Ficha Corrida

15/04/2016

PSB – Partido do Safo Beto

Beto Albuquerque1

A ascensão de Beto Albuquerque coincide com dois fatos: a queda do avião com Eduardo Campos, e convite do Itaú para ser vice da Marina.

O avião caiu mas a jaButicaba subiu.

Vice-Decorativo da Marina Silva, ventríloqua do Banco Itaú, Beto Albuquerque parece ter sido picado por algum tipo de inseto que o deixa com a cabeça nas nuvens.

Beto AlbuquerqueAgora chega a notícia de que o PSB, mais precisamente, seu dirigentes, estão nas mãos do capitão-de-mato da Rede Globo no Congresso, Eduardo CUnha, fica mais claro porque apagou seus twittes. Beto Albuquerque tem queda por Eduardos…

Era seu seguidor no Twitter. Quando das manobras do Eduardo Cunha, Beto postou que estava discutindo juros numa quermesse não lembro onde. No dia 19/03/2016, postei pra ele, “o golpismo pegando fogo e o fedelho brincando de ciranda cirandinha”. Ele respondeu qualquer coisa contra os juros altos no governo Dilma. Postei outros twittes, reproduzidos aqui, no dia 20/03/2016.

Mas, vejo hoje, que ele apagou todos os twittes. Por que ele teria apagado seus twittes? Ora, só pode ser culpa no cartório. Resolveu apagar as pistas que levam aos seus trinta dinheiros.

Sei que nem todos do PSB são traíras, mas Beto Albuquerque, é. Já tenho até trilha sonora pra próxima campanha do Beto Albuquerque, que vai ser o maior sucesso em Passo Fundo, Na Lama:

Pelo curto tempo que você sumiu
Nota-se aparentemente que você subiu
Mas o que eu soube a seu respeito
Me entristeceu, ouvi dizer
Que pra subir você desceu
Você desceu

Eu, que já fiz campanha por ele, junto com um amigo comum (hoje professor da UPF), quando foi candidato a deputado estadual, não importa o que ele venha a se candidatar neste estado, seja na política no condomínio ou no Internacional, estarei sempre na trincheira adversária, por uma questão de caráter, FAZENDO CAMPANHA CONTRA.

Temer articula dois ministérios para o PSB

Em troca de apoio ao impeachment de Dilma Rousseff, o vice Michel Temer sinalizou ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, que o partido terá dois ministérios; estão cotados para ministros o ex-deputado Beto Albuquerque e o ex-governador do Espírito Santo Renato Casagrande; se aprovado a processo na Câmara, na segunda-feira começaria a se formar a futura base aliada de Temer, de acordo com aliados

15 de Abril de 2016 às 06:55

247 – Em troca de apoio ao impeachment de Dilma Rousseff, o vice Michel Temer sinalizou ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, que o partido terá dois ministérios. Estão cotados para ministros o ex-deputado Beto Albuquerque e o ex-governador do Espírito Santo Renato Casagrande, segundo reportagem de Junia Gama, do Globo.

O peemedebista já sinalizou outros nomes para seu possível governo como José Serra e Armínio Fraga, além de dirigentes do DEM.

Aprovado a processo na Câmara, na segunda-feira começaria a se formar a futura base aliada de Temer, de acordo com aliados.

Temer articula dois ministérios para o PSB | Brasil 24/7

24/11/2014

Mensalão nos Campos: com a palavra, Marina Silva

Filed under: Eduardo Campos,Marina Mala Faia,Marina Silva,MariNeca,PS(d)B,PSDB — Gilmar Crestani @ 4:08 pm
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Quem é contra a corrupção, faz como a Dilma, dá ferramentas e liberdade à Polícia Federal e não deixa Engavetador Geral para comandar o Ministério Público. Já os partidários do Instituto Millenium, ao invés de combaterem a corrupção combatem a concorrência na corrupção. Até porque protegem todos os seus correligionários corruptos. Quem mais alcovitou FHC senão os maiores beneficiários da privataria tucana?!

MENSALÃO PERNAMBUCANO: GRAMPOS DA PF REVELAM ESQUEMA MILIONÁRIO OPERANDO DURANTE ANOS DENTRO DO GOVERNO EDUARDO CAMPOS COMANDADO POR TESOUREIRO DO PSB E TUCANO

EXCLUSIVO



Grampos realizados pela Polícia Federal, com autorização da justiça, dentro das Operações “Farda Nova” e ”Zelador”, iniciadas ainda em 2007, para investigar ações do doleiro Jordão Emerenciano, com o “Jogo do Bicho” (objeto da Operação "Zebra"), acabou por flagrar a intensa atividade de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, de políticos e empresários, dentro do governo Eduardo Campos e até do que nas conversas se chamou de negócios com “petróleo”.

Dentre os flagrados pelos grampos da Polícia Federal, destacam-se, pela desenvoltura com que operavam e direcionavam licitações e negócios de empresários em SUAPE, em troca de

comissões que chegavam a 35% do valor contratado pelas mais diversas secretarias e órgãos do Governo do Estado de Pernambuco, o ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes, Geraldo Cisneiros, hoje um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves, em Pernambuco e extremamente ligado a tucanos da mais alta plumagem, o ex-deputado federal Bruno Rodrigues, hoje

do PSB, mas quando das práticas criminosas filiado ao PSDB e o até hoje presidente da CEASA de Pernambuco, Romero Pontual, do PSB e ex-tesoureiro de campanha do Partido Socialista Brasileiro e do ex-governador Eduardo Campos.

Da “Operação Zelador” surgiu a Operação “Farda Nova”, onde Romero Pontual é apontado pelos agentes federais como integrante de uma “verdadeira quadrilha” destinada a fraudar licitação para compra de fardamentos para alunos da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco. Já ali, chama a atenção dos agentes federais, o fato de que Pontual fora “tesoureiro da campanha” do então governador Eduardo Campos:

Nos grampos, é possível acompanhar a desenvoltura com que o ex-tesoureiro de campanha de Eduardo Campos e do PSB, juntamente com o doleiro Jordão Emerenciano, direcionavam as licitações milionárias nos mais diversos órgãos do Estado de Pernambuco, para favorecer as empresas comprometidas com o esquema de corrupção de seu grupo: fardamento, combustível, merenda, medicamentos, empreiteiras, Petrobras, influência política, instalação de empreendimentos em SUAPE, nada ficava fora do esquema do que a própria Polícia Federal chamou de "Organização Criminosa", que usava a própria sede da CEASA para reuniões de "negócios":

Em um dos relatórios a que o Blog teve acesso, fica claro que o doleiro Jordão Emerenciano era uma espécie de Alberto Youseff dos esquemas de corrupção, em Pernambuco, que não poupava nem o FUNDEPE – Fundo de Pensão dos Servidores do Estado de Pernambuco, numa espécie de conluio com o então deputado federal do PSDB, depois filiado ao PSB, Bruno Rodrigues: "aparecem indícios de que o mesmo poderia estar envolvido na prática de crimes de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, possível pagamento de propina a políticos dentre outros crimes contra o Sistema Financeiro, e operações ilegais de câmbio e corretagem, o que, pelo menos em tese, se constatado mediante investigação policial, formaria verdadeira Organização Criminosa":

O relatório da Polícia Federal chega a comparar o esquema montado pelo doleiro Jordão Emerenciano juntamente com o ex-deputado Bruno Rodrigues com aquele arciculado pela Corretora Bônus Banval: "O esquema montado pelo DEPUTADO FEDERAL BRUNO RODRIGUES e por JORDÃO EMERENCIANO se assemelha ao esquema praticado pela BANVAL CORRETORA que se aproveita dos fundos de pensão para fazer operações(…):

A Polícia Federal flagrou, ainda, nos grampos, articulações do então vereador de Jaboatão dos Guararapes, Geraldo Cisneiros e do doleiro Jordão Emerenciano, junto  ao que chamaram de "caciques da política pernambucana ligados ao PSDB" para "aprovarem projetos e instalações de empresas no PORTO DE SUAPE":

Outro fato que chama a atenção nos grampos da “Operação Zalador” é o próprio ex-governador Eduardo Campos ser flagrado cobrando Romero Pontual sobre a licitação da Saúde, apesar de Romero Pontual ser presidente da CEASA, órgão, portanto, totalmente dissociado da área a ele cobrada pelo ex-governador. Em outra conversa interceptada entre Romero Pontual e o ex-governador Eduardo Campos, observa-se que o assunto tratado é a licitação da "Educação". Confiram:

Os grampos ainda apontam para a influência de Romero Pontual, juntamente com Jordão Emerenciano na Casa Militar, além de possível tráfico de influência do ex-deputado Bruno Rodrigues, junto ao governador de São Paulo, também do PSDB, que, na época, era o recém eleito senador José Serra:

Os grampos ainda apontam para vários contatos de Pontual com Antônio Figueira, à época presidente do IMIP, o que leva a crer que o contrato a que se referia o então governador Eduardo Campos, era a terceirização dos Hospitais e UPAS para a entidade presidida por seu futuro secretário de Saúde, que também aparece nos grampos da Operação Assepsia do Ministério Público do Rio Grande do Norte, que resultou na cassação da prefeita de Natal,  Micarla, do PV.

O presidente da CEASA de Pernambuco, Romero Pontual, de acordo com as investigações realizadas pela Polícia Federal, nas Opreações “Farda Nova” e “Zelador”, mantinha rotina de almoços com o ex-governador Eduardo Campos, ao mesmo tempo em que manipulava os resultados das licitações e negócios nas mais diversas secretarias e órgãos do governo de Pernambuco, o que demonstra o alto grau de confiança e proximidade do Chefe do Executivo pernambucano com seu subordinado, chefe do esquema de achaques ao Erário, flagrado pela Polícia Federal:

O filho de Romero Pontual, conhecido como Romerinho, é dono de várias empresas fornecedoras de merenda escolar, entre elas a "Casa de Farinha", fornecedora, por coincidência, de todas as prefeituras do PSB, inclusive para a Prefeitura do Recife, Ipojuca, São Lourenço da Mata, Paulista, Moreno e para o governo do Estado de Pernambuco.

As empresas de Romero Pontual Filho também já foram alvo de Operações da Polícia Federal. Em um trecho das gravações, os policiais flagram uma conversa entre pai e filho sobre um cheque que haveria para eles na sede da Construtora Moura Dubeux e que foi considerada uma "conversa obscura" pelos agentes federais:

O que causa estranheza é que tendo sido iniciadas em 2007, nenhuma dessas operações, apesar dos flagrantes de crimes gravíssimos, até agora resultaram nem no afastamento do senhor Romero Pontual e nem muito menos em processos ou prisões para os criminosos flagrados, pela própria Polícia Federal, com o conhecimento do Ministério Público Federal, em atos atentatórios contra o Erário.

Blog da Noelia Brito: MENSALÃO PERNAMBUCANO: GRAMPOS DA PF REVELAM ESQUEMA MILIONÁRIO OPERANDO DURANTE ANOS DENTRO DO GOVERNO EDUARDO CAMPOS COMANDADO POR TESOUREIRO DO PSB E TUCANO

22/09/2014

Luto em público ou churrasquinho de marido?

Filed under: Caixa 2,Caixa de Pandora,Caixa preta,Eduardo Campos,Jatinho,Renata Campos — Gilmar Crestani @ 6:48 am
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E sobre o jatinho irregular, comprado com caixa 2, e suas vítimas de Santos, nenhuma lágrima…

CrocodilonEm gravação, viúva de Campos se emociona

Renata filmou para programa do PSB-PE

DO RECIFE

Viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, 47, se emocionou ao gravar depoimentos, no sábado (20), para o programa eleitoral de Paulo Câmara (PSB), candidato ao governo de Pernambuco.

É a primeira vez que ela participa de programas de TV na campanha –mas um discurso seu, feito em ato do PSB um dia após o sepultamento de Campos, já foi usado.

A Folha apurou que a ex-primeira-dama gravou ao menos dois depoimentos –escritos por ela mesma, para que tivessem um tom mais pessoal–, para Câmara e para Fernando Bezerra (PSB-PE), que tenta o Senado na chapa.

A campanha ainda não definiu se o trecho em que a viúva se emociona será usado, por temer que as peças fiquem apelativas. Poucas pessoas acompanharam as gravações, feitas na sala e na varanda da casa onde Renata e os cinco filhos do casal vivem.

Os primeiros programas de Câmara exploraram muito a morte de Campos e a relação que o candidato tinha com o ex-governador, morto em um acidente aéreo em agosto.

Câmara, que foi secretário de Administração, Turismo e Fazenda nos governos de Campos, se diz seu "herdeiro" e "sucessor".

Segundo o Datafolha, Câmara saltou de 13%, em agosto, para 39%nas pesquisas de intenção de voto –ultrapassou o senador Armando Monteiro Neto (PTB), que tem 33%. Na disputa ao Senado, Bezerra tem 25%, atrás de João Paulo (PT), com 34%.

09/09/2014

Sindicalismo de aluguel ferra portuários

Filed under: Eduardo Campos,Eduardo Cunha,Força Sindical,Sindicalismo de Aluguel — Gilmar Crestani @ 9:20 am
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O que uniu Eduardo Campos, Paulinho da Força e Eduardo Cunha?

8 de setembro de 2014 | 19:55 Autor: Fernando Brito

eutenhoaforca

No post anterior, desenhei a pauta dos acordos entre Paulo Roberto Cunha, o delator premiado, e Eduardo Campos, subitamente convertido à nova política pelos negócios com o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, pivô do escândalo da “delação premiada”.

Agora, com a devida licença do Paulo Henrique Amorim, que juntou os pauzinhos e quase me rouba a pauta, e do G1, vou desenhar o quanto a perda do  controle das obras do porto doeu em Eduardo Campos, antes mesmo de seu rompimento  – et pour cause, como dizem os intelectuais – com o Governo Dilma:

Eduardo Campos apoia luta sindical na reação à MP dos Portos

A comitiva de dirigentes da Força Sindical ganhou o apoio do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na campanha contra a aprovação da Medida Provisória 595, mais conhecida como a MP dos Portos. Em reunião na tarde desta segunda-feira (4), na sede provisória do governo estadual, em Olinda, Campos e sindicalistas firmaram uma aliança para conquistar apoio à causa no Congresso Nacional. “Temos que evoluir [em relação à MP] em dois pontos: deixar que os estados possam fazer as contratações dos seus terminais, obedecendo às regras nacionais, e caminhar para um entendimento com os trabalhadores”, disse o governador.
A MP dos Portos foi publicada no último mês de dezembro para traçar um novo marco regulatório dos portos, no sentido de ampliar e modernizar o setor. É uma bandeira levantada pelo governo Dilma Rousseff, ao qual o PSB está na base de apoio. O governador, que também é presidente nacional do PSB, não quis entrar no debate político que a pressão contrária à medida suscita, como o estremecimento da relação com o PT. Especula-se que ele pode concorrer à disputa presidencialista em 2014 pela sua legenda. Campos ainda afirmou que não há reunião marcada com o ex-presidente Lula até agora. “Mas seria um prazer encontrar com ele”, falou.
De acordo com Campos, é preciso melhorar a MP dos Portos por meio de debates com o governo federal. Pernambuco tem um dos portos mais importantes do Brasil, o Complexo Portuário de Suape, no Litoral Sul, cuja gerência foi delegada ao estado pelo governo federal. Atualmente, duas licitações no valor de mais de R$ 1 bilhão estão paradas em Suape à espera da definição da MP. Uma delas, a do Terminal de Containers 2, já deveria estar em curso. “A nossa preocupação é que os estados que tenham portos, sejam delegado ou próprios, mantenham prerrogativas próprias dos estados. Nós já perdemos parcela delas [das prerrogativas] em 2001″, afirmou.(…)

Quem é que deu apoio a isso e partiu para cima do Governo Federal?

Sim, ele, Eduardo Cunha, o varão de Plutarco.

Novamente, com o perdão de Marina Silva, não estou fazendo ilações.

Estou apenas juntando fatos publicados pela mídia empresarial que, lamentavelmente, ela mantém separados, para que as pessoas não “juntem o nome à pessoa”.

Talvez porque Campos tenha se “convertido” com Marina.

E Cunha e Paulinho absolvidos por aezarem.

A nova política é uma piada.

O que uniu Eduardo Campos, Paulinho da Força e Eduardo Cunha? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

06/09/2014

Velha política: eles cometem crimes, a União paga

marinaraQuer algo mais velho e velhaco na política do que atribuir ao Estado seus próprios crimes? Não estamos falando do coronelismo político, aquele de âmbito familiar e geracional, do tipo Sarney no Maranhão, ACM na Bahia ou Simon no RS. Estamos falando da sonegação de milhões pela Rede Globo que, em represália, desfila um rosário de acusações ao Governo Federal que ousou cobrar a dívida. Ou ao Banco Itaú, igualmente sonegador que, por vindita, acolhe uma ventríloqua para ter, só para si, o Banco Central.

Empresas privadas, como a UNIMED, cobram alto nos planos vendidos, mas na hora h, o doente tem de procurar o SUS. Vários colegas meus com UNIMED se obrigam usar o SUS para tratar câncer. Os custos radioterápicos são assustadores altos, mas no SUS é gratuito. E eis aí outro motivo pelo qual o privatismo na saúde endossa tantas críticas ao SUS, ele oferece de graça o que os planos privados cobram. Nunca ouvirás da Sociedade Médica Brasileira, tão avessa ao Mais Médicos, o reconhecimento ao SUS e crítica, nem digo condenação, das práticas dos planos privados.

É a tal de apropriação do Estado. Há outras formas de capturar o Estado, como por exemplo, usar uma funcionária. Por que ninguém se preocupou quando a jornalista Miriam Dutra foi escondida pela Rede Globo na Espanha? A moça era amante de FHC, então presidente. Não houve uma linha no jornal, nem um segundo no Jornal Nacional. Quem custeou a estadia da moça e do filho na Espanha, FHC ou a Globo? Se foi a Globo, o que ela cobrou de FHC? Ah, e os filhos da D. Ruth pediram exame de DNA e comprovaram que o filho da jornalista não era filho do pai, só da mãe. Nada disso sabemos por meio da principal interessada nas relações promíscuas com o então Governo Federal. Claro, vigia a Lei Rubens Ricúpero: “o que é bom a gente mostra, o que é ruim (amente e filho) a gente esconde…”

ELEIÇÕES 2014

Família de Campos quer que União pague indenização a vítimas

Irmão de ex-governador morto em queda de avião pede à Procuradoria que fabricante também seja responsabilizada

Para Antônio Campos, ‘não dá para esperar’ que investigação defina causa do acidente antes de ressarcir atingidos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em Santos (SP) no dia 13 de agosto, quer que a União e a Cessna, fabricante da aeronave, paguem as indenizações às vítimas do voo e aos moradores afetados em solo.

O pedido da família de Campos será apresentado ao Ministério Público Federal. Além de Campos, seis pessoas morreram na tragédia, sendo quatro assessores, o piloto e o copiloto da aeronave.

"Não dá para buscar o [ressarcimento] do dano maior sem achar a razão de acidente. Mas, enquanto isso, não dá para esperar", disse o advogado à Folha sobre a situação dos familiares das vítimas e também dos moradores.

As investigações sobre as causas do acidente ainda não foram concluídas. No final de agosto, o irmão de Campos visitou os moradores e prometeu apoio às famílias.

"Eu não prometo uma coisa sem fazer. O partido [PSB] admite, no futuro, a possibilidade de ajudar em caso de ausência da seguradora."

A representação na Procuradoria tem como alvo a União porque, segundo ele, a base aérea de Santos não poderia ter autorizado o pouso da aeronave com o tempo ruim do dia do acidente.

O advogado alega também que o sistema de auxílio de voo da base é "muito antigo e praticamente inoperante", o que "pode também ter influenciado". A base aérea de Santos é de responsabilidade da Força Aérea Brasileira.

A FAB disse em nota que não comentará as falhas que Campos apontou: "À Força Aérea cabe apenas investigar o acidente para identificar os fatores contribuintes".

INDENIZAÇÕES

Sobre as indenizações, o irmão de Campos afirma que a legislação prevê formas de serem resolvidas de forma "intermediária" ou "definitiva".

A "definitiva" depende do final das investigações, ainda sem uma data prevista.

Por isso, o pedido ao Ministério Público Federal sugere uma "forma intermediária" para reparar os danos de forma mais rápida. Para isso, os envolvidos, como a Cessna, devem acionar suas seguradoras. Ao final das investigações, podem recorrer caso se prove que não estão entre as causadoras do acidente.

O advogado aponta falhas estruturais no avião, como a caixa-preta, que não teria gravado as últimas horas de voo.

"Não é normal uma caixa-preta não estar funcionando. Se cai no fundo do mar, se acha e continua funcionando", disse. Além disso, ele entende que há um "erro de projeto" sobre o recolhimento de flaps em alta velocidade.

Os flaps são um dispositivo que, acionado, amplia a área das asas da aeronave para dar mais sustentação em baixas altitudes, como em pousos ou decolagens.

"Acompanhamos as investigações e em breve nos pronunciaremos sobre uma visão das causas do acidente", disse Campos. Procurada, a Cessna não respondeu até a conclusão desta reportagem.

(PAULA SPERB)

    05/09/2014

    Líder do PSB, Júlio Delgado, pediu a cassação de André Vargas por muito menos

    Quando foi descoberto que o deputado André Vargas pegou carona no avião do doleiro Alberto Youssef, a mídia informou que ele era do PT. Fez todo uma histeria e ganhou espaço em todos os jornais. O líder do PSB no Congresso, Júlio Delgado, pediu a cassação. Era o PSB da Marina condenando a velha política. O Beto Albuquerque, Pedro Simon e toda a matilha estava com o dedo em riste pedindo a cassação. Agora, os vira-latas pararam de latir?  Até Pedro Simon, o velho, virou o novo na política. São lobos em pele de cordeiro. Só há dois tipo de gente que ainda acredita nessa gente: os mal informados e os mal intencionados.

    Imagine se algo parecido acontecesse com Dilma, o que o santo do pau oco do Simon não faria? E o Beto Albuquerque logo acionaria seu chefe no Congresso para pedir o impeachment. São as valhas raposas praticando uma política do tempo de Joaquim Silvério dos Reis

    Empresa que ajudou a pagar avião de Campos fez negócio com doleiro

    Polícia investiga se jato foi comprado com dinheiro de caixa dois

    ANDRÉIA SADIDE BRASÍLIA

    Uma empresa que transferiu dinheiro para comprar o avião Cessna que caiu com Eduardo Campos (PSB) também fez negócios com uma consultoria considerada de fachada pela Polícia Federal e que seria controlada pelo doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato.

    Na operação para a compra do jato, a Câmara & Vasconcelos consta como tendo feito um pagamento de R$ 159,9 mil à AF Andrade para a aquisição do avião Cessna.

    A empresa também aparece em documentos da Operação Lava Jato, aos quais a Folhateve acesso, na relação de fornecedores que receberam dinheiro da MO Consultoria. O depósito foi feito em 2010 no valor de R$ 100 mil.

    Desde o acidente do dia 13, quando morreram Campos e outras seis pessoas, a propriedade da aeronave é investigada. Uma das hipóteses é a de o avião ter sido comprado com recursos de caixa dois.

    A lista de depósitos e pagadores foi entregue à PF pelos antigos donos do avião, Alexandre e Fabrício Andrade, do grupo A.F. Andrade, de Ribeirão Preto (SP). Os pagamentos foram feitos por meio de 16 depósitos bancários, no total de R$ 1,71 milhão.

    À PF, eles contaram que o avião foi comprado por três empresários de Pernambuco: João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Apolo Santana Vieira e Eduardo Ventola.

    O "Jornal Nacional" mostrou que, entre as empresas que fizeram os depósitos, estão uma peixaria, uma Construtora e a Câmara & Vasconcelos, cuja sede é uma sala vazia em Nazaré da Mata.

    O dono da Câmara & Vasconcelos, Paulo César de Barros Morato, disse, por meio da assessoria de João Lyra, que desconhece Youssef e a MO Consultoria.

    Morato negou que sua empresa seja fantasma e confirmou ter emprestado a quantia de R$ 159,9 mil a João Carlos Lyra.

    O PSB disse que nem o partido nem Campos sabiam da relação de Youssef com uma das empresas que depositou para a AF Andrade.

    O advogado de Youssef, Figueiredo Bastos, afirmou não se lembrar do depósito. A reportagem não conseguiu contato com a MO Consultoria.

    Colaborou MARIO CESAR CARVALHO, de São Paulo

    01/09/2014

    Por muito menos Collor foi cassado

    Filed under: Avião,Eduardo Campos,Marina Silva — Gilmar Crestani @ 8:57 am
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    marina carpideiraELEIÇÕES 2014

    Contrato de jato usado por Campos omite comprador

    Proposta tem apenas assinatura ilegível, inusual para negócio de R$ 20 mi

    Segundo professor de direito da FGV, contrato sem o nome do comprador não tem validade jurídica

    MARIO CESAR CARVALHODE SÃO PAULO

    A proposta que selou a compra, por US$ 8,5 milhões (R$ 19 milhões), do jato que caiu com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) não cita nome nem informações sobre quem adquiriu a aeronave e não foi registrada em cartório.

    O documento, obtido pela Folha, traz só uma assinatura ao lado do local e data da proposta de compra (Recife, 15 de maio de 2014), o que é inusual para um negócio de quase R$ 20 milhões.

    O empresário pernambucano que foi apresentado pelo antigo dono do jato como o comprador, João Lyra de Mello Filho, recebeu da reportagem uma cópia do documento, mas não quis comentar se a assinatura na proposta era dele.

    João Lyra é dono de uma financeira em Recife, já foi multado por lavagem de dinheiro e não tem capacidade financeira de assumir uma dívida de US$ 8,5 milhões, segundo a Cessna.

    O fabricante do jato recusou o nome dele para herdar o financiamento por falta de capacidade econômica.

    No contrato, o comprador se dispõe a pagar "todos os custos operacionais diretos e fixos da aeronave", incluindo manutenção e salários dos pilotos.

    Os vendedores do jato, Alexandre e Fabrício Andrade, são os donos do grupo A. F. Andrade, de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), que já teve a maior usina de álcool no país, mas está em recuperação judicial, com dívidas que somam R$ 341 milhões.

    CAIXA DOIS

    A ausência do nome é um indício de que o jato pode ter sido comprado com recursos de caixa dois de empresários ou do partido, segundo policiais ouvidos pela Folha.

    Segundo essa hipótese, o comprador não colocou o nome na proposta de compra porque sabia da suposta ilicitude do negócio.

    O "Jornal Nacional" revelou na última terça-feira (26) que empresas fantasmas e uma peixaria foram usadas para fazer pagamentos no total de R$ 1,7 milhão para os donos da aeronave.

    O PSB tem repetido, por diversas vias, que os eventuais problemas são de quem comprou o jato, não do partido.

    Há também a suspeita de que a venda foi apenas uma simulação para evitar que o uso da aeronave na campanha possa caracterizar o crime de uso de táxi áereo pirata.

    A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) proíbe que donos de jatos o aluguem; só empresas de táxi aéreo podem prestar esse serviço, por questões de segurança.

    Segundo a proposta, o jato foi vendido por US$ 8,5 milhões. Na data do contrato, 15 de maio, o comprador se dispunha a pagar US$ 327,8 mil ao grupo A. F. Andrade.

    O grupo receberia, 15 dias depois, mais US$ 139,8 mil, de acordo com o documento obtido pela Folha.

    PAPEL DE PÃO

    Três advogados ouvidos pela reportagem, dois deles sob condição de que seus nomes não fossem citados, classificaram o documento de "papel de pão", gíria para designar algo sem validade.

    "Contrato sem o nome do comprador não tem validade jurídica. É um contrato de gaveta", disse Luciano de Souza Godoy, professor de direito civil da FGV (Fundação Getulio Vargas) em São Paulo.

    O documento, segundo ele, parece até ser falso para uma compra de US$ 8,5 milhões. "Nunca vi alguém fechar um negócio desse valor com uma proposta sem o nome do comprador e sem registro em cartório", afirmou Godoy.

    A informalidade da linguagem sugere que o contrato não foi escrito por advogado: "Me proponho a comprar a aeronave Cessna Citation XLS+número de série 6066, prefixo PR-AFA (a aeronave’) por US$ 8.500.000", registra o primeiro parágrafo.

    29/08/2014

    E depois o Genoíno é que é corrupto!

    Filed under: Avião,Beto Albuquerque,Eduardo Campos,Marina Silva,PS(d)B — Gilmar Crestani @ 9:18 am
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    Vamos relembrar. Genoíno foi condenado porque pessoas do partido teriam cometido crime. Simplesmente porque era o Presidente, que teria obrigação de saber o que se passava abaixo. Nem Marina, nem Eduardo Campos, nem Beto Albuquerque precisam saber o que se passava com eles mesmos, passageiros do avião que caiu do céu na vida deles?!

    O Globo diz que versões “não batem”. Não, porque o jato não foi “empréstimo”, foi crime eleitoral

    28 de agosto de 2014 | 22:48 Autor: Fernando Brito

    novojato

    O jornal O Globo publica que as “explicações” de Marina Silva sobre a situação do jato que caiu com Eduardo Campos se contradizem com as dadas pelo PSB, em nota oficial.

    Não há nenhuma contradição: tudo, inclusive a escolha das palavras, é tortuosamente construído para não dizer a verdade: o avião foi comprado, através de depósitos fraudulentos, feitos através de empresas fantasmas, por um grupo de empresários encabeçado pelo senhor Apolo Santana Vieira, um homem acusado de contrabando.

    Nua e crua é esta a verdade e as tais “explicações” ão ser aqui desmontadas de forma muito clara.

    1. O “empréstimo”.

    Em primeiro lugar, você empresta o que é seu. Se não é seu, não pode emprestar. O avião não era dos empresários, para que pudesse ser emprestado. Estava sendo adquirido não para o uso daqueles empresários ou de suas empresas, mas específicamente para Eduardo Campos fazer sua campanha presidencial. Tanto é que foi levado à sua aprovação, num voo de teste, em 8 de maio, de Congonhas a Uberaba.

    2- O “empréstimo” ia ser “ressarcido”

    Empréstimo não é “ressarcido” nem pago. Se é pago, é aluguel, não empréstimos. O seu senhorio não “empresta” o apartamento onde você mora nem você o “ressarce” todo mês. Ele o aluga e você paga o aluguel.

    3-Mas poderia haver “aluguel” do avião a Campos e ao PSB?

    Poderia, se a AF Andrade ou a Bandeirantes Companhia de Pneus fossem empresas de táxi aéreo, o que não são, Neste caso estariam exercendo uma atividade ilegal, para a qual não habilitadas. Empresas de táxi aéreo poderiam até doar horas de vôo ao candidato, desde que as declarassem assim, contabilizando pelo valor que têm. Mas uma empresa só pode doar serviço se este for um serviço que presta nas suas própria funções. Se for serviço de outra empresa, estará pagando e, então, não pode fazer, tem de doar o dinheiro ao candidato e ele que pague.

    4- Quem pagou três meses de despesas do avião?

    Um jato não voa centenas de horas sem custos significativos. São milhares de litros de querosene de aviação, salários, alimentação e diárias de hotel de dois pilotos, hangar, taxas aeroportuárias. Fazer cada uma estas despesas significa assumir o controle operacional do avião e, até agora, ninguem seque dignou-se a perguntar quem os pagou.

    Vejam que sequer entrei na questão das irregularidades da compra do avião, feita de maneira ardilosa e ilegal. Essa é a questão de legislação fiscal e penal.

    Trato apenas da questão sob o ponto de vista da lei eleitoral, que está sendo esbofeteada publicamente pelo PSB e por sua candidata.
    Se o Ministério Público e a Justiça Eleitoral permitirem que isso siga sem uma responsabilização, por medo “do que a mídia dirá”, porque boa parte “marinista”, será melhor revogar toda a legislação que trata de doações e de uso do poder econômico a candidatos. Qualquer um pode dar-lhes o que quiser, como quiser e deixar para passar recibo ou assinar contratos lá no final, muito depois de dados os votos do povo.

    Eu não estou sugerindo que a candidatura Marina seja cassada, que isso fique claro. Ela – e já se disse isso aqui – não tinha a obrigação de saber dos detalhes do avião conseguido por Campos e seria natural que aceitasse a sua versão. Marina é, e só depois que encampou esta farsa,cumplice na ocultação de um crime eleitoral.

    É isso o que precisa ficar claro: que há um crime eleitoral. E quem o encobre, acoberta e deixa de agir diante dele torna-se cúmplice deste embrulho que a fatalidade expôs ao Brasil

    O Globo diz que versões “não batem”. Não, porque o jato não foi “empréstimo”, foi crime eleitoral | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

    28/08/2014

    O filho da PEC 37 voa, e não é morcego…

    Quem disse que as manifestações de junho de 2013 não deram em nada? Houve pelo menos dois beneficiados: 1) o Ministério Público, que conseguiu aprovar a PEC 37 e 2) Marina Silva, que consegue fazer o que bem entende, como prova o avião irregular, sem que o MP mova uma palha para investigar. Enquanto isso, a Polícia Federal, a despeito da sonegação de apoio do MP, faz seu serviço republicano.

    Aliás, quem investiga o MP? E os grupos mafiomidiáticos que tanto atacaram o AeroLula, que foi adquirido de forma republicana, será que também vão atacar o aerocorrupção? Ou serão todos aeromáfias?!

    As primeiras imagens de Marina no jato do caixa 2

    :

    Nas cenas, ela aparece desembarcando, ao lado de Eduardo Campos, do PR-AFA, que desabou em Santos (SP), matando o ex-governador e outras seis pessoas; uso da aeronave constitui crime eleitoral, uma vez que o jato, além de não registrado como táxi aéreo, foi cedido a Campos numa escabrosa transação com o uso de laranjas e caixa dois; ontem, no Jornal Nacional, Marina disse que "não sabia" quais eram as condições reais do jato e comprou a versão do PSB, sobre empréstimo que seria pago no fim da campanha

    28 de Agosto de 2014 às 06:58

    247 – As imagens acima são as primeiras que conectam a ex-senadora Marina Silva ao jato PR-AFA, que desabou em Santos há 15 dias, matando o ex-governador Eduardo Campos e outras seis pessoas.

    A aeronave pertencia ao grupo AF Andrade, de usinas falidas de etanol em São Paulo, e foi repassada a amigos de Eduardo Campos, que assumiram o pagamento de parcelas pendentes do leasing. Para isso, montaram um escabrosa operação financeira, com o uso de laranjas. O principal pagamento veio de Eduardo Ventola, dono, em Recife, de uma factoring, tipo de empresa normalmente usada para esquentar recursos de caixa dois.

    Ontem, no Jornal Nacional, Marina Silva afirmou que não sabia quais eram as condições da aeronave e comprou a versão do PSB, sobre um empréstimo que seria pago no fim da campanha.

    Uma tese, no mínimo, curiosa. Afinal, o que levaria três empresários de Pernambuco a assumir empréstimos com um dono de factoring para comprar um avião que eles próprios não usariam? Ontem, em Santos, Antônio Campos, irmão do ex-governador, visitou vítimas do desastre e prometeu que a família poderia pagar os danos materiais. Um sinal de que a família, indiretamente, assume a propriedade do avião e tenta conter os danos políticos da lambança.

    Leia, abaixo, a análise do Tijolaço sobre o caso:

    MARINA ACABA SE SE ASSOCIAR A UM CRIME ELEITORAL

    Independente do resultado “marquetológico” da entrevista de Marina Silva ao Jornal Nacional – e eu acho que foi desastroso – há um elemento gravíssimo nas declarações da nova candidata do PSB.
    Marina confessou o conhecimento de um crime eleitoral e a participação nos benefícios desta transgressão.
    Ela confessou saber que o avião era produto de um “empréstimo de boca” que seria ‘ressarcido” – se é ressarcido, tem preço – ao final da campanha.
    Poderia, se fosse o caso, dizer que não sabia dos detalhes da contratação do serviço, feita por Eduardo Campos. Mas está amarrada de tal forma no assunto que teve de se acorrentar à fantasiosa versão do PSB.
    Que é uma aberração jurídica e contábil, que não pode prevalecer – e não prevalece – em qualquer controle de contas eleitorais.
    Até no Acre de Marina Silva o TRE distribui um formulário onde o dono de um veículo, mesmo que seja um Fusca 82, assine a cessão e atribua o valor em dinheiro do bem.
    O que dirá para um jato de R$ 20 milhões!
    Não há um contrato sequer, não há preço estabelecido e, sobretudo, as empresas (ou o laranjal) que tinha o controle do avião não se dedicam à locação de transporte aéreo.
    É um escândalo de proporções amazônicas.
    Só menor do que o escândalo que é, depois de tantas confissões, o silêncio do Ministério Público.
    Todos se lembram da Procurador Sandra Cureau, que por um nada partia para cima do Presidente Lula e da candidata Dilma Rousseff.
    Está mudo, quieto, silente.
    Acovardado diante dos novos santos da mídia.
    A partir de agora, prevalecendo isso, se podem emprestar prédios, frotas, aviões, até uma nave espacial para Marina ir conversar com Deus.
    De boca, sem recibo, sem contrato, sem papel.
    Na fé.

    As primeiras imagens de Marina no jato do caixa 2 | Brasil 24/7

     

     

    Não houve empréstimo de avião. Estadão confirma: Eduardo Campos participou da compra

    28 de agosto de 2014 | 03:11 Autor: Fernando Brito

    uberaba

    Novamente, o Estadão confirma,  com bom trabalho de seus repórteres, as informações que este blog tinha conseguido reunir e publicar, com os poucos meios de que dispõe.

    No final da noite de ontem, Ricardo Brant e Andreza Matais publicam que o ex-governador Eduardo Campos aprovou, pessoalmente, a aquisição do Cessna do grupo AF Andrade, como já tinha ficado claro por uma publicação da Folha, no dia seguinte ao acidente, quando ainda não havia elementos para que a reportagem pudesse ver o quanto obscuro era o negócio.

    Portanto, não houve empréstimo de avião dos empresários a Eduardo Campos: o ex-governador participou diretamente da compra do aparelho, dando a palavra final para sua aquisição, segundo os próprios empresários que estariam vendendo o aparelho.

    João Carlos Lyra Pessoa de Mello, da JCL Factoring, marcou com os donos da AF Andrade o dia 8 de maio. Diz o jornal que “de Congonhas, o jato partiu com o ex-governador para Uberaba (MG), com o piloto da AF Andrade, Fabiano Peixoto. No dia, Campos visitou a 80ª Expo Zebu, em agenda de pré-campanha”.

    Mas há mais fatos sendo confirmados.

    Na noite de ontem, a Polícia Federal confirmou, com mais detalhes, o que havia sido informado aqui no sábado: Campos estendeu os incentivos fiscais dados à empresa Bandeirantes Companhia de Pneus.

    Segundo o Valor: “O decreto do ex-governador eliminou limites de importação de pneus à empresa, estabelecidos na gestão anterior à de Campos.”

    O dono da Bandeirantes é o próximo personagem que vai surgir: Apolo Santana Vieira,  dono da Bandeirantes. Não é à toa que o aparelho em que voava Eduardo Campos antes ca compra do Cessna, era um Learjet da Bandeirantes que, ao ser matriculado na Anac, teve escolhido o prefixo  (PP) ASV.

    Este prefixo estava desativado desde 1966, quando pertencia a um Handley Page  HP-100 Herald, da então Sadia Transportes Aéreos, que viria a se tornar a Transbrasil.

    E foi solicitado por causa das iniciais: Apolo Santana Vieira.

    Não houve empréstimo de avião. Estadão confirma: Eduardo Campos participou da compra | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

    27/08/2014

    Tinha um avião no meio do caminho e não era do filho do Lula…

    Filed under: Avião,Eduardo Campos,Empresas Fantasmas,Laranja,Marina Silva — Gilmar Crestani @ 9:25 am
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    Avião do filho do Lula….

    aviao-do-filho-do-lula1Durante alguns anos a direita ficou espalhando que o filho do Lula era dono de duto e de todos. Recebi inúmeras vezes uma imagem do que seria o avião do filho do Lula. Também diziam que era dono da FRIBOI.

    Agora a FRIBOI se uniu a ANJ para atacar Dilma, e direita pôs um avião abarrotado de más explicações no colo da Marina Silva. E o surreal nesta história é que os  mesmos que divulgavam estas mentiras agora estão do lado da Marina.

    Nos tempos de internet, o silêncio da velha mídia conta pouco. Por vezes, se obrigam, de forma meio dissimulada a dar algumas luzes. De resto, os tais de blogs sujos põe o lixo à frente de quem tem olhos.

    Marina se diz o novo na política e que o PT “já deu o que tinha que dar”. Então, tá, se for isso que ela quer dar em substituição ao que o PT deu. Quem se vende, como dizia o velho Barão de Itararé, sempre recebe mais do que vale…

    Avião usado por Campos foi pago por meio de empresas-fantasmas

    Peixaria e construtora com sede em sala vazia estão entre as firmas que pagaram antigo dono

    PSB diz que jato havia sido emprestado por empresários de PE e que irá prestar contas até o fim da campanha

    DE SÃO PAULO

    Três empresas-fantasmas ou sem capacidade financeira foram usadas para pagar o jato em que Eduardo Campos, então candidato à Presidência pelo PSB, voava no dia do acidente que o matou, no dia 13, segundo reportagem exibida pelo "Jornal Nacional" nesta terça (26).

    A lista de depósitos e pagadores foi entregue à Polícia Federal pelos antigos donos do avião, Alexandre e Fabrício Andrade, do grupo A. F. Andrade, de Ribeirão Preto (SP).

    Em depoimento à PF, eles contaram que a aeronave foi comprada por três empresários de Pernambuco: João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Apolo Santana Filho e Eduardo Ventola.

    Os pagamentos foram feitos por meio de 16 depósitos bancários, realizados em nome de seis empresas ou pessoas diferentes, totalizando R$ 1,71 milhão.

    O "Jornal Nacional" mostrou que, entre as empresas, estão a peixaria Geovane Pescados, a RM Construtora –que funciona numa casa no Recife (PE)– e a Câmara & Vasconcelos, cuja sede é uma sala vazia.

    Além do valor pago à A. F. Andrade, os empresários pernambucanos assumiram uma dívida de cerca de R$ 16 milhões com a Cessna, fabricante do avião. Eles indicaram duas empresas para substituírem o grupo de Ribeirão Preto no leasing com a fabricante, mas elas não foram aprovadas, colocando o negócio em um limbo jurídico.

    A Polícia Federal investiga, a pedido da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), as razões da queda do jato, mas apura também por que o real dono e o operador do avião eram diferentes.

    Apesar de ainda estar registrado na Anac em nome da A. F. Andrade, o jato já era usado por Campos na campanha desde maio.

    Uma hipótese dos policiais é que isso possa ter ocorrido porque o jato foi comprado com recursos de caixa dois de empresários ou do partido.

    Segundo os donos da A. F. Andrade, Campos chegou a testar o avião no dia 8 de maio, em vôo de Ribeirão Preto (SP) até Uberaba (MG), para visitar a Expozebu. Uma semana depois, João Carlos Lyra assinou o compromisso de compra da aeronave.

    NOTA DO PSB

    O PSB afirmou nesta terça-feira que o jato havia sido emprestado por João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira.

    A nota, assinada pelo presidente da sigla, Roberto Amaral, foi a primeira manifestação oficial do PSB sobre a situação do avião.

    Ainda de acordo com a nota, o partido iria declarar à Justiça Eleitoral os gastos com o jatinho somente no fim da campanha, como –segundo o PSB– permite a lei.

    Após a exibição da reportagem da TV Globo, Amaral afirmou, ao chegar ao debate dos presidenciáveis na Band, que o negócio do avião não envolveu "notas frias nem quentes" e que o "Jornal Nacional" está errado.

    23/08/2014

    Beto Albuquerque: eu “játinha” um Eduardo Campos

    Filed under: Beto Albuquerque,Eduardo Campos,Jatinho,Marina Silva — Gilmar Crestani @ 10:07 am
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    Como disse a Luciana Genro, o PS(d)B é linha auxiliar do PSDB. A única diferença entre Marina e Aécio, é que enquanto este é um bunda mole, aquela é uma sem bunda. Onde um senta, sai um aeroporto; onde ela senta, morrem mosquitos. Estes são os botes salva-vidas de que dispõe a direita e seus amigos dos grupos mafiomidiáticos. Se nem os velhos parceiros confiam neles, porque alguém medianamente informado confiaria.

    Esses são os “novos na política” que o Instituto Millenium tenta vender via ANJ e Friboi

    A campanha dos jatinhos

    23 de agosto de 2014 | 09:52 Autor: Miguel do Rosário

    (Na foto, Campos e Guedes)

    (Na foto, Campos e Guedes)

    Daqui a alguns anos, quando alguém for estudar a história da campanha presidencial de 2014, poderá sentir-se inclinado a denominá-la de “a campanha dos jatinhos malditos”.

    O candidato Aécio Neves até hoje não consegue responder aos eleitores porque cargas d’água construiu um aeroporto na fazenda de seu tio, a seis quilômetros de sua própria fazenda, e entregou as chaves a seus parentes. Por que manteve o aeroporto fechado durante todos esses anos, tratando-o apenas como propriedade privada, já que ele admite que o usou por “algumas poucas vezes”.

    E agora temos os jatinhos de Campos. Um deles foi talvez responsável por uma das piores tragédias políticas da nossa história, a morte de um candidato a uma semana antes do início do programa eleitoral na TV, um fato que provocou uma grande reviravolta no quadro eleitoral.

    O Fernando já iniciou uma série de matérias sobre a existência de um segundo jatinho, e sobre a empresa que emprestou um outro jatinho para Campos.

    E hoje, mais uma novidade. Segundo o Estadão, a Polícia Federal investiga se o jatinho acidentado pertencia ao sócio de Campos, Aldo Guedes. Os dois são sócios na Fazenda Esperança, de 210 hectares, e na Agropecuária Nossa Senhora de Nazaré, em Brejão (PE). Guedes também é casado com uma prima de Campos.

    Agentes da PF disseram à reportagem ter informações de que Guedes intermediou a compra feita em nome de três empresários pernambucanos (da Bandeirantes Pneus) e cuidou da contratação dos pilotos.

    Nomeado por Campos em 2007, Guedes é o atual presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás). Antes, Guedes trabalhou no Ministério da Ciência e Tecnologia, ocupando o cargo de “coordenador-geral de captação de recursos”.

    Ora, segundo apurado por este blog, João Paulo Lyra Pessoa de Melo, o filho ou o pai, um dos sócios da Bandeirantes, também ocupou o cargo de assessor no Ministério.

    A história está se complicando. E, a julgar pelo editorial do Estadão de hoje, “A candidata impõem medo”, a grande mídia  – que é organicamente tucana – não dará trégua ao PSB.

    A campanha dos jatinhos | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

    21/08/2014

    Eduardo Campos era, para a velha mídia, o novo na política…

    Filed under: Acidente Aéreo,Eduardo Campos — Gilmar Crestani @ 11:52 pm
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    Folha coloca sob suspeita de fraude avião em que voava Campos. E indícios são fortes.

    21 de agosto de 2014 | 17:50 Autor: Fernando Brito

    prafa

    Passei algumas horas a levantar um assunto sobre o qual não publiquei nada ainda por tratar-se de algo que, sem certeza absoluta, a gente não fala nem na base do “talvez”.

    Foi a partir da coluna de Mônica Bergamo, na Folha, que dá o pontapé inicial num noticiário extremamente pesado.

    O da propriedade do avião que vitimou Eduardo Campos.

    Não vou fazer juízo de valor, apenas republicar o que a Bergamo divulgou, de manhã.

    Um grupo de empresários de Pernambuco deve divulgar uma nota ainda nesta quinta assumindo que estava comprando a aeronave em que o presidenciável Eduardo Campos viajava.

    Desde o acidente, na semana passada, em Santos, o nome do operador do avião está envolto em mistério. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) abriu investigação para descobrir o verdadeiro dono da aeronave.

    O avião, de prefixo PR-AFA, está em nome Cessna Finance Export Corporation, mas era operado pelo grupo Andrade, do setor sucroalcooleiro em Ribeirão Preto (SP). Ele foi colocado à venda por cerca de US$ 7 milhões.

    Um empresário pernambucano, João Carlos Pessoa de Melo, procurou a corretora que representava a Andrade, em maio, e assinou compromisso de compra do avião.

    Ao mesmo tempo, uma outra empresa, a Bandeirantes Companhia de Pneus, assumiu o leasing frente à Cessna. Oito prestações já teriam sido pagas pelo grupo de empresários. O valor seria abatido no final da operação de compra e venda.

    O grupo pernambucano não quis falar com a Folha. O advogado Ricardo Tepedino, da Andrade, confirma as informações. E diz que elas já foram encaminhadas à Anac.

    A Folha, porém, já foi adiante e em reportagem de Mauro César Carvalho levanta a suspeita:

    “O avião pertencia ao grupo Andrade, dono de usinas de açúcar na região de Ribeirão Preto, que está em recuperação judicial, e só poderia ser vendido com autorização judicial”

    Daí em diante ,  o caso vira um embrulho onde se suspeita de uma operação fictícia, destinada a fraudar credores da Andrade.

    Mas também na ponta “compradora”, os personagens são nebulosíssimos.

    “O avião Cessna foi vendido a João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira, ambos de Pernambuco, segundo documento do grupo Andrade enviado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e revelado pela coluna Mônica Bergamo, da Folha. Mello Filho é usineiro e era amigo de Campos, segundo a Folha apurou.”

    João Paulo Lyra Pessoa de Mello (ou seu filho, como a matéria induz a crer) era um personagem metido em problemas por convênios com o Ministério da Ciência e Tecnologia, que foi ocupado por Eduardo Campos e, depois, por seus indicados do PSB. Foi com um indicado de campos, Sérgio Resende, que uma ONG ligada a ele firmou dezenas de convênios, segundo o Estadão.

    Da mesma forma, um  João Paulo Lyra Pessoa de Mello e seu irmão Eduardo, usineiros em Pernambuco, foram condenados em 2011 por assassinar um rapaz, Alexandre dos Santos Correia, numa boate do Recife, crime ocorrido em 1999. Não sei se foram inocentados em segunda instância, após o Tribunal do Júri lhes dar penas de 14 e 15 anos.

    Exceto se for o caso de homonímia, o que desde já deixo ressalvado, apesar de incrível, a coisa vai dar panos para manga.

    O outro comprador do avião, Apolo Santana Vieira já foi denunciado pelo Ministério Público Federal  por fraude na importação de pneus chineses em Pernambuco.

    Ramo em que opera também a  tal Bandeirantes que teria feito o leasing do avião. A Bandeirantes tem capital registrado de R$ 2 milhões, incompatível com a compra de um jato de US$ 7 milhões.

    O caso é tão escabroso que tem cara de ter brotado, como o caso Lunus, de algum “saco de maldades”.

    Portanto, é preciso muito cuidado para não acusar quem não pode se defender ou dar explicações.

    Mas é também impossível que um acidente com tamanha repercussão não vá ser investigado também no que diz respeito aos donos do avião.

    Até porque, dias atrás, a Folha publicou que a própria vítima havia aprovado a operação de compra do avião.

    Esperemos para ver aonde vai a apuração da Folha. Peço que, nos comentários, ninguém se precipite ou acuse sem provas.

    O melhor, nestas horas, é esperar a verdade sem histeria, com respeito, mas também sem encobrimentos.

    Folha coloca sob suspeita de fraude avião em que voava Campos. E indícios são fortes. | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

    Cheiro de podre no ar… e não é dos aviões de carreira…

    Os de carreira o Aécio fungou…. Quando mais investigam, mais sujeira aparece. Será por isso que a velha mídia sempre abraça uma ideia desde que ela nasça podre?!

    Por enquanto, a melhor biografia já escrita a respeito de Marina Silva.

    Marina Silva, George Soros… e mais um suspeito acidente de avião

    As eleições presidenciais no Brasil marcadas para outubro estavam sendo dadas como resolvidas, com a reeleição da atual presidenta Dilma Rousseff. Isso, até a morte, num acidente de avião, de um candidato absolutamente sem brilho ou força eleitoral próprios, economista e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Dia 13/8, noticiou-se que o avião que levava Campos – candidato de centro, pró-business, que ocupava o 3º lugar nas pesquisas, atrás até do candidato do partido mais conservador (PSDB), Aécio Neves, também economista e defensor da ‘’austeridade’’ – espatifara-se numa área residencial de Santos, no estado de São Paulo, Brasil. Campos era candidato do Partido Socialista Brasileiro, antigamente da esquerda, mas hoje já completamente convertido em partido pró-business.
    Como aconteceu nos partidos trabalhistas da Grã-Bretanha, da Austrália e Nova Zelândia, nos liberais e novos partidos democráticos canadenses, e no Partido Democrata dos EUA, interesses corporativos e sionistas infiltraram-se também no Partido Socialista Brasileiro e o converteram num partido da “Terceira Via”, pró-business e só muito fraudulentamente ainda denominado partido “socialista”.
    Já é bem visível que os EUA tentam desestabilizar o Brasil, desde que a Agência de Segurança Nacional dos EUA espionou correspondência eletrônica e conversações telefônicas da presidenta Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores (PT) e vários de seus ministros, o que levou ao cancelamento de uma visita de estado que Rousseff faria a Washington; e com o Brasil hospedando o presidente russo Vladimir Putin e outros líderes do bloco econômico dos BRICS em recente encontro de cúpula em Fortaleza.

    O Departamento de Estado dos EUA e a CIA só fazem procurar pontos frágeis no tecido social do Brasil de Rousseff, para criar aqui as mesmas condições de instabilidade que fomentaram em outros países na América Latina (Venezuela, Equador, Argentina – na Argentina mediante bloqueio de créditos para o país, em operação arquitetada por Paul Singer, capitalista-abutre sionista) – e na Bolívia.
    Mas Rousseff, que antagonizou Washington ao anunciar, com outros líderes BRICS em Fortaleza, o estabelecimento de um banco de desenvolvimento dos países BRICS, para concorrer contra o Banco Mundial (controlado por EUA e União Europeia) parecia imbatível nas eleições de reeleição. A atual presidenta era, sem dúvida, candidata ainda imbatível quando, dia 13 de agosto, Campos e quatro de seus conselheiros de campanha, além do piloto e copiloto, embarcaram no avião Cessna 560XL, que cairia em Santos, matando todos a bordo.
    A queda do avião empurrou para a cabeça da chapa do PS a candidata que concorria como vice-presidente, Marina Silva. Em 2010, Silva recebeu inesperados 20% dos votos à presidência, como candidata de seu Partido Verde. Esse ano, em vez de concorrer sob a legenda de seu partido, Marina optou por agregar-se à chapa pró-business, mas ainda dita “socialista” de Campos. Hoje, Marina já está sendo apresentada – talvez com certo exagero muito precipitado! – como melhor aposta para derrotar Rousseff nas eleições presidenciais de outubro próximo.
    Marina, que é pregadora cristã evangélica em país predominantemente cristão católico romano, também é conhecida por ser muito próxima da infraestrutura da “sociedade civil” global e dos grupos de “oposição controlada” financiados por George Soros, capitalista e operador de hedge fund globais. Conhecida por sua participação nos esforços para proteção da floresta amazônica brasileira, Marina tem sido muito elogiada por grupos do ambientalismo patrocinado pelo Instituto Open Society [Sociedade Aberta], de George Soros. A campanha de Marina, como já se vê, está repleta de palavras-senha da propaganda das organizações de Soros: “sociedade sustentável”, “sociedade do conhecimento” e “diversidade”.

    Marina Silva – Olimpíadas de Londres/2010
    Marina exibiu-se ao lado da equipe do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. O ministro dos Esportes do Brasil, Aldo Rebelo, disse que a exibição de Marina naquela cerimônia havia sido aprovada pela Família Real Britânica, e que ela “sempre teve boas relações com a aristocracia europeia”.

    Marina Silva e Marco Feliciano… Parceiros?
    Em 1996, Marina recebeu o Prêmio Ambiental Goldman, criado pelo fundador da Empresa Seguradora Goldman, Richard Goldman e sua esposa, Rhoda Goldman, uma das herdeiras da fortuna da empresa de roupas Levi-Strauss.
    Em 2010, Marina foi listada, pela revista Foreign Policy, editada por David Rothkopf, do escritório de advogados Kissinger Associates, na lista de “principais pensadores globais”.
    O mais provável é que jamais se conheçam todos os detalhes do acidente que matou Campos. Participam hoje das investigações sobre o acidente a National Transportation Safety Board (NTSB) e a Federal Aviation Administration, do governo dos EUA. Membros dessas duas organizações com certeza serão informados do andamento das investigações e passarão tudo que receberem para agentes da CIA estacionados em Brasília, os quais tudo farão para ter o título “Trágico Acidente” estampado no relatório final.
    A CIA sempre conseguiu encobrir sua participação em outros acidentes de avião na América Latina que eliminaram opositores do imperialismo norte-americano naquela parte do mundo. Dia 31/7/1981, o presidente Omar Torrijos, do Panamá, morreu quando o avião da Força Aérea panamenha no qual viajava caiu perto de Penonomé, Panamá. Sabe-se que, depois que George H. W. Bush invadiu o Panamá em 1989, os documentos da investigação sobre o acidente, que estavam em posse do governo do general Manuel Noriega foram confiscados por militares norte-americanos e desapareceram.

    Super King Air- 200, Beechcraft
    Dois meses antes da morte de Torrijos, o presidente Jaime Roldós do Equador, líder populista que se opunha aos EUA, havia também morrido num acidente de avião: seu avião Super King Air (SKA), operado como principal aeronave de transporte oficial pela Força Aérea do Equador, caiu na Montanha Huairapungo na província de Loja. No avião, também viajavam a Primeira-Dama do Equador, e o Ministro da Defesa e esposa. Todos morreram na queda do avião. O avião não tinha Gravador de Dados do Voo, equipamento também chamado de “caixa preta”. A polícia de Zurique, Suíça, que conduziu investigação independente, descobriu que a investigação feita pelo governo do Equador encobria falhas graves. Por exemplo, o relatório do governo do Equador sobre a queda do SKA, não mencionava que os motores do avião estavam desligados quando a aeronave colidiu contra a parede da montanha.

    Cessna Citation 560XL
    Como o avião de Roldós, o Cessna de Campos também não tinha gravador de dados de voo. Além disso, a Força Aérea Brasileira anunciou que duas horas de conversas gravadas pelo gravador de voz da cabine de voo do Cessna em que viajava Campos não incluem qualquer conversa entre o piloto, copiloto e torre de controle naquele dia 13 de agosto. O gravador de voz da cabine a bordo do fatídico Cessna 560XL foi fabricado por L-3 Communications, Inc.de New York City. Essa empresa L-3 é uma das principais fornecedoras de equipamento de inteligência e espionagem para a Agência de Segurança Nacional dos EUA, a mesma empresa que fornece grande parte das capacidades de escuta de seu cabo submarino, mediante contrato entre a ASN (Agência de Segurança Nacional – NSA em inglês) e a Global Crossing, subsidiária da L-3.
    Embora Campos não fosse inimigo dos EUA, sua morte em circunstâncias suspeitas, apenas poucos meses antes da eleição presidencial, substituído, como candidato, por elemento importante na infraestrutura política coordenada por George Soros, cria alguma dificuldade eleitoral para a presidenta Rousseff, que Washington, sem dúvida possível, vê como adversária.

    A "pedra no sapato" de Soros, da CIA e dos EUA
    Os EUA e Soros pesquisam já há muito tempo várias vias para invadir e desmontar, por dentro, o grupo das nações BRICS. A tentativa de Soros-CIA para pôr na presidência da China um homem como Bo Xilai foi neutralizada, porque os chineses conseguiram capturá-lo e condená-lo por corrupção, antes.
    Com Rússia e África do Sul absolutamente inacessíveis para esse tipo de ardil, restam Índia e Brasil, como alvos dos esforços da CIA e de Soros para fazer rachar e desmontar o grupo BRICS. Embora o governo do direitista Narendra Modi na Índia esteja apenas começando, há sinais de que pode vir a ser a cunha de que os EUA precisam para desarticular os BRICS. Por exemplo, a nova Ministra de Relações Exteriores da Índia, Sushma Swaraj, é conhecida como empenhada e muito comprometida aliada de Israel.

    Outubro de 2013 – cria-se o "Cavalo de Tróia"
    No Brasil, hoje governado por Rousseff, a melhor oportunidade para infiltrar no governo um dos “seus” parece ser, aos olhos da CIA e Soros, a eleição de Marina Silva. Seria como um “Cavalo de Tróia” infiltrado no comando de um dos países do grupo BRICS, em posição para atacar por dentro aquele bloco econômico, mais importante a cada dia.
    A queda do avião que matou Eduardo Campos ajudou a empurrar para muito mais perto do Palácio da Alvorada, em Brasília, uma agente-operadora dos grupos financiados por George Soros.

    6960 visitas – Fonte: Rede Castor

    Marina Silva, George Soros… e mais um suspeito acidente de avião – PlantaoBrasil.com.br

    19/08/2014

    A imagem diz tudo

    Filed under: Dilma,Eduardo Campos,Lula,Marina Silva — Gilmar Crestani @ 11:16 pm
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    Entre Dilma e Marina, cresce o fator Lula

    Lula conforta filha e esposa de Campos, enquanto é observado por Dilma. Marina está ao fundo. Foto Divulgação

    Todos sabiam que Campos não jogava para 2014. Em todas as suas conversas com o empresariado ele sempre falou de um projeto a longo prazo.

    Ele era o homem para truncar a continuidade do lulismo em 2018 , quando o próprio Lula poderá retornar.

    Para 2014, já que Aécio Neves não sai do chão, truncar a continuidade do lulismo tornou-se o objetivo das corporações midiáticas, com a Globo e suas repetidoras na cabeça.

    Daí o entusiasmo com a tese de que, depois da trágica morte de Eduardo Campos, temos “uma nova eleição” e que com a ascensão de Marina Silva o segundo turno é inevitável. Parece mais um desejo do anti-petismo da mídia do que uma realidade, até agora.

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    Nem mesmo a pesquisa do Datafolha, a primeira depois do acidente que matou Campos, dá suporte de verdade a essa interpretação, mais coerente com o clima emocional e a manipulação midiática do que com os fatos políticos.

    O que mostra a pesquisa? Mostra Dilma em situação estável e confortável.

    Está lá com os mesmos 36% da pesquisa anterior e o índice de aprovação de seu governo subiu (38% de bom e ótimo). O otimismo dos brasileiros em relação ao futuro também aumentou, segundo o mesmo Datafolha.

    Com mais de 20 minutos diários na televisão a partir de amanhã, Dilma terá tempo para mostrar tudo o que tem feito no governo, o que apesar dos detratores não é pouco. Não convém esquecer que ela está há 12 anos no governo, oito como ministra de Lula e quatro em seu próprio mandato.

    Campos também tinha obras para mostrar, de seus dois governos estaduais, assim como Aécio também as tem. Marina tem o quê? Sem contar que o programa de Campos não cabe exatamente no figurino de Marina. Como diz Cesar Maia, “o tempo de TV de Marina e a muito menor capilaridade de sua coligação podem transformar estes 21% num teto”.

    Por falar em Lula, ele parece ser o grande beneficiário das mudanças decorrentes da tragédia. Por puro preconceito, a cobertura não deu atenção aos lances ágeis e precisos de Lula em seguida da morte e no velório de Eduardo Campos. Foi o único político que se moveu com desenvoltura nestes momentos difíceis.

    Uma foto no velório, aliás, é simbólica. Lula está no centro da cena, abraçando a filha de Campos. Dilma está atrás, com a mão espalmada em suas costas. Marinha está do outro lado, olhando o vazio.

    Passado o trauma, Lula está no centro da cena política, com tudo para garantir a eleição de Dilma e com o terreno desimpedido para 2018.(E.B.)

    Entre Dilma e Marina, cresce o fator Lula | Jornal Já | Porto Alegre | Rio Grande do Sul

    É velha essa de mecenas d(e)o novo

    Filed under: Eduardo Campos,Usineiros — Gilmar Crestani @ 10:54 pm
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    Até agora passa desapercebido, embora não o passe para Jorge Loeffler, quem eram os “mecenas” do novo na política…

    A pergunta que não quer calar: se Eduardo Campos escolhe um jatinho todo enrolado, sem seguro, que poderia leva-lo à morte, como poderia escolher uma vice e uma equipe de governo?

    Usineiros são perigosos à sociedade.

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    O candidato Eduardo Campos vitima de uma tragédia com mais outros seis cidadãos empenhados em sua campanha à Presidência da República usava um jato cedido por usineiros de álcool e açúcar.
    Estou assim como os demais eleitores do país sentido com essa tragédia. Não era meu candidato, mas nada tinha ou sabia em desabono a pessoa dele.
    Quando soube, logo após essa tragédia que a aeronave pertencia a usineiros até nem me surpreendi, pois como era dito no passado estes não pregam sem estopa.
    Cuidam apenas dos seus interesses, aqueles que lhes permitam ganhar sobre os que consomem, mas sei que jogam sujo e explico porque.
    Quando surgiu o Proálcool não tendo eles como armazenar a produção de álcool um deputado paulista cujo nome não lembro fez aprovar no Congresso Nacional uma lei pela qual a Petrobras era obrigado a armazenar o álcool em seus tanques o que eles produziam.
    Esses tanques que armazenam expressivo voluma tem suas tampas móveis de modo a evitar formação de gases que em caso de queda de um raio não venham a explodir. Esses tanques no seu entorno tem um fosso em concreto com a capacidade de receber todo o voluma neles estocado possa ser trazido ao nível do solo em caso de um incêndio e com isto reduzindo quase a zero a propagação das chamas em caso de incêndio.
    O prazo de estocagem era ditado por eles e quando da retirado o produto não só nada pagavam pela estocagem como deviam ser indenizados pela Petrobras pelo voluma evaporado. Acreditem, pois verdade e minha fonte era excelente.
    Faz uns dois ou três anos com a frustração da produção de cana na Índia o preço do açúcar dobrou e eles deixaram de produzir álcool passando a produzir somente açúcar.
    A Petrobrás foi obrigada a importar álcool para acrescer à nafta e assim elevar a octanagem resultante de tal mistura que aqui consumimos como gasolina.
    Também quando foi intensificava a produção de álcool para ser adicionado à nafta houve de parte do Governo Federal de então a proibição da adição de MTBE à nafta sob a alegação de que o mesmo era ambientalmente poluente.

    “Éter metil-terc-butílico
    Éter metil terc-butílico, também conhecido como éter metil terciário butílico e MTBE (do inglês methyl tert – butyl ether), é um composto químico com fórmula molecular C5H12O. MTBE é um líquido volátil, inflamável e incolor que é miscível com água. MTBE tem um odor mentolado vagamente reminiscente de éter dietílico, levando a produzir um desagradável gosto e odor em água. MTBE é um aditivo para gasolina combustível, usuado como um oxigenato e para elevar a octanagem, embora seu uso tenha declinado nos EUA devido a implicações ambientais e na saúde. No Brasil seu uso na gasolina é proibido inclusive por questões sócioeconômicas, devido ao uso de etanol como aditivo na gasolina.1 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89ter_metil-terc-but%C3%ADlico”

    Interessante essa alegação, pois o Polo Petroquímico de Triunfo continuou produzindo e exportando o MTBE à Europa.
    Essas patifarias que acima refiro foram realizadas bem antes de o Partido dos Trabalhadores haver chegado ao Poder.
    Enojo-me quando leio ou ouço comentaristas políticos e econômicos, especialmente os da Globo que na verdade fazem de suas colunas verdadeiros editoriais sempre contra o PT como se este houvesse corrompido a vida pública de nosso país.

    Praia de Xangri-Lá

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