Ficha Corrida

16/04/2016

Pirata cara-de-pau

A voracidade com o Beto Albuquerque se atirou nos braços de Eduardo CUnha explica de ondem vem a metamorfose de um partido que, nas mãos dele, mudou o sentido o “S”, de Socialista para Safados. Se nem Jesus Cristo conseguiu, apesar de sua divindade, impedir que Judas não só sentasse à mesa, não seria Dilma que teria o condão de impedir que um velhaco buscasse lhe passar a perna.

O conto do vigário desses golpistas são as promessas do botim ao exército de mercenários. O dinheiro compra quase tudo, mas, como ensinava o conterrâneo Aparício Torelly, vulgo Barão de Itararé, “o homem que se vende sempre recebe mais do que vale”.

A cara dos condutores do golpe tem a aparência da bunda de seus apoiadores!

O butim

Por Fernando Brito · 15/04/2016

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Os dicionários registram  butim  como a pilhagem dos bens do inimigo vencido, saqueados pelo vencedor; ou  de qualquer roubo.

E como não se vence sozinho nem sozinho muito se rouba, o uso da velha palavra geralmente se dá na expressão repartir o butim.

É, por isso, hora de muita briga, confusão, ambições.

Cada um se acha merecedor de um naco gordo e ao chefe cabe administrar a partilha.

Hora de sua autoridade e hora, também, em que a alegria com os tesouros saqueados começa a construir os ressentimentos de quem queria mais.

O jantar, ontem, já sem a mínima discrição, de Michel Temer com seus aliados, em Brasília, embora já mereça o uso da palavra, ainda não revela, sob os sorrisos de quem precocemente se considera vitorioso, as presas da intriga e das ambições próprias.

O baixo clero parlamentar tem ambições modestas. Um ministério aqui, outro ali e a farta distribuição dos cargos estatais e nas estatais.

É dinheiro na veia, para uso pessoal e eleitoral. Esqueçam a Lava Jato, isso já se foi, cumprido o seu papel.

Ficará Moro com a missão final de imputar a Lula o desgaste e o opróbrio, assim que a presa lhe voltar às garras.

Num furor, aliás, que pode ser danoso ao próprio Temer, pelos baldes de gasolina que atirará no já inflamado clima de confronto do país. Valiosíssimo para ele se, afinal, tiver as ambições eleitorais que todos lhe suspeitam.

No butim, porém, fica fora a conta do dinheiro grosso e o poder de fato.

Este não é para ser tratado em regabofes brasilienses.

O PSBD quer a Fazenda. Mas se a tiver, como espertamente Temer faz registrar hoje na coluna de Monica Bergamo, terá de assumir as responsabilidades e não poderá ficar “no muro” quando o governo de usurpação nacional começar a enfrentar o descontentamento e os protestos.

Serra quer qualquer coisa que lhe garanta a sobrevida política, podendo mesmo até deixar o ninho tucano numa reacomodação. Não é por outra coisa que FHC dele diz que é “muito bom,mas…”

Temer, in pectore, desejaria na Justiça um nome como Nélson Jobim: nenhum pejo em atropelar, influência sobre o Supremo, intimidade com as Forças Armadas  e ainda o fato de que seu passado de colaborador de todos os governos, inclusive o de Lula, servir-lhe de cobertura de “imparcialidade” na duríssima missão de cumprir os acordos feitos com Eduardo Cunha e trancar os “excessos” da Lava Jato sobre  os grandes grupos empresariais.

Vê-se que não é pouca coisa e, embora o apetite de Jobim seja mesmo para “muita coisa”, também não meterá a mão nesta cumbuca sem garantias.

A tudo isso, porém, falta  um “detalhe”.

A vitória do golpe.

Embora tudo lhes pareça favorável, ainda há um pequeno detalhe: o povo.

Antes, até a consumação do golpe, e depois, quando a caratonha dos “salvadores da pátria” tiver que se mostrar, ampliando cortes e sacrifícios num quadro que já é de impensáveis cortes e sacrifícios.

Não haverá dias fáceis.

A esperança mingua, mas cresce-nos a consciência.

Quando se pretende vencer sem convencer, deve-se considerar que a vitória é só parcial.

Abre-lhes  os cofres,  mas não  se abrem as mentes.

O butim – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

15/12/2014

Petrobrás vira botim de guerra

Pre-sal (2)Os mercenários, dos gregos às cruzadas, passando pelos romanos e mongóis, todos lutavam pelo botim de guerra. Depois da Segunda Guerra, todas as guerras, revoluções, golpes, massacres tem como principal motivo a luta pela posse da maior fonte de energia, o PETRÓLEO.

Só para ficar no presente, veja-se o que aconteceu na Guerra Irã-Iraque, quando os EUA ficaram do lado de Saddam Hussein. A Líbia de Kadafi, o Egito de Mubarak, o Iraque, Síria, Ucrânia, Venezuela. Tudo tem a ver com o fornecimento de energia, notadamente o petróleo e seus derivados.

A Petrobrás encontra resistência desde sua criação. Fez-se necessário criar a campanha “O Petróleo é Nosso”. E sempre encontrou resistência dos EUA e, internamente, pelos filos americanos. Tanto que o melhor amigo do Bush, FHC, tentou transforma-la em Petrobrax. Durante o segundo turno de Lula e José Serra, FHC encontrou-se, em Foz do Iguaçu, com representante da Chevrou e prometeu, caso Serra vencesse, a Petrobrás.

A descoberta do Pré-sal foi vista com algo ruim por todos os que querem se desfazer das riquezas nacionais. O Brasil, com os amigos de sempre finanCIAdos pelo orçamento mais secreto do mundo, os velhos Grupos MafioMidiáticos são os primeiros a atacarem a Petrobrás para desvaloriza-la e assim ser entregue de mão-beijada.

Os gaúchos temos um exemplo relativamente recente. Dia e noite o governo do Estado sucateava a CRT e a RBS atacava a empresa, não o sucateamento. Antonio Britto, o sempre amigo da RBS, fez a entrega um leilão simbólico e a entregou à RBS. Se pagássemos à CRT os preços que pagamos hoje à Telefônica, Oi, Tim, Claro, teríamos serviços muito melhores.

Na Itália, com a criação da ENI, as mesmas petrolíferas (Le sette sorelle) que hoje sobrevoam a Petrobrás, fizeram com que o avião em que viajava Enrico Mattei explodisse no ar. 

Globo amplia pressão para abrir o pré-sal a gringos

Um dia depois de defender, em editorial, que empresas internacionais, como Shell, BP, Exxon e Chevron, assumissem a liderança da exploração das reservas brasileiras de petróleo no pré-sal, o jornal O Globo agora produz reportagem sobre a mudança iminente nas regras, em razão dos problemas vividos pela Petrobras; "essa reflexão vai acontecer", disse, em off, uma suposta fonte governamental ao governo; não se sabe ainda nem quem será o novo ministro de Minas e Energia, mas o Globo já vende a tese de que o segundo governo Dilma adotará o programa de Aécio Neves no petróleo

Brasil 24/7

A incrível resistência da Petrobrás

14 de dezembro de 2014 | 16:04 Autor: Miguel do Rosário

Na última sexta-feira, a Petrobrás divulgou um balanço provisório.

O definitivo foi adiado para janeiro, para aguardar os desdobramentos da Operação Lava Jato.

Mas os dados mais importantes já foram postos na mesa.

Apesar de todos os ataques, externos e internos, da cobiça dos corruptos e corruptores, do oportunismo dos especuladores, da gana privatista da mídia, a Petrobrás resiste.

O faturamento continua crescendo. A produção de petróleo continua crescendo. O refino continua crescendo. A construção de sondas, plataformas e navios continua avançando.

Quando o assunto é produção, refino e distribuição de petróleo e derivados, e exploração em águas ultra-profundas, a Petrobrás continua nota 10.

E agora passa por um doloroso mas importante processo de expurgo interno, que deverá resultar numa empresa mais transparente, mais sólida e mais forte, com padrões corporativos que servirão de modelo para o setor mundial de petróleo.

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O faturamento da Petrobrás totalizou R$ 252 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano, alta de 13% sobre o período anterior.

O caixa da empresa cresceu 59%, para R$ 62,4 bilhões, mostrando a prudência da estatal, já preparando-se para eventuais tempos difíceis no futuro.

A produção de petróleo e gás também aumentou, atingindo níveis recordes, de 2,62 milhões barris por dia em Jan/Set 2014, alta de 3% sobre igual período do ano anterior.

A Petrobrás, que nasceu como fruto da luta de trabalhadores, estudantes e intelectuais progressistas, contra aqueles que não queriam a independência energética do país, aos poucos vai superando todos os obstáculos, e se afirmando como um dos principais esteios da nossa soberania.

O aumento da produção de petróleo e do refino já se reflete em queda nas importações e melhora na balança comercial.

A crise na estatal, vítima hoje de um violento ataque especulativo, terá um fim.

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A incrível resistência da Petrobrás | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

18/10/2013

Botín, agradecendo FHC: “Es un momento fantástico, a España le está llegando dinero para todo”

Filed under: Banespa,Botim de Guerra,Espanha,Meridional,Neoliberalismo,Santander — Gilmar Crestani @ 9:05 am
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Graças ao três patetas, Menem, FHC e Fujimori, o Santander está abarrotando as burras espanholas de dinheiro. E nem CPMF pagam. Meridional, Banespa e outros menos cotados foram entregues de mão beijada. Bem, nem tanto. Quando Antônio Britto foi saído do Piratini, escolheu a Espanha para se desintoxicar. Coincidentemente, também FHC e Globo entenderam por bem que Miriam Dutra deveria ser hospedada por aquelas bandas. Quem sustentou a moçoila e o rebento que a Globo dizia que era de FHC, sabe-se lá por qual motivo de chantagem, durante a estadia na Espanha? São histórias de um tempo que, para quem tem memória e neurônios, não quer mais volta.

Meridional e Banespa foram dois bancos que fizeram parte do que se convenciona chamar de Botim de guerra neoliberal, que hoje sustenta a Espanha e envergonha, ou deveria envergonhar, quem fez isso.

Botín: “Es un momento fantástico, a España le está llegando dinero para todo”

Botín alaba la mejoría de la economía y dice que existe interés por entrar en Bolsa, deuda pública e inversiones directas. Advierte de que queda trabajo por hacer

Íñigo de Barrón Nueva York 17 OCT 2013 – 19:00 CET506

El empuje económico de la Gran Manzana neoyorquina pareció animar a Emilio Botín, presidente del Santander, que aprovechó ayer el bautizo de su banco en Estados Unidos (dejará la marca Sovereign para llamarse Santander) para alabar a la economía española y al Gobierno.

“Es un momento fantástico porque a España le está llegando dinero para todo, para la Bolsa, la deuda pública y las inversiones directas. Ha habido un cambio drástico de la percepción de nuestro país en el extranjero en los últimos meses. Existe una confianza en España como no se pueden imaginar”, afirmó ante un grupo de periodistas españoles.

El banquero admitió que este entusiasmo no se refleja en el paro y en la sequía de crédito. “Es cierto que tenemos un paro del 26%, pero llegarán mejorías. Respecto al crédito lo que puedo decir es que estamos deseando que llegue oferta solvente. A la insolvente no vamos a prestar, que bastante mal lo hicimos en el pasado con el ladrillo”, concluyó.

Poco después de realizar estas declaraciones, Botín junto con el alcalde de Nueva York, Michael Bloomberg, cambiaron de rótulo en una de las oficinas más grandes de las 720 que tiene el banco en Estados Unidos, situada en Herald Square. El alcalde dio la bienvenida al Santander “a la capital del mundo” y Botín ligó el cambio de nombre con “el compromiso y la confianza en Estados Unidos y en el futuro del banco aquí”.

La entidad lanzará una fuerte campaña por televisión con el actor Robert de Niro para promocionar su marca en EE UU

El ejecutivo precisó que era “la sexta marca bancaria más valiosa del mundo aunque empezamos nuestra andadura hace 45 años en Estados Unidos como el sexto banco español”. Auguró que Estados Unidos ganará este año 1.000 millones de dólares (730 millones de euros), incluyendo el negocio de crédito a coches, Puerto Rico y la banca mayorista.

Pero el Santander es un desconocido en Estados Unidos. Román Blanco, responsable de esta división, admitió que “la marca Sovereign era más popular. Santander para el público en general no significa casi nada. Es cierto que no se identifica con España porque es un nombre que acaba en consonante”, apuntó casi como un alivio. Para superar la falta de presencia de la marca, la entidad invertirá 200 millones de dólares en las oficinas, la web, la banca móvil, y lanzará una campaña por televisión con el actor Robert de Niro en el que ofrecerá 10 dólares mensuales al que domicilie la nómina y otros 10 dólares al que realice dos domiciliaciones. Además, en radio hará una campaña con personas que pronuncian y acentúan bien la palabra Santander, ya que en Estados Unidos el golpe de voz se pone en la segunda sílaba.

Objetivo: ganar el doble

Con este empuje, Botín puso como objetivo a Blanco que gane 2.000 millones de dólares (1.400 millones de euros), el doble que ahora, en tres años sin realizar compras. No obstante, el presidente admitió que ahora el Santander tiene una cuota del 3,6% en el noroeste (Massachusetts, Pensilvania, Nueva Jersey, Nueva York y Rhode Island), “y nuestro objetivo es llegar al 10%. Es difícil crecer tanto sin compras. Miramos todas las oportunidades porque nos interesa crecer”.

El Santander quiere dar la vuelta a su negocio bancario en Estados Unidos, donde invirtió más de 9.000 millones de dólares entre 2006 y 2008, con un rendimiento más que modesto. La entidad admite que se ha centrado en unificar informáticamente las 19 marcas que tenían Sovereign. Todos los márgenes del banco en Estados Unidos caen hasta junio de 2013. “Lo único bueno de esta situación”, admitió Blanco, “es que ya a peor no se puede ir”.

El banco espera que su unidad española pase de las pérdidas actuales a ganar 3.000 millones en 2016

En cuanto a las previsiones para 2013, Botín asumió las de los analistas que apuestan por un beneficio del grupo de 4.000 millones. “Ha llegado el momento de ganar dinero”, comentó en el encuentro con los periodistas, cuyo viaje ha sido patrocinado por el Santander. La entidad espera que la unidad española pase de las pérdidas a ganar 3.000 millones en 2016. Sin ser preciso, dio a entender que cerrarán más de las 700 oficinas anunciadas tras la fusión con Banesto y afirmó que la posible compra de Novagalicia estará ligada a lo que ocurra con el reconocimiento de los créditos fiscales como capital. “Espero que se admitan porque existen en otros países”, comentó.

Preguntado por el polémico fichaje de Rodrigo Rato (imputado por diferentes delitos en el caso Bankia) como consejero asesor internacional, Botín le alabó. “Ha sido el mejor ministro de Economía de la democracia y su experiencia internacional nos viene bien”.

Botín: “Es un momento fantástico, a España le está llegando dinero para todo” | Economía | EL PAÍS

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