Ficha Corrida

15/12/2014

Petrobrás vira botim de guerra

Pre-sal (2)Os mercenários, dos gregos às cruzadas, passando pelos romanos e mongóis, todos lutavam pelo botim de guerra. Depois da Segunda Guerra, todas as guerras, revoluções, golpes, massacres tem como principal motivo a luta pela posse da maior fonte de energia, o PETRÓLEO.

Só para ficar no presente, veja-se o que aconteceu na Guerra Irã-Iraque, quando os EUA ficaram do lado de Saddam Hussein. A Líbia de Kadafi, o Egito de Mubarak, o Iraque, Síria, Ucrânia, Venezuela. Tudo tem a ver com o fornecimento de energia, notadamente o petróleo e seus derivados.

A Petrobrás encontra resistência desde sua criação. Fez-se necessário criar a campanha “O Petróleo é Nosso”. E sempre encontrou resistência dos EUA e, internamente, pelos filos americanos. Tanto que o melhor amigo do Bush, FHC, tentou transforma-la em Petrobrax. Durante o segundo turno de Lula e José Serra, FHC encontrou-se, em Foz do Iguaçu, com representante da Chevrou e prometeu, caso Serra vencesse, a Petrobrás.

A descoberta do Pré-sal foi vista com algo ruim por todos os que querem se desfazer das riquezas nacionais. O Brasil, com os amigos de sempre finanCIAdos pelo orçamento mais secreto do mundo, os velhos Grupos MafioMidiáticos são os primeiros a atacarem a Petrobrás para desvaloriza-la e assim ser entregue de mão-beijada.

Os gaúchos temos um exemplo relativamente recente. Dia e noite o governo do Estado sucateava a CRT e a RBS atacava a empresa, não o sucateamento. Antonio Britto, o sempre amigo da RBS, fez a entrega um leilão simbólico e a entregou à RBS. Se pagássemos à CRT os preços que pagamos hoje à Telefônica, Oi, Tim, Claro, teríamos serviços muito melhores.

Na Itália, com a criação da ENI, as mesmas petrolíferas (Le sette sorelle) que hoje sobrevoam a Petrobrás, fizeram com que o avião em que viajava Enrico Mattei explodisse no ar. 

Globo amplia pressão para abrir o pré-sal a gringos

Um dia depois de defender, em editorial, que empresas internacionais, como Shell, BP, Exxon e Chevron, assumissem a liderança da exploração das reservas brasileiras de petróleo no pré-sal, o jornal O Globo agora produz reportagem sobre a mudança iminente nas regras, em razão dos problemas vividos pela Petrobras; "essa reflexão vai acontecer", disse, em off, uma suposta fonte governamental ao governo; não se sabe ainda nem quem será o novo ministro de Minas e Energia, mas o Globo já vende a tese de que o segundo governo Dilma adotará o programa de Aécio Neves no petróleo

Brasil 24/7

A incrível resistência da Petrobrás

14 de dezembro de 2014 | 16:04 Autor: Miguel do Rosário

Na última sexta-feira, a Petrobrás divulgou um balanço provisório.

O definitivo foi adiado para janeiro, para aguardar os desdobramentos da Operação Lava Jato.

Mas os dados mais importantes já foram postos na mesa.

Apesar de todos os ataques, externos e internos, da cobiça dos corruptos e corruptores, do oportunismo dos especuladores, da gana privatista da mídia, a Petrobrás resiste.

O faturamento continua crescendo. A produção de petróleo continua crescendo. O refino continua crescendo. A construção de sondas, plataformas e navios continua avançando.

Quando o assunto é produção, refino e distribuição de petróleo e derivados, e exploração em águas ultra-profundas, a Petrobrás continua nota 10.

E agora passa por um doloroso mas importante processo de expurgo interno, que deverá resultar numa empresa mais transparente, mais sólida e mais forte, com padrões corporativos que servirão de modelo para o setor mundial de petróleo.

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O faturamento da Petrobrás totalizou R$ 252 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano, alta de 13% sobre o período anterior.

O caixa da empresa cresceu 59%, para R$ 62,4 bilhões, mostrando a prudência da estatal, já preparando-se para eventuais tempos difíceis no futuro.

A produção de petróleo e gás também aumentou, atingindo níveis recordes, de 2,62 milhões barris por dia em Jan/Set 2014, alta de 3% sobre igual período do ano anterior.

A Petrobrás, que nasceu como fruto da luta de trabalhadores, estudantes e intelectuais progressistas, contra aqueles que não queriam a independência energética do país, aos poucos vai superando todos os obstáculos, e se afirmando como um dos principais esteios da nossa soberania.

O aumento da produção de petróleo e do refino já se reflete em queda nas importações e melhora na balança comercial.

A crise na estatal, vítima hoje de um violento ataque especulativo, terá um fim.

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A incrível resistência da Petrobrás | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

05/12/2014

Anotações não notadas pela velha mídia

Se o problema da crise d’água em São Paulo não é de choque de gestão nem de meritocracia, mas falta de chuva, porque Geraldo Alckmin pediu 3,5 bilhões de reais à Dilma

R$ 3,5 bilhões?!

Desde quando dinheiro faz chover?!

E os 4 bilhões auferidos pela SABESP na Bolsa de Valores de Nova Iorque vai para quem? Quer dizer que os lucros vai para quem comprou ações da companhia, mas quando surge o prejuízo a conta vai para o Governo Federal? Como sempre, o PSDB privatiza o lucro e socializa os prejuízos.

Mas o melhor de tudo é que só Dilma faz chover….

Abaixo, os principais beneficiários do esquema de corrupção instalado na Petrobrás desde os tempos de Geisel:

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Os vazamentos seletivos da Petrobrás são divulgados para atingir o PT, Dilma e Lula. Mas os vazamentos são tão mal feitos que deixam mais perguntas que respostas:

Como o PP e o PMDB são da base aliada de Dilma, sempre que alguém destes partidos aparece, logo é associado à Dilma. Mas como explicar que o senador Francisco Dornelles (PP/RJ), beneficiário do esquema, não seja lembrado pelo primeiro emprego que deu ao primo Aécio Neves (de Vice-Presidente das Loterias Caixa) também não seja lembrado que deu apoio ao candidato Aécio?! Seria por ter sido Francisco Dornelles quem organizou o Diretório do PP do Rio em prol de Aécio?!

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João Pizzolatti, presidente do PP de Santa Catarina fez o sopão que bancou a aliança com o candidato do PSDB ao governo do Estado vizinho, Paulo Bauer, e da famiglia Bornhausen, do PS(d)B, também apoiador de carreira do Aécio?!

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E no PMDB não foi diferente. Do Norte ao Sul do país, embora o PMDB seja da base da Dilma, em cada Estado houve defecção. No Maranhão Sarney foi flagrado votando em Aécio Neves. Negou num primeiro momento, mas depois declarou se tratar de um gesto de gratidão ao Tancredo, de quem herdou, com o apoio, via porta-voz Antonio Brito (manteve o morto vivo até Sarney tomar posse) do Roberto Marinho. No Rio Grande do Norte Henrique Alves perdeu de candidato apoiado por Dilma. Na volta, perpetrou sua primeira vingança no Congresso, derrubando o decreto que previa a participação popular.

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Em Roraima, o Senador Romero Jucá, que foi líder do Governo, que por razões de política local, é mais um dos beneficiários do PMDB que estiveram ao lado da campanha de Aécio Neves contra Dilma.

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EDUARDO CUNHA PC FARIAS pccunha

E para coroar o círculo de coroinhas da campanha do Aécio Neves, Eduardo Cunha, do PMDB/RJ. Saíram duas minibiografias desta vestal: Minibiografia da vestal dos golpistas e Minibiografia da vestal dos golpistas – Parte II

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Por fim, chegamos ao capo de tutti i capi, Aécio Neves! Aécio Neves havia preparado e dado a senha para a associação criminosa: “suguem mais um pouquinho e depois venham para o nosso lado”.

13/05/2013

Rede Globo e os sanguessugas

Filed under: FHC,Grupos Mafiomidiáticos,Rede Globo de Corrupção,Roberto Marinho — Gilmar Crestani @ 9:15 am
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Para a sociedade avançar, os privilégios da mídia têm que acabar

Paulo Nogueira 12 de maio de 2013 57

O dinheiro do contribuinte tem que ser mais bem empregado.

Jânio não conseguiu varrer os privilégios fiscais da imprensa

Jânio não conseguiu varrer os privilégios fiscais da imprensa

Li “A Renúncia de Jânio”, do jornalista Carlos Castelo Branco, o último grande colunista político brasileiro.

O que me levou a esse velho livro foram as recentes evocações do infame golpe militar de 1964 em seu aniversário, no dia 31 de março.

O golpe, de alguma forma, começa em Jânio, o demagogo que renunciou à presidência em 1961 quanto estava fazia apenas sete meses no cargo, por motivos jamais explicados.

Mas o que mais me chamou a atenção no livro é um episódio que mostra bem o regime de privilégios fiscais desfrutados há muito tempo pelas empresas jornalísticas brasileiras.

Castelinho, que foi assessor de imprensa de Jânio, conta que certa vez estava preparando uma sala para um pronunciamento que ele, Jânio, faria naquela noite em rede nacional de televisão.

No lugar escolhido, a biblioteca do Palácio da Alvorada, Castelinho viu sobre a mesma um exemplar do Estadão de domingo. Em cima, estava um bilhete do presidente: “Não toquem neste jornal. Preciso dele”.

“Só soube do que se tratava quando Jânio o ergueu na mão para exibi-lo audaciosamente ao país [na fala em rede] como fruto de privilégios, o esbanjamento de papel comprado com subvenção oficial, pago, portanto, pelo povo”, escreveu Castelinho.

É o chamado “papel imune”. Os contribuintes subvencionam há décadas o papel usado para imprimir jornais e revistas.

Jânio apontou o mal, mas não foi capaz de resolvê-lo. Os mesmos empresários que tanto falam num Estado mínimo não se embaraçam em, nas sombras, mamar nele em coisas como o papel imune, e em muitas outras.

Dinheiro público foi sempre usado também para financiar – em condições de mãe para filho – empreendimentos que deveriam ser bancados por nossos intrépidos, aspas, capitalistas da mídia.

Nos anos 90, Roberto Marinho comemorou ao lado de FHC a inauguração de uma supergráfica projetada para quando o jornal chegasse – hahaha – à marca de 1 milhão de exemplares.

FHC não estava na foto porque Roberto Marinho queria promovê-lo. É que o governo tinha concedido um empréstimo especial às Organizações Globo para fazer a gráfica que hoje parece uma piada.

Na inauguração do parque gráfico da Globo, em 1999, o Estado serviu de babá e evitou o risco de um investimento fracassado

Na inauguração do parque gráfico da Globo, em 1999, o Estado serviu de babá e evitou o risco de um investimento fracassado

Por que o empréstimo? Ora, a Globo era então já uma potência. Tinha mais de metade do faturamento da publicidade nacional, graças à tevê e a expedientes amorais como o chamado BV (bonificação por vendas).

A empresa poderia, perfeitamente, bancar o passo (torto) que decidira dar com a nova gráfica. Mas não. O Estado babá estava ali, à disposição, na figura sorridente de FHC.

Essencialmente, o resultado é que a fortuna da família Marinho foi poupada do risco de um investimento que poderia fracassar, como aconteceu.

Coisa parecida aconteceu com as outras grandes empresas em suas incursões para fazer novos parques gráficos: dinheiro farto, quase dado.

Fora o papel imune, naturalmente.

E fora, mais recentemente, artifícios como a criação de PJs (pessoas jurídicas) para reduzir os impostos pagos.

Note. As companhias jornalísticas não querem pagar impostos, mas depois esperam que o Estado – com dinheiro alheio, do “Zé do Povo”, como dizia o patriarca Irineu Marinho – esteja com os cofres cheios para bancar seus investimentos.

Para completar a tragicomédia, as empresas promovem campanhas sistemáticas de engambelação coletiva destinadas a provar, aspas, que os impostos são elevados no Brasil.

Não são. A carga tributária brasileira, na casa de 35%, é bem menor que a de países modelos, como a Escandinávia.

A diferença é que, neles, as corporações pagam o que devem. Vá, na Dinamarca ou na Noruega, inventar PJs e você é chutado da esfera corporativa e submetido a desprezo nacional.

Para que o Brasil avance socialmente, as mamatas das empresas de mídia – fiscais e não só fiscais — têm que acabar.

Não é fácil, como vemos ao constatar o que deu do brado janista de meio século atrás. Sucessivos governos têm vergado ao poder de intimidação da mídia. (Para a qual vigora ainda uma inacreditável reserva de mercado, aliás.)

Mas nada é fácil.

O poder de manipulação da mídia se reduziu, graças à internet.

Se há uma hora para fazer o que deve ser feito, é esta.

O dinheiro que custam as mordomias bilionárias da mídia deve servir à sociedade: que se construam escolas, hospitais e estradas com ele, em vez de vê-lo dar acesso à lista de superricos da Forbes.

Dilma tem que se mexer, em nome do Brasil.

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TAGS » Globo, gráfica da Globo, Jânio vs imprensa, mamatas fiscais da mídia, papel imune, Roberto Marinho e FHC

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O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Para a sociedade avançar, os privilégios da mídia têm que acabar – Diário do Centro do Mundo

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