Ficha Corrida

27/06/2015

Retrato falado (e escrito) do banditismo da Folha

O ódio com que atacam Lula denuncia um esquema gigantesco de apropriação do Estado ao modo mafioso. Nem Al Capone agia com tanta ousadia e desenvoltura com que agem os assoCIAdos do Instituto Millenium. E tudo para que empresas como a Chevron possam se apropriar do pré-sal.

Para entender a caça a Lula, Dilma e o PT basta verificar o modus operandi da máfia que, à pedido das sete irmãs petrolíferas, sumiu com o Ministro da Energia italiano, Enrico Mattei! Somente em 2005 se conseguiu chegar à prova de que não foi acidente, mas atentando.  

Após a Segunda Guerra Mundial recebeu a tarefa de liquidar a Azienda Generale Italiana Petroli Agip, a empresa estatal de petróleo criada pelo regime fascista. Porém, ao contrário do previsto, Mattei concentrou e aumentou a antiga estrutura sob a nova denominação de Ente Nazionale Idrocarburi (ENI).

Sob sua direção, o ENI negociou importantes concessões de petróleo com o Oriente Médio bem como acordos comerciais relevantes com a antiga União Soviética, ajudando a quebrar o oligopólio das Sete Irmãs, que dominavam a indústria do petróleo em meados do século XX. Mattei introduziu também o princípio segundo o qual o país possuidor das reservas exploradas receberia 75% dos lucros.

Enrico Mattei, que se tornou uma figura poderosa na Itália, era um democrata-cristão de esquerda e foi membro do Parlamento italiano entre 1948 e 1953.

Faleceu em um misterioso acidente aéreo em 1962. Em 2005 foi descoberto a natureza dolosa do acidente, que foi provocado mediante colocação de bomba a bordo do avião.

O relato (quase desenhado) da má-fé da Folha, por Conceição Lemes

26 de junho de 2015 | 10:54 Autor: Fernando Brito

folhamaluco

Dispensa comentários, porque as imagens fornecem ao texto quase que um desenho da narrativa, o artigo escrito por Conceição Lemes no Viomundo sobre o circo armado pela Folha – e por boa parte da mídia – em torno do palerma (ou provocador) que impetrou o tal patético “habeas corpus” em favor de Lula que, como disse o próprio desembargador que negou seguimento à pataquada jurídica. Só serve para  “expor e prejudicar” o ex-presidente.(veja aqui).

Desejo que um transtornado, que já impetrou 150 (!!!) habeas corpus – marca que poucos advogados conseguiram atingir com anos e anos de carreira, ao qual,  de imediato, toda a grande mídia atendeu.

Coube à Folha erguer o mastro principal do circo, o que Conceição fotografa,  em detalhes, para reconstruir o “passo a passo” de uma sordidez.

Leia o texto que reproduzo, com suas imagens, tomando apenas a liberdade de reduzir o título:

A Folha e o maníaco do HC

A má-fé da Folha de S. Paulo é sem limite.

A cada dia que passa, o jornal que serviu à ditadura militar, se afunda mais no esgoto.

Nesta quinta-feira, 25 de junho, protagonizou mais uma patifaria.

Folha 1Primeiro, o jornal dá como  manchete  que “Ex-diretor ligado a Lula continuará preso, decide juiz”.

Refere-se a Alexandrino Alencar.

“Ele era diretor de Relações Institucionais da Odebrecht. E nessa condição acompanhou Lula em palestras da empresa, quando o ex-presidente já havia deixado o cargo”, explica José Chrispiniano, assessor de imprensa do Instituto Lula. “Apenas isso.”

Só que a Folha, como a mídia em geral, o liga a Lula como “amigo”, para forçar a versão que lhe interessa, na tentativa de incriminar o ex-presidente.

Depois, coloca como manchete da capa que Lula havia pedido um habeas corpus preventivo à Justiça.

Na versão, postada nesta quinta-feira, às 11h25, a Folha afirma que Lula pediu à Justiça para não ser preso por juiz da Lava Jato. Ou seja, a Folha assume como verdade a notícia de que Lula é o autor do habeas corpus.

Detalhe: sem ouvir o Instituto Lula ou o ex-presidente sobre a veracidade da informação.folhatwitter

A Folha publica a mesma notícia no twitter, assumindo, de novo, como verdade que Lula é o autor do habeas corpus.

Cerca de uma hora depois a Folha muda a versão. Afirma que “Habeas corpus pede que Lula…” e não mais “Lula pede”. Detalhe: sem dizer aos leitores que a sua informação inicial era mentirosa.

Na capa, o UOL noticia: Instituto Lula diz que não impetrou habeas corpus. Propositalmente dá margem ao leitor a ficar em dúvida com a explicação do Instituto Lula. É como se IMG_1392-001afirmasse: “se o Instituto Lula diz, pode ser que esteja mentindo”.

A Folha, além de não ter ouvido o Instituto Lula — o outro lado, é regra básica do jornalismo — não teve a menor preocupação em saber quem impetrou o mandato.

Apenas numa atualização às 13h02, surge o nome de Maurício Ramos Thomaz, de Campinas, como o verdadeiro autor:

Folha 5

A Folha não se dá por vencida nem mesmo diante do conteúdo do habeas corpus do Maurício Thomaz. Vejam o trecho abaixo. Tirem as suas próprias conclusões.

Pior. Como habeas corpus não foi impetrado pelo ex-presidente Lula, a Folha tenta, obliquamente, ligar Maurício Ramos Thomaz a fatos relacionados a petistas.

888272327c4e0900650aa8c9184d9bf5Só que “esquece” de pesquisar direito.  Thomaz é maníaco por HCs.

O autor é fã de Diogo Mainardi. Num processo movido pelo jornalista Paulo Henrique contra o ex-colunista da Veja, Thomaz entrou com habeas corpus em favor de Mainardi, para livrá-lo da condenação. E perdeu.

Em e-mail à ombusdman da Folha, José Chrispiniano, assessor de imprensa do Instituto Lula, denuncia a irresponsabilidade do jornal.

Cara ombusdman,

Bom dia. Segue abaixo matéria Folha 4da Folha de S. Paulo. Ela foi depois alterada, mas não importa, porque foi ao ar atribuindo de maneira irresponsável informações não checadas. Nenhum desses repórteres do jornal nos contatou (outros dois, Andreia Sadi e Bruno Boghossian nos contataram para checar). Eles checaram apenas com a assessoria de imprensa do TRF-4. Não checaram a autoria do Habeas Corpus. Já sabemos que a suposta regra de outro lado no Manual da Folha e da checagem de informações é relativa quando se refere ao ex-presidente Lula. Mas o jornal, na figura desses dois repórteres, passou agora de qualquer limite.

Atenciosamente,

José Chrispiniano

Que a Folha quer ver Lula na cadeia, o PT banido e a presidenta Dilma defenestrada, não há a menor dúvida.  Todos nós sabemos disso.

A questão é: para conseguir os seus objetivos, quantas mais mentiras a Folha publicará? Até onde o jornal de Otavinho Frias afundará nos seus dejetos?

O relato (quase desenhado) da má-fé da Folha, por Conceição Lemes | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

15/12/2014

Petrobrás vira botim de guerra

Pre-sal (2)Os mercenários, dos gregos às cruzadas, passando pelos romanos e mongóis, todos lutavam pelo botim de guerra. Depois da Segunda Guerra, todas as guerras, revoluções, golpes, massacres tem como principal motivo a luta pela posse da maior fonte de energia, o PETRÓLEO.

Só para ficar no presente, veja-se o que aconteceu na Guerra Irã-Iraque, quando os EUA ficaram do lado de Saddam Hussein. A Líbia de Kadafi, o Egito de Mubarak, o Iraque, Síria, Ucrânia, Venezuela. Tudo tem a ver com o fornecimento de energia, notadamente o petróleo e seus derivados.

A Petrobrás encontra resistência desde sua criação. Fez-se necessário criar a campanha “O Petróleo é Nosso”. E sempre encontrou resistência dos EUA e, internamente, pelos filos americanos. Tanto que o melhor amigo do Bush, FHC, tentou transforma-la em Petrobrax. Durante o segundo turno de Lula e José Serra, FHC encontrou-se, em Foz do Iguaçu, com representante da Chevrou e prometeu, caso Serra vencesse, a Petrobrás.

A descoberta do Pré-sal foi vista com algo ruim por todos os que querem se desfazer das riquezas nacionais. O Brasil, com os amigos de sempre finanCIAdos pelo orçamento mais secreto do mundo, os velhos Grupos MafioMidiáticos são os primeiros a atacarem a Petrobrás para desvaloriza-la e assim ser entregue de mão-beijada.

Os gaúchos temos um exemplo relativamente recente. Dia e noite o governo do Estado sucateava a CRT e a RBS atacava a empresa, não o sucateamento. Antonio Britto, o sempre amigo da RBS, fez a entrega um leilão simbólico e a entregou à RBS. Se pagássemos à CRT os preços que pagamos hoje à Telefônica, Oi, Tim, Claro, teríamos serviços muito melhores.

Na Itália, com a criação da ENI, as mesmas petrolíferas (Le sette sorelle) que hoje sobrevoam a Petrobrás, fizeram com que o avião em que viajava Enrico Mattei explodisse no ar. 

Globo amplia pressão para abrir o pré-sal a gringos

Um dia depois de defender, em editorial, que empresas internacionais, como Shell, BP, Exxon e Chevron, assumissem a liderança da exploração das reservas brasileiras de petróleo no pré-sal, o jornal O Globo agora produz reportagem sobre a mudança iminente nas regras, em razão dos problemas vividos pela Petrobras; "essa reflexão vai acontecer", disse, em off, uma suposta fonte governamental ao governo; não se sabe ainda nem quem será o novo ministro de Minas e Energia, mas o Globo já vende a tese de que o segundo governo Dilma adotará o programa de Aécio Neves no petróleo

Brasil 24/7

A incrível resistência da Petrobrás

14 de dezembro de 2014 | 16:04 Autor: Miguel do Rosário

Na última sexta-feira, a Petrobrás divulgou um balanço provisório.

O definitivo foi adiado para janeiro, para aguardar os desdobramentos da Operação Lava Jato.

Mas os dados mais importantes já foram postos na mesa.

Apesar de todos os ataques, externos e internos, da cobiça dos corruptos e corruptores, do oportunismo dos especuladores, da gana privatista da mídia, a Petrobrás resiste.

O faturamento continua crescendo. A produção de petróleo continua crescendo. O refino continua crescendo. A construção de sondas, plataformas e navios continua avançando.

Quando o assunto é produção, refino e distribuição de petróleo e derivados, e exploração em águas ultra-profundas, a Petrobrás continua nota 10.

E agora passa por um doloroso mas importante processo de expurgo interno, que deverá resultar numa empresa mais transparente, mais sólida e mais forte, com padrões corporativos que servirão de modelo para o setor mundial de petróleo.

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O faturamento da Petrobrás totalizou R$ 252 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano, alta de 13% sobre o período anterior.

O caixa da empresa cresceu 59%, para R$ 62,4 bilhões, mostrando a prudência da estatal, já preparando-se para eventuais tempos difíceis no futuro.

A produção de petróleo e gás também aumentou, atingindo níveis recordes, de 2,62 milhões barris por dia em Jan/Set 2014, alta de 3% sobre igual período do ano anterior.

A Petrobrás, que nasceu como fruto da luta de trabalhadores, estudantes e intelectuais progressistas, contra aqueles que não queriam a independência energética do país, aos poucos vai superando todos os obstáculos, e se afirmando como um dos principais esteios da nossa soberania.

O aumento da produção de petróleo e do refino já se reflete em queda nas importações e melhora na balança comercial.

A crise na estatal, vítima hoje de um violento ataque especulativo, terá um fim.

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A incrível resistência da Petrobrás | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

01/10/2011

Sob o signo do Departamento de Estado Americano

Filed under: Chevron,Democracia made in USA,ENI,Enrico Mattei,Esso,Exxon — Gilmar Crestani @ 12:14 pm

Lembram do Wikileaks revelando o conchavo do representante do PIG para doar a Petrobras a Chevron… O poder das “sete irmãs”, termo cunhado por Enrico Mattei (fundador da ENI italiana), não por acaso mais uma morte seletiva patrocinada pelos EUA… Na época, enfrentar as petrolíferas americanas equivalia à Al Qaida de hoje. Os EUA, em conluio com a máfia, não hesitou em encomendar sua morte.

Pior, há em qualquer lugar os que se dobram à interferência do Departamento de Estado americano. Uns, inclusive, além de dobrar a coluna, também tiram os sapatos nos aeroportos e sabe se lá a que outras sevícias mais se submetem. Não é só subserviência, é desonestidade com os verdadeiros interesses do Brasil. Na França ocupada, os que se submeteram a sodomização, mas com prazer, alemã foram decapitados. Não faria mal algum se fizéssemos igual com os entreguistas da nossa soberania ao interesse estrangeiro.

na verdade, o dpto estdo eua acordou com serra entre os braços,,,

El retorno de la Exxon al país (II)

Por José Andrés Repar *

El domingo 24, un artículo de opinión con el mismo título expresaba en el último párrafo que a pesar de que la Exxon se hallaba devaluada en el ranking mundial “sigue siendo una empresa poderosa por valor de mercado, por tecnología, por dinámica, por capacidad de inversión, pero es un león sin garras. ¡Bienvenida entonces esta vez, Exxon a la Argentina!”. Este concepto de bienvenida merece algunas reflexiones.

La bienvenida asume que la empresa se adaptará a las políticas del país y a las nuevas reglas de juego que puedan implementarse a partir de las nuevas posibilidades que nos brindan las enormes reservas de shale gas. Como bien se dijo, enormes reservas probables (multiplica por 40 las actuales) y a un porcentaje importante de comprobadas a partir de varios pozos en la cuenca neuquina que implican y que abren a un debate y a una acción de las oportunidades y de las condiciones que la nación soberana imponga a esa extracción.

La Exxon es una empresa que actuó fuera de Estados Unidos bajo los conceptos del Departamento de Estado. En shale gas, desde 2006, ha tenido en EE.UU. un desarrollo muy firme y podría decirse casi explosivo. En estos pocos años se han conformado innovaciones tecnológicas de extracción que posibilitan que se haya incrementado la producción de gas en las cuencas existentes y en declive productivo. Hoy, en cinco años el 30 por ciento del gas producido proviene de esas nuevas tecnologías de extracción. Lo que ha modificado el escenario del gas natural fueron esas nuevas tecnologías.

Como se sabe, el petróleo y el gas se generan en lo que se llaman rocas madres por lo general y preponderantemente compuestas por arcillas. Las arcillas son millones de pequeños granos provenientes de la erosión climática en la superficie de la tierra por la acción del agua, el roce de rocas, la eventual acción de bacterias durante millones de años. Las aguas dulces y/o saladas (mares) conformaron en los períodos geológicos jurásico, cretácico y devoniano capas importantes de ese conjunto de arcillas con restos de carbono biológico mezclado. Esas capas sepultadas por los movimientos geológicos conformaron un verdadero “humus” subterráneo donde se generaron formas ordenadas de energía química a partir de cadenas de hidrocarburos. Esos depósitos se concatenaron con enormes desplazamientos y hundimientos que con una dinámica de presión y distintos grados de “maduración” térmica conformaron la producción y el depósito de petróleo y de gas. Dichas rocas hoy son de porosidad muy baja y poseen en los intersticios muy compactos de dichos granos micro depósitos de petróleo y las rocas de más maduración importantes densidades de shale gas o gas de las arcillas.

Esas rocas madre por analogía y parámetros físicos y químicos hoy son posibles de ser clasificadas y ubicados sus niveles de densidad de petróleo y gas. Así, cada tonelada de roca madre cumple las condiciones de ser madre, es decir estar a una profundidad entre 1000 y 5000 metros, provenir de una deposición marina o de agua dulce, tener carbono de restos biológicos y una sobrepresión y madurez. Este conjunto de condiciones hacen que esa roca madre pueda poseer en promedio hasta 200scf de gas natural del orden de 6 m3 de gas a 1 atmósfera presión estándar por cada tonelada de roca madre (Informe de la Agencia Internacional de Energía de abril 2011).

En Neuquén nos encontramos no con una formación, sino con dos capas de roca madre diferenciadas, una a más profundidad que la otra. La más profunda es la llamada Los Molles y la otra, por encima y más reciente geológicamente, llamada formación de la Vaca Muerta. En ambas se sabe con certeza que hay gas y petróleo, dado que se han hecho más de diez perforaciones verticales convencionales. Las dos perforaciones horizontales con fracturamiento de rocas realizadas recientemente por YPF y Apache confirmaron la presencia de importantísimas reservas de hidrocarburos y un flujo extractivo interesante.

De confirmarse las analogías en las cuencas restantes del país en los próximos años, se observará un incremento de las reservas de gas a valores 40 veces superiores a los actuales. Esa cantidad implica pensar en otro país, ya no un país con gas, sino un posible país gasífero.

Para obtener una cantidad razonable de shale gas en superficie es necesario pensar en recursos inteligentes, tecnológicos y financieros importantes y crecientes. La Argentina puede articular muchos recursos que posee. Implica una política nacional firme y una apuesta donde sí es posible encarar no como bienvenida sino como asociación empresaria y tecnológica a las empresas extranjeras.

La Argentina debería antes de invitar abiertamente a la empresas que desarrollen actividades extractivas, conformar consorcios con ellas y estructurar un desarrollo tecnológico propio. Este desarrollo tecnológico propio involucra la conjunción del Estado con las universidades, los complejos científicos técnicos y la comunidad productiva. El desarrollo shale gas implica contar con 40 o 50 equipos de perforación completos. Esto solo conlleva a una importación de más de 1000 millones de dólares. En resumen, estamos ante una oportunidad que nos brinda este gobierno, donde la conciencia, la acción y la gestión en pos de la ciencia y la tecnología es única en la historia del país. Bajo este marco es posible establecer entonces algunas condiciones a la expresión de bienvenida a Exxon.

* Ex vicepresidente de Enargas y especialista en temas energéticos.

Página/12 :: Economía :: El retorno de la Exxon al país (II)

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