Ficha Corrida

24/09/2015

Acobertamento que dispensa teoria do domínio do fato

mistério pubicoMais podres do Aécio Neves aparecem à luz. E, repetindo as últimas palavras do bardo alemão, ”luz, mais luz”… E é mais um exemplo da diferença de tratamento, dos pesos e medidas do MPF e do Poder Judiciário. É como se dissessem, ele é corrupto, mas é nosso corrupto. Então, não vem ao caso. Nada no mundo retira a fixação, a obsessão da caça ao Lula. Por mais que a todo momento sejam descobertas e reveladas as falcatruas do PSDB, os vociferantes combatentes da corrupção fazem um silêncio ensurdecedor.

A construção de aeroPÓrtos nas terras de familiares ficam assim explicadas, mas não vem ao caso, né.

Ontem na abertura do jogo do Inter com o Palmeiras, o clube apoiou a propaganda das 10 medidas do MPF de combate a corrupção. No site http://www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas abunda uma ausência, com qual das medidas o MPF pretende combater a corrupção nos governos do PSDB. Ou será que a 11ª primeira medida será designar Rodrigo de Grandis para assessorar Robson Marinho no TCE/SP?!

A desfaçatez do então governado Antônio Anastasia em relação ao seu tutor, Aécio Neves só existe porque, quando se trata de combater a corrupção da oposição, não vem ao caso…

Anastasia omitiu idas de Aécio ao Rio com aviões de MG

Informação enviada à Folha em 2014 não cita 70 viagens do ex-governador mineiro

AGUIRRE TALENTO RANIER BRAGONDE BRASÍLIA

A gestão de Antonio Anastasia (PSDB) no governo de Minas Gerais (2010-2014) omitiu a existência de viagens ao Rio, com uso de aeronaves oficiais do Estado, do antecessor e padrinho político, Aécio Neves (PSDB).

Conforme a Folha revelou nesta quarta (23), relatório do governo mineiro aponta que Aécio usou aviões oficiais para realizar 124 viagens de ida e volta ao Rio nos sete anos e três meses que governou o Estado, de 2003 a 2010.

Em nota divulgada na quarta, o sucessor de Anastasia, Fernando Pimentel (PT), afirma que os voos de Aécio foram regulares e segundo as normas vigentes. Pimentel disse que não emitiria juízo sobre a reportagem.

Em fevereiro de 2014, quando Aécio era pré-candidato à Presidência, a Folha pediu à gestão de Anastasia, por meio da Lei de Acesso à Informação, relatório de todas as viagens aéreas do ex-governador entre 2007 e 2010.

Em resposta, a Controladoria-Geral do Estado da gestão de Anastasia enviou planilha sem nenhuma informação sobre as viagens ao Rio –uma omissão de 70 viagens, segundo o relatório produzido agora pelo governo de Minas Gerais, comandado pelo PT.

A assessoria de Anastasia disse que a resposta enviada em 2014 listou viagens oficiais que resultaram em despesas com diárias e hospedagem para o governador ou servidores.

Segundo a assessoria de Aécio, as 124 viagens do então governador ao Rio incluíram compromissos familiares e oficiais.

"No caso específico do Rio, o senador sempre se esforçou para, ao menos uma vez ao mês, preferencialmente nos finais de semana e feriados –e não em dias de rotina administrativa– visitar sua filha adolescente à época e que reside naquela cidade", afirma.

05/09/2015

Dirceu, aprenda com Aécio, mas primeiro entre no PSDB

jb servical-casa-grande (2)A justiça é cega. Eu, não. Depois de esconderem um helipóptero com 450 kg de cocaína, de camuflarem aecioportos, agora a Justiça de Minas também ajuda a lavar dinheiro público. Corrijo, a justiça mineira não é cega. É estrábica. Ainda não conseguiu julgar o mensalão mineiro, nem a Lista de Furnas, mas foi rápida para instalar uma lavanderia.

Quando José Serra perpetrou, pelas mãos do Mauro Chaves, o antológico artigo “pó pará, governador”, O Estado de Minas devolveu: “Minas a cabresto não”. Pois é, agora fica provado que Minas está a cabresto, sim!

Graças à Marcha dos Zumbis o Napoleão das Alterosas pode virar imperador. Se depender da Justiça de Minas só falta marcar a data para coração do Imperador.

Indenização ajudará tio de Aécio a quitar dívida

Fazendeiro terá que devolver R$ 250 mil

JOSÉ MARQUESDE BELO HORIZONTE

A Justiça de Minas Gerais autorizou um parente do senador Aécio Neves (PSDB-MG) a quitar uma antiga pendência judicial sem desembolsar um centavo, graças a uma indenização que ele receberá do Estado pela desapropriação do terreno onde o aeroporto da cidade de Cláudio (MG) foi construído quando Aécio era o governador.

Tio-avô do senador tucano, o fazendeiro Múcio Tolentino, 90, foi condenado em maio deste ano a devolver aos cofres públicos o dinheiro gasto para fazer uma pista de pouso que existia no local antes da construção do aeródromo do município.

A pista antiga, de terra batida, foi construída pela Prefeitura de Cláudio em 1983, quando o próprio Múcio era o prefeito da cidade, com dinheiro do Estado, que na época era governado por Tancredo Neves (1910-1985), de quem o fazendeiro era cunhado.

Como a pista ficava dentro da fazenda de Múcio, o Ministério Público entendeu que ele se apropriou de um bem público e entrou com ação civil contra ele. Por causa dessa ação, a área foi bloqueada pela Justiça e Múcio ficou impedido de vendê-la.

Em 2008, o governo estadual decidiu construir um aeródromo no lugar e desapropriou a área, depositando R$ 1 milhão numa conta judicial para garantir o pagamento da indenização. A Justiça determinou que o pagamento só fosse feito após a conclusão da ação civil movida antes contra Múcio.

A sentença com a condenação do fazendeiro foi publicada no dia 20 de maio deste ano. Em valores atualizados, o tio-avô de Aécio terá que restituir aos cofres públicos cerca de R$ 250 mil.

Em sua decisão, o juiz Jacinto Copatto Costa reconheceu a dívida como quitada, após o valor ter sido separado da indenização que o fazendeiro ainda tem a receber pela desapropriação do terreno.

Se a Justiça mantiver o valor da indenização proposta pelo Estado, de R$ 1 milhão, Múcio receberá pelo menos R$ 750 mil pela área, já descontado o valor que ele foi condenado a devolver por causa da outra ação. No processo, o fazendeiro chegou a pedir R$ 9 milhões pelo terreno.

ESCOLHA

A Folha revelou em julho do ano passado que o governo Aécio construíra o aeroporto dentro da fazenda do tio. O senador tucano e o governo mineiro disseram na época que a área foi escolhida por ser a opção mais econômica para o Estado, e não para beneficiar o parente de Aécio.

O Ministério Público Estadual abriu no ano passado um inquérito sobre a obra, mas em agosto deste ano arquivou o caso. Os promotores concluíram que não houve nenhuma irregularidade na escolha do terreno e na construção do aeroporto de Cláudio.

Em nota enviada à Folha, o diretório do PSDB de Minas Gerais afirmou que não houve "artifício para beneficiar o antigo proprietário" e disse que a decisão do governo estadual de construir o aeroporto no local foi tomada por ser a mais econômica para o Estado, em razão da existência da antiga pista de terra batida no lugar.

    04/09/2015

    Não é uma cobertura, Anastasia, é um acobertamento

    Mais do que a imunidade judiciária admitida pelo deputado do PSDB gaúcho, Jorge Pozzobom, a direita brasileira é acobertada pelos grupos mafiomidiáticos. As cinco famílias associadas ao Instituto Millenium ditam o que é e o que não crime, quem pode e quem não pode roubar. Este comportamento das cinco irmãs (Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS) leva o PSDB e Geraldo Alckmin sentarem com Marcola do PCC mas se negam a negociarem com professores. Criminalizam as ciclovias só porque é de iniciativa de seus inimigos políticos, como bem disse a Diretora do Grupo Folha, Judith Brito.

    E não se trata “apenas” de alcovitar a roubalheira de seus financiadores ideológicos, o coronelismo eletrônico acaba, por osmose, a adotar as mesmas práticas de quem eles protegem. Dá até para dizer que a defesa dos corruptos do PSDB, DEM, PMDB é uma espécie de autodefesa, como se pode ver pela Lista Falciani do HSBC e da Operação Zelotes. O volume de recursos públicos desviados nestas descobertas é muitas vezes superior à soma de todas as outras operações, contudo, não merecem uma linha dos principais veículos envolvidos.

    E a uma clara condescendência das instituições como PF, MPF & Poder Judiciário. Tanto que até hoje os julgamentos das mais variadas denúncias contra o PSDB dormem nos escaninhos das repartições sem que ninguém vista a camisa da CBF para protestar. Também, como se pode esperar quando quem protesta veste a camisa da CBF, aquela que tem laços mais próximos com a FIFA e com a Rede Globo?!

    PF crê que Youssef mandou levar R$1 milhão à casa de prima de Aécio

    3 de Setembro de 2015 – Valter Lima

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    Em janeiro, o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho foi acusado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal de ser transportador de dinheiro de propinas do doleiro Alberto Yousseff.

    Careca disse em depoimento à PF do Paraná em 18 de novembro que entregou, em 2010, R$ 1 milhão ao então candidato a governador de Minas Gerais Antônio Anastasia (PSDB). Em um segundo depoimento, disse que quem o recebeu nessa casa “parecia” com o ex-governador de Minas.

    Por conta disso, o procurador-geral da República remeteu ao STF pedido de abertura de 21 inquéritos contra pessoas com foro privilegiado investigadas pela Operação Lava Jato. Entre elas, o ex-governador Anastasia.

    Na última quarta-feira, a imprensa divulga que o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento contra Anastasia por falta de provas. Ato contínuo, a PF pede ao STF que o processo contra o tucano não seja arquivado porque tem novas evidências contra ele.

    O pedido para continuar as investigações partiu de um delegado da PF. O delegado agiu com base em e-mail enviado à Presidência da República. O documento indicou a casa em que Careca afirmou ter entregado cerca de R$ 1 milhão a alguém “parecido” com Anastasia.

    O e-mail foi enviado por uma mulher que afirma que a casa em que Careca entregou o dinheiro pertence a uma prima do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Tânia Guimarães Campos.

    Embora a autora da denúncia pedisse anonimato ao Palácio do Planalto, a PF afirma que ela trabalhou na secretaria de Planejamento do governo de Minas Gerais, ainda na gestão tucana, encerrada em 2014.

    A PF decidiu pedir o prosseguimento das investigações contra Anastasia porque a casa descrita no email é, realmente, da prima de Aécio, quem, juntamente com outras lideranças tucanas, frequentaria reiteradamente esse imóvel.

    Em seu perfil no Facebook, Anastasia diz que a casa para a qual a PF agora diz que Yousseff mandou o dinheiro não seria a mesma descrita por Careca.

    Além disso, o tucano gravou um vídeo em que tenta se explicar.

    Só tem um problema nesse vídeo ou na postagem de Anastasia no Facebook: o ex-governador esqueceu de informar que a casa da foto debaixo é da prima de Aécio, Tania Campos. A PF esteve na casa dela na última segunda-feira tirando fotos e descobriu que o dono anterior da casa em que Careca diz ter entregue o dinheiro é ligado ao PSDB.

    No relatório da PF são citados dois endereços para a suposta casa onde o dinheiro teria sido entregue ao senador. Ambos no bairro de Belvedere, em Belo Horizonte, distantes cerca de 800 metros um do outro.

    Além da residência apontada pela denunciante, a PF chegou a um imóvel que pertenceria a um funcionário da Assembleia Legislativa de Minas e diz que haveria “existência de relevantes vínculos entre os atuais e antigos moradores da residência localizada na av. José Maria Alkimim, 876, bairro Belvedere, Belo Horizonte/MG, e o grupo de sustentação política do senador Antonio Augusto Junho Anastasia”

    Deputado mineiro que não quer aparecer “por enquanto” disse ao Blog por telefone, que a PF estaria para incluir a prima de Aécio na investigação e, possivelmente, o próprio presidente do PSDB.

    PF crê que Youssef mandou levar R$1 milhão à casa de prima de Aécio | Brasil 24/7

    03/09/2015

    Anastásia: “podemos tirar, se achar melhor”

    JB Estatueta GloboQuando o suspeito é adversário do PT, Lula e Dilma, nem confessando vai preso. Há casos em que o corruptor admite, mas o corrompido continua gozando de imunidade. O exemplo mais notório, porque atual, é Robson Marinho. Nestas horas surgem aqueles papos “não vem ao caso”, “podemos tirar, se achar melhor”, “foi feito pra isso, sim”, a “literatura jurídica me permite”. Quando o suspeito é a cunhada do Vaccari, primeiro vai presa, depois verificam se era ela mesma ou outra pessoa.

    O cuidado jornalístico é levado ao extremo para não ferir suscetibilidades. Não se acusa, e a linguagem é sempre na condicional. Se por do PT, a primeira palavra é Petralha. Se é do PSDB, mesmo sendo canalha, não vem ao caso.

    Diante desta seletividade canhestra não basta insistir aos poderes para levarem ao cabo as investigações. Como o julgamento começa por meio dos AssoCIAdos do Instituto Millenium, a única forma de mudarmos este quadro é redirecionarmos as baterias contra as cinco famiglias: Civita, Mesquita, Frias, Marinho & Sirotsky. São elas que ditam a pauta da PF, MPF e Judiciário.

    A Cosa Nostra tem uma forma de auto reconhecer, entre eles se cumprimentam com um beijo. A Rede Globo aperfeiçoou os métodos da Cosa Nostra, evoluiu da captura mediante a gravides de uma funcionária (Miriam Dutra) para a entrega de estatuetas.

    PETROLÃO

    PF reivindica continuação de apuração sobre tucano

    Em ofício ao STF, Polícia Federal diz ter novidades sobre o caso Anastasia

    Solicitação foi feita logo após o procurador Janot pedir arquivamento; PF cita um e-mail enviado ao gabinete de Dilma

    RUBENS VALENTEMÁRCIO FALCÃO, DE BRASÍLIA, para a FOLHA

    A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal o prosseguimento das investigações sobre o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), ao contrário do que havia decidido o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

    Em ofício na terça (1º) ao relator do caso no STF, Teori Zavascki, a PF apontou ter recebido novas informações que não eram de conhecimento de Janot quando o chefe do Ministério Público fez seu pedido de arquivamento.

    A Polícia Federal ressaltou que os dados não são conclusivos, mas que as dúvidas precisam ser esgotadas.

    Segundo a PF, a principal novidade do caso é um e-mail, acompanhado de anexos, enviado em janeiro por uma moradora de Minas Gerais ao Gabinete Pessoal da presidente Dilma Rousseff.

    A Presidência, no mesmo mês, reenviou a informação, classificada como "correspondência de cidadã", ao Ministério da Justiça, que a encaminhou à PF para averiguação.

    O e-mail aponta qual seria a casa de Belo Horizonte em que o policial federal Jayme Oliveira Filho, o Careca, homem ligado ao doleiro Alberto Youssef, teria entregue R$ 1 milhão, em 2010.

    Inicialmente, Careca não soube dizer para qual político entregou o dinheiro. Depois, quando a polícia exibiu uma foto de Anastasia, ele disse que a pessoa era "muito parecida" com o senador.

    Youssef não confirmou a informação e, em depoimentos posteriores, Careca permaneceu em silêncio.

    A mensagem eletrônica foi objeto de um relatório da PF de Minas, também agora anexado aos autos. Os policiais concluíram pela "compatibilidade entre a narrativa de Jayme e o endereço indicado" na comunicação à Presidência.

    O e-mail e o resultado do trabalho de checagem da PF só chegaram no último dia 25 ao grupo de trabalho montado pela PF em Brasília para tocar os inquéritos que apuram envolvimento de autoridades com foro privilegiado no caso Lava Jato, dois dias antes do parecer de Janot.

    Em 27 de agosto, Janot solicitou a Teori o arquivamento do inquérito, sob o argumento de que não havia elementos mínimos que justificassem a continuidade da apuração. O pedido ainda está sendo analisado por Teori –os ministros do STF têm adotado como norma confirmar o arquivamento do inquérito quando o pedido é feito pelo procurador-geral.

    Após o novo pedido da PF, Teori enviou os autos à PGR, para manifestação.

    29/08/2015

    PSDB & MPF: nem a exceção confirma a regra

    Filed under: Antônio Anastasia,Marcola,MPF,PCC,PSDB,Rodrigo Janot — Gilmar Crestani @ 8:15 am
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    pccDiz o ditado que a exceção confirma a regra. Quando envolve políticos do PSDB, o MPF muda até ditado. Nem a exceção confirma a regra. Como parece piada, nesta hora só nos resta o Barão de Itararé: “de onde menos se espera, de lá mesmo é que não sai nada”. Quando se pensava que pelo menos um tucano seria investigado, Janot saca mais rápido. A regra é bem simples: se for para o PT é corrupção; se for para o PSDB, é bênção. Com mais esta o MPF acaba de credenciar o PSDB a se inscrever como entidade religiosa. No PMDB, Eduardo CUnha tinha sua igreja para lavar dinheiro. No PSDB, o partido é a igreja. O que cada irmão recebe é bênção para todos. Os empresários já entendem que doar ao PSDB tem o mesmo sentido de uma sessão de “descarrego”… Janot, ao liberar o dízimo ao PSDB, acaba por criar constrangimento ao Edir Macedo.

    No remake atual do filme Os Intocáveis invertem-se os papéis. Já não são os policiais que são intocáveis, são os bandidos! E o PCC seria a exceção, não fosse também uma criação do PSDB.

    Janot pede arquivamento de investigação contra tucano

    Anastasia foi acusado de receber propina

    DE BRASÍLIA, para a FOLHA

    O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta sexta-feira (28) pedido de arquivamento do inquérito que investigava a ligação do senador Antonio Anastasisa (PSDB-MG) com o esquema de corrupção na Petrobras.

    Esse é o segundo pedido de arquivamento feito por Janot da lista de inquéritos apresentada pelo procurador em março, quando ele pediu que o STF investigasse 50 políticos e ex-políticos.

    No mesmo dia em que divulgou a "lista de Janot", o procurador pediu o arquivamento das investigações contra os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Delcídio do Amaral (PT-MS), o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o ex-deputado Alexandre José dos Santos (PMDB-RJ).

    Anastasia era o único tucano ainda investigado a pedido do STF. Não há detalhes da argumentação que o Ministério Público fez para defender o encerramento do caso.

    O ex-policial Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, havia dito à PF que entregou R$ 1 milhão em 2010 a Anastasia, então candidato ao governo de Minas, por ordem do doleiro Alberto Youssef. A fala de Careca foi posteriormente desmentida por Youssef.

    A Folha apurou que, durante as investigações, Careca ficou em silêncio em seu depoimento. Os procuradores da Lava Jato fizeram, nos últimos meses, checagens para verificar sua história, mas as apurações não confirmaram os fatos narrados.

    Se surgirem novos indícios, o caso pode ser reaberto. O senador sempre negou a acusação e disse desconhecer o policial e o doleiro.

    (MÁRCIO FALCÃO e GABRIEL MASCARENHAS)

    30/06/2015

    A evolução de um déspota: de capitão-de-mato a censor

    jb políticaA desfaçatez não tem limites. É não ter nenhuma vergonha na cara. O sujeito compra por U$ 10 (dez dólares)  um apartamento usando empresa de fachada, a Assas JB Corp.,  contra o código de ética do servidor público, em Miami. E aí o elemento que, para infringir a lei, fraudou a teoria do domínio do fato, resolver querer ensinar como se deve tratar a lei. Claus Roxin já desobstruiu a tampa da cloaca em que sua teoria foi jogada pelo déspota de aluguel.

    Antes de querer dar lição sobre como se deve respeitar a lei, JB deveria se preocupar em esclarecer se o dinheiro usado pela Rede Globo para lhe dar uma estatueta de ventríloquo não foi adquirida com dinheiro sonegado. As medalhas que Aécio Neves e Antônio Anastasia lhe deram pode ter sido paga com dinheiro desviado da saúde pública mineira.

    O ventríloquo da direita e capacho da Globo conseguiu inverter um ditado unânime no meio jurídico: quando a lei estiver em conflito com a justiça, deve-se optar pela justiça. JB inverteu e preferiu a injustiça. O destino de JB é o mesmo de todos os capitães de mato do tempo da escravatura: nenhum nome sobreviveu ao tempo. Tanta genuflexão à direita prova que em lugar de vértebras tem dobradiças.

    Joaquim Barbosa no STF foi o único erro de Lula.

    O Dr. Barbosa, jurista no Twitter, deveria entender a diferença entre cumprir a lei a aplaudir juiz

    30 de junho de 2015 | 17:11 Autor: Fernando Brito

    harro

    O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa perdeu uma boa chance de ficar calado.

    Suas declarações, hoje, na Folha, mostram o quanto é autoritária sua concepção de direito, ao criticar a entrevista da Presidente Dilma Rousseff, sobre o comportamento de delatores – que distribuem aos quatro ventos acusações até agora desprovidas de provas.

    “Assessoria da Presidente deveria ter lhe informado o significado da expressão ‘law enforcement’: cumprimento e aplicação rigorosa das leis. Zelar pelo respeito e cumprimento das leis do país: esta é uma das mais importantes missões constitucionais de um presidente da República!”

    Este é o problema de ser jurisconsulto de Twitter, com toda a sua sabedoria represada em 140 caracteres, com o fito único de obter repercussão.

    Permita-me ponderar, Dr. Barbosa, um presidente da República é obrigado a aplicar e fazer cumprir as leis, não a concordar com elas. Tem, até mesmo, o direito de propor, nos caminhos constitucionais, sua mudança ou revogação.

    Aliás, este é direito que assiste a todo cidadão numa democracia.

    O “law enforcement” a que o Sr.  se refere, para afirmar que a Presidente é “mal-assessorada” quer dizer aplicação da lei, não concordar com ela.

    Ninguém é obrigado a concordar com lei ou mesmo com sentença judicial, Dr. Barbosa, mas a cumprir o que elas determinam. O governo, por seus órgãos policiais, as está cumprindo e cumprindo as ordem do seu colega Sérgio Moro, não está?

    É assim para todos, Dr. Barbosa.

    Nem eu nem ninguém tem a obrigação de bater palmas para leis ou para decisões de juízes que, a toda evidência, estão cada vez mais carregadas  de uma distorção política. Tanto é assim que, querendo ou não, o senhor e Sérgio Moro se tornaram, em lugar de discretos juízes, heróis dos militantes políticos mais à direita e ferozes.

    Aliás, Dr. Barbosa, divergir das leis e criticá-las é algo fácil de entender.

    Eu, se vivesse no século passado, provavelmente teria as palavras e ações mais duras contra uma lei, o Código Penal de 1830, que dizia, em seu artigo 60:

    “Art. 60. Se o réo fôr escravo, e incorrer em pena, que não seja a capital, ou de galés, será condemnado na de açoutes, e depois de os soffrer, será entregue a seu senhor, que se obrigará a trazel-o com um ferro, pelo tempo, e maneira que o Juiz designar.O numero de açoutes será fixado na sentença; e o escravo não poderá levar por dia mais de cincoenta”

    Não é repugnante, Dr. Joaquim? No entanto, era lei até 1886, quando foi revogada.

    É para cumprir sem chiar?

    Tenho certeza que seria outra a sua visão do “law enforcement” naquela situação ou diante de um código legal que estabelecia que o Governo imperial poderia agir aplicando as penas que constavam no Código – como prisão perpétua ou temporária, com ou sem trabalhos forçados, banimento ou condenação à morte”, para  por fim às lutas pela posse da terra, combater as insurreições dos escravos e destruir os quilombos e vigiar os que eram vistos como vadios e desordeiros.

    Talvez parecesse a muitos, então, protestar contra isso algo incompreensível, tanto que era o bom direito das classes dominantes, aceito e respeitado pelas “pessoas de bem”.

    A propósito, Bernardo Pereira de Vasconcelos, que redigiu  a base deste Código , teve fama de jurisconsulto e foi o autor da lei que criou o Supremo Tribunal de Justiça, em 1828, que viria a ser renomeado, em 1890, como Supremo Tribunal Federal.

    O Dr. Barbosa, jurista no Twitter, deveria entender a diferença entre cumprir a lei a aplaudir juiz | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

    26/04/2015

    Jorge Pozzobom tem razão

    Filed under: Antônio Anastasia,Ódio de Classe,Jorge Pozzobom,Poder Judiciário,PSDB — Gilmar Crestani @ 10:38 pm
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    Com Jorge Pozzobom não se brinca. O deputado gaúcho do PSDB tripudiou pra cima de Vinicius Wu dizendo que, por ser petista, não corria risco de ser condenado pelo Poder Judiciário. Eita profeta, sô! De onde ele tirou tanta sabedoria? E não é que também Andreia Neves, irmã do Aécio Neves, só pelo fato de ser irmã e tucana, embora tenha sido mencionada na Lava Jato, também não vai precisar se defender.

    Seria em virtude de suas amizades heterodoxas com a famiglia Sirotsky? A RBS e o Gerdau sofrem do mesmo mal da PSDB. Nada acontecem com eles.

    pozzobom
    O tucano Anastasia escapou da PF?

    Por Altamiro Borges
    Já está virando motivo de piada. Nenhum tucano é julgado, condenado ou preso no Brasil! Dá até para desconfiar das instituições do Estado – verdadeiros aparatos de hegemonia da direita. Ministério Público, Polícia Federal e o próprio STF mais se parecem com biombos do PSDB, que deixou o poder faz 12 anos, mas mantém forte influência sobre estes órgãos. Na semana passada, mais um fato cômico confirmou esta hipótese. A Polícia Federal informou que ainda não conseguiu ouvir o funcionário do doleiro Alberto Youssef, que relatou ter entregado pessoalmente uma mala com R$ 1 milhão ao senador Antonio Anastasia, ex-governador de Minas Gerais e filhote do cambaleante Aécio Neves.
    A mídia privada – que também faz parte dos aparatos de hegemonia da direita – não fez qualquer alarde diante da curiosa revelação. O “Jornal Nacional” da TV Globo, em fase de mea-culpa dos crimes do passado, sequer criticou a incompetência da Polícia Federal. Já o jornal Estadão, que apoiou explicitamente a candidatura de Aécio Neves nas eleições do ano passado, apenas registrou que o ex-agente da PF Jayme Alves Oliveira Filho, mais conhecido como “Jayme Careca”, não foi encontrado para prestar novo depoimento e que a Polícia Federal solicitou ao ministro Teori Zavascki, do STF, “a prorrogação do prazo para diligências do inquérito envolvendo o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG)”.
    Segundo relato da jornalista Talita Fernandes, “o documento foi encaminhado a Zavascki em 10 de abril, assinado pelo delegado Thiago Machado Delabary. ‘Trata-se de diligência antecedente às demais, posta que, se infrutífera, tornará exponencial a dificuldade de se obter evidência quanto à suposta entrega de dinheiro, quer pelo afastamento temporal do evento, quer pela negativa do suposto remetente da quantia, Alberto Youssef’, escreveu o delegado, explicando que a PF não tinha conseguido até então cumprir a oitiva de Careca”.
    Ou seja: o gato subiu no telhado! A mesma Polícia Federal, que adora dar demonstrações de força para as câmeras da TV Globo, afirma que não conseguiu ouvir o “carregador de malas de dinheiro” do mafioso e que isto poderá prejudicar a continuidade das investigações contra o senador do PSDB. A exemplo de outros tucanos, que escaparam de qualquer punição no processo do “mensalão tucano” – que a mídia insiste em chamar de “mensalão mineiro” –, Antonio Anastasia deve ter respirado com alívio diante desta providencial “incompetência”.

    Aécio e a “Lista de Furnas”
    Este não será o primeiro e nem o último caso de impunidade dos tucanos. O próprio Aécio Neves escapou, estranhamente, da lista de indiciados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na midiática Operação Lava-Jato. Ele foi citado nominalmente nos depoimentos do doleiro ao sinistro juiz Sérgio Moro. “Em seu acordo de delação premiada, Youssef disse que ouviu do ex-deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010, que Aécio dividia uma diretoria de Furnas com o PP e que o irmão do tucano fazia a arrecadação dos recursos”, relatou a Folha em 20 de março.
    Na ocasião, Rodrigo Janot alegou que a citação era “vaga” e livrou o falso moralista de maiores constrangimentos. Os deputados mineiros Padre João, Adelmo Leão e Rogério Correia, todos do PT, até enviaram ao PGR mais provas sobre o envolvimento de Aécio Neves na chamada “lista de Furnas”. Mas, pelo jeito, elas também foram engavetadas e o cambaleante tucano continua posando de paladino da ética, convocando marchas golpistas e esbravejando pelo impeachment da presidenta Dilma. Ele sabe que conta com a cumplicidade dos aparatos de hegemonia da direita.

    Justiça tarda e falha
    Diante destas cenas tão grotescas, até a Folha tucana foi obrigada a reconhecer que o PSDB é imputável. Em editorial publicado em 30 de março, intitulado “Justiça tarda e falha”, ela finalmente criticou: “Prescrição, atraso, incúria e engavetamento beneficiam políticos do PSDB acusados de irregularidades”. O jornal referia-se, em especial, ao caso do tal mensalão mineiro. “Há um ano, o STF encaminhou à primeira instância da Justiça de Minas Gerais o julgamento do ex-senador Eduardo Azeredo, do PSDB. Nada aconteceu desde então. Ex-presidente de seu partido, Azeredo é acusado de ter abastecido sua campanha ao governo de Minas, em 1998, com verbas desviadas de estatais, valendo-se de empréstimos fictícios”.
    “Não são mera coincidência as semelhanças desse episódio com o que viria a ser revelado no escândalo do mensalão petista, alguns anos depois. Um de seus principais personagens, o empresário Marcos Valério, havia sido também responsável pelo esquema tucano. Apesar de inúmeros adiamentos e dificuldades, o caso petista foi julgado no STF. Natural que inspire movimentos de revolta e consternação o fato de que, embora ocorrido alguns anos antes, seu equivalente tucano continue a repousar no regaço da Justiça mineira”, registrou, no maior cinismo, a Folha – que já deu centenas de capas para o “mensalão petista”, ao mesmo tempo em que sempre acobertou o criminoso esquema do “mensalão tucano”.

    O “sumiço” de Robson Marinho 

    Nesta fase de autocrítica cínica – e não só da TV Globo na comemoração dos seus 50 anos –, a mídia hegemônica poderia aproveitar para fazer a penitência de outros escândalos acobertados. O caso do “trensalão tucano” – que a imprensa chapa-branca chama carinhosamente de “cartel dos trens” – serviria para a publicação de deliciosas reportagens investigativas. Bastaria adotar a máxima do “siga o dinheiro” para descobrir a origem da fortuna de Robson Marinho, um influente cacique tucano que virou conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo – um típico caso da raposa que toma conta do galinheiro ou do vampiro que se tornou chefe do banco de sangue.
    Há inúmeros indícios de que o tucano teve papel destacado no esquema de propina do “trensalão” – que envolve poderosas multinacionais do setor de transporte, como a Siemens e a Alstom, e várias autoridades dos governos Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. Há também os endereços das mansões do nobre conselheiro do TCE. Mas Robson Marinho simplesmente desapareceu da mídia. Em março, o Tribunal de Justiça de São Paulo voltou a negar a recondução do suspeito ao seu cargo. Ele foi afastado por decisão da juíza Maria Gabriella Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública da capital, em razão da suspeita de que o conselheiro recebeu propina da multinacional francesa Alstom.
    Segundo as denúncias em mãos da Justiça, Robson Marinho – que foi chefe da Casa Civil na gestão Mario Covas e seguiu com forte influência nos outros governos do PSDB – teria embolsado US$ 3,059 milhões em propinas da Alstom, entre 1998 e 2005. A promotoria já concluiu que o grão-tucano “participou de um esquema de ladroagem de dinheiro público” e que enviou a grana para os paraísos fiscais no exterior. Mesmo assim, ele segue livre e solto. Por “prudência e necessária cautela”, o Tribunal de Justiça de São Paulo optou por mantê-lo bem distante do TCE – e também dos holofotes da mídia. Não é para menos que a impunidade dos chefões do PSDB já virou motivo de piada!

    Altamiro Borges: O tucano Anastasia escapou da PF?

    06/04/2015

    Modus operandi da direita golpista

    Golpe Nunca MaisMais uma vez a Folha sai a campo para livrar a cara do PSDB. Qualquer jacu sabe que o governador de Minas Gerais era Antônio Anastásia do PSDB. Contudo, a Folha pretende nos fazer crer que foi Alberto Pinto Coelho, do PP, quem criou o descalabro em Minas Gerais. É muito diversionismo para pouco jornalismo. De que adianta a Folha falar da proteção do Poder Judiciário ao PSDB se a Folha usa do mesmo expediente.

    Para um leitor de inteligência mediana a análise é simplória. A devastadora derrota de Aécio Neves na própria terra é explicação suficiente para quem quiser entender. O resto é tergiversação de sempre. Todos os problemas enfrentados pelo Governo Federal são debitados ao PT, todos os problemas encontrados nas administrações do PSDB são considerados eventos da natureza, sem culpa nem culpados. Este maniqueismo doentio resultou na marcha dos zumbis. O nazi-fascismo em marcha no Brasil não é recente. Estava adormecido e, graças ao apoio dos golpistas de sempre, os grupos mafiomidiáticos, está saindo das sombras.

    Grupo de aliados ganhou contratos no fim de 2014

    DE BELO HORIZONTEDO ENVIADO A BELO HORIZONTE

    Um pequeno grupo de municípios administrados na maioria por prefeitos aliados do ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP) escapou dos cortes do fim de governo e obteve não só a assinatura de novos convênios, mas a liberação imediata do dinheiro para suas obras locais.

    Coelho assinou 35 acordos com 25 prefeituras no apagar das luzes de 2014. Em nove dias, foram aprovados, empenhados (R$ 32 milhões) e pagos (R$ 29 milhões).

    O caso que mais chama a atenção é o da prefeitura de Ibirité, onde o jovem Antônio Pinheiro Neto (PP) –eleito prefeito em 2012, aos 21 anos– é sobrinho de Diniz Pinheiro, que foi candidato a vice-governador na chapa de Pimenta da Veiga (PSDB) e era o presidente da Assembleia Legislativa.

    Do total pago, Ibirité levou 78% (R$ 22,7 milhões). Foram dez convênios para a cidade da Grande Belo Horizonte.

    Um desses processos, no valor de R$ 1,97 milhão, ao qual a Folha teve acesso, tem o ofício do prefeito de Ibirité fazendo o pedido em 22 de dezembro, véspera do Natal. No dia 29 ele foi aprovado pelo setor técnico e assinado. No dia 30 foi pago.

    Ocorre que apenas no dia 30 foi aprovado o parecer jurídico. Também desse dia data a declaração de Orçamento atestando estar o dinheiro disponível para liberação do recurso empenhado.

    A Controladoria-Geral investigará esses contratos, pois considera anormal tudo ter sido feito em poucos dias e em meio ao feriado de Natal, uma vez que toda solicitação precisa ser analisada tecnicamente pelas áreas envolvidas.

    Ibirité é a base eleitoral de toda a família Pinheiro. Diniz Pinheiro era filiado ao PSDB até outubro do ano passado, quando se mudou para o PP para compor a chapa derrotada com Pimenta da Veiga.

    Era na verdade uma chapa "puro-sangue" tucana, articulada pelo senador Aécio Neves, principal líder do PSDB no Estado.

    Na lista de beneficiados há dois municípios que não foram aliados eleitorais do antigo governo. São Lassance, comandada pelo PC do B, e Uberaba, gerida pelo PMDB, cujos prefeitos apoiaram o petista Fernando Pimentel.

    08/01/2015

    A vestal Messalina, o estafeta e o advogado

    O quebra-cabeça da Lista de Furnas está quase montado. As peças vão se encaixando de forma lenta, porém, inexorável.  Basta que se siga as vituperações das vestais da honestidade alheia, todos sempre albergados pelos grupos mafiomidiáticos. O jogo do esconde-esconde começou com a Ação 470, como se pode ver da pista deixada pelo magarefe do direito: “foi feito pra isso, sim”…

    Há uma cena repetida no âmbito do futebol. É a posição do zagueiro que levanta o braço para pedir o impedimento do autor do gol é quem deu condições ao .

    Os fatos recentes explicam porque a dupla Cheeg & Chong do Paraná está quebrando os pratos. De repente, não mais que de repente, Álvaro Dias tomou chá de sumiço. E por aí temos mais uma pista das epilepsias e sinapses no araponga das araucárias, Fernando Francischini. A outra margem do rio, como diria o também mineiro Guimarães Rosa, está para ser encharcada. No sumiço de um helicóptero com 450 kg de cocaína, casada com a informação da ADPF de que Juiz de Fora virou centro de distribuição de drogas para o Nordeste, podem estar as peças que faltam no tabuleiro.

    Para quem já comemorava vitória, antes do término da eleição, o histerismo de Napoleão de Hospício em tapete voador já está sob controle. Outras arestas estão sendo aparadas para deixar o mundo do jeito que ele é, redondo. Além de figurar com vitória folgada o ranking da Veja de pior Senador, agora também passa a ter de conviver com um estafeta de perna amputada. Como desgraça nunca vem só, está saindo de cena o teatro de ventríloquos, montados na administração do Estado, devido ao bullying da nova administração.

    Observe o tom sóbrio, quase asséptico, que a Folha dá ao fato. Não há aquelas manchetes apocalípticas, de condenação prematura. Pelo contrário, estão cheio de dedos, quase como que dizendo que não é nada disso do que você está pensando…. Pois é, este é o estilo dos assoCIAdos do Instituto Millenium: aos adversário, a condenação; aos correligionários, o perdão!

    Na imagem, o fio de Ariadne

    anastasia Aecio joaquimESCÂNDALO NA PETROBRAS

    Em depoimento, policial cita senador eleito pelo PSDB

    À PF, homem que levava dinheiro para doleiro diz ter entregue R$ 1 mi ao ex-governador Antonio Anastasia

    Tucano negou com veemência ter recebido a verba e classificou a acusação de ‘fora da realidade’

    ANDRÉIA SADIDE BRASÍLIA

    O depoimento que faz menção ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na apuração da Operação Lava Jato traz um novo político para o rol de citados no caso: o senador eleito Antonio Anastasia (PSDB), ex-governador de Minas Gerais.

    A citação está sob análise na Justiça Federal do Paraná. Não foi encaminhada à Procuradoria Geral da República até agora porque Anastasia só recuperou o chamado foro privilegiado às vésperas do recesso judicial, quando foi diplomado senador.

    Já a citação a Cunha está com a Procuradoria, pois ele já era deputado à época do depoimento. A acusação foi apurada por investigadores, que concluíram ser necessário abrir um inquérito para detalhar se há de fato algo concreto contra o peemedebista.

    Políticos têm foro privilegiado e, por isso, só podem ser processados na área criminal por tribunais superiores.

    No depoimento de 18 de novembro passado, o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, disse que entregou R$ 1 milhão ao então candidato a governador Anastasia a mando do doleiro Alberto Youssef em 2010.

    O tucano negou com veemência o teor do depoimento e disse desconhecer o policial e o doleiro. "É totalmente fora da realidade. Meu único patrimônio é moral, tenho toda uma reputação de honestidade. Qual seria o propósito disso? Fica até difícil comentar algo tão absurdo”, disse.

    Na declaração, o policial afirma que levou o dinheiro a uma casa em Belo Horizonte e que Youssef tinha dito que o destinatário era o então candidato tucano, que se elegeu governador.

    "Tempos mais tarde, vendo os resultados eleitorais, identifiquei que o candidato que ganhou a eleição em Minas era a pessoa para quem eu levei o dinheiro”.

    A polícia mostrou então uma foto do tucano. "A pessoa que aparece na fotografia é muito parecida com a que recebeu a mala enviada por Youssef, contendo dinheiro”, disse ele.

    Youssef triangulava as operações investigadas envolvendo funcionários da Petrobras, empreiteiras contratadas pela estatal e políticos. Careca, diz a PF, era responsável por entregar dinheiro em espécie a pessoas indicadas pelo doleiro.

    OUTRAS MENÇÕES

    O policial cita também outro parlamentar, Luiz Argôlo (SD-BA), cujo nome já havia sido mencionado no curso da investigação e que nega ter cometido irregularidades.

    Também há uma menção a Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Aroldo Cedraz. Careca disse ter levado dinheiro "duas vezes” no escritório de Cedraz, que, segundo ele, "fica numa casa no lago, no final de uma rua sem saída em Brasília”.

    A assessoria de Cedraz disse que ele não conhece e nunca esteve com Careca ou com o doleiro Youssef e que coloca à disposição das autoridades o acervo de imagens da casa no Lago Sul de Brasília e o sigilo bancário.

    Colaboraram GABRIEL MASCARENHAS e SEVERINO MOTTA, de Brasília

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