Cisco Zappa através do Geso Silva
O pior da Marina Silva não está apenas nos pastores Malafaia e Feliciano e na teologia da prosperidade
no Bolsonaro
no Heráclito
no Bornhausen
no Dinho Ouro Preto
no mogno do marido
no André "confisco" Lara Resende
no George Soros
na Natura
no Itaú
na Globo
na Veja
nos contratos com cláusulas de confidencialidade
no avião sem dono que matou Eduardo Campos
na visão criacionista do mundo
na roleta bíblica
nos sonegadores bilionários
no Banco Central independente
na flexibilização dos direitos trabalhistas
na determinação de acabar com as cotas raciais
na negação da política e dos partidos
na visão neoliberal da sociedade
na visão neocolonial do Brasil
no ecocapitalismo de viés londrino
nos OGM’s
na privatização da Petrobras
na privatização dos bancos públicos
na privatização das universidades federais
O pior da Marina Silva está nela mesma.
27/09/2014
O pior de Marina Silva
04/09/2014
Folha sugere que Marina será a empregada doméstica da Neca Setúbal
Domésticas, o fetiche da direita tupiniquim.
Descoberto, enfim, porque Marina foi escolhida pela elite. Eles a têm como domesticada. A direita gosta de ventríloquos, que puxam a corda da guilhotina. Fizeram o mesmo com Joaquim Barbosa, como fizeram antes com os capitães-de-mato, feitores, e torturadores que sujavam as mãos para eles. É sintomático também que a velha mídia e seus capachos tenham se deixado levar pelo inconsciente para atacar o Mais Médicos. Queriam Mais Domésticas!
Todo mundo viu no debate da Band Neca Setúbal, herdeira do Banco Itaú, orientando Marina, mandando-a, inclusive, tirar os óculos. Marina, como boa domesticada do Itaú, abaixou a cabeça e tirou os óculos.
O Brasil não precisa de Patroa como Neca Setúbal, nem doméstica que abaixa a cabeça para donos de Bancos e Pastores homofóbicos. Precisa de pessoas equilibradas, que não governam a base de twittes do Malafaia. Há outra coincidência pouco lembrada. Alguém ainda deve se lembrar da revelação do WikiLeaks de que a CIA tentava criar no Brasil um clima de guerra religiosa. E eles encontraram nos a$$oCIAdos do Instituto Millenium o instrumento adequado. A entrada da Marina e seu exército de Malafaias bate com a revelação do WikiLeaks.
A água no pescoço do PT
ROGÉRIO GENTILE
SÃO PAULO – Com a água na altura do pescoço, o PT passou a comparar Marina Silva a Jânio e a Collor, o que dá uma boa medida não apenas do desespero do partido como também da sua falta de criatividade. Lula já equiparou FHC a Collor (no Plano Real), Serra a Collor (na eleição do Haddad) e Eduardo Campos a Collor (neste ano).
Agora é a vez de Marina que, não faz muito tempo, foi chamada de "Pelé" pelo então presidente. Lula deve gostar de historinhas de super-heróis e de vilões intergalácticos –tudo é sempre fantástico ou terrível.
Marina vai apanhar muito nas próximas semanas, não há dúvida. Dilma tinha uma eleição relativamente tranquila, apesar do crescimento pífio do país e de sinais evidentes, emitidos desde o ano passado, de que boa parte da população quer mudar o itinerário sem alterar o rumo.
Aécio, com o 45 do PSDB nas costas, obviamente não tinha como simbolizar esse espírito. É fácil para o PT carimbá-lo como a "volta ao passado". Campos, por sua vez, era um desconhecido para os brasileiros e, justamente por isso, Dilma não precisaria fazer muito esforço para marcá-lo como uma "aposta de risco".
Com adversários assim, o PT pôde estruturar sua campanha a partir do bordão da mudança ("mais mudanças, mais futuro"), o que é inusitado, considerando que está há 12 anos no poder. Dilma, na verdade, falava praticamente sozinha.
A entrada de Marina na disputa rasgou o script presidencial. Dissidente do PT, ex-ministra de Lula, ela personifica, com razão ou não, para muita gente, a ideia de que é possível mudar, sem jogar tudo fora.
Desconstruir essa percepção é a alternativa que restou a Dilma. Com os primeiros ataques, Marina parou de crescer no Datafolha, o que sugere que a tática pode funcionar. Se errar na dose, no entanto, o PT corre o risco de vitimizá-la. Como comentou um político dias atrás, até quando o eleitor aceitará a patroa mandona bater na ex-empregada doméstica?
25/08/2014
Para Marina, não precisa saber gerir, o Itaú cuida disso
Para Dilma, crítica de Marina denota falta de experiência
É a primeira vez, na atual campanha, que a presidente rebate diretamente uma fala da ex-colega de ministério
Aécio Neves também explorou o tema, um dos principais focos de ataque contra a candidata do PSB
DE BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff e a ex-ministra Marina Silva começaram a trocar farpas. Neste domingo (24), pela primeira vez, a petista, candidata à reeleição, rebateu críticas feitas pela rival, que busca a Presidência pelo PSB.
No sábado, Marina afirmou que o Brasil não precisa de uma "gerente", crítica frequente ao estilo Dilma. No domingo, a presidente classificou a fala da adversária como uma "temeridade". Atribuiu-a a "quem nunca teve experiência administrativa".
As declarações de Dilma foram dadas em entrevista a jornalistas no Palácio da Alvorada, sua residência oficial.
"Essa história de que não precisa ter um cuidado na execução de suas obras é uma temeridade", disse. "É [coisa de] quem nunca teve experiência administrativa e portanto não sabe que é fundamental, num país com a complexidade como o Brasil, dar conta de tudo", completou.
Dilma exemplificou dizendo que precisa "dar conta de todas as obras" e de programas como Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, além da relação com o Congresso, conselhos e entidades.
As críticas de Marina haviam sido feitas em seu primeiro ato de campanha como cabeça de chapa após a morte de Eduardo Campos (PSB).
Dilma foi eleita em 2010 apoiada na figura da "gerentona", criada por seu marketing político. Neste ano, sua propaganda está mais balanceada, tentando mostrá-la com uma face mais humana, além da ênfase em obras e programas de governo.
A presidente rebateu sua ex-colega de Esplanada –ambas são ex-ministras do presidente Lula– justamente com um dos principais focos de críticas à ex-senadora: a falta de experiência executiva.
O candidato do PSDB, Aécio Neves, já havia explorado o tema no sábado. Em Salvador, ao lançar seu programa para o Nordeste, ele disse que nenhum outro concorrente "tem um time mais qualificado para transformar o Brasil".
Sem citar Marina, Dilma afirmou: "O chefe do Poder Executivo tem obrigações claras pela Constituição, não é questão de ser gerente ou não. Isso é uma visão tecnocrática do problema, um presidente é executor".
Disse ainda que "o pessoal está confundindo o presidente da República com algum rei ou rainha, que de fato só tem a representação".
Ela também fez comparação com os regimes parlamentaristas, nos quais quem exerce de fato o poder é o primeiro-ministro. "É mais fácil ser só um representante do Poder, você anda para baixo e para cima só representando, é o papel dos presidentes em regimes parlamentaristas".
No início de sua fala, Dilma disse que iria almoçar com o escritor Lira Neto, autor de uma trilogia sobre Getúlio Vargas, e elogiou a trajetória do ex-presidente, dizendo que no fim de sua vida ele foi um "grande democrata".
Eleito em 1950, Getúlio suicidou-se há 60 anos, no auge de uma crise política. Da revolução de 30 a 1934, ele foi chefe do governo provisório. De 1934 a 37, presidente eleito por uma Constituinte. E de 1937 a 45, foi efetivamente um ditador no chamado Estado Novo.
(AGUIRRE TALENTO)
13/10/2013
Black Blocs seriam os braços armados do PCC?
Depois que se espremeu, o que sobrou foi o suco da violência pela violência. Eles arregimentaram inocentes e descontentes com coisa nenhuma, que não faziam nada além de curtir no facebook. Agora, o resultado é a força bruta de pessoas que extravasam em violência a própria impotência sexual, em lugar de cérebro, músculos. Os black blocs seriam os músculos e o PCC, o cérebro?
¿Por qué las manifestaciones populares pierden fuerza en Brasil?
Eric Nepomuceno
Luego de las manifestaciones que colmaron las calles de las principales ciudades brasileñas en junio y julio, parecía que las marchas seguirían hasta que algo ocurriese. Bueno, nada concreto ocurrió, y las marchas perdieron fuerza. Al mismo tiempo se registró otro fenómeno que pasó a ocupar las atenciones: grupos que salen a las calles destrozando todo lo que esté a su alcance. Así, el impacto de manifestaciones multitudinarias se desvanece mientras empieza a predominar el rechazo de la opinión pública a la actuación de grupos cuyos propósitos nadie parece entender.
Suelen surgir en bandos de entre 100 y 200, principalmente en Río y Sao Paulo. Ropas negras, mochilas negras, máscaras negras, banderas negras y escudos de cualquier color, creados a partir de placas de publicidad o de paradas de autobús; caminan en bloque hasta que de repente se dispersan y empiezan a atacar sucursales de bancos, edificios públicos, comercios y luego lo que sea.
Son los black blocs y han comprobado su poder de llamar la atención. La gran prensa los califica de
vándalos. Ellos se definen como anarquistas que luchan contra el sistema. ¿Cuál sistema?Ese que nos domina. Es decir, el capitalismo. De ahí la preferencia por los establecimientos bancarios, símbolo más visible del sistema.En su más reciente irrupción en Río de Janeiro, el pasado lunes 7 de octubre, en poco más de dos horas atacaron 13 sucursales bancarias en el centro de la ciudad. Y, ya que de atacar al capitalismo se trata, también fueron destruidas y saqueadas tiendas de una operadora de telefonía celular, un local de McDonald’s, dos oficinas de compañías aéreas, dos bares, un restaurante, un número no contabilizado de quioscos de revistas y paradas de autobús, la cámara de concejales municipales, el teatro municipal (casa de ópera y música clásica) y, como daño colateral, porque así son las guerras, la fachada del consulado de Angola.
Era una marcha de profesores municipales y estatales, en huelga desde hace un mes contra la ausencia de una política educacional y principalmente laboral satisfactorias.
La radicalización de los sindicatos y la intransigencia de los gobiernos hacían prever una marcha tensa, pero los maestros hicieron gala del tan loado humor de los cariocas, y todo se deslizó pacíficamente hasta casi el final. Y entonces empezó la violencia, esta vez con derecho a transmisión directa por la televisión.
La actuación de los black blocs dejó de ser un fenómeno incipiente, como en las primeras manifestaciones de junio, para transformase en ingrediente indispensable en las marchas de protesta o reivindicación. La población de las grandes ciudades trata de decidirse entre seguir respaldando las manifestaciones y repudiarlas a raíz de la violencia y los actos de vandalismo.
Los black blocs no tienen liderazgo conocido, no envían mensajes a la opinión pública, no hablan con periodistas, no buscan dialogar con ninguna institución y no tienen otra organización que convocarse vía Internet.
Siguen a sus pares que actúan en otras latitudes, de Egipto a Grecia, de Estados Unidos a Turquía. No se trata de la violencia espontánea de grupos populares iracundos: dicen los que los estudian (porque ya los hay) que la violencia de los black blocs busca responder a la creciente insatisfacción global con los gobiernos y las economías de prácticamente todo el mundo.
Uno de esos estudiosos, Francis Dupuis-Déri, profesor de ciencias políticas de la Universidad de Quebec, en Montreal, recuerda que las redes sociales permiten que se convoque y movilice a grupos rápidamente. La insatisfacción generalizada les abre espacio en las calles.
Los black blocs no tienen un líder o un representante para dialogar con el gobierno o las instituciones y, tanto antes como después de las manifestaciones, el grupo no existe.
Esa clase de manifestación ganó impulso en las protestas contra el capitalismo y el neoliberalismo, como en la reunión de la Organización Mundial de Comercio (OMC) en Seattle, en 1999, y en Roma, en 2001.
Los explicadores profesionales suelen encontrar respuesta para todo. Hablan de la creciente y justificada insatisfacción mundial con los gobiernos y con el sistema económico. Por cierto: la situación de los maestros municipales y estatales de Río merece toda insatisfacción posible. Pero la verdad es que la actuación de los grupos cuya dimensión es inversamente proporcional a su capacidad de violencia no hace más que vaciar la fuerza de las manifestaciones populares. Y además, abre espacio para la saña de la policía carioca que, nunca es demasiado recordar, es de las más violentas y corruptas del mundo.
Los black blocs brasileños ganaron visibilidad, por cierto. Pero han alejado parte sustancial de la opinión pública que llegó a ver, en las manifestaciones callejeras, por más difusos que fuesen sus propósitos, un espacio de crítica a la política y a las instituciones. Predomina, ahora, la imagen de la violencia por la violencia.
La Jornada: ¿Por qué las manifestaciones populares pierden fuerza en Brasil?
Marina Alice Setúbal da Silva, estafeta
Os furos e as revelações da carta aberta da Rede
13 de outubro de 2013 | 07:24
A Rede Sustentabilidade, essa legenda que se tornou meio fantasma, espécie de facção dentro do PSB, voltou a emitir sinais de vida nos últimos dias. Mas tão discretamente que ninguém repercutiu. A cúpula da Rede soltou, na sexta-feira à noite, uma carta aberta para “repor a verdade” sobre as declarações de Marina Silva feitas à imprensa logo após o anúncio de sua adesão ao projeto presidencial de Eduardo Campos.
Novamente, é curioso que os conteúdos da Rede, legenda que é vista como o novo “fenômeno” das redes sociais, sejam um fiasco tão grande em termos de repercussão na internet. Quase ninguém comenta ou curte. Não juntariam meia dúzia na Praça Tahir…
Entretanto, o remendo ficou pior que o soneto. Em primeiro lugar, não dá para entender nada. Nunca vi uma coisa tão melancolicamente confusa na minha vida. E olha que demoraram uma semana inteira para escrever a carta!
Mas é interessante analisar o texto, porque se pode ler várias coisas em suas entrelinhas. Meus comentários vão intercalados entre colchetes, em negrito. Vamos lá.
*
Sentimos a obrigação de nos manifestar para repor a verdade
By Rede Sustentabilidade, 11 de outubro de 2013
Carta Aberta sobre a matéria “Marina diz que quer acabar com a hegemonia e o chavismo do PT na presidência da República”
Nós, abaixo-assinados, que participamos da reunião relatada nesta matéria, publicada pelo Globo On Line no dia 05 de outubro vimos a público para repor a verdade. O relato que fizeram para os jornalistas é totalmente fantasioso. Os diálogos publicados nunca existiram e os fatos estão completamente distorcidos.
As distorções começam pelo relato da comunicação inicial da Marina de que seria candidata a vice na chapa presidencial de Eduardo Campos. Marina comunicou uma coligação programática da Rede com o PSB, onde este partido reconheceria a Rede como um partido de fato e ofereceria a possibilidade de filiações democráticas e transitórias a integrantes da Rede que quisessem se candidatar. Comunicou que ela se filiaria nessas condições e que reconhecia a candidatura de Eduardo Campos, mas seu papel seria discutido posteriormente podendo até ser vice na chapa.
[O primeiro parágrafo fala em "distorções", para em seguida confirmar o teor das matérias publicadas na imprensa. Observe o final do parágrafo:
Comunicou que ela se filiaria nessas condições e que reconhecia a candidatura de Eduardo Campos, mas seu papel seria discutido posteriormente podendo até ser vice na chapa.
"Podendo até ser vice".
Os membros da Rede deveriam ler mais os blogs "sujos" para saber o que é distorção de verdade. Perdoem-me a expressão, mas essa carta é uma frescura sem limite, e desnecessária, porque antes confirma tudo que foi dito pela imprensa. A distorção, se houve, foi pequena e no sentido de ajudar Marina.]
A reunião durou mais de 4 horas, Marina falou nos primeiros 30 a 40 minutos e ouviu o resto do tempo. Ela não poderia ter relatado sua conversa com Eduardo Campos por telefone, pois ambos conversaram pessoalmente em encontro marcado por outros interlocutores. Não precisaria desta carta, assinada pelas pessoas que participaram da reunião, para que as pessoas minimamente informadas duvidassem de um diálogo por telefone em que Marina diz abruptamente ao governador de Estado e candidato a presidente da República que vai ser sua vice e vai se filiar ao partido que preside, sem qualquer introdução, discussão do momento político ou contextualização. Na reunião de que todos nós participamos, não houve relato de conversa nos termos publicados na matéria.
[Este parágrafo é inteligível. Melhor deixarem o redator dormir um pouco e tentar de novo pela manhã.]
As distorções continuam com a afirmação de que Pedro Ivo estava por fora do acordo. A reunião aconteceu logo após o encontro de Marina com Eduardo Campos, em que tiveram presentes Walter Feldman, Bazileu Margarido, Sergio Xavier e … Pedro Ivo. Era impossível ele estar por fora. Ele conhecia e se manifestou na reunião favoravelmente ao acordo, ao contrário do questionamento que foi descrito na matéria. Outro fato descrito aos jornalistas que inexistiu.
[Este parágrafo é um cafuné no Pedro Ivo. Como se alguém desse bola para Pedro Ivo, ou soubesse quem ele é.]
Marina não disse que estava sem alternativa, mas que estava segura de que essa era a melhor alternativa. Argumentou sobre os prós e contras das demais alternativas, que são de conhecimento público, como não ser candidata ou ser candidata a presidente por um dos 7 ou 8 partidos que ofereceram legenda. Houve reação diversa. Muitos ficaram contra, como diz a matéria, mas muitos foram a favor. Houve um debate político profundo e não uma imposição primária que não condiz com a riqueza de posicionamentos que todos nós participamos.
[Só confirma o dito pela imprensa. A expressão "Debate político profundo…" é novo sinônimo de "conversa pra boi dormir"…]
Por fim, o relato feito aos jornalistas tira do contexto e distorce as palavras de Marina em relação ao PT e ao chavismo. Marina disse realmente que seu projeto não era ser presidente da República, mas discutir uma agenda para o Brasil. Ela se referiu, sim, ao chavismo, mas num contexto de uma candidatura que havia sido cassada (a dela) e outra que sofre pressões públicas para desistir (do Eduardo Campos). Não é segredo a tentativa do governo de reduzir as alternativas de escolha da sociedade pela manipulação de falsas polarizações, uma das características marcantes do chavismo. Não houve comparação ao chavismo em relação a questões econômicas, de relações internacionais ou de supressão das liberdades individuais, por exemplo, mas apenas de estratégia de polarização política.
[Confirma que ela se referiu ao chavismo. Quanto ao "contexto", aí é para morrer de rir. Marina Silva agora, toda vez que falar à imprensa, terá que distribuir um livretinho com notas explicativas sobre o "contexto" de cada expressão usada. Alguém deveria sugerir aos membros da Rede assistirem à série House of Cards, da Netflix. Lá, aprenderia com o personagem de Kevin Spacey que, em política, se você precisa se explicar, já perdeu a batalha de opinião. No caso em questão, nem se trata de batalha. Ela tinha a mídia toda a favor, e ainda assim vem reclamar de distorção? E por causa de firulas totalmente insignificantes? Marina está me saindo muito pior que Chávez, porque este reclamava da imprensa com motivos reais: tentaram lhe dar golpe, e lhe xingavam dia e noite. Marina reclama da imprensa que lhe bajula.
A Rede confirma que Marina falou em chavismo. E num "contexto" ainda mais ofensivo do que o ventilado pela imprensa. Era melhor nem vir com essa explicação ridícula. Ninguém na imprensa ou na rede, interpretou o "chavismo" de Marina como isso ou aquilo, mas simplesmente como uma grosseria política, um cacoete semântico de uma pessoa de direita.]
Sentimos a obrigação de nos manifestar para repor a verdade e afastar completamente uma versão contada de forma enviesada, distorcida, por que não dizer, cheia de mágoas e de má fé.
[Mágoas, má fé? Por parte da Globo ou da fonte da matéria? Nunca vi uma explicação tão obscura, que confunde muito mais que explica.]
André Lima
Bazileu Margarido
Eduardo Rombauer
Fabio Vaz de Lima
Joyce
Iara Vicente
Marcela Moraes
Maria Alice Setubal
Martiniano Cavalcante
Miro Teixeira
Pedro Ivo Batista
Pedro Piccolo
Reguffe
Ricardo Young
Roberto Leandro
Walter FeldmanPor Rede Sustentabilidade
[Hum… A presença da herdeira do Itaú, Maria Alice Setúbal, nesta reunião, comprova que, com certeza, foi mesmo um "debate político profundo". A Rede de fato inaugura um novo "fazer político". Acabou a hipocrisia. Agora os patrocinadores de campanha participam diretamente das reuniões de cúpula. Seria interessante ver essa moda pegar. A reunião de cúpula do PSDB, por exemplo, poderia chamar um representante de alguma petroleira americana (Chevron?) interessada na privatização da Petrobrás para participar dos debates políticos "profundos" do partido.]
Por: Miguel do Rosário
08/10/2013
REDE pega só cabeça de bagre
O que ninguém ousa comentar é atitude solitária e autoritária de Marina Silva. Depois de movimentar um exército verde, inclusive artistas, na calada da noite se junta ao bando do Caiado e do Bornhausen. Armou direitinho a REDE para pegar cabeças de bagre e depois deixou no seco. Se faz isso com pessoas que na véspera estavam sob suas asas, suando por ela, o que não fará quando tiver um poder nas mãos?! Será que todos os Redistas pegos de surpresa eram verdes? Será que agora amadureceram ou continuarão verdes e manipulados pela síndica do condomínio Caiado & Bornhausen? É este tipo de político transgênico que os verdes nos queriam vender? Se há alguém que perdeu nesta história foram as pessoas que acreditaram, na maior inocência ou ingenuidade, em Marina Silva.
Fundadores da Rede se dizem ‘constrangidos’ com filiação ao PSB
Em mensagens, integrantes do grupo em SP afirmam que decisão é ‘volta à velha política’
PAULO GAMADE SÃO PAULO
Sonháticos envolvidos com a criação da Rede Sustentabilidade em São Paulo reagiram mal à notícia de que Marina Silva se filiaria ao PSB.
Em mensagens trocadas no final de semana, antes da entrevista coletiva que a ex-senadora deu ao lado do governador Eduardo Campos (PE), integrantes do grupo que coordena a Rede no Estado se disseram "constrangidos" e "desolados" com a filiação.
Coordenadores chegaram a chamar a migração de "volta à velha política" e disseram que o fato de terem começado uma discussão sobre um futuro sem a Rede era por si só uma situação "vexatória". Outros defenderam uma "purificação" da sigla.
Mesmo os que apoiaram a aliança nacional entre os dois partidos disseram ver obstáculos ao acordo em São Paulo, dizendo que, no Estado, os socialistas têm representantes com os quais a Rede não merece caminhar junto.
O grupo é composto por pessoas que fundaram a Rede Sustentabilidade em São Paulo. Parte deles assumiu posição de coordenação nos comandos provisórios da legenda. O grupo se reuniria na noite de ontem para discutir cenários e ações futuras.
Em texto que foi publicado no site da Rede, o coordenador nacional de Organização, Pedro Ivo Batista, fez uma defesa da filiação de Marina ao PSB mas disse que "compreende e respeita o posicionamento dos militantes que discordam do acordo e reclamam da pouca discussão".
Ele é um dos indicados da Rede para compor a Executiva Nacional do PSB. A expectativa do grupo de Marina é ter dois nomes na direção socialista. Estão em curso também conversas sobre o espaço que a Rede deve ocupar nas direções estaduais.
10/11/2011
Brasinha, este é um banal na RB$
É teudo e manteúdo dos programas esportivos da RBS. Comensal, semanal e diário. Alguém está levando grana graúda. Dizem que morde e dá mordida… A duração do hino causa prejuízos econômicos. Cidadania? Ah, isso não se vê por aqui… Estive no jogo do Inter contra o Fluminense, quando a única coisa de boa que aconteceu naquele domingo foi mais 40 mil pessoas cantando o Hino-Riograndense. Foi o única coisa que uniu toda torcida colorada. Político, quando dá para puxar o saco é um saco! Tá tudo dominado! Xô, marionetes!
Prefeito sanciona lei que restringe execução de hinos nos estádios da Capital
Iniciativa do vereador Alceu Brasinha já é válida na partida entre Grêmio e Palmeiras, no domingo
O prefeito José Fortunati sancionou o projeto do vereador Alceu Brasinha (PTB) que torna facultativa a execução dos hinos Nacional e do Rio Grande do Sul nas partidas de futebol. A lei já vale no próximo domingo, quando ocorre a partida entre Grêmio e Palmeiras, no estádio Olímpico, pelo Campeonato Brasileiro.
Pela matéria, a obrigatoriedade do Hino Nacional fica restrita a jogos esportivos de caráter internacional e a jogos da Seleção Brasileira. O Hino Rio-Grandense, por sua vez, é facultativo e não pode de qualquer forma atrasar o início da partida.
Conforme Brasinha, a imposição banalizou os hinos perante à torcida e aos jogadores. "A execução desses hinos em todos os jogos esportivos está, de certa forma, tornando corriqueiras as apresentações, quando a intenção anterior é justamente enaltecer a cultura do povo e a lembrança de nossa história”, justificou, em outubro, quando a matéria foi aprovada no parlamento gaúcho.
07/11/2011
Assassinatos de ex-colaboradores
A dónde llevan los hilos de las marionetas
¿Quiénes se beneficiarán con el derrocamiento del líder libio? ¿Por qué se decidió avanzar ahora y no antes? ¿Los regímenes de Arabia Saudita, Bahrein y Siria son más democráticos que la Libia de Khadafi?
Por Guillermo Levy *
Producción: Tomás Lukin
Civilizados y bárbaros
£Muchas cosas malas seguramente hay para decir de Khadafi, como las había para denunciar de Saddam y del ya olvidado tirano de los Balcanes, Milosevic. Se agolpan plumas liberales y progresistas para hablar del dictador caído. Algunos festejan sin más. Otros, que se considerarán más críticos, se hacen preguntas sobre las intenciones de la OTAN y sobre quiénes son los distintos grupos de rebeldes.
En el marco del tremendo poder que muestra estos años el capital financiero que tiene arrodillados a presidentes tan aparentemente poderosos como Obama o los líderes europeos –que no pueden moverse más allá de ahogar a los países en crisis para salvar a sus bancos–, éstos se dan el lujo de viajar al tercer mundo para ayudar a terminar con la vida política y física de algunos tiranos. Es importante aclarar que la guerra no es contra todos los regímenes oprobiosos: la memoria selectiva y frívola a la que nos acostumbramos nos impide preguntarnos por qué no hay hostigamiento a la monarquía de Bahrein, o qué pasa con la monarquía saudita en la que las mujeres casi no pueden salir de la casa, o mismo que intereses geopolíticos hacen que sostengan al régimen sirio que ya asesinó a miles de ciudadanos estos meses.
El asesinato de Khadafi, que los medios llaman muerte, seguramente no traerá grandes beneficios al pueblo de Libia como nada bueno trajeron a los de Irak o Afganistán las invasiones siempre contra grupos o gobiernos previamente demonizados. Qué fácil es hoy sumarse a la enunciación de las calamidades de su régimen o posicionarse por gritar en sintonía con la OTAN –como hizo nuestro fiscal argentino en el tribunal penal internacional que ya en los primeros días de conflicto pidió el juzgamiento de Khadafi por un tribunal internacional–. Fácil acordarse de calamidades del régimen libio que Occidente silenció estos años por su alianza con él. Alianza que entre otras cosas le garantizaba el cierre de esta parte de la frontera entre la "barbarie" africana y la "civilización" europea para que no entren miles de inmigrantes del Africa árabe y subsahariana.
Quizás hoy es el momento para decir que en Libia las mujeres tenían plenos derechos, que era el país de Africa con menos mortalidad infantil, con más alto alfabetismo y que sostuvo durante décadas la articulación entre las distintas tribus que seguramente ahora disputarán el poder. Seguramente estos índices sociales no se sostendrán con el advenimiento de la democracia neoliberal de los colonizadores. Los gobiernos del Africa subsahariana serviles a sus ex colonizadores no reciben invasiones pero tampoco inversiones. Tienen esperanzas de vida del orden de los 40 años, ningún desarrollo y los índices de sida más altos del mundo.
Sus dirigentes son ignotos para nosotros porque en su mayoría son serviles como los dirigentes de Europa y EE.UU. son serviles a los dueños de sus bancos que están mostrando que Estados que manejan grandes ejércitos para bombardear distintos países del mundo "salvaje" no pueden, y quizás ni quieren, decirles a sus jefes del poder financiero que no van a ajustar a sus poblaciones, que no los van a salvar, que no van a ahogar a Grecia o a España o al que venga. Cayó la dictadura de Khadafi, algunos respirarán y dirán que el mundo hoy es un poco más libre.
La dictadura del poder financiero y sus consultoras, estas últimas ahora con un inmenso y ridículo poder indicando qué país está en el infierno y cuál en el purgatorio, está llevando al mundo al desastre. Estos no parecen temerosos de bombardeos, ni siquiera temerosos de que sepamos quiénes son. Sigamos celebrando invasiones, asesinatos y fijándonos en el currículum de cada dictador asesinado o régimen liquidado, mientras los bancos provocan las crisis, provocan que las paguemos y que los dirigentes electos, poderosos para bombardear, se tengan que arrodillar frente a ellos. De banqueros y consultores individualmente sabemos muy poco pero podemos saber con certeza que seguramente no tendrán la dignidad de morir resistiendo en un bunker.
* Docente de la carrera de Sociología-UBA e Investigador del Centro de Estudios sobre Genocidio (Untref).
Página/12 :: Economía :: A dónde llevan los hilos de las marionetas