Ficha Corrida

02/12/2014

Bolsa Família Vuiton

Filed under: Bolsa Família,Bolsa Rapina,Maitê Proença — Gilmar Crestani @ 9:40 am
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01/12/2014 – Bolsa dondoca consumiu mais de R$ 4 bi dos cofres públicos em 2014

maite

Alguns de vocês devem se lembrar da famosa entrevista da atriz Maitê Proença para o Estadão na época das eleições de 2010, na qual ela afirmou, com todas as letras, que gostaria que o machismo “salvasse” o país da então candidata petista Dilma Rousseff.

Enquanto isso, Maitê foi no jantar promovido pelo PSDB e posou de “engajada” tirando a roupa na ridícula campanha contra a usina de Belo Monte. O tempo, claro, foi implacável com a global e a História provou, mais uma vez, que o elitismo e o machismo de pessoas como a atriz perderam espaço no Brasil, com a vitória de Dilma nas urnas.

Até aí, nada de novo. O que pouca gente sabe (ou lembra) é que Maitê recebe desde 1989 uma pensão mensal vitalícia de “míseros” 13 mil reais. Motivo? Ser filha solteira de procurador de justiça falecido. Só isso mesmo: sem derramar uma gota de suor, sem produzir NADA para a sociedade brasileira, essa cavalgadura anencéfala chupinha uns vinte salários mínimos na altura de seus 55 anos de idade! Dá gosto saber que estamos do lado oposto a gente assim na política, não é mesmo? Diga-me com quem NÃO andas e te direi quem és…

Mas o pior, meus caros, ainda está por vir: Maitê é só a ponta do iceberg. Um sem fim de dondocas elitistas parasitam dos cofres públicos mais de quatro bilhões de reais todos os anos pelo simples fato de, à exemplo da atriz, permanecerem na condição de solteiras (ao menos “de fachada”) e serem filhas de funcionários públicos falecidos do alto escalão. Bilhões. Todos os anos. Dondocas na maioridade, com plena capacidade de labutar, que sempre tiveram do bom e do melhor na infância e adolescência. Quanta gente, no Brasil, deixaria de passar fome se essa quantia exorbitante fosse distribuída entre quem ganha menos?

O mais engraçado é que aquele seu amigo coxinha, que vive enchendo o saco com aquela falácia da “meritocracia”, repetindo ad nauseam que o governo precisa “ensinar a pescar” ao invés de investir em programas de redistribuição de renda para pobres, mas não dá UM PIO sobre essas filhinhas de papai (morto) que, em muitos casos, já eram ricas e ficaram ainda mais com essa mamata que não produz absolutamente nada de útil para o país. Bem diferente do Bolsa Família, que tira dezenas de milhões da miséria, aquece a economia e ajuda a aumentar o consumo de bens de primeira necessidade, como geladeira, fogão, etc.

*Aos doze anos, sua mãe foi assassinada pelo marido – pai de Maitê -, que era procurador de Justiça. Absolvido em dois julgamentos, com base na tese de legítima defesa da honra , cometeu suicídio em 1989.

reprodução (PlantãoBrasil)

Bolsa dondoca consumiu mais de R$ 4 bi dos cofres públicos em 2014 « Poços10 – Poder e Política

24/10/2014

Meritocracia ou Bolsa Família à moda do Aécio

Aecio hjPOcrita

Mais parentes: Aécio governador indicou o pai, aos 76 anos, para conselho da Cemig.

Aécio Ferreira da Cunha — pai de Aécio Neves, candidato à presidência pelo PSDB — exerceu diversos cargos públicos ao longo da vida. Foi duas vezes eleito deputado estadual e seis vezes deputado federal. Além disso, também integrou o conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Morto em 2010, o último cargo que exerceu em vida foi a partir de uma nomeação realizada pelo governo de Minas Gerais no Conselho de Administração da Companhia Energética de MG (Cemig) durante a gestão do filho como governador.

Na ata da nomeação ao qual o DIA teve acesso consta que na reunião do dia quatro de junho de 2003, primeiro ano de governo de Aécio, Cunha foi um dos escolhidos para integrar o conselho da empresa. O nome dele está relacionado em uma lista de oito “eleitos pelo acionista Estado de Minas Gerais”. Outros dois acionistas privados elegeram mais seis conselheiros. A remuneração paga para o comparecimento a uma reunião mensal, conhecido como jeton, é atualmente de R$ 6.090,91.

A Cemig é uma empresa de economia mista e de capital aberto, com mais de 130 mil acionistas particulares brasileiros e internacionais. No entanto, o governo mineiro possui a maioria das ações. O pai de Aécio Neves trabalhou no conselho entre 2003 e 2009 — mesmo período em que o tucano era governador do estado.

Procurada, a Cemig disse que os membros do Conselho de Administração são eleitos pelos acionistas da companhia em Assembleia Geral. “Não existe conflito de interesse”, informou por meio de nota. Aécio Neves disse também, por nota, que o pai foi escolhido de forma “transparente” e por “unanimidade”. Ele morreu aos 83 anos de insuficiência hepática.

Saiba Mais: O DIAme

24/10/2014 00:23:51 – Atualizada às 24/10/2014 08:38:03

Pai de Aécio foi nomeado para conselho de estatal mineira durante seu governo

Ele trabalhou no conselho da Cemig entre 2003 e 2009 — mesmo período em que o tucano era governador do estado

Juliana Dal Piva

Rio – Aécio Ferreira da Cunha — pai de Aécio Neves, candidato à presidência pelo PSDB — exerceu diversos cargos públicos ao longo da vida. Foi duas vezes eleito deputado estadual e seis vezes deputado federal. Além disso, também integrou o conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Morto em 2010, o último cargo que exerceu em vida foi a partir de uma nomeação realizada pelo governo de Minas Gerais no Conselho de Administração da Companhia Energética de MG (Cemig) durante a gestão do filho como governador.

Clique na imagem acima para ver o infográfico completo

Foto:  Reprodução

Na ata da nomeação ao qual o DIA teve acesso consta que na reunião do dia quatro de junho de 2003, primeiro ano de governo de Aécio, Cunha foi um dos escolhidos para integrar o conselho da empresa. O nome dele está relacionado em uma lista de oito “eleitos pelo acionista Estado de Minas Gerais”. Outros dois acionistas privados elegeram mais seis conselheiros. A remuneração paga para o comparecimento a uma reunião mensal, conhecido como jeton, é atualmente de R$ 6.090,91.

A Cemig é uma empresa de economia mista e de capital aberto, com mais de 130 mil acionistas particulares brasileiros e internacionais. No entanto, o governo mineiro possui a maioria das ações. O pai de Aécio Neves trabalhou no conselho entre 2003 e 2009 — mesmo período em que o tucano era governador do estado.

Procurada, a Cemig disse que os membros do Conselho de Administração são eleitos pelos acionistas da companhia em Assembleia Geral. “Não existe conflito de interesse”, informou por meio de nota. Aécio Neves disse também, por nota, que o pai foi escolhido de forma “transparente” e por “unanimidade”. Ele morreu aos 83 anos de insuficiência hepática.

Ao longo do segundo turno, Aécio foi acusado pela adversária, a presidenta Dilma Rousseff (PT) de nepotismo devido ao trabalho da irmã Andrea Neves no núcleo de Comunicação do governo durante sua gestão no governo de Minas Gerais. Andrea detinha controle sobre o reparte de verba publicitária e a família possui três rádios, além de um jornal no estado. Aécio também nomeou um tio e seis primos em outros cargos do governo. Ele refutou as acusações de nepotismo feitas por Dilma por considerar o trabalho da irmã voluntário.

08/10/2014

Preconceito, ignorância, má fé

Tenho dois cursos superiores e uma especialização, feitos todos com recursos próprios. Não passo necessidades, tenho plano privado de saúde e ainda pago meu cardiologista particular. Mas tenho que dizer que sou terceiro filho de uma família de oito, criados na roça. Todos nascidos em escadinha, de ano em ano. Quando o segundo depois de mim nasceu, minha mãe estava com cinco filhos e a mais velha tinha seis anos. Com apenas dois anos, minha avó me levou e me criou até os sete anos.

Bolsa Família e preconceito socialSe minha família tivesse Bolsa Família talvez minha mãe pudesse ter comprado pílulas anticoncepcionais. Ou então poderia ter me criado junto com os demais. Não existia Bolsa Família ou qualquer outro programa social.

Não havia Mais Médicos. O hospital mais próximo distava 14 km e fui ao médico com meu pai, com quase 40º de febre, na garupa de cavalo. Saímos de manhã, chegamos à noite.

A escola distava 4km, que fazíamos à pé, morro abaixo para ir, morro acima pra voltar. Inverno ou verão, chuva ou sol.

Passei por tudo isso, mas não desejo que outros passem. O fato de ter passado por isso não me leva a desejar isso a outros. Pelo contrário, gostaria que este tipo de situação fosse eliminada. O valor do Bolsa Família é até pequeno. Os juros bancários, que levaram o Banco Itaú a apoiarem Marina Silva, consomem muito mais recursos públicos que o Bolsa Família. É a tal de dívida pública…

Quando vejo postagens de pessoas que também passaram por isso dizer que “no meu tempo, Bolsa Família era foice, pá, enxada”, fico a imaginar o que o tamanho do egoísmo que corrói o autor da postagem. É um misto de despeito, inveja e desinformação. Isso sim me envergonha!

Negar algo hoje só porque não tivemos não é só egoísmo de quem diz, mas uma atitude abjeta, de negar a outrem por birra. Negar a quem precisa porque não se teve demonstra o quão pequeno é um ser na escala humana. Pior, se dão ao luxo de cometer tamanha ignorância em público, espraiando para que o mundo o tamanho de suas limitações intelectuais. São os que não dizem uma vírgula aos empréstimos subsidiados que salvam grandes empresas, como RBS.

Isso, gente, é preconceito em relação às políticas sociais. Eu não preciso disso. Quando precisei, não tive. Agora, se devemos odiar quem recebe o Bolsa Família, porque não odiamos os empréstimos subsidiados para a classe média comprar apartamento. Aí pode, né! Tem gente, no serviço público, que ganha R$ 751,00 de auxílio alimentação mas acha abominável pagar R$ 173,00 de Bolsa Família. Que nome se pode dar a isso?

Há poucos anos atrás as sinaleiras, esquinas e proximidades de restaurantes eram habitadas por mães que empurravam crianças pedindo esmolas. As mães se entrincheiravam em algum esconderijo esperando o resultado da coleta das crianças. Por que será que não se vê mais crianças nas sinaleiras? Não seria pelo fato de que agora há Bolsa Família? Será que é tão difícil entender que a mãe só recebe a bolsa se o filho frequentar a escola? Para onde foi a sensibilidade das pessoas que notam esta diferença tão cristalina? Uma mãe receber um ajuda para manter a criança na escola merece execração, mas os bancos não merecem o mesmo desprezo por terem se beneficiado por um programa criado por FHC chamado PROER? A GERDAU não fabrica um parafuso sem algum tipo de incentivo, seja isenção, financiamento via FUNDOPEN, estímulos via parcelamento de recolhimento de tributos, empréstimos a fundo perdido. Ninguém condena a GERDAU que, mesmo sendo uma das maiores empresas brasileiras e quiçá do mundo, opera também com dinheiro público. Por que GERDAU pode receber dinheiro público e a mãe não pode receber um auxílio, condicionado à frequência escolar do filho?

15/07/2012

Famiglia Ricúpero

Filed under: Bolsa Rapina,CNPq — Gilmar Crestani @ 6:57 pm

 

Dra. Ricupero ganhou bolsa de estudos em Paris e deu calote de R$ 362 mil no CNPq. Ah, se fosse o Bolsa Família!

Se uma beneficiária do Bolsa Família deixasse de cumprir contrapartidas e ficasse com R$ 360,00 do benefício indevidamente, seria forte candidata a ganhar editorais no jornal O Globo, na Folha, no Estadão e até seus 15 minutos de fama no Jornal Nacional. No caso, má fama.
Já uma doutora de sobrenome ilustre que ficou com R$ 362 mil indevidos, de uma bolsa de estudos em Paris, em processo que se arrasta por 20 anos, não merece nenhuma linha no noticiário.

http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/Acord/20060602/TC-018-410-2004-1.doc

Cristina Ricupero é "gente finíssima", daquelas que encanta o alto tucanato, pela sua cultura e formação acadêmica, cujo auge foi um doutorado na França. Tem uma bem sucedida carreira internacional de curadora e pesquisadora de arte, organizando mostras e exposições internacionais na Europa.
Até aí, críticas à ela seria coisa de ranzinza ou inveja, não fosse por um detalhe: quem pagou a bolsa de doutorado dela na França (de 1986 até 1990), foi o povo brasileiro, através do CNPq (órgão do governo federal), e ela não cumpriu as contrapartidas obrigatórias (retornar ao Brasil, permanecer no país por um período igual ao da duração da bolsa, exercendo atividades ligadas aos estudos realizados).
Sem cumprir aquelas contrapartidas que ela assumiu compromisso quando se inscreveu para a bolsa, a opção era devolver aos cofres públicos cerca de R$ 362 mil referente aos valores da bolsa recebida (R$ 77.586,18 apurados pelo TCU até 2001, mais correção do débito judicial).
Desde 1992 ela vem sendo intimada a prestar contas das contrapartidas. Oito anos depois (as coisas andam lentas para gente diferenciada do lado de lá), em 2000, nova cobrança do CNPq e nova resposta, omitindo a comprovação das contrapartidas. De 2001 em diante, o CNPq notificou-a diversas vezes para comprovar a contrapartida ou devolver o dinheiro da bolsa. Nem uma coisa, nem outra, foi feita.
Diante do calote, o CNPq considerou Cristina Ricupero inadimplente, promoveu a inscrição do seu nome na conta "Diversos Responsáveis" do Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI e no Cadastro Informativo de Créditos não quitados de Órgãos e Entidades Federais – CADIN, e ela foi condenada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) a devolver o dinheiro. A doutora não devolveu.
Em 2010, o CNPq entrou com execução fiscal na Justiça Federal de Primeiro Grau em São Paulo (processo 0042673-18.2010.4.03.6182), e já há sentença de penhora de bens:


Processo 0042673-18.2010.4.03.6182 em http://www.jfsp.jus.br/foruns-federais/

Mesmo assim, o tucanato paulista, do governador Geraldo Alckmin (PSDB), tem planos para contratá-la, através da Pinacoteca do Estado de São Paulo, no projeto de uma exposição em 2013, chamada “Brasília, entre o Modernismo Utópico e a Busca Espiritual".


http://www.escolasaopaulo.org/quem/cristina-ricupero

Sobrenome ilustre
O sobrenome da "doutora" é o mesmo do ex-ministro da fazenda Rubens Ricupero, sucesssor de FHC, durante o governo Itamar Franco. Não sei se há relação de parentesco ou não. Mas ambos fazem parte do conselho de uma ONG chamada Instituto Escola São Paulo, o que mostra participarem de uma mesma rede de relacionamentos.
Parentes ou não, a princípio, o ex-ministro não é responsável pelo calote da doutora, se não estiver envolvido. Ricúpero é responsável pelo escândalo da parabólica, quando confessava em "off" atos de corrupção eleitoral em conluio com a Rede Globo.

O ex-ministro, enquanto aguardava nos estúdios da TV o momento de entrar no ar, falava que não tinha escrúpulos ao usar o plano real para fazer campanha eleitoral subliminar para FHC contra Lula em 1994. Soltou a famosa frase: "o que é bom a gente fatura e o que é ruim a gente esconde" (do noticiário) e combinava uma entrevista exclusiva ao programa Fantástico, para mostrar "só o que era bom", com a cumplicidade da TV Globo. Uma câmara estava aberta levando as imagens ao ar via parabólica e ele teve que se demitir para abafar o caso.

Os Amigos do Presidente Lula

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