Ficha Corrida

11/12/2014

Folha admite, enfim, que apoiou a ditadura

Folha ditaduraPrimeiro foi O Globo, admitindo que seu Editorial de saudação à chegada à ditadura “foi um erro”. Foi a admissão que havia apoiado a ditadura. Agora a Folha, apontada pela Comissão da Verdade como tendo sido um dos veículos da velha mídia que apoiou a ditadura, admite. Sim, a Folha apoiou a ditadura. Entendeu  porque a Folha chama a Ditadura de Ditabranda?! O melhor de tudo é a explicação da Folha: “Em 1964 a Folha apoiou o golpe, como quase toda a grande imprensa.”  Quanto à citação de que a Folha emprestava as peruas para transportar os presos clandestinos, a Folha sai-se com esta pérola: “Não há documentos nem testemunhos diretos que corroborem a acusação de que a extinta "Folha da Tarde" tenha emprestado veículos para órgãos da repressão.”  Note que a Folha não diz que não emprestou, não nega o empréstimo. Apenas diz que “não ha documentos nem testemunhos diretos”. Puxa, já tivemos argumentos mais sólidos para tentar desvincular a participação da Folha na ditadura.

Apesar de ser uma informação curtíssima, a Folha ainda consegue entregar outra informação valiosíssima. O IBAD, assim como o Instituto Millenium, são as tais de ONGs finanCIAdas para trabalhar contra os interesses do Brasil e se fazer às vezes de agentes que defendem os interesses dos EUA.

Não é mero acaso que todos os principais petistas paulistas tenham sido condenados pelo pessoal do Joaquim Barbosa e que Geraldo Alckmin tenha sido eleito no primeiro turno. Também não é mero acaso que o PCC seja uma organização fortemente enraizada em São Paulo, que nasceu sob os sucessivos governos tucanos, desde Mário Covas. Também não é mera coincidência que Tiririca, José Serra, Paulo Maluf, Marco Feliciano, FHC, Geraldo Alckmin, Celso Pitta, Orestes Quércia, Ademar de Barros, Jânio Quadros, Estadão, Folha e Veja sejam todos paulistas.

Será que agora dá para entender porque todas as marchas pedido a volta da ditadura militar tenham ocorrido em São Paulo?!

Documento cita apoio da imprensa ao golpe de 64

Relatório da comissão menciona a Folha, "O Globo" e "O Estado de S. Paulo"

DE SÃO PAULO

O relatório da Comissão Nacional da Verdade cita, no capítulo sobre o apoio civil ao golpe de 1964, o papel dos veículos de imprensa do país.

O documento afirma que os jornais "O Estado de S. Paulo", "O Globo" e a Folha apoiaram o golpe. No relatório, são mencionados Júlio de Mesquita Filho (1892-1969), ex-diretor de "O Estado", como um dos articuladores, e o publisher da Folha, Octavio Frias de Oliveira (1912-2007), entre os integrantes do Ipes (Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais), órgão que fazia propaganda contra Jango.

Um editorial da Folha é interpretado como um apelo ao golpe. A empresa é citada como uma das que financiaram a Oban (Operação Bandeirante) e acusada de ter cedido veículos à repressão.

Em 1964 a Folha apoiou o golpe, como quase toda a grande imprensa. Os editoriais do jornal, como "O Brasil continua", do dia 3 de abril, defendiam a eleição de um novo presidente pelo Congresso para concluir o mandato de Jango e assegurar a preservação da Constituição.

Sobre a Oban, a Folha não tomou parte em seu financiamento. Não há documentos nem testemunhos diretos que corroborem a acusação de que a extinta "Folha da Tarde" tenha emprestado veículos para órgãos da repressão.

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