Ficha Corrida

21/01/2016

A política de cotas do PSDB também explica meritocracia e aparelhamento do Estado

Na imagem um provável ancestral de Ali Kamel, autor do tijolaço “Não Somos Racistas”…

cotasSou do tempo em que José Hildebrando Dacanal, mestre da velha guarda jornalística e emérito professor da UFRGS, era o ghost-writer de sua colega e correligionária Yeda Crusius. Em seu discurso ferino e demolidor, Dacanal condenava o que ele entendia por “nova classe”, à qual pertenciam os petistas. Para Dacanal, a emancipação, via políticas sociais/cotas raciais, criaria uma casta oposta ao que ele e o PSDB, que ele dizia possuir os “melhores quadros”, propunhar sem o oposto da meritocracia. A “nova classe” do professor eram os professores e sindicalistas que, com as sucessivas eleições do PT em Porto Alegre, no RS e depois do âmbito Federal, ascendiam a postos políticos e de comando em empresas, autarquias e fundações comandadas pelos executivos. Seu elitismo rastaquera, logo ele que carregava seus livros com uma bolsa do Mercado Público com os dizeres “Lembrança do RS”, era mais de despeito do que de fundamento. Via seus colegas à esquerda ocupar postos que ele, montado em sua imensa sabedoria, nunca fora capaz de ocupar.

Esse discurso caro às elites do lumpenjornalismo era diuturnamente comprovado como falacioso, mas a força da mídia, que sempre foi a força do PSDB, teimava em recrutar novos midiotas. A religião que combatia o “aparelhamento do stado” e a política de cotas com propostas de “choque de gestão” e “meritocracia” sempre foi um discurso hipócrita. Ninguém aparelhou mais as instituições, seja no RS seja em outros Estados da Federação ou mesmo em Brasília, do que o PSDB.  A quem FHC entregou a ANP? Dentro lógica meritocrática, ao seu genro, David Zylbersztejn. Em pouco tempo rei David quebrou dois monstros, seu vínculo com o sogro e o monopólio da exploração do petróleo. O choque de gestão se deu no momento em que se separou da filha de FHC: perdeu o emprego na ANP… O aparelhamento da Petrobrás estava, desde o artigo do tucano Ricardo Semler (Nunca se roubou tão pouco) comprovado. Mas há também a confissão de FHC em seu livro “Diários da Presidência – volume 1".

Outro exemplo edificante perpetrado pelo príncipe dos sociólogos foi dado pela sua filha Luciana Cardoso. Por anos adormecia em casa recebendo salários do Senado, sob os olhares concupiscentes do Varão da República, o Senador Heráclito Fortes

O PSDB tem outro predileção. Entregar postos chaves a outro tipo de familiares. Como sabemos, as máfias são famílias… que podem ser reconhecidas em figuras como Robson Marinho, Geraldo Brindeiro & Gilmar Mendes, produtos tipicamente tucanos.

Portanto, os constantes ataques às políticas sociais e às cotas raciais dão a exata dimensão do papel do PSDB, um partido a serviço de status quo via apropriação do Estado. Veja que há figuras no Judiciário, MPF e PF que se fizeram à custa do Estado e assim querem manter para que sua famiglia continue sendo beneficiárias exclusivas do Estado. É a tal de meritocracia. O combate ao ENEM e PROUNI, que democratizam o acesso ao ensino superior, é uma confissão de uma classe média rastaquera que se acha no direito divino em relação às políticas públicas.

Infelizmente a nova classe que tanto assustou o prof. Dacanal não sobe por cavalinho de pau. É um processo longo e demorado. Lula, um torneiro mecânico sem formação superior, fez mais pela ascensão social do que o príncipe dos sociólogos. Em termos de educação, por deve transitar a meritocracia, Lula criou mais Universidades que todos seus antecessores juntos. É disso que nasce o ódio dos hiPÓcritas a Lula e suas políticas de emancipação.

Portanto, a informação do Correio do Povo de hoje, abaixo, a respeito do nepotismo tucano só surpreende marcianos. Os gaúchos, quando souberem quantos aspones a primeira dama Sartori espalhou pelos órgãos do Estado também ficarão chocados. Mas este não é um assunto que a velha mídia costuma se ocupar quando um dos seus está à seu serviço…

Ministério Público pede a parlamentares que demitam parentes até quarto grau

Três senadores foram notificados diretamente nesta quarta-feira

Notificação foi enviada ao Senado e à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira | Foto: Ana Vope / Senado Federal / CP

O Ministério Público Federal no Distrito Federal enviou nesta quarta-feira notificação ao Senado e à Câmara dos Deputados pedindo que sejam demitidas todas as pessoas contratadas em funções de confiança nos gabinetes das duas Casas e que tenham parentesco em até quarto grau com os parlamentares.
Na recomendação, o MPF também sugere que pessoas com essas características sejam destituídas de cargos em comissão e funções gratificadas, mesmo no caso de servidores concursados que estejam em posições de chefia, direção o assessoramento – caso tenham parentesco até quarto grau com deputados e senadores.
No Senado, foram notificados diretamente três senadores: Telmário Mota (PDT-RR), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA). No gabinete dos três parlamentares, uma investigação prévia do Ministério Público identificou que há contratação de parentes. No entanto, o documento enviado deixa claro que não se trata de imposição, mas de recomendação, para evitar que uma ação direta de inconstitucionalidade seja movida contra eles. Na notificação, o prazo para que os funcionários nessas condições sejam exonerados é de 30 dias.
O senador Telmário Mota, no entanto, alega que o MPF está "extrapolando" suas competências e tentando se sobrepor a uma súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal, que estabelece como nepotismo a contratação de parentes até terceiro grau. Telmário Mota tem contratado como motorista um parente em quarto grau, mas alega que, para isso, consultou previamente o Departamento Jurídico do Senado, que o autorizou a fazer a contratação por estar em acordo com a determinação do Supremo."Se dissesse que se trata de algo legal, mas imoral, tudo bem. Mas nem imoral é. Esse rapaz já trabalhou pra mim antes e atualmente exerce diversas atividades, honestamente, em meu gabinete. Agora eu vou demitir o rapaz porque a lei diz uma coisa, mas a Procuradoria quer outra?", questionou.
Mota informou que repassou a recomendação do Ministério Público para o Departamento Jurídico e que vai provocar o STF para se manifestar sobre o caso e esclarecer se a contratação de parentes mais distantes do que os de terceiro grau é nepotismo. "Se for este o caso, eu estou pedindo que o STF mude a súmula, porque ela está induzindo as pessoas a erro. Eu tomei o cuidado de questionar previamente se a contratação era legal e agora quero saber se estou ou não fazendo errado", afirmou.
O senador Cássio Cunha Lima informou que o primo que trabalha como seu chefe de gabinete é funcionário do Senado há 33 anos e abdicou da gratificação a que teria direito quando foi convidado para trabalhar com ele. Cunha Lima disse que acatará a recomendação do Ministério Público e fará a exoneração do funcionário, mas, segundo ele, isso acarretará em mais despesa para o erário.
"Eu o convidei para trabalhar comigo, primeiro, porque isso não geraria despesa, ao contrário, geraria economia, uma vez que ele já era funcionário do Senado e permaneceria com o mesmo salário. E, segundo, porque a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal estabelecia a proibição de contratação de parentes até terceiro grau, e não de quarto grau, como é o caso. Portanto, eu não estava fazendo nada ilegal. Mas vou acatar a recomendação, exonerar o meu chefe de gabinete – que voltará às suas funções normais no Senado – e contratar outra pessoa, gerando mais despesa", afirmou o parlamentar paraibano.
Em nota, a assessoria de Flexa Ribeiro disse que os consultores jurídicos do senador estão analisando o caso antes de decidir se será acatada a recomendação sobre a demissão da servidora que é parente em quarto grau do senador. "A Súmula Vinculante nº 13 define que é vedada a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau da autoridade nomeante para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, não sendo este o caso da servidora supracitada, que tem vínculo colateral de quarto grau com o senador Flexa Ribeiro", diz a nota.
O MPF reconhece que a súmula do STF estabelece como nepotismo a contratação de parentes apenas até tereceiro grau. No entanto, a procuradora Marcia Brandao Zollinger, que assina o documento, afirma que a súmula pretende impedir de forma "absoluta" o nepotismo e que ela não estabelece "impedimentos à determinação do quarto grau de parentesco para se confirmar, objetivamente, a ocorrência" desse tipo de irregularidade.

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27/03/2015

Uma árvore ginecológica que só dá Richa

O Paraná está no mapa. Ao lado Paraguai. Como se sabe, o golpe paraguaio foi mais rápido que tirar foto na rua 24 Horas de Curitiba. A ligação entre Álvaro Dias, Fernando Francischini e os golpistas paraguaios se dá, vejam só, pela Ponte da Amizade.

E não é que o catão dos pinhais, também conhecido como o varão das araucárias, tomou doril. Sumiu. Escafedeu-se. Soçobrou um morto velho de Guerra. E o suposto primo do suporto governador do suposto Estado do Paraná. No Paraná, como diria o velho João Figueiredo, planta que o Alberto Youssef garante. Em se plantando, no Paraná, dá. E não é que um pedófilo foi preso com uma tatuagem onde se lia o nome do suposto governador daquela espelunca: “Beto Richa”?! O pedófilo era asse$$or do emplumado tucano.

É por isso que se diz que tucano tem bico grande mas pouco cérebro. Com eles tudo é inversamente proporcional. Tanto mais atacam, mais estão se defendendo. Tucano, no Brasil de FHC, virou ave de rapina. Tucano, como diz o Jorge Pozzobom, deputado do PSDB gaúcho, sem mídia vive em síndrome de abstinência. Eles estão sempre com um algum jornalista de aluguel embaixo do braço. No RS é o contrário, é a RBS que vive com tucano embaixo no braço.

Para ajudar a Folha com “suposto primo” de Richa, a árvore genealógica do nepotismo no Paraná

27 de março de 2015 | 16:37 Autor: Fernando Brito

suposto

A Folha de S. Paulo é um jornal capaz de produzir tantas folhices que criou seu próprio “podemos tirar, se achar melhor” tucano para o Governador Beto Richa.

Agora criou a figura do “suposto primo”, algo equivalente ao “ligeiramente grávida”, para definir as relações de parentesco entre o tucano e Luiz Abi Auton, preso e indiciado por integrar organização criminosa, produzir fraude em licitação e  praticar falsidade ideológica.

Como o governo paranaense nega o parentesco de uma maneira estranha – diz que “a bisavó do tucano era irmã da avó de Abi Antoun” – o Luiz virou “suposto primo”.

Embora o juiz que decretou a prisão o tenha colocado em um quartel de Bombeiros “porque o parentesco com o governador poderia colocar sua segurança em risco num estabelecimento prisional”.

Então, para ajudar a redação da Folha, além de publicar as definições de parentesco da Wikipedia, na ilustração, publico também o trabalho de dois professores da Universidade Estadual de Londrina, apresentado há um ano,  que descreve as teias do nepotismo no Paraná e Luiz Abi é tão primo que merece até um verbete:

Luiz Abi Antoun, primo de Beto Richa, considerado uma das principais eminências do governo Richa. Abi trabalhou com Beto Richa quando este foi deputado estadual e depois, continuou trabalhando na Assembleia, cedido, na época ao deputado estadual Hermas Brandão. Abi é extremamente ativo no meio empresarial. Ele é casado com a jornalista Eloísa Fernandes Pinheiro Antoun, a qual foi vice-presidente da Sercomtel (a empresa de telecomunicações de Londrina)

O trabalho, que está nos Anais do V Seminário Nacional Sociologia & Política , realizado em maio do ano passado, em Curitiba – muito antes, portanto, de surgir a suposta roubalheira do suposto primo, dá informações sobre a teia de nepotismo do governador é de autoria dos professores Solange  Fiuza e Evaristo  Colmán Duarte e dá ainda os detalhes sobre os cargos e posições da suposta mulher de Beto Richa, Fernanda, dos seus supostos irmãos José Richa Filho e Adriano, do suposto filho Marcello Bernadi Vieira Richa, da suposta nora  Fernanda Ressetti Santos e de outro suposto primo, Marcos Elias Traad da Silva, suposto Diretor do suposto Detran.

Para o caso, por suposto, de quererem fazer jornalismo com fatos.

Para ajudar a Folha com “suposto primo” de Richa, a árvore genealógica do nepotismo no Paraná | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

24/10/2014

Meritocracia ou Bolsa Família à moda do Aécio

Aecio hjPOcrita

Mais parentes: Aécio governador indicou o pai, aos 76 anos, para conselho da Cemig.

Aécio Ferreira da Cunha — pai de Aécio Neves, candidato à presidência pelo PSDB — exerceu diversos cargos públicos ao longo da vida. Foi duas vezes eleito deputado estadual e seis vezes deputado federal. Além disso, também integrou o conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Morto em 2010, o último cargo que exerceu em vida foi a partir de uma nomeação realizada pelo governo de Minas Gerais no Conselho de Administração da Companhia Energética de MG (Cemig) durante a gestão do filho como governador.

Na ata da nomeação ao qual o DIA teve acesso consta que na reunião do dia quatro de junho de 2003, primeiro ano de governo de Aécio, Cunha foi um dos escolhidos para integrar o conselho da empresa. O nome dele está relacionado em uma lista de oito “eleitos pelo acionista Estado de Minas Gerais”. Outros dois acionistas privados elegeram mais seis conselheiros. A remuneração paga para o comparecimento a uma reunião mensal, conhecido como jeton, é atualmente de R$ 6.090,91.

A Cemig é uma empresa de economia mista e de capital aberto, com mais de 130 mil acionistas particulares brasileiros e internacionais. No entanto, o governo mineiro possui a maioria das ações. O pai de Aécio Neves trabalhou no conselho entre 2003 e 2009 — mesmo período em que o tucano era governador do estado.

Procurada, a Cemig disse que os membros do Conselho de Administração são eleitos pelos acionistas da companhia em Assembleia Geral. “Não existe conflito de interesse”, informou por meio de nota. Aécio Neves disse também, por nota, que o pai foi escolhido de forma “transparente” e por “unanimidade”. Ele morreu aos 83 anos de insuficiência hepática.

Saiba Mais: O DIAme

24/10/2014 00:23:51 – Atualizada às 24/10/2014 08:38:03

Pai de Aécio foi nomeado para conselho de estatal mineira durante seu governo

Ele trabalhou no conselho da Cemig entre 2003 e 2009 — mesmo período em que o tucano era governador do estado

Juliana Dal Piva

Rio – Aécio Ferreira da Cunha — pai de Aécio Neves, candidato à presidência pelo PSDB — exerceu diversos cargos públicos ao longo da vida. Foi duas vezes eleito deputado estadual e seis vezes deputado federal. Além disso, também integrou o conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Morto em 2010, o último cargo que exerceu em vida foi a partir de uma nomeação realizada pelo governo de Minas Gerais no Conselho de Administração da Companhia Energética de MG (Cemig) durante a gestão do filho como governador.

Clique na imagem acima para ver o infográfico completo

Foto:  Reprodução

Na ata da nomeação ao qual o DIA teve acesso consta que na reunião do dia quatro de junho de 2003, primeiro ano de governo de Aécio, Cunha foi um dos escolhidos para integrar o conselho da empresa. O nome dele está relacionado em uma lista de oito “eleitos pelo acionista Estado de Minas Gerais”. Outros dois acionistas privados elegeram mais seis conselheiros. A remuneração paga para o comparecimento a uma reunião mensal, conhecido como jeton, é atualmente de R$ 6.090,91.

A Cemig é uma empresa de economia mista e de capital aberto, com mais de 130 mil acionistas particulares brasileiros e internacionais. No entanto, o governo mineiro possui a maioria das ações. O pai de Aécio Neves trabalhou no conselho entre 2003 e 2009 — mesmo período em que o tucano era governador do estado.

Procurada, a Cemig disse que os membros do Conselho de Administração são eleitos pelos acionistas da companhia em Assembleia Geral. “Não existe conflito de interesse”, informou por meio de nota. Aécio Neves disse também, por nota, que o pai foi escolhido de forma “transparente” e por “unanimidade”. Ele morreu aos 83 anos de insuficiência hepática.

Ao longo do segundo turno, Aécio foi acusado pela adversária, a presidenta Dilma Rousseff (PT) de nepotismo devido ao trabalho da irmã Andrea Neves no núcleo de Comunicação do governo durante sua gestão no governo de Minas Gerais. Andrea detinha controle sobre o reparte de verba publicitária e a família possui três rádios, além de um jornal no estado. Aécio também nomeou um tio e seis primos em outros cargos do governo. Ele refutou as acusações de nepotismo feitas por Dilma por considerar o trabalho da irmã voluntário.

18/10/2014

Sabe nada, inocente!

Aecio hjPOcrita

Aécio, vossa excelência recebia, enquanto estudava no Rio de Janeiro, por cargo fantasma no senado, em Brasília? – Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência bateu na sua ex-mulher? – Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência acertou na loteria ou foi indicação do seu tio para ser vice-presidente da loterias da caixa? – Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência dirigia embriagado e se recusou a fazer teste do bafômetro para ver se era álcool ou outros tipos de drogas? – Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência desapropriou um espaço da da fazenda do seu Tio Quedo, construiu um aeroporto e entregou-lhes as chaves? – Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência mandou construir na cidadezinha de Montezuma, onde o senhor tem fazendas, tem um aeroporto, e ela sequer tem maternidade? – Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência tem ligações com a famiglia Perrella, aquela do helipóptero com 45º kg de coca, que também vendia, durante sua gestão, quentinhas para os presídios de Minas, sem licitação? – Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência tem como presidente do PSDB, Sérgio Guerra, que recebeu propina do delator da Petrobrás, que o senhor vive de acusar Dilma? – Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência pôs no comando da distribuição de verbas publicitária sua irmã, Andreia Neves, o que incluia distribuir verbas para rádios e jornal de sua família? – Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência sabia que velha mídia & Geraldo Alckmin represaram a crise d’água em São Paulo até passar o primeiro turno mas agora o racionamento é geral? Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência está sendo acionado pela Promotoria por desvio de recursos que deveriam ter sido destinados à saúde. Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência sabia que a mulher que o senhor colocou no TCE-MG sumiu com os dados para protege-lo? – Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência se diz a favor da meritocracia mas foi empregado fantasma e também empregou um monte de familiares seus nos mais diversos órgãos do Estado. – Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência censurou todos os jornais de Minas com exceção daquele que publicou Minas a reboque, não, e já processou 66 blogueiros por absoluta inadequação ao contraditório democrático. – Soube disso ontem

Aécio, vossa excelência se chama Aécio Neves? – Soube disso ontem… mas é MENTIRA!!!M

ronaldo-come-travesti

Moral da história: Aécio separa bens públicos dos privados tanto quanto Ronaldo Gorducho distingue travesti de mulher. 

16/10/2014

Qual é o mérito de ser funcionário fantasma?

É esta a moralidade no trato da coisa pública que Aécio quer trazer de volta para o Planalto. Alguém ainda há de lembrar de outro caso que ganhou pouca repercussão porque se tratava da filha de FHC. Imagine se fosse o filho do Lula fosse um funcionário fantasma do Senado, como foi Luciana Cardoso, filha de FHC?! O que é o Aécioporto senão o emprego de recursos públicos

O PSDB deixou esqueletos espalhados por vários órgãos públicos. Toda vez que Lula ou Dilma encontravam um infiltrado, demitiam. A oposição, insuflada pela mídia parceira do PSDB, começou a tratar a demissão de funcionários fantasmas de aparelhamento do Estado pelo PT. É inacreditável, mas é verdade, o PSDB transformou o Estado em propriedade privada do partido e de seus familiares. Por que será que FHC nomeou seu genro, David Zylbersztajn, para a Agência Nacional do Petróleo? É assim que funcionara a política tucana da meritocracia

É dessa promiscuidade que se deve lembrar na hora de votar para Presidente.

Aécio ainda não explicou cargo "fantasma" no Minist. da Justiça em Brasília, aos 17 anos, morando no RJ.

http://aecioneves.com.br/noticia-a-coligacao-muda-brasil-esclarece-as-mentiras-e-farsas-propagadas-pela-campanha-do-pt.html?utm_source=portal-aecio-neves&utm_medium=home-ultimas-noticias-minibar&utm_campaign=&utm_content=

O candidato Aécio Neves (PSDB) confirmou através de nota acima que teve um cargo no gabinete de seu papai, deputado em Brasília na época, representando Minas, enquanto o tucano morava e estudava no Rio de Janeiro.
Só corrigiu uma informação: este cargo não foi em 1977, e sim de 1980 a 1983. 

Mas mandou às favas seu discurso sobre meritocracia no preenchimento de cargos por critérios técnicos, ao dizer que "não havia irregularidade".

Não muda a situação de nepotismo e do que hoje chamariam de "funcionário fantasma", já que não comparecia ao órgão de trabalho.
Mas Aécio ainda não disse nada sobre outro cargo que continua constando em sua biografia oficial da Câmara dos Deputados. Lá diz que ele tinha um cargo em 1977 (17 anos) no CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão do Ministério da Justiça.

O CADE funciona em Brasília. Como Aécio conseguia trabalhar no órgão a 1000km de distância de onde morava? E isso em 1977 quando nem havia internet. Não havia irregularidade?

http://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/historia/Ex_presidentesCD_Republica/aecio.html

Aécio made in USA

bandeira manifestanteA cada dia que passa uma nova revelação, uma pior que a outra, a respeito da vida pregressa do candidato da direita hidrófoba. Não bastasse a promiscuidade entre privada e público, agora também a comprovação de que seu principal agente econômico é um cidadão norte-americano.

Se já não era de estranhar o alinhamento automático de FHC com os EUA, a ponto de seus diplomatas aceitarem de cabeça baixar terem de tirar os sapatos para entrarem nos EUA, agora a a revelação de Armínio Fraga, que já foi cogitado para ocupar cargo no Banco Central dos EUA, seja o homem bomba de Aécio Neves. O alinhamento automático, desde a ditadura até o último dia de FHC, não trouxe ao Brasil melhorias ao povo. Quem se beneficiava era aqueles que, por indicação do pai, do avô, do tio, tinham empregos, os melhores, garantidos, e sem precisar trabalhar. O verdadeiro aparelhamento do Estado era a ocupação de postos pelo DNA. A Lei anti-nepotismo é recente. No Judiciário havia a linhagem do “gen jurídico”. Bastava um tubarão no topo da pirâmide para que cabeças de bagres e piranhas infestassem os cargos públicos. Como fez agora o Ministro Fux em relação às filhas (copie e cole no google “Fux Filhas” para ver onde vais parar…). É a tal de meritocracia do Aécio que, no popular, se chama pistolão…  Este é o verdadeiro patrimonialismo, o aparelhamento do Estado. Em Minas tratou o Estado foi tratado por Aécio como se fosse sua privada, espalhando familiares por todos os órgãos. Não existe prova maior do que a construção, com dinheiro público, do aeroporto na fazenda do Tio Quedo, deixando as chaves do aeroporto aos cuidados do tio.

Não é inacreditável que em São Paulo, onde as manifestações foram as mais violentas e onde a polícia baixou o cassetete sem dó nem piedade, tenha sido reeleito no primeiro turno exatamente quem desceu o porrete de forma mais violenta. O mesmo Estado que hoje é principal fornecedor de votos a Aécio, e onde Tiririca, Silas Malafaia e Marco Feliciano sejam os campões de votos? Ou seria porque é em São Paulo que fica a sede do Instituto Millenium, aquele puteiro que coordena as ações dos grupos mafiomidiáticos de que são exemplo a sra. Judith Brito e ANJ? Não é mera coincidência que as sedes dos principais “partidos opositores” aos movimentos sociais, às esquerdas em geral e ao governo federal em particular tenham sede em São Paulo: Grupo Abril que edita a Veja; o Grupo Folha, o Estadão, a Multilaser, o Banco Itaú

Não é mera coincidência que os mesmos atores do golpe de 1964 (CIA e Rede Globo) estejam novamente ao lado de Aécio Neves

EUAGloboNão é inacreditável que no Estado onde o PSDB é forte, o Ministério Público arquiva toda e qualquer investigação que envolva políticos do PSDB? Mesmo tendo sido condenados na Suíça e na Alemanha, pela corrupção instalada respectivamente pela Alstom e Siemens, Robson Marinho continue presidindo o Tribunal de Contas daquele Estado?

Não é inacreditável que todos os processos para investigar os desvios cometidos pelos políticos paulistas, na maioria tucanos, tenha sido arquivado pelo Ministério Público. Será que o PSDB contratou o advogado do Fluminense, a Justiça paulista é igual ao STJD?

Se tudo isso, que é muito, não é tudo. Há algo que reputo ainda pior.

Há uma coincidência muito grande em manifestações que explodiram em vários países do mundo, mas só naqueles cuja principal riqueza é o petróleo. Aconteceu na Líbia, no Egito, na Turquia, na Ucrânia, na Venezuela e… no Brasil.

Todas manifestações espontâneas, mas todas atentando contra os interesses nacionais. Todas, também coincidentemente, com finanCIAmento de ongs norte-americanas.

Desde os vazamentos do WikiLeaks do Julian Assange se sabe da parceria de políticos tucanos, alguns jornalistas e um outro tanto de empresários que trabalham alinhados com o serviço de inteligência dos EUA, também conhecida como CIA.

A mesma que deu suporte e logística ao golpe de 1964 e que, pelas revelações, busca insuflar conflitos religiosos no Brasil(por aí mora a explicação dos 14% de crescimento da bancada evangélica…)

Mais recentemente, os papéis filtradas por Edward Snowden mostraram a infiltração de agentes na CIA que grampearam até a Presidência da República. Embora que os EUA grampearem é regra e não exceção, também foi revelado que o alvo principal sempre foi a Petrobrás.

Coincidentemente, a Petrobrás também é o alvo principal de investigações mal explicadas, com vazamentos seletivos  e condenações a priori pelos envolvidos com a candidatura do melhor amigo dos EUA neste momento no Brasil. É através de Aécio Neves, e seu cogitado homem forte da economia, Armínio Fraga, que fecha os pontos do desenho que mostra a figura do Tio Sam nestas eleições.

A proximidade com os EUA só é bom para cidadãos norte-americanos. México que o diga, aliás, como já dizia Porfirio Díaz: “Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos."

Bomba!
NauFraga tem dupla cidadania

Leblon confirma: ministro de Aecioporto é tão americano quanto brasileiro

Bem que o Conversa Afiada suspeitava.
Agora, está aí o Leblon, que não nos deixa mentir:

Abaixo os intermediários: Armínio Gordon para Presidente


Armínio Fraga tem cidadania americana e isso não é uma metáfora: ele foi indicado a Obama pelo ex-Secretário do Tesouro, Tim Geithner,como alguém confiável
A notícia soa como uma daquelas tiradas espirituosas da verve nacionalista brasileira: ‘Armínio Fraga cogitado para comandar o Fed norte-americano (o BC dos EUA)’.
Parece um revival do bordão dos anos 60, ‘Abaixo os intermediários, Lincoln Gordon para a presidência’, em cenário invertido.
Gordon, embaixador gringo, um dos articuladores do golpe de 64, não chegou lá.Mas a cogitação de Armínio , ex-presidente do BC, de Fernando Henrique Cardoso, que despontou para o estrelato rentista como operador do fundo especulativo de George Soros –e hoje é o principal fiador de Aécio Neves junto aos mercados– é mais que uma metáfora venenosa.
A proposta, real, foi revelada pelo próprio autor, Timothy Geithner, ex-secretário do Tesouro dos EUA, que conta o episódio em seu livro, ‘Stress Test’ (‘teste de resistência’). Nele, Geithner faz um retrospecto do fiasco da paridade entre o Real e o dólar , que obrigou a uma maxidesvalorização cambial de 30% em 1999. A decisão, empurrada com a barriga até se consumar a reeleição de FHC em 1998, ancorada em dupla fraude: compra de votos para aprovar a emenda constitucional no Congresso e a ilusão da moeda forte.
A ressaca começou logo em seguida à contagem dos votos. A máxi de janeiro de 1999 fez explodir a inflação levando Armínio a elevar a taxa de juro básica do país a 45%. Fechou-se assim o torniquete que o transformou em um centurião dos endinheirados : desvalorização da moeda, perda de poder de comora dos assalariados e juro sideral. Ele é soberbo nisso.
Quem diz é o amigo Geithner que narra assim a implosão: ‘Após abandonar uma tentativa inicial de se manter a paridade do real com o dólar, uma liderança econômica soberba do Brasil conseguiu dar a volta por cima em poucos meses’.
Em matéria sobre o livro, de maio deste ano, o jornal Folha de SP () destaca a origem da credibilidade do brasileiro junto aos americanos: ’Ao explicar os pacotes de ajuda decididos pelo governo norte-americano, diz a matéria da Folha, Geithner acrescenta que “só funcionaram quando lidamos com líderes competentes e confiáveis. O presidente do banco central brasileiro, Armínio Fraga, que também possui cidadania americana, foi tão notável que mais tarde eu o mencionei para o presidente Obama como um potencial presidente do Fed [o BC americano]“, escreveu Geithner citado pela Folha. Seu empenho pela nomeação da ‘ liderança econômica soberba’ foi tão entusiasmada que fez questão de lembrar a Obama, como diz no livro, a condição de cidadão norte-americano de Armínio ( ele tem dupla cidadania e neste caso não é apenas uma metáfora venenosa)
A empatia entre ‘Tim’, como é chamado o ex-Secretário do Tesouro, e Armínio tem raízes profundas. O americano é um entusiasta dos derivativos que funcionaram como um dos bombeadores da crise de 2008.Não só. Durante a crise, Tim funcionou como uma espécie de embaixador da alta finança junto à Casa Branca: sua prioridade era salvar bancos.
A intercambialidade de Gordons , Armínios e Tins não é novidade na história brasileira.
Mas nem por isso a influência desses coringas deixa de trazer problemas no trato de interesses e agendas, nem sempre tão complementares quanto eles.
Tome-se a encruzilhada do país nos dias que correm.
Dois de seus principais desafios consistem em elevar a taxa de investimento e reverter o estiolamento da base industrial.
Armínio e Aécio Neves deram uma entrevista ao jornal Valor, no início de maio, em que o coordenador econômico da candidatura tucana expõe seu modus operandi ao tecer críticas à ação oficial nessa área.
Entre outras coisas, o amigo de Geithner manifesta sua desaprovação ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Talvez a coisa mais certa que o governo fez nessa frente.
Criado na crise de 2009, o programa garante crédito barato de longo prazo à aquisição de bens de capital, desde que apresentem 60% de conteúdo nacional.
O mesmo critério incômodo foi incorporado ao regime de partilha, que rege a exploração soberana do pré-sal brasileiro.
Todas as encomendas associadas à exploração das reservas bilionárias devem incluir 60% de conteúdo fabricado no país.
Compreende-se a má vontade.
Nos idos tucanos, quando Armínio pontificava, dizia-se que a melhor política industrial para uma nação em desenvolvimento é não ter política industrial alguma.
Com Armínio no comando (aqui, no Brasil) voltaríamos aos domínios dessa fé inquebrantável na capacidade dos livres mercados para alocar recursos com maior eficiência, ao menor custo.
O veículo por excelência dessa ubiquidade é o capital financeiro, dotado de alguns requisitos.
A saber: liberdade irrestrita de ir e vir, um Banco Central complacente e condições adequadas para impor sua remuneração pelos serviços prestados.
Se alguém disser que nessa chocadeira vingou o ovo do colapso neoliberal de 2008 não estará longe de uma verdade sintética acerca do ocorrido.
O amigão de Armínio ajudou na choca.
Quando presidente do Fed regional, de Nova Iorque, Geithner defendia que os bancos podiam reduzir suas reservas de segurança e alavancar operações , mesmo sem ter caixa para honrá-las, se necessário.
Deu-se o que se sabe. E agora se sabe que quando se deu, Geithner lembrou-se de Armínio – ‘competente e confiável’, afiançou ao presidente norte-americano, para ajudar a resolver o melê.
Hoje, no Brasil, essa linha de pensamento nomeia o arrocho fiscal, de consequências sabidas, como a principal alavanca corretiva para destravar o crescimento da economia.
Trata-se de recuar o Estado para o mercado agir e a sociedade prosperar. É o que dizem.
Nunca é demais repetir que essa reordenação vigora há alguns anos em países europeus, sob ajuste da troika.
Neles se colhe taxas de desemprego de 11,5% a 50% (entre os jovens); as contas públicas se distanciam do equilíbrio; o crédito mingua, a atividade econômica rasteja e a juventude migra. Mas a extrema direita floresce: sua bandeira é substituir a desordem resultante por uma ordem policial atuante.
Em nenhuma outra dimensão da luta política nesse momento a pauta do país é tão esfericamente blindada e impermeável quanto na área econômica.
Discute-se como se não existisse a opção de cortar os juros para a construção de um equilíbrio que poupe o investimento público em programas sociais e em infraestrutura.
Sim, é verdade, na era das finanças desreguladas o comando do Estado sobre a taxa de juros é limitado pelo poder de chantagem dos capitais que respondem à ‘afronta’ com fugas maciças levando a uma crise nas contas externas.
Mas também é verdade que tudo se passa como se o recurso do controle de capitais não figurasse no cardápio econômico mundial, embora seja tolerado até pelo FMI.
A invisibilidade imposta a essas angulações é parte da encruzilhada brasileira.
Ao afunilar o horizonte do país num labirinto repetitivo desemboca-se, inapelavelmente, no paredão do arrocho onde estão escritos os mandamentos seguidos pelos Armínios e assemelhados.
É impossível desmontar essa ciranda sem afetar os interesses da alta finança.Razão pela qual respeitados economistas cogitam alguma forma de controle de capitais numa reordenação macroeconômica para retomada do crescimento.
Se o PT avançará nessa direção num eventual segundo governo Dilma é incerto. Depende em grande parte da correlação de forças interna e externa.
Agora, imaginar que um potencial presidente do Fed americano possa agir contra seus camaradas de fé, em defesa do país, equivale a aceitar que Lincoln Gordon operou o golpe por amor à democracia.

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Bomba! NauFraga tem dupla cidadania | Conversa Afiada

13/09/2014

Biografia bonsai à moda tucana

Ô ô, o Estadão aCOCÔ!

Estadão recua em denúncia por explicação furada de Gilmar

sab, 13/09/2014 – 12:36

Atualizado em 13/09/2014 – 17:24

Luis Nassif

Na sexta-feira, 11 de setembro, o Estadão publicou matéria sobre ato do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda beneficiando enteada do Ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O título da matéria era “Enteada do Ministro Gilmar Mendes escapa da demissão Geral”.

A reportagem referia-se a um ato de Arruda excluindo a terapeuta Larisse Feitosa de um decreto de demissão em massa, em janeiro de 2007. Foram 16 mil excluídos. Dezenove dias depois, Arruda soltou outro decreto readmitindo nove pessoas. Larisse é filha de Guiomar Feitosa, atual esposa de Gilmar.

A informação era relevante para explicar a atitude atual de Gilmar, que se insurgiu com uma ferocidade inaudita contra a cassação de Arruda pela Lei da Ficha Limpa. Inclusive acusando de “tribunal nazista” todos seus colegas que – por unanimidade, contra seu voto solitário – decidiram pela cassação.

A reportagem saiu por engano, não por ser incorreta, mas por ter escapado da blindagem normalmente garantida a Gilmar.

Quem clicar no título da reportagem – na primeira página da editoria de Política – será direcionado para uma outra matéria, desmentindo a anterior (http://tinyurl.com/o6xcmxq). Em geral, o jornal tem dificuldades até para publicar direito de resposta.

A nova matéria acolhe, sem discutir, os argumentos da assessoria de Gilmar de que à época do decreto, “a mãe da servidora, a advogada Guiomar Feitosa, sequer namorava Gilmar Mendes”. Segundo a nota, o namoro teve início em janeiro de 2008 e casaram-se em outubro do mesmo ano.

Na reportagem, Gilmar apela para o álibi habitual de que “com dinheiro público financiam-se esses bandidos para fazer esse tipo de ataque baixo, vil”. Segundo o jornal, Mendes não especificou quem seriam os “bandidos”.

Bastaria uma pequena consulta ao Google para levantar um artigo célebre de Eliane Cantanhêde, no estilo “o amor é lindo”, publicado na revista Serafina da Folha (http://tinyurl.com/mthpb3f).

Segundo a reportagem, de 8 de junho de 2008, “Gil” e “Guio” “só se casaram no ano passado”, ou seja, em 2007, mas tiveram um longo “namoro espiritual”, segundo o texto romântico. “Gil” e “Guio” assumiram o namoro pela primeira vez em 2001, mas durou pouco. Reataram quatro anos depois, isto é, em 2005, depois de uma inimaginável cena de amor, na qual Gilmar, enquanto comia costelinhas, couves e farofas, cochichou em tom romântico para Guiomar: “quero mostrar uma coisa que comprei pensando em você.” Não era farofa, nem costelinha, mas um chalé no lago.

Já, naquele ano de 2008, Guiomar era comentada como uma das mulheres mais poderosas de Brasilia. Mas, segundo a cronista, ela tinha horror dessa classificação: "Não vai escrever aí que eu sou poderosa, porque não é nada disso." Então o que a senhora é? "Uma funcionária pública padrão e uma mulher apaixonada."

O Estadão aceitou o argumento de Gilmar, de que Gil e Guio não eram formalmente casados, quando Arruda beneficiou Larisse. Como se fosse necessário o vínculo formal para que Gilmar intercedesse pela namorada.

Não é a primeira blindagem a Gilmar. No ano passado, o IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público) assinou contrato milionário com o Tribunal de Justiça da Bahia, justamente quando o tribunal entrou na mira do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Este ano, o IDP fechou parceria com a FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), parte de inúmeras ações milionárias no STF.

Um dos principais fatores de perda de credibilidade dos jornais tem sido sua moralidade seletiva.

Estadão recua em denúncia por explicação furada de Gilmar | GGN

13/08/2014

Filho da mãe

Filed under: Ana Arraes,Eduardo Campos,Nepotismo,Patrimonialismo,PS(d)B — Gilmar Crestani @ 8:16 am
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ELEIÇÕES 2014

Eduardo Campos PoA Campos diz não ver erro em articular ida de mãe ao TCU

No ‘Jornal Nacional’, candidato promete acabar com cargo vitalício no Judiciário

‘Só porque você apoiou, não está condenado a apoiar quando já não acredita’, afirmou sobre ruptura com o PT

DE SÃO PAULO

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou que não vê "nada de errado" em seu empenho pessoal para eleger a mãe, Ana Arraes, como ministra do TCU (Tribunal de Contas da União), em 2010.

À época, o presidenciável era governador de Pernambuco e foi o principal articulador da candidatura da então deputada federal à vaga vitalícia em um dos cargos mais cobiçados da Esplanada.

Em entrevista ao vivo nesta terça-feira (12) no "Jornal Nacional", da TV Globo, Campos minimizou sua influência na eleição da mãe.

Questionado se considerava ser "um bom exemplo para o país" ter usado "seu prestígio e poder em uma campanha para que um parente ocupasse um cargo público e vitalício", disse que "simplesmente torceu para que ela ganhasse". A atribuição do TCU é fiscalizar o governo federal.

O candidato defendeu uma "reforma constitucional" para acabar com os cargos vitalícios no Judiciário. Campos justificou que a medida serviria para "oxigenar os tribunais" e garantir um processo de escolha "impessoal".

Ao falar sobre sua relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministro da Ciência e Tecnologia (2004-2205), e sobre a ruptura com a presidente Dilma Rousseff, a quem apoiou até setembro do ano passado, Campos disse que "só porque você apoiou, não está condenado a apoiar quando já não acredita e não se sente representado naquele governo". Ele justificou sua candidatura ao Planalto como um "direito".

O candidato atacou a presidente Dilma, a quem citou nominalmente para dizer que os eleitores que votaram nela estão "frustrados", e disse que a petista não cumpriu o que prometeu.

PENSAMENTO

Campos aproveitou a entrevista para exaltar sua aliança com a ex-senadora Marina Silva. Ele afirmou que sua chapa "não é feita de opinião, mas de pensamento".

Dilma e o Pastor Everaldo (PSC) serão entrevistados pelo telejornal nesta quarta (13) e quinta (14), respectivamente. O critério da TV Globo é o mesmo de 2010. O candidato precisa ter 3% para ser entrevistado na bancada e 6% para aparecer na cobertura diária da emissora.

22/12/2013

O STF é traz parente!

Filed under: Empreguismo,Meretrizmo,Nepotismo,STF — Gilmar Crestani @ 9:42 pm
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E viva o rufião da moral alheia!

STF tem 269 funcionários por gabinete. Mais do dobro do Senado

Sempre alvo de denuncismo no noticiário – muitas vezes merecido – o Congresso Nacional foi constantemente criticado como se fosse o poder mais perdulário nos gastos públicos. Principalmente o Senado por ter apenas 81 senadores, enquanto a Câmara possui 513 deputados. Pois não é que o Supremo Tribunal Federal (STF) deixa o Senado no chinelo!

O STF tem 269 funcionário por ministro, enquanto no Senado a relação é de 105 funcionários por senador. Os números, obtidos nos portais da transparência, incluem concursados, comissionados e terceirizados.

Com apenas 11 ministros, o STF tem 1086 funcionários efetivos (concursados), 576 comissionados (nomeados sem concurso), e cerca de 1297 terceirizados. Todos os números chamam atenção pela excesso, mas em especial os 576 comissionados, em um órgão de natureza técnica, com os ministros tendo cargos vitalícios. Para quê tantos cargos escolhidos a dedo, sem concurso? Vá lá que cada ministro leve 2 ou 3 assessores de sua estrita confiança. Mais do que isso, deveriam utilizarem-se dos recursos humanos concursados à disposição.

Além do elevado número de funcionários, a Corte inflou o número de beneficiários do plano de saúde STF-Med, segundo reportagem  de um jornal carioca publicada no domingo (15), — e que não foi propagado pela grande imprensa. Informou ao Ministério do Planejamento, para efeito de repasse de verbas, haver entre 6,1 mil e 6,7 mil servidores e dependentes nos últimos três anos, quando o número real era 4,2 mil beneficiários. O erro onerou indevidamente o tesouro nacional em R$ 5,6 milhões por ano, acima do valor que deveria ser repassado.

Outra notícia envolvendo o STF  que também não teve repercussão na imprensa, foi o fato de o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), determinar  ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) que restabeleça a remuneração completa do desembargador Arthur Del Guércio Filho, afastado das funções desde 3 de abril por suspeita de corrupção e alvo de procedimento disciplinar.

Del Guércio está sob investigação da Polícia Federal, por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A apuração mostra que era hábito do magistrado enviar torpedos por celular para advogados solicitando quantias em dinheiro, até R$ 35 mil na maioria das incursões. "Tudo a sugerir um verdadeiro padrão de comportamento desbordante da mais comezinha postura expectável de um magistrado", recriminou o presidente do TJ, desembargador Ivan Sartori, quando foi aberto o procedimento disciplinar, há 8 meses. Para Joaquim Barbosa, "a irresignação (de Del Guércio) merece acolhida".

Os Amigos do Presidente Lula

06/08/2013

Faltou dar nome aos bois

Filed under: Nepotismo — Gilmar Crestani @ 8:11 am
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JOAQUIM FALCÃO

O parentesco nos tribunais

Na democracia, proibir todas as formas de nepotismo na escolha dos desembargadores é política de prevenção de riscos do patrimonialismo familiar

Parente de ministro do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou de desembargador pode se candidatar a desembargador em tribunal estadual ou federal? Na vaga indicada pela Ordem dos Advogados do Brasil, não. A Constituição proíbe. Basta uma analogia com o Poder Executivo.

A Constituição torna inelegíveis no território de jurisdição do titular cônjuge, parentes consanguíneos ou afins até segundo grau ou por adoção do presidente da República, governador ou prefeito. Por simples razão. Trata-se de impedir que a autoridade então no poder caia na tentação do afeto e desequilibre o processo eleitoral em favor do parente candidato.

Assim como esses parentes são inelegíveis como proteção à competição eleitoral, parente de ministro ou desembargador é também inelegível como proteção à impessoalidade e independência do Judiciário.

Quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acabou com o nepotismo, com o apoio do Supremo, usou critério simples para moralizar a administração judicial. Qual?

Se a nomeação para cargo é feita por critérios objetivos, por concursos, parente pode ocupar cargo. Pois o fator parentesco não influencia o concurso. Mas se é feita por critérios subjetivos, como confiança, parente não pode ocupar cargo. Pois parentesco pode sim influenciar na nomeação. Ou seja, sempre que parentesco é fator que pode influenciar na nomeação, a Constituição exige que seja ele neutralizado. Simples assim.

Na democracia, proibir todas as formas de nepotismo na escolha dos desembargadores dos tribunais é política de prevenção dos riscos advindos do patrimonialismo familiar.

A influência do parentesco pode ocorrer de diversas formas. A mais óbvia e direta é quando o candidato a desembargador é filho ou irmão, parente até segundo grau, de quem decide diretamente: do governador que nomeia ou do desembargador que seleciona os candidatos. O risco de influência é grande, donde a proibição.

A menos óbvia e indireta é quando alguma autoridade judicial pode influenciar quem participa da escolha. Quando por exemplo, o candidato a desembargador é parente de um ministro do STF, de tribunal superior ou mesmo de outro desembargador do próprio tribunal.

O governador pode ficar constrangido por não nomear parente do ministro que algum dia julgará causas de seu Estado ou de sua pessoa. O desembargador pode ficar constrangido por não incluir na lista de candidatos parente do ministro do STJ que um dia votará sobre sua ascensão profissional.

Não se trata de afirmar que governadores e magistrados que participam de nomeações cuja subjetividade é grande são influenciáveis. Submeter-se a influências nepóticas não é destino.

Trata-se de evitar que, sempre que os critérios da escolha não forem auferíveis objetivamente ou o voto não for público e fundamentado, o Judiciário fique desprotegido. É melhor prevenir do que remediar.

A tentação da influência muita vez é gentil e velada. A moralidade e impessoalidade constitucionais não se dão bem com candidaturas afetivas.

Proibir essas candidaturas não discrimina negativamente ou ofende direito individual do parente, tem afirmado o STF. Ao contrário. É discriminação democraticamente positiva, necessária para blindar a administração pública de interesses patrimonialistas.

Não se diminui o ministro ou o parente. Eles não estão em julgamento. É apenas opção institucional democrática. Válida para todos.

Melhor seria que os parentes de até segundo grau nem sequer expusessem seus familiares autoridades judiciais a essa situação.

Se querem entrar para a magistratura, entrem por meio do concurso público para juiz.

JOAQUIM FALCÃO, 69, mestre em direito pela Universidade Harvard e doutor em educação pela Universidade de Genebra, é diretor da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br

23/03/2013

O franciscano MP gaúcho

Filed under: Ministério Público,Nepotismo — Gilmar Crestani @ 9:19 am
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Ó Mestre,

fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Oração da Paz, Francisco de Assis

SIMPE critica nepotismo no MP gaúcho

Enviado por Charles Leonel …, sex, 22/03/2013 – 12:11

Autor: Charles Leonel Bakalarczyk

Conforme noticiei em postagem anterior (http://www.advivo.com.br/blog/charlesbakalarczyk/nepotismo-indireto-no-m…), o Ministério Público do RS nomeou para CC (cargo de confiança) o filho do deputado Frederico Antunes, que é relator de projeto de lei de interesse do órgão ministerial (reajuste dos subsídios, criação de vantagens e criação de cargos de CCs).

Incrivelmente, num dia o deputado Frederico recebe, a seu pedido, a relatoria e no outro o MP faz a nomeação do seu rebento.

Vez que a questão tornou-se matéria de debate público, o MP sul-rio-grandense, em sua defesa, sustentou que não há impedimento constitucional para a prática do nepotismo indireto.

Penso que o argumento do MP é pueril. Ainda mais se for considerado o rigor que órgão emprega na fiscalização do nepotismo em Prefeituras, por exemplo. Tem de dar exemplo, mesmo em se tratando de nepotismo indireto.

Muito embora o filho de deputado já tenha se exonerado, ficou essa nódoa na conceituação do MP gaúcho. Baixou alguns pontos na sua credibilidade.

De se notar que a mídia gaúcha tratou o tema com discrição e cautela extrema, responsabilizando tão somente o deputado. Mas quem nomeou não foi o chefe do MP?

A gravidade da situação fica mais clara pela denúncia do deputado Heitor Schuch. Segundo o parlamentar, a Comissão de Constituição e Justiça vem sofrendo do MP/RS  e do Deputado Frederico Antunes forte e descabida pressão para que as matérias sejam aprovadas.

A seguir, transcrevo matéria divulgada ontem (31MAR2013) pela assessoria de comunicação do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do RS. Nela contam duras críticas do presidente da entidade sindical à conduta do Parquet.

SIMPE/RS sustenta ser imoral e inconstitucional a nomeação de filho de deputado

Para o presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do RS (SIMPE/RS), Alberto Ledur, é insustentável a posição da Administração do MP/RS de que não há nenhuma lei que proíba a referida nomeação, quando a própria Constituição Federal, em seu artigo 37, determina que o administrador público obedecerá, entre outros, ao princípio da moralidade.

“Não vimos a administração do MP dizendo que o ato não foi imoral, mas apenas se utilizando de  interpretações jurídicas para justificar o injustificável. E quando isto vem de dentro da Instituição que é o fiscal da lei, algo está muito errado”, acrescentou.

Ledur questiona como futuramente poderá um promotor agir contra um prefeito que nomeia para um cargo em comissão o filho de um vereador.

Ele acrescente que a nomeação em si já é um absurdo, mas a situação piora muito quando se sabe que, recentemente, o deputado pediu preferência para ter a relatoria de projetos de interesse do MP. Entre eles os projetos de lei que tratam do reajuste dos subsídios e da criação de cargos de CCs. Ambos os PLs tiveram parecer favorável do deputado.

A nomeação de Felipe Antunes, filho do deputado, para ocupar cargo de confiança no MP, foi publicada no Diário Eletrônico do MP, no dia 05/03, enquanto no dia 12/03 foi publicada a autorização retroativa de sua posse, acrescida da informação de que o exercício teve início em 11/03.

Mais contrariedades

No mesmo dia em que a denúncia de nepotismo indireto no MP veio à tona, o deputado Heitor Schuch, em entrevista a uma rádio, revelou-se profundamente incomodado com a pressão que a Comissão de Constituição e Justiça vem sofrendo do MP/RS  e do Deputado Frederico Antunes. Para Ledur, o desabafo  é mais um indício de que limites foram extrapolados.

Assessoria de Comunicação do SIMPE/RS

SIMPE critica nepotismo no MP gaúcho | Brasilianas.Org

20/11/2012

Nepotismo privado

Filed under: Bancos,Grupos Mafiomidiáticos,Nepotismo,Santander — Gilmar Crestani @ 8:31 am

Se no serviço público o nepotismo é nefasto, no privado também não fica por menos. E é muito comum em dois setores muito importantes e com reflexos diretos no interesse público: sistema bancário e meios de comunicação. A falência ou mau uso destes dois serviços atingem diretamente a sociedade. Quando um banco quebra, os prejuízos são incalculáveis e podem levar a uma crise econômica sem precedentes, como o foi a quebra do Lehman Brothers. E é sintomático que lá esteja estampado no nome: brothers, irmãos. Vimos recentemente também o caso Murdoch, da FOX, com envolvimento de amantes e filhos. No Brasil não é diferente. Os grupos mafiomidiáticos RBS, Rede Globo, Folha, Estadão, Veja, tudo é de pai para filho. E o mesmo acontece com os bancos. E vai me dizer que não há interesse público envolvido nisso?

Botín reparte 26 millones de acciones del Santander entre cuatro de sus hijos

La familia en conjunto maneja un total de 79,2 millones de títulos de la entidad

El presidente del banco mantiene el derecho de voto sobre todos los títulos

Íñigo de Barrón Madrid19 NOV 2012 – 23:05 CET62

Emilio Botín, presidente ejecutivo de Santander

Emilio Botín, presidente ejecutivo del Santander, ha repartido 26 millones de acciones del grupo, valoradas en 147 millones según el cierre de Bolsa de hoy, entre cuatro de sus seis hijos: Ana Patricia, Emilio, Francisco Javier y Paloma, según se desprende de un hecho relevante comunicado este lunes por la entidad a la Comisión Nacional del Mercado de Valores.

Carmen mantiene el mismo número de títulos que tenía, (8,6 millones) mientras que Carolina no figuraba con títulos antes y tampoco ahora. Este paquete de 26 millones de acciones genera 15,6 millones de euros anuales en dividendos, si mantiene el pago de 0,60 euros por título.

El presidente del Santander ha pasado de tener 32,6 millones a 6,36 millones. Ana Patricia eleva su cartera desde 5,2 millones de títulos a 13,2; Emilio, de nueve millones incrementa hasta 13,56; Paloma tenía un millón y ahora es titular de 7,8 millones.

El hijo con más acciones es Francisco Javier, que tenía 9,48 millones y ahora controla 16,28 millones. Con este paquete, Francisco Javier se coloca como el primer accionista de la sindicatura familiar de los Botín, que agrupa 79,28 millones de acciones, el 0,768% del capital del banco. En agosto pasado, la sindicatura familiar tenía 79,08 millones de títulos. Ayer declararon poseer 79,28 millones de acciones.

Pese a todos los cambios, Emilio Botín tiene los derechos políticos de los 79,28 millones de acciones. Fuentes del mercado comentaron que se trataba de una reorganización familiar de la cartera.

Entre los titulares de acciones hay una nueva sociedad, Nueva Azil, que pasa a controlar 5,57 millones de títulos. Es la misma cantidad que tenía antes Simancas, una sociedad que se queda vacía, sin ningún título.

Botín reparte 26 millones de acciones del Santander entre cuatro de sus hijos | Economía | EL PAÍS

28/12/2011

Os filhos e os amigos do Poder

Se existe algum mandamento primordial do bom jornalismo deve ser o de seus militantes estarem permanentemente obrigados a se questionarem sobre se não estão incorrendo naquele que também deve ser o maior pecado de tão nobre ofício, o de jornalistas permitirem que as próprias opiniões se confundam com os fatos.

A nota divulgada por Verônica Serra na última segunda-feira a pretexto de responder às acusações do livro A Privataria Tucana, assim, suscitou questionamentos que em tudo se assemelham aos esgrimidos contra Fábio Luís Lula da Silva, que a mídia e os adversários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamam de “Lulinha” ao acusarem-no de ter feito tráfico de influência durante o mandato do pai.

É um fato irretorquível, no entanto, que o comportamento da mídia em relação aos filhos de Lula e de Serra é totalmente diferente. Tal fato foi bem explicado pela ombudsman da Folha de São Paulo, Suzana Singer, em crítica interna de sua autoria que vazou recentemente. Ela questiona o jornal por dispensar tratamento diferenciado a casos semelhantes.

Suzana, com base no livro da privataria, pergunta por que Verônica Serra e o marido têm offshores, se a Folha não deveria questioná-los e por que o jornal não noticiou que Alexandre Bourgeois, marido de Verônica, foi condenado por dever ao INSS. Ao fim, considera que o jornal foi “muito rigoroso” com filho de Lula e que não está sendo com a filha de Serra.

Todavia, se retiramos do quadro esse partidarismo escandaloso da mídia restam questionamentos tanto a Fábio Luís quanto a Verônica, para não falar em seus pais. E nessa equação nova que se constrói sozinha caberia, ainda, o filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Paulo Henrique Cardoso, além de centenas ou milhares de filhos, esposas, pais, irmãos, tios, sobrinhos e o que mais se quiser de políticos com mandatos eletivos em todos os níveis.

Contudo, há que fazer distinção da boa vontade natural que ser filho de políticos influentes desperta do que é uso desses filhos por políticos corruptos para esquentarem o produto de roubo de dinheiro público ou do mero favorecimento daquele político à ascensão profissional e social de seus parentes via tráfico de influência.

É preciso, portanto, comparar os casos envolvendo os filhos do Poder porque não adianta petistas e tucanos ficarem se acusando sem levarem em conta que há telhados de vidro para todo lado. Se eu só falo dos problemas do filho de Lula e não falo dos problemas da filha de Serra ou vice e versa, apenas engano a mim mesmo. Disso, este blogueiro está fora.

Vejamos, então, o caso de Fabio Luís. Filho do ex-presidente Lula e de dona Marisa Letícia, é graduado em Ciências Biológicas. Foi monitor do Parque Zoológico de São Paulo até 2003 – ou seja, fazia apresentações do parque a visitantes, para isso recebendo uma bolsa mensal de seiscentos reais.

Em 2004, após o primeiro ano de mandato de seu pai, Fábio Luís fundou a empresa Gamecorp, o que suscitou diversas matérias jornalísticas e críticas da oposição que o acusaram de tráfico de influência e a seu pai de favorecimento na destinação de recursos públicos, pois o grupo de telefonia Telemar/OI investiu na mesma Gamecorp que teria sido ajudada pelo governo federal.

A suspeita levantada era a de que a Telemar estaria ajudando o filho de Lula esperando que este fizesse uma alteração na Lei Geral das Telecomunicações que permitisse fusão com a Brasil Telecom, o que era proibido. Em dezembro de 2008, porém, Lula assinou decreto que permitiu a venda da Brasil Telecom para a Telemar/Oi.

Pode ser coincidência, pode não ser. Contudo, o caso foi exaustivamente investigado pela imprensa, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público e jamais se provou nada. Um tucano, então, poderia argumentar que também houve investigação das privatizações (houve mesmo?) e que nada foi apurado, apesar de não poder dizer que houve pressão da imprensa.

Tão certo quanto o alvorecer sucede a madrugada, os dois lados dirão que a investigação contra o adversário não chegou a nada porque foi malfeita ou manipulada. E é a isso que chamam sectarismo. Em tribunais, porém, não vale nada. E muito menos para quem pretenda se manter lúcido.

Esses casos se reproduzem na política, sendo hoje parte dela. Os filhos do Poder tornam-se naturalmente atraentes de gentilezas e de boa vontade, mas é óbvio que políticos e seus rebentos muitas vezes deixam de ser agentes passivos da generosidade empresarial, por exemplo, e se tornam mercadores das prerrogativas que têm ao próprio alcance.

No caso dos filhos do Poder que não deixam de ser cidadãos por os pais governarem e que, portanto, têm que seguir com suas vidas e assim acabam sendo favorecidos sem pedirem nada, não há o que fazer. Já quando há suspeitas de que o político ou seus parentes se valeram das próprias prerrogativas para mercadejar o poder que detém, há que investigar a fundo.

No que diz respeito ao filho de Lula e à medida que acusam seu pai de ter tomado para favorecê-lo, a declaração da ombudsman da Folha em sua crítica interna corrobora a versão de que o caso foi largamente esmiuçado e dessas investigações nada nunca resultou. No caso da filha de Serra, porém, a omissão em investigar é gritante.

Outra diferença é a de que não há qualquer notícia no caso Gamecorp sobre operações internacionais obscuras como as que cercam os negócios de Verônica Serra. Montagem de empresas anônimas em paraísos fiscais, aumento exponencial do patrimônio pessoal de parentes, amigos e assessores do tucano… Há muito a ser explicado.

Seja como for, o Brasil deveria aprovar leis muito mais duras em relação aos parentes e amigos do Poder sem, é óbvio, fazer com que ser parente ou amigo de um político com mandato eletivo se torne uma maldição que feche portas para essa pessoa porque ninguém quererá correr o risco de ser confundido com um corruptor.

Neste momento, porém, devido aos fatos novos que Privataria elenca, é imperativo da cidadania e da isonomia política exigível que se investigue aqueles que até a ombudsman da Folha afirmou que vêm sendo poupados, esse entorno familiar e social de José Serra que protagoniza o livro A Privataria Tucana, contra o qual sobram evidências.

Os filhos e os amigos do Poder | Blog da Cidadania

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