Os mercenários, dos gregos às cruzadas, passando pelos romanos e mongóis, todos lutavam pelo botim de guerra. Depois da Segunda Guerra, todas as guerras, revoluções, golpes, massacres tem como principal motivo a luta pela posse da maior fonte de energia, o PETRÓLEO.
Só para ficar no presente, veja-se o que aconteceu na Guerra Irã-Iraque, quando os EUA ficaram do lado de Saddam Hussein. A Líbia de Kadafi, o Egito de Mubarak, o Iraque, Síria, Ucrânia, Venezuela. Tudo tem a ver com o fornecimento de energia, notadamente o petróleo e seus derivados.
A Petrobrás encontra resistência desde sua criação. Fez-se necessário criar a campanha “O Petróleo é Nosso”. E sempre encontrou resistência dos EUA e, internamente, pelos filos americanos. Tanto que o melhor amigo do Bush, FHC, tentou transforma-la em Petrobrax. Durante o segundo turno de Lula e José Serra, FHC encontrou-se, em Foz do Iguaçu, com representante da Chevrou e prometeu, caso Serra vencesse, a Petrobrás.
A descoberta do Pré-sal foi vista com algo ruim por todos os que querem se desfazer das riquezas nacionais. O Brasil, com os amigos de sempre finanCIAdos pelo orçamento mais secreto do mundo, os velhos Grupos MafioMidiáticos são os primeiros a atacarem a Petrobrás para desvaloriza-la e assim ser entregue de mão-beijada.
Os gaúchos temos um exemplo relativamente recente. Dia e noite o governo do Estado sucateava a CRT e a RBS atacava a empresa, não o sucateamento. Antonio Britto, o sempre amigo da RBS, fez a entrega um leilão simbólico e a entregou à RBS. Se pagássemos à CRT os preços que pagamos hoje à Telefônica, Oi, Tim, Claro, teríamos serviços muito melhores.
Na Itália, com a criação da ENI, as mesmas petrolíferas (Le sette sorelle) que hoje sobrevoam a Petrobrás, fizeram com que o avião em que viajava Enrico Mattei explodisse no ar.
Globo amplia pressão para abrir o pré-sal a gringos
¶Um dia depois de defender, em editorial, que empresas internacionais, como Shell, BP, Exxon e Chevron, assumissem a liderança da exploração das reservas brasileiras de petróleo no pré-sal, o jornal O Globo agora produz reportagem sobre a mudança iminente nas regras, em razão dos problemas vividos pela Petrobras; "essa reflexão vai acontecer", disse, em off, uma suposta fonte governamental ao governo; não se sabe ainda nem quem será o novo ministro de Minas e Energia, mas o Globo já vende a tese de que o segundo governo Dilma adotará o programa de Aécio Neves no petróleo
A incrível resistência da Petrobrás
14 de dezembro de 2014 | 16:04 Autor: Miguel do Rosário
Na última sexta-feira, a Petrobrás divulgou um balanço provisório.
O definitivo foi adiado para janeiro, para aguardar os desdobramentos da Operação Lava Jato.
Mas os dados mais importantes já foram postos na mesa.
Apesar de todos os ataques, externos e internos, da cobiça dos corruptos e corruptores, do oportunismo dos especuladores, da gana privatista da mídia, a Petrobrás resiste.
O faturamento continua crescendo. A produção de petróleo continua crescendo. O refino continua crescendo. A construção de sondas, plataformas e navios continua avançando.
Quando o assunto é produção, refino e distribuição de petróleo e derivados, e exploração em águas ultra-profundas, a Petrobrás continua nota 10.
E agora passa por um doloroso mas importante processo de expurgo interno, que deverá resultar numa empresa mais transparente, mais sólida e mais forte, com padrões corporativos que servirão de modelo para o setor mundial de petróleo.
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O faturamento da Petrobrás totalizou R$ 252 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano, alta de 13% sobre o período anterior.
O caixa da empresa cresceu 59%, para R$ 62,4 bilhões, mostrando a prudência da estatal, já preparando-se para eventuais tempos difíceis no futuro.
A produção de petróleo e gás também aumentou, atingindo níveis recordes, de 2,62 milhões barris por dia em Jan/Set 2014, alta de 3% sobre igual período do ano anterior.
A Petrobrás, que nasceu como fruto da luta de trabalhadores, estudantes e intelectuais progressistas, contra aqueles que não queriam a independência energética do país, aos poucos vai superando todos os obstáculos, e se afirmando como um dos principais esteios da nossa soberania.
O aumento da produção de petróleo e do refino já se reflete em queda nas importações e melhora na balança comercial.
A crise na estatal, vítima hoje de um violento ataque especulativo, terá um fim.
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