Ficha Corrida

26/03/2016

Entre TAP e GOLpes

OBScena: na mesa com Gilmar, um produto da adega Salazar

vinho golpeComo diria nosso velho e inestimável Barão de Itararé, “há qualquer coisa no ar, além dos aviões de carreira.” A parte risível desta tragicomédia está em que os principais golpistas aparecem em todas as listas. Os sempre ausentes, e por isso odiados pela Rede Goebbels, são, ora vejam, Lula e Dilma…

Como a situação, apesar de ridícula, não é pra risada, outro bardo, mais sisudo, merece entrar em cena. Shakespeare, na peça Hamlet, ao tratar das conspirações palacianas, nos legou algumas frases antológicas: "Há algo de podre no reino do Gilmar." Para que não nos apressemos em nominar os podres, outra frase nos ajudará compreender a filosofia por trás dos nossos santos do pau-oco: “Há mais coisas entre o céu e a terra, Gilmar, do que sonha a nossa vã filosofia".

A temperatura cresce à medida que o fogo alcança os calcanhares dos  golpistas. Para salvar a própria pele, querem jogar a água da democracia fora com a criança. Criança, não, quase balzaquiana.

Nem chegou aos trinta e nossa “Constituição Cidadã”, como batizou Ulisses Guimarães, vem sendo usada como papel higiênico por ninguém menos que o cavalo de Tróia deixado no STF por FHC. Logo FHC que, via Banco Itaú, como entregou Pedro Corrêa, ex-deputado do PP, comprou votos para adultera-la, que palavra mais apropriada ao ato e às personagens, com a emenda da própria reeleição. Não foi uma emenda para quem viesse depois, mas para mudar as regras durante o jogo e beneficiar o time que estava em campo. Foi sob os auspícios deste estupro coletivo que uma das personagens mais caricatas, hoje motivo de piada de português, foi colocada no STF. E não foi por falta de aviso.

Em artigo publicado na Folha de São Paulo em 08 de maio de 2002, Dalmo Dallari escreveu a respeito da indicação de Gilmar Mendes por FHC: “Se essa indicação vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional.”

Dallari não é nenhum profeta.

Ele apenas conhecia o indicado, porquê estava sendo indicado e por quem. Gilmar Mendes fez, todos os dias e horas de sua estadia naquela corte, por comprovar o fatídico diagnóstico.

O convescote dos golpistas em Lisboa lembra o Pato Laqueado chinês. Vale lembrar que foi no Pato Laqueado, restaurante e prato típico chinês, que Cleto Falcão anunciou aos atônitos diplomatas Collor de Mello como o futuro Presidente do Brasil.

O intuito de Gilmar Mendes, ao que parece, é, diante de um autêntico bacalhau, levantar um brinde à chacota, com um autêntico vinho da casa IDP:

– Contemplai, oh! portugas, meu trio de golpistas!

O escritor português, veja texto abaixo, diz que a TAP é a única beneficiada como evento reduzido. TAP, também conhecida por Tamancos Aéreos Portugueses, é também abreviação de Tapetão, cujo nomen iuris é Golpe Paraguaio

Assim como os três mosqueteiros eram quatro, o trio de golpistas é uma quadrilha.

Trio de Golpistas

Como não lembrar, no aniversário de 20 anos de seu passamento, da música Vira-Vira dos Mamonas Assassinas, um hino em homenagem à epopeia dos golpistas em terras lusitanas:

Fui convidado pra uma tal de suruba
Não pude ir, Maria foi no meu lugar
Depois de uma semana ela voltou "pra" casa
Toda arregaçada, não podia nem sentar
Quando vi aquilo fiquei assustado
Maria chorando começou a me explicar
Daí então eu fiquei aliviado
E dei graças a Deus porque ela foi no meu lugar!

 

Um imbróglio em Lisboa

Escritor português comenta, em artigo, o golpe político-judicial em curso no Brasil e a viagem de Michel Temer ao país europeu, cancelada para que o vice-presidente possa participar de reunião do PMDB que vai decidir se a sigla romperá ou não com o governo…

25 de março de 2016

Escritor português comenta, em artigo, o golpe político-judicial em curso no Brasil e a viagem de Michel Temer ao país europeu, cancelada para que o vice-presidente possa participar de reunião do PMDB que vai decidir se a sigla romperá ou não com o governo de Dilma Rousseff

Por Francisco Louçã*

Quem se lembrou de uma coisa destas? Admitamos que o seminário “luso-brasileiro” que vai decorrer na Faculdade de Direito de Lisboa já estava programado antes da crise desencadeada pela golpaça político-judicial em curso no Brasil. Se assim for, há uma questão a que falta responder: como é que se lembraram de marcar um seminário sobre o futuro constitucional do Brasil (e de Portugal, olha só) para o 52º aniversário do golpe que derrubou um presidente eleito e instaurou uma ditadura militar? Como não há coincidências na vida, ou fugiu o pé para o chinelo ou é uma declaração de guerra com um atlântico pelo meio. Presumo que seja o chinelo.

Também não lembraria a ninguém que o vice-presidente brasileiro, e primeiro potencial beneficiário da eventual deposição de Dilma Roussef, escolha sair do país por uns dias precisamente quando o seu partido, o PMDB, tomará a decisão de sair do governo e se juntar aos parlamentares derrubistas. Mas é isso que anuncia o programa do evento. Pior, acrescenta outros pesos-pesados da direita, estes do PSDB, José Serra e Aécio Neves, sendo que o primeiro não estava previsto no programa original. O que os levaria a levantar voo do Brasil para se limitarem a conspirar por telefone?

Só haveria uma razão, procurarem um endosso internacional para as suas diligências, fazerem-se fotografar ao lado das autoridades de Portugal. Se era esse o objectivo, fracassou. Os serviços do Presidente português anunciaram que a agenda não lhe permite ir ao seminário e até o ex-primeiro ministro Passos Coelho se pôs de fora.

O detalhe da exclusão de Passos acrescenta ainda algum picante à história, dado que o PÚBLICO revela que “já Jorge de Miranda garante que a presença do ex-primeiro-ministro levantou dúvidas quanto à pertinência académica do seu contributo”. Excelente: o seminário era de tão alta qualidade que os organizadores se esqueceram de consultar a “pertinência académica” do “contributo” dos oradores que convidaram. Passos deve estar reconhecido por mais esta. Paulo Portas, que também foi anunciado para o encontro, mantém-se mais discreto e, adivinho, de fora do imbróglio. Resta saber se Maria Luís Albuquerque, anunciada no Brasil como professora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, abrilhantará o encontro com a sua presença.

Ficando deserto de autoridades, o seminário limitar-se-á então, se ainda se vier a manter com tantos abandonos, a uma conversa entre juristas e políticos brasileiros sobre a graça do golpe que está a decorrer. Suponho que só a TAP agradecerá a cortesia.

Nota (16.30, dia 24): o vice-presidente do Brasil cancelou a sua viagem. O benefício da TAP com o evento será mais reduzido.

Francisco Louçã, nascido em Lisboa, economista. Foi deputado (1999-2012) e é professor de economia na Universidade de Lisboa. Os últimos livros que publicou foram “A Dividadura” e “Isto é um Assalto” (Bertrand, 2012 e 2013), ambos com Mariana Mortágua, “Os Burgueses” (Bertrand, 2014, com J. Teixeira Lopes e J. Costa) e “A Solução Novo Escudo” (Lua de Papel, 2014, com João Ferreira do Amaral)

Foto de capa: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um imbróglio em Lisboa – Portal Fórum

23/03/2015

Quem finanCIA o terror?

O professor de Direito Internacional de Milão, Fausto Pocar, membro do Comitê Internacional de Direitos Humanos da ONU, proferiu palestra na Argentina e deu esta entrevista ao jornal Pagina12. Toca num assunto comum, inclusive em voga no Brasil. Fala do finanCIAmento ao terror. Na Argentina os empresários foram os maiores finanCIAdores do terror, como o Ingenio Ledesma. Terror este que implicava em roubo de bebês e a entrega para familiares de milicos estéreis. Eles enchiam aviões com civis suspeitos de não concordarem com seus métodos e jogavam, à noite, no Rio da Prata. Não há notícia de sobreviventes. O professor italiano lembra da Iugoslávia para denunciar a participação de empresários no financiamento ao terror.

No Brasil não foi diferente. A Operação OBAN foi financiada por empresários de São Paulo, como a Ultragás, do Boilensen. A própria Folha de São Paulo fornecia as peruas para transportarem as vítimas de tortura e estupro para serem escondidas em valas clandestinas do Cemitério de Perus. É esta mentalidade que está por trás dos patrocínios da Multilaser, AMBEV, Banco Itaú ao que proferiram palavras de baixo calão contra Dilma na abertura da Copa do Mundo no Itaquerão. São os mesmos que finanCIAm o MBL

Abaixo, depois da entrevista com o prof. Pocar, matéria explicando quem foi Ledesma na Argentina do terror.

Pocar es profesor de derecho internacional en Milán e integró el Comité de Derechos Humanos (ONU).

Imagen: Infojus

EL PAIS › EL CASO BLAQUIER, EL DERECHO INTERNACIONAL Y LAS RESPONSABILIDADES EN DELITOS DE LESA HUMANIDAD

La colaboración civil con el terror

El jurista italiano Fausto Pocar comparó el caso Ledesma con el ejemplo de un general de la ex Yugoslavia que proporcionó armas luego usadas para matar civiles. Sugirió que tenía responsabilidad porque conocía el contexto en que lo hacía.

Por Alejandra Dandan

Para Fausto Pocar, el caso Ledesma es “interesante”. El prestigioso jurista integra el Tribunal Criminal Internacional para la ex Yugoslavia desde el año 2000, primero como juez y luego en la Cámara de Apelaciones. En una conferencia en el Consejo de la Magistratura de Buenos Aires, en la que habló de los avances en jurisprudencia del Tribunal, le preguntaron por el caso Ledesma. Pocar comparó con el ejemplo de un general que proporcionó armas y que sirvieron para matar a soldados y civiles. ¿El general es responsable por los asesinatos de civiles en los que se usaron sus armas? ¿Contribuyó con esos crímenes? Pocar sugirió que sí. Y al aporte de materiales le agregó esa otra cosa más difícil de probar que es el “conocimiento”, aquello que en estos días se conoció como el “dolo” en el caso de las camionetas de Carlos Pedro Blaquier usadas por el terrorismo de Estado. “El general que ayudó –dijo– conocía muy bien la situación en Sarajevo, donde por tres años se mató a una cantidad de civiles. Las armas se podían usar para matar civiles, con lo que la mens rea (mente culpable, elemento subjetivo) está clara.”

Pocar tiene un largo currículum. Profesor de derecho internacional en Milán, estuvo 16 años en el Comité de Derechos Humanos (ONU) y fue su presidente entre 1991 y 1992. En estos días dio varios seminarios en Buenos Aires. Entre ellos, en la Facultad de Derecho de la UBA y en el Consejo de la Magistratura, donde presentó un libro del Ministerio de Justicia sobre Cuestiones actuales en la investigación de graves violaciones a los derechos humanos. En una hora y veinte minutos, Pocar dio cuenta de los avances de la jurisprudencia del Tribunal de la ex Yugoslavia, pero sobre todo de la cocina en las discusiones de casos emblemáticos. Por ejemplo, en el primer caso en el que intervino y en el que se declaró a los crímenes como delitos de lesa humanidad. O el parentesco planteado por el tribunal de Ruanda entre el genocidio y las violaciones masivas, que equipara la destrucción psíquica a la física. Más cerca de la agenda argentina de los últimos días, habló de un “tema discutido”, que es la “contribución” en crímenes de lesa humanidad: “El tema más discutido en responsabilidad penal es sobre quien ayuda a quien comete el crimen o facilita la comisión del crimen”. El que proporciona armas para la comisión del crimen, ¿hasta qué punto es responsable del crimen?

“Durante muchos años el tribunal elaboró una tesis muy simple –explicó–: el que ayuda es responsable si conocía los medios (armas) que se iban a usar para cometer el crimen. Y si la contribución que brinda a la comisión del crimen es sustancial, importante.” Ese criterio se aplicó durante un cierto tiempo, dijo, hasta que una sala absolvió a un acusado introduciendo en el actus rea un elemento adicional: la dirección específica. A partir de allí, las armas tenían que servir sólo para la comisión del crimen específico.

El caso Perisic

El caso es conocido por el general Momcilo Perisic, ex jefe del estado mayor del ejército serbio, condenado en primera instancia a 27 años de prisión por crímenes que incluyeron la matanza de ocho mil musulmanes en Srebrenica, al este de Bosnia. La Cámara de Apelaciones lo absolvió por la aplicación del criterio de la “dirección específica”. Perisic conocía el sitio de la matanza, pero aquel criterio no lo hace responsable, porque allí había una ocupación militar y las armas se podían usar no sólo para matar a civiles, sino para combatir, situación que en una guerra es legítima, explicó el catedrático. Pero aclaró: “Es evidente que con esta decisión se cae todo el sistema de responsabilidad por la ayuda porque de hecho siempre se absuelve a los que están en rangos altos”.

El caso Perisic generó polémica. Es el eje del libro del Ministerio de Justicia y llegó a introducirse en el caso Blaquier. El tribunal de la ex Yugoslavia recibió críticas de personas, grupos y otros tribunales. En otro caso, el tribunal de Ruanda rechazó la idea. Argentina lo hizo también el año pasado a través de un fallo de la Sala II de la Cámara de Casación, en el segundo juicio de la ESMA. La sala integrada por Angela Ledesma, Alejandro Slokar y Pedro David señaló que “con relación a la invención de la teoría de la ‘dirección específica’, dicho elemento no integra la participación criminal, pues se encuentra directa y materialmente en conflicto con los estándares del derecho internacional consuetudinario y con la tradición jurisprudencial del Tribunal Penal Internacional de la ex Yugoslavia desarrollada por más de dos décadas”.

Pocar mencionó ese fallo y también los fallos emitidos antes y después por el propio tribunal de la ex Yugoslavia para reducir el peso de Perisic e indicar que se volvió a la jurisprudencia anterior. Señaló a Perisic como un “incidente”, superado por fallos posteriores y al que, advirtió, “sería mejor olvidar”. “Ahora tenemos en la jurisprudencia una serie de casos que van en un sentido. Hay sólo este caso (Perisic), que va en un sentido contrario. Y después hay casos que toman de nuevo las decisiones que se tomaban la comienzo. Es decir, debería ser un problema cerrado éste del principio de la dirección específica, que no es un principio que se aplica, pero nunca se sabe qué va a deparar el futuro. Yo espero que a ese incidente le digamos así, y que el caso que introdujo el concepto de dirección específica se pierda.”

Perisic y Blaquier

Jorge Auat es el jefe de la Procuraduría de Crímenes contra la Humanidad. En el libro escribió un comentario sobre el fallo de la Sala II, en el que advierte que ese freno a la “dirección específica” fue muy importante y un “alerta temprana”. ¿De qué hablaba Auat? De los efectos de aquel fallo en los casos de complicidad civil y económica con los delitos de la dictadura en Argentina.

El 11 de marzo de 2013, el diario La Nación publicó un editorial celebratorio del fallo Perisic en el que alentaba su uso para los civiles que estaban comenzando a ser juzgados. Con el título de “Trascendente fallo internacional”, el editorial señalaba: “La decisión de la sala de apelación del mencionado tribunal, que lleva fecha del 28 de febrero de este año, define con precisión las fronteras de la figura de la participación respecto de esos graves delitos, y seguramente tendrá efectos más allá de la jurisdicción misma del referido tribunal, incluido nuestro medio. Tanto en muchos de los procesos que, respecto de la década de los ’70, involucran a personal militar como en algunos, más recientes, que pretenden responsabilizar a algunos civiles”.

Quienes estaban en la sala del Consejo de la Magistratura leyeron estos antecedentes en el fallo de la semana pasada de la Sala IV de la Cámara de Casación. La sala integrada por Gustavo Hornos, Juan Carlos Gemignani y Eduardo Rafael Riggi no cita el caso Perisic, pero contiene elementos que en ese mismo sentido parecen elevar el estándar de la prueba como lo hacía la teoría de la “dirección específica”. Auat levantó la mano en el Consejo de la Magistratura y le dijo esto a Pocar. “Mientras usted hablaba se me venía a la cabeza el fallo reciente de la Casación”, explicó. En ese contexto, preguntó sobre lo que los jueces rechazaron: el dolo, cómo se prueba y si la reconstrucción del contexto puede pensarse como una prueba. Ahí fue cuando Pocar habló de quien contribuye con la provisión de armas a un contexto donde se sabe que desde hace años mueren civiles y combatientes.

 

Una falta de mérito que es absolución encubierta

Los especialistas señalan que es la primera vez en 20 años que el tribunal decide introducirse en una causa, aún abierta, con un procesamiento y sin detenidos, para dictar una falta de mérito.

El empresario Carlos Blaquier estaba procesado en dos causas por delitos de lesa humanidad.

Imagen: DyN

SUBNOTAS

Por Alejandra Dandan

Los sobrevivientes de las noches de apagones en Jujuy todavía hablan de las “camionetas de Ledesma” o de la “Gendarmería de Ledesma” al recordar las redadas y secuestros nocturnos de julio de 1976. Denunciaron la presencia de los vehículos de Ledesma en el Juicio a las Juntas de 1985; lo repitieron en las rondas realizadas durante años en torno del ingenio. Pero la Justicia no aceptó la validez de ese dato hasta 2012, cuando procesó a Carlos Pedro Blaquier, dueño del ingenio, por privación ilegal de la libertad de trabajadores y referentes sociales. El fallo de Casación del viernes pasado aceptó que se usaron las camionetas de Ledesma en los secuestros. No discutió lo que a las víctimas y familiares de los desaparecidos les costó probar durante casi cuarenta años. Pero como si se tratara de una tomadura de pelo o de una trampa, el mismo gesto de aprobación vació de sentido esa prueba: ahora que reconocen el uso de las camionetas, esas camionetas ya no importan: dicen que no bastan para probar la intención de Blaquier de colaborar en los secuestros.

Luego de un año y tres meses de tener la causa paralizada en Buenos Aires, la Sala IV de la Cámara de Casación dictó el viernes pasado una “falta de mérito” para Blaquier y Alberto Lemos. Quienes conocen la lógica de Casación entienden que la resolución encierra varias claves. Por un lado, que es “excepcional” y “escandalosa” porque es la primera vez en veinte años que el tribunal decide introducirse en una causa, aún abierta, con un procesamiento y sin detenidos en prisión, para dictar una falta de mérito. Por otro lado, señalan que la “falta de mérito” en realidad es una trampa, porque a cuarenta años de los crímenes opera como una “absolución encubierta”. Y por último explican que uno de los votos de la sentencia puede brindar un mensaje de impunidad hacia otras causas semejantes, porque señala que la colaboración civil es inocua.

La excepción

Blaquier y Alberto Lemos, el entonces administrador del ingenio, fueron procesados en noviembre de 2012 por privación ilegal de la libertad en dos causas, por los secuestros de 29 trabajadores y referentes sociales ocurridos entre marzo y julio de 1976. El procesamiento fue confirmado en 2013 por la Cámara de Casación de Salta. La Sala IV de Casación, integrada por Gustavo Hornos, Juan Carlos Gemignani y Eduardo Riggi, tomó el expediente en diciembre de 2013. Los jueces se pronunciaron el viernes pasado. Como dijo este diario por entonces, dieron por probado que la empresa aportó vehículos para los secuestros pero negaron el “dolo”, es decir que el dueño y administrador del ingenio hayan conocido los fines para los que se usaron.

Un dato elocuente para quienes conocen la dinámica de Casación es la notoria intención que mostró la Sala IV en intervenir en este expediente. Consultado por este diario, un juez señaló que ese tribunal no se mete en un expediente cuando hay un procesamiento en marcha. Al parecer, añadió, “la doctrina pacífica” de ese tribunal señala que no interviene en esos asuntos hasta que no hay una sentencia definitiva. Este caso muestra una excepción a ese principio. El dato lo confirmó un integrante de ese tribunal de alzada, que señaló que se trata de un “escándalo” y se preguntó por qué los fallos no fueron publicados por lo menos hasta ayer en el CIJ, que es el servicio de noticias de la Corte Suprema.

La falta de mérito como trampa

Este diario señaló como un problema en otras ocasiones y en delitos de lesa humanidad el dictado de las “faltas de mérito”. Por ejemplo, cuando la Cámara de Salta liberó por “falta de mérito” al capitán retirado Jorge Isaac Ripoll, mano derecha del coronel Carlos Néstor Bulacios, máxima autoridad represiva en la provincia de Jujuy. Esta figura exige nuevas pruebas para que la causa pueda ser reabierta y en el contexto del paso del tiempo eso se torna imposible. Jueces, fiscales y abogados consultados por este diario señalaron que la falta de mérito opera como un “sobreseimiento encubierto”. “La falta de mérito dictada en primera instancia puede ser apelada por el fiscal, pero en este caso fue dictada por el más alto tribunal antes de la Corte”, explicó uno de los jueces. Javier de Luca es fiscal general y tuvo a cargo las apelaciones ante la Cámara de Casación. Tiene diez días para presentar un recurso extraordinario a la Corte. “El problema estrictamente jurídico de una falta de mérito en Casación es que parte de un estándar analítico equivocado –dice–. Yo no sé si van a aparecer nuevas pruebas. El sistema procesal vigente tiene una etapa de instrucción escrita y otra de juicio oral que debe valorar si las pruebas alcanzan o no para juzgar y condenar. Eso no debe hacerlo ni la Cámara Federal de Salta ni la Cámara Federal de Casación, sino el correspondiente tribunal oral. Queda claro así que la ‘falta de mérito’ en Casación es un sobreseimiento encubierto, porque como en el sistema vigente no puede haber un sobreseimiento por duda (hasta hace veinte años existía el sobreseimiento provisional), ante un estado de sospecha debe enviarse la causa a juicio para que otros jueces juzguen.” Es decir, señala, “se basaron en un estándar de certeza, que se emplea en una sentencia, y esto sólo era un procesamiento”. En el mismo sentido, el primer juez agregó: “Casación dijo que había que seguir investigando. Pero a esta altura, con casi cuarenta años de historia, ¿qué aportes esperan? Si todas las pruebas que hay no son suficientes para demostrar la intención, ¿qué esperan? Por eso, en realidad esto no es una cuestión de prueba sino de valoración: de cómo se miran las pruebas, por eso hablamos de sobreseimiento encubierto en la falta de mérito”.

El dolo: ¿qué sabía Blaquier?

Hasta 2012 las causas sobre crímenes de lesa humanidad habían avanzado en los procesamientos a integrantes de las Fuerzas Armadas o de seguridad y civiles, pero vinculados como funcionarios al aparato organizado de poder. La complicidad de los empresarios supuso abrir caminos alternativos para pensar las imputaciones. Uno de los aportes de esta causa fue situar a las camionetas del Ingenio Ledesma que se usaron para los secuestros en un contexto. El juez de instrucción Fernando Poviña reunió varios elementos. Indicó que la entrega de las camionetas no estaba registrada, que fueron entregas ocultas, sin control y que, justamente, no eran “inocuas”, sino que se hacían en un contexto histórico determinado: una época de fuerte persecución política y sindical, a trabajadores o líderes sindicales. Explicó que la empresa tenía antecedentes de disputa con esos mismos sindicalistas. Y que había sanciones o llamados de atención de parte de la empresa a esos trabajadores, e incluso actividad de inteligencia realizada sobre ellos para ver qué actividad sindical tenían. Los datos, recordaron en el juzgado, estuvieron apoyados por una abundante profusión de documentos: el acuerdo entre Blaquier y el represor Antonio Domingo Bussi; la instalación de un puesto de Gendarmería Nacional en un predio en las inmediaciones del ingenio, una fuerza de frontera que quedó ubicada así a varios kilómetros de la frontera real con Bolivia y estaba allí para “cubrir el avance del comunismo”. Se agregaron documentos sobre la intervención de Blaquier en el grupo Azcuénaga, en la preparación del golpe de Estado. La solicitada de apoyo a la dictadura publicada por Ledesma un año después del golpe. La carta al “Querido Joe” de Blaquier a José Alfredo Martínez de Hoz para ofrecer donantes y publicar un artículo en Estados Unidos que desacreditara las denuncias por las violaciones de derechos humanos en Argentina. Es por todo esto que en el juzgado creen que Casación leyó “descompaginadamente” la prueba penal y fragmentó los hechos. El fallo tiene también otros problemas. A los conflictos gremiales, por ejemplo, los llaman “desavenencias”. Al espionaje o inteligencia ilegal sobre los trabajadores se los presenta como controles legítimos sobre los bienes de la empresa. Y lo mismo ocurre cuando describen la prueba recogida en los allanamientos del 2012. Casación dice que eran actividades que hacía la empresa para cuidar sus bienes, cuando el juzgado habló de espionaje. Entre esos elementos hay hasta fotos que la empresa sacó desde adentro de una iglesia donde se hacía una misa por la memoria de Olga Aredez, la vida del intendente Luis Aredez, uno de los desaparecidos, tal vez el más emblemático, de Ledesma.

Página/12 :: El país :: Una falta de mérito que es absolución encubierta

03/03/2015

O que há em comum entre HSBC, Miriam Dutra, Globo & FHC

Está tudo no Google… É só pesquisar. HSBC, Miriam Dutra, FHC e Globo já estiveram muito próximo, por cima e por baixo, em relações íntimas, mas que não geraram filho, embora FHC o tenha assumido como seu. Exame de DNA provou apenas que a Rede Globo o capturou para chamar de seu. Escondeu o álibi na Espanha e o lucro, no HSBC…

Os bancos são os finanCIAdores ideológicos do golpismo. Na abertura da Copa, no Itaquerão, a Multilaser e o Banco Itaú financiaram os reis dos camarotes vips  para vaiarem Dilma. Mostraram ao mundo o nível educacional da elite brasileira. Neca Setúbal revelou todo seu preparo em educação.

HSBC patrocinou Jornal Nacional na época do Suiçalão #GloboMostraDARF

O HSBC foi o patrocinador do Jornal Nacional da TV Globo desde meados de 2004. Este negócio entre o HSBC e a TV Globo durou até o meio de 2006, época em que ocorria o Suiçalão..
Neste período o HBSC Suíço captava dinheiro graúdo em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Em muitos casos o dinheiro tinha origem na sonegação, corrupção e outras atividades criminosas.
A investigação “SwissLeaks” revelou que até 2007 haviam 8,667 clientes do HSBC Suíço ligados ao Brasil. Gerentes de relacionamento da unidade suíça do HSBC realizaram 39 visitas ao Brasil para fazer captação irregular junto a clientes brasileiros do banco, apenas entre 2004 e 2005, período do patrocínio ao telejornal da TV Globo.
Hoje, o Jornal Nacional tem blindado o antigo parceiro de negócios em seu noticiário.

Os Amigos do Presidente Lula

09/11/2014

Assas JB Corp capturado vivo e bem disposto pelo Banco Itaú

Filed under: Assas JB Corp,Banco Itaú,Capturado,Joaquim Barbosa — Gilmar Crestani @ 7:31 am
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JB sabe nada inocente

JB retoma rotina de palestras. Quem paga? Itaú

Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) retorna ao Brasil esta semana, depois de uma temporada no exterior, e retomará a rotina de palestras; a primeira será no Rio de Janeiro, para um grupo de convidados do Banco Itaú

9 de Novembro de 2014 às 06:57

247 – O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa retorna nesta semana do exterior, onde passou uma temporada depois de sua aposentadoria no comando da corte suprema.

O ex-ministro retomará rapidamente sua rotina de palestras, a começar por uma no Rio de Janeiro, para um grupo de convidados do banco Itaú, informa o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

O banco ganhou notoriedade nas eleições depois de ter a herdeira Neca Setubal como conselheira e coordenadora do programa política da candidata do PSB à presidência, Marina Silva. O presidente da instituição, Roberto Setubal, chegou a fazer torcida pela presidenciável.

Um pouco antes de viajar, Barbosa ministrou palestras em Santa Catarina com ingressos a R$ 100, R$ 170 e R$ 220. O tema: "O poder e a ética no Brasil atual".

JB retoma rotina de palestras. Quem paga? Itaú | Brasil 24/7

07/11/2014

Quando é pobre, a Folha trata por crime; se é rico, é “manobra fiscal”

assas jbA compra de um apartamento por U$ 10 (dez dólares), pela Assas JB Corp, Ministro Joaquim Barbosa virou jurisprudência para todos os que podem e tem interesse em sonegar. Se mesmo sendo proibido pela Loman Joaquim Barbosa se sentiu à vontade pra infringir a lei, o que se dirá de um banco cuja natureza é a burla Quando a velha mídia transforma sonegador em herói, a tendência é que seu comportamento não só seja adotado mas também incentivo.

Joaquim Barbosa pode estrelar campanha dos paraísos fiscais ou será o advogado dos Bancos Itaú e Bradesco?! Agora fica explicado a urgência com que JB buscava carteira na OAB para poder advogar.

Depois da Suíça, agora também Luxemburgo lava mais Banco!

G20 anunciará pacote contra manobra fiscal de empresas

Países querem que bancos deem informações mais claras sobre tributos

Medida seria forma de coibir casos como os que envolvem Luxemburgo, revelados ontem pela Folha

CLÓVIS ROSSICOLUNISTA DA FOLHA

A cúpula do G20 adotará, no próximo fim de semana, um pacote de medidas para coibir malabarismos fiscais como o que a Folha apontou nesta quinta (6), envolvendo os bancos Itaú e Bradesco.

Trata-se de um acordo entre as maiores economias do mundo, que formam o G20, para exigir dos bancos um "padrão comum de informação", ou seja, que os bancos identifiquem e informem assuntos tributários de seus correntistas não residentes.

No caso dos bancos brasileiros, uma simples troca de papéis resultou numa economia de R$ 200 milhões nos impostos pagos pelo Bradesco e pelo Itaú-Unibanco.

Essas operações foram concluídas em 2008 e 2009 em Luxemburgo, um pequeno paraíso fiscal europeu.

A prática é conhecida como elisão fiscal –deixar de pagar impostos usando ao máximo todas as brechas que a lei oferece. Não se trata, em princípio, de um crime. Tampouco é algo novo, mas desta vez tudo está comprovado e detalhado em 1.028 documentos inéditos que expõem essas operações de uma forma nunca antes vista.

Tanto Bradesco como Itaú-Unibanco negam ter celebrado acordos para pagar menos tributos no Brasil.

IKEA

A Folha tratou apenas dos documentos relativos a empresas brasileiras, mas entre os demais papéis está o caso da Ikea, multinacional sueca de mobiliário e produtos para casa, que talvez seja mais ilustrativo.

De acordo com os documentos liberados, as lojas australianas da Ikea tiveram um movimento de mais de US$ 4,76 bilhões (R$ 11,92 bilhões) entre 2002 e 2013, mas pagaram comissões a subsidiárias da própria empresa em Luxemburgo e na Holanda.

Com isso, a Ikea declarou lucro antes do pagamento de impostos de apenas US$ 103 milhões (R$ 258 milhões), do que resultaram magros US$ 31 milhões (R$ 77,7 milhões) em impostos, embora suas vendas tenham crescido 500% no período.

O G20 também aprovará um pedido (portanto, não obrigatório, ao contrário do padrão comum de informação) para que as empresas multinacionais detalhem suas atividades país por país.

Os dados não seriam públicos, mas reservados às autoridades tributárias.

Seria a maneira de evitar casos como o da Ikea, que lucra muito em um país, mas declara atividades em outro, com taxação baixa ou inexistente, um mecanismo que é eufemisticamente chamado de "profit shifting" ou transferência de lucros.

Um cálculo preliminar feito pela ONG Oxfam informa que esses dois malabarismos fiscais custam US$ 114 bilhões (R$ 285,7 bilhões) anuais em perda tributária para os países em desenvolvimento.

Eles sabiam de tudo

Abril/VEJA: as parcerias da Veja com a Naspers, Carlinhos Cachoeira, Demóstenes Torres, José Roberto Arruda & Luiz Estêvão

1) http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/10/25/veja-desmacarada-tse-da-direito-de-resposta-ao-pt-e-veja-tera-de-publicar-hoje/

2) http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/10/25/veja-desmacarada-tse-da-direito-de-resposta-ao-pt-e-veja-tera-de-publicar-hoje/

3) http://www.conjur.com.br/2013-jun-07/veja-indenizar-gushiken-nota-jantar-35-mil

4) http://oglobo.globo.com/brasil/tse-da-ao-pt-uma-pagina-na-veja-em-direito-de-resposta-14050782

5) http://www.bancariosrio.org.br/2013/ultimas-noticias/item/26232-justica-condena-revista-veja-a-indenizar-familia-do-ex-ministro-gushiken

6) http://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/2549555/revista-veja-condenada-a-indenizar-vice-presidente-do-tjrs

7) http://www.vermelho.org.br/noticia/251306-331

8) http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/06/justica-condena-revista-veja-por-ofender-professor-de-historia.html

9) http://pt.wikipedia.org/wiki/Boimate

10) http://cartaolaranja.blogspot.com.br/2012/05/revista-veja-condenada-dar-direito-de.html

11) http://bahiadefato.blogspot.com.br/2007/06/revista-veja-condenada-por-danos-morais.html

12) http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/inquerito-da-pf-aponta-ligacao-entre-cachoeira-e-revista-39veja39,514b0a43aa1da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

13) http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/como-funcionava-a-parceria-veja-cachoeira

FHC – todo mundo sabia que o filho de Miriam Dutra era de qualquer um menos de seu amante, Fernando Henrique Cardoso. Contra o pai que acredita em tudo, os filhos de D. Ruth tiveram de provar com exame de DNA

1) http://www.brasil247.com/pt/247/poder/5883/O-filho-de-FHC-a-verdade-escondida-era-mentira.htm

2) http://noblat.oglobo.globo.com/noticias/noticia/2011/06/memorias-do-caso-fhc-miriam-dutra-387403.html

3) http://www1.folha.uol.com.br/poder/934897-filho-de-reporter-da-globo-nao-e-de-fhc-revela-dna.shtml

4) http://www.blogdacidadania.com.br/2014/07/ex-amante-de-fhc-atua-como-propagandista-anti-dilma-na-espanha/

5) http://www.jornalopcao.com.br/colunas/imprensa/ao-contar-a-historia-do-filho-de-fhc-palmerio-doria-atribui-furo-do-jornal-opcao-a-revista-caros-amigos

6) http://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/2750537/fhc-nao-e-o-pai-de-filho-de-ex-reporter-da-tv-globodois-testes-de-dna-feitos-em-sao-paulo-e-em-nova-york-revelaram-que-o-ex-presidente-do-brasil-nao-e-o-pai-de-tomas-dutra-schmidt-filho-d

7) https://lfigueiredo.wordpress.com/2011/06/28/os-bastidores-da-incrivel-historia-do-filho-de-fhc-que-nao-e-filho-de-fhc-ou-quando-todos-erramos-juntos/

8) http://www.viomundo.com.br/falatorio/caros-amigos-um-outro-caso-que-a-midia-desconheceu.html

9) http://noticias.r7.com/blogs/nirlando-beirao/tag/miriam-dutra/

– Bradesco/Itaú:

1) http://www.maoslimpasbrasil.com.br/biblioteca/1745-arquivos-secretos-revelam-a-mutreta-legal-do-itau-e-do-bradesco

2) http://www.granadeiro.adv.br/template/template_clipping.php?Id=7843

3) http://coad.jusbrasil.com.br/noticias/100540829/bradesco-e-condenado-em-r-3-milhoes-por-contratacao-irregular-de-vendedores-de-seguro

4) http://www.trt6.jus.br/portal/noticias/2014/07/29/bradesco-condenado-pagar-r-100-mil-de-indenizacao

5) http://www.advocaciacarrillo.com.br/bradesco_fraude_trabalhista_corretor_de_seguros_vendedor_acao_civil_publica.asp

6) http://www.tjmg.jus.br/portal/imprensa/noticias/banco-e-condenado-por-negar-abertura-de-conta.htm

7) http://www.conjur.com.br/2014-ago-15/itau-condenado-encaminhar-investidora-fundo-madoff

8) http://infoener.iee.usp.br/infoener/hemeroteca/imagens/69681.htm

9) http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=5541

10) http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2014/02/receita-intima-itau-sobre-autuacao-de-r-187-bi-sobre-fusao-com-unibanco.html

– Frias/Folha de São Paulo:

1) http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/grupo_folha_condenado_no_caso_escola_base

2) http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/05/1448429-ex-dono-da-escola-base-morre-apos-sofrer-infarto-em-sao-paulo.shtml

3) http://expresso-noticia.jusbrasil.com.br/noticias/5893/folha-pagara-indenizacao-a-escola-base

4) http://www.bancax.org.br/noticias/ultimas_noticias/justica-condena-grafica-da-folha-de-s.html

5) http://portal.comunique-se.com.br/index.php/entrevistas-e-especiais/74814-folha-de-s-paulo-e-condenada-por-ofensas-racistas

6) http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/radar-da-midia/justica-condena-folha-por-erro-de-elio-gaspari/

7) http://machadoadvogados.com.br/biblioteca/folha-de-sao-paulo-e-condenada-a-pagar-horas-extras-para-jornalista/

8) http://www.dietrich.adv.br/verNoticia.php?nid=2122

– Rede Globo: os três homens mais ricos, segundo a revista Forbes, os três filhos do Roberto Marinho, também são os detentores do maior volume de sonegação já registrado. Os valores relativos à Copa de 2002 foram lavados no exterior. As denúncias nunca ganhara um segundo no Jornal Nacional ou no Fantástico. O maior grupo que explora o negócio da informação nunca tratou desta informação para o público brasileiro. É que eles não sabem de nada….

1) http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2013-07-09/funcionaria-da-receita-e-condenada-por-sumico-de-processo-contra-globo.html 

2) http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/106821/Blog-O-Cafezinho-denuncia-sonega%C3%A7%C3%A3o-da-Globo-Blog-Cafezinho-denuncia-sonega%C3%A7%C3%A3o-Globo.htm

3) http://www.carosamigos.com.br/index.php/cotidiano-2/4309-sonegacao-milionaria-da-globo-comeca-a-ser-divulgada

4) http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2013/06/sonegacao-padrao-fifa-globo-deve-r-615.html

5) http://www.cartacapital.com.br/blogs/intervozes/por-que-a-divida-da-globo-nao-e-manchete-de-jornal-670.html

6) https://www.youtube.com/watch?v=tiFF0wKLoso

7) http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=4664

8) http://www.viomundo.com.br/denuncias/feltrin-globo-nao-admite-crime-diz-que-pagou-multa-e-que-operacao-nas-ilhas-virgens-foi-legal.html

9) http://celebridades.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2013/06/29/globo-pagou-multa-de-r-274-mi-a-receita-por-causa-da-copa-2002.htm

10) http://www.diariodocentrodomundo.com.br/onde-foi-parar-o-processo-de-sonegacao-da-globo/

 

Grupo RBS/Sirotsky – um rebento da famiglia Sirotsky, de Florianópolis, teria estuprado uma menina em Florianópolis. O blogueiro que denunciou as qualidades do herdeiro está morto. O resto corre em segredo de justiça, e os muitos veículos que a RBS tem não demonstraram nenhum interesse em faturar, como em outros casos, com as aventuras de um filho seu que não foge ao estupro:

1) http://www.paulopes.com.br/2010/08/filho-de-dono-da-rbs-e-condenado.html

2) http://tvcamboriu.blogspot.com.br/2010/06/estupro-em-florianopolis-filho-de.html

3) http://www.conversaafiada.com.br/politica/2010/07/12/policia-tucana-de-s-catarina-tem-um-estupro-para-esclarecer/

4) http://tijoladas.blogs.sapo.pt/2849.html

5) https://www.youtube.com/watch?v=_Za7rluxc-I

6) http://www.pragmatismopolitico.com.br/2011/12/blogueiro-que-denunciou-estupro.html

7) http://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/2133136/rbs-condenada-por-ridicularizar-cidadao-em-programa-humoristico

8) http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/iq0105200291p.htm

9) http://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/2133136/rbs-condenada-por-ridicularizar-cidadao-em-programa-humoristico

10) http://www.cut-sc.org.br/destaque-central/935/rbs-e-condenada-em-r-1-5-milhao-por-irregularidades-na-jornada-de-trabalho

11) http://profjorgeluiz.no.comunidades.net/index.php?pagina=1350454918

12) http://www.coletiva.net/site/noticia_detalhe.php?idNoticia=35017

13) http://www.claudemirpereira.com.br/2010/03/midia-rbs-%E2%80%98carregada%E2%80%99-em-sc-e-condenada-a-nova-indenizacao-por-dano-de-imagem/

14) http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews/iq3005200194p.htm

15) http://zerofora.blogspot.com.br/2009/01/cla-sirotsky-condenado-pagar.html

 

– Mesquita/Estadão – o Diretor de Redação do Estadão, Pimenta Neves, sob as barbas da famiglia Mesquita, assediava moral e sexualmente Sandra Gomide, chegando ao extremo de vir assassina-la;

1) http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Marcos_Pimenta_Neves

2) http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2013/10/pimenta-neves-deixa-prisao-pela-primeira-vez-em-saida-temporaria.html

3) http://noticias.r7.com/domingo-espetacular/pimenta-neves-revela-amizade-com-irmaos-cravinhos-e-diz-que-poderia-estar-no-exterior-04112013

4) http://www.terra.com.br/istoegente/56/reportagem/rep_sandra.htm

5) http://www.compromissoeatitude.org.br/o-assassinato-de-sandra-gomide-por-pimenta-neves/

6) http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/09/04/justica-de-sp-concede-regime-semiaberto-ao-jornalista-pimenta-neves.htm

7) http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/crimes/caso-pimenta-neves/n1597115711380.html

8) http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed755_injustica_flagrante

Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo Eles sabiam de tudo 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06/11/2014

Bolsa Banqueiro? Quem são mesmo os bandidos?!

sonegometroA Bolsa Família é de R$ 70,00. Divida os R$ 200 milhões e terás 2.857.142 de bolsas.

E agora, quem é mesmo bandido. Quem rouba uma galinha? Vamos lá, Aécio, ao invés de pedir menoridade penal, peça pena de morte para quem sonega acima de um milhão? É fácil bancar o machão com pobres, quero ver bancar o honesto com bandido e sonegadores? 

Aproveita e põe no pacote de aumento de pena para sonegadores os traficantes, os donos de helicópteros usados para traficar.

A prática não é nova. Só para lembrar os órfãos de Joaquim Barbosa, o Ministro do STF comprou um apartamento nos EUA por U$ 10 (dez dólares), usando a empresa de fachada ASSAS JB CORP….

Estes são os que querem falar em corrupção, em “custo Brasil”, em menoridade penal, em ética. Ao invés de condenarem o Bolsa Família porque não condenam Bolsa Banqueiro. Claro, para quem inventou o PROER, sonegação de banco é considerado prática elogiosa. Ruim mesmo, para essa cambada de sonegadores, é utilizar bancos públicos, como a CAIXA, para financiar com taxas mais baratas imóveis para a classe média.

Cada vez fica mais claro porque os bancos, e sua manada de imbecis imbecilizados pela velha mídia(Globo e seus milhões sonegados), são contra a CPMF. Simplesmente porque com o CPMF todo mundo, desde traficante a sonegador, pagavam.

Operação de bancos reduz impostos em R$ 200 mi

Medidas do Itaú e do Bradesco estão em documentos obtidos pela Folha

Práticas, que envolvem acordo com governo em paraíso fiscal europeu para reduzir lucro, não desrespeitam a lei

FERNANDO RODRIGUESDE BRASÍLIA

Uma simples troca de papéis resultou na economia de R$ 200 milhões nos impostos pagos pelo Bradesco e pelo Itaú-Unibanco. As operações foram concluídas em 2008 e 2009 em Luxemburgo, pequeno paraíso fiscal europeu.

A prática é conhecida como elisão fiscal e não se trata, em princípio, de crime. Tampouco é algo novo. Mas, desta vez, tudo está comprovado e detalhado em 1.028 documentos que expõem as operações de forma inédita.

Os arquivos secretos foram obtidos pelo ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), ONG sediada na capital dos EUA. O acervo contém informações de 343 empresas de diversos países.

Os documentos foram produzidos pela consultoria PwC (PricewaterhouseCoopers), que presta serviços de assessoria tributária. A Folha teve acesso aos dados por meio de parceria com o ICIJ.

O benefício que os bancos brasileiros têm em Luxemburgo é concedido por meio de um acordo de reconhecimento de "tax goodwill", ou "direito creditório sobre rentabilidade prevista no futuro", na explicação de Everardo Maciel, secretário da Receita Federal de 1995 a 2002.

Pelo acordo, os bancos são autorizados a lançar nos balanços em Luxemburgo o chamado "intangible tax asset", ou ativo fiscal intangível.

A lei brasileira impõe a cobrança de 40% sobre o lucro bancário: 25% de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e 15% de CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido).

A Folha consultou técnicos da Receita Federal. A conclusão de todos é que foram realizadas operações contábeis para reduzir o pagamento de impostos no Brasil.

O subsecretário de Fiscalização da Receita, Iágaro Martins, também analisou os documentos a pedido da Folha. A Receita não se manifesta sobre casos concretos, disse, mas acrescentou:

"[A Receita] tem identificado e autuado operações praticadas por empresas situadas no Brasil com empresas vinculadas ou pertencentes ao mesmo grupo no exterior quando estruturadas para gerar, de forma artificial, perdas no país e ganhos no exterior que não serão tributados, seja por ocorrerem em paraísos fiscais ou por estarem acobertadas por acordos de não tributação".

Para Martins, "trata-se de mais um planejamento tributário internacional abusivo, com o único propósito de gerar redução dos impostos".

O aspecto mais obscuro é o cálculo do "ativo fiscal intangível". Os bancos sugerem o valor, que é aceito pelo governo luxemburguês.

Os documentos preparados pela PwC aos bancos são quase idênticos: informam que o benefício deve ser concedido por causa de uma "contribuição oculta" feita às subsidiárias em Luxemburgo. O objetivo seria alavancar os negócios no paraíso fiscal.

IMPOSTOS

Os documentos indicam que o Bradesco obteve o direito de abater até R$ 25,3 milhões de impostos em 2009, em valores da época.

No caso do Itaú, encontra-se uma redução de impostos no Brasil equivalente a até R$ 112 milhões em 2008. O Unibanco teve abatimento máximo de R$ 62,7 milhões em 2009. À época, Itaú e Unibanco eram duas instituições –eles se fundiram em 2008.

Os documentos da PwC se referem apenas a 2008 e 2009 no caso de empresas brasileiras. Não há como saber o que se passou de lá para cá.

Não há dados disponíveis de todas as operações no exterior de bancos brasileiros. Por isso, é impossível saber com precisão quanto cada instituição economizou com contratos em paraísos fiscais.

O Bradesco, que fez a operação com o governo luxemburguês em 2008, pagou à Receita naquele ano R$ 1,8 bilhão de IR e CSLL, em valores da época. O desconto obtido em Luxemburgo (R$ 25 milhões) equivale a 1,41% do que pagou em tributos.

Já para o Itaú-Unibanco, o valor total de impostos pagos em 2008 foi de R$ 1,2 bilhão. O abatimento máximo obtido em Luxemburgo representou, então, economia de 9%. Em 2009, a fatia foi de 3,75%.

Não há evidência de irregularidade nessas operações.

Os bancos negam ter feito os contratos com Luxemburgo apenas para reduzir seus impostos devidos no Brasil.

A partir da divulgação dos documentos revelados nesta reportagem, caberá à Receita Federal do Brasil decidir se abrirá procedimentos formais para analisar os acordos das instituições financeiras com o governo luxemburguês.

04/10/2014

Se veio ou se foi, de nada mais importa

Poucas vezes havia visto na política algo tão volátil, volúvel, impalpável, quando Marina Silva. Nada nela sobrava, tudo soçobra. Nunca aquela frase da ópera se encaixou tão bem numa personagem como em Marina Silva:

La donna è mobile
Qual piuma al vento,
Muta d’accento
E di pensiero.”

O histerismo dos seus ataques denunciavam não uma convicção, mas obediência a uma orientação disléxica.

Nem Satanás teria sido tão diabólico em induzir Marina a ser algo contrário, a cada segundo, a si mesma.

Se o Banco Itaú administra sua conta da mesma maneira que orientou sua candidata, tá fodido, meu amigo! Quem tinha um Itaú de vantagens, não tem nem extrato do que poderia ter sido.

Pra ti, Marina, Neca de Pitibiriba!

Marina se foi, e isso não é uma ofensa. É uma constatação

3 de outubro de 2014 | 20:45 Autor: Fernando Brito

bye

Hoje, alguns leitores que (com todo o direito e que peço que respeitem) apoiam Marina Silva se irritaram quando leram que eu escrevi que ela havia se tornado um nada.

É obvio que isso não é um juízo sobre pessoa Maria Osmarina, mas uma avaliação política da candidatura Marina Silva.

Se era preciso uma prova concreta disso, ela veio hoje com a melancólica “carreata” da candidata na Tijuca, um dos bairros de classe média no Rio onde tem mais apoio.

Quase ninguém, entusiasmo algum, agitação mais por conta do grande número de repórteres e fotógrafos, muitas vezes maior que o de populares e militantes.

Nenhum candidato do PSB apareceu, apenas o candidato do PSOL Pastor Jefferson Barros, ligado ao grupo da deputada Janira Rocha, acusada de extorquir dinheiro dos funcionários de seu gabinete na Assembléia e excluída, por isso, como Barros, dos programas de TV do partido.

Romário, candidato favoritíssimo ao Senado pelo PSB – tem quase 50% nas pesquisas – não deu as caras. Miro Teixeira, seu aliado de primeira hora, escafedeu-se.

Quem quiser, pode ler, nos jornais, antes só simpatia marinista, o relato do desânimo marinista.

É por isso que disse que era o nada, não por desprezo à pessoa de Marina.

Foi por sentir que isso não é na Tijuca, não é no Rio, é em toda parte.

Marina, fora do segundo turno, será impiedosamente massacrada pelos políticos – a começar dentro do PSB – e solenemente ignorada pelo eleitorado, que vai fazer ele próprio suas escolhas, pois não reconhece nela uma liderança orgânica,  capaz de fazer alianças – às quais ela se orgulha, aliás, de maldizer – que façam vingar um projeto político.

Já disse aqui, certa vez, que ela pode ficar atrás de Aécio não por uma arrancada do mineiro, mas por sua própria decadência.

Que é, tristemente, quase tão veloz quanto sua ascensão.

Marina se foi, e isso não é uma ofensa. É uma constatação | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

01/10/2014

Marina e as circunstâncias

Maria et caeterva

Mas nem tudo foi ruim. A divina providência evitou que ela pegasse o mesmo avião do Eduardo Campos, mas não teve força suficiente para evitar que se espatifasse contra o muro de suas limitações. Outro ponto positivo foi trazer da ribalda Beto Albuquerque. Assim ficamos sabendo um pouco mais deste gaúcho defensor dos transgênicos. Neste caso, também serve de lição ao PT que serviu de escada a este alpinistas. Quem cria cuervos

Marina e as circunstâncias

Eduardo Maretti*

No início de setembro, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), candidato à reeleição ao mesmo cargo este ano na chapa de Dilma Rousseff, foi perguntado numa coletiva sobre a então ascensão de Marina Silva e se a campanha dele e da presidente iriam atacar a adversária do PSB. A resposta, digna de uma velha raposa da política, foi a seguinte: “Não vejo necessidade (de atacar Marina). Acho que a desconstrução eventual dela pode ser feita por outras pessoas, pelas circunstâncias. Na política é assim. As circunstâncias vão mostrando o que é melhor para o país”.

Pouco mais de três semanas depois, muitas circunstâncias concorreram para a desconstrução da candidatura de Marina Silva, inclusive, e talvez principalmente, ela própria, com suas idas e vindas, suas contradições, suas alianças obscuras e seus recuos, seu programa de governo que, para justificar mudanças súbitas, ela disse que é um “programa em movimento”. A questão da CPMF é só mais uma das já quase incontáveis “circunstâncias” previstas por Temer.

Os recuos quanto ao casamento gay, a energia nuclear, o agronegócio, a ingênua tentativa de dizer que votou a favor da CPMF em 1995 (quando votou “não”) e as hesitações, que diante da câmera, num debate, são terríveis a uma candidatura, foram algumas dessas circunstâncias. Até chegar à quase cômica situação desta segunda-feira, quando a campanha da candidata, que desde domingo comemorava o apoio do ator Mark Ruffalo (o Hulk), que gravara até um vídeo por Marina, teve de engolir o próprio ator retirar seu apoio. “Descobri que a candidata à Presidência do Brasil, Marina Silva, talvez seja contra o casamento gay. Isso me colocaria em conflito direto com ela”, escreveu Ruffalo no Tumblr.

E Aécio Neves pode mesmo virar o jogo pra cima de Marina. Hoje, o assessor de um importante dirigente do PT me disse que pesquisas internas do partido estão mostrando empate técnico entre o tucano e a ambientalista. Essa tendência será confirmada? A conferir. Faltando cinco dias para a eleição, é cada vez mais possível que a ex-favorita doutora em “Nova Política” seja rebaixada ao mesmo terceiro lugar de 2010 justamente por praticar a velhíssima “velha política”, com o perdão do pleonasmo.

A “velha política” de Marina, além de velha, demonstrou-se amadora, vacilante e falsa. Ela vem despencando vertiginosamente em todas as classes sociais e demais filtros das pesquisas, e em todas as regiões do país.

Marina e as circunstâncias | Jornal Já | Porto Alegre | Rio Grande do Sul

Seu Túbal, aqui hicimos mierda con su diñero!

BANCO ITAU NA ARGENTINA

Hoje o jornal argentino, Página12, dá matéria de capa às declarações da Presidenta Cristina Kirchner. Em discurso aponta os principais responsável pela captura da encomia argentina deste os tempos de Carlos Menem.

Assim como a AMBEV, o Banco Itaú também entrou forte na Argentina. Assim como apoia Marina aqui, lá apoiou Menem e agora os golpistas.

Enquanto o Brasil reage com cautela às tentativas de ingerência do Banco Itaú na condução do Banco Central e na infiltração de ventríloquos para tomar o poder político, na Argentina a reação é direta, dando nome aos bois.

A famiglia Setúbal, que achava que poderia administrar a independência do Banco Central no Brasil e comprar a Argentina por trinta dinheiros pode sair perdendo nos dois lugares.

Nunca fui nem nunca serei cliente do Banco Itaú. Quem quer o melhor para o Brasil tem o dever de dar um basta à tentativa do Itaú de transformar cidadãos em clientes seus.

Cristina: Itaú pode ter problemas na Argentina

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Presidente argentina, Cristina Kirchner, fez um alerta a setores a quem responsabiliza pela “crise da dívida” em seu país; ela prometeu controle maior do Ministério da Economia sobre bancos e corretoras que operam com um tipo de dólar mais valorizado, incluindo o banco Itaú, de Roberto Setúbal

1 de Outubro de 2014 às 07:08

247 – A presidente argentina, Cristina Kirchner, fez um alerta a diversos setores em discurso na Casa Rosada, a quem responsabiliza pela “crise da dívida” em seu país.

Ela atacou, entre outros, os fundos "abutres", a Justiça norte-americana, o mercado de dólar paralelo os bancos, incluindo o banco Itaú, de Roberto Setúbal

Segundo ela, o Ministério da Economia irá se esforçar para ver por que operações com um tipo de dólar mais valorizado são concentradas em poucas corretoras e bancos.

Sistema permite comprar títulos em pesos, enviar o ativo para uma conta no estrangeiro, vendê-lo e receber na Argentina novamente, mas com um valor de dólar mais alto do que o oficial.

Leia aqui reportagem de Felipe Gutierrez sobre o assunto.

Cristina: Itaú pode ter problemas na Argentina | Brasil 24/7

Cristina cita Itaú e diz que vai verificar operação de bancos

Em discurso, presidente argentina faz críticas a diversos setores

FELIPE GUTIERREZ, DE BUENOS AIRES, para a FOLHA

Em um discurso na Casa Rosada, a presidente argentina, Cristina Kirchner, atacou os fundos "abutres", a Justiça dos EUA, o mercado de dólar paralelo, bancos, corretoras de valores mobiliários, produtores de soja e a mídia local. As críticas foram por dois principais motivos: a crise da dívida e o que ela considera especulação.

A presidente afirmou que os produtores de soja estão estocando a colheita porque acham que vai haver uma desvalorização da moeda.

Outros que foram criticados foram corretoras e bancos que fazem operações com um tipo de dólar mais valorizado, chamado "contabilizado em liquidação".

É um jeito de comprar títulos em pesos, enviar o ativo para uma conta no estrangeiro, vendê-lo e receber na Argentina novamente, mas com um valor de dólar mais alto do que o oficial.

Ela disse que o Ministério da Economia irá se esforçar para ver por que os volumes desse tipo de são concentrados em poucas corretoras e bancos –o Itaú foi citado.

ABUTRES

A presidente também falou do depósito que a Argentina fez nesta terça (30), de US$ 161 milhões, em Buenos Aires, para os credores da dívida que o país reconhece.

Esse depósito foi feito em Buenos Aires depois de uma lei que foi aprovada rapidamente para que isso fosse permitido. Os credores vão poder escolher se receberão esse dinheiro no país.

Por essa lei, o juiz Thomas Griesa, dos EUA, considerou que a Argentina desacatou a Justiça –ele havia determinado que o país só poderia seguir pagando aos credores caso acertasse conta de US$ 1,3 bilhão com os fundos que o governo chama de "abutres".

EL PAIS › LA PRESIDENTA VOLVIO A HABLARLES A LOS MILITANTES REUNIDOS EN LOS PATIOS DE LA CASA ROSADA

“Ahora usan los golpes de mercado”

Luego del acto en el Salón de las Mujeres, Cristina Kirchner salió para dirigirse a los militantes. Pidió que cuidaran al país y puso el acento en los ataques de los fondos buitre y los sectores que los apoyan.

Por Julián Bruschtein

“Cambien la canción: cuando dicen si la tocan a Cristina, digan la Argentina, porque yo soy sólo la última valla de contención. Vienen por la Argentina”, arengó ayer la presidenta Cristina Fernández de Kirchner a los militantes que se agolparon en los patios internos de la Casa Rosada para escucharla. Después del discurso oficial en el Salón de las Mujeres del Bicentenario (ver página 3), en el que advirtió sobre los ataques contra el Gobierno de parte de los fondos buitre y sectores internos, sostuvo que “ya no vienen como veían antes, que armaban a sus hermanos de uniforme contra el pueblo, acá no usan misiles, usan golpes de mercado, golpes financieros para que la gente crea que las cosas andan mal”.

“Las cosas que nos han tocado vivir son insólitas: pasamos por momentos difíciles en que el mundo se venía abajo, sin trabajo, industrias. Teníamos una deuda de una vez y media de lo que producíamos. Sin embargo, desde aquel 25 de mayo de 2003 hemos construido un país que hoy necesitamos cuidar entre todos”, destacó en su discurso la Presidenta en los intervalos en los que los militantes la dejaban, cuando paraban de cantar sus consignas. “Patria sí, colonia no”, entonaban en medio de los saltos, el fervor y las banderas y pecheras de la agrupación La Cámpora. “Hasta hace poco decía que era una consigna de otros tiempos, pero no saben cuán actual y vigente sigue esa consigna para todos los argentinos”, les devolvió Fernández de Kirchner y dio paso al canto generalizado y a todo volumen.

“No se es soberano solamente por tener una Constitución o por votar cada dos años. Se es soberano cuando se tiene la dignidad de sostener la bandera en alto y no dejar que se pisotee la dignidad nacional”, dijo haciendo foco en que se trataba de “un país que ha crecido sobre tragedias como el dolor, el exilio, las ausencias”, para defender los logros de la última década, y por ello llamó a “mantener la bandera en alto frente a estos ataques con los que buscan envenenarles la cabeza a los argentinos”. En los tres patios por los que pasó, los militantes del Movimiento Evita, Kolina, de la Tupac Amaru, del Partido Comunista Congreso Extraordinario, arengaron a la Presidenta cantando su apoyo incondicional al modelo iniciado en el 2003 por Néstor Kirchner y su liderazgo actual.

“Vamos transformando la Argentina, Unidos y Organizados junto a Néstor y Cristina. Los pibes siempre vamos al frente, pensamos diferente la patria no se vende. No pasa nada si todos los traidores se van con Massa, siempre te sigo, somos los soldados del pingüino”, se escuchaba a la multitud en la Casa de Gobierno, dedicando algunas estrofas al ex jefe de Gabinete Sergio Massa y su proyecto del Frente Renovador. “Esos que hablan tanto del futuro es porque no se quieren hacer cargo de lo que hicieron en el pasado. Yo no fui parte de ese pasado ni del endeudamiento, ni del neoliberalismo, ni de la dictadura, por el contrario. Me hago cargo de lo que pasa en la Argentina”, pareció contestar Fernández de Kirchner en un mensaje a la oposición que coquetea con la estrategia de los fondos buitre para intentar llegar a la presidencia en las elecciones del 2015, y que también fue denunciada en el discurso.

“Cuidado con los que prometen el oro y el moro por las elecciones. Hoy prometen de todo, y hay que estar atentos porque después ya sabemos lo que pasa”, destacó luego, dejando expuestos a los candidatos opositores que anuncian baja de impuestos si llegan a la presidencia, como Mauricio Macri y Massa. También se acordó de un sector del sindicalismo opositor que tomó la decisión de realizar medidas de fuerza en medio de la disputa con los holdouts cuando señaló que “es cierto que los sindicatos son de Perón, aunque algunos parece que son de los fondos buitre”.

“Los que no me quieren, los que no me votan y los que nunca me van a votar saben que yo no miento y que no voy a traicionar al país. Eso lo saben”, dijo para demostrar que “la razón está de nuestro lado”. “Somos un mal ejemplo porque somos los primeros en decir que no y nos quieren escarmentar. Por eso quieren voltear al Gobierno y desestabilizan todos los días un poco más”, denunció al finalizar el discurso.

30/09/2014

Marina tirou a Mega-Sena, R$ 7 milhões! E não devolveu…

A Bolsa caiu 6% ontem. O Banco Itaú caiu 7%. A natureza agradece. Diga à ventríloqua dos banqueiros que fico. Fico consternando que, com tanto dinheiro, Marina não foi capaz nem de arrumar o coque!

A pergunta que não quer calar: se Marina já tem tanto dinheiro aqui, e está caindo nas pesquisas, o que ela foi fazer segunda-feira passada nos EUA? Fazer beicinho por que a ajuda de quem a finanCIA não está dando resultado? O Instituto Millenium, que dentre outros papéis, resolveu patrulhar o Poder Judiciário, não conseguiu fazer desta casca de umbu uma sopa. Como sabe qualquer colono que se preze, casca de umbu é laxante poderosíssimo. Vai ver que foi por isso que de repente ela ascendeu aos píncaros para terminar na privada! É, Marina, saco vazio não para em pé!

Marina quis montar uma REDE mas é uma rede mais furada que as redes cearenses… Na REDE da Marina, financiada pela Natura e pelo Banco Itaú, só cai bagre e piranha!

Nunca tive nem nunca terei qualquer produto do Banco Itaú. Quero distância desta máfia que só

Instituto de Marina levou R$ 6,8 mi de Neca e Leal

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Acionistas do Itaú e da Natura, Neca Setubal e Guilherme Leal bancaram praticamente todos os custos do Instituto Democracia e Sustentabilidade, criado por Marina Silva; ambos deram R$ 6,8 milhões, em cotas idênticas de R$ 3,4 milhões, dos R$ 7 milhões arrecadados pela entidade desde 2010; revelação foi feita pela ex-secretária-executiva da ONG, Alexandra Reschke, ao jornalista Thiago Herdy, do jornal O Globo; tanto o Itaú quanto a Natura foram multados pela Receita Federal durante o governo Dilma; o banco em R$ 18,7 bilhões e a produtora de cosméticos em R$ 628 milhões; Neca, que fala em nome da candidata sobre temas como a independência do Banco Central, também doou mais R$ 1 milhão para outra entidade criada pela ex-senadora, o Instituto Marina Silva

30 de Setembro de 2014 às 05:41

247 – Dos R$ 7 milhões arrecadados desde 2010 pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), uma das ONGs de Marina Silva, 97,1% vieram de dois empresários que têm participação ativa em sua campanha: Neca Setubal, a herdeira do Itaú que coordena o seu programa de governo, e Guilherme Leal, um dos sócios da fabricante de cosméticos Natura. Cada um contribuiu com cerca de R$ 3,4 milhões, segundo a ex-secretária-executiva da entidade, Alexandra Reschke.

A revelação foi feita por ela ao jornalista Thiago Herdy, do jornal O Globo, e publicada nesta terça-feira pelo jornal. Procurado pelo jornal, Leal confirmou ter feito a doação de R$ 3,4 milhões. Neca, que concedeu entrevistas falando em nome da candidata do PSB e defendendo temas como a independência do Banco Central, confirmou a doação, mas não o valor.

A doação de Neca não se restringe ao IDS. Ela também bancou 83% dos custos de outra ONG da candidata do PSB, o Instituto Marina Silva, com uma doação de R$ 1 milhão em 2013 (leia mais aqui).

Na entrevista ao Globo, Guilherme Leal afirmou que "ideais debatidas e consensuadas no IDS são convergentes com o ideário de Marina". Neca Setubal, por sua vez, já foi presidente da entidade, que a tem como uma das principais mantenedoras.

Durante o governo da presidente Dilma, tanto o Itaú quanto a Natura foram autuados pela Receita Federal por suposta sonegação de impostos. O banco, em R$ 18,7 bilhões, pelos efeitos da incorporação do Unibanco. A fabricante de cosméticos, em R$ 628 milhões.

Instituto de Marina levou R$ 6,8 mi de Neca e Leal | Brasil 24/7

28/09/2014

Ignorância ou falta de diplomacia

Filed under: Banco Itaú,Farsa,FHC,Itamarati,Jânio Quadros,MariNeca — Gilmar Crestani @ 7:04 am
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FHC na cadeira de prefeito da Prefeitura de São Paulo onde nunca foi prefeito…

FHC-prefeito

Vale lembrar algo parecido que nossos diplomatas parecem desconhecer. Na eleição que FHC disputou com Jânio Quadros, antes do término da eleição o prof. Cardoso, dando a eleição por favas contadas,  se deixou fotografar na cadeira do prefeito. FHC, como  sempre, contou com a ajuda do Datafolha, mas a realidade das urnas revelou o contrário. O que fez Jânio Quadros? Desinfetou a cadeira em que FHC, contando com o ovo no cu da galinha, já posava para a posteridade.

Jânio Quadros desinfetando a cadeira onde na véspera sentara o bunda suja!

JANIO desinfetando a cadeira

Este pessoal do Itamaraty, oriundo de uma classe privilegiada, não quer embaixada na África, quer consulado na França…

Ministério se prepara para eventual vitória de Marina

Entre as apostas para assumir a pasta estão atuais embaixadores em Tóquio e em Londres, além do representante do Brasil na OMC

DE SÃO PAULODE BRASÍLIA

O Itamaraty já se prepara para uma dança das cadeiras caso Marina Silva, do PSB, seja eleita presidente.

Dentro da campanha e nos corredores do ministério, alguns diplomatas surgem como apostas para assumir a pasta em um governo Marina: André Corrêa do Lago, embaixador em Tóquio; Roberto Jaguaribe, embaixador em Londres; e Marcos Galvão, embaixador do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra.

Diante do descontentamento no ministério, a eventual reeleição da presidente Dilma Rousseff é vista com preocupação. A ala majoritária prefere qualquer outro presidente. Na base da pirâmide diplomática,a maioria prefere Marina, por convicção ou para fazer voto útil.

Especula-se que Marina poderia ter um conselheiro de assuntos internacionais como Marco Aurélio Garcia, atual assessor da Presidência para assuntos internacionais. Mas a ideia seria um assessor com a influência que Garcia tinha durante o governo Lula, antes de perder o protagonismo no governo Dilma.

Outro cotado era Everton Vargas, atual embaixador em Buenos Aires, que já foi diretor de Meio Ambiente no Itamaraty. Mas, segundo pessoas próximas a Marina, a candidata diverge fortemente das ideias de Vargas nas negociações de clima.

Outra opção seria indicar um político como chanceler para dar mais força ao titular, depois do enfraquecimento da pasta sob Dilma.

(PCM E NN)

21/09/2014

Banqueiro só rima com puteiro

Filed under: Banco Itaú,Banqueiros,DEMo,Marina Silva,MariNeca,Pacto com Demônio — Gilmar Crestani @ 1:23 pm
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Marina e itaÚ fora Trabalhei quatro anos no Bradesco. Foi o suficiente para saber como funciona o capitalismo brasileiro. Enquanto der lucro, o patrão embolsa. Quando dá prejuízo, o incompetente espera contar com o dinheiro público.

Em outras palavras, privatiza o lucro e socializa o prejuízo.

Não é outra questão que agora assola a economia da Argentina. Especuladores do mundo inteiro, a começar pelos norte-americanos, resolveram chegar à noite a Buenos Aires e, ao amanhecer, ir passar o dia em outra freguesia. Estavam especulando com a crise que Carlos Menem e seu neoliberalismo de costeletas haviam introduzido na Argentina com base nas regras impostas pelo FMI. Na época o FMI tinha de capacho três patetas latinos: Fujimori, Menem & FHC. Com estes, destruiu a economia dos respectivos países. A lógica era simples: diminuíam os gastos do Estado, aumentavam os impostos, privatizavam as empresas na mesma proporção que aumentavam os juros. Nessa suruba, o capital especulativo fez sua orgia particular. Corriam o risco porque o retorno era alto e rápido.

Mas as coisas bruscamente mudaram. Fujimori e Menem, mas FHC foi capturado, via Miriam Dutra, pela Rede Globo, que lhe deu, não gratuitamente, cobertura e proteção. Tanto que todos os  seus correligionários que resolveram aparecer ao seu lado, de José Serra ao Aécio, passando por Alckmin, rodaram feio. Com Nestor Krishner e depois sua esposa Cristina, na Argentina, e com Lula e Dilma, no Brasil, o mundo girou e a lusitana rodou… a bolsa. Os abutres conseguiram nos EUA um Juiz que julgasse a Argentina. No Brasil, Lula pagou o que FHC havia tomado emprestado e deu um pontapé na bunda do FMI. Dilma foi mais além, cancelou viagem aos EUA e, com os demais BRICS, criou um banco. E assim chego ao ponto onde mora o ódio do Banco Itaú a Dilma: o Brasil não só não precisa mais da financeirização da ecomonia ditada pela FEBRABAN como tem seu próprio banco. Aliás, dois. O BNDES e o Banco do Brics. O ódio dos banqueiros ao BNDES, à CEF e ao BB é tanto que hoje fariam um pacto com o demônio deste que o demônio pudesse nos governar.

O ataque de Marina Silva aos bancos públicos (CEF, BB e BNDES) atende a um pedido da Neca Setúbal. Pronto, revelei o pacto e o demônio….

Banqueiro em política é véspera de bancarrota

"Existem algumas poucas verdades absolutas na vida política. Uma delas é aquela de que o banco que se mete em seus meandros, inevitavelmente, quebra. Aqui e lá fora. Não faltam exemplos", diz o jornalista Palmério Doria, em artigo exclusivo para o 247; texto serve de alerta para os banqueiros Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, filhos de Olavo Setubal e Walter Moreira Salles, que permitiram o excessivo engajamento do Itaú Unibanco no processo político de 2014, especialmente em razão dos vínculos entre Neca Setubal e Marina Silva; experiências que terminaram mal no Brasil foram as do Econômico, de Angelo Calmon de Sá, e do Bamerindus, de José Eduardo Andrade Vieira

Por Palmério Doria, especial para o 247

Nos Estados Unidos o respeitado Riggs Bank, de Washington, conhecido pela tradição de ser o banco oficial de todos os presidentes, sucumbiu ao ser descoberto numa indesculpável travessura: abrigava contas milionárias de Augusto Pinochet, o ditador chileno, abertas com passaportes e nomes falsos. Obviamente o dinheiro sujo do genocida andino chegou aos seus cofres com a conivência da diretoria. Deixaram, assim, os banqueiros do Riggs de frequentar o Salão Oval para o amargor de depoimentos em chefaturas policiais e audiências nos tribunais de justiça.

Na Argentina, dois bancos mantiveram relações carnais com os milicos golpistas pós-1976, o ano da derrubada da viúva de Perón e instauração do regime cruel que sequestrou, matou e desapareceu com cerca de 30 mil pessoas. O Banco de Intercâmbio Regional (BIR) e o Banco Oddone tinham tentáculos dentro dos quartéis e passe livre na Casa Rosada, ocupada alternadamente por generais ladrões e assassinos. Mas suas contabilidades – escondidas pela profusão de patrocínios culturais, badalações no society platino e eventos no exclusivo Jockey Club portenho – estavam podres. Nem os militares ousaram salvar os banqueiros falidos quando Jose Alfredo Martinez de Hóz, o czar da economia, decretou as quebras.

Enquanto milhares de correntistas iam do escândalo nas portas (cerradas) das agências ao “simples” suicídio, os banqueiros fugiram para o exterior ou acabaram nos calabouços do regime. A influência política de nada valeu diante da revolta popular e da comoção causada pela debacle sistêmica provocada pela quebra do BIR e do Oddone. E eram todos bancos presumivelmente “sadios” e com forte proteção política.

José Rafael Trozzo, o presidente do BIR, era a voz de apoio ao regime entre o empresariado mais saliente, e Luis Alberto Oddone, dono do banco que levava seu sobrenome, chegou mesmo a custear do próprio bolso a fortuna de US$ 700 mil (valores de 1976) pagos à agências internacionais de relações públicas e lobby para que propagandeassem os feitos do novo regime argentino. Trozzo, avisado por um general camarada, fugiu para Miami. Oddone resolver peitar Martinez de Hóz e passou longa temporada numa masmorra nos arredores de Buenos Aires.

Mais curioso foi o final do banqueiro Ruben Beraja, do Banco Mayo, presidente da DAIA (Delegación de Asociaciones Israelitas Argentinas) e destacado membro da corte de Menem, nos anos infames do neoliberalismo platino. Diante de uma fraude monstruosa, um rombo que atravessava a casa das centenas de milhões de dólares, o BCRA (o Banco Central de lá) simplesmente decretou a liquidação do Mayo. Beraja se encontrava em Washington, como feliz e prestigiado integrante da comitiva do presidente Carlos Menem. No hall do hotel, a caminho da Casa Branca, Carlos Korach, mafioso chefe-de-gabinete da Casa Rosada, o desconvida na frente dos presentes e lhe dá com crueza a notícia do estouro de seu banco: “Te jodeste, hermano”. Nem sempre a proximidade com o poder e a intimidade com os poderosos consegue segurar um banco quebrado. Dinheiro é coisa séria.

Ricardo Espirito Santo Salgado comandou por muitos com mão-de-ferro o banco que leva o sobrenome da família materna. Ganhou o popular apelido de “o-dono-disto-tudo” e recebia presidentes, primeiros-ministros e autoridades monetárias em sua deslumbrante casa nos arredores de Lisboa, talvez uma das mais lindas da Europa. Elegante e arrogante, impôs-se na política portuguesa, na de Moçambique, na de Angola e, também, recebeu Marcos Valério e uns sôfregos emissários do delator Roberto Jefferson, então influente dono do PTB, para negociações mirabolantes acerca de aplicações das reservas do tesouro brasileiro. Que, é claro, jamais foram feitas.

O sólido banco de Ricardo E. S. Salgado não era tão sólido quanto parecia, e seu espírito como banqueiro estava longe de ser santo. Hoje, depois de apeado da presidência do antigo colosso lusitano, espera em prisão domiciliar a decisão da Justiça sobre propinas pagas, propinas recebidas, desvios de fundos e balancetes dignos de Ionesco. Não sem antes ter deixado nas burras do tesouro a bagatela de três milhões de euros – valor arbitrado como fiança pelo direito de não ir (por enquanto) mofar num cárcere lisboeta qualquer. Sabe o que aconteceu ao ex-dono-disto-tudo? Encontrou pela frente um primeiro-ministro corajoso, um ministro da Fazenda sério e um juiz imparcial. O futuro do ex-banqueiro que comandou governos e tratava dignatários por “tu” não é nada alvissareiro.

Voltemos ao patropi.

Ângelo Calmon de Sá despachava em histórico edifício na Cidade Baixa, em Salvador, sede do então centenário Banco Econômico. Não fitava as pessoas, mal as cumprimentava e um dos seis elevadores estava permanentemente interditado. Só o “doutor Ângelo” podia usá-lo. Estava em Paris, numa suíte do George V, tomando champanhe Cristal Rosé Brut Imperial com dona Ana Maria, mas o “seu” elevador, lá no centro histórico lindo e fétido de nossa primeira capital, estava fechado aos mortais. Ele era uma semidivindade baiana. Não estava entronizado no altar da Igreja do Bonfim nem flutuava entre os imensos Orixás do genial escultor Tati Moreno nas águas escuras do Dique do Tororó.

Os governadores da Bahia passavam pela opulenta casa, majestosamente plantada entre mangueiras frondosas, lá no alto de um dos vales rasgados no ventre soteropolitano, prestando-lhe vassalagem e os salamaleques de praxe. Muitas e muitas vezes o “doutor Ângelo” viajava ao Rio, São Paulo ou Brasília, sozinho, aboletado em um de seus dois jatos Falcon, enquanto seus assessores diretos, velhos diretores e gerentes fiéis o seguiam como mortais que eram em voos comerciais. Ministro da ditadura militar e de Collor, presidente do Banco do Brasil, nome sempre lembrado para concorrer ao governo da Bahia, industrial com várias fábricas da Coca-Cola, imenso plantador de cacau, criador de gado da melhor raça, latifundiário de terras que se perdiam no horizonte. Financiou pesadamente todos os partidos, com preferência pela Arena, PDS e PFL, sem se esquecer de encher os cofres de FHC em 94. Pois meses depois – e com dezenas de deputados e senadores comandados pelo inefável ACM atravessando a rua e invadindo o Palácio do Planalto para pressionar em favor do “doutor Ângelo” e do seu agonizante bancão – o mesmo FHC foi obrigado a decretar o fim do Econômico. Estava podre.

Do “doutor Ângelo” sobrou uma dívida imensa, recordações cinzentas e uma pasta rosa, providencialmente deixada em sua mesa na presidência do Econômico, com a contabilidade paralela onde constavam generosos aportes aos políticos de suas relações, de ACM a FHC, passeando por todo o abecedário.

José Eduardo Andrade Vieira era o quarto dos filhos do velho Avelino, o mais destacado banqueiro paranaense. Dois irmãos morreram no mesmo acidente aéreo. O terceiro, de enfarte fulminante. Sobrou ele, a quem não estava destinada a tarefa de comandar o império iniciado pelo pai. Como o J. Pinto Fernandes, do poema do mestre Drummond, “Zé do Banco” não tinha entrado na história, mas com o Bamerindus ficou.

Com muito trabalho e muita simpatia o patriarca havia feito de um tamborete (o Banco Mercantil e Agrícola do Norte do Paraná) nascido em Tomazina, uma pobre cidadezinha, o portentoso Bamerindus, um dos maiores bancos do Brasil nas décadas de 50, 60, 70, 80 até sua quebra na metade dos anos 90. Zé Eduardo até que se saiu bem. Liberal, generoso, recrutou executivos respeitados no mercado, jamais teve seu nome envolvido em negociatas ou corrupção, investiu no marketing e fez de seu Bamerindus uma marca moderna, simpática. Surpreendeu os que dele pouco esperavam. Mas se meteu na maldita da política, comprou um partido, o  PTB, comprou um mandato de senador pelo Paraná, virou ministro de Itamar Franco, financiou pesadamente FHC (que fez sua campanha nos jatinhos do banco), virou ministro do governo do tucano e quebrou bonito.

De uma casa bancária, o extinto Banco Nacional, Paulo Henrique Cardoso sacou a herdeira, Ana Lúcia Magalhães Pinto, com quem manteve casamento de 17 anos, do qual nasceram filhas gêmeas. Viajavam Brasil e mundo afora num jatinho da Líder mantido à disposição, mantendo imensa distância de qualquer coisa que lembrasse trabalho. Os cunhados pagavam as contas e ajudaram o pai do cunhado diletante a eleger-se presidente, sendo um de seus maiores doadores. Até que em 1994, com milhares de empréstimos a clientes fictícios gerados pelo contador Clarimundo Sant’Anna na tentativa de salvar a casa já em escombros, o Banco Nacional já dava mostras de sua precariedade.

No réveillon de 1994, véspera de assumir o Palácio do Planalto, o recém-eleito presidente aparece ao lado de Marcos Magalhães Pinto, presidente do Nacional e irmão de sua nora Ana Lúcia, risonhos numa opípara festança de réveillon da família. Eles, os discretos banqueiros de Minas Gerais, já viviam o outono de uma antiga opulência. Em 1995, ainda no primeiro mandato de FHC, o Banco Central decreta a liquidação do Nacional (o Unibanco, hoje Itaú, pegou o filé da massa falida, deixando a “banda podre” para o contribuinte). Nem o futuro das netas, nem o farto dinheiro recebido pelo PSDB na campanha, conseguiram impedir a ação saneadora do Banco Central. Contrafeito, a FHC só restou assinar a sentença de morte.

Dois meses depois, PHC deixa Ana Lúcia e suas gêmeas e se instala num hotel da grã-finíssima Avenida Vieira Souto, de frente para o mar de Ipanema. O rombo bilionário, que extinguiu o Banco Nacional – do qual a mulher de PHC era herdeira e acionista igualzinho a “educadora” Neca Setúbal – é tido como a maior fraude financeira da história do Brasil, pois, ao que se sabe, atingiu quase um terço do dinheiro circulante. Sejamos mais didáticos: o rombo deixado pelos então parentes de FHC equivalia a mais de R$ 3,00 de cada R$ 10,00 em circulação no país!

Vamos passear de novo pelo mundo.

Nélson Mezerhane é um judeu venezuelano, elegante e simpático. Homem de coragem, financiou a oposição e resolveu enfrentar o regime do coronel Hugo Chávez. Seu Banco Federal não era o maior da Venezuela, mas estava entre os melhores, com centenas de milhares de clientes e uma rede de agências espalhadas por todo o país, investimentos em outras empresas e boa fama no mercado. A colônia judaica local não entendeu o que achou ser “loucura” do seu mais destacado integrante e benfeitor. O problema é que a carta-patente, aquela autorização de funcionamento de uma instituição financeira, é dada pelo Banco Central, a autoridade monetária do país. Preciso contar o resto da história? Mezerhane teve sorte. Sorte e um jatinho. Está em Miami, sem banco, porém livre de uma série de “boletos de captura”, as temidas ordens de prisão.

Outros banqueiros já se envolveram na política e são testemunhos do que, sempre e inevitavelmente, acontece aos que confundem o ronco da história com o tilintar das moedas. Quando financiam candidatos, pagam contas de campanha, participam diretamente do movimento eleitoral, é sinal de que estão com algum grave problema, algo muito sério a ser escondido. Quando se imiscuem na vida pública e no processo eleitoral o fazem em busca de proteção política e salvação imediata. Ou são autores de rombos colossais ainda não revelados ao “mercado” ou pressentem o estouro próximo da boiada, por conta de multas, sonegações, contabilidades paralelas, perdas maquiadas em balanços fictícios, negócios mal feitos, fusões ou incorporações que não geraram o ganho de competitividade e de caixa esperados.

O espanhol Mário Conde, do Banesto (Banco Español de Crédito), era locomotiva da alta sociedade madrilena e banqueiro da família real. Na lista dos 10 homens mais elegantes da Espanha, dos 10 homens mais admirados da Espanha, dos 10 homens mais respeitados da Espanha, dos 10 homens mais influentes da Espanha, dos 10 maiores filantropos da Espanha, dos 10 maiores mecenas da Espanha, dos 10 maiores financiadores de partidos e políticos da Espanha. E o seu banco, um dos 10 maiores da Espanha, não tinha caixa 2, mas tantas contabilidades paralelas a esconderem sua situação pré-falimentar, que passavam das 10. Quebrado em 1993, preso e condenado, pegou 10 anos de cadeia.

Mas, também, há banqueiro que fica bem na história.

O embaixador Walther Moreira Salles foi um dos grandes brasileiros do seu tempo. Iniciador de grandes negócios, visionário, serviu aos governos de Getúlio, JK e Jango. Foi ministro da Fazenda, duas vezes embaixador em Washington, negociador de nossa dívida externa (na melhor das negociações que já fizemos). Angariou imenso prestígio e multiplicou a fortuna iniciada pelo pai no sul de Minas Gerais, na cidade de Poços de Caldas, com um armazém de secos e molhados. Mas nunca foi político, tendo até rechaçado um convite de JK para ser o candidato do PSD ao governo de seu Estado. Apesar disso, atuou com desenvoltura nos bastidores do poder, sem jamais tornar-se um operador político ou o impulsionador de candidaturas ou candidatos.

O ditador Costa e Silva lhe devotava verdadeiro horror. O motivo era prosaico: levou um chá-de-cadeira de Jânio Quadros (a quem mandou cassar em 64 para depois assumir a autoria da violência às gargalhadas) e, incomodado, viu que era Moreira Salles quem saia da sala do então presidente eleito. Em 68, com o AI-5, resolveu cassar o elegantíssimo e educadíssimo banqueiro. Delfim Netto, consultado acerca da estultice já transformada em ato prestes a ser assinado, fez o chefe mudar de idéia: “Tudo bem, presidente. Mas o Walther tem mais crédito que o Brasil”.

Olavo Setúbal, um engenheiro cartesiano e formal, conhecido pela aplicação nos negócios e pela inegável inteligência, construiu um império baseado no trabalho e em golpes da boa sorte. Herdou do tio um banco sem maior expressão, o Federal de Crédito, e o fez crescer à custa de fusões e incorporações, dezenas delas, particularmente ao longo das décadas de 50, 60 e 70. Com o regime militar seus negócios floresceram. Contou com o apoio da ditadura para assumir outro grande banco, o Banco União Comercial (BUC), de propriedade da família do milionário Soares Sampaio, à beira da quebra por conta de uma desastrada gestão de Roberto Campos, seu presidente e verdadeiro mito do liberalismo econômico brasileiro. O genro de Soares Sampaio, o industrial Paulo Geyer, não aceitou as condições de-pai-para-filho com que o Banco Central doava o BUC a Setúbal, e resolver não assinar a transferência de suas ações. “Perguntem ao Geyer se ele vai assinar logo ou se eu vou precisar mandar dois sargentos irem buscá-lo em casa?”, foi a reação do general Ernesto Geisel.

Além do BUC, a ditadura presenteou Setúbal com a prefeitura de São Paulo, onde ele se saiu bem. Deu conta do recado e protagonizou um episódio decente: recusou-se a demitir o secretário de Cultura, o respeitado dramaturgo Sábato Magaldi, apontado como “comunista” pelo execrável general Silvio Frota, um monstrengo da linha mais que dura.

Picado pela mosca azul, “Olavão” foi preterido pelos milicos na sucessão de Paulo Egydio ao governo de São Paulo e se preparou para disputar o Palácio dos Bandeirantes pelo PFL em 1986. Na convenção do partido, um grupo de malandros tirou o tapete do dono do Itaú e impediu sua candidatura, substituída pela de Paulo Maluf. Desiludido, Olavo nunca mais confundiu as urnas eleitorais com os caixas do Itaú.

Recordo essas histórias, ao alcance de qualquer um, para declarar meu espanto com a participação ativa e exótica de bancos e banqueiros – a começar pelo Itaú de Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles – no financiamento e sustentação da candidatura de Marina Silva à presidência da República. Custo a crer que essa aventura surpreendente, atentatória aos bons manejos bancários, às boas práticas empresariais, seja um biombo desesperado para evitar o pagamento de multa no valor impressionante de R$ 18 bilhões e 700 milhões devidos à Receita Federal em impostos não recolhidos na fusão Itaú-Unibanco. Mas, também, não creio que tais banqueiros sejam ingênuos, inocentes ou desavisados. Creio que a arrogância e o desespero, quem sabe, formaram um caldo de cultura que os fará se arrepender mais cedo que tarde da aventura em que se meteram, fazendo de uma despreparada evidente uma candidata com um Itaú de vantagens para eles, os banqueiros, e de desvantagens, para o país.

A ingerência de um colosso bancário na vida pública do país protagonizou até uma festa-fraude. A dos 90 anos de fundação do Itaú-Unibanco. Ora, quem completaria 90 anos não existe mais, o banco dos Moreira Salles. O Itaú foi fundado em 1945, com outro nome, e veio crescendo como já se relatou aqui. Mas esse pretexto serviu para colocar centenas de alegres convivas do society paulistano, gente do mercado financeiro e alguns empresários ligados à oposição num regabofe onde o presidente executivo do Itaú fez um pavoroso discurso político-eleitoral, atacando o governo e deixando claro o seu apoio à mutante candidata acreana, claramente desqualificada para a missão de comandar um país como o Brasil. Da dívida bilionária, não se falou nada. Sem trocadilho, necas.

Não é preciso ser futurólogo. O suave embaixador Walther e o objetivo Olavo não ousaram tanto e, no entanto, não saíram incólumes.

Brasil 24/7

18/09/2014

A dieta da vítima

Filed under: Banco Itaú,Cardápio,Dieta,Marina Silva,MariNeca — Gilmar Crestani @ 8:42 am
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MariNecaNo cardápio da manipulação mafiomidiática entra mais uma matéria para transformar Marina em vítima. A Folha apela ao coitadismo para tornar Marina uma figura frágil, para criar uma cortina de fumaça e impedir que ela seja questionada. Não lembro de outra vez na história que um jornal trouxesse para a capa matéria a respeito da dieta de um governante para, com isso, interditar o debate.

Não há na Folha uma matéria consistente, explicativa a respeito do jato com duas caixas, a caixa preta e o caixa 2. Não há na Folha matéria que informe quem é o proprietário do apartamento emprestado a Marina em São Paulo, nem como o Itaú finanCIA Marina. Mas, em compensação, há uma longa matéria sobre a dieta da Marina.

Já sabemos, ao invés de nos preocuparmos com a política econômica do futuro governo do Itaú, teremos que nos preocupar com a horta da Casa da Dinda… Temos um bufet de dúvidas a respeito das relações da Marina com ONGs internaCIAnais, com Bancos, com privatizadores da Petrobrás, com a entrega do Banco Central para o Itáu, com o uso de recursos públicos para comprar o jato dela e do Eduardo, mas a Folha está de dieta e nos serve esta sopa insossa.

Cardápio restrito

Alérgica, Marina teve que excluir vários tipos de alimentos da dieta devido adoenças adquiridas em seringal no Acre, onde cresceu

NATUZA NERYDE BRASÍLIAMARINA DIASDE SÃO PAULO

Marina Silva voltou a passar fome.

A candidata do PSB já não sofre a privação da infância, quando, certo dia, teve de dividir um ovo (e um punhado de farinha e sal) com sete irmãos. O caso foi narrado em seu programa de TV veiculado na terça-feira (16) como argumento de que nunca acabará com o Bolsa Família.

A dieta da ex-ministra do Meio Ambiente, sem dúvida, melhorou. Mas está longe do ideal. Nos últimos dois dias, Marina não consegue disfarçar a voz rouca e os sinais de cansaço. Ela perdeu três quilos depois que a morte de Eduardo Campos, em 13 de agosto, levou-a a assumir a cabeça de chapa pelo PSB.

Na última semana, a agenda carregada deixou espaço para apenas uma refeição por dia. Reclamou de fome.

Assessores buscaram a ajuda de uma nutricionista para reforçar sua alimentação. Querem reduzir o ritmo de sua agenda eleitoral. Não se esquecem de uma lancheira com frutas para a candidata.

Mas a presidenciável não tem conseguido sequer repor as calorias que perde no seu acelerado ritmo de campanha. Nesta semana, visitou quatro Estados em dois dias. Uma pessoa, em média, perde 1.200 calorias apenas dormindo. No caso de Marina, nutricionistas estimam um gasto diário total de 2.400.

RESTRIÇÕES

A candidata sofre de sérias restrições alimentares resultantes de uma coleção de doenças adquiridas antes dos 16 anos no seringal Bagaço, onde cresceu, a 70 km da capital acriana, Rio Branco.

Lá, teve malária por cinco vezes; leishmaniose, uma, e hepatite, três. Remédios para curar parte da extensa lista de enfermidades geraram outro efeito colateral: contaminação por mercúrio.

Se, no passado, dividiu um ovo com os irmãos, hoje Marina já não pode comer nem clara nem gema.

Não bebe leite nem iogurte. Não come queijo, manteiga, doce de leite ou qualquer outro laticínio. Camarão, frutos do mar, carne de vaca, carne de porco, soja e derivados também estão excluídos de sua dieta. Nem mesmo gergelim é permitido.

O que sobra: peixe de rio, frango, feijão, arroz integral, alface (desde que sem tempero), mandioca, milho (sem ser de lata) e frutas.

Os alimentos só podem ser cozidos com água e sal.

Nada disso é por convicção natureba. Marina foi aprendendo a evitar muitos alimentos por ter graves alergias.

Em um compromisso de campanha, passava com aliados perto de uma barraquinha de venda de camarão quando o cheiro do crustáceo fechou sua glote. A candidata teve de abandonar imediatamente o local.

Esta, aliás, era uma semelhança que ela dividia com Eduardo Campos. Também alérgico, o pernambucano teve uma séria intoxicação após ingerir camarão.

Outra ocasião de campanha e outro mercado deram à candidata a oportunidade para uma "desforra" alimentar. Numa banca que vendia bijus, assessores a abasteceram de uma quantidade que foi devorada em velocidade assustadora.

Feito sem manteiga, o biscoito leva açúcar suficiente para suprir, se consumido em abundância, necessidades calóricas de emergência.

PEGADA HOLÍSTICA

Quando a candidata é convidada para algum almoço ou jantar de trabalho, sua equipe se apressa em enviar um cardápio com recomendações em negrito e letras maiúsculas. No campo destinado à sugestão do que beber, só um item: água morna.

Há mais de um ano, Marina decidiu seguir as orientações de um homeopata. Ou, como definiu um assessor, "um médico holístico com pegada mais naturalista".

Com fortes dores no nervo ciático, ela resolveu deixar de beber água fria ou gelada, por recomendação do médico Mauro Carbonar.

Tradicionalmente empregada pela medicina oriental, a prescrição não é adotada exclusivamente por alternativos. Água morna ajuda a relaxar as cadeias musculares e melhora as articulações.

De lá para cá, ela não sai de casa sem levar uma garrafa térmica.

17/09/2014

Vote MariNeca e ganhe um Itaú de vantagens

Filed under: Banco Itaú,Marina Silva,MariNeca,Neca Setúbal,Pilantropia,RedeCard — Gilmar Crestani @ 9:22 am
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Dano à imagem do Itaú pode custar mais que a multa

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O casamento entre Marina Silva e Neca Setubal, herdeira do Itaú e coordenadora do programa de governo da candidata do PSB, já causa danos à imagem do banco; na internet e nas redes sociais, a instituição financeira é alvo de uma série de "memes", que questionam, inclusive, a multa de R$ 18,7 bilhões imposta pela Receita Federal, por sonegação de impostos, ao banco da família Setubal; na web, a candidata socialista já é chamada de "Marineca" e há até uma campanha para que ela seja lançada candidata à presidência do Itaú; com seu engajamento pró-Marina, banco assumiu o risco e, mesmo que vença, pode vir a ter problemas; afinal, como reagiria a opinião pública, num eventual governo Marina, a um perdão da Receita Federal ao Itaú?

17 de Setembro de 2014 às 06:32

247 – Dias atrás, uma gerente do Itaú Personalité, em São Paulo, recebeu uma resposta inusitada de um potencial cliente, que prospectava para sua carteira.

– Não, obrigado. Não tenho interesse em ser cliente de um banco que tenta interferir no processo político brasileiro.

A reação era decorrente do excessivo engajamento do Itaú no processo eleitoral de 2014. Uma de suas acionistas, Neca Setubal, além de coordenadora do programa de Marina Silva, doou 83% dos recursos que bancam seu instituto. Além disso, em diversas entrevistas, defendeu temas de interesse do Itaú, como a independência do Banco Central e a redução do papel de bancos públicos, como Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal, na economia brasileira.

O impacto do casamento entre Marina Silva e Neca Setubal nos negócios do Itaú ainda levará tempo para ser devidamente avaliado. Mas os danos à imagem do banco já podem ser medidos nas redes sociais. Essa associação já produziu dezenas de "memes" – peças na internet que ironizam a situação.

Num deles, Neca Setubal "afirma": "Devo R$ 240 milhões para a Receita Federal. Eleja Marina e me ajude a sair dessa". Em outro, a mensagem é: "Fora Marina. E leve o Itaú junto". Há, também, na internet uma campanha para que Marina seja lançada candidata à presidência do Itaú. E já se espalha o apelido "Marineca" para a candidata, como se ela fosse uma marionete da herdeira do banco.

Tradicionalmente, bancos costumam ser mais conservadores, quando o assunto é política. Mantêm distância protocolar dos candidatos e, quando têm preferências, não as assumem explicitamente, mas apenas nos bastidores. Desta vez, no entanto, o Itaú decidiu correr o risco de uma exposição maior. E já paga o preço nas redes sociais.

Além disso, mesmo que "vença" as eleições presidenciais de 2014, com Marina Silva, o Itaú não terá tantos motivos para comemorar. Temas de interesse direto da instituição financeira, como a multa de R$ 18,7 bilhões imposta, por sonegação, pela Receita Federal, serão acompanhados de perto pela opinião pública. Afinal, qual seria a reação da opinião pública se o leão ficasse mais manso para os acionistas do Itaú?

Dano à imagem do Itaú pode custar mais que a multa | Brasil 24/7

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