Ficha Corrida

31/07/2016

Proposta de solução final

OBScena: o golpe paraguaio é o coroamento do esforço dos grupos mafiomidiáticos para que a Veja possa retornar às capas anteriores a 2002

Veja capa380Qual era a capa da Revista Veja depois de oito anos de FHC? Na edição de 22 de janeiro de 2002, a Veja apresentava o resultado de 8 anos de privataria tucana: “Miséria ─ O Grande Desafio do Brasil”.  Oito anos depois, as políticas sociais do grande molusco tirou 36 milhões da miséria. A partir deste resultado, Ali Kamel foi  escalado pela Rede Globo para atacar as políticas de inclusão social. E ele deixou para a posteridade estampado em livro o testemunho do racismo global contra as políticas de inclusão social: “Não somos racistas”. Se isso já é muito, não é tudo. A plutocracia não parou por aí.

Danusa Leão, na Folha de São Paulo, resumiu o pensamento dos que odeiam as políticas sociais do Lula com esta pérola: “Ir a Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça? Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros -não é melhor ficar por aqui mesmo?”.

A RBS, fiel escudeira dos métodos da Rede Globo, a quem se filia e se perfila, também registrou, por meio de Luis Carlos Prates, outra pérola do pensamento caro a plutocracia vira-lata que patrocina caça ao grande molusco: “qualquer miserável agora tem carro”.

O ódio foi disseminado e a criminalização do bolsa família ganhou ares de batalha do bem contra o mal. Dos de Benz, contra os sem Benz. Mas, como dizem os golpistas, as instituições estão funcionando. Estão funcionando à moda antiga, porque ainda vige um velho brocardo jurídico, filho bastardo da máxima bíblica segundo a qual se deve dar a César o que é de César…: “dar a cada um o que é seu”; ao pobre, a pobreza, aos ricos, a riqueza. O ódio a quem inverteu a lógica dos investimentos públicos é de quem pensa que ajuda aos pobres priva os ricos da exclusiva posse de caros e viagens exclusivas, sem o estorvo dos filhos de porteiros, pedreiros e empregadas domésticas.

Aos que lutaram pelo fim do Bolsa Família, segue outra sugestão para melhor aproveitamento de crianças pobres. Se no tempo de Swift as crianças pobres poderiam servir de alimento aos ricos, a modernidade sugere o o tráfico de seus órgãos. Sirvam-se!

Modesta proposta para melhor aproveitamento dos filhos das pessoas pobres

Sebastiao Nunes – dom, 31/07/2016 – 07:51

Jonathan Swift, deão da catedral anglicana de Saint Patrick, em Dublin, nasceu em 1667, morrendo surdo e louco em 1745. Sua obra mais conhecida é “Viagens de Gulliver”. Uma dessas viagens foi para Lilliput, termo que significa “pequena puta”. Outra, para Laputa, que dispensa tradução.

            Dele, o texto curto mais importante é “Uma modesta proposta”, sendo o título completo “Uma modesta proposta para impedir que os filhos das pessoas pobres da Irlanda sejam um fardo para os seus progenitores ou para o País, e para torná-los proveitosos aos interesses públicos”.

            Como o Brasil caminha a passos largos para se transformar numa indisfarçada antidemocracia, me apresso a reproduzir alguns trechos dessa notável e valiosíssima Proposta, contribuindo assim para que o Interino, seus ministros-interinos e a cúpula da FIESP possam aplicar tais ideias em seus experimentos antidemocráticos.

            Trata-se de obra amplamente disseminada entre intelectuais, mas não estou certo de que nossos políticos e juristas, mais empenhados em arquitetar golpes e colecionar malfeitos, tenham chegado a conhecê-la.

TEM POBRE DEMAIS NO BRASIL

            “É motivo de tristeza, para aqueles que andam por esta grande cidade ou viajam pelo país, verem as ruas, as estradas ou as portas dos barracos apinhadas de mendigos do sexo feminino, seguidos por três, quatro ou seis crianças, todas esfarrapadas, a importunar os passantes com solicitações de donativos. Essas mães, em vez de poderem trabalhar pelo seu honesto sustento, são forçadas a perambular o tempo todo atrás de esmolas, a fim de sustentar seus pequenos desvalidos, os quais, à medida que crescem, se tornam ladrões, por falta de trabalho.”

            “Uma criança que tenha saltado recentemente do ventre de sua mãe pode muito bem ser mantida com o leite dela durante um ano inteiro, e com pouca nutrição adicional: quando muito, não mais que o valor de dois xelins, ou mesmo com as sobras, que a mãe poderá certamente conseguir por meio de uma honesta mendicância. E é exatamente na idade de um ano que proponho aplicar-lhes minha solução, de modo que, em lugar de se tornarem um fardo para seus pais ou para a paróquia, ou de carecerem de alimento e vestuário pelo resto de suas vidas, virão, pelo contrário, contribuir para alimentar e, em parte, para vestir muitos milhares de outros.”

EQUACIONANDO O PROBLEMA

            “Agora, proporei humildemente minhas próprias ideias, que acredito não serão suscetíveis da menor objeção.”

            “Um americano, muito experiente, me disse em Londres que uma criança nova, saudável e bem nutrida é, com a idade de um ano, um petisco bastante delicioso e salutar, seja servida ensopada, assada, grelhada ou cozida; e não tenho dúvida de que poderá ser preparada como um fricassê ou um ragu.”

            “Assim, ofereço humildemente à consideração do público o seguinte: que de cada 120 mil crianças nascidas, 20 mil possam ser apartadas para a reprodução, das quais apenas uma quarta parte serão machos, o que é mais do que costumamos fazer com as ovelhas, as vacas ou os porcos. Que as 100 mil remanescentes possam ser, com um ano de idade, oferecidas a pessoas de qualidade e posses em todo o reino, sempre advertindo as mães para que as amamentem bem no último mês, de modo que fiquem bem cheinhas e fornidas para uma boa mesa. Uma criança dará dois pratos numa recepção de amigos e, quando a família jantar sozinha, os quartos anteriores ou posteriores fornecerão um prato razoável; e, com uma pitada de pimenta e de sal, aguentará bem até o quarto dia, especialmente no inverno.”

            “Admito que esse alimento seja caro, portanto adequado aos proprietários, os quais, já tendo devorado os pais, têm todo o direito de fazer o mesmo com os filhos.”

ESCLARECENDO MELHOR

            “Já computei os custos de nutrição de uma cria de mendigo, como orçando em torno de dois xelins por ano, farrapos incluídos; e acredito que nenhum cavalheiro se queixaria de dar dez xelins pela carcaça de uma boa criança gorda, a qual, como já disse, fornecerá quatro pratos de carne excelente e nutritiva, quando ele tiver apenas algum amigo ou sua própria família para jantar. Então o proprietário aprenderá a ser um bom patrão e ganhará popularidade entre seus peões, a mãe açambarcará oito xelins de lucro líquido e estará em condições de trabalhar até produzir outro filho.”

            “Aqueles que são mais econômicos (como, devo confessar, estes tempos andam a pedir) poderão esfolar a carcaça, cuja pele, adequadamente curtida, proporcionará luvas admiráveis para as senhoras e botas de verão para os cavalheiros.”

MAGNÍFICOS RESULTADOS

            “Suponho que as vantagens da proposta que faço são óbvias e diversas, bem como da mais alta importância.”

            “Os arrendatários mais pobres, que nunca souberam o que é ter dinheiro, possuirão alguma coisa de valor, a qual por lei poderá estar sujeita a confisco, a fim de ajudar a pagar o aluguel aos proprietários, já tendo sido o seu gado e o seu milho devidamente pilhados.”

            “As parideiras constantes, além do ganho de oito xelins por ano com a venda de seus filhos, estarão livres do fardo de sustentá-los após o primeiro ano de vida.”

            “Finalmente, haveria um grande incentivo ao casamento. Aumentaria o cuidado e a ternura das mães pelos filhos, pois estariam certas de uma colocação para seus pobres bebês no futuro, obtendo ganhos anuais em vez de despesas. Observaríamos em breve um honesto sentimento de emulação entre as mães, a fim de verem quem traria o filho mais gordo para o mercado. Os homens teriam tanto interesse por suas esposas, durante o tempo da gravidez, quanto têm agora por suas éguas, suas vacas ou suas porcas em vias de parir; e não mais se prontificariam a bater nelas (como é a prática frequente), receando com isso um aborto.”

            Fica, portanto, encaminhada a Modesta Proposta do deão Jonathan Swift, transcrita sem qualquer alteração, que decerto não desagradará ao Interino, a seus ministros, aos membros do Supremo Tribunal Federal e de nosso judiciário, além da cúpula da FIESP, todos, sem dúvida, apreciadores de pratos delicados, raros e caros.

Ilustração: Intervenção sobre uma das “pinturas negras”, de Goya.

Imagens

Modesta proposta para melhor aproveitamento dos filhos das pessoas pobres | GGN

28/12/2015

De herói a santo esquecido da máfia midiática

Veja, edição de março de 2015O herói das cinco irmãs (Veja, Globo, Folha, Estadão & RBS), Eduardo CUnha ainda já escreveu seu epitáfio, mas a mídia já não o reconhece como filho dileto. Era presença diária nos a$$oCIAdos do Instituto Millenium como personagem que iria colocar o Brasil nos trilhos.

Nenhum político da atualidade tem sua identidade tão intrinsicamente ligada às velhas mídias como Eduardo CUnha. Incensado pelos midiotas golpistas de norte a sul, foi também sonho do Napoleão das Alterosas de se ver coroado como rei do Brasil.

Houvesse um MPF mais cumpridor das prerrogativas constitucionais do que máquina de fazer política, Eduardo CUnha & Famiglia Ltda já estariam gozando do mais que merecido descanso remunerado na prisão. Ainda já quem saia por aí, como a Marcha dos Zumbis, com a pregação apocalíptica, “Somos todos Cunha….”

Imprensa ainda não mostrou quem é Cunha

Veja, edição de março de 2015

Elmar Bones.

Uma pesquisa do Ibope, feita no inicio de dezembro, aponta que 86% dos brasileiros querem a cassação de Eduardo Cunha, o presidente da Câmara acusado de corrupção.

Os jornalões não deram importância ao fato e, em todos os casos, compararam esse resultado com os 67% que manifestaram-se pelo impeachment de Dilma Rousseff, em outra pesquisa do mesmo Ibope.

A diferença, além dos quase 20 pontos percentuais entre um e outro,  é que o impeachment de Dilma é o mote de uma campanha implacável que dura o ano inteiro e tem como pano de fundo uma crise política e econômica sem precedentes.

O caso de Cunha é outro. Ele foi apresentado pela mídia quase como um herói quando se elegeu presidente da Câmara, em fevereiro. Seu passado tenebroso foi escamoteado.

Nem mesmo quando apareceram as graves denúncias sobre suas contas na Suiça (obra de promotores suiços, diga-se) e, posteriormente,  seu envolvimento nas propinas da Operação Lava Jato,  nem quando mentiu na Comissão de Ética…nem quando a polícia federal com ordem judicial fez buscas em suas casas…

Em nenhum momento apareceu em qualquer dos veículos da grande imprensa uma reportagem que mostrasse de corpo inteiro esse triste personagem que alcançou o terceiro posto mais alto na hierarquia do poder nacional.

O único perfil de Eduardo Cunha publicado por um veículo de grande alcance foi uma reportagem de capa da revista Veja, em março de 2015, logo depois de sua eleição para a presidência da Câmara.

Esse perfil, na verdade, revela mais sobre a Veja do que sobre Cunha.

A revista apresenta-o como “o político mais poderoso do momento”, capaz de “resgatar a independência do parlamento frente ao executivo”.

Destaca “sua capacidade de trabalho, disciplina e o conhecimento das regras do jogo”.

Diz, claro, que ele começou como presidente da Telerj, em 1991, por indicação de Paulo Cesar Farias, o PC, chefe do esquema montado no governo Collor.

Mas essa ligação com PC aparece como um detalhe sem importância.

Assim como os recursos que arrecadava junto a “empresários amigos” para ajudar seus aliados, “agindo sempre em estrita obediência à Constituição”.

Depois de dois anos na Telerj, Cunha foi presidente da Companhia Estadual de Habitação, no governo de Anthony Garotinho. “Em seis meses teve que renunciar acusado de beneficiar a empresa de um ex-aliado”, mas “continuou com grande influência no governo, dando as cartas e trazendo para as obras do Estado a Delta Engenharia, então uma empresa pernambucana que tentava contratos com o governo do Rio”.

Diz o texto, assinado por cinco repórteres, que por sua eficiência e conhecimento, Cunha sempre foi lembrado por empresários para atender suas “demandas complexas” e “como só relógio trabalha de graça, Cunha, conta-se, cobra caro dos empresários por sua dedicação aos temas de interesse deles”.

“É pouco ético? É discutivel”, diz o texto que, em seguida, invoca uma fonte em off para justificar: “As vitórias atribuidas ao trabalho dele na Câmara com a tramitação de interesses legítimos de grupos econômicos são obtidas com toda a transparência. Foi assim conosco, diz um empresário do ramo da mineração”.

O fecho é primoroso: “Cunha pode não ser, como parece mostrar seu passado, um monumento a ética. Mas, desde que seus pecados pertençam ao passado e seu compromisso seja com a saúde institucional, a constituição e a democracia, há esperança…”

Imprensa ainda não mostrou quem é Cunha – Jornal Já | Porto Alegre

21/10/2015

O ovo da serpente foi posto pela Veja

 

Tijolaço: impeachment nasceu na Veja, engravidado pelo PSDB

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‘A possibilidade de “impeachment” surge da boca da jornalista condenada por plágio Joyce Hasselman apenas 5 minutos depois de anunciado o resultado eleitoral’, destacou texto divulgado por Fernando Brito; ‘Levou apenas cinco minutos depois da eleição para os golpistas arregaçarem suas mangas; e desde então, há um ano, não para mais, numa discussão que os democratas brasileiros devem colocar no seu devido lugar’

21 de Outubro de 2015 às 07:45

Por Fernando Brito

Recebi um texto ótimo, de um companheiro de profissão que prefere não se expor (o que, nestes tempos de cólera, é mais que compreensível).
É um precioso resgate de como nasceu a onda do impeachment.
Com pai, mãe, data, hora e local de seu partejamento.
Nos estúdios imundos da “TV Veja”, apenas cinco minutos depois que os resultados, ainda parciais, das eleições evidenciavam a vitória de Dilma Rousseff.
Joyce Hasselman, a Sheherazade da revista, e Reinaldo Azevedo – que dispensa apresentações não deixaram passar cinco minutos da definição da vitória de Dilma para defender sua derrubada.
Ah, sim, claro que “democraticamente”, como se disse em todos os golpes, que vierem defender a liberdade com repressão e a vontade do povo com a imposição de seus próprios ditames.
Falo menos e deixo que você acompanhe o texto. Ao final, mostro, editado, o vídeo que registra o nascimento do “bebê de Rosemary”, devidamente editado porque seria um atentado reproduzir as massacrantes nove horas e pico do bombardeio da Veja no dia das eleições que, para os céticos, podem ser vistos – não recomendo a tortura – aqui.
Preferi editar um resumo, que sustenta e comprova o que meu amigo falou.
É um documento histórico, embora vergonhoso, sobre um atentado à democracia que se iniciou mesmo antes de concluídos os resultados eleitorais.
O momento zero do impeachment, cinco minutos após o resultado das urnas

O clima era de descontração. Falavam alto, riam, porque falavam mal de Lula. Reinaldo Azevedo havia até imitado o ex-presidente.
De repente, chega a hora que todos esperavam. Com as urnas fechadas no Acre, o TSE divulgava o resultado da eleição presidencial, e a parcial eleitoral de 95% das urnas era soprada pelo ponto eletrônico no ouvido da apresentadora de Veja.
O humor dos 3 debatedores – além de “Tio Rei”, Augusto Nunes e Ricardo Setti – muda na hora. Silêncio e consternação no estúdio da “TVeja”, a “TV de Veja”. Dilma Rousseff havia ganhado as eleições de 2014.
Há quase um ano o Brasil perde tempo com a tentativa infantil de parte da oposição, liderada pelo derrotado inconformado Aécio Neves, de reverter o resultado das urnas.
Quando exatamente começou essa bobagem?
O vídeo da cobertura da Veja mostra o momento exato.
A palavra, a possibilidade de “impeachment” surge da boca da jornalista condenada por plágio Joyce Hasselman apenas 5 minutos depois de anunciado o resultado eleitoral. É a primeira pergunta que ela faz aos debatedores, não sabemos se de sua autoria, ou se alguém da produção lhe soprou esse vento na sua cabeça.

Naquela época não se perguntava nas redes se “quem assumia é o Aécio”, a cada pessoa que cai de qualquer função. Eduardo Cunha ainda não era presidente da Câmara e não sabíamos que seu Porsche era propriedade de Jesus.
Ninguém tinha discutido ainda a questão de que um presidente reeleito não pode sofrer impeachment por atos cometidos no mandato anterior. Kim Kataguiri era apenas um estudante frustrado de economia de uma universidade pública criada por Lula no ABC. A Câmara não tinha ainda empurrado “pautas-bomba” e uma agenda conservadora, enfim, o país não tinha perdido tempo com todas as bobagens com as quais se desgastou.
Mas lá estava Veja.
Antes do resultado, destilando seu ódio contra Lula (nunca pararam e voltarão ainda com mais força quando tiverem que aceitar de vez a eleição) , decretando que Aécio era o líder da oposição, o Caprilles brasileiro, e que o resultado eleitoral não era verdadeiro.
Quanto custou ao Brasil essa discussão estúpida de impeachment? Quanto fragilizou nossa economia em um momento difícil, quanto palco deu para todo o tipo de picareta (Agripino, Paulinho, Alexandre Frota, Lobão, Diogo Mainardi) essa discussão imbecil de impeachment?
Levou apenas cinco minutos depois da eleição para os golpistas arregaçarem suas mangas. O anúncio do resultado eleitoral sei em meros cinco minutos surge a palavra impeachment .

E desde então, há um ano, não para mais, numa discussão que os democratas brasileiros devem colocar no seu devido lugar.
A mão que balança o berço do impeachment tem bem claras suas digitais.

Tijolaço: impeachment nasceu na Veja, engravidado pelo PSDB | Brasil 24/7

12/10/2015

Eduardo Cunha x Romário explicitam jornalixo da Veja

Filed under: Eduardo Cunha,Golpe Paraguaio,Golpismo,Golpistas,RBS,Romário,Suíça,Víboras,Veja — Gilmar Crestani @ 9:30 am
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romario x cunha A explicação do porque o Brasil produz tantos CUnha está no modus operandi das cinco irmãs (Folha, Veja, Estadão, Globo & RBS). A seletividade de laboratório comandado por Josef Mengele das redações coordenadas pelo Instituto Millenium produz algumas obviedades. Por exemplo, todas as cinco irmãs falam nas “pedaladas” da Dilma, mas, primeiro, não explicam em que consiste tais pedaladas. Segundo, se a mesma pedalada for dada por parceiros ideológicos do DEM, PMDB, PSDB “não vem ao caso”.

No caso em evidência, uma vez provado de forma irrefutável o que já se sabia desde os tempos de Collor, ve-se a dificuldade de o personagem principal ocupar a capa dos jornais e revistas. Por que será que Eduardo CUnha ainda não apareceu na capa da Veja de forma contundente em relação aos crimes de que a Suíça já comprovou ao Brasil?

É a mesma explicação que falta em relação aos sonegadores que figuram na Lista Falciani do HSBC e na Operação Zelotes. Por que será que não há indignação com os milhões que foram surrupiados por grandes empresas em conluio com membros do CARF? A explicação é medida pelo ódio que isso provoca neles. Por diversionismo, para esconderem seus compartas, os grupos mafiomidiáticos praticam o esporte preferido de todo corrupto: caçar Lula. Costume de quem vem da ditadura, se fortaleceu com a parceria da Rede Globo com Fernando Collor de Mello e atingiu o ápice nos dois governos Lula. O sucesso do Presidente mais bem avaliado da História do Brasil descascou o ovo da serpente. Como o veneno é letal, pelo menos seis víboras estão morrendo devido ao excesso do próprio veneno.

Por que será que a Veja conseguiu descobrir até contas falsas de Romário na Suíça, mas não conseguiu não só descobrir mas publicar a respeito das contas verdadeiras de Eduardo CUnha na mesma Suíça?!

Investigação do MP Suíço mostra que dinheiro do Cunha passou por 23 contas

Enquanto aqui no Brasil o juiz Moro, Policia Federal e Ministério Público se preocupavam em fazer oposição ao governo Dilma e PT, na Suíça, o MP trabalhava para mostrar a corrupção de Eduardo Cunha. Vale lembrar também que, nós brasileiros só ficamos sabendo da corrupção no ninho tucano, no caso do escândalo dos trens e metros dos governos do PSDB, graças as denuncias do  Ministério Público Suíço e os jornais, Wall Street Journal e Der Spiegel. A denuncia foi engavetada aqui no Brasil. Nada foi investigado e os tucanos estão todos soltos

Em novembro de 2014, procuradores da República desembarcaram na Suíça para buscar  documentos relacionados com empresas envolvidas na Operação Lava Jato.Não encontraram nada que envolvessem Dilma ou políticos do PT. Ficaram todos em silêncio.

Mais descoberta do MP da Suíça

Investigação do Ministério Público da Suíça mostra que os recursos atribuídos ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), circularam por ao menos 23 contas bancárias no exterior como forma de ocultar sua origem. Entre saques e depósitos que abasteceram as quatro contas em nomes de offshores atribuídas ao deputado, os ativos transitaram por bancos em Cingapura, Suíça, Estados Unidos e Benin.

As autoridades brasileiras, que receberam documentos sobre esquema de lavagem de dinheiro, tentam rastrear a fonte da maior parte dos valores. A suspeita é de que também tenham sido desviados de outros contratos públicos.

Valor de US$500 mil chama a atenção dos investigadores e será um dos principais focos da apuração a partir de agora. Eles suspeitam que o dinheiro seja fruto de outros esquemas de corrupção para além do apurado. 

As quatro contas atribuídas ao presidente da Câmara e à mulher dele, Cláudia Cordeiro Cruz, não declaradas à Receita, receberam R$ 23,2 milhões, segundo a Suíça. Documentos enviados pelas autoridades do país comprovam que um negócio de US$ 34,5 milhões fechado pela Petrobras em 2011 no Benin, na África, serviu para irrigar as quatro contas.

A afirmação é resposta ao envio, pela Suíça, de dados da investigação sobre irregularidades em contas bancárias no país atribuídas a Cunha e familiares.

A nossa PF poderia também investigar um post de Cunha no Twitter:

Será uma "lavanderia"?

Os Amigos do Presidente Lula

23/08/2015

Boimate, a ciência segundo a Veja

Filed under: Boimate,Elio Gaspari,Eurípdes Alcântara,Paulo Nilson,Veja — Gilmar Crestani @ 11:01 am
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imageA história do Boimate constitui-se no exemplo pronto e acabado do tipo de informação que a revista Veja mais preza. Não foi o primeiro nem o último caso.

Tempos depois também embarcou no caso da cidade Paraguaia colonizada só com alemães da cidade natal de Kant, Nueva Konigsberg.  É claro que a cidade só existe no imaginário da Veja.

Todo dia surge uma nova patacoada perpetrada pela revista finanCIAda pelo grupo racista NASPERS. Felizmente, a Veja só serve de adubo para uma manada cujo maior mérito é não perder o ódio por quem desenvolve políticas públicas de integração e promoção social. Eles odeiam a situação atual dos aeroportos e o tipo de convivência nos vôos, cuja maior representante é Danusa Leão.

Graças às Danusas, aos Luis Carlos Prates e ao Luis Carlos Heinze, a manada amestrada pasta bovinamente. Vida longa ao imbecis, para que possam apreciar em vida o sucesso das políticas de esquerda, tanto mal fazem ao cruzamento do Boimate com a Nueva Konigsberg…

32 anos depois, ilustrador confessa que desenhou o Boimate da Veja

Postado em 22 de agosto de 2015 às 2:31 pm

Em seu Facebook, o ilustrador Paulo Nilson desfez um mistério de mais de três décadas: ele foi o autor do desenho do Boimate.

Foi uma das maiores barrigadas da história da imprensa brasileira.

A Veja tomou como verdade uma nota de 1.o de abril de uma revista estrangeira que dissera que os cientistas tinham conseguido cruzar um boi e um tomate.

A versão de Paulo:

CONFESSO! EU DESENHEI O BOIMATE!

Eu trabalhava na Veja, na zona da senzala, onde ficavam os ilustradores, os diagramadores e digitadores. Ouvi um zun-zun sobre uma descoberta fan-tás-ti-ca, e meus pelos se arrepiaram. Logo veio o jovem foca, recém promovido a Editor de Ciência e Tecnologia, Eurípedes Alcântara, brandindo uma revista amarrotada, exigindo uma ilustração. Coube a mim ilustrar (na época não existia o neologismo “infográfico”). A Dorrit deu de ombros, como sempre fazia. Elio Gaspari veio com suas gracinhas sem graça, e o velho Guzzo, o mão peluda, rosnou: “Bate o martelo”. Fui obrigado a desenhar, mas não coloquei meu crédito, que não nasci ontem. Deu no que deu…

Diário do Centro do Mundo » 32 anos depois, ilustrador confessa que desenhou o Boimate da Veja

23/07/2015

Necrópsia, Veja o corpo estendido no tatami

NASSIF: EDITORA ABRIL CAMINHA PARA A RECUPERAÇÃO JUDICIAL

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Jornalista Luís Nassif, que escreve a trajetória da editora que, "de tentativa em tentativa, foi afundando", diz que "aumentam os rumores de que nos próximos dias a Editora Abril deverá entrar na Justiça com pedido de recuperação judicial"; e que "ingressa, assim, na penúltima fase da agonia um grupo que dominou o mercado editorial brasileiro nas últimas décadas"

23 DE JULHO DE 2015 ÀS 16:06

Por Luís Nassif, do Jornal GGN – Aumentam os rumores de que nos próximos dias a Editora Abril deverá entrar na Justiça com pedido de recuperação judicial.

Ingressa, assim, na penúltima fase da agonia um grupo que dominou o mercado editorial brasileiro nas últimas décadas.

Ao lado das Organizações Globo, a Abril foi o primeiro grupo editorial brasileiro a adotar o modelo dos grupos de mídia norte-americanos. Começou no país representando os quadrinhos da Disney e da Marvel. Depois, seguiu o modelo Time-Life, tendo como carros-chefes revistas que seguiam padrão similar: Veja, seguindo o estilo Time; Placar emulando o Sporteds Illustred, Exame copiando a Fortune e Quatro Rodas.

Defensora intransigente do modo de vida norte-americano, do primado da iniciativa privada, em várias fases de sua vida valeu-se da influência política para conquistar as benesses do poder.

Nos governos militares montou a Rede Quatro Rodas de Hotel contando com os benefícios fiscais criados por Delfim Netto. No governo Sarney, conseguiu concessões de TV a cabo. No governo Collor quase conseguiu o monopólio das Listas Telefônicas da Telerj, negociadas pelo então presidente Eduardo Cunha.

A Abril começou a se perder ainda nos anos 90, devido a sucessivos erros estratégicos. Liderada por Roberto Civita, montou um canal de TV, a MTV, entrou na TV a cabo, através da TV A, e saiu na frente com o segundo portal do país, o BOL.

O BOL acabou perdendo a iniciativa para a UOL devido a alguns erros estratégicos – a extrema lentidão em montar a rede de telefonia, na fase pré banda larga e em pretender ser a única provedora de conteúdo. Mas, principalmente, pelo boicote conduzido pelos executivos da área de impressos, preocupados em não perder posição no grupo.

A BOL acabou fundida com a UOL e Roberto Civita passado para trás por Luiz Civita, da UOL. Houve a fusão e a gestão da empresa ficou com o grupo Folhas. Luiz acabou aliando-se aos portugueses da Portugal Telecom e montando um aumento de capital inesperado, avisando Civita só na véspera. Civita perdeu o controle compartilhado e, mais tarde, vendeu sua parte para a UOL, por uma fatia do valor que a empresa viria a ter no decorrer dos anos seguintes.

Junto com o velho Otávio Frias, ainda tentou juntar forças para adquirir metade da TV Bandeirantes. Acompanhei de perto essa história pois fui incumbido por Frias de fazer a ponte com João Saad, com quem tinha boas relações.

O caso Naspers

De tentativa em tentativa a Abril foi afundando. Ganhou algum fôlego quando aceitou a sociedade com o grupo sul-africano Naspers, em uma história mal contada. O grupo assumiu 30% do capital, máximo permitido pela legislação brasileira. Outros 20% foram adquiridos por duas holdings sediadas em Delaware, EUA, e representadas no Brasil pelo escritório Mattos-Filho. Mais tarde, quando a Abril vendeu a TV A para a Telefonica, as duas holdings desaparecem da sociedade.

Os anos 2.000 marcam o início da decadência final do grupo. Globalmente, a Internet vitimiza o segmento de revistas. Civita decide, então, importar o estilo Rupert Murdoch. Incorpora o linguajar agressivo da ultradireita, inaugurando o estilo com a campanha contra o desarmamento; passa a vender sua opinião de forma imprudente (como ocorreu com o banco Opportunity), alia-se à organização criminosa de Carlinhos Cachoeira, beneficiando-se da complacência do Ministério Público Federal, e tenta se valer do temor que infundia para se aventurar no mercado de livros didáticos e, mais à frente, de cursos didáticos.

A Abril da coleção Os Pensadores, da revista Realidade, da HGistória da Música Popular e de outros feitos culturais, cede lugar ao mais pernicioso jornalismo de esgoto da história da imprensa brasileira.

Recorre ao discurso macarthista para tentar afastar concorrentes e impor suas publicações. Fecha contratos importantes tanto no MEC (Ministério da Educação) quanto com o governo de São Paulo.

Quando explode a bolha dos cursos universitários – no rastro do FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) – sai imprudentemente à caça de cursos, com total falta de discernimento.

Liderado por um CEO megalomaníaco, a Abril se endivida, adquire cursos superavaliados que não lhe proporcionam retorno financeiro e acaba vendendo a Abril Educacional para um fundo de investimento. Não há indícios de que o dinheiro amealhado tenha sido utilizado para resgatar a Editora Abril do mar de dívidas em que se meteu.

Enquanto isto, o faturamento editorial despencava. Para preservar a publicidade de Veja, a editora recorre ao subterfúgio de turbinar a tiragem com promoções gratuitas, burlando as regras de auditoria do mercado publicitário.

Há quatro anos, o mercado trabalhava com uma hipótese de tiragem de 850 mil exemplares para a Veja, enquanto o IVC (Instituto Verificador de Circulação) apontava ainda mais inexistentes 1,2 milhão de exemplares. Esse fosso deve ter aumentado mais ainda, já que o IVC continua sustentando a tiragem de 1,2 milhão de exemplares.

De lá para cá possivelmente a tiragem caiu mais ainda, tornando mais custosa a operação de turbina-la com assinaturas gratuitas.

Gradativamente começa a se desfazer de seus principais títulos. A crise do mercado publicitário acelerou sua agonia.

Dos quatro grandes grupos de mídia tem-se o seguinte quadro:

1. Editora Abril, com escassa possibilidade de sobrevivência.

2. Estadão, tendo como único produto viável a Agência Estado.

3. Folha, sendo absorvida pela UOL, que torna-se cada vez mais um grupo de datacenter, tendo de concorrer com os gigantes globais. E com o modelo de portal entrando em crise, com a audiência corroída pelas redes sociais, que tornaram-se a porta de entrada principal dos usuários.

4. Globo, que permanecerá com seu enorme poder.

13/07/2015

Para os assoCIAdos do Instituto Millenium, um político vale quanto paga

Nossa velha mídia é milhares de vezes mais corrupta do que o político mais corrupto. Sabe por quê? Porque quem corrompe o político é a mídia.  Hoje, quando se lê um a reportagem, a primeira pergunta que deve ser feita é: quanto custou ou este não pagou o preço cobrado. Se pagou, só elogios. Não pagou, pau nele. Por isso que se diz que pau que dá em PT não dá em PSDB. E nisso não está só a imprensa, mas também o Poder Judiciário.

kassab

Para quem ainda tinha dúvidas a respeito de quem são os verdadeiros bandidos está ai mais uma prova. E não é o vendido, mas o comprador. É tal de Lei Rubens Ricúpero, forjada na Rede Globo e divulgada por Carlos Monforte, é regra entre os assoCIAdos do Instituto Millenium.

Como já dizia o velho Hélio Fernandes na moribunda Tribuna da Imprensa, no Brasil pratica-se um jornalismo celular pré-pago. Se você paga, tem crédito. Se não paga, descrédito. A mídia e seus donos são muito mais perniciosos que uma quadrilha só de Fernandinhos Beira-Mar. Pelo menos Beira-Mar entregava o que prometida. A mídia só entrega depois de pago.

Na Rede Globo a entrega de estatueta equivale ao beijo de mafioso. É código de identificação. Não faz muito foi descoberto que o Governo do Geraldo Alckmin pagava R$ 70,00 reais para um tal de Fernando Gouveia jogar a culpa de tudo no PT. Bonito né. Esse é o pessoal que quer ganhar no tapetão para continuarem fazendo a mesma merda de FHC. E, pelo que pagam aos grupos mafiomidiáticos, deveriam estar melhores no IPOBE. Este é o segredo de sucesso dos golpistas.

No RS, neste momento, Farid Germano ganhou em cala-boca na TVE e é só elogios ao governo Sartori. A sabujice a cara de pau não tem limites. Em nenhum outro lugar se encontra mais vendáveis do que entre jornalixos. É por isso que estou com o Barão de Itararé e não abro: o homem que se vende sempre recebe mais do que vale!

Jovem Pan recebia R$ 10 mil por reportagens pró-Kassab, diz revista

seg, 13/07/2015 – 17:17

Da Carta Capital

A Rádio Jovem Pan, emissora paulista que produz conteúdo jornalístico e esportivo, veiculou propagandas estatais “disfarçadas” de conteúdo em sua programação durante a gestão Gilberto Kassab (PSD). É o que afirma reportagem de capa da revista Piauí deste mês. Segundo a publicação, durante a gestão de Kassab (PSD), atual ministro das Cidades, os repórteres da rádio recebiam até 10 mil reais extras por reportagens que enaltecessem programas ou ações da prefeitura.

“Na gestão de Gilberto Kassab, do PSD, a prefeitura costumava pagar cachê aos repórteres da [Jovem] Pan por esse tipo de serviço, e um jornalista poderia receber até 10 mil reais extras fazendo uma reportagem pautada pelos marqueteiros da prefeitura”, informa a edição de julho da Piauí.

De acordo com a revista, propagandas de empresas ligadas ao governo Geraldo Alckmin (PSDB), como Metrô e Sabesp, aparecem na programação em formato de “publieditorial” sem a devida identificação. Nesses casos, o ouvinte não é informado de que se trata de publicidade e não de jornalismo. Neste ano, o Metrô investiu 235 mil reais na Jovem Pan. Em 2014, esse valor chegou a um milhão de reais.

A reportagem de Piauí é centrada na guinada ideológica da Jovem Pan, ao longo dos últimos meses. Segundo a publicação, a emissora optou por um discurso conservador na tentativa de recuperar a audiência, visando o eleitorado antipetista. Desde novembro de 2014, o Jornal da Manhã, um dos principais programas da rádio, conta com comentários da jornalista Rachel Sheherazade. Quem também tem um programa na emissora é Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja e do jornal Folha de S.Paulo.

Jovem Pan recebia R$ 10 mil por reportagens pró-Kassab, diz revista | GGN

05/07/2015

Depois do Boimate, a tiragem milionária

Filed under: Boimate,Golpismo,Golpistas,Tiragem,Veja — Gilmar Crestani @ 10:43 am
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A Veja atende, e bem, um único requisito: fazer capas para servir de prova nos Processos de Moscou que bota no Gulag das Araucárias os que podem servir de boi de piranha para criminalizar o PT e derrubar o Governo.

O mistério das tiragens da Veja

dom, 05/07/2015 – 08:49

Atualizado em 05/07/2015 – 08:56

Por Conejo 10

Mais um dado sobre o número de revistas que devem circular pelo país

Outro dia este blog informava que a VEJA, com UM MILHÃO E CEM MIL EXEMPLARES semanais levava, por isso mesmo, a maior parte da publicidade governamental.

Outro dia, num consultório médico, caiu-me às mãos um exemplar recente da Veja, acho que de 01 de julho de 2015.

Procurei, no expediente, a tiragem, mas a informação não aparece.

Contudo levei um tremendo susto: ali consta que aquela VEJA foi impressa na Gráfica Coan, em Tubarão, minha cidade natal.

Tubarão é a quinta ou sexta cidade catarinense, mas é bem pequena para o tamanho do Brasil.

Tem mais ou menos 100 mil habitantes, menos do que um bairro carioca ou paulista.

Como então manter um parque gráfico capaz de imprimir, num fim de semana, UM MILHÃO DE EXEMPLARES DA VEJA?

E o resto da semana? Gráfica parada?

Além disso Tubarão não tem voos, não tem porto, e fica longe de tudo – como escoar tantas revistas, do Oiapoque ao Chuí?

Daí que aquele post que eu coloquei no comentário, de um ex-editor da Veja, que sua tiragem não passa de 100 mil, começou a me aparecer verdadeira.

O mistério das tiragens da Veja | GGN

11/04/2015

Terceirização: direita argentina aluga revista Veja para caluniar

clarinA terceirização está na moda na América Latina. Coincidentemente, ganha força quando os interesses dos EUA se voltam para o antigo quintal. Dão uma mão a Cuba para tirar, com a outra, da Venezuela, Brasil e Argentina. Para fazer o serviço sujo a CIA terceiriza a antigos grupos de mídia latinos que sempre estiveram ao lado dos EUA contra interesses nacionais, os ataques mais diretos.

Para quem já entrou pelo Boimate uma mentira a mais ou menos não faz a menor diferença. A credibilidade já está nas cordas. As penas de aluguel dos assoCIAdos dos Instituto Millenium se assoCIAram a outro grupo golpista, Grupo Clarín, todos ligados a outra instituição golpista, SIP, finanCIAda pelas famosas fundações norte-americanas de “promoção da democracia”.

Hoje o jornal Pagina12 traz o esclarecimento do próprio banco norte-americano. Fica evidente que a acusação era diversionismo para esconder e mudar o foco sobre o escândalo revelado pela Lista Falciani. Funcionário da Abril, jornalistas da Veja e o próprio Grupo Clarín foram pegos sonegando no HSBC.

A verdade tarda mas não falha. Enquanto isso, os velhos inimigos da verdade e, portanto, da democracia, estão indo a falência. Como diz o ditado, para o crime o castigo!

EL PAIS › EL CNB, QUE ABSORBIO AL FELTON BANK, CERTIFICO QUE NILDA GARRE NUNCA TUVO CUENTAS EN ESAS ENTIDADES

“No hay registro de una cuenta a su nombre”

El banco informó que la embajadora no figura ni figuró como titular, cotitular o firmante en nombre de alguna empresa. Clarín y la revista brasileña Veja aseguraron que Garré y Máximo Kirchner compartían un depósito por 40 millones de dólares.

Por Raúl Kollmann

La historieta llega a su fin. El banco CNB, que absorbió al Felton Bank de Delaware, certificó que la embajadora argentina ante la OEA, Nilda Garré, nunca tuvo cuenta ni en el CNB ni en el Felton. Con enormes despliegues en tapa, la revista brasileña Veja y el diario Clarín difundieron el 30 de marzo que Garré y Máximo Kirchner fueron cotitulares de una cuenta a la que le pusieron número y todo: 00049852398325985. Habría sido abierta en 2005 y tuvo un saldo de 41 millones de dólares. Los datos parecieron falsos desde el principio, porque el Felton, un banco muy chico, tenía depósitos totales por 71.819.000 de dólares y resultaba imposible que en una sola cuenta hubiera 41.700.000, es decir más de la mitad. Pero la confirmación de la falsedad llegó ayer: la vicepresidenta asistente del CNB, Cassandra Guy, le hizo llegar una carta a Garré diciéndole que, después de revisar los archivos, “no existe ningún registro de una cuenta a su nombre en el CNB o en el Fulton” (ver facsímil en tapa).

No bien se publicó la información sobre la cuenta que habrían compartido entre 2005 y 2009 Máximo Kirchner y Nilda Garré, el hijo de los dos últimos presidentes dio un largo reportaje para denunciar que se trataba de una mentira. “No sólo la información es falsa, sino ridícula. Todo es una mentira cuidadosamente planificada y dirigida. Nunca, nunca, nunca tuve una cuenta en el exterior.”

Garré también respondió: “Nunca tuve una cuenta fuera del país. Las únicas cuentas que tengo son la del Banco de la Nación Argentina, sucursal Miami, que abrí para el depósito de mis haberes como embajadora en Venezuela y otra en el Banco HSBC, sucursal Washington, que abrí como el resto de los funcionarios de la Misión ante la OEA par el giro de mis haberes desde el Banco Nación de Miami”. Ya antes, cuando Clarín publicó su primera versión de la existencia de la cuenta, Garré le había anticipado a ese diario que era falso, detalle por detalle, y que no tenía cuentas en ningún lado. Pese a ello, la nota igual fue publicada.

Al estar en Washington, por su cargo diplomático, Garré resolvió dirigirse al CNB por dos vías. El martes de la semana pasada mediante una nota cursada a través de fax, para acelerar el trámite, y el miércoles con una carta documento. Le reclamó al banco que certificara si Garré tuvo algún tipo de cuenta ya sea como titular, cotitular o firmante en nombre de alguna empresa, para cubrir todas las alternativas posibles. El CNB respondió ayer haciéndole llegar la carta, con membrete, firmada por la vicepresidenta y auditora del banco. Es una comunicación oficial.

El CNB absorbió al Felton Bank el 1º de enero de 2011. Se trata de un banco más grande, con sede en Maryland, mientras que el Felton era una entidad chica, situada en una especie de paraíso fiscal norteamericano, el estado de Delaware. La carta de Cassandra Guy está originada en Maryland porque ahora la central está en ese estado. El texto dice, literalmente: “Estimada señora Garré. En referencia a su pedido, hemos revisado nuestras cuentas y no hay registro de una cuenta a su nombre ni en el CNB ni en el Felton Bank”.

La acusación fue de enorme gravedad porque se intentó poner como trasfondo la denuncia del fallecido fiscal Alberto Nisman. En línea con la publicación de la revista Veja, donde se llegaba a afirmar que la relación entre Garré y el presidente Chávez seguía los parámetros de 50 sombras de Grey, la secuencia era que los fondos fueron depositados desde Venezuela, pero –supuestamente– era dinero de Irán para comprar impunidad para los sospechosos de haber perpetrado el atentado contra la AMIA. El origen de la información mencionada por Clarín fueron “dos fuentes bancarias y un documento”. El documento no se publicó y las dos fuentes se mantuvieron en el anonimato.

La revista Veja publicó los mismos, idénticos, datos que Clarín, aunque poco tiempo antes. La nota fue escrita por el periodista Leonardo Coutinho, al que la derecha republicana invitó a presentar un informe sobre el terrorismo iraní en Brasil. El texto fue publicado luego en el sitio oficial del Tea Party, es decir la ultraderecha republicana.

En la revista Veja el manejo fue parecido al de Clarín: el origen de los datos –señalaron en la nota– fue “un especialista americano en investigaciones del sistema financiero”. Veja ni amagó con identificar al especialista y no se privó de poner un título escandaloso. Sin embargo, después de transcribir el dato de la supuesta cuenta, apenas un párrafo más abajo, Coutinho señaló: “No fue posible confirmar de manera independiente la titularidad de esas cuentas”. O sea que se desmintió a sí mismo.

Veja y Clarín utilizaron el condicional para escapar a la evidencia que no era difícil de encontrar. El informe oficial de Delaware sobre los bancos y del Federal Deposit Inssurance Corporation (FDIC), que es la organización estatal de cobertura de los depósitos, registra que el Felton de Delaware sólo tenía 71.819.000 dólares en depósitos al 31 de diciembre de 2010. Antes de esa fecha, nunca llegó a los 80 millones, de manera que la cantidad se mantuvo constante. La FDIC únicamente cubre los depósitos menores a 250.000 dólares y en el informe oficial ese organismo señala que el 91 por ciento de lo depositado en el Felton estaba cubierto. En un informe similar, se dice que sólo 6.079.000 de dólares quedaron fuera de la cobertura, de manera que es imposible la existencia de un depósito de 41 millones de dólares.

Las fechas y las especulaciones resultaban incongruentes en sí mismas. Por un lado, se trató de vincular esos fondos con un acuerdo con Irán. La hipótesis es que se habría pagado por un memorándum que se firmó ocho años más tarde, en enero de 2013, es decir, que debía existir un entendimiento previo. Pero lo cierto es que, en el medio, la Presidenta habló todos los años en la Asamblea General de las Naciones Unidas denunciando que Irán no colaboraba con la Justicia argentina y en 2007 se consiguieron las capturas con alertas rojas contra los funcionarios de Teherán. También se mencionó que de por medio había colaboración nuclear, un despropósito que ni siquiera Nisman tomó en cuenta para su denuncia.

La otra alternativa fue relacionar los 41 millones con el dinero de un fideicomiso establecido con Venezuela a raíz de la compra de combustible al país caribeño y, a cambio, la venta de maquinaria agrícola argentina a Venezuela. La denuncia fue realizada por el embajador argentino en Caracas, Eduardo Sadous, hoy con procesamiento confirmado por falso testimonio. Respecto del fideicomiso de 90 millones de dólares, el dinero siempre estuvo en manos venezolanas –nunca en manos argentinas– y Caracas restituyó los fondos una semana después de que los sacó. En este caso –citado por Veja– no coinciden las fechas: el fideicomiso fue en 2004 y la cuenta –que ahora se demostró que no existe– se habría abierto en 2005.

En el trasfondo de la denuncia de la falsa cuenta en el Felton Bank estuvo la derecha republicana –íntimamente ligada a los fondos buitre– que tenía como prioridad oponerse a la firma del tratado que concretaron Estados Unidos, China, Rusia, Alemania, Francia y el Reino Unido con Irán: el llamado acuerdo Cinco más Uno, orientado a limitar el desarrollo nuclear de Irán y reducir el nivel de conflicto con el país persa. La sorpresiva denuncia de Nisman de enero pareció orientada al mismo objetivo, en sintonía con los servicios de Inteligencia norteamericanos, israelíes y los mandos de la ex SIDE. El hombre de Veja, Coutinho, es el primer proveedor de los datos, luego transcriptos por Clarín, en textos en los cuales sostiene que Brasil es el gran reducto del terrorismo iraní. Se nutre de los think tanks republicanos y luego ofrece sus pseudoinvestigaciones como base para nuevas denuncias que cierren el círculo. Si son falsas y sin documentación que las respalde, no parece un problema demasiado serio.

raulkollmann@hotmail.com

Página/12 :: El país :: “No hay registro de una cuenta a su nombre”

01/04/2015

Briga de bugio

Filed under: Corrupção,Demóstenes Torres,DEMo,Gilmar Mendes,Ronaldo Caiado,Veja — Gilmar Crestani @ 9:08 am
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Gilmar Mendes, Demóstenes Torres & Ronaldo Caiado

morcegosOs paladinos da moralidade alheia, e por isso frequentadores das páginas amarelas da Veja, Ronaldo Caiado e Demóstenes Torres fazem em público o que os bugios fazem nas florestas: brigam jogando merda um no outro. E não é que ambos têm razão! E são sujos porque dormem da mesma forma, pendurados no pau do DEMo.

Como duvidar do melhor amigo de Gilmar Mendes, Demóstenes Torres, de que "Ronaldo Caiado: uma voz à procura de um cérebro". O líder do DEM no Senado está sendo acusado, só agora, de tudo o que sempre se soube mas os jornais não se interessam porque são parceiros ideológicos. Colega de Agripino Maia, Ronaldo Caiado e Demóstenes Torres eram os paladinos da moralidade, os varões de Plutarco que se revezavam com Gilmar Mendes nos ataques a Lula.

Um a um os arautos da moralidade alheia vão deslizando pescoço abaixo como cocô de morcego. É sabido que morcegos dormem dependurados, de modo que as fezes acabam escorrendo pela boca. É como morcegos que eles se alimentam, chupando o sangue de suas vítimas. Ao viverem de ataques sorrateiros, noturnos, ganham espaço na mídia por que as vítimas, no escuro, não têm direito à defesa.

O que espanta é alguém do Ministério Público, Demóstenes Torres, vir a pública agora em 2015, para acusar colegas de crimes cometidos em 2010. Onde ele guardou estas informações por tanto tempo? Por que, enquanto permanecia na tribuna do Senado não fez as denúncias que só agora faz?

Tirando seus familiares, os anencefálicos e seus amestrados na mídia, qualquer outra pessoa sabe que são farinha do mesmo saco roubado. O caráter bateu na cabeça e não entrou.

Ronaldo Caiado, pelo ex-paladino Demóstenes Torres: “rouba, mente e trai

31 de março de 2015 | 13:38 Autor: Fernando Brito

Hoje, no Diário da Manhã, de Goiânia, o ex-senador Demóstenes Torres, que perdeu o mandato por conta de suas ligações com o banqueiro do bicho Carlinhos Cachoeira, publica um violentíssimo artigo contra o líder ruralista Ronaldo Caiado.

Torres despeja todo o seu ódio ao ex-colega de DEM que, segundo ele, é “o Judas Ronaldo”, que viu em sua desgraça a oportunidade de “afundar-me no buraco”.

“(…)Caiado se passava como uma espécie de irmão mais velho pra mim, falava da afinidade de nossas teses, que era um conservador não beligerante, pra isso não poupando sequer seus antepassados, e que desejava um futuro liberal para o Brasil. Ronaldo fazia sim, parte da rede de amigos de Carlos Cachoeira, era, inclusive, médico de seu filho. Mas não era só de amizade que se nutria Ronaldo Caiado, peguem as contas de seus gastos gráficos, aéreos e de pessoal, notadamente   nas campanhas  de 2002, 2006  e 2010, que qualquer um verá as impressões digitais do anjo caído. Siga o dinheiro”. (…)

“Ronaldo Caiado é chefe de um dos mais nocivos vagabundos de Goiás, o delegado de polícia civil aposentado, Eurípedes Barsanulfo, que era o melhor amigo de Deuselino Valadares, o delegado de polícia federal que fez um “relato”, segundo “Carta Capital”, onde me acusava de ser beneficiário do jogo do bicho. Esse relato jamais apareceu oficialmente, mas serviu para que o PSOL dele se utilizasse para representar-me perante o conselho de ética do Senado. No final do ano passado, o jornal Diário da Manhã de Goiânia, publicou uma matéria assinada em que acusa o dito delegado de ter forjado o documento a mando de um seu chefe político. Quem era ele? Ronaldo Caiado, todos sabem. Aliás, Eurípedes Barsanulfo, este sim, era prócer das máquinas caça-níqueis em Goiás. Ronaldo uma vez, inclusive, me pediu para interferir junto a Carlos Cachoeira para ampliar a atividade de Eurípedes no jogo ilícito”.(…)

“Ano passado sua degradação se expandiu. Ronaldo Caiado, no afã de ser candidato a Senador ao lado de Marconi Perillo, foi atrás de Aécio Neves e Agripino Maia (este dependente financeiro de Perillo) para que eles compusessem a chapa com coerência nacional, apesar de todo histórico de desavenças com o carcamano. Um pouco mais vexatório, mandou a própria esposa num evento na cidade de Americano do Brasil, onde a apedeuta, além de usar a palavra, pregou o voto em Perillo, alegando que ele era um grande estadista e que esperava sua reeleição para o bem de Goiás. Relembre-se: quem teve negócios com Cachoeira foi Perillo, eu não.”

“Na fusão do DEM com o PTB irá para o PMDB, possibilidade constitucionalmente aceita de adesão partidária. Irá, oficialmente, se opor. Parecerá até o fim um coerente, um habanero puro. Seguirá as ordens de seu chefe político ACM Neto, que financiou sua última campanha em Goiás e que lhe assegurou, caso perdesse a eleição, o confortável posto de secretário de saúde em Salvador, em cuja região Caiado  costuma passar suas férias às expensas da empresa OAS.”

“Pois agora, Ronaldo Caiado, quero ver se você é homem mesmo. Nos mesmos termos que você mandou oferecer ao frouxo Marconi Perillo, eu me exponho.(…) Você diz em seus discursos que Caiado não rouba, não mente e não trai. Você rouba, mente e trai.”

É pouco? Tem mais no catatau de Demóstenes. Aquele clássico “Duelo em OK Corral” é fichinha.

Mas como Caiado é peça importante na aliança oposicionista, silêncio quase total na mídia.

Ronaldo Caiado, pelo ex-paladino Demóstenes Torres: “rouba, mente e trai” | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

 

NA FOLHA:

Ex-senador cassado em 2012 acusa ex-colegas do DEM

Demóstenes Torres diz que Caiado teve campanhas pagas por Cachoeira

Em nota, o líder da sigla no Senado rebateu dizendo que o acusador possui comportamento ‘típico de um psicopata’

DE BELÉM

O ex-senador Demóstenes Torres (sem partido) publicou um artigo na imprensa goiana repleto de críticas a colegas do DEM, seu último partido. O líder da sigla no Senado, Ronaldo Caiado (GO), é o principal alvo dos ataques.

No texto "Ronaldo Caiado: uma voz à procura de um cérebro", no jornal "Diário da Manhã", Demóstenes afirma que Caiado teve suas campanhas de 2002, 2006 e 2010 financiadas por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar o jogo ilegal em Goiás.

Diz ainda que o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), foi beneficiados em 2010 por um "esquema goiano" com intermediação de Caiado.

"Ronaldo fazia sim parte da rede de amigos de Cachoeira, era, inclusive, médico de seu filho", afirma. "Mas não era só de amizade que se nutria Ronaldo Caiado, peguem as contas de seus gastos gráficos, aéreos e de pessoal, notadamente nas campanhas de 2002, 2006 e 2010, que qualquer um verá as impressões digitais do anjo caído."

Demóstenes diz ainda que Caiado pediu a ele que abordasse Cachoeira em favor de Eurípedes Barsanulfo, um delegado aposentado que supostamente também tinha esquema de jogos ilegais. O ex-senador não nega ser amigo de Cachoeira. Diz, no entanto, que quem fez negócios com o ele foi o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

Flagrado pela PF em diálogos com Cachoeira, Demóstenes foi cassado do Senado em 2012 e acusado de peculato, corrupção e formação de quadrilha. Sua defesa diz que as provas são ilegais e recorre.

No artigo, ele afirma que pretendia ficar em silêncio até a Justiça dar o veredito final, mas foi provocado quando Caiado declarou à revista "Veja" que ele era uma "grande decepção" em sua vida.

‘PSICOPATA’

Em nota, Caiado negou as acusações e disse que Demóstenes tem comportamento "típico de um psicopata".

"Em seus momentos de alucinação, por não suportar a sua derrocada política e moral, ele tenta lançar mentiras contra mim", afirmou.

Disse também que nunca intermediou contatos para Agripino, que, por meio de sua assessoria, reafirmou a posição de Caiado.

Sobre Barsanulfo, Caiado afirmou que o delegado é amigo de seu pai e "tem o hábito de jogar", mas "jamais soube da participação dele em esquema de caça-níqueis".

Perillo afirmou, por meio de sua assessoria, que já prestou todos os esclarecimentos a respeito do assunto.

A Folha não conseguiu localizar Barsanulfo.

15/03/2015

Crime organizado pela mídia

A Veja tinha o Demóstenes Torres; a RBS, Pedro Simon. A Veja tinha o DEM; a RBS, PMDB, PP e seus próprios funcionários. A Globo paira sobre ambas pois endossava Veja e encobria, sob suas asas, a filial a RBS. Todas as páginas cor de merda da Veja trazia políticos que, depois, se revelavam o que sempre foram. E só a Veja não sabia. Os tais de cavaleiros da ética, José Roberto Arruda & caterva faziam as páginas amarelas da Veja. Recentemente, Álvaro Dias, Fernando Francischini, Renan Calheiros e Eduardo Cunha adornam a galeria de heróis da Veja.

No Brasil, não há crime organizado sem a participação e organização do coronelismo eletrônico. Até porque o tráfico de informação é a moeda valiosa dos grupos mafiomidiáticos. À captura de FHC, mediante Miriam Dutra, seguiu-se a captura e cooptação, mediante espaço e emprego do filho, Joaquim Barbosa. Basta lembrar o passeio que Assas JB Corp proporcionou à funcionária da Globo pelas Costas Ricas… Não deu na Globo, mas internet revelou

O avanço político do crime organizado

dom, 15/03/2015 – 06:00 – Atualizado em 15/03/2015 – 08:45 –Luis Nassif

A lista HSBC expõe, de forma ampla, o que foi o ambiente cinza do mercado financeiro internacional depois da liberalização financeira, uma mixórdia onde se misturavam caixa 2, dinheiro do narcotráfico, do terrorismo internacional, da corrupção política, das jogadas financeiras.

É essa zona cinzenta que favorece a proliferação do crime.

***

Na política também existe uma zona cinzenta, um cenário que favorece a expansão da influência do crime organizado. No caso brasileiro, a zona cinzenta ganhou dimensão quando o STF implodiu o sistema partidário e permitiu a proliferação dos pequenos partidos. E, depois, quando o financiamento privado de campanha decidiu investir na sua própria bancada, em vez de bancar políticos individualmente.

Sempre houve políticos bancados pelo crime mas, em geral, eram subordinados à organização partidária que restringia sua capacidade de atuação no Congresso. Com o pluripartidarismo à brasileira, esse disciplinamento deixou de existir. Abriu-se uma caixa de Pandora de difícil equacionamento, especialmente depois que os partidos majoritários passaram a se engalfinhar em uma luta fratricida.

***

O avanço do crime organizado não se deu apenas na atividade parlamentar, mas também em outros territórios extra-institucionais, como a imprensa.

O episódio que inaugurou essa nova fase foi a parceria entre a revista Veja e a organização criminosa de Carlinhos Cachoeira. Não era mais a imprensa se aliando a colarinhos brancos sofisticados, a golpistas do mercado financeiro, a banqueiros suspeitos, mas à corrupção chula de bicheiros e contraventores.

Cachoeira elegeu um senador, Demóstenes Torres. Veja transformou-o em um cruzado contra a corrupção, deu-lhe status de celebridade no mercado de opinião. Com o poder conquistado, Demóstenes fazia os jogos de interesse de Cachoeira e da Abril.

A CPMI de Cachoeira poderia ser o início da grande luta política contra o crime organizado ao desvendar as ligações de Cachoeira com a Veja e com empreiteiras – como a Delta -, que por sua vez mantinham ligações estreitas com o mundo político, a começar do então governador do Rio Sérgio Cabral.

A CPMI mostrou a especialização que se formara no mercado de corrupção. O bicheiro prospectava contratos e licitações no setor público, passíveis de corrupção, uma atuação que poderia começar nas discussões de projetos de leis e emendas orçamentárias e se desdobrar por repartições públicas federais e estaduais; aliava-se a uma empresa parceira, que assumia a fase legal do projeto; garantia a blindagem com a parceria com a mídia e com os padrinhos políticos.

***

O Ministério Público cochilou ao não avançar nas investigações abertas pela CPMI de Cachoeira. Seria o ponto de partida para o início da verdadeira guerra contra a corrupção política mais visceral, aquela que envolve o crime organizado. A Lava Jato abre uma nova possibilidade para se desbaratar esse modelo, ao identificar seus desdobramentos regionais. E o MPF terá que sair da zona de conforto e enveredar por caminhos nunca dantes navegados: as interseções do crime organizado com o país institucionalizado, incluindo aí a mídia.

O avanço político do crime organizado | GGN

10/03/2015

Ulisses Campbell: retrato falado de um típico repórter da Veja

A matilha é grande, mas o mais famoso é Policarpo Junior, aquele que se mancomunou com Carlinhos Cachoeira, Demóstenes Torres e Gilmar Mendes para detonar… o PT! Está aí provado quem planta o ódio que se espraia entre uma elite assinante de Veja. Nem poderia ser diferente. É o dinheiro da Naspers que sustenta a Veja. Dinheiro do racismo, do apartheid sul-africano. Está no DNA deste dinheiro o ódio de classe com que o Grupo Abril despeja contra as políticas de cotas e demais políticas sociais que beneficiam as classes menos privilegiadas. A origem do dinheiro da Veja dita o rumo. São os tais finanCIAdores ideológicos.

De resto, é política do Instituto Millenium, já admitida abertamente por uma das diretoras da Folha, Judith Brito, e da ANJ, o ataque sem tréquas a qualquer política que beneficie as camadas menos privilegiadas da sociedade.

Ficou famoso o comentário de um funcionário da RBS vituperando contra o aumento do poder aquisitivo dos pobres: “Agora os pobres podem comprar carros”, vomitava em pleno Jornal do Almoço da RBS Floripa o energúmeno Luis Carlos Prates

Quem é o repórter-jagunço da ‘Veja’

Por Maíra Streit, na revista Fórum:
A coluna “Nas Asas do Planalto”, da revista Veja Brasília, por várias vezes se rendeu à fofoca política para tentar emplacar suas notas entre os leitores mais ácidos e curiosos. Nos textos assinados pelo jornalista Ullisses Campbell, é possível conferir um conhecido deputado da capital aproveitando o Carnaval carioca de máscara e peito desnudo, que, segundo o próprio repórter, teria “arrancado suspiros” por onde passava.
Em outra edição, é a vez do governador do Distrito Federal ser flagrado dançando com a rainha de bateria da escola de samba Aruc. A nota, intitulada “De olho na mulata”, fazia uma crítica à visita do político ao galpão da escola, já que havia cancelado os desfiles de Carnaval no DF por falta de verbas.
Passada a empolgação carnavalesca, mas ainda com boa dose de veneno, a coluna escolheu como alvo um desafeto já bastante comentado pela revista Veja: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dessa vez, Ullisses Campbell trouxe a notícia de uma megafesta que estaria sendo organizada para um sobrinho do petista, de três anos. Segundo a publicação, o evento teria custado o valor de R$ 220 mil, pago em dinheiro vivo, e presentearia os convidados com um Ipad para cada um.
As afirmações foram desmentidas pela própria Veja, logo depois, em nota. Não sem antes tornar-se protagonista, mais uma vez, de uma sucessão de técnicas bastante questionáveis do ponto de vista da ética jornalística. O repórter responsável pela “barriga” – termo utilizado na imprensa quando há ampla divulgação de uma notícia errada – foi acusado pela família de Lula por invasão de domicílio, ameaças e tentativa de se passar por outras pessoas a fim de obter informações. Os parentes do ex-presidente, inclusive, registraram um boletim de ocorrência contra o funcionário da revista.
Mas, afinal, quem é Ullisses Campbell?
Repórter paraense de 43 anos, Ullisses morou em São Paulo e hoje se encontra na capital federal. Antes da Veja, teve passagens por veículos como Folha de S. Paulo, Correio Braziliense e Marie Claire. Um experiente jornalista que trabalhou com ele em Brasília afirmou, em conversa com a Fórum, que a imagem de Campbell simboliza muito do que se tornou a mídia brasileira na atualidade: uma porta-voz do antipetismo.
Segundo a fonte, que preferiu não se identificar, o repórter é mais um dos que tentam espaço na Veja abrindo mão de princípios básicos da profissão. “Esse tipo de jornalista está em voga. Contra o PT, vale tudo. A mídia é um grande partido de oposição e os que ascendem são, preferencialmente, os que fazem o serviço sujo”, pontua.
A fonte afirma ainda que esses “profissionais” acabam contribuindo para a imagem negativa da categoria perante o público. “Eles não têm formação política, são iletrados, não têm senso crítico. Cumprem a pauta a qualquer preço e de qualquer forma, como uma maneira de agradar os patrões. São oportunistas que viram jornalistas”, declarou. “Isso é o que tenho a dizer sobre essa triste figura”, comentou a respeito de Campbell, que considera nunca ter sido um repórter “brilhante”.
Pesquisa sobre a biografia do agora célebre funcionário da Veja mostra que o forte dele, na verdade, não é o dia a dia das redações. Em 2003, para tentar fugir do estresse da profissão, segundo suas palavras, fez um curso de DJ e se lançou no mercado. Hoje, ele pode ser visto na noitada brasiliense tocando em festas da alta sociedade e locais como Gate’s Pub, Bocanegra e a boate Victoria Haus. Em São Paulo, marca presença na Loca, Vegas e no Sonique, onde também promove eventos.
É um dos organizadores da festa Bagaço, conhecida por misturar estilos que vão desde MPB a artistas como Xuxa, Rouge e Chitãozinho & Xororó. Em uma entrevista concedida em 2006 ao portal Parou Tudo, ligado à agenda cultural do cenário LGBT, Campbell se definiu como “muito baladeiro” e, questionado sobre a comparação entre jornalismo e a discotecagem, disse que se trata de “coisas totalmente diferentes”.
Segundo ele, à frente das pistas de dança, o mais importante é seguir a intuição. E no jornalismo? “No jornalismo, eu sigo um código de ética rigoroso”, concluiu o repórter-DJ denunciado por invasão e falsidade ideológica.

Altamiro Borges: Quem é o repórter-jagunço da ‘Veja’

04/03/2015

E se Fernandinho Beira-Mar emitir nota de esclarecimento?

O Grupo Abril, pela Veja, entende que pode substituir o código penal por Nota de Esclarecimento.  Já pensou se a moda pega. Se todo bandido começar a emitir nota de esclarecimento? Será o enterro do Código Penal. Onde estão os Repórteres Sem Fronteira para denunciar a bandidagem da redação? Cadê a ANJ, a Judith Brito e os beócios do Instituto Millenium?! Todos calados diante da bandidagem da Veja. Quem acoberta bandido é o quê?

A Veja é a mesma que publicou aquela descoberta científica chamada Boimate. Os jornalistas da Veja acreditam no cruzamento do boi com tomate, para que os bifes saiam temperados com “pomodoro” e tomate cheire à boi… Pior do perpetrar esta barbaridade, foram as entrevistas que a Veja fez para dar cunho de legitimidade… E não bastasse isso, Veja incorreu no mesmo erro ao cair na esparrela da Nueva Konigsberg, aquela cidadezinha paraguaia onde todos os moradores eram originários da terra natal de Kant. Só Veja consegue perpetrar cleptojornalismo e ainda ter uma manada a tiracolo.

Se as instituições funcionassem, principalmente o Judiciário, e mais precisamente o STF, estes bandidos não estariam agindo de maneira tão desenvolta. Eles contam com a parceria do Jagunço de Diamantino. Contam também com outros heróis dos golpistas, que montam empresas de lavagem para comprarem apartamento por dez dólares. O exemplo vem de cima. Se quem deveria dar exemplo usa apartamento funcional mesmo após a aposentadoria, monta uma empresa de fachada, Assas JB Corp, fugir do fisco, e ainda vira herói nacional, é porque ainda falta um longo caminho para nos tornarmos civilizados. E a bandidagem das redações, vide Pimenta Neves, agradece.

Veja admite: mentiu sobre festa de sobrinho de Lula. E o bandidinho que invade casas?

3 de março de 2015 | 18:48 Autor: Fernando Brito

vejamentiu

Finalmente a Veja, edição Brasília admite a falsidade da matéria publicada no dia 18 de fevereiro e imediatamente desmentida pelo ex-presidente Lula de que estaria sendo organizada uma festa milionária para um inexistente sobrinho seu.

A nota, que você vê aí em cima, tem o título “Erramos”.

Deveria tê-lo “Mentimos”.

E ainda: “e ainda tentamos arrumar algo para continuar a mentir”.

Porque só isso explica porque mandaram o tal Ullisses Campbell, o desqualificado que  se prestou ao papel de inventar a história, para São Paulo, usar de expedientes e falsa identidade para xeretar a casa do irmão de Lula.

A “confissão de erro” da Veja tem o valor moral de um Alberto Youssef.

É algo como aquilo que disse dele o senhor Sérgio Moro: coisa de “bandido profissional”.

Daqueles que sabem que vão ficar impunes.

Porque, depois de 15 dias de estultos que acreditam naquele lixo reproduzindo a notícia, não vai ser o hipócrita “Erramos” que irá reparar o estrago.

Mas seria uma boa a família de Lula mover um processo contra o intrigante da Veja, para ele explicar como a revista bancava e mandava achar criar “provas” do que não existia.

Veja admite: mentiu sobre festa de sobrinho de Lula. E o bandidinho que invade casas? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

03/03/2015

A louca cavalgada dos psicopatas da Veja

Depois do Boimate e da Nueva Konigsberg parecia difícil que a Veja continuasse cavalgando seus psicopatas contra Lula, Dilma e o PT. Mas, não se antes já era doentio, agora já virou caso de polícia. Se polícia é assunto de psicopata. Quando Policarpo Jr chegou aos píncaros da glória ao integrar a quadrilha que tinha Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres como cabeças, e Gilmar Mendes como ator convidado, viu-se que não há nada de jornalismo na Veja. Trata-se apenas de uma espaço de catarse dos que não tem voto mas tem muito ódio e dinheiro, graças aos seus finanCIAdores ideológicos.

Ou o Dilma dá uma de Cristina Kirchner, e enquadre a Veja, ou a Veja ainda provocará uma hecatombe social. Seus franco atiradores estão cada vez mais enlouquecidos. Para as loucuras de grupos de extermínio falta um passo. Curto, muito curto.

Veja inventa outro sobrinho de Lula

1 de março de 2015 | 09:38 Autor: Miguel do Rosário

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Amigos, me perdoem esse postinho inútil. É um assunto tão idiota. Acho que o publico para entrar na seção de humor do blog.

Depois de tentarem, por anos, inventar boatos sobre o filho de Lula, espalhando fotos da sede da Esalq como se fossem imagens do casarão de campo de Lulinha e afirmando que ele seria o verdadeiro dono da Friboi, a direita doida, cujo órgão máximo é a Veja, agora fabrica sobrinhos de Lula em série.

Todos inexistentes, ou não-sobrinhos, ou envolvidos em histórias ou festas que nunca aconteceram.

É realmente incrível a desenvoltura com que a Veja produz mentiras sem nenhum pudor.

Talvez a explicação esteja na mensagem de twitter que Ulisses Campbel, o repórter da Veja que andou inventando sobrinhos e festas que não existem, e que depois tentou invadir o prédio do irmão de Lula: a Veja fez vários cursos de roteiro…

*

No Diario do Centro do Mundo

Veja inventa mais um sobrinho para atacar Lula

Em sua louca cavalgada, a revista Veja classificou como ‘sobrinho de Lula’ o filho de um amigo dele, Jacinto Ribeiro dos Santos.

Este amigo era irmão da primeira mulher de Lula, Lourdes, morta há mais de 40 anos.

Aparentemente, a Veja se vinga — mais uma vez — de Lula por ele haver desmascarado um repórter da revista que noticiara uma festa milionária para um sobrinho de Lula em Brasília.

Esse sobrinho de Brasília, soube-se, simplesmente não existe. Na falta dele, a Veja providenciou um sobrinho que não é sobrinho — sobre o qual lançou suspeitas de escassa, se alguma, substância, como você pode ver aqui.

Veja inventa outro sobrinho de Lula | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

02/03/2015

Resposta: da ignorância, do despeito e da inveja dos anencefálicos

Para atender uma demanda de quem a finanCIA, a velha imprensa se meteu em ser massa de manobra para criar um sentimento de ódio ao PT. E encontrou terreno fértil entre os anencefálicos. A inveja, o despeito dos perdedores é sementeira do ódio. A cada dia que passa todo ser ignorante que não consegue acolherar palavras que formem uma frase com sujeito, verbo e predicado estão sendo conduzidos nessa louca cavalgada de ódio. Pior do que o ódio disseminado numa classe média é alguns que se acham classe média, mas que não passam de reMEDIADOS. Se fazem de capacho para o ódio desfilar. O exemplo mais conhecido é drogado Lobão. As drogas consumiram seu cérebro, o que o fez líder da massa de anencefálicos.

Não conseguem desenvolver um raciocínio claro para explicar as razões do ódio e isso os deixa com ainda mais ódio. É a ignorância, mãe de todos os preconceitos.

 

De onde vem tanto ódio contra o PT?

Postado em 01 mar 2015 – por : Paulo Nogueira

33 ComentáriosFilhos da mídia

Filhos da mídia

Bresser Pereira resumiu o que acontece no Brasil de hoje: um grotesco sentimento de ódio coletivo dos ricos pelo PT e por Dilma.

Ele atribuiu a Lula e sua atribulada luta pela inclusão social de brasileiros ao longo de anos, décadas, séculos excluídos.

Mas se esqueceu de falar na contribuição milionária da imprensa para a disseminação do ódio.

A jornada de raiva da mídia começa exatamente com Lula, em 2003.

A Veja, antes uma revista respeitada e não um panfleto vil, assumiu desde logo o comando.

Dois articulistas foram chave nisso: Diogo Mainardi, na edição impressa, e Reinaldo Azevedo, na digital.

Eles deram o novo tom da revista. Falta de compromisso com os fatos e objetivo único de sabotar o governo eleito e, com ele, a democracia.

Progressivamente, o resto da imprensa foi seguindo o mesmo caminho.

Jornalistas e colunistas progressistas foram sendo afastados das redações, substituídos por derivações de Mainardi e Azevedo.

Aí foi perdido um equilíbrio tradicional: ao longo dos tempos, o direitismo dos donos encontrava um contraponto no progressismo dos chefes de redação.

Um dos exemplos notáveis disso foi Frias, o velho, e Claudio Abramo, na Folha. Ou Roberto Civita e Mino Carta, na Veja.

Foi dentro desse quadro que surgiu a multidão de vozes patronais nas principais empresas jornalísticas nacionais.

O que houve foi uma ocupação.

O pensamento diferente foi virtualmente extirpado. Mesmo a Folha, que se vangloriou durante muitos anos da pluralidade, foi ampliando os colunistas de direita e jogando fora os demais.

Não é coincidência que Reinaldo Azevedo, o símbolo do jornalismo patronal, seja hoje colunista da Folha.

Nos bastidores das redações, ocorreu o mesmo. Na Globo, ascenderam a postos essenciais jornalistas como Erick Bretas, hoje diretor de Mídias Digitais da empresa.

Bretas se notabilizou, recentemente, por pedir o impeachment de Dilma no Facebook e conclamar seus seguidores a acompanhá-lo no protesto de 15 de março.

A mensagem central da mídia pós-Lula tem sido instilar raiva num público intelectualmente vulnerável, destituído de preparo para distinguir jornalismo de propaganda política.

Para isso, jornais e revistas tentam desmoralizar de todas as formas o governo. A maior arma, aí, são acusações de corrupção, e não à toa.

Isso sempre funcionou no Brasil. A classe média é facilmente manipulada. Getúlio foi boicotado assim, e depois dele Jango também.

O ódio de classes que marca o Brasil de hoje deriva daí. Os “corruptos”, no discurso calculado da imprensa, estão acabando com o Brasil e enriquecendo à custa de todo mundo.

Danem-se os fatos. O importante é propagar essa visão.

Um dos efeitos colaterais disso é a venezuelização do Brasil. O brutal ataque a Mantega no Einstein é uma amostra perfeita da venezuelização: a fúria irracional das classes privilegiadas contra tudo que remeta a um governo de esquerda, ou centro-esquerda.

Por trás de tudo, se esconde uma verdade prosaica: os privilegiados, e deles a imprensa é o porta-voz, não querem abrir mão de suas mamatas.

É assim na Venezuela, é assim no Brasil.

Lamentavelmente, Bresser Pereira é um dos poucos privilegiados que conseguem enxergar a vida além de seus próprios interesses.

É por isso que ele é ignorado pela mídia.

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Paulo Nogueira

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