Ficha Corrida

15/04/2016

PSB – Partido do Safo Beto

Beto Albuquerque1

A ascensão de Beto Albuquerque coincide com dois fatos: a queda do avião com Eduardo Campos, e convite do Itaú para ser vice da Marina.

O avião caiu mas a jaButicaba subiu.

Vice-Decorativo da Marina Silva, ventríloqua do Banco Itaú, Beto Albuquerque parece ter sido picado por algum tipo de inseto que o deixa com a cabeça nas nuvens.

Beto AlbuquerqueAgora chega a notícia de que o PSB, mais precisamente, seu dirigentes, estão nas mãos do capitão-de-mato da Rede Globo no Congresso, Eduardo CUnha, fica mais claro porque apagou seus twittes. Beto Albuquerque tem queda por Eduardos…

Era seu seguidor no Twitter. Quando das manobras do Eduardo Cunha, Beto postou que estava discutindo juros numa quermesse não lembro onde. No dia 19/03/2016, postei pra ele, “o golpismo pegando fogo e o fedelho brincando de ciranda cirandinha”. Ele respondeu qualquer coisa contra os juros altos no governo Dilma. Postei outros twittes, reproduzidos aqui, no dia 20/03/2016.

Mas, vejo hoje, que ele apagou todos os twittes. Por que ele teria apagado seus twittes? Ora, só pode ser culpa no cartório. Resolveu apagar as pistas que levam aos seus trinta dinheiros.

Sei que nem todos do PSB são traíras, mas Beto Albuquerque, é. Já tenho até trilha sonora pra próxima campanha do Beto Albuquerque, que vai ser o maior sucesso em Passo Fundo, Na Lama:

Pelo curto tempo que você sumiu
Nota-se aparentemente que você subiu
Mas o que eu soube a seu respeito
Me entristeceu, ouvi dizer
Que pra subir você desceu
Você desceu

Eu, que já fiz campanha por ele, junto com um amigo comum (hoje professor da UPF), quando foi candidato a deputado estadual, não importa o que ele venha a se candidatar neste estado, seja na política no condomínio ou no Internacional, estarei sempre na trincheira adversária, por uma questão de caráter, FAZENDO CAMPANHA CONTRA.

Temer articula dois ministérios para o PSB

Em troca de apoio ao impeachment de Dilma Rousseff, o vice Michel Temer sinalizou ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, que o partido terá dois ministérios; estão cotados para ministros o ex-deputado Beto Albuquerque e o ex-governador do Espírito Santo Renato Casagrande; se aprovado a processo na Câmara, na segunda-feira começaria a se formar a futura base aliada de Temer, de acordo com aliados

15 de Abril de 2016 às 06:55

247 – Em troca de apoio ao impeachment de Dilma Rousseff, o vice Michel Temer sinalizou ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, que o partido terá dois ministérios. Estão cotados para ministros o ex-deputado Beto Albuquerque e o ex-governador do Espírito Santo Renato Casagrande, segundo reportagem de Junia Gama, do Globo.

O peemedebista já sinalizou outros nomes para seu possível governo como José Serra e Armínio Fraga, além de dirigentes do DEM.

Aprovado a processo na Câmara, na segunda-feira começaria a se formar a futura base aliada de Temer, de acordo com aliados.

Temer articula dois ministérios para o PSB | Brasil 24/7

03/03/2015

Apareceram as vestais PP, PSDB & PS(d)B

PSDB camaroteUma pergunta que não pode deixar de ser feita: se as obras nas refinarias construídas nos governos Lula e Dilma resultaram em propina ao PSDB, a quem se destinavam as propinas nas obras no governo do PSDB? Ao Papa?

De repente, depois de passarem meses vazando contra o governo aparecem os meliantes de sempre. Exatamente os que querem derrubar Dilma. E por que querem derrubar a Dilma? Para fazerem exatamente o que fizeram durante os dois mandatos de FHC! Entregar o que resta do patrimônio nacional. E roubar. Trazem de volta o Engavetador-Geral, já têm o Gilmar Mendes. Se compraram a reeleição, porque não comprarão uma ditadura?! Se na primeira vez elegeram Severino Cavalcanti e na segunda o Severino Cavalcanti II, também conhecido por Eduardo Cunha, por que não ressuscitarão Nicolau dos Santos Neto, o Lalau?!

A filha do FHC retornará ao Senado, com Demóstenes Torres de líder do governo. FHC assumirá outro filho com algum ator da Globo e a Veja escalará Reinaldo Azevedo de porta-voz. Ao invés de distribuírem milhares de assinaturas nas escolas públicas de São Paulo, levarão Veja, Folha, Estadão, Globo e Zero Hora às escolas e universidades de todo o Brasil.

E, por fim, Alberto Youssef, devido ao seu trânsito no Judiciário e sua capacidade contábil, será conduzido ao STF ou ao TCU. As empreiteiras continuarão comprando do exterior, com dinheiro do BNDES, as plataformas P-36. O  Banco do Brasil será entregue, com um novo PROER, ao HSBC.

Trocarão o tucano pelo helipóptero como símbolo partidário. E distribuirão conta gotas aos paulistas para tomarem banho. Um aperitivo do que foram dos dois mandatos de FHC pode ser encontrado aqui: http://www.psdbnuncamais.blogspot.com.br/

PETROLÃO

Doleiro diz que obras em refinaria geraram propina para três partidos

Em depoimentos, Youssef apontou políticos do PP, do PSDB e do PSB como beneficiários

Delator afirmou ter acertado entrega de R$ 10 mi a Eduardo Campos, morto em acidente em 2014

FLÁVIO FERREIRA, ENVIADO A CURITIBA, ESTELITA HASS CARAZZAI, DE CURITIBA

Em depoimentos de delação na Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro Alberto Youssef apontou que propinas em contratos da refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) resultaram em repasses a integrantes dos partidos PP, PSDB e PSB.

O doleiro indicou como beneficiários de parte dos subornos o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em agosto, e o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, que morreu em março passado.

A Procuradoria-Geral da República promete divulgar nesta semana a lista dos políticos envolvidos no caso.

Em um dos depoimentos, Youssef indicou que Nogueira e Fonte receberam entre 2010 e 2011 parte da propina paga pela construtora Queiroz Galvão em um contrato para implantação de tubovias em Abreu e Lima.

Segundo auditoria da Petrobras, em 2010 as construtoras Queiroz Galvão e a Iesa assinaram contrato no valor de cerca de R$ 2,7 bilhões para a implantação de tubovias na refinaria.

De acordo com o delator, o suborno foi negociado ainda antes da assinatura do contrato, em uma reunião da qual participaram um representante da Queiroz Galvão, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o então presidente do PP, José Janene, morto em 2010, o ex-assessor do PP João Genu e Youssef.

No encontro realizado num hotel no Rio de Janeiro, o grupo pressionou a Queiroz Galvão a fechar rapidamente o negócio e ameaçou estimular a criação de uma CPI sobre a estatal, ideia aventada pela oposição à época.

Após a reunião, a empreiteira fechou o contrato e parte da propina foi paga em doações oficiais a candidatos, segundo o delator.

O pagamento do suborno em dinheiro foi coordenado por Fernando Soares, o Baiano, também preso na Lava Jato, segundo o delator. Parte da propina foi destinada a Youssef, que então a repassou a Nogueira e Fonte.

Na negociação, também ficou acertado que, do total da propina, R$ 10 milhões seriam destinados a impedir a realização da CPI da Petrobras, e um dos beneficiários desse dinheiro foi o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, disse Youssef.

O delator também afirmou que Eduardo Campos recebeu entre 2010 e 2011 R$ 10 milhões de propina paga em contrato do consórcio Conest, formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS, em obras de unidades de Abreu e Lima.

Segundo Youssef, Campos recebeu o repasse para não criar dificuldades nas obras.

A Odebrecht ficou responsável pela propina, no valor de R$ 30 milhões, e o total foi dividido entre Campos, Costa e o PP, disse o doleiro.

O valor destinado a Campos teria sido entregue a um emissário do ex-governador, no Recife.

24/11/2014

Mensalão nos Campos: com a palavra, Marina Silva

Filed under: Eduardo Campos,Marina Mala Faia,Marina Silva,MariNeca,PS(d)B,PSDB — Gilmar Crestani @ 4:08 pm
Tags:

Quem é contra a corrupção, faz como a Dilma, dá ferramentas e liberdade à Polícia Federal e não deixa Engavetador Geral para comandar o Ministério Público. Já os partidários do Instituto Millenium, ao invés de combaterem a corrupção combatem a concorrência na corrupção. Até porque protegem todos os seus correligionários corruptos. Quem mais alcovitou FHC senão os maiores beneficiários da privataria tucana?!

MENSALÃO PERNAMBUCANO: GRAMPOS DA PF REVELAM ESQUEMA MILIONÁRIO OPERANDO DURANTE ANOS DENTRO DO GOVERNO EDUARDO CAMPOS COMANDADO POR TESOUREIRO DO PSB E TUCANO

EXCLUSIVO



Grampos realizados pela Polícia Federal, com autorização da justiça, dentro das Operações “Farda Nova” e ”Zelador”, iniciadas ainda em 2007, para investigar ações do doleiro Jordão Emerenciano, com o “Jogo do Bicho” (objeto da Operação "Zebra"), acabou por flagrar a intensa atividade de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, de políticos e empresários, dentro do governo Eduardo Campos e até do que nas conversas se chamou de negócios com “petróleo”.

Dentre os flagrados pelos grampos da Polícia Federal, destacam-se, pela desenvoltura com que operavam e direcionavam licitações e negócios de empresários em SUAPE, em troca de

comissões que chegavam a 35% do valor contratado pelas mais diversas secretarias e órgãos do Governo do Estado de Pernambuco, o ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes, Geraldo Cisneiros, hoje um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves, em Pernambuco e extremamente ligado a tucanos da mais alta plumagem, o ex-deputado federal Bruno Rodrigues, hoje

do PSB, mas quando das práticas criminosas filiado ao PSDB e o até hoje presidente da CEASA de Pernambuco, Romero Pontual, do PSB e ex-tesoureiro de campanha do Partido Socialista Brasileiro e do ex-governador Eduardo Campos.

Da “Operação Zelador” surgiu a Operação “Farda Nova”, onde Romero Pontual é apontado pelos agentes federais como integrante de uma “verdadeira quadrilha” destinada a fraudar licitação para compra de fardamentos para alunos da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco. Já ali, chama a atenção dos agentes federais, o fato de que Pontual fora “tesoureiro da campanha” do então governador Eduardo Campos:

Nos grampos, é possível acompanhar a desenvoltura com que o ex-tesoureiro de campanha de Eduardo Campos e do PSB, juntamente com o doleiro Jordão Emerenciano, direcionavam as licitações milionárias nos mais diversos órgãos do Estado de Pernambuco, para favorecer as empresas comprometidas com o esquema de corrupção de seu grupo: fardamento, combustível, merenda, medicamentos, empreiteiras, Petrobras, influência política, instalação de empreendimentos em SUAPE, nada ficava fora do esquema do que a própria Polícia Federal chamou de "Organização Criminosa", que usava a própria sede da CEASA para reuniões de "negócios":

Em um dos relatórios a que o Blog teve acesso, fica claro que o doleiro Jordão Emerenciano era uma espécie de Alberto Youseff dos esquemas de corrupção, em Pernambuco, que não poupava nem o FUNDEPE – Fundo de Pensão dos Servidores do Estado de Pernambuco, numa espécie de conluio com o então deputado federal do PSDB, depois filiado ao PSB, Bruno Rodrigues: "aparecem indícios de que o mesmo poderia estar envolvido na prática de crimes de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, possível pagamento de propina a políticos dentre outros crimes contra o Sistema Financeiro, e operações ilegais de câmbio e corretagem, o que, pelo menos em tese, se constatado mediante investigação policial, formaria verdadeira Organização Criminosa":

O relatório da Polícia Federal chega a comparar o esquema montado pelo doleiro Jordão Emerenciano juntamente com o ex-deputado Bruno Rodrigues com aquele arciculado pela Corretora Bônus Banval: "O esquema montado pelo DEPUTADO FEDERAL BRUNO RODRIGUES e por JORDÃO EMERENCIANO se assemelha ao esquema praticado pela BANVAL CORRETORA que se aproveita dos fundos de pensão para fazer operações(…):

A Polícia Federal flagrou, ainda, nos grampos, articulações do então vereador de Jaboatão dos Guararapes, Geraldo Cisneiros e do doleiro Jordão Emerenciano, junto  ao que chamaram de "caciques da política pernambucana ligados ao PSDB" para "aprovarem projetos e instalações de empresas no PORTO DE SUAPE":

Outro fato que chama a atenção nos grampos da “Operação Zalador” é o próprio ex-governador Eduardo Campos ser flagrado cobrando Romero Pontual sobre a licitação da Saúde, apesar de Romero Pontual ser presidente da CEASA, órgão, portanto, totalmente dissociado da área a ele cobrada pelo ex-governador. Em outra conversa interceptada entre Romero Pontual e o ex-governador Eduardo Campos, observa-se que o assunto tratado é a licitação da "Educação". Confiram:

Os grampos ainda apontam para a influência de Romero Pontual, juntamente com Jordão Emerenciano na Casa Militar, além de possível tráfico de influência do ex-deputado Bruno Rodrigues, junto ao governador de São Paulo, também do PSDB, que, na época, era o recém eleito senador José Serra:

Os grampos ainda apontam para vários contatos de Pontual com Antônio Figueira, à época presidente do IMIP, o que leva a crer que o contrato a que se referia o então governador Eduardo Campos, era a terceirização dos Hospitais e UPAS para a entidade presidida por seu futuro secretário de Saúde, que também aparece nos grampos da Operação Assepsia do Ministério Público do Rio Grande do Norte, que resultou na cassação da prefeita de Natal,  Micarla, do PV.

O presidente da CEASA de Pernambuco, Romero Pontual, de acordo com as investigações realizadas pela Polícia Federal, nas Opreações “Farda Nova” e “Zelador”, mantinha rotina de almoços com o ex-governador Eduardo Campos, ao mesmo tempo em que manipulava os resultados das licitações e negócios nas mais diversas secretarias e órgãos do governo de Pernambuco, o que demonstra o alto grau de confiança e proximidade do Chefe do Executivo pernambucano com seu subordinado, chefe do esquema de achaques ao Erário, flagrado pela Polícia Federal:

O filho de Romero Pontual, conhecido como Romerinho, é dono de várias empresas fornecedoras de merenda escolar, entre elas a "Casa de Farinha", fornecedora, por coincidência, de todas as prefeituras do PSB, inclusive para a Prefeitura do Recife, Ipojuca, São Lourenço da Mata, Paulista, Moreno e para o governo do Estado de Pernambuco.

As empresas de Romero Pontual Filho também já foram alvo de Operações da Polícia Federal. Em um trecho das gravações, os policiais flagram uma conversa entre pai e filho sobre um cheque que haveria para eles na sede da Construtora Moura Dubeux e que foi considerada uma "conversa obscura" pelos agentes federais:

O que causa estranheza é que tendo sido iniciadas em 2007, nenhuma dessas operações, apesar dos flagrantes de crimes gravíssimos, até agora resultaram nem no afastamento do senhor Romero Pontual e nem muito menos em processos ou prisões para os criminosos flagrados, pela própria Polícia Federal, com o conhecimento do Ministério Público Federal, em atos atentatórios contra o Erário.

Blog da Noelia Brito: MENSALÃO PERNAMBUCANO: GRAMPOS DA PF REVELAM ESQUEMA MILIONÁRIO OPERANDO DURANTE ANOS DENTRO DO GOVERNO EDUARDO CAMPOS COMANDADO POR TESOUREIRO DO PSB E TUCANO

02/10/2014

Marina já tem convite para entrar no PSDB

Filed under: Aécio Neves,Marina Mala Faia,Marina Silva,MariNeca,PS(d)B,PSDB — Gilmar Crestani @ 8:27 am
Tags:

Marina e aecio em casanBERNARDO MELLO FRANCO

Os erros de Marina

SÃO PAULO – Mesmo que estanque a sangria nas pesquisas e garanta a ida ao segundo turno, Marina Silva deve sair das urnas no domingo menor do que há um mês, quando posava como favorita a vencer a eleição. Alguns aliados já reconhecem que o derretimento foi impulsionado por erros no discurso, no marketing e na formação de palanques.

No afã de se diferenciar dos rivais, a ex-senadora esnobou uma regra básica da política: apoio se recebe. Há limites para as alianças, mas não é razoável que alguém se ache tão virtuoso a ponto de pairar acima dos partidos ou tão forte que se dê ao luxo de recusar adesões gratuitas.

Marina fez isso nos três maiores colégios eleitorais: São Paulo, Minas e Rio. Para ficar no primeiro exemplo, desprezou a estrutura e a infantaria de Geraldo Alckmin (PSDB), prestes a ser reeleito no primeiro turno. Recuou semana passada, ao permitir que seu nome apareça nos santinhos do tucano, mas pode ter sido tarde demais: faltam três dias para a votação e 53% de seus eleitores não sabem que número digitar na urna.

Agora, no horário eleitoral dos deputados paulistas, barganha aparições-relâmpago com nanicos como PHS, PRP e PPL, o último reduto dos seguidores de Orestes Quércia.

A presidenciável também errou ao divulgar um programa de governo sem revisão, o que passou imagem de improviso e forçou uma série de recuos em temas sensíveis como os direitos dos homossexuais.

Depois se enrolou ao dizer que votou a favor da criação da CPMF e insistir no mantra da nova política em uma sigla que abriga Jorge Bornhausen e Heráclito Fortes. As contradições viraram arma da máquina de propaganda do PT, de quem não se deve esperar boa-fé com adversários.

Marina tem muitas qualidades e merece respeito por sua história e pelas bandeiras que defende. Mas precisa fazer uma autocrítica e se curvar um pouco à "realpolitik" caso queira vestir a faixa presidencial –seja agora ou em uma terceira tentativa.

27/09/2014

Jovens, aposentem a velha política dos novos velhacos!

Filed under: Geraldo Alckmin,Marina Silva,MariNeca,PS(d)B,PSDB — Gilmar Crestani @ 11:23 pm
Tags:

marinageraldoSe é legítimo buscar sempre novas melhorias, também não deve ser esquecido pelo caminho o tanto que se conquistou. Se não é tudo, já muito para fazer de conta que não aconteceu. Dentre as reivindicações do ano passado, quais foram atendidas e por quem?

O Mais Médicos foi uma demanda que está sendo atendida. Se não é tudo, é mais do que se imaginava. Acabar com 14 mil médicos espalhados pelo Brasil em regiões onde antes não havia demonstraria doença mental.

Haddad criou as ciclovias e melhorou o trânsito com os corredores de ônibus. A Veja e seus anencefálicos bateram duro contra, mas uma pesquisa mostrou que 80% dos paulistanos aprovam. Exigir mais educação é imperativo, mas não se pode esquecer do PRONATEC, PROUNI, do ENEM, do SISU, dos Cientistas Sem Fronteiras.

Avançar, sim, para melhorar e ampliar o que já se conseguiu. Dar marcha ré é coisa que interessa aos projetos da Marina e do Aécio. Eles estão mais preocupados em dar satisfação aos banqueiros e aos EUA.

Ao primeiro movimento de queda, Marina botou Neca Setúbal embaixo do braço e trocou a campanha por uma viagem aos EUA . Aécio não consegue sequer apoio dentro do próprio partido, pois FHC já declarou apoio a Marina e Geraldo Alcmin posa em “santinhos” com Marina.

O que se vê é a reunião dos velhacos aos que, chegando agora, se dobram em salamaleques dos velhos. A degenerescência precoce de Marina revela uma carreirista sem precedentes. Como assim a se explicar porque nenhum partido presta, e ela faz, literalmente, qualquer negócio. Decididamente, não há limites quando não há caráter.

Jovens, chegou a hora!, por Gilson Caroni Filho

sab, 27/09/2014 – 16:25

GILSON CARONI FILHO

Não costumo comentar pesquisas, mas a de ontem, do Datafolha, me obriga a abrir uma exceção. Dilma cresceu nas pesquisas com intenções de voto que migraram de Marina para ela. Os analistas da grande imprensa rapidamente arrumaram uma explicação: "a candidata da Rede perdeu votos nos extratos mais pobres". É o desejo se confundindo com a análise. É a tentativa de ocultar o mais significativo: parcela da juventude que estava com Marina da Silva entendeu que ela nada mais é que " a velha direita" disfarçada de " nova política". Mas vocês, jovens que são, sabem o que é velho, mesmo que o disfarce tenha maquiagem da grande mídia.

Tentaram instrumentalizá-los nas suas legítimas manifestações de junho do ano passado. Mas ali, com o apoio inestimável da Mídia Ninja, vocês começaram a entender que queriam transformá-los em massa de manobra para interesses reacionários. Pregavam ódio à política. No primeiro momento, vocês até que se confundiram ao gritar "não à política". Mas com o tempo, afirmaram, mais uma vez, que só se aprende na ação, se deram conta de que a alternativa que lhes propunham era dizer sim a uma imprensa, que abandonou o jornalismo, para virar panfleto partidário do PSDB. A opção que lhes ofereciam era deixar tudo com o mercado e ficarem brincando com celulares, aplicativos e joguinhos. E foi aí, mostrando que não se deixariam infantilizar, que se deu o que chamarei de "a grande recusa": vocês estão começando a vida, mas não são mais crianças. São jovens cidadãos que não estão acorrentados ao cabresto dos fetiches. Conheceram as ruas e entenderam que é nela que se faz a grande política.

Confesso que na minha juventude era muito mais fácil optar por um caminho. As coisas eram claras ou escuras, pois vivíamos sob uma ditadura brutal. Para vocês, foi mais difícil: vivemos uma crise de representação e todos se dizem democratas, velhos corruptos falam de uma indignação que não sentem e escravocratas resolveram posar de vestais da República.

Mostrando discernimento, aprenderam a ler a grande imprensa e passaram a ignorá-la. A edição da revista "Veja" desta semana é um exemplo. Prometeu um "tiro de prata" e produziu uma matéria patética, um tiro de espoleta que evidencia a tarefa dos estudantes jornalismo: recriar a imprensa, pois a que aí está jogou sua credibilidade no ralo.

Por fim, e isso foi maravilhoso, compreenderam que nada é mais novo e revolucionário do que dar continuidade a três governos que reduziram substancialmente as desigualdades com políticas de inclusão. Nada é mais importante do que continuar tirando milhões de pessoas da miséria, dando-lhes condições de frequentar uma escola e, posteriormente, ingressar em uma faculdade. Vocês, mais do que eu, sabem como é rica a convivência, em ambiente acadêmico, de pessoas de classe média alta com jovens oriundos de comunidades carentes. Como o a gente aprende com isso, como vencemos preconceitos. E é isso que faremos juntos: continuaremos vencendo preconceitos e construindo um mundo novo.

Em vários artigos os concitei à reflexão. Hoje é diferente. Venho aqui para externar meu orgulho pelos jovens que não se renderam ao discurso do ressentimento, do ódio de classe reproduzido pela mídia, por algumas escolas, igrejas e alguns professores portadores de discursos pseudomodernos.

Meu orgulho é como pai, avô e professor. Seguiremos unidos até a vitória. Um grande abraço.

Jovens, chegou a hora!, por Gilson Caroni Filho | GGN

25/09/2014

PS(d)B!

Filed under: PS(d)B,PSB,PSDB,Sigla de Aluguel — Gilmar Crestani @ 8:52 am
Tags:

psb-do-bEm São Paulo ficou mais do que evidente que o PS(d)B virou sigla de aluguel do PSDB. Vê-se por esta informação da Folha de hoje como o PSDB terceirizou a crítica à Dilma ao partido do Beto Albuquerque.

Neste caso, bem feito ao PT.

Cria cuervos

Filho de vice de Alckmin lidera repasse do PSB

Estreante na disputa a deputado estadual em São Paulo, Caio França recebeu doações que somam R$ 277 mil

Presidente estadual da sigla, Márcio França diz que, na ‘ausência’ de sua candidatura, recursos vão para filho

GUSTAVO URIBEGABRIELA TERENZIDE SÃO PAULO

Em sua estreia como candidato a deputado estadual, o ex-vereador de São Vicente (SP) Caio França (PSB) tem arrecadado como veterano.

Sob a tutela do pai, o presidente do PSB em São Paulo, Márcio França, Caio França declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ter recebido, nos dois primeiros meses de campanha, R$ 276,9 mil.

É a maior arrecadação entre os candidatos do PSB à Assembleia Legislativa do Estado, o que inclui os quatro deputados estaduais que disputam a reeleição: Adilson Rossi, Carlos Cezar, Ed Thomas e Orlando Bolçone.

Nem mesmo os candidatos a deputado federal do partido que concorrem a um novo mandato, como a ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina, superaram a marca de doações do estreante.

A maior parte dos recursos obtidos pela campanha de Caio França, R$ 217,9 mil (78%), foram doações repassadas pelo comitê financeiro do PSB em São Paulo,

O segundo que mais recebeu recursos para campanha, o deputado federal José Camarinha, que concorre neste ano a deputado estadual, teve repasse de R$ 53 mil.

A prestação de contas do ex-vereador, disponível no site do TSE, não traz detalhes sobre a origem dos recursos repassados pela sigla.

Segundo o partido, a maior parte foi doada pelo grupo do ramo de carnes JBS –maior doador de toda a campanha eleitoral de 2014 até o momento. O JBS determinou que o montante fosse direcionado à campanha de Caio França, segundo o PSB.

Ao todo, a empresa doou R$ 546 mil ao PSB de São Paulo.

O deputado federal Márcio França, que é candidato a vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), disse que tem pedido doações ao filho.

"Aqueles que doavam para mim, na ausência da minha candidatura, doam para o Caio França", disse à Folha.

Além de dirigente da sigla em São Paulo, o deputado federal é tesoureiro nacional do partido e divide com um aliado da presidenciável Marina Silva (PSB) o comando do comitê financeiro da campanha ao Palácio do Planalto.

TELEVISÃO

O empenho do partido na eleição do ex-vereador também é visível no horário eleitoral televisivo.

Segundo levantamento feito pela Folha, Caio França é o candidato que mais aparece na propaganda dos deputados estaduais do PSB, ao lado dos três que disputam a reeleição pelo partido. Cada um deles marcou presença em oito programas.

17/09/2014

Privatidoações dá nisso

Então, porque não questiona Aécio e MariNeca por quererem privatizar a Petrobrás e o Banco Central? Logo a Folha que sempre apoiou a privataria tucana?!

PRIVATIZAÇÃOnMARCELO COELHO

O homem da fibra ótica

Estou na fila de um cartório telefônico, vivendo a ilusão da modernidade

Depois de vários colapsos, estou esperando que instalem a fibra óptica da internet aqui em casa. Mas reclamar desse tipo de coisa é cansativo. Não vale usar o espaço do jornal para advogar em causa própria.

Faço, primeiro, alguns elogios.

Como todo mundo, fico nervoso com o "call center", e me confundo teclando opções e mais opções a respeito do serviço "que eu quero solicitar". Mas uma coisa me desarma e tranquiliza.

As atendentes, pelo menos numa empresa, têm o mais maravilhoso sotaque mineiro. Tudo se torna calmo e racional com essa pronúncia. Não há pressa, claro. Nada se processa com a velocidade de que gostaríamos. Mas não há moleza tampouco.

Na escuridão da linha telefônica, imagino a paisagem recolhida e pausada dos cerros verdes, cobertos de neblina e musgo. No ar, cheirando a fogão de lenha e ainda fresco da manhã, suspende-se a esperança ("um momento, por favor"), como os doces balões de junho parados numa tela de Guignard.

Serão todas mineiras as moças da TIM? No próprio nome da companhia, há algo de tímido e diminuto, que evoca as terminações típicas do sotaque regional. Em vez de "Joãozinho", é "Joãozim" que se fala.

Podem também ser mineiras as atendentes da Claro. Penso em quartzos, turmalinas, caxambus. É a limpidez de águas serenas que se cristaliza em fibra óptica.

Não entendo de eletrônica, mas quero acreditar que, em vez de impulsos elétricos, o novo cabeamento virá em forma de luz. Vale esperar, portanto –ao menos pela poesia da coisa.

E se for a Vivo? Também aqui a mineirice do nome diminui a minha belicosidade de paulista. O mineiro é matinal e desperto; se são esquivos os seus modos, isso não é dubiedade, mas cortesia. "Mais um momentim, p’favôh." Há vivacidade, com efeito, mas não açodamento, nesse jeito de omitir as vogais.

Tudo vai dar certo, tenho certeza, ainda que o homem da instalação não chegue. Essas empresas sabem das coisas. Devem ter escolhido Minas de propósito para ser a sede do atendimento geral.

Um segundo elogio. Antigamente, era inútil: o dia e a hora marcada não tinham como ser levados a sério. Muitas vezes fiquei de plantão, sentinela de fuzil em punho, sem sinal do inimigo, muito menos sinal no cabo da TV.

Na verdadeira febre de modificações que acomete a minha vida digital, verifiquei um ganho de pontualidade nesses prestadores de serviço. Há os que, por determinação da empresa, chegam com protetores de pano nos sapatos, como se estivessem entrando numa UTI.

Certo, pois em quase todo apartamento há veias entupidas, estreitamentos coronários, escleroses capazes de inviabilizar o mais moderno wireless. A eletrônica, como a medicina, é ainda uma mecânica.

Luto pela minha sobrevivência digital, enquanto as empresas lutam pela sua. O modelo estatal das telecomunicações não tinha como prosseguir, sem dúvida. O governo perdeu, ao longo de décadas, sua capacidade de investimento.

Mas quando me ligam todo dia propondo novos combos e descontos, confesso que a livre concorrência também é capaz de incomodar um bocado. Acabo me acostumando; antes dizia que nada me interessava, hoje escuto e vou aderindo a todos os planos possíveis. Sou cliente simultâneo de várias marcas; quando uma pifar, tenho outra. Estatizei o meu consumo.

De qualquer modo, o modelo da livre concorrência continua guardando semelhanças com o sistema estatal. Um exemplo. O homem da fibra óptica trabalha para uma empresa terceirizada. Não consigo, entretanto, contratar eu mesmo o homem da fibra óptica.

Tenho de ligar para a TIM, a Vivo ou o que seja, passar por toda a burocracia das teclas, das confirmações, das esperas e dos CPFs, para que de lá, das profundezas de Minas, determinem ao homem terceirizado da fibra óptica que passe no meu endereço. Ele não chega; sua Kombi parou entre o Tucuruvi e a Anhaia Melo.

A quem reclamo? À central de tudo, que me conduzirá aos corredores e subdivisões dos que querem novos serviços ou interromper os que já tinham; dos que querem falar sobre a TV, ou o celular, ou o fixo, ou sobre o homem da fibra óptica. Não há um centralismo estatal em tudo isso? Estou na fila de uma espécie de cartório telefônico, vivendo a ilusão da modernidade.

Paro por aqui. Tocaram o interfone, que ainda funciona. Deve ser o homem da fibra óptica; ele está chegando.

coelhofsp@uol.com.br

13/09/2014

Todas as mentiras da Marina documentadas num único texto

 

Por que Marina não pode dizer a verdade?

Juarez Guimarães

Carta Maior

O primeiro alerta partiu do deputado federal Jean Wyllys, do PSOL, em carta aberta dirigida à Marina Silva no dia 30 de agosto: “Bastaram quatro tuites do pastor Malafaia para que, em apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos de ontem anunciados em um ato público transmitido por televisão e desmentisse seu próprio programa de governo, impresso em cores e divulgado pelas redes. É com essa autoridade de quem agiu de boa fé, que agora digo: Marina, você não merece a confiança do povo brasileiro. Você mentiu a todos nós e brincou com a esperança de milhões de pessoas”. A explicação dada pela campanha de Marina foi totalmente inconvincente: teria sido um erro de edição, de quem formatou o programa!

Agora, vem o juízo do respeitado colunista Jânio de Freitas, documentando inverdades ditas várias vezes por Marina sobre três questões importantes: o pré-sal, os transgênicos e a relação entre suas opiniões políticas e religiosas. “Há uma lenda de que sou contra os transgênicos. Mas isto não é verdade”, disse Marina em entrevista a William Bonner e Patrícia Poeta. Jânio de Freitas registra que apenas uma pesquisa entre os anos 1998 e 2002 revelou que Marina não só fez seis discursos contra os transgênicos como apresentou um projeto de lei proibindo-os inicialmente por cinco anos. Argumentava com base “em cinco referências bíblicas”, “tendo em vista o lado espiritual”.

Da mesma forma, Jânio documentou várias declarações públicas recentíssimas da candidata contra o pré-sal. E, ao final de seu breve juízo, afirmava que Marina parece confirmar a fórmula de que se “deveria esquecer tudo o que antes havia dito”.

Agora, no dia 11 de setembro, vem a repórter Letícia Fernandes, de O Globo, documentar que Marina mentiu na sabatina feita pelo jornal. Marina afirmou que havia dado, quando era senadora, um parecer contrário ao projeto do deputado Filipe Pereira (PSC-RJ) que exigia “a obrigatoriedade da manutenção de exemplares da Bíblia Sagrada nos acervos das bibliotecas públicas “. “Me deram um relatório de um projeto que obrigava a colocar bíblias em todas as bibliotecas. Eu dei parecer contrário”, afirmou a O Globo. A pesquisa da repórter comprovou que Marina não deu o parecer contrário.

Não é razoável também pedir a alguém que acredite, como Marina repetiu várias vezes, que a sua relação com uma das principais herdeiras do Banco Itau, que coordenou o seu programa de governo e que a teria convencido da necessidade de defender a autonomia do Banco Central, seja por afinidades eletivas apenas como educadoras. Essa relação desinteressada tornou-se completamente inverossímil depois que se revelou que a amiga bancou 83 % das verbas, um milhão de reais, em 2013 do Instituto que Marina dirige e que lhe garante a sobrevivência.

Aliás, Marina não parece ter dito a verdade quando respondeu aos repórteres que não podia revelar os clientes nem quanto lhe pagaram por proferir palestras nos últimos anos porque estes clientes lhe exigiam cláusulas de confidencialidade. Uma pesquisa feita pelo jornal O Estado de São Paulo revelou quem eram estes clientes: grandes bancos, empresas e seguradoras como o Santander, o Banco Crédit Suisse, a multinacional Unilever, a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização, faculdades neoliberais. E, ao contrário do que Marina afirmou, confidenciou ao repórter um banqueiro: quem pedia cláusula de confidencialidade era a própria Marina !

O antigo tesoureiro da campanha do PSB, Márcio França, candidato a vice-governador na chapa de Alckmin, não parece ser também um representante da “nova política”. Ele certamente não disse a verdade quando declarou à imprensa que os documentos do avião em que viajava Eduardo Campos e seus companheiros não podiam ser apresentados porque estavam dentro dele e teriam sido provavelmente destruídos na queda. Como se documentou fartamente depois, na verdade, o avião havia sido comprado com notas frias e laranjas por empresas fraudulentas.

E muito menos o novo tesoureiro da campanha de Marina, agora diretamente indicado por ela, Álvaro de Souza, parece indicar novos rumos na política. Ele é ex-presidente do…City Bank no Brasil! Haja “nova política”!

Marina parece querer ocultar a verdade de seus eleitores quando declarou que não subirá aos palanques nem de Alckmin em São Paulo nem de Lindhenberg no Rio. É uma forma de não querer misturar sua imagem à “velha política” e mostrar eqüidistância em relação ao PT e ao PSDB. Mas ela combinou, então, com o deputado Beto Albuquerque, seu vice, para ir ao primeiro programa de TV Alckmin no horário eleitoral gratuito manifestar o seu apoio ao governador do PSDB? Ou ele agiu contra a sua opinião no principal colégio eleitoral do país? Aliás, Marina sabe, já que foi inclusive noticiado na imprensa, que este deputado federal pelo PSB do Rio Grande do Sul teve a sua candidatura financiada pela empresa Monsanto, principal interessada na aprovação dos transgênicos, e até por fabricantes de armas! É ele, então, um representante da “nova política”?

Marina não diz a verdade nem quando acusa o PT, partido no qual se formou e militou durante 27 anos: Paulo Roberto teria sido indicado pelo PT “para assaltar os cofres da Petrobrás’. Ora, este indivíduo ocupou cargo de direção na Petrobrás desde 1995, durante o primeiro governo FHC, e foi demitido no dia 19 de abril de 2012 por Graça Foster, indicado por Dilma para a presidência da Petrobrás.

O que não pode mais ser escondido

Ricardo Noblat, certamente um dos jornalistas com informações mais confiáveis sobre o que se passa na cúpula do PSDB, noticiou que a firme opinião de Fernando Henrique Cardoso era de que Aécio não deveria criticar Marina, deveria, ao contrário, renunciar à sua candidatura à presidência e apoiar já Marina no primeiro turno. Aécio resistiria a esta decisão por ter esperanças de ainda poder salvar de uma derrota arrasadora o candidato do PSDB ao governo Ora, como se documentou fartamente em artigo publicado em Carta Maior, “A “nova’ Marina é criatura de FHC”, o paradigma de programa, os economistas mandatados, a nova direção política de sua campanha, os financiadores e tesoureiros, seus argumentos e sua linguagem estão diretamente inseridas no campo político e intelectual organizado por FHC. Mas Marina não pode reconhecer esta ligação tão orgânica porque viria abaixo a sua identidade de ser a protagonista de uma “nova política” que visa superar a polarização PSDB e PT. Daí que esta relação íntima tenha de ser permanentemente escondida ou negada aos eleitores.

Mas uma contradição ainda mais explosiva tem de ser o tempo todo administrada por Marina. De um lado, ela afirma compromissos em aumentar os recursos do governo federal para a educação, para a saúde, para o Minha Casa Minha Vida, para o Bolsa Família, o valor do salário-mínimo , o emprego etc. Do outro, cada vez que falam os economistas mandatados por ela, Eduardo Gianetti e André Lara Resende, dois economistas neoliberais cujo radicalismo cheira à barbárie, é o inverso o que dizem. É como se Marina dissesse ao mesmo tempo: “odeio futebol mas não perco um jogo do Flamengo!”. Ou melhor: meu compromisso é com os pobres .. mas só gosto de andar atualmente com grandes banqueiros!

Marina leu o que disse Eduardo Gianetti na entrevista publicada na capa do jornal Valor Econômico, de 6 de setembro, quando este afirmou com todas as letras “que os compromissos na área social assumidas pela candidata do PSB serão cumpridos à medida que as condições fiscais permitirem ? ” E que “ esses compromissos se distribuem no tempo. É um erro grave imaginar que o que está colocado no programa vá se materializar no primeiro orçamento”?

Marina ouviu a palestra pública proferida por André Lara Resende que uma “boa economia não pode ser feita com bons sentimentos” e que, ao invés de se ajudar os pobres do Nordeste, é preferível investir na educação? Será que ela leu que em seu programa está escrito que a legislação trabalhista que protege os direitos dos trabalhadores brasileiros deve ser superada ou contornada, como estão denunciando os principais representantes da tradição jurídica do Direito do Trabalho no Brasil?

De novo: Marina não pode fugir da contradição porque ela é, a sua própria candidatura, a contradição. Tem que documentar que ela é confiável e, como se diz em linguagem neoliberal, “amiga do mercado financeiro”, mas, ao mesmo tempo, tem de cultivar a adesão dos que querem direitos sociais mais universalistas e de melhor qualidade. Isto é, está impedida de dizer a verdade.

Violência e ilusão

A violência, todo o sentido anti-democrático e anti-popular, da principal proposta de Marina Silva para a economia – a chamada “autonomia” do Banco Central – é revelada quando se documenta que o Brasil já teve um Banco Central autônomo. Este era um sonho antigo dos econômistas liberais ortodoxos brasileiros como Eugênio Gudim, Octávio Gouveia de Bulhões e Roberto Campos desde os anos quarenta do século passado, que travaram desde sempre uma luta de vida ou morte contra Celso Furtado e as tradições desenvolvimentistas brasileiras.

Eles conseguiram realizar este sonho exatamente com o golpe militar de 1964: a reforma bancária logo anunciada pelos golpistas transformava a antiga Superintendência da Moeda e do Crédito ( Sumoc) em Banco Central e concedia autonomia para as autoridades monetárias. A diretoria do Banco central era composta por quatro membros, escolhidos dentre seis membros do Conselho Monetário Nacional, com mandatos fixos de seis anos.

Denio Nogueira, o primeiro presidente do Banco Central, era consultor do Sindicato dos Bancos do Rio de Janeiro e da ALALC ( Associação Latino Americana para Livre Comércio) e desde os primeiros anos da década de sessenta passou a fazer parte do IBAD ( Instituto Brasileiro de Ação Democrática) e do IPES ( Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais). Enquanto o IPES era o órgão que disseminava propaganda para justificar o golpe militar, o IBAD era encarregado de manipular os recursos para financiar e corromper candidatos comprometidos com o golpe na democracia. Depois de cumprido o seu mandato interrompido pelos generais – promoveu uma forte desvalorização cambial, que lhe provocou forte desgaste, tendo sido chamado junto com Roberto Campos e Octávio Gouveia de Bulhões de “trindade maldita” – Denio Nogueira foi representante no Brasil do grupo Rotschild and Sons, indicado por Eugênio Gudin, mostrando que desde o início houve forte intimidade entre diretores do BC e os grandes grupos financeiros internacionais.

É claro, a candidata Marina nada sabe disso. Faz parte do ator político transformista devorar o passado, inclusive o próprio, e inscrever-se em um tempo messiânico que promete o novo. Isto é para ele uma necessidade já que não pode explicar a razão de sua mudança, as rupturas que teve que fazer e os novos compromissos que teve de assumir.

Toda a violência da ação transformista de Marina está inscrita nesta passagem da política de opiniões fundamentalistas sobre temas da moral – por definição, o fundamentalista é aquele que defende verdades para além dos séculos e das circunstâncias – para a política pragmática, que, por definição, é aquela que ajusta a sua política à necessidade de vencer a todo custo.

Uma política carismática deve oferecer ao seu público as provas de sua autenticidade. Se a autenticidade lhe é desmentida, o carisma vem abaixo. Mas a verdade – uma relação clara e nítida com os seus eleitores – é, como procuramos demonstrar, o que Marina não pode mais representar.

Na política, assim como na vida, há momentos em que é preciso defender as pessoas que já amamos e cujo passado admiramos do que elas vieram a ser e fazer contra a dignidade da sua própria memória. Se Marina hoje não nos pode dizer a verdade, é preciso – é absolutamente necessário – que sejamos capazes, democraticamente e de modo sereno, dizer a verdade à Marina.

© Copyleft – Direitos reservados – Carta Maior – O Portal da Esquerda

SQN

12/09/2014

Carta aberta à minha amiga Luiza Erundina

Filed under: Coerência,Luiza Erundina,Marina Silva,PS(d)B — Gilmar Crestani @ 9:50 am
Tags:

antonio barbosa…

qui, 11/09/2014 – 23:16

Atualizado em 12/09/2014 – 08:11

CARTA ABERTA À MINHA AMIGA LUÍZA ERUNDINA

Por Antonio Barbosa Filho

Querida amiga Luíza,

Permita-me saudá-la desta maneira informal, sem me referir ao seu mandato, que lhe deleguei junto com milhares de paulistas conscientes, e que você tem honrado com toda dignidade.

Lealmente, fico aqui imaginando que respostas você me daria diante de questões que têm me inquietado nas últimas semanas, desde que você aceitou a tarefa partidária de coordenar uma campanha eleitoral para a Presidência do nosso país. As perguntas são incômodas, talvez mais para quem as formula do que para você, dada a insignificância de quem as faz. Mas nossa amizade me faculta esta ousadia.

Em que pontos o flutuante programa da Marina Silva coincidem com o seu pensamento e prática? Você milita pela democratização da mídia e, corajosamente, contra o domínio do setor de Comunicação por um pequeno grupo de famílias. Sua candidata, só existe hoje como viável eleitoralmente porque a mesma mídia cartelizada a construiu a partir do trágico acidente que fatalizou o candidato Eduardo Campos.

Você jamais entregou São Paulo, metrópole da qual foi prefeita, ao poder econômico. Enfrentou os poderes tradicionais, a elite empresarial da construção, dos transportes, da saúde, da educação. Você foi vítima da velha mídia e até de sindicatos de servidores públicos controlados pelo PT. Sua candidata só tem compromissos com essa mesma elite, que sabe como fazer refém qualquer governante menos estruturado ideológica e moralmente do que você. Veja a rendição de outros ex-companheiros de esquerda ao poderio implacável, corruptor, desses grupos que exploram nosso Povo há séculos.Jamais te confundirei com esse tipo de políticos oportunistas, carreiristas e mal-formados.

Você sabe que sou fundador do PSB em Taubaté, cidade onde você teve seu primeiro emprego em São Paulo, dando aulas na Faculdade de Serviço Social, vindo e voltando de ônibus da Pássaro Marrom, e deixando aqui muitos amigos e admiradores desde então. Fui também membro do diretório estadual do PSB, desde os tempos de Rogê Ferreira.

Seu ingresso no PSB foi, para nós socialistas de base, verdadeiros "sonháticos" e sonhadores, uma esperança de enorme crescimento, de conquista do povo através da sua dignidade exemplar, da sua Cultura, da sua inquestionável probidade. E você sempre correspondeu às nossas expectativas, e quase sempre as superou. Sou grato, sou devedor, por toda a atenção e carinho que continuou dedicando à esta Taubaté tri-centenária e, infelizmente, ainda tão conservadora.

Fiquei indignado quando você foi condenada a devolver um dinheiro para a Prefeitura de São Paulo, o único prefeito da capital jamais condenado a algo semelhante, numa série que inclui alguns dos maiores ladrões do dinheiro público, alguns hoje só punidos na Suíça, na França e nos EUA. Participei da "vaquinha", humildemente, e lavamos sua honra que tentavam macular.

Volto às perguntas, depois desta breve rememoração pessoal que nos liga (você me concedeu por e-mail uma entrevista para meu livro "A Imprensa x Lula", outro presente):

Por que o PSB não lançou seu nome como candidata a presidenta da República, no lugar do Eduardo Campos? Será porque a candidata que o PSB de Márcio França (dono do PSB paulista há uns vinte anos, e que te nega espaço até na propaganda eleitoral, além de vender o partido por uns carguinhos do Alckmin) jamais poderia ser uma Socialista de verdade? Será que o Banco Itaú vetou seu nome?

Por que o programa do nosso PSB foi renegado e rasgado por essa candidatura caronista, que nem sequer deve tê-lo lido? O programa do PSB fala em colocar os meios de produção nas mãos dos trabalhadores. Suspeito que o poder econômico, o 1%, jamais aceitaria isso, mas é o que você assinou defender, e a sua candidata também. Você assinou por convicção; ela assinou por quê?

Para não me alongar e tomar seu tempo nesta sua inglória tarefa de eleger uma pessoa que nada tem a ver conosco e com nossos ideais, recordo-lhe dois momentos de sua larga vida de independência pessoal e compromisso com o Povo.  Você saiu do PT quando o partido recusou-se a participar do Ministério do saudoso criador do Plano Real, o Presidente Itamar Franco. Você decidiu com sua consciência, com sua imensa capacidade de análise. Você fez, na minha opinião, o correto, e serviu muito bem ao Brasil. O PT errou, e reconhece isso na maneira de aplausos em cada reunião do PT a que você comparece. "Volta, Luíza!" é gritado por aqueles companheiros de base, militantes gratuitos do mesmo sonho que você tanto representou.

Recentemente, em 2012, você teve a altivez de não apoiar o candidato Haddad (mas jamais de combatê-lo) quando o PT aceitou o apoio do PP, partido presidido por Maluf. Muitos a criticaram, mas eu entendi perfeitamente. A Ética pessoal, a sua honra, está acima da disciplina partidária. Aprendi com Arraes, Audálio, Fernando Morais, Resk, Kotscho, e tantos outros de nossos amigos comuns, a servir a princípios acima de qualquer partido ou interesse pessoal.

Não quero ter motivos para crer que você tenha mudado. Não estamos mais na idade de ter ilusões de que podemos influenciar para o lado do Povo quem está cercada de inimigos ou exploradores do Povo. Você jamais transformará a Marina Silva numa pessoa livre dos compromissos que assumiu com o poder econômico e com teses que nós sempre combatemos, por significarem a submissão do Brasil a uma geopolítica e a uma política social que já sofremos juntos.

Com toda lealdade e a mais sincera amizade, tenho que informá-la que desta vez não votarei em você, que tão bem me representou no Congresso por mais de um mandato. Sei que não lhe fará diferença, e que você será reeleita. Mais que isso, desejo que nossa amizade permaneça para sempre, acima das eventuais divergências. Mas o que mais desejo mesmo, é que você não macule sua biografia apoiando qualquer projeto anti-popular, anti-soberania nacional, estimulado pela direita financista, midiática e econômica.

O Povo quer continuar confiando em você, minha querida amiga e mestra, Luíza.

Antonio Barbosa da Silva Filho
valepensar@bol.com.br

Carta aberta à minha amiga Luiza Erundina, por Antonio Barbosa | GGN

11/09/2014

Neca de pitibiriba

Eis aí uma expressão antiga que se concretiza em forma de Setúbal. Isto é, Neca de Pitibiriba é nadica de nada. A mistificação do zero a esquerda, a banqueira que quer ser educadora de Marina. Neca Setúbal nem assumiu a Presidência e já botou Marina na Rede. Redecard, do Banco Itaú. Marina dormindo na Rede significa um Itaú de Vantagens, para os banqueiros. Nunca foi tão escrachado uma candidatura de aluguel como esta da Marina.

Dilma põe pingos nos is: Neca age como banqueira

247 Nesta quinta-feira, a coordenadora do programa de governo de Marina Silva, Neca Setubal, deflagrou uma operação midiática para polir sua imagem pública. Foi à Folha de S. Paulo e ao Estado de S. Paulo para se vender como "educadora" e não como "banqueira". No entanto, reportagem publicada pelo 247 também nesta quinta-feira, apontou que a agenda defendida pela herdeira do Itaú, quando fala em nome de Marina, é a dos bancos – e não a dos estudantes. Na primeira entrevista que concedeu logo após a morte de Eduardo Campos, Neca não citou uma única vez a palavra educação (leia aqui).

No fim do dia, a operação midiática deflagrada por Neca Setubal chegou ao Palácio do Planalto, quando a presidente Dilma Rousseff foi questionada por uma repórter do Broadcast, um serviço da Agência Estado, sobre as críticas do PT a Neca Setubal. Dilma, então, colocou os pontos nos is, ao dizer que Neca pode até ser educadora, mas, na campanha, se comporta como banqueira.

"Neca educadora é a Neca educadora. Agora, na medida que eu sou herdeira do Banco Itaú e defendo uma política que beneficia claramente os bancos, que é a política de independência do Banco Central, de redução do papel dos bancos públicos, eu estou fazendo papel de banqueira e eu não estou falando sobre educação, sobre criança ou sobre creche", afirmou a presidente. "O que estou dizendo é que o que mudou é a atitude e a postura da pessoa (Neca). Nada mais mudou. Cada um de nós é o que é", afirmou.

A herdeira do Itaú, que doou R$ 1 mlhão a Marina no ano passado, bancando 83% dos gastos do seu instituto, poderia ter dormido sem essa.

SQN

10/09/2014

Walter Feldman entrega que PS(d)B é sigla de aluguel da Marina

psb-do-bAliado de Marina prevê debandada tucana após eleição

Coordenador da campanha do PSB diz a integrantes da elite paulistana que PSDB ‘talvez não sobreviva’ se perder pleito

Em encontro, equipe exalta boa relação de candidata com FHC e tenta conter medo de conselhos populares

MARINA DIASLÍGIA MESQUITADE SÃO PAULO

"Marina tinha algumas ideias, mas a gente acredita que, com o passar dos anos, ela pode ter mudado."

Foi assim que Rosangela Lyra, 49, presidente da Associação de Lojistas dos Jardins, justificou o encontro que organizou nesta terça (9), em São Paulo, entre integrantes da elite paulistana e parte da equipe de Marina Silva (PSB).

Vestindo camiseta com a bandeira do Brasil bordada com miçangas, blazer verde bandeira, calça preta e scarpins verde limão –"tudo marca brasileira"–, a ex-diretora da Dior no Brasil e sogra do jogador Kaká pediu que todos cantassem o Hino Nacional antes do debate.

"Honrar a bandeira não é só na época da Copa, né Walter?", disse ela, em direção ao coordenador-geral da campanha de Marina, o ex-tucano Walter Feldman. No telão, a letra do hino acompanhava imagens de praias, de montanhas e do Cristo Redentor.

Diante de uma plateia de cerca de 70 pessoas, Feldman afirmou que caso Marina seja eleita, o PSDB, partido do tucano Aécio Neves, "talvez não sobreviva" ao modelo de governabilidade que a candidata vai inaugurar no país.

"Se Marina for eleita, muda tudo. Os partidos vão se reestruturar. O PSDB não sei se sobrevive. O PSDB, se perder as eleições, vai haver uma debandada", disse Feldman.

Ao lado de Bazileu Margarido, coordenador financeiro da campanha, e de Lucas Brandão, representante jovem da candidatura de Marina, Feldman tentava tranquilizar as pessoas que se diziam inquietas com o conceito de "democracia de alta intensidade", que aparece no programa de governo do PSB.

Segundo ele, os "conselhos populares" propostos pela presidente Dilma Rousseff (PT) não são os mesmos defendidos por Marina.

"Os conselhos populares não representam o que a gente pensa. Vamos dar vida aos conselhos municipais, estaduais e nacionais de educação e saúde, e não permitir que sejam aparelhados", disse.

As pessoas cochichavam em negativa. Feldman pediu novamente a palavra. "Vejo que vocês estão nervosos com isso. Temos que tomar cuidado para não remeter aos sovietes ou a organizações de esquerda. Estamos falando do que já existe", afirmou.

A explicação não convenceu. Bazileu tentou mais uma vez: "Não existe no nosso programa a expressão conselhos populares’, denominamos de conselhos de participação da sociedade’. É uma questão semântica". Também não agradou e provocou risos.

A advogada Adriana Hellering, 27, avaliou: "O que me assusta em ter uma participação popular ativa é que a maioria às vezes é burra. Também acho que há forma de manipular, já que o próprio governante é quem vai escolher os representantes".

Em mais uma deferência ao perfil dos ouvintes, predominantemente simpatizantes ao PSDB, Bazileu destacou a "boa relação" de Marina com o ex-presidente FHC e disse que a candidata "defende mais o tripé macroeconômico" do que José Serra, nome dos tucanos ao Senado.

Entre as perguntas que a equipe precisou responder, o estatuto do PSB, de 1947, que limita a propriedade privada. "Isso é comunismo", assustou-se Rosangela. Feldman afirmou que o PSB apenas "abriga" Marina, que deve fundar a Rede em 2015, e que essa é uma "questão histórica do partido".

05/09/2014

Líder do PSB, Júlio Delgado, pediu a cassação de André Vargas por muito menos

Quando foi descoberto que o deputado André Vargas pegou carona no avião do doleiro Alberto Youssef, a mídia informou que ele era do PT. Fez todo uma histeria e ganhou espaço em todos os jornais. O líder do PSB no Congresso, Júlio Delgado, pediu a cassação. Era o PSB da Marina condenando a velha política. O Beto Albuquerque, Pedro Simon e toda a matilha estava com o dedo em riste pedindo a cassação. Agora, os vira-latas pararam de latir?  Até Pedro Simon, o velho, virou o novo na política. São lobos em pele de cordeiro. Só há dois tipo de gente que ainda acredita nessa gente: os mal informados e os mal intencionados.

Imagine se algo parecido acontecesse com Dilma, o que o santo do pau oco do Simon não faria? E o Beto Albuquerque logo acionaria seu chefe no Congresso para pedir o impeachment. São as valhas raposas praticando uma política do tempo de Joaquim Silvério dos Reis

Empresa que ajudou a pagar avião de Campos fez negócio com doleiro

Polícia investiga se jato foi comprado com dinheiro de caixa dois

ANDRÉIA SADIDE BRASÍLIA

Uma empresa que transferiu dinheiro para comprar o avião Cessna que caiu com Eduardo Campos (PSB) também fez negócios com uma consultoria considerada de fachada pela Polícia Federal e que seria controlada pelo doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato.

Na operação para a compra do jato, a Câmara & Vasconcelos consta como tendo feito um pagamento de R$ 159,9 mil à AF Andrade para a aquisição do avião Cessna.

A empresa também aparece em documentos da Operação Lava Jato, aos quais a Folhateve acesso, na relação de fornecedores que receberam dinheiro da MO Consultoria. O depósito foi feito em 2010 no valor de R$ 100 mil.

Desde o acidente do dia 13, quando morreram Campos e outras seis pessoas, a propriedade da aeronave é investigada. Uma das hipóteses é a de o avião ter sido comprado com recursos de caixa dois.

A lista de depósitos e pagadores foi entregue à PF pelos antigos donos do avião, Alexandre e Fabrício Andrade, do grupo A.F. Andrade, de Ribeirão Preto (SP). Os pagamentos foram feitos por meio de 16 depósitos bancários, no total de R$ 1,71 milhão.

À PF, eles contaram que o avião foi comprado por três empresários de Pernambuco: João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Apolo Santana Vieira e Eduardo Ventola.

O "Jornal Nacional" mostrou que, entre as empresas que fizeram os depósitos, estão uma peixaria, uma Construtora e a Câmara & Vasconcelos, cuja sede é uma sala vazia em Nazaré da Mata.

O dono da Câmara & Vasconcelos, Paulo César de Barros Morato, disse, por meio da assessoria de João Lyra, que desconhece Youssef e a MO Consultoria.

Morato negou que sua empresa seja fantasma e confirmou ter emprestado a quantia de R$ 159,9 mil a João Carlos Lyra.

O PSB disse que nem o partido nem Campos sabiam da relação de Youssef com uma das empresas que depositou para a AF Andrade.

O advogado de Youssef, Figueiredo Bastos, afirmou não se lembrar do depósito. A reportagem não conseguiu contato com a MO Consultoria.

Colaborou MARIO CESAR CARVALHO, de São Paulo

29/08/2014

E depois o Genoíno é que é corrupto!

Filed under: Avião,Beto Albuquerque,Eduardo Campos,Marina Silva,PS(d)B — Gilmar Crestani @ 9:18 am
Tags: ,

Vamos relembrar. Genoíno foi condenado porque pessoas do partido teriam cometido crime. Simplesmente porque era o Presidente, que teria obrigação de saber o que se passava abaixo. Nem Marina, nem Eduardo Campos, nem Beto Albuquerque precisam saber o que se passava com eles mesmos, passageiros do avião que caiu do céu na vida deles?!

O Globo diz que versões “não batem”. Não, porque o jato não foi “empréstimo”, foi crime eleitoral

28 de agosto de 2014 | 22:48 Autor: Fernando Brito

novojato

O jornal O Globo publica que as “explicações” de Marina Silva sobre a situação do jato que caiu com Eduardo Campos se contradizem com as dadas pelo PSB, em nota oficial.

Não há nenhuma contradição: tudo, inclusive a escolha das palavras, é tortuosamente construído para não dizer a verdade: o avião foi comprado, através de depósitos fraudulentos, feitos através de empresas fantasmas, por um grupo de empresários encabeçado pelo senhor Apolo Santana Vieira, um homem acusado de contrabando.

Nua e crua é esta a verdade e as tais “explicações” ão ser aqui desmontadas de forma muito clara.

1. O “empréstimo”.

Em primeiro lugar, você empresta o que é seu. Se não é seu, não pode emprestar. O avião não era dos empresários, para que pudesse ser emprestado. Estava sendo adquirido não para o uso daqueles empresários ou de suas empresas, mas específicamente para Eduardo Campos fazer sua campanha presidencial. Tanto é que foi levado à sua aprovação, num voo de teste, em 8 de maio, de Congonhas a Uberaba.

2- O “empréstimo” ia ser “ressarcido”

Empréstimo não é “ressarcido” nem pago. Se é pago, é aluguel, não empréstimos. O seu senhorio não “empresta” o apartamento onde você mora nem você o “ressarce” todo mês. Ele o aluga e você paga o aluguel.

3-Mas poderia haver “aluguel” do avião a Campos e ao PSB?

Poderia, se a AF Andrade ou a Bandeirantes Companhia de Pneus fossem empresas de táxi aéreo, o que não são, Neste caso estariam exercendo uma atividade ilegal, para a qual não habilitadas. Empresas de táxi aéreo poderiam até doar horas de vôo ao candidato, desde que as declarassem assim, contabilizando pelo valor que têm. Mas uma empresa só pode doar serviço se este for um serviço que presta nas suas própria funções. Se for serviço de outra empresa, estará pagando e, então, não pode fazer, tem de doar o dinheiro ao candidato e ele que pague.

4- Quem pagou três meses de despesas do avião?

Um jato não voa centenas de horas sem custos significativos. São milhares de litros de querosene de aviação, salários, alimentação e diárias de hotel de dois pilotos, hangar, taxas aeroportuárias. Fazer cada uma estas despesas significa assumir o controle operacional do avião e, até agora, ninguem seque dignou-se a perguntar quem os pagou.

Vejam que sequer entrei na questão das irregularidades da compra do avião, feita de maneira ardilosa e ilegal. Essa é a questão de legislação fiscal e penal.

Trato apenas da questão sob o ponto de vista da lei eleitoral, que está sendo esbofeteada publicamente pelo PSB e por sua candidata.
Se o Ministério Público e a Justiça Eleitoral permitirem que isso siga sem uma responsabilização, por medo “do que a mídia dirá”, porque boa parte “marinista”, será melhor revogar toda a legislação que trata de doações e de uso do poder econômico a candidatos. Qualquer um pode dar-lhes o que quiser, como quiser e deixar para passar recibo ou assinar contratos lá no final, muito depois de dados os votos do povo.

Eu não estou sugerindo que a candidatura Marina seja cassada, que isso fique claro. Ela – e já se disse isso aqui – não tinha a obrigação de saber dos detalhes do avião conseguido por Campos e seria natural que aceitasse a sua versão. Marina é, e só depois que encampou esta farsa,cumplice na ocultação de um crime eleitoral.

É isso o que precisa ficar claro: que há um crime eleitoral. E quem o encobre, acoberta e deixa de agir diante dele torna-se cúmplice deste embrulho que a fatalidade expôs ao Brasil

O Globo diz que versões “não batem”. Não, porque o jato não foi “empréstimo”, foi crime eleitoral | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Beto geneticamente modificado

Marina aviao-da-blablaPor muito menos o líder do PS(d)B, Júlio Delgado (PSB/MG) pediu a cassação do petista André Vargas no Conselho de Ética. Tudo porque André Vargas viajou no avião do doleiro Alberto Youssef.

Está lá no site do PS(d)B a notícia de que foi pedida a cassação por ter usado o avião. E agora vem o Beto dar uma de Albuquerque, dizer exatamente o contrário do que fizeram no Congresso. Será que a ética e a coerência também estava no avião que se espatifou no chão? A quem Beto acha que engana? Só se for a manada que o segue bovinamente! Que a Marina tem coerência mais elástica que borracha de seringal é fato, que o Beto Albuquerque sempre foi transgênico também.

Vice do PSB diz que avião não é problema do partido

Beto Albuquerque afirma que proprietários é que devem responder por jato

Deputado pelo PSB blindou a candidata e disse que ‘ninguém pergunta ao taxista se o táxi é roubado’

DO ENVIADO A SERTÃOZINHODE SÃO PAULO

Candidato a vice na chapa de Marina Silva, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) disse nesta quinta-feira (28) que o imbróglio envolvendo a venda do avião que caiu em Santos e provocou a morte do então candidato Eduardo Campos "não é problema" do partido.

Em entrevista após visita à Fenasucro (evento do setor sucroenergético), Beto tentou blindar Marina, que não respondeu a nenhuma das três perguntas sobre a aeronave.

"Isso está bastante claro. A compra do avião não é um problema nosso. Deve-se buscar os proprietários, que têm nome, sobrenome e endereço. Os custos [do uso do avião] serão lançados na prestação de contas do Eduardo Campos", afirmou.

O jato era utilizado pela campanha de Campos desde maio. Uma das hipóteses investigadas pela PF é a de o avião ter sido comprado com recursos de caixa dois de empresários ou do próprio PSB.

Beto também respondeu sobre o fato de a PF ter descoberto que uma das empresas envolvidas na compra do avião foi beneficiada por decreto assinado por Campos quando ele era governador, em 2011. A notícia foi publicada pelo "Valor Econômico".

"Nenhum governo está proibido de dar incentivo fiscal para qualquer setor. Nós estamos em 2014, o benefício foi em 2011. Fazer um link entre os casos pode ser ilação."

Ele disse ainda que o partido não tinha obrigação de pesquisar a história de compra e venda da aeronave: "Ninguém pergunta ao taxista se o táxi é roubado".

INCENTIVOS

Uma das empresas apresentadas como compradora do jato recebeu incentivos fiscais e linha de crédito subsidiada do governo de Pernambuco em 2011, quando Campos administrava o Estado.

Ele renovou um decreto que reduzia os impostos para a Bandeirantes Companhia de Pneus importar o produto para carros, caminhões e máquinas agrícolas.

O decreto original, de 2006, foi assinado pelo antecessor de Campos no governo de Pernambuco.

O governo de Pernambuco disse que o incentivo existe desde 1999, com o objetivo de atrair investimentos e gerar empregos. Afirmou que a Bandeirantes recebeu o incentivo em 2004 e 2006, quando o atual dono da Bandeirantes, Apolo Santana Vieira, não era sócio da empresa.

A Bandeirantes afirmou que não iria comentar os incentivos que recebeu.

Cantanhêde entrega aliança, via Serra, do PSDB & PS(d)B

elianecantanhedeELIANE CANTANHÊDE 

Dilma e o fantasma Marina

BRASÍLIA – A expectativa de segundo turno entre duas mulheres, uma ex-gerentona neopetista e uma evangélica ex-petista, ambas bravas e autoritárias, promete boas emoções. Vai sair faísca.

Duas mulheres, duas histórias diferentes. Dilma Rousseff vem da classe média de Minas e entrou pela porta da frente em bons colégios católicos. Marina Silva emergiu da miséria no Acre e chegou pela porta dos fundos: esfregava chãos e lavava banheiros das freiras para ter direito às aulas.

Dilma vem da resistência armada à ditadura, era do PDT e virou presidente pelo PT. Marina nasceu com a bandeira do meio ambiente, cresceu no PT, fez fama nacional no PV, tentou sem sucesso criar a Rede e acabou candidata a derrotar Dilma pelo PSB. Ou seja: Marina, muito mais petista de raiz do que a neófita Dilma, se tornou a maior ameaça à continuidade do PT no Planalto.

Dilma e Marina conviveram no PT e no ministério do primeiro governo Lula. Foi aí que a encrenca começou. As duas encarnaram uma guerra entre "desenvolvimentismo" e "sustentabilidade" e disputaram não só espaço e poder interno, mas as graças do ídolo Lula. Dilma venceu todas, e Marina deixou o governo, o lulismo e o PT. Ganhou vida própria. E assombra os petistas.

Contrariando pesquisas e evidências de que tudo mudou com a queda do Cessna Citation, a campanha de Dilma continuou, estranhamente, desperdiçando munição contra o tucano Aécio Neves. Demorou a cair a ficha. Talvez porque Dilma e Lula tenham fixação em tucanos. Talvez porque não tenham discurso e bala para atingir Marina, com sua figura frágil e um projeto abstrato.

Dilma acordou ontem (28), tateando, improvisando para acertar a intangível Marina. Com um detalhe: passou a mirar Marina, mas sem tirar o olho de Aécio. Além do medo de perder para Marina, o pavor de Lula, Dilma e o PT é… terem de entregar o Planalto nas mãos de uma aliança da ex-petista Marina com o PSDB.

Próxima Página »

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

%d blogueiros gostam disto: