Ficha Corrida

30/05/2016

O Maquiavel da Cleptocracia

OBScena: há que se Temer CUnha!

Cunha & TemerO porta-voz da plutocracia ganha espaço na Folha para se contrapor à Dilma. Pior do que isso, é não só termos de ouvir as invectivas deste proprietário de contas na Suíça e de extensa FOLHA corrida, que remonta a PC Farias, mas aceitarmos que seja destituída uma Presidenta honesta para que uma verdadeira quadrilha se instalasse. Apesar da quantidade de provas produzidas, não pelas instituições brasileiras, mas pela Suíça, Eduardo CUnha age como verdadeiro comandante. Sua atitude desafiadora e despudorada, que demonstra ao mesmo tempo impunidade e desfaçatez, ilustra de forma clara e cristalina que ser corrupto é condição sine qua non para ser aceito pela plutocracia brasileira. Ao aceitar passivamente o sindicato de ladrões, nossas sociedade prova que, em termos de decência, tem hímen complacente.

A construção e condução de todas as medidas que inviabilizaram o segundo governo Dilma passaram pelas mãos de Eduardo CUnha. Faz-se necessário esclarecer, já que nenhum grupo de mídia o faz, que foi no papel de articulador político de Dilma que Michel Temer conduziu Eduardo CUnha à Presidência do Congresso. Não sou eu quem diz, são as gravações: Temer é CUnha, CUnha é Temer.

Mas nada isso nos espanta, afinal, recordista em delações, o Napoleão das Alterosas continua curtindo a vida adoidado. A descida de nível fica perceptível por conta das propostas revolucionárias entregues ao Ministro da Educação pelo ator pornô, Alexandre Frota.

Quando a máfia chega ao poder, acaba a omertà, porque o silêncio só é necessário quando busca se viabilizar. Pago o pizzu, os grupos mafiomidiáticos silenciam e aí o despudor vira ostentação. Os golpistas podem desfrutar do botim cantando o hino da complacência: “tá tranquilo, tá favorável”.  Eduardo CUnha já pode ser tratado como o Maquiavel da Cleptocracia. Seu tratado da boa política diz que Dilma, por ser uma mulher honesta e não transar em Furnas, torna-a despreparada para um governo do tipo de se Temer.

Cunha rebate Dilma e diz que petista demonstra ‘despreparo para governar’

Eduardo Cunha rebate acusações da presidente presidente afastada Dilma Rousseff

DE BRASÍLIA – 29/05/2016 12h48 – Atualizado às 14h39

Alvo de acusações feitas pela presidente afastada Dilma Rousseff, o deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) voltou a rebater a petista neste domingo (29). Em mensagens postadas no Twitter, ele afirmou que, "além de sua arrogância e das mentiras habituais, ela demonstra a sua incapacidade e despreparo para governar".

"Dilma mente tanto que já estamos aprendendo a identificar do ela (sic) mente; basta mover os lábios. Se até o Lula se arrependeu de ter escolhido ela, imaginem aqueles que ela fez de idiota, mentindo na eleição. Para ela, apenas uma frase: tchau querida", escreveu Cunha.

Em entrevista à Folha neste domingo, Dilma afirma que o governo do presidente interino Michel Temer "terá que se ajoelhar" diante de Cunha. Dilma diz ainda que "as razões para o impeachment estão cada vez mais claras", ao citar as gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e diz que Cunha é a "pessoa central do governo Temer".

Presidente afastada, Dilma Rousseff, da entrevista exclusiva à Folha no Palácio da Alvorada

"Isso ficou claríssimo agora, com a indicação do André Moura [deputado ligado a Cunha e líder do governo Temer na Câmara]. Cunha não só manda: ele é o governo Temer. E não há governo possível nos termos do Eduardo Cunha", disse a petista.

"Além da arrogância e das mentiras habituais, ela demonstra a sua incapacidade de governar. Além do crime de responsabilidade cometido e que motivou o seu afastamento, as suas palavras mostram o mal que ela fez ao país. Com o descontrole das contas públicas, aumenta a inflação e a despesa de juros da dívida pública. A sua gestão foi um desastre", rebateu o deputado.

Cunha foi afastado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) sob o argumento de que há indícios de que ele tentava impedir as investigações da operação Lava Jato e seu processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara.

Na tarde deste sábado (28), o peemedebista também se manifestou contra a presidente afastada em seu Twitter. Ele divulgou um vídeo com um trecho da entrevista concedida à repórter Mariana Godoy, da Rede TV!, em 20 de maio, em que diz que o Brasil teve um "golpe de sorte".

No vídeo, ele toca bateria e aparece com a legenda de "O Malvado Favorito", em referência ao vilão de coração mole da animação de 2010 —e como era chamado no Palácio do Planalto na época em que era apenas um aliado incômodo.

"Pode ser que tenha tido um golpe no Brasil, mas foi um golpe de sorte, porque conseguimos nos livrar do PT e da Dilma de uma vez só", afirma no vídeo, declaração que reproduziu na sua mensagem deste sábado.

Em nota, o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), também criticou as afirmações de Dilma. Ele afirmou que a presidente deixa claro que "sua única preocupação" é voltar ao governo.

"Não está nem aí para as mazelas que deixou para o novo governo consertar. Para ela, é criar imposto para não parar programa social, esquecendo que, quando saiu, o Minha Casa, Minha Vida já estava parando. Enganação igual àquela da conta de luz. Ela não aprendeu que, quando o povo flagra, só se deixa enganar uma vez", afirmou o senador na nota divulgada por sua assessoria de imprensa.

O líder do Governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), um dos principais aliados de Cunha, também criticou Dilma. Em nota, disse que as declarações da petista são "desajustadas, resultado do desespero pela perda do poder". "Quem se ajoelhou foi Dilma Rousseff, que se rendeu às propinas no escândalo revelado pela Operação Lava-jato", afirma o deputado, que, ao lado de Cunha, também é alvo de inquérito sob suspeita de participar do petrolão.

22/04/2016

O mundo sabe: Rede Globo, Eduardo CUnha & Michel Temer comandam o GOLPE!

Golpe latuffA explicar o nome Golpe Paraguaio está o itinerário da Embaixadora do EUA, Liliana Ayalde, de Honduras para o Paraguai, de onde saiu, via Paraná, para se instalar no Brasil. Tão logo a famiglia de frequentadores de prostitutas, comandados pelo ilibado Eduardo CUnha, deram o golpe, Aloysio 300 Nunes embarcou para os EUA. Tudo isso deve ser mera coincidência…

Copiando Paula Sicchierolli:

O The Wall Street Journal (EUA) diz que é golpe.

O Financial Times (Reino Unido) diz que é golpe.

O The Washington Post (EUA) diz que é golpe.

O La Nación (Argentina) diz que é golpe.

O Reuters (Reino Unido) diz que é golpe.

O Le Parisien (França) diz que é golpe.

O Irish Times (Irlanda) diz que é golpe.

A Al Jazeera (Qatar) diz que é golpe.

O El País (Espanha) diz que é golpe.

A FOX News Latina diz que é golpe.

O Clarín (Argentina) diz que é golpe.

O Pravda (Rússia) diz que é golpe.

O Granma (Cuba) diz que é golpe.

A CNN (EUA) diz que é golpe.

11/04/2016

Só um golpe salva a Rede Roubo

A RBS está na Operação Zelotes, Pavlova e Portocred. A Globo está na Lista Falciani do HSBC e no Panama Pappers. Nesta corrida, na frente de ambas, está o ventríloquo do golpe, Eduardo CUnha.

A a$$oCIAção dos Quinta Colunas com os golpistas está solapando a economia e sujando o nome do Brasil que tanto custou ao Lula limpar.

A jogada é tão simples como bem ensaiada: acusa-se uns para limpar a barra dos parceiros do golpe. O golpe até poderá vingar, mas os golpistas, não. Como diz o ditado, a política adora uma traição, mas odeia os traidores.

Ou o Brasil acaba com os golpistas ou eles ainda vão transformar o Brasil em mais um Estado Norte-Americano. E tudo isso para que por ir a Miami comprar ternos chineses…

A montanha de papéis movimentada na caça ao Grande Molusco pariu uma ninhada de ratos. Só nos resta fazer uma Ratatouille com os golpistas…

A caçada ao Lula para livrar a cara de notórios salafrários da Rede Globo, RBS, Gerdau, Nardes, Capez são seu verdadeiro atestado idoneidade:

  • 4 inquéritos abertos por procuradores federais de Brasília e do Paraná;
  • 2 inquéritos diferentes sobre os mesmos fatos, abertos por procuradores federais e do estado de São Paulo, o que é inconstitucional;
  • 3 inquéritos policiais abertos pela Polícia Federal em Brasília e no Paraná;
  • 2 ações de fiscalização da Receita Federal;
  • Quebra do sigilo fiscal e bancário de Lula, do Instituto Lula, da LILS Palestras e de mais 12 pessoas e 38 empresas de pessoas ligadas ao ex-presidente;
  • Quebra do sigilo telefônico e das comunicações por internet de Lula, de sua família, do Instituto Lula e de diretores do Instituto Lula; até mesmo os advogados de Lula foram atingidos por esta medida ilegal;
  • 38 mandados de busca e apreensão nas casas de Lula e de seus filhos, de funcionários e diretores do Instituto Lula, de pessoas ligadas a ele, executados com abuso de autoridade, apreensões ilegais e sequestro do servidor de e-mails do Instituto Lula;

Nos últimos 10 meses, Lula prestou 4 depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público e apresentou informações por escrito em 2 inquéritos.

Submetam a Brasif, FHC, Miriam Dutra, Aécio Neves, famiglias Sirotsky, Civita, Frias, Mesquita e Marinho à mesma avalanche persecutório e não sobraria pedra sobre pedra.

A Rede Globo e os “Panama Papers” – O que só foi divulgado na Holanda

8 de Abril de 2016

:

Fraudes, evasão de divisas, sonegação de impostos, superfaturamento, trafico de influência. Os "Panama Papers" dizem respeito aos quatro terabytes de documentos vazados sobre a Mossack Fonseca – matriz internacional de offshores, que criou centenas de empresas de papel pelo mundo com o fim principal de ocultação de patrimônio.

Repórteres de todo mundo estão agora investigando o conteúdo desses papéis. No Brasil, Fernando Rodrigues, membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, revelou que esquemas envolvem Chefes de Estado de diversos países. Centenas de bancos registraram mais de 15 mil offshores com a panamenha. Sete partidos brasileiros – PDT, PMDB, PP, PSB, PSD, PSDB e PTB – têm membros com envolvimento com essas empresas.

Mas, assim como a famosa lista dos implicados no escândalo do HSBC não foi integralmente trazida ao conhecimento dos brasileiros, com os "Panamá Papers" provavelmente ocorre o mesmo. A mídia tem protegido o maior conglomerado de comunicação da América do Sul: o Grupo Globo.

As atividades Mossack Fonseca são objeto das Operações Lava Jato e Ararath. Carolina Auada e Ademir Auada, representantes da Mossack Fonseca no Brasil, foram interceptados pelos investigadores da PF destruindo provas. Por isso eles foram presos mas, pouco depois, o juiz Federal Sérgio Moro mandou soltá-los, com uma justificativa violadora dos princípios da lógica elementar, publicada na Folha de São Paulo: "Apesar do contexto de falsificação, ocultação e destruição de provas, (…) na qual um dos investigados foi surpreendido, em cognição sumária, destruindo quantidade significativa de provas, a aparente mudança de comportamento dos investigados não autoriza juízo de que a investigação e a instrução remanescem em risco".

A parcialidade se explica.

Como revelaram reportagens posteriores do "Diário do Centro do Mundo", "Tijolaço", "Viomundo", "Rede Brasil Atual", "O Cafezinho", "Revista Fórum", "Conversa Afiada" e "GGN", a mansão dos Marinho em Paraty (a Paraty House), o heliponto que fica nessa mansão e o helicóptero que a dinastia usa são ou foram, todos, de propriedade de uma dessas empresas de papel criadas pela Mossack Fonseca. Em 25 de fevereiro e em 02 de março eu e outros deputados já havíamos pedido investigações criminais a respeito ao Ministério da Justiça e à Procuradoria Geral da República.

Mas agora os "Panama Papers" revelam mais.

O portal holandês trouw.nl e o "Het Financieele Dagblad" (ou "A Tribuna Financeira"), um jornal de alta circulação na Holanda, fizeram uma análise minuciosa dos documentos vazados. No artigo "Het balletje rolt" ("Bola Rolando") , o que se retrata é o vazamento de documentos que colocam a Rede Globo no centro de um esquema de fraudes e sonegação de impostos em uma parceria criminosa com instituições ligadas ao futebol como a CONMEBOL e a FIFA e alguns de seus dirigentes, por meio de contratos falsos e garantias de exclusividades em transmissões.

Os contratos, segundo as reportagens, dizem respeito aos jogos da Copa Libertadores, cujos direitos de transmissão foram cedidos pela Conmebol "mediante pagamentos extras". Os contratos seriam muito enxutos, com objetos excessivamente amplos, e sem cláusulas de exclusividade – tudo incomum para acordos desse tipo. Isso, aliado aos valores altíssimos, levantam suspeita sobre sua veracidade. O marqueteiro de esporte holandês Frank van den Wall Bake, um dos entrevistados, é categórico: "todos os contratos que envolvem esses atores são falsos". O artigo ainda cita diversas empresas holandesas envolvidas nos esquemas. Dentre elas, duas com nome T&TSM. Uma, com sede nas Ilhas Caymann, responsável por negociar os direitos de transmissão no continente à Rede Globo, outra, com sede na Holanda, que recebeu todos os repasses.

Reiterei ao Ministro da Justiça o pedido de que as operações da Mossack Fonseca no Brasil sejam investigadas. Esperamos que esse não seja mais um caso de impunidade de crimes de colarinho branco, em que indivíduos, empresas e famílias extremamente poderosos saem ilesos de seus crimes financeiros. Os negócios da Globo – não bastasse o mal político que faz ao país, com seu monopólio de opinião que hoje novamente trabalha por um golpe de Estado – precisam ser investigados, porque sobre eles há sérias suspeitas de ilicitude. Se a grande mídia poupa os Marinho, que pelo menos a Polícia Federal faça seu trabalho de forma isenta e responsável.

A Rede Globo e os “Panama Papers” – O que só foi divulgado na Holanda | Brasil 24/7

30/03/2016

Quem finaCIA a caçada ao Lula?

Sim, temos de perguntar o preço da caçada. Afinal, como disse Milton Friedman, “não existe almoço grátis”. A mobilização deste exército de incursão alma a dentro de um homem tem, para além da remuneração de seus agentes, o preço da logística. A invasão de sua vida e de seus familiares já é, por si só, um excesso. Executar várias vezes, pelos mais variados vieses, denota uma obsessão para lá de doentia. Nenhuma ficção conseguiu prever tamanho arsenal envolvido numa caçada humana. Nem nos faroestes se viu tamanha obsessão na perseguição a bandidos. O drama é que o caçado não tem sequer uma acusação formal da qual possa se defender.

Qual o custo em diárias, auxílio refeição, auxílio alimentação, hospedagens, gastos com aluguéis, combustíveis, telefones? Quantas bolsas famílias poderiam ter sido pagas com o salário dos seus perseguidores? Afinal, se em tanto tempo não conseguiram sequer uma açãozinha que justificasse tantos gastos, temos de admitir que ou são incompetentes, ou que, sim, é só perseguição?! Não seria o caso de se pensar pelo desligamento do serviço público deste exército de incompetentes?! Até porque são os impostos que a população paga que sustenta esta matilha de incompetentes.

Quanto tempo os agentes de perseguição perderam perseguindo Lula? Por que não houve o mesmo afinco para esclarecer quem era o dono do jatinho que vitimou Eduardo Campos? Por que ninguém se interessou para esclarecer a quem pertencia os 450 kg de cocaína do heliPÓptero? Por que estes mesmos agentes não fizeram e não fazem o mesmo em relação ao Aécio Neves, octa deletado? Por que Eduardo CUnha, mesmo com a avalanche de documentos repassados pela Suíça continua sendo o agente executor deste complô?

Por que todos os delatados nas enésimas operações da Vaza a Jato não são devassados como o foi Lula? O que a mulher de Eduardo CUnha, Cláudia Cruz, e a irmã de Aécio Neves, Andrea Neves, não são devassadas se existe contra elas acusações e provas consistentes? Seria porque fazem parte do exército de caça ao Lula os crimes praticados pelos comparsas não vem ao caso?

Por que tanto ódio? Simples, e tomando por parâmetro as pessoas próximas a mim que o odeiam, o ódio a Lula deve-se a sua ousadia de implementar políticas sociais. A decisão da Rede Globo em publicar um petardo chamado “Não somos racistas” só para servir de instrumento contra as políticas raciais já demonstra de onde vem o ódio. As cotas raciais, as políticas públicas que permitem a ascensão e emancipação de classes sociais menos privilegiadas via acesso às universidades públicas foi como se Lula tivesse dado um soco no estômago de quem tinha na universidade pública seu direito adquirido.

Os privilegiados odeiam dividir o que eles entendem como sendo seus por direito divino, com “subalternos”… Como se em cidadania houvesse hierarquia!

Eraldo Peres:

Instituto Lula divulgou nesta terça-feira uma nota em três idiomas (português, inglês e espanhol) para rebater as suspeitas levantadas contra o ex-presidente pelo Ministério Público e pela Polícia Federal:  ‘O ex-presidente Lula não é réu, ou seja: não responde a nenhuma ação judicial que o acuse de ter praticado algum crime. Levar o ex-presidente Lula ao banco dos réus é, sim, o objetivo da plutocracia, do mass media e de agentes partidarizados da Polícia e do Ministério Público, que representam exceções dentro destas Instituições’, afirma o ex-presidente

30 de Março de 2016 às 05:14

247 – O Instituto Lula divulgou nesta terça-feira uma nota em três idiomas (português, inglês e espanhol) para rebater as suspeitas levantadas contra o ex-presidente pelo Ministério Público e pela Polícia Federal:  ‘O ex-presidente Lula não é réu, ou seja: não responde a nenhuma ação judicial que o acuse de ter praticado algum crime. Levar o ex-presidente Lula ao banco dos réus é, sim, o objetivo da plutocracia, do mass media e de agentes partidarizados da Polícia e do Ministério Público, que representam exceções dentro destas Instituições’, afirma o ex-presidente. Leia abaixo:

NOTA À IMPRENSA

1) LULA NÃO É RÉU, NÃO COMETEU NENHUM CRIME NEM É INVESTIGADO PELA JUSTIÇA

Em inglês: http://www.institutolula.org/en/lula-is-not-a-defendant-nor-is-he-being-investigated-by-justice

Em espanhol: http://www.institutolula.org/es/lula-no-es-acusado-y-no-ha-sido-investigado-por-la-justicia

No Brasil, a função de investigar é da Polícia e do Ministério Público. A função de denunciar é exclusiva do Ministério Público, de seus promotores e procuradores.

No Brasil, juízes não investigam, não acusam, não denunciam. Juízes julgam. E só participam de investigações indiretamente, autorizando ou não atos invasivos (apreensões, escutas) e coercitivos (conduções, prisões temporárias) formalmente solicitados pelo Ministério Público e pela Polícia.

Somente depois que o Ministério Público apresenta denúncia formal, e se essa denúncia for aceita por um juiz, é que um cidadão torna-se réu, ou, como se diz popularmente, torna-se acusado.

O ex-presidente Lula não é réu, ou seja: não responde a nenhuma ação judicial que o acuse de ter praticado algum crime.

A denúncia apresentada contra ele por três promotores de São Paulo notoriamente facciosos, a partir de um inquérito considerado ilegal pelo Conselho Nacional do Ministério Público, não foi aceita pela Justiça. Portanto, não há ação nem réu.

O ex-presidente Lula não é acusado nem mesmo investigado, porque esta figura não existe no direito brasileiro. Aqui investigam-se fatos, não pessoas. Policiais e promotores que fazem acusações a pessoas em entrevistas, fora dos autos, cometem crime.

Levar o ex-presidente Lula ao banco dos réus é, sim, o objetivo da plutocracia, do mass media e de agentes partidarizados da Polícia e do Ministério Público, que representam exceções dentro destas Instituições.

Mas nenhum desses agentes apresentou uma acusação fundamentada para justificar a abertura de ação penal contra o ex-presidente. E não apresentou porque Lula sempre agiu dentro da lei, antes, durante e depois de ser presidente da República.

Os únicos juízes que um dia condenaram Lula eram membros de um tribunal de exceção, criado pela odiosa Lei de Segurança Nacional da ditadura militar.

Em 1980, Lula foi preso porque lutava pela democracia e pelos trabalhadores.

2) LULA É O ALVO DE UMA CAÇADA PARAJUDICIAL

Em mais de 40 anos de vida pública, a vida do ex-presidente Lula foi vasculhada em todos os aspectos: político, fiscal, financeiro e até pessoal.

Desde a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, um exército de jornalistas, policiais, promotores, procuradores e difamadores profissionais está mobilizado com o objetivo de encontrar um crime – qualquer um – para acusar Lula e, dessa forma, afastá-lo do processo político.

Nada menos que 29 procuradores e promotores de 5 instâncias já se envolveram nesta verdadeira caçada parajudicial, além de 30 auditores fiscais da Receita Federal e centenas de policiais federais.

Os movimentos desse exército tornaram-se frenéticos em meados do ano passado, quando ficou claro que as investigações da Operação Lava Jato não alcançariam o ex-presidente.

Nenhuma conta bancária, nenhuma empresa, nenhuma delação, nada liga Lula aos desvios investigados em negócios milionários com poços de petróleo, navios, sondas, refinarias. Nada.

Desde então, Lula, sua família, o Instituto Lula e a empresa LILS Palestras tornaram-se alvo de uma avalanche de inquéritos e fiscalizações por parte de setores do Ministério Público, da Polícia Federal e da Receita Federal:

  • 4 inquéritos abertos por procuradores federais de Brasília e do Paraná;
  • 2 inquéritos diferentes sobre os mesmos fatos, abertos por procuradores federais e do estado de São Paulo, o que é inconstitucional;
  • 3 inquéritos policiais abertos pela Polícia Federal em Brasília e no Paraná;
  • 2 ações de fiscalização da Receita Federal;
  • Quebra do sigilo fiscal e bancário de Lula, do Instituto Lula, da LILS Palestras e de mais 12 pessoas e 38 empresas de pessoas ligadas ao ex-presidente;
  • Quebra do sigilo telefônico e das comunicações por internet de Lula, de sua família, do Instituto Lula e de diretores do Instituto Lula; até mesmo os advogados de Lula foram atingidos por esta medida ilegal;
  • 38 mandados de busca e apreensão nas casas de Lula e de seus filhos, de funcionários e diretores do Instituto Lula, de pessoas ligadas a ele, executados com abuso de autoridade, apreensões ilegais e sequestro do servidor de e-mails do Instituto Lula;

Nos últimos 10 meses, Lula prestou 4 depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público e apresentou informações por escrito em 2 inquéritos.

Lula prestou informações ao Ministério Público sobre todas as suas viagens internacionais, quem o acompanhou, onde e quando se hospedou, como foram pagas essas despesas, as pessoas com quem se encontrou nessas viagens, inclusive chefes de estado e de governo; sobre as palestras que realizou, onde, quando e contratado por quem; o Instituto Lula e a empresa LILS Palestras prestaram informações ficais, bancárias e contábeis de todas suas atividades;

Apesar de ter cumprido todos os mandados e solicitações e de ter prestado esclarecimentos às autoridades até voluntariamente, Lula foi submetido, de forma ilegal, injustificada e arbitrária, a uma condução coercitiva para depoimento sem qualquer intimação anterior;

Lula foi alvo de um pedido de prisão preventiva, de forma ainda mais ilegal, injustificável e arbitrária, pedido que foi prontamente negado pela Justiça.

Ao longo desses meses, agentes do estado vazaram criminosamente para a imprensa dados bancários e fiscais de Lula, de seus filhos, do Instituto Lula e da LILS Palestras.

Por fim, o juiz Sergio Moro divulgou ilegalmente conversas telefônicas privadas do ex-presidente Lula, sua mulher, Marisa Letícia, e seus filhos, com diversos interlocutores que nada têm a ver com os fatos investigados, inclusive com a presidenta da República.

Conversas entre advogados e clientes também foram divulgadas pelo juiz Moro, rompendo um dogma mundial de inviolabilidade das comunicações.

Nenhum líder político brasileiro teve sua intimidade, suas contas, seus movimentos tão vasculhados, num verdadeiro complô contra um cidadão, desrespeitando seus direitos e negando a presunção da inocência.

E apesar de tudo, não há nenhuma ação judicial aberta contra Lula, nenhuma denúncia do Ministério Público Federal, nenhuma ação da Receita Federal por crime tributário ou fiscal.

O resultado desse complô de agentes do estado e meios de comunicação é a maior operação de propaganda opressiva que já se fez contra um homem público no Brasil.

Foi a incitação ao ódio contra a maior liderança política do País, num momento em que o Brasil precisa de paz, diálogo e estabilidade política.

3) LULA NÃO FOGE DA JUSTIÇA; LULA RECORRE À JUSTIÇA

O ex-presidente recorreu sistematicamente à Justiça contra os abusos e arbitrariedades praticadas por agentes do estado, difamadores profissionais e meios de comunicação que divulgam mentiras a seu respeito.

A defesa de Lula solicitou e obteve a abertura de Procedimentos Disciplinares no Conselho Nacional do Ministério Público contra dois procuradores da República que atuaram de forma facciosa;

Apresentou ao CNMP e obteve a confirmação de ilegalidade na abertura de inquérito por parte de promotores do Ministério Público de São Paulo;

Apresentou ao STF e aguarda o julgamento de Ação Cível Originária, com agravo, para definir a quem compete investigar os fatos relacionados ao sítio Santa Bárbara e ao Condomínio Solaris;

Recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo e aguarda julgamento contra decisão da juíza da 4a Vara Criminal sobre o mesmo conflito de competência;

Apresentou ao STF habeas corpus contra decisão injurídica do ministro Gilmar Mendes, corrigida e revogada pelo ministro Teori Zavascki em mandado de segurança da Advocacia Geral da União;

Apresentou ao STF recurso contra decisão do ministro Gilmar Mendes que o impede de assumir o cargo de Ministro de Estado, embora Lula preencha todos os requisitos constitucionais e legais para esta finalidade;

Apresentou ao juiz Sergio Moro 4 solicitações de devolução de objetos pessoais de noras e filhos de Lula, apreendidos ilegalmente pela Polícia Federal.

É nas instituições que Lula se defende dos abusos e, neste momento, quem deve explicações ao STF não é Lula, é o juiz Sergio Moro; e quem tem de se explicar ao Conselho Nacional do Ministério  Público são dois procuradores do Ministério Público Federal.

Contra seus detratores na imprensa, no Congresso Nacional e nas redes subterrâneas de difamação, os advogados do ex-presidente Lula apresentaram:

  • 6 queixas crime;
  • 6 interpelações criminais;
  • 9 ações indenizatórias por danos morais;
  • 5 pedidos de inquéritos criminais;
  • e formularam duas solicitações de direito de resposta, uma das quais atendida e outra, contra a TV Globo, em tramitação na Justiça.

Quem deve explicações à Justiça e à sociedade não é Lula; são os jornais, emissoras de rádio TV que manipularam notícias falsas e acusações sem fundamento de procuradores e agentes de estado notoriamente facciosos.

4) LULA NÃO PEDIU NEM PRECISA DE “FORO PRIVILEGIADO”

É importante esclarecer que a prerrogativa de foro (erroneamente chamada de foro privilegiado) do STF se exerce sobre parlamentares, ministros do governo, presidente e vice-presidente da República e membros dos tribunais superiores.

Neste caso, processos e julgamentos são feitos diretamente na última instância, o que não permite recursos a outras cortes ou juízes.

Lula tem o compromisso de ajudar a presidenta Dilma Rousseff, de todas as formas possíveis, para que o Brasil volte a crescer e gerar empregos, num ambiente de paz, estabilidade e confiança no futuro.

A convocação da presidenta Dilma para Lula ser ministro veio depois, e não antes, de o juiz Sergio Moro autorizar uma série de arbitrariedades contra Lula: violação de domicílio, condução coercitiva injustificada, violação de garantias da família e de colaboradores do ex-presidente.

Não existe nenhum ato ou decisão judicial pendente de cumprimento que possa ser frustrada pelo fato de Lula assumir o cargo de ministro.

E além disso: a mais grave arbitrariedade cometida pelo juiz Sergio Moro – pela qual ele está sendo chamado a se explicar na Suprema Corte – ocorreu no momento em que o ex-presidente Lula detinha a prerrogativa de foro.

Momentos depois de Lula ter sido nomeado ministro, a Força Tarefa da Lava Jato grampeou ilegalmente uma conversa entre ele e a presidenta Dilma, conversa que foi divulgada quase instantaneamente pelo juiz Moro.

Ou seja: nem mesmo nas poucas horas em que foi ministro Lula ficou a salvo das arbitrariedades do juiz – nem ele nem a presidenta da República.

Não existe salvo-conduto contra a arbitrariedade. Contra a arbitrariedade existe a lei.

Para garantir seus direitos, Lula recorre e continuará recorrendo à Justiça em todas as instâncias, todos os tribunais, pois juízes tem de atuar como juízes desde a mais alta Corte à mais remota comarca.

Além disso, as fortes reações – dentro e fora do Brasil – à condução coercitiva de Lula e ao grampo ilegal da presidenta servem de alerta para que novas arbitrariedades não sejam cometidas neste processo.

5) SÃO FALSAS E SEM FUNDAMENTO AS ALEGAÇÕES CONTRA LULA

Em depoimentos, memoriais dos advogados e notas do Instituto Lula, o ex-presidente Lula esclareceu os fatos e rebateu as alegações de seus detratores.

Lula entrou e saiu da Presidência da República com o mesmo patrimônio imobiliário que possuía adquirido em uma vida de trabalho desde a infância.

Não oculta, não sonega, não tem conta no exterior, não registra bens em nome de outras pessoas nem de empresas em paraísos fiscais.

Um breve resumo das respostas às alegações falsas, com a indicação dos documentos que comprovam a verdade:

Apartamento no Guarujá: Lula não é nunca foi dono do apartamento 164-A do Condomínio Solaris, porque a família não quis comprar o imóvel, mesmo depois de ele ter sido reformado pelo verdadeiro proprietário. Informações completas em: http://www.institutolula.org/documentos-do-guaruja-desmontando-a-farsa

Sítio em Atibaia: Lula não é nunca foi dono do Sítio Santa Bárbara. O Sítio foi comprado por amigos de Lula e de sua família com cheques administrativos, o que elimina as hipóteses de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. As reformas feitas no sítio nada têm a ver com os desvios investigados na LavaJato.

Informações completas e documentos sobre Atibaia e o patrimônio de Lula em:

http://www.institutolula.org/o-que-o-ex-presidente-lula-tem-e-o-que-inventam-que-ele-teria

Palestras de Lula: Depois que deixou a presidência da República, Lula fez 72 palestras contratadas por 40 empresas do Brasil e do exterior, recolhendo impostos por meio da empresa LILS Palestras. Os valores pagos e as condições contratuais foram os mesmos para as 40 empresas: tanto as 8 investigadas na Lava Jato quanto às demais 32, incluindo a INFOGLOBO, da Família Marinho. Todas as palestras foram efetivamente realizadas, conforme comprovado nesta relação com datas, locais, contratantes, temas, fotos, vídeos e notícias:

http://institutolula.org/uploads/relatoriopalestraslils20160323.pdf

Doações ao Instituto Lula: O Instituto Lula recebe doações de pessoas e empresas, conforme a lei, para manter suas atividades, e isso nada tem a ver com as investigações da Lava Jato. A Força Tarefa divulgou ilegalmente alguns doadores, mas escondeu os demais e omitiu do público como esse dinheiro é aplicado, o que se pode ver no Relatório de Atividades Instituto Lula 2011-2015:

http://www.institutolula.org/conheca-a-historia-e-as-atividades-do-instituto-lula-de-1993-a-2015

Acervo presidencial: O ex-presidente Lula não desviou nem se apropriou ilegalmente de nenhum objeto do acervo presidencial, nem cometeu ilegalidades no armazenamento. Esta nota esclarece que a lei brasileira obriga os ex-presidentes a manter e preservar o acervo, mas não aponta meios e recursos:

http://www.institutolula.org/acervo-presidencial-querem-criminalizar-o-legado-de-lula

É falsa a notícia de que parte do acervo teria sido desviada por Lula ou que ele teria se apropriado de bens do palácio. A revista que espalhou essa farsa é a mesma que desmontou o boato numa reportagem de 2010:

http://www.institutolula.org/epoca-faz-sensacionalismo-sobre-acervo-que-ela-mesmo-noticiou-em-2010

6) O INTERROGATÓRIO DE LULA

Neste link, a íntegra do depoimento de Lula aos delegados e procuradores da Operação Lava Jato, prestado sob condução coercitiva no aeroporto de Congonhas em 4 de março de 2016.

http://www.institutolula.org/leia-a-integra-do-depoimento-de-lula-a-pf-em-14-03

Em nota, Lula afirma ser vítima de ‘complô’ | Brasil 24/7

13/05/2015

Se o Brasil adotasse medida venezuelana, ex-candidato a presidente não poderia sair do Brasil

Filed under: HeliPÓptero,hiPÓcrita,Narcotráfico,Venezuela — Gilmar Crestani @ 7:56 am
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Aécio acoca_nNa luta contra a Venezuela, finanCIAda pelos EUA e com apoio pelos donos de jornal, qualquer pum é notícia. Todos estão unidos novamente contra a Venezuela porque um desertor disse que o presidente do Legislativo estaria envolvido com o tráfico. Pronto. O mundo caiu.

Lá como cá, vide Alberto Youssef, bandido vira fonte digna, para caluniar sem provas. Contrario senso, aqui como lá, quando as provas abundam, a justiça, como diria o Jorge Pozzobom e a própria Folha em editorial, passa a mão na bunda dos envolvidos. Imagine um helipóptero com 450 kg de cocaína sumindo como pó ao vento. Sim, no Brasil acontece. Aqui, na disputa pela indicação do partido para candidato a Presidente, José Serra fez Mauro Chaves publicar o antológico artigo: “Pó pará, governador”! Na época não houve celeuma na mídia entorno das drogas porque uma regras do jornalismo é o inusitado, não o corriqueiro. Mas se acontece com os inimigos, lá vem a velha Lei Rubens Ricúpero!

Acontecia também na Venezuela antes de Hugo Chávez. O que importa não é o pó nem sua quantidade, mas quem PÓde e quem não PÓde mexer com produto consumido por 9 em cada dez diretores de jornal. Ou será mero acaso que o jornal só informe funcionário do grupo somente após ele alegar que “está limpo”, e não enquanto ele está consumindo?!

A Folha assim como os demais a$$oCIAdos do Instituto Millenium fazem às vezes de filiais da CIA no serviço sujo contra a Venezuela.

A Rede onde trabalha William Waack vendeu uma informação repassada “gratuitamente” pela CIA de que uma das esposas de Bin Laden o teria entregue aos EUA. Veja aqui!

A história de agora e sempre na Venezuela funciona da mesma forma. Quando do assassinato do ex-parceiro dos EUA no Afeganistão na luta contra a Rússia, Bin Laden, a Rede Globo, para dizer que ele era um covarde, chegou a fazer uma encenação colocando Bin Laden atirando contra seus assassinos usando uma mulher como escudo. Nesta semana saiu a verdade. A CIA pago 25 milhões de dólares para o serviço secreto do Paquistão entregar Bin Laden.

Agora estou esperando uma nova encenação da Globo mostrando uma montanha de dólares encima de uma mesa…

A verdade, tão simples quanto verdadeira, é que Venezuela e Brasil têm petróleo mais a mão que não Ártico!

Venezuela proíbe saída do país de diretores de jornais

Veículos são punidos por repercutir texto que liga presidente do Legislativo ao tráfico

SAMY ADGHIRNIDE CARACAS

A Justiça da Venezuela proibiu nesta terça (12) 22 diretores de sites e jornais de oposição de sair do país, por terem repercutido relatos de supostos vínculos do presidente do Legislativo, Diosdado Cabello, com o tráfico.

A notícia foi divulgada no site dos jornais "El Nacional" e "Tal Cual", cujos executivos foram visados pela medida.

Uma fonte do "Tal Cual" disse à Folha que um dos diretores, Manuel Puyana, já foi notificado da proibição de sair do país e da obrigação de se apresentar toda semanal ao tribunal. Outro diretor do jornal está nos EUA e, diante da decisão, não retornará.

O vice-presidente editorial do "El Nacional", Argenis Martinez, disse que ainda não recebeu notificação. "Eles [membros do governo] são tão sem-vergonha que já tinham a proibição de sair do país pronta antes mesmo de começar o julgamento", diz.

O caso começou em janeiro, quando as publicações, assim como boa parte da mídia mundial, repercutiram reportagem do jornal espanhol "ABC" apontando suposto vínculo de Cabello com o tráfico internacional de cocaína.

A fonte da reportagem era o militar desertor Leamsy Salazar, ex-chefe de segurança de Cabello. Segundo Salazar, hoje protegido pelos EUA, o político comanda um cartel que opera a partir das Forças Armadas da Venezuela.

Analistas questionam a existência desse tipo de cartel, mas ressaltam que a Venezuela não teria se tornado a plataforma de narcotráfico que é hoje sem envolvimento ou conivência de autoridades.

Cabello negou as acusações e prometeu processar os responsáveis por repercutir a notícia. Também exigiu abertamente que eles fossem proibidos de deixar o país.

23/03/2015

Quem finanCIA o terror?

O professor de Direito Internacional de Milão, Fausto Pocar, membro do Comitê Internacional de Direitos Humanos da ONU, proferiu palestra na Argentina e deu esta entrevista ao jornal Pagina12. Toca num assunto comum, inclusive em voga no Brasil. Fala do finanCIAmento ao terror. Na Argentina os empresários foram os maiores finanCIAdores do terror, como o Ingenio Ledesma. Terror este que implicava em roubo de bebês e a entrega para familiares de milicos estéreis. Eles enchiam aviões com civis suspeitos de não concordarem com seus métodos e jogavam, à noite, no Rio da Prata. Não há notícia de sobreviventes. O professor italiano lembra da Iugoslávia para denunciar a participação de empresários no financiamento ao terror.

No Brasil não foi diferente. A Operação OBAN foi financiada por empresários de São Paulo, como a Ultragás, do Boilensen. A própria Folha de São Paulo fornecia as peruas para transportarem as vítimas de tortura e estupro para serem escondidas em valas clandestinas do Cemitério de Perus. É esta mentalidade que está por trás dos patrocínios da Multilaser, AMBEV, Banco Itaú ao que proferiram palavras de baixo calão contra Dilma na abertura da Copa do Mundo no Itaquerão. São os mesmos que finanCIAm o MBL

Abaixo, depois da entrevista com o prof. Pocar, matéria explicando quem foi Ledesma na Argentina do terror.

Pocar es profesor de derecho internacional en Milán e integró el Comité de Derechos Humanos (ONU).

Imagen: Infojus

EL PAIS › EL CASO BLAQUIER, EL DERECHO INTERNACIONAL Y LAS RESPONSABILIDADES EN DELITOS DE LESA HUMANIDAD

La colaboración civil con el terror

El jurista italiano Fausto Pocar comparó el caso Ledesma con el ejemplo de un general de la ex Yugoslavia que proporcionó armas luego usadas para matar civiles. Sugirió que tenía responsabilidad porque conocía el contexto en que lo hacía.

Por Alejandra Dandan

Para Fausto Pocar, el caso Ledesma es “interesante”. El prestigioso jurista integra el Tribunal Criminal Internacional para la ex Yugoslavia desde el año 2000, primero como juez y luego en la Cámara de Apelaciones. En una conferencia en el Consejo de la Magistratura de Buenos Aires, en la que habló de los avances en jurisprudencia del Tribunal, le preguntaron por el caso Ledesma. Pocar comparó con el ejemplo de un general que proporcionó armas y que sirvieron para matar a soldados y civiles. ¿El general es responsable por los asesinatos de civiles en los que se usaron sus armas? ¿Contribuyó con esos crímenes? Pocar sugirió que sí. Y al aporte de materiales le agregó esa otra cosa más difícil de probar que es el “conocimiento”, aquello que en estos días se conoció como el “dolo” en el caso de las camionetas de Carlos Pedro Blaquier usadas por el terrorismo de Estado. “El general que ayudó –dijo– conocía muy bien la situación en Sarajevo, donde por tres años se mató a una cantidad de civiles. Las armas se podían usar para matar civiles, con lo que la mens rea (mente culpable, elemento subjetivo) está clara.”

Pocar tiene un largo currículum. Profesor de derecho internacional en Milán, estuvo 16 años en el Comité de Derechos Humanos (ONU) y fue su presidente entre 1991 y 1992. En estos días dio varios seminarios en Buenos Aires. Entre ellos, en la Facultad de Derecho de la UBA y en el Consejo de la Magistratura, donde presentó un libro del Ministerio de Justicia sobre Cuestiones actuales en la investigación de graves violaciones a los derechos humanos. En una hora y veinte minutos, Pocar dio cuenta de los avances de la jurisprudencia del Tribunal de la ex Yugoslavia, pero sobre todo de la cocina en las discusiones de casos emblemáticos. Por ejemplo, en el primer caso en el que intervino y en el que se declaró a los crímenes como delitos de lesa humanidad. O el parentesco planteado por el tribunal de Ruanda entre el genocidio y las violaciones masivas, que equipara la destrucción psíquica a la física. Más cerca de la agenda argentina de los últimos días, habló de un “tema discutido”, que es la “contribución” en crímenes de lesa humanidad: “El tema más discutido en responsabilidad penal es sobre quien ayuda a quien comete el crimen o facilita la comisión del crimen”. El que proporciona armas para la comisión del crimen, ¿hasta qué punto es responsable del crimen?

“Durante muchos años el tribunal elaboró una tesis muy simple –explicó–: el que ayuda es responsable si conocía los medios (armas) que se iban a usar para cometer el crimen. Y si la contribución que brinda a la comisión del crimen es sustancial, importante.” Ese criterio se aplicó durante un cierto tiempo, dijo, hasta que una sala absolvió a un acusado introduciendo en el actus rea un elemento adicional: la dirección específica. A partir de allí, las armas tenían que servir sólo para la comisión del crimen específico.

El caso Perisic

El caso es conocido por el general Momcilo Perisic, ex jefe del estado mayor del ejército serbio, condenado en primera instancia a 27 años de prisión por crímenes que incluyeron la matanza de ocho mil musulmanes en Srebrenica, al este de Bosnia. La Cámara de Apelaciones lo absolvió por la aplicación del criterio de la “dirección específica”. Perisic conocía el sitio de la matanza, pero aquel criterio no lo hace responsable, porque allí había una ocupación militar y las armas se podían usar no sólo para matar a civiles, sino para combatir, situación que en una guerra es legítima, explicó el catedrático. Pero aclaró: “Es evidente que con esta decisión se cae todo el sistema de responsabilidad por la ayuda porque de hecho siempre se absuelve a los que están en rangos altos”.

El caso Perisic generó polémica. Es el eje del libro del Ministerio de Justicia y llegó a introducirse en el caso Blaquier. El tribunal de la ex Yugoslavia recibió críticas de personas, grupos y otros tribunales. En otro caso, el tribunal de Ruanda rechazó la idea. Argentina lo hizo también el año pasado a través de un fallo de la Sala II de la Cámara de Casación, en el segundo juicio de la ESMA. La sala integrada por Angela Ledesma, Alejandro Slokar y Pedro David señaló que “con relación a la invención de la teoría de la ‘dirección específica’, dicho elemento no integra la participación criminal, pues se encuentra directa y materialmente en conflicto con los estándares del derecho internacional consuetudinario y con la tradición jurisprudencial del Tribunal Penal Internacional de la ex Yugoslavia desarrollada por más de dos décadas”.

Pocar mencionó ese fallo y también los fallos emitidos antes y después por el propio tribunal de la ex Yugoslavia para reducir el peso de Perisic e indicar que se volvió a la jurisprudencia anterior. Señaló a Perisic como un “incidente”, superado por fallos posteriores y al que, advirtió, “sería mejor olvidar”. “Ahora tenemos en la jurisprudencia una serie de casos que van en un sentido. Hay sólo este caso (Perisic), que va en un sentido contrario. Y después hay casos que toman de nuevo las decisiones que se tomaban la comienzo. Es decir, debería ser un problema cerrado éste del principio de la dirección específica, que no es un principio que se aplica, pero nunca se sabe qué va a deparar el futuro. Yo espero que a ese incidente le digamos así, y que el caso que introdujo el concepto de dirección específica se pierda.”

Perisic y Blaquier

Jorge Auat es el jefe de la Procuraduría de Crímenes contra la Humanidad. En el libro escribió un comentario sobre el fallo de la Sala II, en el que advierte que ese freno a la “dirección específica” fue muy importante y un “alerta temprana”. ¿De qué hablaba Auat? De los efectos de aquel fallo en los casos de complicidad civil y económica con los delitos de la dictadura en Argentina.

El 11 de marzo de 2013, el diario La Nación publicó un editorial celebratorio del fallo Perisic en el que alentaba su uso para los civiles que estaban comenzando a ser juzgados. Con el título de “Trascendente fallo internacional”, el editorial señalaba: “La decisión de la sala de apelación del mencionado tribunal, que lleva fecha del 28 de febrero de este año, define con precisión las fronteras de la figura de la participación respecto de esos graves delitos, y seguramente tendrá efectos más allá de la jurisdicción misma del referido tribunal, incluido nuestro medio. Tanto en muchos de los procesos que, respecto de la década de los ’70, involucran a personal militar como en algunos, más recientes, que pretenden responsabilizar a algunos civiles”.

Quienes estaban en la sala del Consejo de la Magistratura leyeron estos antecedentes en el fallo de la semana pasada de la Sala IV de la Cámara de Casación. La sala integrada por Gustavo Hornos, Juan Carlos Gemignani y Eduardo Rafael Riggi no cita el caso Perisic, pero contiene elementos que en ese mismo sentido parecen elevar el estándar de la prueba como lo hacía la teoría de la “dirección específica”. Auat levantó la mano en el Consejo de la Magistratura y le dijo esto a Pocar. “Mientras usted hablaba se me venía a la cabeza el fallo reciente de la Casación”, explicó. En ese contexto, preguntó sobre lo que los jueces rechazaron: el dolo, cómo se prueba y si la reconstrucción del contexto puede pensarse como una prueba. Ahí fue cuando Pocar habló de quien contribuye con la provisión de armas a un contexto donde se sabe que desde hace años mueren civiles y combatientes.

 

Una falta de mérito que es absolución encubierta

Los especialistas señalan que es la primera vez en 20 años que el tribunal decide introducirse en una causa, aún abierta, con un procesamiento y sin detenidos, para dictar una falta de mérito.

El empresario Carlos Blaquier estaba procesado en dos causas por delitos de lesa humanidad.

Imagen: DyN

SUBNOTAS

Por Alejandra Dandan

Los sobrevivientes de las noches de apagones en Jujuy todavía hablan de las “camionetas de Ledesma” o de la “Gendarmería de Ledesma” al recordar las redadas y secuestros nocturnos de julio de 1976. Denunciaron la presencia de los vehículos de Ledesma en el Juicio a las Juntas de 1985; lo repitieron en las rondas realizadas durante años en torno del ingenio. Pero la Justicia no aceptó la validez de ese dato hasta 2012, cuando procesó a Carlos Pedro Blaquier, dueño del ingenio, por privación ilegal de la libertad de trabajadores y referentes sociales. El fallo de Casación del viernes pasado aceptó que se usaron las camionetas de Ledesma en los secuestros. No discutió lo que a las víctimas y familiares de los desaparecidos les costó probar durante casi cuarenta años. Pero como si se tratara de una tomadura de pelo o de una trampa, el mismo gesto de aprobación vació de sentido esa prueba: ahora que reconocen el uso de las camionetas, esas camionetas ya no importan: dicen que no bastan para probar la intención de Blaquier de colaborar en los secuestros.

Luego de un año y tres meses de tener la causa paralizada en Buenos Aires, la Sala IV de la Cámara de Casación dictó el viernes pasado una “falta de mérito” para Blaquier y Alberto Lemos. Quienes conocen la lógica de Casación entienden que la resolución encierra varias claves. Por un lado, que es “excepcional” y “escandalosa” porque es la primera vez en veinte años que el tribunal decide introducirse en una causa, aún abierta, con un procesamiento y sin detenidos en prisión, para dictar una falta de mérito. Por otro lado, señalan que la “falta de mérito” en realidad es una trampa, porque a cuarenta años de los crímenes opera como una “absolución encubierta”. Y por último explican que uno de los votos de la sentencia puede brindar un mensaje de impunidad hacia otras causas semejantes, porque señala que la colaboración civil es inocua.

La excepción

Blaquier y Alberto Lemos, el entonces administrador del ingenio, fueron procesados en noviembre de 2012 por privación ilegal de la libertad en dos causas, por los secuestros de 29 trabajadores y referentes sociales ocurridos entre marzo y julio de 1976. El procesamiento fue confirmado en 2013 por la Cámara de Casación de Salta. La Sala IV de Casación, integrada por Gustavo Hornos, Juan Carlos Gemignani y Eduardo Riggi, tomó el expediente en diciembre de 2013. Los jueces se pronunciaron el viernes pasado. Como dijo este diario por entonces, dieron por probado que la empresa aportó vehículos para los secuestros pero negaron el “dolo”, es decir que el dueño y administrador del ingenio hayan conocido los fines para los que se usaron.

Un dato elocuente para quienes conocen la dinámica de Casación es la notoria intención que mostró la Sala IV en intervenir en este expediente. Consultado por este diario, un juez señaló que ese tribunal no se mete en un expediente cuando hay un procesamiento en marcha. Al parecer, añadió, “la doctrina pacífica” de ese tribunal señala que no interviene en esos asuntos hasta que no hay una sentencia definitiva. Este caso muestra una excepción a ese principio. El dato lo confirmó un integrante de ese tribunal de alzada, que señaló que se trata de un “escándalo” y se preguntó por qué los fallos no fueron publicados por lo menos hasta ayer en el CIJ, que es el servicio de noticias de la Corte Suprema.

La falta de mérito como trampa

Este diario señaló como un problema en otras ocasiones y en delitos de lesa humanidad el dictado de las “faltas de mérito”. Por ejemplo, cuando la Cámara de Salta liberó por “falta de mérito” al capitán retirado Jorge Isaac Ripoll, mano derecha del coronel Carlos Néstor Bulacios, máxima autoridad represiva en la provincia de Jujuy. Esta figura exige nuevas pruebas para que la causa pueda ser reabierta y en el contexto del paso del tiempo eso se torna imposible. Jueces, fiscales y abogados consultados por este diario señalaron que la falta de mérito opera como un “sobreseimiento encubierto”. “La falta de mérito dictada en primera instancia puede ser apelada por el fiscal, pero en este caso fue dictada por el más alto tribunal antes de la Corte”, explicó uno de los jueces. Javier de Luca es fiscal general y tuvo a cargo las apelaciones ante la Cámara de Casación. Tiene diez días para presentar un recurso extraordinario a la Corte. “El problema estrictamente jurídico de una falta de mérito en Casación es que parte de un estándar analítico equivocado –dice–. Yo no sé si van a aparecer nuevas pruebas. El sistema procesal vigente tiene una etapa de instrucción escrita y otra de juicio oral que debe valorar si las pruebas alcanzan o no para juzgar y condenar. Eso no debe hacerlo ni la Cámara Federal de Salta ni la Cámara Federal de Casación, sino el correspondiente tribunal oral. Queda claro así que la ‘falta de mérito’ en Casación es un sobreseimiento encubierto, porque como en el sistema vigente no puede haber un sobreseimiento por duda (hasta hace veinte años existía el sobreseimiento provisional), ante un estado de sospecha debe enviarse la causa a juicio para que otros jueces juzguen.” Es decir, señala, “se basaron en un estándar de certeza, que se emplea en una sentencia, y esto sólo era un procesamiento”. En el mismo sentido, el primer juez agregó: “Casación dijo que había que seguir investigando. Pero a esta altura, con casi cuarenta años de historia, ¿qué aportes esperan? Si todas las pruebas que hay no son suficientes para demostrar la intención, ¿qué esperan? Por eso, en realidad esto no es una cuestión de prueba sino de valoración: de cómo se miran las pruebas, por eso hablamos de sobreseimiento encubierto en la falta de mérito”.

El dolo: ¿qué sabía Blaquier?

Hasta 2012 las causas sobre crímenes de lesa humanidad habían avanzado en los procesamientos a integrantes de las Fuerzas Armadas o de seguridad y civiles, pero vinculados como funcionarios al aparato organizado de poder. La complicidad de los empresarios supuso abrir caminos alternativos para pensar las imputaciones. Uno de los aportes de esta causa fue situar a las camionetas del Ingenio Ledesma que se usaron para los secuestros en un contexto. El juez de instrucción Fernando Poviña reunió varios elementos. Indicó que la entrega de las camionetas no estaba registrada, que fueron entregas ocultas, sin control y que, justamente, no eran “inocuas”, sino que se hacían en un contexto histórico determinado: una época de fuerte persecución política y sindical, a trabajadores o líderes sindicales. Explicó que la empresa tenía antecedentes de disputa con esos mismos sindicalistas. Y que había sanciones o llamados de atención de parte de la empresa a esos trabajadores, e incluso actividad de inteligencia realizada sobre ellos para ver qué actividad sindical tenían. Los datos, recordaron en el juzgado, estuvieron apoyados por una abundante profusión de documentos: el acuerdo entre Blaquier y el represor Antonio Domingo Bussi; la instalación de un puesto de Gendarmería Nacional en un predio en las inmediaciones del ingenio, una fuerza de frontera que quedó ubicada así a varios kilómetros de la frontera real con Bolivia y estaba allí para “cubrir el avance del comunismo”. Se agregaron documentos sobre la intervención de Blaquier en el grupo Azcuénaga, en la preparación del golpe de Estado. La solicitada de apoyo a la dictadura publicada por Ledesma un año después del golpe. La carta al “Querido Joe” de Blaquier a José Alfredo Martínez de Hoz para ofrecer donantes y publicar un artículo en Estados Unidos que desacreditara las denuncias por las violaciones de derechos humanos en Argentina. Es por todo esto que en el juzgado creen que Casación leyó “descompaginadamente” la prueba penal y fragmentó los hechos. El fallo tiene también otros problemas. A los conflictos gremiales, por ejemplo, los llaman “desavenencias”. Al espionaje o inteligencia ilegal sobre los trabajadores se los presenta como controles legítimos sobre los bienes de la empresa. Y lo mismo ocurre cuando describen la prueba recogida en los allanamientos del 2012. Casación dice que eran actividades que hacía la empresa para cuidar sus bienes, cuando el juzgado habló de espionaje. Entre esos elementos hay hasta fotos que la empresa sacó desde adentro de una iglesia donde se hacía una misa por la memoria de Olga Aredez, la vida del intendente Luis Aredez, uno de los desaparecidos, tal vez el más emblemático, de Ledesma.

Página/12 :: El país :: Una falta de mérito que es absolución encubierta

23/12/2014

Desinventando o jornalismo

aecio-sampaioOs mesmos interessados que desestabilizaram a Líbia, Egito, Síria, Ucrânia, que tentaram na Turquia, na Venezuela e no Brasil, são os mesmos que tentam manipular na Grécia. Por trás e na frente de todos, a CIA, os EUA, o capital financeiro internacional e as petroleiras. O que espanta é a desfaçatez, a idiotice da manipulação mais grosseira, como se fôssemos broncos, sem qualquer capacidade de discernimento.

Não é a Grécia que desinventa a democracia, mas a mídia de desinventa a informação. Informação só é válida se atende aos interesses de quem a finanCIA. A seleção do que se vai falar ou de que se vai calar é puramente ideológica e atende exclusivamente aos interesses dos donos dos meios de comunicação. O famoso Escândalo da Parabólica, envolvendo Rubens Ricúpero e Carlos Monforte, na Rede Globo, é emblemático do que estou dizendo.

Por que não traçar um paralelismo entre o que estão tentando fazer na Grécia com o que Carlos Sampaio & Aécio Neves estão tentando fazer no Brasil? Por que lá é desinvenção da democracia e o que estes dois palhaços estão tentando fazer no Brasil não é?!

CLÓVIS ROSSI

Grécia ‘desinventa’ a democracia

Risco de que a esquerda ganhe uma eventual eleição geral leva a manobras nada limpas ou democráticas

Atenas pode ter inventado a democracia, mas, agora, dirigentes gregos (e os mercados financeiros internacionais) estão em plena campanha terrorista para evitar que se pratique o mais simbólico ato democrático, que é o de votar.

Por partes:

1 – O Parlamento grego está votando para escolher um novo presidente. São necessários 200 votos, dos 300 congressistas, para que um candidato se eleja.

2 – O candidato da coalizão governista obteve, na primeira votação, apenas 160 votos. Nesta terça-feira, 23, faz-se a segunda votação, com idêntico quórum.

3 – Se de novo não forem alcançados os 200 votos, a porcentagem mínima cai para 180 na terceira e última votação, a se realizar dia 29.

4 – Se nem assim for eleito um presidente, é obrigatória a convocação de eleições gerais, estas sim destinadas a escolher quem governa, já que o presidente é uma figura apenas cerimonial.

Eleições, para meu gosto, são sempre a solução, não um problema.

Mas para a Grécia, presa no labirinto de sua formidável crise, convocar eleições gerais equivale a entregar o poder a uma certa Syriza (Coligação de Esquerdas), conforme demonstram todas as pesquisas.

E a Syriza é virulentamente contra o programa de austeridade implantado nos últimos anos e tido como responsável por um retrocesso econômico inédito em país que não enfrentou uma guerra.

A economia retrocedeu 25% nesses cinco anos de crise, o desemprego saltou de 8,3% para 27% e a dívida pública mantém-se em números assustadores (€ 322 bilhões, cerca de 170% do PIB).

A Syriza quer renegociar a dívida e implantar um programa de gastos sociais de cerca de € 11,6 bilhões –condições que são um anátema para os credores e para a troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia), a verdadeira gestora da economia local.

Para evitar que a eleição seja antecipada (o normal seria realizá-la em junho de 2016), o governo do conservador Antonis Samaras (Nova Democracia) está fazendo o diabo. Literalmente.

Segundo denúncia de um deputado do grupo Gregos Independentes, um intermediário supostamente em nome do governo ofereceu suborno para que votasse a favor de Stavros Dimas, o candidato oficialista à Presidência. O governo nega, como é fácil de imaginar.

Mas Samaras também tentou adoçar a boca dos congressistas ao prometer que, se elegerem um presidente (mesmo que não seja Dimas), antecipa a eleição geral para o fim de 2015, em vez de fazê-la no início do ano, como seria de regra caso não se consiga eleger o presidente.

Espera, com esse intervalo, que se consolide a tímida e incipiente recuperação da economia grega, o que, em tese, tiraria votos da Syriza.

É uma aposta nada democrática, mas que se explica pelos números de outra pesquisa, do Pew Research Center (EUA): 95% dos gregos se dizem insatisfeitos com a maneira como andam as coisas em seu país.

Votar na coligação que promete mudá-las radicalmente seria muito natural –e democrático.

crossi@uol.com.br

15/12/2014

Petrobrás vira botim de guerra

Pre-sal (2)Os mercenários, dos gregos às cruzadas, passando pelos romanos e mongóis, todos lutavam pelo botim de guerra. Depois da Segunda Guerra, todas as guerras, revoluções, golpes, massacres tem como principal motivo a luta pela posse da maior fonte de energia, o PETRÓLEO.

Só para ficar no presente, veja-se o que aconteceu na Guerra Irã-Iraque, quando os EUA ficaram do lado de Saddam Hussein. A Líbia de Kadafi, o Egito de Mubarak, o Iraque, Síria, Ucrânia, Venezuela. Tudo tem a ver com o fornecimento de energia, notadamente o petróleo e seus derivados.

A Petrobrás encontra resistência desde sua criação. Fez-se necessário criar a campanha “O Petróleo é Nosso”. E sempre encontrou resistência dos EUA e, internamente, pelos filos americanos. Tanto que o melhor amigo do Bush, FHC, tentou transforma-la em Petrobrax. Durante o segundo turno de Lula e José Serra, FHC encontrou-se, em Foz do Iguaçu, com representante da Chevrou e prometeu, caso Serra vencesse, a Petrobrás.

A descoberta do Pré-sal foi vista com algo ruim por todos os que querem se desfazer das riquezas nacionais. O Brasil, com os amigos de sempre finanCIAdos pelo orçamento mais secreto do mundo, os velhos Grupos MafioMidiáticos são os primeiros a atacarem a Petrobrás para desvaloriza-la e assim ser entregue de mão-beijada.

Os gaúchos temos um exemplo relativamente recente. Dia e noite o governo do Estado sucateava a CRT e a RBS atacava a empresa, não o sucateamento. Antonio Britto, o sempre amigo da RBS, fez a entrega um leilão simbólico e a entregou à RBS. Se pagássemos à CRT os preços que pagamos hoje à Telefônica, Oi, Tim, Claro, teríamos serviços muito melhores.

Na Itália, com a criação da ENI, as mesmas petrolíferas (Le sette sorelle) que hoje sobrevoam a Petrobrás, fizeram com que o avião em que viajava Enrico Mattei explodisse no ar. 

Globo amplia pressão para abrir o pré-sal a gringos

Um dia depois de defender, em editorial, que empresas internacionais, como Shell, BP, Exxon e Chevron, assumissem a liderança da exploração das reservas brasileiras de petróleo no pré-sal, o jornal O Globo agora produz reportagem sobre a mudança iminente nas regras, em razão dos problemas vividos pela Petrobras; "essa reflexão vai acontecer", disse, em off, uma suposta fonte governamental ao governo; não se sabe ainda nem quem será o novo ministro de Minas e Energia, mas o Globo já vende a tese de que o segundo governo Dilma adotará o programa de Aécio Neves no petróleo

Brasil 24/7

A incrível resistência da Petrobrás

14 de dezembro de 2014 | 16:04 Autor: Miguel do Rosário

Na última sexta-feira, a Petrobrás divulgou um balanço provisório.

O definitivo foi adiado para janeiro, para aguardar os desdobramentos da Operação Lava Jato.

Mas os dados mais importantes já foram postos na mesa.

Apesar de todos os ataques, externos e internos, da cobiça dos corruptos e corruptores, do oportunismo dos especuladores, da gana privatista da mídia, a Petrobrás resiste.

O faturamento continua crescendo. A produção de petróleo continua crescendo. O refino continua crescendo. A construção de sondas, plataformas e navios continua avançando.

Quando o assunto é produção, refino e distribuição de petróleo e derivados, e exploração em águas ultra-profundas, a Petrobrás continua nota 10.

E agora passa por um doloroso mas importante processo de expurgo interno, que deverá resultar numa empresa mais transparente, mais sólida e mais forte, com padrões corporativos que servirão de modelo para o setor mundial de petróleo.

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O faturamento da Petrobrás totalizou R$ 252 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano, alta de 13% sobre o período anterior.

O caixa da empresa cresceu 59%, para R$ 62,4 bilhões, mostrando a prudência da estatal, já preparando-se para eventuais tempos difíceis no futuro.

A produção de petróleo e gás também aumentou, atingindo níveis recordes, de 2,62 milhões barris por dia em Jan/Set 2014, alta de 3% sobre igual período do ano anterior.

A Petrobrás, que nasceu como fruto da luta de trabalhadores, estudantes e intelectuais progressistas, contra aqueles que não queriam a independência energética do país, aos poucos vai superando todos os obstáculos, e se afirmando como um dos principais esteios da nossa soberania.

O aumento da produção de petróleo e do refino já se reflete em queda nas importações e melhora na balança comercial.

A crise na estatal, vítima hoje de um violento ataque especulativo, terá um fim.

Fato relevante-informacoes-3 t14-condensadas-portugues from Miguel Rosario

A incrível resistência da Petrobrás | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

02/10/2014

Os EUA fazem isso e a Folha esconde num parágrafo

Filed under: Arapongagem made in USA,Ciberativistas,EUA,Terrorismo de Estado,Tio Sam — Gilmar Crestani @ 8:12 am
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trio samInformante do FBI fez ataques virtuais a governo do Brasil

DE SÃO PAULO – O FBI (polícia federal dos EUA) aliou-se a um hacker, conhecido pelo apelido "Sabu", para conduzir sofisticados ciberataques a sites governamentais do Brasil e de outros 29 países em 2012, segundo uma reportagem publicada pelo jornal on-line "Daily Dot" nesta quarta-feira (1º).

Em conversas, el comemora a devassa de 287 sites governamentais e não governamentais brasileiros. Segundo a reportagem, não é possível afirmar que o FBI ordenou os ataques.

21/08/2014

Cheiro de podre no ar… e não é dos aviões de carreira…

Os de carreira o Aécio fungou…. Quando mais investigam, mais sujeira aparece. Será por isso que a velha mídia sempre abraça uma ideia desde que ela nasça podre?!

Por enquanto, a melhor biografia já escrita a respeito de Marina Silva.

Marina Silva, George Soros… e mais um suspeito acidente de avião

As eleições presidenciais no Brasil marcadas para outubro estavam sendo dadas como resolvidas, com a reeleição da atual presidenta Dilma Rousseff. Isso, até a morte, num acidente de avião, de um candidato absolutamente sem brilho ou força eleitoral próprios, economista e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Dia 13/8, noticiou-se que o avião que levava Campos – candidato de centro, pró-business, que ocupava o 3º lugar nas pesquisas, atrás até do candidato do partido mais conservador (PSDB), Aécio Neves, também economista e defensor da ‘’austeridade’’ – espatifara-se numa área residencial de Santos, no estado de São Paulo, Brasil. Campos era candidato do Partido Socialista Brasileiro, antigamente da esquerda, mas hoje já completamente convertido em partido pró-business.
Como aconteceu nos partidos trabalhistas da Grã-Bretanha, da Austrália e Nova Zelândia, nos liberais e novos partidos democráticos canadenses, e no Partido Democrata dos EUA, interesses corporativos e sionistas infiltraram-se também no Partido Socialista Brasileiro e o converteram num partido da “Terceira Via”, pró-business e só muito fraudulentamente ainda denominado partido “socialista”.
Já é bem visível que os EUA tentam desestabilizar o Brasil, desde que a Agência de Segurança Nacional dos EUA espionou correspondência eletrônica e conversações telefônicas da presidenta Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores (PT) e vários de seus ministros, o que levou ao cancelamento de uma visita de estado que Rousseff faria a Washington; e com o Brasil hospedando o presidente russo Vladimir Putin e outros líderes do bloco econômico dos BRICS em recente encontro de cúpula em Fortaleza.

O Departamento de Estado dos EUA e a CIA só fazem procurar pontos frágeis no tecido social do Brasil de Rousseff, para criar aqui as mesmas condições de instabilidade que fomentaram em outros países na América Latina (Venezuela, Equador, Argentina – na Argentina mediante bloqueio de créditos para o país, em operação arquitetada por Paul Singer, capitalista-abutre sionista) – e na Bolívia.
Mas Rousseff, que antagonizou Washington ao anunciar, com outros líderes BRICS em Fortaleza, o estabelecimento de um banco de desenvolvimento dos países BRICS, para concorrer contra o Banco Mundial (controlado por EUA e União Europeia) parecia imbatível nas eleições de reeleição. A atual presidenta era, sem dúvida, candidata ainda imbatível quando, dia 13 de agosto, Campos e quatro de seus conselheiros de campanha, além do piloto e copiloto, embarcaram no avião Cessna 560XL, que cairia em Santos, matando todos a bordo.
A queda do avião empurrou para a cabeça da chapa do PS a candidata que concorria como vice-presidente, Marina Silva. Em 2010, Silva recebeu inesperados 20% dos votos à presidência, como candidata de seu Partido Verde. Esse ano, em vez de concorrer sob a legenda de seu partido, Marina optou por agregar-se à chapa pró-business, mas ainda dita “socialista” de Campos. Hoje, Marina já está sendo apresentada – talvez com certo exagero muito precipitado! – como melhor aposta para derrotar Rousseff nas eleições presidenciais de outubro próximo.
Marina, que é pregadora cristã evangélica em país predominantemente cristão católico romano, também é conhecida por ser muito próxima da infraestrutura da “sociedade civil” global e dos grupos de “oposição controlada” financiados por George Soros, capitalista e operador de hedge fund globais. Conhecida por sua participação nos esforços para proteção da floresta amazônica brasileira, Marina tem sido muito elogiada por grupos do ambientalismo patrocinado pelo Instituto Open Society [Sociedade Aberta], de George Soros. A campanha de Marina, como já se vê, está repleta de palavras-senha da propaganda das organizações de Soros: “sociedade sustentável”, “sociedade do conhecimento” e “diversidade”.

Marina Silva – Olimpíadas de Londres/2010
Marina exibiu-se ao lado da equipe do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. O ministro dos Esportes do Brasil, Aldo Rebelo, disse que a exibição de Marina naquela cerimônia havia sido aprovada pela Família Real Britânica, e que ela “sempre teve boas relações com a aristocracia europeia”.

Marina Silva e Marco Feliciano… Parceiros?
Em 1996, Marina recebeu o Prêmio Ambiental Goldman, criado pelo fundador da Empresa Seguradora Goldman, Richard Goldman e sua esposa, Rhoda Goldman, uma das herdeiras da fortuna da empresa de roupas Levi-Strauss.
Em 2010, Marina foi listada, pela revista Foreign Policy, editada por David Rothkopf, do escritório de advogados Kissinger Associates, na lista de “principais pensadores globais”.
O mais provável é que jamais se conheçam todos os detalhes do acidente que matou Campos. Participam hoje das investigações sobre o acidente a National Transportation Safety Board (NTSB) e a Federal Aviation Administration, do governo dos EUA. Membros dessas duas organizações com certeza serão informados do andamento das investigações e passarão tudo que receberem para agentes da CIA estacionados em Brasília, os quais tudo farão para ter o título “Trágico Acidente” estampado no relatório final.
A CIA sempre conseguiu encobrir sua participação em outros acidentes de avião na América Latina que eliminaram opositores do imperialismo norte-americano naquela parte do mundo. Dia 31/7/1981, o presidente Omar Torrijos, do Panamá, morreu quando o avião da Força Aérea panamenha no qual viajava caiu perto de Penonomé, Panamá. Sabe-se que, depois que George H. W. Bush invadiu o Panamá em 1989, os documentos da investigação sobre o acidente, que estavam em posse do governo do general Manuel Noriega foram confiscados por militares norte-americanos e desapareceram.

Super King Air- 200, Beechcraft
Dois meses antes da morte de Torrijos, o presidente Jaime Roldós do Equador, líder populista que se opunha aos EUA, havia também morrido num acidente de avião: seu avião Super King Air (SKA), operado como principal aeronave de transporte oficial pela Força Aérea do Equador, caiu na Montanha Huairapungo na província de Loja. No avião, também viajavam a Primeira-Dama do Equador, e o Ministro da Defesa e esposa. Todos morreram na queda do avião. O avião não tinha Gravador de Dados do Voo, equipamento também chamado de “caixa preta”. A polícia de Zurique, Suíça, que conduziu investigação independente, descobriu que a investigação feita pelo governo do Equador encobria falhas graves. Por exemplo, o relatório do governo do Equador sobre a queda do SKA, não mencionava que os motores do avião estavam desligados quando a aeronave colidiu contra a parede da montanha.

Cessna Citation 560XL
Como o avião de Roldós, o Cessna de Campos também não tinha gravador de dados de voo. Além disso, a Força Aérea Brasileira anunciou que duas horas de conversas gravadas pelo gravador de voz da cabine de voo do Cessna em que viajava Campos não incluem qualquer conversa entre o piloto, copiloto e torre de controle naquele dia 13 de agosto. O gravador de voz da cabine a bordo do fatídico Cessna 560XL foi fabricado por L-3 Communications, Inc.de New York City. Essa empresa L-3 é uma das principais fornecedoras de equipamento de inteligência e espionagem para a Agência de Segurança Nacional dos EUA, a mesma empresa que fornece grande parte das capacidades de escuta de seu cabo submarino, mediante contrato entre a ASN (Agência de Segurança Nacional – NSA em inglês) e a Global Crossing, subsidiária da L-3.
Embora Campos não fosse inimigo dos EUA, sua morte em circunstâncias suspeitas, apenas poucos meses antes da eleição presidencial, substituído, como candidato, por elemento importante na infraestrutura política coordenada por George Soros, cria alguma dificuldade eleitoral para a presidenta Rousseff, que Washington, sem dúvida possível, vê como adversária.

A "pedra no sapato" de Soros, da CIA e dos EUA
Os EUA e Soros pesquisam já há muito tempo várias vias para invadir e desmontar, por dentro, o grupo das nações BRICS. A tentativa de Soros-CIA para pôr na presidência da China um homem como Bo Xilai foi neutralizada, porque os chineses conseguiram capturá-lo e condená-lo por corrupção, antes.
Com Rússia e África do Sul absolutamente inacessíveis para esse tipo de ardil, restam Índia e Brasil, como alvos dos esforços da CIA e de Soros para fazer rachar e desmontar o grupo BRICS. Embora o governo do direitista Narendra Modi na Índia esteja apenas começando, há sinais de que pode vir a ser a cunha de que os EUA precisam para desarticular os BRICS. Por exemplo, a nova Ministra de Relações Exteriores da Índia, Sushma Swaraj, é conhecida como empenhada e muito comprometida aliada de Israel.

Outubro de 2013 – cria-se o "Cavalo de Tróia"
No Brasil, hoje governado por Rousseff, a melhor oportunidade para infiltrar no governo um dos “seus” parece ser, aos olhos da CIA e Soros, a eleição de Marina Silva. Seria como um “Cavalo de Tróia” infiltrado no comando de um dos países do grupo BRICS, em posição para atacar por dentro aquele bloco econômico, mais importante a cada dia.
A queda do avião que matou Eduardo Campos ajudou a empurrar para muito mais perto do Palácio da Alvorada, em Brasília, uma agente-operadora dos grupos financiados por George Soros.

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29/06/2014

Instituto Millenium e CIA os males do Brasil são…

Filed under: Arnaldo Jabor,Grupos Mafiomidiáticos,Instituto Millenium,Máfia — Gilmar Crestani @ 11:05 am
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A campanha para desgastar a imagem do Brasil tem a coordenação do Instituto Millenium. Todos os colonistas que atacaram a realização da Copa e buscaram macular a imagem do Brasil são fiéis vira-latas daquele clube de que são a$$oCIAdos as cinco irmãs (Abril, Folha, Estadão, Globo & RBS), e que tem como finanCIAdor ideológico o Rei dos Camarotes, Banco Itaú. Foi dos Camarotes do Banco Itaú que partiram os xingamentos à Dilma no jogo de abertura da Copa. O Arnaldo Jabor  foi motivo de piada na imprensa argentina, por ter aparecido, em menos de 24, duas vezes na telinha da Rede Globo dizendo coisas opostas.

São estes boçais que nos querem ensinar ética e bom comportamento.

sábado, 28 de junho de 2014

Quem vai pagar o "prejuízo" da Copa?

Luiz Caversan

"Por causa de todo aquele clima que havia antes, muita gente deixou de se preparar como devia, ficou com medo de investir e ter prejuízo. Pequenos comerciantes, por exemplo, poderiam estar faturando muito se tivessem acreditado que a Copa ia ser assim tão bacana."

Quem me disse isso, talvez não exatamente nestas palavras, foi um amigo querido, cuja família tem um posto de gasolina em São Paulo. Assim como milhares de outros pequenos e médios empresários das grandes cidades brasileiras, ele também ficou constrangido pelo clima do "não vai ter Copa", poderia ter apostado no sucesso do evento, investido mais, criado, por exemplo, eventos, atrativos ou promoções inspirados na Copa para aumentar a clientela.

Mas não fez isso. Não ia ter Copa, lembram?

Algum caro economista aí é capaz de me dizer como faço para calcular o prejuízo que os arautos do pessimismo e do mau humor, ‘black blocks’ e cia. à frente, causaram ao país?

Por conta de tudo o que não foi feito, tudo o que deixou de ser investido para gerar receita, com tudo o que se poderia ter sido oferecido, vendido para torcedores, turistas, comitivas e quetais, tendo como temática a Copa, e não foi.

Quanto?

Apenas para citar um exemplo: toda esta zona que esta acontecendo na Vila Madalena, em São Paulo, não poderia ter sido evitada se Prefeitura, comerciantes, produtores, artistas, empreendedores em geral desta cidade não tivessem sido contaminados pelo vírus do "não vai ter Copa" e pudessem ter replicado em diversos outros pontos de São Paulo dezenas de "vilas madalenas" com estrutura e opções para que o povo tivesse onde torcer, comemorar, xavecar, encher a cara, que seja, sem criar o transtorno que está ocorrendo num bairro só?

Quantas praças, campos, clubes, ONGs, associações, terreiros, ruas de comes e bebes, casas noturnas, salões de festas, quantas e tantas localidades poderiam ter sido envolvidas em ações para se criarem polos em que a Copa fosse devidamente curtida, aproveitada e explorada comercialmente de uma maneira saudável para todos…

Outro exemplo? O pessoal de turismo, que se amuou e não investiu o que podia na preparação de roteiros, alternativas, pacotes e oportunidades para as centenas de milhares de turistas que estão por aqui não ficassem à toa, pudessem aproveitar melhor o país, seus encantos, suas possibilidades fantásticas, movimentando ainda mais a economia?

Mas não ia ter Copa, e ficou todo mundo meio paralisado, esperando uma tragédia que não houve, um caos que está longe de ocorrer, o vexame inexistente, perdendo um bonde que não vai passar de novo.

Mas fazer o quê? Afinal, como registrou o sempre pertinente jornalista Ricardo Kotscho em seu blog, sofremos um massacre midiático –de dentro e de fora do país– no qual fomos retratados "como um povo de vagabundos, incompetentes, imprestáveis, corruptos, incapazes de organizar um evento deste porte".

Além de pagar o mico de estarmos sendo desmentidos por ninguém menos que nossos próprios visitantes –"Fantastic people", dizem eles repetida e entusiasmadamente–, ainda teremos de conviver com a fantástica oportunidade perdida.

Quem vai pagar esta conta?

SQN

28/06/2014

Terrorismo made in USA

UcraniaObama pede ao Congresso dinheiro para oposição síria

Presidente americano quer US$ 500 milhões

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente americano, Barack Obama, pediu nesta quinta-feira (26) que o Congresso aprove uma ajuda de US$ 500 milhões para treinar e equipar rebeldes sírios moderados que buscam derrubar o ditador Bashar al-Assad.

Um comunicado da Casa Branca disse que os rebeldes seriam avaliados antes de receber a ajuda, uma medida para evitar que os equipamentos enviados acabem nas mãos de inimigos dos EUA.

Segundo a Casa Branca, o dinheiro iria ajudar a estabilizar as áreas sob controle da oposição, combater as ameaças terroristas e promover condições para uma solução negociada.

Obama tem sido pressionado por parlamentares para ampliar a ajuda dos EUA aos rebeldes que lutam há três anos na guerra civil da Síria.

No vizinho Iraque, onde o grupo radical Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) avança rumo a Bagdá há duas semanas, o premiê Nuri al-Maliki negou que a Síria tenha realizado ataques aéreos em seu território.

Maliki disse à BBC que Assad atacou o EIIL no lado sírio da fronteira e que a ação não foi coordenada entre os dois países.

"Nós recebemos bem qualquer ataque sírio ao EIIL. A Síria faz seus ataques, nós fazemos os nossos e os dois países saem ganhando", disse.

13/04/2014

Colonismo de Aluguel

tio samCoincidentemente, os dois assuntos sobre os quais Clovis Rossi tem opiniões definitivas, Ucrânia e Venezuela, estão também em voga na Casa Branca. Por que Clóvis Rossi não se debruça sobre a situação atual da Líbia, do Iraque, do Paraguai ou mesmo Colômbia? Ora, vou desenhar como funciona a pena de aluguel, com as palavras do inquilino:

"Esse conflito forneceu à Unasul seu mais significativo teste até hoje; e, apesar dos resmungos domésticos e internacionais a respeito de sua independência [em relação ao governo], ela se mostrou à altura da ocasião", escreve David Smilde, lúcido blogueiro sobre Venezuela do Wola (Washington Office on Latin America).”

A qualidade dos argumentos apresentados pelo funcionário da Folha serve apenas para comprovar que o “raciocínio” está sempre de acordo com quem o finanCIA! Por que cargas d’água o pensamento e as análises do colonista estão sempre em conformidade com o que sai de Washington?!

Não é coincidência que a posição adotada por Clóvis Rossi em relação à Venezuela tenha de estar respaldada por um blogueiro do Washington Office on Latin America?! A desfaçatez, o mau caratismo, a subserviência, o capachismo é tão gritante que só capadócios e beócios não enxergam. A posição de todos os países da UNASUL só tem validade quando respaldada por um órgão acessório do Governo dos EUA! Faça-me o favor, né!

CLÓVIS ROSSI

Democracia, a chave na Venezuela

Primeiro diálogo com a oposição é bom começo, mas as dificuldades à frente são imensas e complexas

Comecemos pelo lado positivo do diálogo entre oposição e governo na Venezuela: "O importante é que se iniciou o caminho, que é o mais transcendental para um país", como diz Julio Lattan, presidente da Frente de Advogados Bolivarianos.

Passemos agora ao papel da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), visto com desconfianças pela oposição e, no Brasil, pelos críticos da política externa: "Esse conflito forneceu à Unasul seu mais significativo teste até hoje; e, apesar dos resmungos domésticos e internacionais a respeito de sua independência [em relação ao governo], ela se mostrou à altura da ocasião", escreve David Smilde, lúcido blogueiro sobre Venezuela do Wola (Washington Office on Latin America).

Ou seja, a aposta do Brasil na Unasul e no diálogo passou airosamente pelo primeiro teste.

Mas era óbvio que essa primeira sessão não poderia ser suficiente para estabelecer a paz em um país tão tremendamente polarizado como a Venezuela.

Ressaltado o lado otimista, vamos às dificuldades. Primeira delas: sem incluir os estudantes, ausentes do diálogo desta semana, não há como desmontar as manifestações e pacificar a rua rebelada.

Segunda: sem que o governo se incline por anistiar os presos que participaram pacificamente das manifestações, é pouco provável que a oposição, mesmo a moderada (a única que foi ao diálogo), sente-se de novo à mesa.

Mas, mais importante que essas questões conjunturais, o que separa governo e oposição é a avaliação sobre o teor da democracia venezuelana. Para a oposição, é zero. Para o governo, é 100%.

Há fatos e opiniões que indicam que a oposição está mais perto da verdade. Para começar, recente pesquisa do Ivad (Instituto Venezuela de Análise de Dados) mostra que 55% dos consultados concordam com a oposição. Mais: o diretor para a América da respeitada Human Rights Watch, José Miguel Vivanco, diz que o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela é apenas "um apêndice do Executivo".

Não há democracia de verdade sem independência dos Poderes.

Até a igreja local afirma que a origem dos protestos, que já duram dois meses, "é a pretensão do partido oficial e das autoridades da República de implantar o chamado plano da pátria (criado por Hugo Chávez), por trás do qual se esconde a imposição de um governo totalitário", como diz monsenhor Diego Padrón, presidente da Conferência Episcopal Venezuelana.

Se o presidente Nicolás Maduro quer mesmo, como disse durante o diálogo de paz, conduzir um processo que leve "a altíssimos níveis de respeito, coexistência, convivência, com base na tolerância", terá forçosamente que aumentar substancialmente o teor de democracia.

Tem força para tanto? Duvida o blogueiro Smilde: "Maduro não parece ser uma liderança suficientemente forte para adotar uma nova direção. Nem ninguém é na coalizão [governista]. Isso a coloca em posição pobre para fazer concessões em um diálogo". Equivale a dizer que a bola da pacificação está com o presidente –e meio murcha.

crossi@uol.com.br

23/03/2014

Na Argentina como no Brasil, os ditadores foram apoiados por civis e CIA

 

ECONOMIA › REVELACIONES DE LOS ARCHIVOS DE LA DICTADURA. LA “COCINA” DE LA LEY DE ENTIDADES FINANCIERAS

Mucho más que simples colaboradores

El rol del poder económico, corporizado en Martínez de Hoz y los grupos financieros, detrás de decisiones fundamentales de la dictadura. Cómo se armaron y discutieron las leyes económicas que instalaron un nuevo país.

Por Raúl Dellatorre

José Alfredo Martínez de Hoz, ministro de Economía de la dictadura. Articulador de las fuerzas que provocaron el golpe y luego le sacaron provecho.

Entre la amplia documentación hallada en el Edificio Cóndor, del Ministerio de Defensa, proveniente de los archivos de la dictadura, se encontraron elementos que permiten reconstruir, en una parte sustancial, cómo fue el proceso de elaboración y construcción final de dos leyes fundamentales en la estructura económica que empezó a delinearse en aquellos años: la Ley de Inversiones Extranjeras y la Ley de Entidades Financieras. Los proyectos originales, la forma en que fueron modificados antes de convertirse en ley, algunas transcripciones taquigráficas de los debates entre integrantes del equipo económico comandado por José Alfredo Martínez de Hoz y miembros de las Fuerzas Armadas, así como apuntes de las propias fuerzas con comentarios y objeciones a parte del articulado, dan cuenta de cómo se fue trazando un camino que derivó en el proceso de concentración económica y extranjerización que ocurrió en los años posteriores. La defensa irrestricta, por parte del equipo económico de la dictadura, así como de directivos empresarios convocados y consultados para la elaboración de estos proyectos, dejan ver además que el papel de los grupos económicos dominantes de la época no fue el de simples “colaboradores”, sino que fueron los auténticos mentores del proyecto económico que representó (junto al implantado por la dictadura de Augusto Pinochet en Chile) el primer avance del modelo neoliberal en la región.

La dictadura encabezada por Jorge Rafael Videla había creado, en 1976, un cuerpo conformado por las tres armas, denominado Comisión de Asesoramiento Legislativo, la CAL, que cumplía las funciones de organismo “legislativo”, elaborando proyectos de leyes para ser promulgados por el Poder Ejecutivo. En oportunidad de la elaboración del proyecto de Ley de Entidades Financieras, convocó a consulta a diversas organizaciones empresarias del sistema para que dieran su aporte. Los bancos de la época estaban agrupados en tres entidades gremiales: Adeba, ABRA y Abira. Quienes concurrieron para “colaborar” en la redacción por cada una de estas entidades fueron Benedicto Bianchi, Luis María Gotelli y Pablo Terán Nogués. Además, por el sector de las compañías financieras participó Rodolfo Guido Martelli. Todos ellos habían sido propuestos y nombrados por resolución del ministro de Economía, José Alfredo Martínez de Hoz, como integrantes de la “comisión ad hoc” que asesoraría al Ejecutivo en esa tarea. Todos ellos constituían la más auténtica representación del poder financiero.

En la documentación encontrada en el mes de octubre de 2013 en los archivos del Edificio Cóndor consta el rol que cumplieron estos “asesores”, coordinados por el secretario de Programación Económica y viceministro, Guillermo Walter Klein, incluso enfrentando en algún caso la opinión de los representantes de las Fuerzas Armadas. En la discusión por la nueva Ley de Entidades Financieras, entre septiembre de 1976 y primeros meses de 1977, los representantes de la banca privada acordaron que el Banco Central mantuviera el rol de autoridad monetaria, pero hicieron oír su queja porque consideraban que el sistema beneficiaba a la banca oficial en desmedro de la privada. Esto originó un intercambio de opiniones con los militares que participaban de estos encuentros, quienes argumentaron que la banca privada gozaba del derecho otorgado por el Estado de “trabajar con fondos de terceros, captar fondos del público y prestarlos, ejerciendo una actividad comercial sumamente privilegiada” y, sin embargo, “pretende mostrarse a la actividad privada como perjudicada, cuando no es así la realidad”.

En ese debate, terció la posición del Ministerio de Economía, representada por Guillermo W. Klein, claramente a favor de los bancos, exigiendo además que no se hiciera ningún tipo de distinción entre banca local y extranjera. El funcionario defendió la idea de generar un sistema lo suficientemente “flexible”, para facilitar la concurrencia del capital privado y la conformación de un sistema basado en “entidades solventes”. De ese debate, surge un proyecto definitivo de ley en el que no sólo elimina restricciones o condiciones que originalmente se le imponían al capital extranjero para participar en las entidades financieras locales, sino que además se avanza en la eliminación de entidades menores mediante su obligación de convertirse en financieras o bancos, o desaparecer.

Se favorecen, en el articulado definitivo, las entidades financieras “de amplio campo operativo” y de mayor patrimonio, limitándose la especialización y facilitando la expansión de las entidades “integrales”. También quedan relegadas las instituciones financieras regionales, al eliminarse los requisitos o las ventajas para atender ese segmento del mercado. Decenas de cajas de crédito, sociedades de ahorro y préstamo, o de crédito y consumo, desaparecieron o debieron fusionarse en compañías financieras o bancos que apenas pudieron durar uno o dos años más, para caer finalmente bajo el peso de la concentración financiera que sucedió a la aplicación de la ley.

Prohibido prohibir

La posición del Ministerio de Economía, absolutamente afín a los intereses de los grupos financieros más concentrados, quedó prolijamente expresada en la Exposición de motivos que acompañó la ley que aprobó el Ejecutivo. Allí quedaron transcriptos los criterios contrapuestos con los que el equipo comandado por Martínez de Hoz iba a considerar a las entidades menores (cajas de crédito) y a los bancos comerciales, llamados a ser los artífices de la concentración y actores principalísimos del proceso de valorización financiera que se ponía en marcha. En dicha Exposición puede leerse (facsímil en esta página):

Cajas de Crédito (Título II Capítulo 7)

“De las operaciones de esta clase de entidades se ha suprimido la facultad de recibir depósitos a la vista puesto que, como se ha expresado, el rol de intermediarios monetarias debe quedar reservado para los bancos comerciales.”

Operaciones prohibidas y limitadas (Título II Capítulo 9)

“Las operaciones prohibidas y limitadas a las entidades financieras (banca comercial) han sido reducidas a las que se consideran realmente incompatibles con su actividad. En consecuencia, queda implícitamente autorizado, por ejemplo efectuar inversiones en inmuebles que no sean de uso propio o que lo sea sólo parcialmente. De este modo, se atiende a una realidad sin hacer necesarios la búsqueda de complejas figuras. Además, previa autorización del Banco Central, las entidades autorizadas podrán ser titulares de acciones de otras entidades financieras, cualquiera sea su clase, con lo cual se promueve la coparticipación, la interacción y en definitiva la integración y concentración de entidades.”

Es, precisamente, lo que ocurrió en los años siguientes a la promulgación de la ley: un fuerte proceso de concentración del sistema bancario que posibilitó que las entidades más poderosas y con participación de capital extranjero, absorbieran a las entidades más nuevas que se formaron producto de la transformación de cajas de crédito o bancos regionales que habían intentado adaptarse al nuevo régimen.

Puertas abiertas

Este proceso, además, se vio favorecido por otra victoria obtenida por el equipo económico de Martínez de Hoz en la puja que se dio en la confección, en paralelo, de la Ley de Entidades Financieras y la de Inversiones Extranjeras: la pelea por la flexibilidad de acceso al capital extranjero.

Según consta en los archivos hallados en octubre pasado, el 17 de enero de 1977 tuvo lugar una reunión entre el ya mencionado Guillermo Walter Klein y representantes militares de la CAL, en la que se dio un fuerte cruce de opiniones en torno de las facultades del capital extranjero. De esa reunión se encontró una copia de la transcripción taquigráfica, en la que consta la preocupación del coronel Ernesto J. Tacchi, miembro de la CAL, por la posibilidad de que por vía de testaferros, empresas que aparecían como de capital nacional pudieran ser manejados por capitales extranjeros. Sostenía, en tal sentido, la necesidad de llevar un “registro rubricado” de quiénes asistían a las asambleas de accionistas y qué acciones representaba, y proponía su inclusión en la Ley de Inversiones Extranjeras. Este planteo fue rechazado por Klein con un argumento que, con los años, se transformó en un clásico del neoliberalismo: la inseguridad jurídica. El número dos de Martínez de Hoz le respondió al coronel Tacchi, según versión taquigráfica, que “la autoridad de aplicación (el Ministerio de Economía) no va a hacer distinciones o discriminaciones, no se va a aliar con el capital nacional para disminuir la proporción que tengan los accionistas extranjeros en las sociedades locales. Reitero que el fundamento no está en la Ley de Inversiones Extranjeras, sino en nuestra legislación nacional, y hace al principio de seguridad jurídica y a la justicia en materia patrimonial a que tienen derecho los inversores extranjeros para mantener sus posiciones relativas en los capitales de las empresas”. El texto definitivo quedó como pretendían Klein y Martínez de Hoz, a quien David Rockefeller llamaba familiarmente “Joe”.

Tal cual como plantea acertadamente un documento preliminar elaborado por la Comisión de Derechos Humanos de la CNV, que participa en la clasificación y análisis de los documentos hallados por el Ministerio de Defensa, la defensa de los criterios a favor de la concentración económica y la apertura al ingreso del capital extranjero que levantaban como estandartes el equipo económico y entidades privadas representantes del poder económico y financiero, incluso enfrentándose a representantes de las Fuerzas Armadas, revela el rol central que jugaron estos intereses en el proceso “refundacional y reorganizador” de la última dictadura. Un proceso cuyo objetivo final no era otro que imponer una lógica de acumulación asociada a los intereses de los sectores hegemónicos del capital internacional, con consecuencias “que perduran hasta nuestros días”.


Documentos y borradores rescatados
por el Ministerio de Defensa.

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SUBNOTAS

EL PAIS › PAULA MARONI, DE HIJOS Y REPRESENTANTE DEL EJECUTIVO EN LA DIRECCION DEL ESPACIO PARA LA MEMORIA

“Ganarle a la muerte no es sencillo”

Fue el mayor campo de concentración, tortura y ejecuciones de la dictadura, con 17 hectáreas y 32 edificios que desde hace casi diez años se reconvierten en un lugar para la verdad y la justicia. La tarea, las prioridades, las dificultades.

Por Ailín Bullentini

Hace casi diez años, ese enorme predio que se erige sobre la Avenida Del Libertador dejó de ser la Escuela de Mecánica de la Armada (ESMA) para convertirse en “la Ex ESMA”. Pocas veces un prefijo se vio en el desafío de sostener semejante carga simbólica, la que engloba el paso de ser el mayor centro clandestino de detención y exterminio de la dictadura, a ser Espacio para la Memoria, la Verdad y la Justicia. Como resumió Paula Maroni, de HIJOS, es “un lugar que históricamente fue una herramienta utilizada en contra del pueblo y se puso a disposición del pueblo argentino”. Maroni es hija de Juan Patricio, desa-parecido desde mayo de 1977, nieta de la Madre de Plaza de Mayo Enriqueta Maroni y representante del Ejecutivo en la dirección del espacio. El trabajo allí “nunca fue sencillo”, aseguró.

A casi una década de aquella conversión simbólica, Maroni repasó las etapas del camino concreto que la baja a tierra a diario. Desde la negación de los organismos de derechos humanos a siquiera pisar ese lugar de terror que les habían arrebatado a los suyos, a la emoción sin control que los empujó adentro. Y del presidente que pidió perdón en nombre del Estado, al desafío de convertir 17 hectáreas de muerte en un gigante potenciador de memoria.

“Es la forma que yo elegí para procesar mi historia”, resolvió sencilla Maroni ante el cómo es ser familiar de desaparecido en el mismísimo hoyo de-saparecedor. De a pasitos, fue problematizando: “Debió haber sido la manera que menos me dolía entender que no es algo que me pasó a mí sino que fue parte de un proyecto. Colectivizar la lucha y mientras eso sucede, aportar y dejar una huella en la sociedad”. La clave que la relaja y la empuja, acaso compartida por tantos otros, tiene que ver con el poder ser constructivo en el epicentro del plan destructivo que comenzó hace 38 años. “Tengo mucho orgullo de esto. Pienso en mis hijos y en la historia que les puedo contar a ellos sobre su familia y el país, y le encuentro una vuelta que está buena. Porque si no hubiera existido la lucha, hubiese sido ‘y entonces el abuelo desapareció’. Fin, ahí se cortaba un relato. Hoy es diferente. Tengo la oportunidad de decirles ‘y entonces tu abuelo y sus compañeros desaparecieron, pero detrás de esto vinieron las Madres, las Abuelas y nosotros e hicimos todo esto, logramos todo esto otro’”.

–¿Qué significa que la Ex ESMA sea hoy un espacio de derechos humanos?

–Ganarle a la muerte no es sencillo, llenar este espacio de vida, 17 hectáreas, 32 edificios, no es sencillo. Después de diez años, con mucho esfuerzo, amor y compromiso, que este espacio esté abierto y con un camino ya avanzado de apertura que profundizamos cada día más, indica que esto es un proyecto de país. Es un lugar al servicio de un proyecto de país, y en ese sentido, sumamente importante para toda la sociedad. Los organismos de derechos humanos en este espacio fueron y son esenciales; fueron los primeros que se animaron a entrar, a plantar bandera y a decir que acá debían suceder cosas. Pero ellos (nosotros, porque me incluyo), como parte de la idea de no apropiarse de este espacio, sino de abrirlo instalando actividades para todos. La tecnicatura de música popular de Madres de Plaza de Mayo Línea Fundadora; la de periodismo deportivo que funciona en la Casa de la Militancia de la Agrupación HIJOS, las actividades gratuitas del Centro Cultural Haroldo Conti. Cada uno de los que están acá propone algo abierto al público y de nivel, ésa es la mejor manera de saldar el desafío: que la gente se vaya animando a entrar.

–¿Por qué aún cuesta tanto?

–La manera en que la gente se va apropiando de este lugar acompaña la línea histórica del país. Desde que se abrió este espacio, siempre tuvo mucho público la visita al ex Casino de Oficiales, lo que fue el núcleo duro del centro de tortura y exterminio. El público busca transitar esa experiencia particular: lo que fue el centro clandestino de detención. Este año pasaron por ahí 150 mil personas. Cuesta más que la gente llegue en busca de una actividad cultural o educativa. Que haga la resignificación del espacio. Aunque todos los días se gana un poquito, es una batalla que no está saldada. Para eso, consideramos fundamental entender qué pasa con los tres mil hombres y mujeres que llegan a diario a la Ex Esma para trabajar en todas las instituciones que hay acá y que no están directamente relacionados con los organismos. Son parte de la sociedad, tienen familias y amigos y replican lo que sucede aquí. Los integrantes de las cooperativas de Argentina trabaja que están restaurando los edificios, trabajadores y trabajadoras de diverso origen que aportan mucha riqueza a la nueva esencia de este espacio, son un aspecto más que hace a este lugar muy particular. Siempre fue un lugar particular la ESMA: en la dictadura fue particular y en la recuperación de los espacios también lo es.

–¿Siempre estuvo presente la resignificación?

–Hace diez años, en el local de HIJOS debatíamos si entrábamos o no a la ESMA: “¡No entramos y no vamos a entrar porque eso todavía es un centro clandestino de detención porque no hay juicio y castigo!”, asegurábamos. El día que Néstor (Kirchner) estuvo acá y abrió las puertas, nos abalanzamos. Después de haber tenido diez horas de debate… Una vez que se abre la puerta a la emoción y lo que te sucede es tan poderoso… Las Madres tampoco iban a entrar. Y sin embargo lo hicimos. Y dejamos flores, y lloramos, y lo sentimos. Y escuchamos un presidente que nos pedía perdón en nombre del Estado, otra cosa que tampoco imaginamos. Debates existieron y van a existir siempre. Muy pocos han podido anticipar lo que estamos viviendo. Cuando ya tenés dos mil personas trabajando en este espacio, mil cooperativistas y la vida, el día a día te salda el para dónde. No todo se puede planificar, estructurar. Los debates se saldan en la práctica.

–Qué te sorprende más de todo lo que sucede hoy en el Espacio para la Memoria que funciona en la Ex Esma…

–Hay muchas cosas que están sucediendo y que no hubiera sido posible siquiera charlar porque no las habríamos ni imaginado. Pero la presencia de las cooperativas de trabajo aquí es increíble. Es algo que Martín (Fresneda, el secretario de Derechos Humanos de la Nación) le propuso a Alicia (Kirchner, ministra de Desarrollo Social), que fue una de las primeras que nos tendieron su mano. Hubiera sido imposible plantearlo en un debate siquiera. Aquí el programa Argentina Trabaja funciona de manera ejemplar. Son mil trabajadores y trabajadores dedicados a poner en valor todos los edificios del predio mientras aprende a realizar cada trabajo: revoca mientras aprende a revocar, coloca un cemento alisado mientras aprende a hacerlo. Al mismo tiempo, participan de talleres de derechos humanos. Todos saben dónde están trabajando, porque es la manera de darle sentido. Tiene mucha mística, por más de que no sea la manera más rápida de poner a punto el espacio. Tiene mucho sentido reconstruir la Ex ESMA así. Fue recuperada para el pueblo y está siendo reconstruida por el pueblo argentino.

–¿Cuáles fueron los desafíos más grandes de mantener vivo el debate entre los diferentes integrantes del Ente?

–Acá se debate todo mucho. Siempre atado a la práctica, porque ése es el límite, pero la manera de coexistir es debatiendo todos los días cómo hacer para que cada cosa que suceda acá tenga sentido y no sea porque sí. Cada cosa que se hace acá es un rompecabezas lleno de sentidos en el cual somos muy cuidadosos. Cada paso que se da tiene un fundamento. El pasado fin de semana dio un recital Miguel Angel Estrella. Pero no fue un recital nomás: tocó Miguel Angel (pianista tucumano, secuestrado en Uruguay víctima del Plan Cóndor, militante reconocido por los derechos humanos) en el sector del predio en donde está ubicada la instalación de la Carta Abierta de Rodolfo (Walsh), realizada por León (Ferrari)… Todo está entretejido de sentido. La historia después dirá en qué nos equivocamos. Lo que siempre tendremos es un argumento para darle, en el que creímos fervientemente.

–¿Cuánto afectó ese funcionamiento interno el intercambio mediático que se dio a partir de la difusión del asado con miembros del Ministerio de Justicia y Derechos Humanos?

–Nos dolió sobre todo el mal uso de ese debate. Nos dolió ver a TN levantando esa noticia, ver a los compañeros en los medios de comunicación que trabajan para el poder concentrado económico de Clarín, de La Nación al servicio de hacerse agua la boca con este debate, que tiene que ser respetuoso, que se puede dar en otros ámbitos para que tenga sentido y poder sacarle el jugo a discusiones que son válidas, por más que uno no acuerde. Eso nos dio mucha lástima. Más allá, el asado, a esta altura, ya se convirtió en un concepto. Estamos convencidos de que hay tantas cosas para hacer acá que aquéllas cuyas discusiones aún no están saldadas preferimos no hacerlas. Podemos no hacer un asado si aún hay quienes se ven ofendidos. Incluso si para quien vive todos los días en la Ex ESMA, el que te la rema en dulce de leche porque labura 12 horas por día acá porque cree, porque milita todos los días ahí, hacer un asado no significa faltarle el respeto a nadie. Insisto, uno respeta en la práctica, en las convicciones, y en la lucha que uno lleva adelante. No creemos que haya una biblia sobre qué está bien, qué está mal o cómo conmemorar a nuestros muertos, tan nuestros como lo son de aquellos que piensan distinto. Preferimos no entrar en ese terreno, respetamos. Los sobrevivientes son algo muy importante para nosotros porque son los que están llevando adelante los juicios de lesa humanidad, porque son el testimonio, el dato que nosotros no tenemos.

Página/12 :: El país :: “Ganarle a la muerte no es sencillo”

EL PAIS › OPINION

La “cuestión civil” en el proceso de justicia argentino

Por Gastón Chillier y
Lorena Balardini *

En los últimos años la expresión “dictadura cívico-militar” comenzó a instalarse en el discurso público, jerarquizando el rol desempeñado por la plana civil en esta etapa de nuestra historia reciente. La idea de complicidad de determinados sectores de la sociedad con las Fuerzas Armadas para llevar adelante el plan sistemático de desaparición y exterminio perpetrado entre 1976 y 1983 fue afianzándose en el plano político, social y judicial.

La consolidación del proceso de justicia, su extensión en el tiempo y la información que se produce en el marco de los juicios ampliaron los límites de la investigación penal. Comenzó a evidenciarse que la atribución de responsabilidad no se agota en el juzgamiento de las Fuerzas Armadas que condujeron el aparato estatal y de las fuerzas de seguridad operacionalmente subordinadas, sino que hoy es necesario que la Justicia avance sobre la otra parte del cuadro: el aporte, en algunos casos fundamental, de sectores civiles al accionar represivo.

Este proceso de justicia que se encuentra activo hace más de diez años avanzó hacia dimensiones de la responsabilidad civil nunca antes alcanzadas, como lo demuestran los procesamientos a empresarios y funcionarios del Poder Judicial. Sin embargo, es importante analizar estos alcances porque este tipo de investigaciones presenta complejidades y su avance tampoco es homogéneo.

Los “tipos” de actores civiles acusados en diferentes causas por su responsabilidad en los delitos son diversos: funcionarios del Poder Ejecutivo y Judicial, profesionales de la salud, personal civil de inteligencia (PCI), integrantes de la Iglesia Católica, empresarios y, por supuesto, apropiadores de menores. A marzo de 2014 son 297 los civiles investigados, el 13 por ciento del total de 2239 imputados.

Sin embargo, mientras las cifras del universo de civiles involucrados en los casos demuestran que se profundizaron las investigaciones hasta llegar a un número significativo, un análisis exhaustivo indica que la Justicia actúa con diferentes criterios frente a este tipo de responsabilidad.

Por ejemplo, en relación con los responsables de la Iglesia Católica, son 7 los sacerdotes implicados y sólo uno de ellos está condenado, a pesar de todo el conocimiento y documentación existente sobre los vínculos de la Iglesia con la dictadura desde la transición hasta la actualidad. También es escasa la investigación respecto del personal civil de inteligencia (PCI), los civiles más cercanos al aparato clandestino de represión. En 2010 se hicieron públicos listados con miles de nombres, un material que en cuatro años no fue analizado en detalle. Aun considerando que no todos los nombres que allí figuran estuvieron efectivamente involucrados en las tareas represivas, lo cierto es que los listados permitieron demostrar la dimensión de la maquinaria estatal montada para ejecutar los secuestros e instrumentar la desaparición de los cuerpos. No obstante, son sólo 70 los PCI actualmente investigados por el proceso de justicia.

Los funcionarios judiciales y los integrantes de empresas o grupos económicos son los dos tipos de civiles sobre los que se avanzó con mayor firmeza en los últimos dos años. Atribuir responsabilidad penal a esta clase de imputados significó la incorporación de dimensiones novedosas a la persecución penal ya instalada en nuestro país respecto de los crímenes llamados “de sangre”.

En relación con los funcionarios del Poder Judicial, las cifras son contundentes: hoy constituyen más del 20 por ciento de los civiles investigados. De todas formas, hasta la fecha, similar a lo que ocurre con los miembros de la Iglesia, la Justicia consideró que la participación de sus funcionarios en la represión no fue orgánica, aun cuando se presentó en distintas regiones del país y de manera muy similar. Sin embargo, en numerosos fallos se destaca un fenómeno que contradice ese supuesto accionar aislado: el rechazo masivo de hábeas corpus, las costas, el archivo o la falta de solicitud de medidas de prueba evidencia que el Poder Judicial negó sistemáticamente el acceso a la justicia de las víctimas, habilitando un terreno de desprotección que facilitó el accionar represivo. No obstante, las resoluciones más contundentes en la atribución de responsabilidad se basaron en conductas extremas y no en el cotidiano de la función judicial, tales como el contacto directo con jefes militares, la visita a centros clandestinos de detención y la participación en interrogatorios. El juicio que se realiza actualmente en Mendoza es una oportunidad histórica de sentar precedente respecto de la contribución del Poder Judicial al plan represivo.

Otra dificultad que persiste es la obstaculización o dilación de las investigaciones que involucran a ex funcionarios judiciales, quienes muchas veces explotan los vericuetos legales o recurren a los vínculos que mantienen con los actuales jueces y fiscales para evitar el avance de las investigaciones, como ocurrió en los casos de Pedro Hooft y Ricardo Lona.

También tuvieron relevancia los procesamientos a miembros de empresas que colaboraron con el plan clandestino de represión. En 2013 muchas causas que se encontraban obstaculizadas avanzaron, como fue el caso de Ford y el procesamiento de sus directivos. Algunas comenzaron a dar señales de movimiento, como la causa Acindar, mientras que otras permanecen estáticas, como la emblemática causa Mercedes Benz, de la que se recogieron una decena de testimonios durante el Juicio a las Juntas y se encuentra en curso desde 2002. En otros aspectos, como la complicidad de ciertos sectores del sindicalismo con el secuestro de los trabajadores o la desprotección que éstos sufrieron durante la dictadura, los avances de la Justicia son casi nulos. La experiencia de los juicios por las causas Ledesma y La Veloz del Norte, que podrían comenzar este año, será clave para analizar el rumbo de estos casos.

La investigación penal de la complicidad civil es una oportunidad única para reflexionar sobre el rol de determinadas instituciones, como la Iglesia Católica en el marco de una sociedad democrática. También abre múltiples interrogantes sobre el rol de la Justicia y el lugar que ocupan los grupos económicos en los proyectos de país. Si bien este debate está comenzando a dirimirse también en el ámbito judicial, sin dudas trascenderá las responsabilidades penales que se establezcan y permitirá sumar a los procesos de producción de conocimiento sobre nuestra sociedad en aquellos años y a la reconstrucción política y social de lo que fue el terrorismo de Estado.

* Director ejecutivo y coordinadora del Area de Investigación del CELS. Este artículo es un adelanto del libro Derechos Humanos en Argentina. Informe 2014, del CELS

Marcha em Madri: o povo espanhol está Maduro?!

Filed under: El País,Espanha,Grupos Mafiomidiáticos,Venezuela — Gilmar Crestani @ 10:49 am
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Quando o povo protesta na Espanha, os grupos mafiomidiáticos escondem seus governantes. Quanto diferença em comparação com o tratamento que dispensam à Venezuela? Não sabe por quê? Pergunte a quem os finanCIA!

La Marcha de la Dignidad toma el centro de Madrid con miles de personas

La protesta concluyó con 24 detenidos, de ellos tres menores, y un centenar de heridos

Los manifestantes llegados a pie desde fuera de Madrid no pasaron de 2.000

La protesta se inspira en el sindicato de Gordillo y en los campamentos de IU en Extremadura

Jerónimo Andreu / MARIÉN KADNER / J. J. GÁLVEZ Madrid 23 MAR 2014 – 00:58 CET2850

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Foto: ÁLVARO GARCÍA / Vídeo: EL PAÍS-LIVE!

Las ocho marchas por la dignidad confluyeron ayer en Madrid. A unas 2.000 personas que llegaron a pie desde distintas partes de España se les unieron decenas de miles más en la capital. Los organizadores de la multitudinaria manifestación cifran la asistencia en dos millones de personas. La Delegación del Gobierno señaló sobre las nueve de la noche que había 50.000 manifestantes, cifra que posteriormente rebajó a 36.000 asistentes.

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Un centenar de heridos y 24 detenidos tras la marcha

F. J. BARROSO

La Marcha de la Dignidad fue pacífica hasta bien entrada la noche. Solo entonces elementos radicales y policías antidisturbios entraron en acción. Pasadas las nueve de la noche, ya había una veintena de detenidos, después de varias cargas policiales y el recibimiento a pedradas de los agentes. Casi en la medianoche la cifra se cerró en 24 detenidos, de los que tres eran menores.

La Delegación del Gobierno informó de que a los detenidos se les acusa de resistencia y atentado a la autoridad, vandalismo y destrozos en el mobiliario urbano.

Emergencias de Madrid ha informado también de que hay 101 heridos de carácter leve o muy leve, de los que 67 son policías (46 nacionales y 9 municipales) y, el resto, 34 ciudadanos que participaban en la marcha. Además, 15 personas han sido trasladadas a hospitales para una valoración médica.

Las ocho marchas trataban de ser una metáfora de un malestar que recorre España. Un malestar concreto sepultado bajo números escalofriantes: casi seis millones de parados, decenas de miles de desahucios y miles de millones de recortes en gasto social. La marcha desembocó en manifestación. Todo discurrió de forma pacífica y planificada hasta entrada la noche, cuando elementos radicales y policías antidisturbios entraron en acción. Pasadas las nueve de la noche, ya había 24 detenidos, de los que tres eran menores. Además, los disturbios causaron un centenar de heridos leves o muy leves, de los que 55 eran policías. En total, 15 personas fueron trasladadas a hospitales para una valoración, según Emergencias Madrid.

La convocatoria de la Marcha incluía tres lemas principales (“No al pago de la deuda”, “Ni un recorte más”, “Fuera los Gobiernos de la troika”). Pero de ese programa de mínimos se supo poco ayer. Palideció frente a la diversidad de reivindicaciones de las pancartas. “Si no luchas, pueden contigo”, protestaba Mamen Ruiz, murciana de 32 años con dos hijos y que se unió a la Plataforma de Afectados por la Hipoteca (PAH) de su ciudad cuando vio cerca el desahucio. Virginia, de 47 años y funcionaria de Justicia se manifestaba “por las tasas, por la ley del aborto y para decirle a Gallardón que se vaya”. Belén Calvo, maestra, de 32 años y en paro desde hace tres, tomó un autobús en Burgos por la mañana vestida con una camiseta con la leyenda “Gamonal. Barrio vivo, barrio combativo”. “He venido porque tengo dignidad”, sentenció. En el remolino de voces decepcionadas se fundieron extrabajadores de Panrico y Coca-cola, barrenderos de Madrid, las mujeres del carbón asturiano, pequeños partidos de izquierda, miembros de las mareas antirrecortes…

Las ocho marchas que llegaron el viernes a las proximidades de Madrid se despertaron temprano ayer. Después de un tentempié de fruta y verdura en el barrio de Vallecas, la procedente de Murcia y Valencia (que durmió en el polideportivo de Rivas Vacíamadrid) fue recibida en el centro con lágrimas, bocadillos, sopa de cocido en vasos de plástico y agua. Desde allí, unas 2.000 personas continuaron hasta Atocha.

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El sustrato de la protesta fueron las columnas de caminantes que siguieron el trazado de las seis carreteras nacionales que confluyen en la capital. Pero la verdadera materia prima de la concentración fueron los madrileños y los llegados en trenes, coches y autobuses desde todo el país. En Atocha todas las columnas se unieron en un brazo que avanzó hasta la plaza de Colón, donde se leyó un manifiesto.

A las ocho y media de la tarde se registraron unas cargas en Génova después de que un grupo comenzara a lanzar objetos ante las vallas colocadas por los antidisturbios junto a la sede del PP. Fue la única acción violenta reseñable durante la marcha. La preocupación por episodios de este tipo ha sido constante. Agripa Hervás, organizador de la marcha este y miembro de Esquerra Unida del País Valencià reconocía cierta inquietud: “Tememos que grupos extremistas estropeen una marcha pacifista”. Esta alerta dio pie a un despliegue policial de récord: 1.650 antidisturbios, además de efectivos de la Guardia Civil y la policía municipal.

La manifestación entre Atocha y Colón figuraba en los permisos de la Delegación del Gobierno en Madrid a nombre de un particular. La Marcha de la Dignidad se presenta como un movimiento sin líderes que ha progresado a golpe de asambleas. En gran medida es cierto, pero eso no significa que sus inicios no hayan sido cincelados con esmero. El gran impulsor de la iniciativa ha sido el Sindicato Andaluz de Trabajadores (SAT) de Diego Cañamero y José Manuel Sánchez Gordillo, pero el germen del movimiento se plantó el año pasado en Extremadura, en los Campamentos Dignidad. Esta semilla ha ido regándose hasta ramificar en una elaborada organización que ofrece cobijo a las reivindicaciones de más de 300 colectivos y miles de ciudadanos sin ninguna adscripción.

Los Campamentos Dignidad nacieron en Mérida con una concentración frente a una oficina de empleo que exigía la creación de 25.000 puestos públicos y una renta básica. Abrazado a estas dos reivindicaciones el movimiento fue trepando con vigor, lo que le permitió entretejerse a colectivos en expansión, como la PAH.

Manuel Cañada, excoordinador general de Izquierda Unida en Extremadura y tres veces candidato a presidir la Junta, se convirtió en cabeza visible del campamento. Cañada, miembro de la vertiente más ortodoxa del Partido Comunista (la que en Extremadura ha rehusado pactar con el PSOE) se propuso demostrar que los parados representaban una fuente de movilización social. “Los Campamentos Dignidad somos el 15-M obrero”, ha sido una de sus consignas, insistiendo en lo fértil que resulta el clima de anarquía y pluralidad para movimientos de contestación.

La estrategia de Cañada es un buen ejemplo de la gordillización de la izquierda del sur: el recurso a acciones de resistencia civil para hacer política fuera de los canales parlamentarios. El extremeño reconoce el ascendiente del alcalde de Marinaleda, ha participado en encierros y asaltos a supermercados, y colabora con los impulsores del modelo de okupación social de la Corrala Utopía, plataforma sevillana próxima al SAT.

Los Campamentos organizaron una primera Marcha Dignidad en Extremadura en septiembre de 2013. En esta fase Cañada también tendió puentes con el Frente Cívico Somos Mayoría de Julio Anguita, que ha terminado oficiando de maestro de ceremonias en los actos de presentación de la Marcha de la Dignidad.

Con estos padrinos, el mismo mes de septiembre se desarrolló una primera reunión en Madrid para planificar una marcha estatal. A partir de este pistoletazo de salida arrancó una frenética actividad marcada por la institución de pequeñas plataformas locales dedicadas a recabar apoyos económicos, difundir el proyecto por Internet y negociar con sus respectivos Ayuntamientos el alojamiento de las columnas de manifestantes.

Las asociaciones que han contado con medios (especialmente sindicatos e IU) han cedido locales e infraestructuras para las reuniones de los comités, pero el movimiento se ha basado en la autofinanciación. Por ejemplo, el viaje en los autobuses que llegaron ayer a la capital le ha costado una media 20 euros a cada viajero. Todos los detalles se han cuidado a pesar de la multicefalia imperante. Un equipo jurídico de 50 letrados voluntarios se ha movilizado para enfrentarse a previsibles problemas legales en las manifestaciones. “Si te detienen, hay que decir ‘equipo jurídico 22m”, reza su cuenta de Twitter.

El colectivo Campamento Amigo 15M, red con experiencia en movilizaciones como las mareas ciudadanas, se ha ocupado de coordinar la búsqueda de domicilios en Madrid. Esta red avisa de que no gestiona la creación de un campamento, asunto peliagudo después de que varios colectivos expresaran su ambición de repetir una instalación como la de los indignados en la puerta del Sol en 2011, algo que la Delegación de Gobierno aseguró que evitaría a toda costa.

A las nueve de la noche se habían producido tímidos intentos de extender tiendas por Recoletos sin demasiado éxito.

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