Ficha Corrida

01/06/2014

Para atacar Petrobrás, Folha compara “laranja com banana”

petrobras manipulE põe na manchete o viés negativo que não existe na entrevista. Pinça uma frase que sirva para transformar Petrobrás em Petrobrax… SIMPLES ASSIM!

ENTREVISTA PAULO ROBERTO COSTA

Petrobras aprovou refinaria fazendo conta de padeiro

Investigado por suspeita de corrupção, ex-diretor diz que estatal lançou sua obra mais cara sem calcular custos direito e sem projeto

MARIO CESAR CARVALHOENVIADO ESPECIAL AO RIO

A Petrobras decidiu construir a refinaria Abreu e Lima (PE), sua obra mais cara, sem ter um projeto definido e fazendo uma "conta de padeiro" para estimar o custo inicial, disse o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, 60.

Investigado por suspeita de corrupção e envolvimento com um bilionário esquema de lavagem de dinheiro, ele recebeu a Folha na semana passada para sua primeira entrevista desde que foi libertado, após 59 dias de prisão.

Com custo inicial estimado em US$ 2,5 bilhões (R$ 5,6 bilhões), Abreu e Lima deverá custar US$ 18,5 bilhões (R$ 41,5 bilhões) quando ficar pronta, em 2015. "A Petrobras errou", disse Costa. "Divulgou o valor de US$ 2,5 bilhões sem saber quanto a refinaria iria custar, sem um projeto."

O ex-diretor afirmou que não houve superfaturamento nas obras, apesar dos indícios apontados pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Réu na Justiça junto com o doleiro Alberto Youssef, Costa disse que nunca fez remessas ilegais ao exterior.

Folha – Como o sr. conheceu Alberto Youssef?

Paulo Roberto Costa – Eu o conheci por volta de 2007. Ele assessorava o deputado José Janene [do PP, que morreu em 2010]. Eu sabia que ele tinha participação numa rede de hotéis e numa empresa de turismo. Às vezes nos encontrávamos com o deputado.

Sabia que ele era doleiro?

Soube que ele teve problemas no passado, mas nunca entrei em detalhes sobre isso. Ele me procurou em 2013 para prestar consultoria. Ele queria comprar a Ecoglobal, que estava prestes a assinar um contrato com a Petrobras.

Youssef falou: "Não entendo nada de petróleo. Queria que você analisasse esse negócio para mim". Acertamos a consultoria em R$ 300 mil e, em maio de 2013, um ano e um mês depois de eu ter saído da Petrobras, ele me pagou com um carro, o Land Rover Evoque. Minha participação em lavagem de dinheiro e remessa para o exterior é zero.

A PF diz que o sr. ajudou a Ecoglobal a obter um contrato de R$ 444 milhões com a Petrobras e queria comprar 75% da empresa por R$ 18 milhões.

De maneira alguma. A imprensa tem uma interpretação errônea. Contrato não quer dizer lucro. Você pode conseguir um contrato de R$ 400 milhões e ter um prejuízo de R$ 50 milhões. Jamais tive contato com ninguém da Petrobras sobre a Ecoglobal.

Por que a PF achou papéis da empresa que o sr. tem no Panamá no escritório do doleiro?

Eu tinha na Costa Global contratos com uma empresa italiana e a coreana Samsung. Elas não podiam me pagar no Brasil. Criei uma empresa offshore, mas não deu tempo de abrir conta. Nenhum desses negócios foi concretizado.

A PF suspeita que uma empresa de navios que trabalha para a Petrobras pagou R$ 6,25 milhões como propina ao sr.

Essa acusação não tem sentido. Não recebi esse dinheiro. A Maersk é a maior empresa de navegação do mundo e, por volta de 1986, 1987, passou a atuar no Brasil no transporte de gasolina e gás. Ela veio por meio de um amigo, o [Wanderley] Gandra. É corretora, como a de imóveis. O broker [corretor] faz a intermediação e negocia a comissão. A empresa não tem nada a ver comigo.

Quando a obra da refinaria Abreu e Lima foi anunciada, em 2005, o custo era de US$ 2,5 bilhões, mas o preço final deve chegar a US$ 18,5 bilhões. O que explica essa diferença?

Não teve superfaturamento. Como você avalia o custo de uma refinaria? A Petrobras pegou uma refinaria no golfo do México e falou: quanto custa o preço por barril para construir uma refinaria lá? Custa US$ 15 mil, US$ 20 mil. Se fosse US$ 15 mil por barril, e Abreu e Lima produzisse 200 mil barris, a obra ficaria em US$ 3 bilhões. Essa é uma conta de padeiro. As condições aqui são muito diferentes das do golfo do México. A Petrobras errou. Divulgou o valor de US$ 2,5 bilhões sem saber quanto a refinaria iria custar, sem ter um projeto.

Que papel o sr. tinha na obra?

Eu era dono do orçamento, mas não mandava na obra. Os contratos têm de ser aprovados pela diretoria colegiada: o presidente e sete diretores. Quem levava esses documentos é o diretor da área de serviços, não a minha diretoria.

O TCU apontou vários superfaturamento na refinaria.

Vou dar um exemplo. Na terraplanagem, o TCU se baseia em dados do Dnit, que faz estradas onde circulam caminhões de 30 toneladas. Abreu e Lima tem tanques de petróleo que pesam 100 mil toneladas [mais de 3.000 vezes a mais]. Concluindo: acompanhei Abreu e Lima, afinal a refinaria viria para mim, e não houve superfaturamento. Você pode falar que o preço da obra em dólar por barril saiu mais caro. Saiu. Mas é preciso fazer refinaria porque nenhum país do mundo deve depender de refino de petróleo [no exterior].

Qual será o preço do barril em relação ao custo da obra?

É só dividir o preço da refinaria [US$ 18,5 bilhões] pela produção de 230 mil barris [dá US$ 80 mil por barril]. Não dá para comparar com o golfo do México, porque lá tem polo petroquímico, com empresas que produzem energia e água para a refinaria. Aqui a Petrobras tem de cuidar da energia, da água. Comparar Abreu e Lima e o golfo do México é como comparar laranja com banana.

O sr. sabe por que fornecedores da refinaria fizeram depósitos para empresas de Youssef? É propina, como diz a PF?

Não sei dizer.

30/08/2013

Todos os corruptos da Folha

Filed under: Corrupção,Corruptores,Folha de São Paulo — Gilmar Crestani @ 11:20 pm
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Folha protege Leréia (PSDB) que votou para salvar Donadon, e mente ao atacar Vicentinho e Jandira

O tucanismo corrupto do jornal Folha de São Paulo não tem limites.
Um dos articuladores do surpreendente "salva" do deputado Natan Donadon foi o deputado tucano Antônio Carlos Leréia (PSDB-GO), amigo assumido e declarado do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Leréia foi um dos poucos que cumprimentou efusivamente Donadon quando o deputado chegou na Câmara para fazer sua defesa antes da votação, sinalizando qual seria seu voto.
Está na cara qual é a jogada: Leréia também responde a processo por quebra de decoro parlamentar por suas relações com Cachoeira, e corre o risco de ser cassado assim como Donadon. Então já viu, né? Uma mão lava a outra, e os dois se safam (no caso de Donadon apenas simbolicamente, já que cassar ou não na Câmara não faz diferença prática nenhuma, pois ele continua cumprindo pena, continua afastado sem salário, e continuará inelegível por mais tempo do que se fosse apenas cassado pela Câmara).
A Folha mentiu e foi suja ao querer jogar a culpa em deputados honestos, como Vicentinho (PT) e Jandira Feghali (PCdoB), que não puderam ficar até o momento da votação. Havia quórum mais do que suficiente para votar e cassar Donadon e havia praticamente certeza de que seria cassado. Por causa disso Vicentinho viajou a São Paulo no fim do dia para a celebração dos 30 anos da CUT, entidade que ele foi um dos fundadores e presidente. Jandira, mesmo adoentada desde segunda-feira, ficou o quanto pôde na Câmara. Disse que não tinha mais condições físicas, agravadas desde final da tarde, para continuar no plenário.
Donadon teve 131 votos secretos a seu favor, e foram estes votou que "salvou" simbolicamente seu mandato. E é aí que entra a turma do contra de sempre, dos demotucanos maquiavélicos, que aproveitaram o voto secreto para "salvar" Donadon e jogar a culpa no PT. Ora, 67 deputados do PT votaram, e foi pela cassação, pois foi essa a determinação do partido, e seria um tiro no pé votar de outra forma, como foi um tiro no pé na imagem da própria Câmara o resultado final.
Mesmo os piores parlamentares são tudo, menos burros. Um ou outro vá lá ter votado por "solidariedade" a Donadon ou por interesse recíproco como é o caso de Leréia. Mas a grande maioria não iria queimar seu próprio filme dessa maneira, com o povo fazendo protestos em frente o Congresso e com eleições para enfrentar em 2014. O grosso dos 131 votos só pode ter sido de demotucanos, aliados da TV Globo, que apostam no "Quanto pior, melhor". É aquela velha turma saudosa de uma ditadura elitista para garantir privilégios e cartéis de bilionários como os donos da Globo e da Folha, oprimindo o povo para impedir de conquistar mais democratização econômica, com mais igualdade de renda e justiça social.
Um jornal decente teria ouvido os deputados Vicentinho e Jandira, e também não fingiria que não viu os cumprimentos do deputado Leréia (PSDB) a Donadon, praticamente homologando um acordão para se salvarem os dois.

Mas também para um jornalão que já foi capaz de publicar uma ficha falsa da presidenta Dilma feita por fãs da ditadura, não é de de surpreender que minta sobre deputados honestos para proteger os corruptos amigos do jornalão.

Os Amigos do Presidente Lula

21/05/2013

Folha abraça a candidatura de Aécio Neves

Filed under: Aécio Neves,Folha de São Paulo — Gilmar Crestani @ 7:49 am
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Mais do que nunca, Judith Brito vive! Como sabemos, os grupos mafiomidiáticos só são liberais com a mãe dos outros, salvo o estuprador de Florianópolis

EDITORIAIS

editoriais@uol.com.br

DNA tucano

Aécio Neves, a um passo da candidatura pelo PSDB, revive ideário liberal sem renunciar à disputa do espaço social-democrata com o PT

A melhor evidência de que a campanha presidencial começou a todo vapor está na troca de acusações após o confuso episódio dos boatos sobre cancelamento de benefícios do Bolsa Família.

A correria a postos da Caixa Econômica Federal, no fim de semana que confirmou o senador Aécio Neves (MG) como novo presidente do PSDB, deu margem a mais uma altercação entre petistas e tucanos.

A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) precipitou-se a responsabilizar uma "central de notícias da oposição". O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), já cogita convocá-la ao Congresso.

Não por coincidência, o caráter vitriólico das declarações tem por móvel um programa que é o emblema da principal dificuldade do pré-candidato tucano: perfilar-se como alternativa ao PT sem hostilizar ampla parcela do eleitorado que se beneficia –13,8 milhões de famílias– com o Bolsa Família.

Os limites da ação distributiva são um dos dilemas que o PSDB ainda não foi capaz de resolver, embora tenha dado um passo para reduzir o teor de ambiguidade de suas últimas candidaturas à Presidência. O discurso de Aécio no encerramento da convenção que o sagrou presidente do partido guiou-se pela evidente intenção de demarcar um divisor de águas, mas não foi desta vez que o senador conseguiu destacar-se como líder de uma oposição convincente ao petismo.

Aécio ao menos pôs um ponto final na estratégia duvidosa das últimas campanhas. Não tentou apresentar os tucanos como mais petistas que o PT, quer dizer, como o partido criador do Bolsa Família e o que vai manter e aperfeiçoar a política distributiva. Mesmo que se acredite serem corretas e sinceras tais perorações, a experiência mostra que não encontram eco entre eleitores, pois o espaço ideológico da social-democracia já tem dono no imaginário social.

Aécio defendeu com ênfase marcas do PSDB que os paulistas José Serra e Geraldo Alckmin tentaram esmaecer em campanhas passadas. Fez vários elogios ao governo de Fernando Henrique Cardoso, defendeu inequivocamente as privatizações, a estabilização da economia com o Plano Real e a responsabilidade fiscal. Caminhou, enfim, na direção do ideário que os adversários eleitorais se apressariam a rotular de "neoliberal".

O líder tucano deu novos sinais de hesitação, contudo. Repetiu a saudação à bandeira petista, o Bolsa Família, declarando ser o PSDB "o partido dos programas de transferência de renda" –prova de que reluta, ainda, em assumir uma dicção mais liberal com denúncia ácida de seu aspecto assistencialista.

    23/03/2013

    Vexame, os candidatos da velha mídia são nanicos, e velhos, como ela

    Filed under: Grupos Mafiomidiáticos,Oposição — Gilmar Crestani @ 8:03 am
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    Chama Judith Brito!

    FERNANDO RODRIGUES

    Coca-Cola e Pepsi

    BRASÍLIA – Há, no mercado de refrigerantes, a conhecida "teoria da Coca-Cola e da Pepsi". É assim: onde se vende Coca-Cola tem sempre espaço para se vender também um pouco de Pepsi.

    A pesquisa Datafolha sobre sucessão presidencial realizada nesta semana mostra que, na política, quem domina o mercado hoje é Dilma Rousseff, com 58% de intenções de voto. A petista é a Coca-Cola do momento.

    Bem abaixo e comendo poeira, três pré-candidatos disputam para ser a Pepsi da vez. O Datafolha só trouxe boas notícias para um deles, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB. Ele está em quarto lugar, com meros 6%, mas foi o único a registrar uma oscilação positiva entre os oposicionistas.

    Em dezembro, Campos tinha 4%. Agora, seus dois pontos a mais equivalem à margem de erro da pesquisa. Ainda assim, é melhor uma variação positiva do que embicar para baixo, como foram os casos de Aécio Neves (PSDB), cuja pontuação escorregou de 12% para 10%, e Marina Silva (Rede), de 18% para 16%.

    Está cedo para previsões científicas sobre 2014. Tampouco é possível saber já se a pesquisa Datafolha aponta uma tendência ou só uma variação estatística desprezível.

    Feitas as ressalvas, é necessário dizer que a única lógica esperada no Datafolha era uma melhora na taxa de Dilma. Sua popularidade está alta. O governo derrama rios de dinheiro em propagandas ufanistas na TV -nos comerciais estatais, os pobres estão sempre sorrindo e felizes.

    Dilma confirmou a expectativa. Tinha 54% em dezembro. Agora, foi a 58%. Venceria no primeiro turno.

    Aécio e Marina ficaram em viés de baixa. O mais frágil de todos, Eduardo Campos, sinalizou ter um potencial maior à frente. Mas ainda não está claro quem será a Pepsi dessa campanha. O que, por si só, já é um vexame momentâneo para o PSDB, maior sigla de oposição.

    fernando.rodrigues@grupofolha.com.br

    28/05/2011

    Uma mão lava a outra; as duas, a bunda

    Filed under: A$$oCIAdos,Direita,Ditadura,PIG — Gilmar Crestani @ 10:06 am
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    As a$$oCIAdas da SIP fazem política internacional e conseguem emprestado o prédio do STF para escambo. A Líder da Oposição, Maria Judith Brito, que o Clarin grafa de Britos, lidera a oposição de direita, como faz dona Ernestina Herrera de Noble, do Clarin, em relação a Cristina Kirchner.  Coincidentemente, a Folha de Judith Brito emprestava seus veículos para transportar presos para serem torturados durante a ditadura, já o Grupo Clarin conseguiu herdar da ditadura, além de dois “filhos”, também a única empresa fornecedora de papel…  Dona Noble está à deriva em virtude das relações promíscuas com a ditadura argentina, de quem herdou dois filhos:


    Marcela e Felipe Herrera Noble, clique na imagem e sabia mais…

    Antes de ingressar na matéria auto laudatória do Clarin, vamos ao que declarou a senhora Brito e registrou a Wikipédia no verbete PIG:

    Em entrevista ao jornal O Globo a presidente da Associação Nacional de Jornais e executiva da Folha de S. Paulo, Maria Judith Brito, afirmou que o governo se incomoda com a imprensa, criticou fortemente o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos e fez a seguinte declaração:

    A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo.

    Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais.[29]

    A declaração de Maria Judith Brito foi bastante criticada por repórteres e intelectuais, bem como por autoridades ligadas ao governo. As críticas focaram no aparente reconhecimento de que a imprensa estaria, de fato, assumindo um papel de oposição. Em artigo publicado na Carta Maior, Jorge Furtado afirmou que a presidente da associação teria assumido que a grande imprensa do país "virou um partido político" e a criticou por não questionar a "moralidade de seus filiados [ao] assumirem a ‘posição oposicionista deste país’ enquanto, aos seus leitores, alegam praticar jornalismo"[30]. Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa, fez crítica semelhante, afirmando que "o risco maior para a imprensa vem da própria imprensa, quando os jornais se associam para agir como um partido político".[31] O ministro Paulo Vannuchi, titular da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, também criticou a declaração, afirmando que a imprensa "vem confundindo um papel que é dela — informar, cobrar e denunciar — com o papel do protagonismo partidário".[32] Washington Araújo, no Observatório da Imprensa, questiona: "será papel dos meios de comunicação substituir a ação dos partidos políticos no Brasil, seja de situação ou de oposição? (…) Em isso acontecendo… não estaremos às voltas com clássica usurpação de função típica de partido político? E não seria esta uma gigantesca deformação do rito democrático?".

     

    Clarín recibió el Premio a la Libertad de Prensa y abogó por un periodismo "libre e independiente"

    27/05/11 – 14:56

    La Asociación Nacional de Diarios de Brasil entregó hoy el galardón en Brasilia. En la ceremonia, el CEO del Grupo Clarín, Héctor Magnetto, lo consideró "un estímulo para continuar con nuestra misión: opinar e informar con libertad sin ser hostilizados por hacerlo".

    Héctor Magnetto, CEO del Grupo Clarín y Ricardo Kirschbaum, editor general del diario, reciben el premio a la Libertad de Prensa de manos de Felipe Basile y Judith Britos. (Foto: Eraldo Peres)

    Héctor Magnetto, CEO del Grupo Clarín y Ricardo Kirschbaum, editor general del diario, reciben el premio a la Libertad de Prensa de manos de Felipe Basile y Judith Britos. (Foto: Eraldo Peres)

    En un escenario imponente, el edificio del Supremo Tribunal Federal de Brasil, Clarín fue distinguido hoy por la Asociación Nacional de Diarios de Brasil (ANJ, sus siglas en portugués).
    El CEO del Grupo Clarín, Héctor Magnetto, y el editor general del diario, Ricardo Kirschbaum, recibieron esta mañana en Brasilia el máximo galardón que otorga la ANJ de manos de sus autoridades.
    El lugar y la oportunidad de entrega del premio no se eligieron por casualidad. La Corte simboliza "la defensa del derecho a ser informado" como "un valor esencial" en la construcción de una cultura democrática. El presidente de la Corte Suprema brasileña, Cezar Peluso, fue incisivo al respecto: "No se debe subestimar la importancia de la libertad de prensa. Es un pilar institucional de la democracia, tanto como la separación de los poderes y las elecciones libres".

    Héctor Magnetto agradeció el homenaje y ratificó que el reconocimiento "es un estímulo para continuar con nuestra misión: opinar e informar con libertad sin ser hostilizados por hacerlo". El CEO del Grupo Clarín se lamentó por la existencia de "países donde el acto de informar significa sufrir hostigamientos no sólo jurídicos sino también físicos. A pesar de su tradición, Argentina se encuentra en esa situación".

    Magnetto sostuvo también que "la historia nos ha enseñado que para vivir en libertad se necesitan Justicia, Parlamento y Prensa. No existe justicia independiente sin prensa libre e independiente". "Lo que está en el debate –subrayó- es uno de los derechos básicos de la humanidad: la libertad".

    Para Ricardo Kirschbaum, el premio tiene un contenido especial: "Ustedes, que nos galardonan como símbolo de la resistencia de la prensa argentina, han debido pelear y ganar la libertad de expresión. Eso valoriza aún más el haber pensado en Clarín en el momento de destacar la importancia de un periodismo independiente que mantiene su calidad pese a las presiones sufridas desde el gobierno".

    Kirschbaum retomó una sentencia de Octavio Paz, el mexicano Premio Nobel de Literatura: "La libertad pertenece a los seres humanos, no al poder". No en vano esa idea "ha generado a lo largo de la historia luchas y represiones".

    El editor general de Clarín se refirió a la situación de Argentina como la de "una democracia con resortes que funcionan y donde formalmente la libertad de palabra no está censurada. Pero existe un andamiaje oficial para silenciarla y deslegitimarla, para impedir su circulación y quitar capacidad de emisión a quien la ejerce".

    En presencia de los ministros de la Corte y de representantes de instituciones internacionales como la Sociedad Interamericana de Prensa, Judith Brito, del diario Folha de Sao Paulo y miembro del directorio de la ANJ, señaló su "especial satisfacción" por la premiación. "Clarín simboliza las dificultades que sufre la prensa argentina a partir de acciones gubernamentales que hasta incluyeron el boicot publicitario".

    Además, Brito recordó que los diarios "son los oídos de la Nación. Y por eso mismo son insustituibles".

    Clarín recibió el Premio a la Libertad de Prensa y abogó por un periodismo "libre e independiente"

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