Ficha Corrida

19/09/2014

Globo não sonega apenas informação, também sonega bilhões aos cofres públicos

Garotinho detonou a Globo ao vivo. O PT costuma puxar o saco. Não vou esquecer a Maria do Rosário usando os microfones do Congresso para puxar o saco da RBS. Vergonha!

Por que quando Garotinho informa ao público, que de outro forma não saberia, que a Globo está sendo processada por sonegação ele “ataca”, mas quando a Globo e a Folha dizem o mesmo a respeito do PT e do Governo Federal, eles “informam”. A semântica é do golpismo mafiomidiático. É a tal de Síndrome da Parabólica, institucionalizada pelos a$$oCIAdos do Instituto Millenium, o órgão que resolveu patrulhar o Poder Judiciário!

Nem a máfia siciliana, nos áureos tempos de Corleone, foi tão explícita com os velhos Grupos MafioMidiáticos brasileiros em prol do golpismo.

ELEIÇÕES 2014

Garotinho usa entrevista à Globo para atacar emissora

Ex-governador diz em telejornal que grupo sonegava impostos; Globo nega

Candidato do PR cita polêmicas sobre a Globo para rebater acusações –ele responde a 13 ações por improbidade

DO RIO

O deputado Anthony Garotinho (PR), candidato ao governo do Rio, usou espaço concedido pela TV Globo para entrevista com candidatos no telejornal "RJTV" para atacar a emissora. Garotinho citou casos envolvendo a TV Globo para se defender das acusações de que é alvo.

"Acusação todo mundo tem. Agora mesmo acusaram a Globo de estar envolvida num desvio milionário com laranjas em paraísos fiscais. Eu não sei se a Globo é culpada, até acho que é. Mas é uma opinião minha, quem vai dizer isso é o juiz. Disseram que a Globo sonegou bilhões. É para ver como as injustiças acontecem. A Globo pode estar sendo vítima de uma injustiça", disse o candidato.

Em 2006, a emissora foi multada em R$ 615 milhões por supostas irregularidades na compra de direitos de transmissão da Copa de 2002.

Segundo fiscais da Receita Federal, a emissora fez manobras para não pagar R$ 183 milhões em Imposto de Renda. A Receita não aceitou a defesa da emissora, que, em 2009, aderiu ao Refis e parcelou seus débitos.

Coube à apresentadora Mariana Gross dar a posição da emissora após a entrevista com o candidato. "A TV Globo nada sonegou. A TV Globo paga seus impostos."

Garotinho ironizou a emissora ao lembrar a autocrítica feita pela Globo por seu apoio editorial à ditadura. Questionado sobre por que não havia reduzido o IPVA e acabado com a vistoria veicular, como promete fazer agora, em seu primeiro governo, disse:

"Não fiz, mas vou fazer agora. Quantas coisas na vida a gente faz uma autocrítica. A Globo, por exemplo, apoiou a ditadura. Depois, passou um tempo, fez uma autocrítica e reconheceu que não deveria ter apoiado a ditadura."

As Organizações Globo, atualmente chamadas de Grupo Globo, publicaram em 2013 um editorial no jornal "O Globo" em que reconhecem que foi um erro o apoio ao golpe e à ditadura militar.

AÇÕES NA JUSTIÇA

O ex-governador responde a 13 ações por improbidade, boa parte delas relacionadas à contratação de ONGs. Garotinho ironizou também as ações nas quais é réu.

"Eu gostaria de saber onde foi parar esse dinheiro. Quem comprou fazenda foi o [ex-deputado Jorge] Picciani, milionário, rei do gado. Quem comprou casa em Mangaratiba foi o [ex-governador] Sérgio Cabral, lanchas, iates e viagens a Paris. Quem montou uma fazenda cinematográfica foi o [deputado] Paulo Melo."

"Eu levo uma vida normal, de classe média. Devo ser incompetente para roubar, se você diz isso tudo e eu não tenho esse dinheiro. Sou vítima de muitas perseguições."

18/09/2014

Pimenta no cu da Globo é refresco que Brizola não teve

Garotinhoa poderia ter refrescado a memória da Globo outras participações da Globo em notórias falcatruas. São tantos, mas vamos lá pra alguns que ainda tenho na memória. Um dos mais notórios em termos de manipulação política foi a manipulação do debate entre Lula e Collor. Ah, não lembra deste. Então vamos a outro. O Escândalo da Proconsult. Está bem, são antigos. Então vamos para um mais recente. Vai dizer que não lembra do Escândalo da Parabólica, quando Rubens Ricúpero foi pego em conluio com a Globo para manipular informações e assim eleger o amante da funcionária da Globo, Miriam Dutra. Ah, deste não lembra? Pois é, a Globo usou uma funcionária para capturar FHC. A moça disse que tinha um filho com FHC. A Globo então escondeu ela na Espanha. Recentemente os filhos d. Ruth pediram exame de DNA e descobriram o filho era só da mãe… Acho que está bom por hoje. O editorial saudando a chegada da ditadura é a prova pronta e acabada de que se há um mal que sobrevive ao mal este mal é a Rede Globo.

Ao vivo, na Globo, Garotinho detona a Globo

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Ao ser questionado sobre denúncias de corrupção pela jornalista Mariana Gross, do RJTV 1ª Edição, o candidato Anthony Garotinho (PR), que lidera as pesquisas para o governo do Rio, passou para a ofensiva; disse que a Globo responde a processos bilionários por sonegação; "eu não sei se a Globo é culpada, eu até acho que é", disse Garotinho; "deputado, o tema aqui não é a TV Globo, a Globo não sonegou nada", respondeu a repórter; mais adiante, Garotinho tocou em outro ponto fraco da emissora dos Marinho, o apoio à ditadura; candidato lembrou então governador Leonel Brizola, que em 1994 fez Roberto Marinho engolir direito de resposta no Jornal Nacional na voz de Cid Moreira; assista

18 de Setembro de 2014 às 16:49

247 – O candidato do governo do Rio pelo PR, Anthony Garotinho, trouxe à tona hoje, ao vivo, durante entrevista ao RJTV 1ª Edição, o processo que acusa a emissora de ter sonegado bilhões de reais em impostos. "Eu não sei se a Globo é culpada, eu até acho que é, mas é opinião minha, quem vai dizer isso é o juiz. Disseram que a Globo sonegou bilhões", disse Garotinho à jornalista Mariana Gross (assista aqui à integra).

A declaração foi feita depois de a entrevistadora ter questionado o deputado sobre denúncias de corrupção que envolvem seu nome. "Sou vítima de muitas perseguições. O sistema brasileiro é: acusação, que cabe ao promotor, você está falando de acusações, a defensoria pública ou o advogado defende e o juiz julga. Ou seja, acusação todo mundo tem, agora mesmo acusaram a Globo de estar envolvida em um desvio bilionário com laranjas e paraísos fiscais", respondeu Garotinho.

Depois de Garotinho dizer que considerava a Globo culpada, Mariana Gross interrompeu o candidato: "candidato, o tema aqui não é a TV Globo". "Eu sei", respondeu Garotinho. "Mas eu só estou dizendo a você como as injustiças acontecem", completou. "Candidato, a Globo não sonegou nada, candidato. Deixo claro para o senhor", defendeu ainda a jornalista. "Quem está dizendo isso é o inquérito aberto da Polícia Federal", rebateu o deputado, convidado em seguida a mudar de assunto. "Vamos para o IPVA?", questionou a apresentadora.

Em outro momento da entrevista, o deputado tocou em mais um ponto frágil da emissora: o apoio à ditadura. Questionado se não há "incoerência" em ações que não foram colocadas em prática quando Garotinho foi governador e estão sendo prometidas agora, o candidato disse: "quantas coisas às vezes na vida a gente faz autocrítica, por exemplo, a Globo apoiou a ditadura. Depois passou um tempo, fez uma autocrítica reconheceu que não devia ter apoiado a ditadura". O candidato é líder nas pesquisas para o governo do Rio e deve enfrentar no segundo turno o atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

O DIA EM QUE BRIZOLA HUMILHOU A GLOBO – O gesto de Garotinho lembrou uma sova aplicada na Globo, em seus próprios estúdios, dada pelo então governador Leonel Brizola. Mais precisamente, em 15 de março, quando Cid Moreira, locutor do Jornal Nacional, leu um direito de resposta de 3 minutos.

– Não reconheço autoridade moral na TV Globo para falar sobre liberdade de imprensa, subserviente que foi ao regime militar, desferiu Brizola, na voz e imagem do então principal âncora do Brasil.

– Tudo é tendencioso, tudo é por dinheiro, insistiu a nota assinada por Brizola.

Por um momento, ao rebater com lembranças sobre a atual acusação de sonegação fiscal da Globo, Garotinho lembrou seu antigo líder político.

Ao vivo, na Globo, Garotinho detona a Globo | Brasil 24/7

17/02/2012

Garotinho, Dilma e Hitler

Filed under: Dilma,Garotinho,Hitler — Gilmar Crestani @ 12:19 pm

O lado bom dos ditos evangélicos é abstinência pelo álcool. Pelo menos dos fiéis. Não posso afiançar o mesmo dos pastores. Não largam o vício, trocam por outro. Ficam inebriados pelo ódio aos homossexuais. Coisa de quem foi currado quando criança, ou gostariam de ter sido em algum momento. Os católicos não ficam para atrás. Uma vez, numa livraria de Roma, ao saber-me brasileiro, a balconista me perguntou se era verdade que as esquinas brasileiras eram ocupadas por despachos. E se isso não nos faria mal. Respondi que qualquer coisa em que se acredita pode fazer bem ou mal. Quem vai ao vaticano e come um pedaço de pão acreditando ser Cristo, pode fazer bem ou mal, mas sempre é um pedaço de pão. Cristo nunca incentivou o canibalismo, muito menos a idolatriaGa.

Dilma e Hitler

Marcelo Carneiro da Cunha
De São Paulo


Adolf Hitler (foto: Gety Images)

Estimados leitores, não é todo dia que a gente tem o privilégio de ver uma mente como a do deputado Anthony Garotinho em funcionamento, talvez devido à baixa frequência com que esse fenômeno ocorre, quem sabe.

Agora, por exemplo, nosso bravo deputado, vem dizer em alto e mau tom que nossa presidente pode ser comparada a Hitler. Dilma Rousseff? Hitler?

Segundo o deputado, assim como Dilma é popular, Hitler também o foi. O que eu imagino, a favor do deputado, é que com os eventuais neurônios atordoados por citações bíblicas nas vinte horas por dia que ele se dedica aos seus afazeres de evangélico, ele não faça ideia do que esteja dizendo. E, com a intenção de contribuir para com a formação, digamos, intelectual, do deputado, vamos tentar explicar a ele por que, se se pode comparar Hitler com alguma coisa, isso jamais seria possível ser feito com relação à nossa presidente.

Por exemplo, deputado, Dilma é uma mulher humanista, democrata, e culta. Ela seguramente é uma pessoa de convicções, mas soube trocar as que talvez tivesse aos 19 anos por teses mais de acordo com as ideias libertárias que foram se impondo ao longo do século 20. Hitler nunca mudou, nunca evoluiu, nunca deixou de acreditar no que acreditava, por mais insano e insensato que fosse – no que se parece sabe com quem, deputado?

A popularidade de Dilma e de Hitler vêm de origens absolutamente distintas e inversas. A origem da popularidade de Hitler não pode ser comparada com a de Dilma, mas pode sim ser comparada sabe com qual tipo de popularidade, estimado deputado Garotinho? Ora, com a sua, vejam só!

Hitler se tornou popular por oferecer promessas irrealizáveis a pessoas desesperadas. Ele também se tornou popular por propor a repressão a minorias indefesas. Não eram apenas os judeus, estimado deputado, mas os ciganos, por exemplo. Por quê? Quem entende a mente de um Hitler, caro deputado? Eu, por exemplo, não entendo. Assim como não entendo o ódio dele pelos homossexuais. Aliás, isso o senhor deve entender muito melhor do que eu, não é mesmo? Isso o faz popular junto aos públicos tomados pela ignorância e pelas trevas, casualmente o mesmo público que Hitler adorava. Viu que coincidência?

Hitler era um populista e prometia simplicidades. Soa familiar?

O senhor se diz cristão. Ora, veja que maravilha! Hitler também! Mas, e aqui vai a opinião singela deste colunista que definitivamente não é cristão: nem Hitler, nem o senhor me parecem minimamente parecidos com o que Cristo, o próprio, dizia que esperava dos cristãos. Ele esperava amor ao próximo, caridade, tolerância para com os diferentes, a busca incessante por justiça.

Quem lutou por justiça, foi presa e barbaramente torturada foi a Dilma, não foi? Que nunca usou isso para nada, nem a seu favor nem contra ninguém. Me parece muito digno, e talvez por isso ela seja popular, quem sabe?

Já o senhor, na relação com a justiça, pelo menos a federal, foi condenado por formação de quadrilha, não foi? Quem se aproxima mais dos ideais cristãos?

Cristo apoiaria gente que se torna popular promovendo a intolerância e a perseguição a inocentes? Pois eu, no meu não-cristianismo, acho que não.

Quem se tornou e busca a popularidade por esses métodos, caro deputado? A Dilma é que não. Ela nos impressiona talvez pelo jeito sério com que conduz a sua vida e a sua presidência. Todos temos nossos medos em relação às intenções dos políticos, mas creio que acreditamos na sinceridade dela, mesmo os que não concordam com as suas teses. Ela pode não ser de muitas palavras, mas lembra como ela beijou a bandeira do Brasil durante a sua posse? Nem eu, nem ninguém esperávamos por aquele gesto, talvez porque nós, brasileiros, e com bons motivos, suspeitamos de demonstrações exageradas de patriotismo. Mas ela estava nos dizendo a que tinha vindo e o que fazia ali, o que a movia. E enquanto não acreditamos em um só fio de cabelo seu, nobre deputado, acreditamos nela. Por isso ela é popular junto a todos, e o senhor, bom…

Já Hitler se tornou popular por ser um monstro e cativar os monstros que vivem nas sociedades. Ele foi popular por explicar que todos os problemas eram causados pelos judeus, pelos ciganos, pelos eslavos, pelos homossexuais. Tão simples! O senhor nos diz que os problemas são causados pela falta de valores cristãos na sociedade, que basta eliminar os ímpios e pfffui, estaremos bem. Claro que, diferentemente dele, o senhor não quer eliminar ninguém pra valer, basta que eles sumam da vida pública e social e pronto, a paz reinará.

O nazismo era horrível porque se acreditava resultado de uma vontade praticamente divina, à qual todos deveriam se render, caro deputado. Nisso, o nazismo encontra similares sabe onde? Nas teocracias, onde o senhor se sentiria tão à vontade, desde que fosse a sua. Olhem o Irã, a Arábia Saudita, o Paquistão. Igual a eles. Uma teocracia evangélica, deusnoslivre, seria algo muito parecido e feliz, não? Não foi no seu governo que se propôs que o estado passasse a pagar pela recuperação de gays?

Hitler era um dinossauro, carnívoro. Não foi durante o seu governo do pobre estado do Rio de Janeiro que quiseram ensinar nas escolas públicas o estúpido criacionismo, no qual o senhor deve acreditar? Que diz que dinossauros, nós, todos vivemos juntos, livres e felizes há menos de 6 mil anos, mesmo que isso seja tão maluco que ninguém sério possa levar a sério?

Nas escolas do Hitler se ensinava que os judeus não eram gente como a gente. O senhor se opõe a que as nossas escolas ensinem que todos somos igualmente gente. Qual a diferença? Explique aí.

Senhor deputado Garotinho, foi um prazer vê-lo tão bem disposto e fazendo tais declarações que mostram, mais do que tudo, que o senhor fica muito melhor quando fala somente do que entende. O que talvez demonstre, se não mais muita coisa, o quanto ficar calado lhe faz bem.

Marcelo Carneiro da Cunha é escritor e jornalista. Escreveu o argumento do curta-metragem "O Branco", premiado em Berlim e outros importantes festivais. Entre outros, publicou o livro de contos "Simples" e o romance "O Nosso Juiz", pela editora Record. Acaba de escrever o romance "Depois do Sexo", que foi publicado em junho pela Record. Dois longas-metragens estão sendo produzidos a partir de seus romances "Insônia" e "Antes que o Mundo Acabe", publicados pela editora Projeto.

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Dilma e Hitler – Terra – Marcelo Cunha

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