Empiricus Research” e por Felipe Miranda, um de seus sócios, que lançou um livro com o mesmo título.

    Até aqui no Tijolaço andaram aparecendo seus anúncios, via Google, até que eu os bloqueasse, por nítida picaretagem.

    No ano passado, Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, traçou-lhe o perfil da Empiricus como “uma coisa próxima da vigarice”.

    Descobre-se que a proximidade é muito maior.

    O vídeo terrorista com que seduziram incautos é, simplesmente, uma versão do vídeo igualmente terrorista feito em 2010 por um tal  Porter Stansberry, dono de uma “consultoria financeira” e  ligado ao ultraconservador Tea Party e reeditado em 2013.

    O título? “End of America”, assim, traduzido descaradamente aqui para “Brasil”. O pior é que é ainda uma indevida “chupação” do  livro e do vídeo de Naomi Wolf, de 2005, mas que tratava justamente do avanço das ideias fascistas nos EUA.

    O Luís Nassif  fez ótima matéria mostrando as ligações entre a Stansberry, cujos sócios já se meteram em embrulhos na Security Exchange Comission, a SEC, que controla os mercados acionários dos EUA, e a Empiricus.

    O método da Empiricus é descrito muito bem por Nogueira:

    “eu induzo você a achar que uma bomba atômica está prestes a explodir onde você vive. E ao mesmo tempo ofereço a você abrigo antinuclear.

    Sua crendice é meu lucro”.

    Pois agora, lendo o blog de outro Nogueira, o professor de economia da Unicamp Fernando Nogueira da Costa, deparo-me com a informação que o “abrigo nuclear” da Empiricus é de disparar qualquer contador Geiger.

    Advertindo que estes camaradas fazem as previsões catastrofistas “para assustar gente incauta — aquela que não tem cautela, descuidada, imprudente, ou que é destituída de malícia, crédula, ingênua, enfim, que “vai pra rua” vociferar refrãos golpistas contra a democracia”, o Professor Nogueira da Costa reproduz correspondência de um seu ex-aluno que foi conferir o resultado da carteira de ações “para ficar milionário” da Empiricus.

    E ela simplesmente “derreteu” e foi completamente trocada, sem um pingo de explicações sobre seu abandono.

    Por interesse público, reproduzo parte  mensagem ao Professor Nogueira da Costa, que pode ser lida na íntegra aqui:

    Estou lhe escrevendo para que tenha conhecimento da prática já bem conhecida nos EUA, e que agora a Empiricus está tentando implantar no Brasil: aproveitando-se de momentos binários, eles preparam relatórios enfáticos e com diversas linhas de pensamento, distribuem indicações acaloradas por uma suposta sabedoria superior para seus milhares de leitores, correm para colher os louros dos acertos, deixando os erros à míngua. Assim como Prometeu e seu fígado indestrutivo, apesar dos ataques dos abutres, eles se regeneram vangloriando-se dos acertos e jogando ao fogo do esquecimento as indicações desastrosas.

    Esta prática há muitos anos é comum nos EUA, fazendo pessoas incautas ou as vezes nem tanto (fundos noruegueses na crise do sub-prime) caírem no “conto do dinheiro fácil”, seguro, dando como que num contas gotas sobrevida para os contadores de histórias milagrosas sobre como enriquecer com ações escolhidas a dedo.

    Se acertassem tanto quanto provam, não precisariam vender relatórios patéticos para ganhar dinheiro, bastaria aplicar nas próprias indicações! Será que fazem mesmo análises, ou preferem acreditar nos bônus oferecidos pelos market makers?

    No caso em voga, esta empresa já quebrou um fundo de investimento, afundou diversas pessoas na arriscada HRT e continuam a fazer fumaça de gordura para vender “osso de costela”!

    Aproveite o seu poder de blogueiro e lance a denúncia antes que mais brasileiros caiam no golpe do dinheiro fácil pagando anualidades nem sempre baratas.

    No anexo mostro mais um absurdo que prova novamente a má fé deste pessoal, no semanário de nome,  “Ações para ficar milionário” as indicações de 2014 foram por demais erradas, Perderam mais de 60% em algumas indicações e com uma perda média de 25%, abandonaram a carteira sugerida em dezembro para criarem uma nova!

    E no melhor estilo das autoridades que nada sabem, simplesmente o primeiro relatório de janeiro lançou uma “carteira vencedora”, para agora em março, conforme explicado acima, lograrem os louros deste suspiro (eu costumo chamar de suspiro do moribundo) das ações!

    Será que a nossa valente imprensa, que promoveu tanto o tal Felipe vai se interessa em saber como se saiu o mais sabido dos analistas econômicos. Se quiserem uma história do passado para lembrar, procurem saber que foi o xará Luiz Felipe Albuquerque Junior, que deu origem ao termo filipeta, nos anos 50, como sinônimo de papel de propaganda, sem valor. Ele espalhava promissórias para o nascente mercado de automóveis, “vendendo a prazo mais barato que à vista”.

    O “fim do Brasil” ficou mais perto para quem acreditou na “Empiricus” | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

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