Ficha Corrida

22/02/2016

Teoria da dependência

OBScena: Don Corleone e il capo di tutti i capi

FHC & MarinhoE assim fica demonstrada e provada a teoria da dependência vendida por FHC e comprada por beócios de todos os naipes. A independência de FHC, e não é só na teoria, depende da Brasif, da Miriam Dutra, do Fernando Lemos, do Rodrigo de Grandis, da RBS, da Folha, do Estadão, do Instituto Millenium, da Globo, do Merval Pereira, do Noblat, e da ignorância dos midiotas.

O que deu errado no crime perfeito da dupla FHC e Globo. Por Paulo Nogueira

por Paulo Nogueira 21 de fevereiro de 2016

Roberto Marinho celebra um feito do companheiro FHC

FHC e a Globo cometeram um crime quase perfeito.

Tiraram Mírian Dutra de cena numa operação ganha-ganha. FHC ganhou a presidência. A Globo ganhou o controle sobre um presidente que reinou oito anos.

Alguém pode imaginar o que significa esse controle? Num país cujas verbas publicitárias federais são brutalmente altas, é a garantia de dinheiro fácil e farto para uma emissora.

E o acesso ao dinheiro do BNDES? Um presidente nas mãos da Globo abriria os cofres do BNDES. Mírian tocou nisso em sua entrevista ao DCM. É repulsiva a foto na qual FHC e Roberto Marinho estão abraçados na inauguração de uma supergráfica do Globo financiada pelo BNDES, no final dos anos 90.

A descarada confraternização mostrava que as duas partes estavam certas de que o crime era perfeito.

E foi – até aparecer uma coisa chamada internet.

A internet rompeu o monopólio da mídia nas informações que chegam aos brasileiros.

Não fosse isso, Mírian não teria como publicar sua história. Bater na Folha? Esqueça. Na Veja? Conte outra piada. No Estadão? Hahaha.

Mas a barreira do silêncio não vigora na internet. E uma modesta revista digital, a Brazil com Z, se incumbiu de dar voz a Mírian.

Era tão forte o que ela tinha a dizer que a mídia foi obrigada a correr atrás – com vergonhoso atraso.

O pretexto usado por mais de vinte anos para não tocar no assunto era o triunfo da hipocrisia: era uma “questão privada”.

Ora, era privada apenas porque ninguém investigou o assunto.

Quem acredita que um pacto entre um presidente e a Globo é questão privada acredita em tudo, para usar a celebrada frase de Wellington.

A Globo protegeria FHC por simpatia e amizade?

Ora, ora, ora.

A Globo vendeu caro seu apoio aos militares em plena ditadura. Num livro com os documentos de Geisel, Roberto Marinho surge a certa altura cobrando novas concessões da ditadura com o argumento de que era seu “melhor amigo” na imprensa.

No livro o que se vê é um Roberto Marinho paranoico, para o qual uma empresa que não cresce logo declina.

Se com os generais foi assim, como terá sido com um presidente fraco?

FHC viveu o bastante – 83 anos agora – para ver a lama enfim emergir e lhe roubar a possibilidade de continuar a posar como um moralista perante brasileiros ingênuos e desinformados.

Quanto à Globo, o caso mostra quanto é ruim para uma empresa ser mimada com privilégios e vantagens infames.

A Globo jamais teve que ser competente. Caiu tudo para ela no colo.

Fosse competente, continuaria a pagar o mensalão de Mírian Dutra até o final de sua vida.

É monstruoso o preço da economia de custo que algum burocrata da Globo vislumbrou com a supressão do salário de Mírian.

A Globo é uma história de muita esperteza e pouca inteligência.

Mas, como diz o provérbio, a esperteza quando é demais come o dono.

Neste caso, comeu não só a Globo como FHC.

Roberto Marinho celebra um feito do companheiro FHC

Roberto Marinho celebra um feito do companheiro FHC

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-que-deu-errado-no-crime-perfeito-da-dupla-fhc-e-globo-por-paulo-nogueira/

22/10/2015

Meu nome é Renato Guerreiro, mas pode me chamar de Miriam Dutra

OBScena: a parceria que escondeu a corrupção no Brasil

Marinho %26 FHCAparecem indícios de como FHC foi seduzido pela funcionária da Globo, Miriam Dutra. A captura de FHC pela Rede Globo ficou patente ainda durante a campanha eleitoral, quando o então Ministro Rubens Ricúpero, em parceria com Carlos Monforte, revelou, nos estúdios da Globo, o método que a Parabólica vazou. Aliás, quem já assistiu o documentário Muito Além do Cidadão Kane, sabe como os governos subalternos aos interesses da Rede Globo nomeavam Ministros. Foi assim, aliás, que ACM virou Ministros das Comunicações… Os métodos de captura dos Marinho aparece também na criação do Instituto Innovare e na distribuição de estatuetas compradas com dinheiro sonegado a quem vai fazer a diferença para Rede Globo.

Na parceria de mão dupla reuniu, na ABL, a plêiade do coronelismo eletrônico: José Sarney, Merval Pereira, FHC & Roberto Marinho.

Se os assoCIAdos do Instituto Millenium fossem investigados com os mesmos critérios da Lava Jato, não sobraria nem contínuo fora da prisão. A história da ascensão econômica das cinco irmãs coincide (coincidência?!) com a ditadura.

Presidente do Grupo Globo contesta reportagem da Folha

DE SÃO PAULO – 22/10/2015 02h00 –

O presidente do Grupo Globo, Roberto Irineu Marinho, enviou carta à Folha para contestar reportagem publicada na terça, no site e nesta quarta (21), no impresso, que trata dos diários do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

No primeiro volume dos diários, FHC afirma ter nomeado um alto funcionário do Ministério das Comunicações em 1995 após consultar Marinho a respeito de três indicações. Um desses nomes foi escolhido secretário-executivo pelo então titular da pasta, Sérgio Motta.

O trecho da obra, reproduzido na reportagem da Folha, diz o seguinte: "Eu próprio [FHC], depois de ter pedido uma informação ao Roberto Irineu Marinho a respeito de três pessoas competentes da área, pedi ao [ministro] Eduardo Jorge que as entrevistasse", afirma o tucano. "Passei os nomes ao Sérgio Motta [1940-98]. O secretário-executivo escolhido pelo Sérgio [Renato Guerreiro] é um desses três."

"O então presidente, por iniciativa dele, quis conhecer a minha opinião sobre três nomes para uma posição técnica", afirma Marinho na nota enviada à Redação.

Leia abaixo a íntegra da carta do presidente do Grupo Globo.

*

Na reportagem "Reclamações contra a Folha são uma constante no livro" (ontem, Poder, página A10), a Folha afirma que a Globo influenciou a escolha de nomes no Ministério das Comunicações. Não é verdade. A Folhaomitiu outros trechos do diário em que o então presidente Fernando Henrique atesta que a Globo não teve, nem quis ter, qualquer influência. Em 25 de dezembro de 1994, ele disse: "Nunca houve, nem de longe, nenhuma insinuação de designação de A, B ou C". Mais, o pessoal da Globo especificamente disse o seguinte: "Olha, o ministro é seu, quem disser que fala por nós está mentindo, nós não temos nenhuma reivindicação". Nos registros feitos entre 30 de janeiro e 5 de fevereiro de 1995, disse Fernando Henrique em relação ao ministério: "É preciso mudar os métodos de administração, acabar com o nepotismo e, sobretudo, com a falta de critérios objetivos na distribuição dos canais. Eu já tinha conversado muito com o Sérgio sobre esse assunto e ele está levando isso adiante, com o apoio, hoje, de setores crescentes da opinião pública e –devo deixar aqui um depoimento– do Sistema Globo, que não tem reivindicação nenhuma na matéria. Pelo contrário, o seu desejo é que haja uma limpeza na área". Ao omitir tais declarações, a Folha cometeu erro grave e distorceu os fatos. Para o leitor do livro, o trecho citado pela Folha deixa evidente o que se passou. O então presidente, por iniciativa dele, quis conhecer a minha opinião sobre três nomes para uma posição técnica, nenhum deles das minhas relações pessoais ou profissionais. E, depois de mandar auxiliares inquiri-los e de ouvir a opinião de outras pessoas, nomeou aquele que quis, prerrogativa apenas dele. Outros trechos do diário mostram as dificuldades que nosso grupo de comunicação enfrentou no ministério, o que demonstra, mais uma vez, que nossa influência nele foi nenhuma.

Roberto Irineu Marinho, presidente do Grupo Globo

02/07/2015

Os bandidos de benz ganham nova biografia

A Rede Globo tem participação intransferível na ditadura. É antológico o editorial clamando pela ditadura. Depois disse que se arrependeu, mas nunca pediu perdão pelas prisões, torturas, mortes, estupros, esquartejamento de que foi cúmplice.

Na democracia, participou ativamente de muitos escândalos. A começar pela manipulação do debate entre Lula e Collor. O Caçador de Marajás foi canonizado, ao passo que Lula sempre foi demonizado. Depois veio o Escândalo da Proconsult, quando a Globo, ah se houvesse justiça neste país, trabalhou ativamente para fraudar as eleições de Brizola. Não contente com isso, escalou Carlos Monforte para ser uma espécie de levantador para Rubens Ricúpero cortar, naquele episódio que ficou famoso como Escândalo da Parabólica. A Lei Rubens Ricúpero é da lavra da Globo. E também não devemos nos esquecer que a Rede Globo capturou FHC usando Miriam Dutra. Esconderam ela na Espanha, enquanto FHC paria publicidade para elevar os filhos ao topo da Revista Forbes. Um exame de DNA provou que o filho que a Globo enfiou na goela de FHC não era dele. Mas quem se importa, né!?

Livro acusa Globo de ‘delação’ na ditadura

:

Obra dos jornalistas Palmério Dória e Mylton Severiano afirma que Roberto Marinho entregou os nomes de 223 intelectuais aos militares no início da Ditadura no país, numa polêmica publicação no jornal O Globo, na qual acusava o chamado Comando dos Trabalhadores Intelectuais de trabalhar "ativamente pela implantação do regime comunista no Brasil". "Republicando-o agora, chamamos a atenção do alto-comando Militar para os nomes que o assinaram", justificava o jornal; as Organizações Globo se beneficiaram amplamente da amizade com os generais; obra será lançada nesta sexta (3), em São Paulo

2 de Julho de 2015 às 21:30

247 – Livro que será lançado nesta sexta-feira (3), "Golpe de Estado", escrito por Palmério Dória e Mylton Severiano, revela como o jornal O Globo se comportou durante o período da Ditadura Militar no país. A obra traz para a atualidade uma das publicações do jornal de Roberto Marinho que revelava nomes daqueles que haviam trabalhado "ativamente pela implantação do regime comunista do Brasil", numa espécie de "delação premiada" aos militares, o que garantiu às Organizações Globo farto apoio durante o regime de exceção no país.

"No dia 7 de abril, terça-feira, enquanto os grandes jornais, com exceção do Última Hora, continuam comemorando a “vitória da democracia”, o carioca O Globo presta um serviço extra aos militares que derrubaram o presidente João Goulart, que o povo chamava de Jango: um serviço extra de delação, função para a qual o jornalista e humorista Stanislaw Ponte Preta — diante da proliferação de “dedos-duros” em todas as áreas — criou o neologismo “deduragem”, do verbo “dedurar”. Nessa época, O Globo figura na rabeira dos grandes jornais. No Rio, os maiores, além do popular Última Hora, eram o Correio da Manhã e o Jornal do Brasil. Na capital paulista fica a sede do mais importante do país, O Estado de S. Paulo, único que se pode considerar como jornal de alcance nacional. Os outros, Folha de S. Paulo, Diário de S. Paulo, Correio Paulistano, figuram em segundo plano. Todos os citados, sempre com a exceção do Última Hora, já depredado por asseclas de Carlos Lacerda, haviam participado da campanha de desmoralização do governo Jango e deram apoio à quartelada. Agora, uma semana depois, O Globo ocupa quase uma página inteira para um texto encimado por esta manchete: “Fundação do Comando dos Trabalhadores Intelectuais (CTI)”. Dizem as quatro linhas da abertura: “Este é o manifesto do chamado Comando dos Trabalhadores Intelectuais, que trabalhou ativamente pela implantação do regime comunista no Brasil. Republicando-o agora, chamamos a atenção do alto-comando Militar para os nomes que o assinaram.", relata o livro "Golpe de Estado" (abaixo arquivo do primeiro capítulo da publicação na íntegra).

Segundo a publicação, assinavam o manifesto, divulgado em 7 de outubro de 1963, o crítico de cinema Alex Viany; crítico literário Álvaro Lins; jornalista Barbosa Lima Sobrinho; dramaturgo Dias Gomes; escritor Edson Carneiro; editor Ênio Silveira; escritor Jorge Amado; romancista e crítico Cavalcanti Proença; poeta e escritor Moacyr Félix; militar e historiador Nelson Werneck Sodré; arquiteto Oscar Niemeyer; e o juiz, jornalista e escritor Osny Duarte Pereira. A eles juntavam-se até ali 211 membros fundadores do CTI, totalizando 223 intelectuais que O Globo indicava ao alto-comando militar da “revolução” como candidatos ao paredão de fuzilamento.

A obra será lançada em São Paulo, a partir das 19h, no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé na rua Rego Freitas, 454, conjunto 83, próximo à estação República do Metrô. Na oportunidade também haverá um debate sobre Mídia, golpe e ditadura: ontem e hoje, com a participação de Emiliano José (Secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações) e os jornalistas e escritores Palmério Dória, Hildegard Angel e Fernando Morais.

Abaixo o texto de divulgação sobre o livro:

O ENTULHO QUE A DITADURA NOS DEIXOU: PAGAMOS ATÉ HOJE PELO GOLPE DE 1964

Um livro indispensável para quem quer conhecer e entender a história do país pós-1964, ano de implantação da ditadura militar que conduziu o país até 1984, quando foi eleito – de forma indireta – o presidente Tancredo Neves, que morreu e foi substituído pelo vice José Sarney – assim pode ser visto “Golpe de Estado”, mais uma obra polêmica de Palmério Dória e Mylton Severiano da Silva, autores dos best-sellers “Honoráveis Bandidos” e “O Príncipe da Privataria”, todos pela igualmente polêmica Geração Editorial.

Ao relembrar como uma elite financeira, industrial e agrária conservadora levou a classe média à histeria no início dos anos 60, preparando o terreno para o golpe militar de 1964, o livro lança luzes sobre os dias de hoje, quando jornais, rádios e TVs clamam aos céus contra a “corrupção”, levando com eles os desinformados que desfilam nas ruas e batem panelas de suas varandas.

“A corrupção – ressalta o editor Luiz Fernando Emediato – foi sempre a palavra de ordem dos golpistas nos anos 50 (para derrubar o governo eleito de Getúlio Vargas, que se matou) e, aliada à ameaça comunista, também nos anos 60, para seduzir os militares fiéis aos norte-americanos. A palavra voltou agora, quando se pretende destruir um partido, o PT”.

Mas, cuidadoso, o editor acrescenta: “Claro que nenhum de nós, cidadãos honestos, podemos aceitar a corrupção. No entanto, quando as denúncias vêm daqueles que sempre a praticaram, aí é bom desconfiar”.

TESTEMUNHAS DA HISTÓRIA

Os jornalistas Palmério Dória e Mylton Severiano da Silva (que morreu antes de ver o livro lançado) recuperam histórias da época, muitas das quais eles mesmos participaram, como agentes ou testemunhas, algumas delas pouco conhecidas. Eles pesquisaram os fatos e entrevistaram outros jornalistas, políticos e personalidades que, assim coo eles,viveram os fatos e sofreram suas consequências.

A ideia que os norteia é simples: provar que a ditadura nos legou um entulho de que estamos nos livrando, mas de maneira precária, com fortes recaídas no autoritarismo e com uma sociedade que, em matéria de desigualdade, violência, elitismo e exclusão, continua imbatível. Uma sociedade dividida e grande parte dela igualmente autoritária e conservadora.

Uma frase de Walter Benjamin, afirmando que o estado de exceção é o de regra geral, dá o tom do livro, que tem 32 capítulos e uma providencial linha do tempo com os fatos de maior importância entre 1882 e 2014, quando o golpe militar “comemorou” 50 anos.

O autores, algo saudosos do jornalismo heroico da primeira metade do século XX, lamentam o fato de o jornalismo ter se transformado um negócio comercial, com mais espaço para frivolidades e serviços; a cultura massacrada e transformada em mero objeto de consumo; o predomínio das finanças (agora sob o império global) sobre o investimento, que gera riqueza real; e a persistência da pobreza, da desigualdade e da injustiça social, tendo em vista o estancamento das reformas que tornariam possível o crescimento do país e uma melhor distribuição da renda e das riquezas.

O livro resgata também a imagem do presidente deposto João Goulart, tido na época como homem fraco e dispersivo, mas que, na verdade, tinha grandes projetos sociais para o país e antes do golpe, segundo o Ibope, contava com 86% de popularidade.

Um país pronto para decolar – como aconteceu com a Coreia do Sul – é revelado, com o chocante estancamento do processo que tornaria o desenvolvimento possível, segundo Goulart e seu cunhado, o então ex-governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola. O que se seguiu ao golpe – violações de direitos humanos, prisões, torturas, assassinatos de adversários políticos e até de inocentes – é revelado cruamente, o que pode chocar quem não tem muita informação sobre o período.

Sobre os autores:
Mylton Severiano e Palmério Dória – Envolvidos na análise dos fatos que precipitaram 1964 e em suas consequências nefastas, Mylton Severiano e Palmério Dória testemunharam os crimes e desmandos daquela era, pois Severiano esteve na lendária revista “Realidade”, extinguida pelo AI-5 em 1968, e Palmério Dória, entre outros feitos, escreveu o único livro existente sobre o pistoleiro Alcino João de Nascimento, envolvido no polêmico “atentado de Toneleros” que precipitou o suicídio de Getúlio Vargas em 1954. Ambos documentaram também a era Sarney e a era FHC em livros de denúncia que foram grandes sucessos de vendagem e leitura, “Honoráveis Bandidos” e “O Príncipe da Privataria”.

Livro acusa Globo de ‘delação’ na ditadura | Brasil 24/7

19/05/2015

Machado de Assis

Ao mesmo tempo em que se comemora a revelação de uma foto histórica em que aparece Machado de Assis, é também constrangedor pensar no que pensaria o fundador e patrono da Academia Brasileira de Letras se soubesse que dela faz parte hoje não só sinhozinhos da Casa Grande como José Sarney e FHC, mas também notórios militantes da negação do racismo, como Merval Pereira. Roberto Marinho, que empregava o negacionista Ali Kamel, autor do famigerado “Não somos racistas”, conseguiu uma cadeira na academia graças ao do famoso editorial que saudou a chegada da ditadura. A captura de FHC via Miriam Dutra não é diferente da captura da Academia Brasileira de Letras via editoriais. Furtos, digo frutos, de uma mesma árvore.

A Academia, que um dia foi de Letras, hoje é de petas!

Missa Campal de 17 de maio de 1888

17 de maio de 201518 de maio de 2015Andrea Wanderley

Antonio Luiz Fereira. Missa campal celebrada em ação de graças pela Abolição da Escravatura no Brasil, 1888. São Cristóvão, Rio de Janeiro.

Antonio Luiz Ferreira. Missa campal celebrada em ação de graças pela Abolição da Escravatura no Brasil, 1888. São Cristóvão, Rio de Janeiro.

A Brasiliana Fotográfica identificou a presença de Machado de Assis na fotografia da Missa Campal de Ação de Graças pela Abolição da Escravatura realizada no dia 17 de maio de 1888, no Campo de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. O autor da foto foi Antonio Luiz Ferreira.

A identificação de Machado de Assis foi confirmada por Eduardo Assis Duarte, doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada (USP) e professor da Faculdade de Letras da UFMG , que considerou a fotografia um documento histórico da maior importância. Segundo ele, Machado de Assis teve uma “atitude mais ou menos esquiva na hora da foto, em que praticamente só o rosto aparece, dando a impressão de que procurou se esconder, mas sem conseguir realizar sua intenção totalmente. Atitude esta plenamente coerente com o jeito encolhido e de caramujo que sempre adotou em público, uma vez que dependia do emprego público para viver e eram muitas as perseguições políticas aos que defendiam abertamente o fim da escravidão.”

Eduardo Assis Duarte, que organizou “Machado de Assis afrodescendente” (2007) e a coleção “Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica” (2011, 4 vol.), e é coordenador do Literafro – Portal da Literatura Afro-brasileira, justificou a proximidade de Machado da princesa Isabel. Segundo ele, “Machado foi abolicionista em toda a sua vida e, a seu modo, criticou a escravidão desde seus primeiros escritos. Nunca defendeu o regime servil nem os escravocratas. Além disso, era amigo próximo de José do Patrocínio, o grande líder da campanha abolicionista e, junto com ele, foi à missa campal do dia 17, de lá saindo para com ele almoçar… Como Patrocínio sempre esteve próximo da princesa em todos esses momentos decisivos, é plenamente factível que levasse consigo o amigo para o palanque onde estava a regente imperial. A propósito, podemos ler no volume 3 da biografia escrita por Raimundo Magalhães Júnior :

‘Na manhã de 17 de maio, foi promovida uma grande missa campal, comemorativa da Abolição, em homenagem à Princesa Isabel, que compareceu, e houve em seguida um almoço festivo no Internato do Colégio Pedro II. Terminada a missa, José do Patrocínio foi para sua casa, à rua do Riachuelo, com dois amigos que convidara para almoçar em sua companhia: um deles era Ferreira Viana, ministro da Justiça do Gabinete de João Alfredo. E o outro era Machado de Assis, a quem, aliás, o grande tribuno abolicionista oferecera a carta autógrafa que recebera, em 1884, em Paris, de Victor Hugo.’ (MAGALHÃES JÚNIOR, Vida e obra de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira / INL-MEC, 1981, vol. 3, Maturidade, p. 125).”

O biógrafo, continua Eduardo Assis Duarte, “não diz onde estava Machado durante a missa, mas pode-se concluir perfeitamente que ele compareceu e que estava junto a José do Patrocínio. Daí minha conclusão: se a imagem que aparece na foto não for de Machado, é de alguém muito parecido.”

Segundo Ubiratan Machado, jornalista, escritor, bibliófilo e autor do “Dicionário de Machado de Assis”, lançado pela Academia Brasileira de Letras, a identificação de Machado de Assis na foto foi uma dupla descoberta: “Não há dúvida que se trata do Machado, atrás de um senhor de barbas brancas e mil condecorações no peito. O fato do seu rosto estar um pouco escondido não atrapalha em nada a identificação. É o velho mestre, perto de completar 50 anos. Igualzinho aos dos retratos que conhecemos desta fase de sua vida.  A segunda revelação é a de Machado ter ido à missa de ação de graças, fato até hoje desconhecido pelos biógrafos. A foto tem ainda outra importância: mostrar que ele se preocupava com a libertação dos escravos, acabando de vez com a idiotice de alguns que afirmam ser ele indiferente ao destino da raça negra no Brasil. É a prova visual da alegria embriagadora que ele sentiu com a abolição, como narra em seu conhecido depoimento (Gazeta de Notícias, edição de 14 de maio de 1893).

Machado de Assis participou também, no dia 20 de maio de 1888, do préstito organizado pela Comissão de Imprensa para celebrar a Abolição. Na ocasião, ele desfilou no carro do fundador da Gazeta de Notícias, o Sr. Ferreira de Araújo (Gazeta de Notícias, edição de 21 e 22 de maio de 1888) . Antes dessas festividades, Machado havia sido agraciado com a Imperial Ordem da Rosa, que premiava civis e militares que houvessem se destacado por serviços prestados ao Estado ou por fidelidade ao imperador.

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Detalhe da foto

A Brasiliana Fotográfica convida os leitores a participar do desafio de identificar outras personalidades presentes na foto da solenidade. Abaixo, destacamos na foto e em sua silhueta o grupo em torno da princesa Isabel (1) e do conde D’Eu (2). Machado de Assis é o número 5. Possivelmente o número 7 é José do Patrocínio, atrás de um estandarte e segurando a mão de seu filho, então com três anos. Quem serão os outros?

MISSA 2

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Numeramos alguns dos presentes, mas a identificação de qualquer pessoa que esteja na fotografia é bem-vinda.

Um pouco da história da foto

A Missa Campal em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, em 17 de maio de 1888, foi uma celebração de Ação de Graças pela libertação dos escravos no Brasil, decretada quatro dias antes, com a assinatura da Lei Áurea. A festividade contou com a presença da princesa Isabel, regente imperial do Brasil, e de seu marido, o conde D´Eu, príncipe consorte, que, na foto, está ao lado da princesa, além de autoridades e políticos. De acordo com os jornais da época, foi um “espetáculo imponente, majestoso e deslumbrante”, ocorrido em um “dia pardacento” que contrastava com a alegria da cidade.

Cerca de 30 mil pessoas estavam no Campo de São Cristóvão. Dentre elas, o fotógrafo Antonio Luiz Ferreira que há muito vinha documentando os eventos da campanha abolicionista brasileira desde suas votações e debates até as manifestações de rua e a aprovação da Lei Áurea. Não se conhece um evento de relevância nacional que tenha sido tão bem fotografado anteriormente no Brasil. No registro da missa campal é interessante observar a participação efetiva da multidão na foto, atraída pela presença da câmara fotográfica, o que proporciona um autêntico e abrangente retrato de grupo. Outra curiosidade é a cena de uma mãe passeando com seu filho atrás do palanque, talvez alheia à multidão, fazendo um contraponto de quietude à agitação da festa.

Antonio Luiz Ferreira presenteou a princesa Isabel com 13 fotos de acontecimentos em torno da Abolição.  Essas fotos fazem parte da Coleção Princesa Isabel que se encontra em Portugal, conservada por seus descendentes. Além desses registros, Ferreira tirou duas fotos das duas missas realizadas no Campo de São Cristóvão no mesmo dia. Uma delas, a principal,  intitulada “Missa campal celebrada em ação de graças pela Abolição da escravatura no Brasil”, é a que está aqui destacada e faz parte da Coleção Dom João de Orleans e Bragança. A outra missa foi celebrada pela Sociedade dos Homens de Cor da Irmandade de São Benedito. Outros três registros foram feitos por Ferreira no dia 22 de agosto de 1888 e documentaram o retorno do imperador Pedro II ao Brasil. Também foram ofertados à princesa Isabel.

Ao todo, Antonio Luiz Ferreira fotografou 18 cenas ligadas às celebrações de 1888 e com isso, apesar de ter tido uma carreira discreta, tornou-se um importante fotógrafo do século XIX. As imagens captadas por ele nessas datas tão marcantes da história do Brasil caracterizam-se pela expressividade dos rostos retratados, decorrência da relevância do fato e da fascinação causada pela câmara fotográfica.

Explore os detalhes da foto da Missa Campal

Contribuíram para esta pesquisa Elvia Bezerra (IMS) e Luciana Muniz (BN)

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  • Aquele de bigode e óculos, segunda pessoa à direita de Machado de Assis (logo abaixo da lança em primeiro plano, atrás de um homem calvo quase de costas) é muito parecido com o Valentim Magalhães!

  • À direita da Princesa Isabel , de roupa clara e chapéu escuro, está a sua amiga a Baronesa de Loreto.

Missa Campal de 17 de maio de 1888 | Brasiliana Fotográfica

13/04/2015

A democracia está matando a imprensa

roberto-marinho_figueiredoO apogeu da imprensa brasileira deu-se com a ditadura.  Roberto Marinho, com um general a tiracolo, subiu nas costas e ferrou a todos com o doce veneno do escorpião. Reuniu sob sua batuta o coronelismo de norte a sul. Escolheu a dedo o que existia de pior em cada Estado. No Maranhão, Sarney. No Ceará, Jeressati. No RN, Maias e Alves. Em Alagoas, Collor de Mello. Na Bahia, ACM. No RBS, Sirotsky. A fina flor do atraso desfrutou da proteção militar para perpetrar toda sorte de barbaridades. É desse grupo o aval para a abertura lenta e gradual. A defesa da lei da anistia, que perdoa o torturador e impede a vítima de saber a verdade, foi defendida com unhas dentes pelos atuais assoCIAdos do Instituto Millenium.

A Folha de São Paulo, que chegava a emprestar a peruas para que os presos torturados, estuprados e esquartejados, como confessou o cel. Malhães, fossem jogados em valas clandestinas, como aquela do cemitério de Perus, em São Paulo. Para a Folha, a ditadura foi uma ditabranda. O pior disso tudo é que, agora, querem nos ensinar democracia.

Enquanto perdurava a lei do cão, as famiglias associadas a Marinho cresceram, prosperaram, se locupletando. Os editorias lambe-botas de milicos estão sobejamente demonstrados. O jornal Zero Hora nunca foi censurado. Em compensação, nas primeiras eleições após o término da ditadura, foi apreendida por decisão judicial.

Até o escritor  Luis Fernando Veríssimo foi suspenso pelo simples motivo que chamou o então candidato do patrão de “ponto de interrogação bem penteado”.  Não é de se espantar que destas famílias brotem estupradores. Eles são frutos de outro tipo de estupro, o estupro da verdade. As maquinações mafiosas para denegrir uns e endeusar outros é da regra do jogo.

Com a revolução tecnológica, as mentiras que antes não tinham contraposição, de repente são instantaneamente desmentidas.

Veja virou uma revista de aluguel. Defende com unhas e dentes os interesses de quem a finanCIA a tal ponto que tudo o que sai em inglês seja tomado como verdade absoluta. Boimate, por exemplo, é fruto desta concupiscência que nada tem jornalismo.

Quando os manifestantes escrevem seus cartazes pedindo o golpe em inglês, estão sendo coerentes com tudo o que aprenderam com estes grupos à beira da extinção. O golpismo desenfreado da Globo e suas filiais, vistos neste fim de semana, é o último estertor do bandido grego Procusto. Aquele que usava a cama como medida de justiça: as vítimas grandes, cortava; as pequenas, espichava até caberem na cama. Assim fazem os grupos mafiomidiáticos brasileiros.

Felizmente, a bandidagem está com os dias contados.

A agonia da imprensa escrita, falada e imaginada

Enviado por W K seg, 13/04/2015 – 20:51

Por W K

Temos no Brasil 247 um artigo de Laurez Cerqueira (veja aqui) bem interessante sobre o que anda acontecendo com os jornalões pelo Brasil e pelo mundo. Ele comenta sobre a queda de audiência e de tiragens das diversas formas de imprensa existentes no Brasil e onde o cidadão se informa.

O que me chama a atenção é que esses grandes veículos até hoje não aprenderam nadica de nada e insistem em não querer aprender, apesar de inúmeros cavalos selados passarem à sua frente. Vejamos:

Demitem jornalistas. Seria o mesmo que uma voadora demitir pilotos de aeronaves "por serem muito caros"; um restaurante demitir cozinheiros, uma transportadora demitir motoristas. Ora, é o jornalista quem dá forma à informação. E informação a cada dia que passa cresce mais e mais e, com a ascenção de classes menos favorecidas, estas agora também querem ser informadas. Ou seja, corta-se onde não se deveria cortar.

Quanto à informação pela Internet, sabe-se que nenhum sítio conseguiu substituir integralmente um jornal ou um canal de tevê, só tomou uma parte da atividade antiga da imprensa. Aqui mesmo existe uma certa linha informativa e debatedores em torno dela, que dificilmente se encaixariam em qualquer emissora ou jornal ainda atuante. Por exemplo, não temos aqui palavras cruzadas, horóscopos, anúncios classificados, intrigas anti-governamentais, etc.

Um fenômeno semelhante se abateu sobre o circo antigo – a grande maioria deles acabou -, mas pode-se citar uns três circos que fazem atualmente um enorme sucesso: uma tal de fórmula 1, o Cirque du Soleil e o André Rieu. A rigor eles atuam como circos, só que, diferentemente dos circos originais, eles apresentam um tema único: uma corrida de anunciantes de produtos caros com direito a trapaças mil e alguns belíssimos acidentes, uma história cheia de artistas orindos dos circos antigos e música clássica com humor, respectivamente. Os circos antigos, com animais & domadores, trapezistas, malabaristas, bailarinas, mágicos, etc., na verdade eram apenas uma gororoba de apresentações sem nexo nenhum entre si. E os jornais, revistas e os canais de tevê ainda existentes seguem a mesma linha. 

Ora, cada departamento desses meios de comunicação poderia se tornar um sítio independente do outro, principalmente quanto à apresentação: um para a compra e a venda automóveis, outro para imóveis, para notícias esportivas, para notícias políticas, e por aí vai. O chato é que atualmente já existem sítios que cuidam disso e conseguem fatruar alguma bufunfa, ainda que menos do que antigos jornais, é verdade.

Isto é, o cavalo selado foi montado por outros fora do ramo. Rest in Peace. Merecem.

A agonia da imprensa escrita, falada e imaginada | GGN

 

O fim do jornalismo

seg, 13/04/2015 – 21:19

Se há algo mais simbólico do momento por que passa o jornalismo brasileiro, eis aqui:

A rádio Ku Klux Pan, (antiga Jovem Pan), no exato momento que contrata o trágicõmico ídolo coxinha Danilo Gentile para fazer dupla com a musa dos justiceiros Sheherazade, demite um Monumento do Jornalismo Esportivo Mundial, Claudio Carsughi .

Ficou claro para todos agora?

Demitido da Jovem Pan, Claudio Carsughi critica guinada à direita da rádio

Revista Forum

Demitido da Jovem Pan, Claudio Carsughi critica guinada à direita da rádio

Após mais de 50 anos na emissora, o jornalista lamentou a mudança de perfil da emissora: “Hoje tem uma posição frontalmente contrária ao PT, à Dilma, ao Lula. Talvez com isso espere o retorno publicitário com empresas do mesmo perfil”

Por Guilherme Franco

Um dos mais veteranos jornalistas esportivos do Brasil em atividade, Claudio Carsughi, 82, foi demitido pela Rádio Jovem Pan nesta segunda-feira (14). Ele trabalhava no veículo desde 1957 como comentarista esportivo. A emissora alegou corte de gastos.

Carsughi deu a notícia nas suas páginas pessoais, tanto no Twitter como no Facebook, e associou a sua saída à nova ideologia política da emissora. “A rádio está passando por uma mudança de perfil. Ela assumiu uma postura de direita, que nunca tinha tido. Sempre se ouvia os dois lados. Hoje tem uma posição frontalmente contrária ao PT, à Dilma, ao Lula. Talvez com isso espere o retorno publicitário com empresas do mesmo perfil”, disse ao UOL.

claudio

Contrariado, ele não concordou com a decisão. “São contingências da vida. Falam em redução de custos. Mas isso é relativo. Eu não tinha um ordenado nababesco. Para o orçamento da rádio não deve fazer muita diferença”, completou.

Claudio Carsughi nasceu na cidade italiana de Arezzo, em 13 de outubro de 1932. Engenheiro formado, trabalhou entre 1957 e 13 de abril de 2015 na Rádio Jovem Pan, dia em que foi demitido pela emissora paulistana. Carsughi sempre foi conhecido pelos seus comentários precisos na área esportiva, em especial o futebol e o automobilismo.

A agonia da imprensa escrita, falada e imaginada | GGN

06/04/2015

Saiba quem é o “o maior assaltante de bancos do Brasil”

Não há um bom escândalo, daqueles sujos, com anões besuntados, que não tenha a mão da Globo na cumbuca. Não é mero coincidência que o documentário Muito Além do Cidadão Kane tenha sido proibido no Brasil por tantos e longos anos. O Escândalo da Proconsult também pertence ao anais da Globo. Bastariam dois editorias, (um 1964 e outro de1984), para provarem onde mora o apreço da Rede Globo pela democracia. Não bastasse isso, há também o Escândalo da Parabólica, estrelada por Carlos Monforte e Rubens Ricúpero. Nem vamos adentrar ao escândalo sexual envolvendo ninguém mais que FHC e Miriam Dutra.

Novamente a Globo está na rua com seu exército de CANSEI para insuflar a marcha dos zumbis. Infelizmente Brizola se foi. Felizmente, a internet chegou em seu lugar.

Um macaco teria erguido um império nas condições dadas a Roberto Marinho pela ditadura em troca de apoio político

Postado em 02 abr 2015 – por : Paulo Nogueira

O Brasil era um oásis no JN na era dos militares

O Brasil era um oásis no JN na era dos militares

De tanto tratar os brasileiros como idiotas, a Globo parece que passou realmente a acreditar que somos todos imbecis.

É o que sugere um editorial a propósito da liberdade de expressão.

Nele, os Marinhos atacam, furiosamente, a regulação da mídia. E se colocam na posição de campeões do “jornalismo independente, que não vive de verbas oficiais”.

Pausa para gargalhar, e um segundo a mais para lembrar Wellington: quem acredita naquilo acredita em tudo.

Cada tijolo da Globo é, de alguma forma, produto de verbas oficiais – e mais incontáveis mamatas e privilégios que a empresa ganhou na ditadura militar e preservou intactos, numa aberração, nestes anos todos de democracia restabelecida.

Um macaco teria erguido um império nas condições dadas a Roberto Marinho pela ditadura em troca de apoio político.

Financiamentos diversos, publicidade copiosa dia após dia, complacência na cobrança de impostos – em suma, foi um empreendimento que é o oposto do que prega o capitalismo real. Não havia risco. Estava tudo garantido.

Roberto Marinho recebeu muito da ditadura e deu muito a ela. É expressivo o depoimento do general presidente Médici, em 1972: “Sinto-me feliz todas as noites quando assisto TV porque no noticiário da Globo o mundo está um caos, mas o Brasil está em paz… É como tomar um calmante após um dia de trabalho …” (Este Brasil paradisíaco subitamente renasceria, agora, caso Aécio tivesse vencido.)

As facilidades acabariam vindo de todos os lados.

No Conversa Afiada, Paulo Henrique Amorim lembra, hoje, como foi construído o Projac, o monumental estúdio da Globo.

Como em tudo, dinheiro público – e não as reservas formidáveis da família Marinho.

Num perfil sobre Roberto Marinho, o acadêmico Gabriel Collares Barbosa, da UFRJ, fala com minúcias do Projac.

“Outro fato que merece registro se refere a construção do Projac. Com 1.300.00 m², o Projac, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, é o maior centro de produção da América Latina e foi projetado para abrigar superestúdios, módulos de produção e galpões de acervo.

Ao todo são quatro estúdios, de 1000m² cada, fábrica de cenários, figurinos, cidades cenográficas, centro de pós-produção e administração.

O que não é dito à população é que o Projac foi construído em uma área reservada pelo governo do Rio de Janeiro para a construção de casas populares.

Roberto Marinho humildemente solicitou à prefeitura uma autorização para construir sua “casinha” popular. Com a autorização em mãos, Roberto Marinho indevidamente começou a construção do Projac utilizando recursos levantados em empréstimos com a Caixa Econômica Federal para pagamento em dez anos.

Podemos especular que a quitação do débito foi pago com propaganda da CEF na Rede Globo.”

Uma ação popular exigindo a devolução desse dinheiro foi impetrada na justiça pois a Caixa Econômica é acusada de ter feito uma operação fora da rotina, com juros abaixo do mercado. O valor desse empréstimo atualizado com juros e correção monetária chega hoje a 37 milhões de dólares.”

A maneira como a Globo se serviu de bancos públicos foi imortalizada, em 1983, pelo Pasquim.

O Pasquim noticiou dois empréstimos a juros maternos que a Globo conseguiu com o Banerj, o Banco do Estado do Rio.

O Pasquim mostrou que a Globo ganharia um dinheiro considerável caso simplesmente pegasse o dinheiro dos empréstimos e o aplicasse no próprio Banerj.

Roberto Marinho foi chamado, pelo Pasquim, de “o maior assaltante de bancos do Brasil”.

“Nenhuma outra quadrilha, inclusive movimentos terroristas, lucrou tanto no negócio de assaltos a bancos como a quadrilha da Rede Globo”, escreveu o Pasquim.

O diretor superintendente do Banerj, Miguel Pires Gonçalves, acabaria depois virando superintendente da Globo. (Filho de um general da ditadura, Gonçalves acabaria por ser peça chave na manipulação do debate entre Collor e Lula na Globo, em 1989.)

Pois é esta Globo que, num editorial, desce à infâmia e se proclama símbolo do “jornalismo sem verbas oficiais”.

Talvez a Globo considere que os 500 milhões de reais anuais que vem recebendo há tempos das estatais federais – mesmo com uma brutal queda da audiência — sejam pouca coisa.

Ou, então, o que é mais provável, ache que somos todos estúpidos para cair na lorota cínica de que é uma empresa que ficaria de pé sem as mil-e-uma incursões ao dinheiro público.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo » Um macaco teria erguido um império nas condições dadas a Roberto Marinho pela ditadura em troca de apoio político

15/03/2015

Dossiê HSBC

SUIÇALÃOReúno aqui tudo o que precisas para entender o pouco que já se sabe a respeito da mega fraude via HSBC.

No Brasil, HSBC rima com FHC. Foi ele quem trouxe o mega lavador de grana suja.  A privatização da Petrobrás, segundo os anencefálicos, serviria para acabar com a corrupção. Os tucanos diziam isso do BANESTADO, do Meridional, da Vale do Rio Doce.

O HSBC prova que não é a privatização que evita a corrupção.

Se FHC tivesse exonerado, ao invés de nomear Paulo Roberto da Costa, talvez não houvesse Operação Lava Jato. Se o Poder Judiciário já tivesse punido o PP gaúcho na Operação Rodin, talvez o PP gaúcho não estivesse todo atolado na Lava Jato.

Se ao invés de engavetar todas as falcatruas o PSDB mandasse investigar, talvez não houvesse necessidade da Lista Falciani. Veio a público agora, mas a lavanderia internacional é algo com que os golpistas de sempre estão muito bem acostumados.

Nunca um apelido, Ratinho, casou tão bem com as práticas…

É nestas horas que se descobre toda importância do Impostômetro que os impostores usam a mídia para fazer propaganda. Quem não paga imposto patrocina impostômetros…

 

Suiçalão é a ponta do iceberg?

14 de março de 2015 | 12:09 Autor: Miguel do Rosário

suicalao

O Suiçalão ainda vai dar o que falar.

Nossas suspeitas, de que aquilo era um ninho de tucanos gordos, se confirmaram.

Que tucanos são mais gordos que os barões da mídia, quase todos com contas secretas no Suiçalão?

Eles são mais tucanos e mais gordos do que qualquer dirigente do PSDB.

Poderíamos dizer até que eles – os barões da mídia – são os tucanos originais, a matriz, os fundadores do tucanismo.

E hoje são seus guardiões, suas lideranças, seus acionistas principais.

O blog Ponto & Contraponto fez algumas especulações interessantes sobre a conta secreta da família Frias, donos da Folha.

E aponta duas coincidências estranhas.

Frias abriu a conta justamente no ano do confisco da poupança, feito por Collor.

E depois fechou exatamente antes da desvalorização da moeda nacional, aquele golpe cambial que os tucanos deram na economia brasileira.

Pode não ser nada.

O faro do blogueiro, porém, está seguindo o caminho certo.

O segredo não está apenas nos nomes das contas.

Agora queremos saber os valores guardados nessas contas, se os valores foram informados à Receita Federal, e se o envio de dinheiro ao exterior guarda alguma relação com informações privilegiadas concedidas pelos governos Collor e depois FHC, aos barões da mídia.

Queremos, enfim, uma coisa bem simples: a verdade.

*

No blog Ponto & Contraponto.

Frias manipulou dinheiro no exterior com informações privilegiadas de Collor e FHC?

Muito previsíveis as informações que barões da mídia estão na lista dos sonegadores do Swissleaks. A dúvida é se um dia viriam a público.

Com a exclusividade dos dados repassados pela ICIJ, o jornalista Fernando Rodrigues se portou com arrogância, tentou culpar o governo e proteger poderosos, mas agora acossado por vazamentos que conclui serem inevitáveis, resolve liberar a parte que atinge justamente veículos de mídia que estavam responsáveis pela “investigação” no Brasil.

Nesse post vamos nos atentar para a conta da família Frias, que e dona do conglomerado Folha/UOL, onde o jornalista trabalhou por anos e agora tem seu blog hospedado.

Apesar de não revelar o montante que os Frias enviaram para o Suiçalão, duas informações foram publicadas, muito provavelmente por descuido do jornalista, que revelam a relação espúria que Otávio Frias mantinha com os governos Collor e FHC.

Informação privilegiada nº 1

Fernando Rodrigues diz que a conta foi aberta em 1990, ano que foi realizado o confisco de todos os brasileiros que estavam depositados em bancos brasileiros.

O jornalista não revelou o mês, o plano Collor, com o confisco aconteceu em março desse ano, parece que não atingiu o dono do império jornalístico, que espertamente enviou seu rico dinheiro para longe do apetite confiscatório que só atingiu pessoas comuns.

Tratando de salvar apenas sua pele, embora soubesse da informação a sonegou dos distintos leitores.

Informação privilegiada nº 2

Outra informação de enorme coincidência relatada por Fernando Rodrigues e o encerramento da conta: 1998.

Como todos sabem o governo FHC manteve até 1998 o Dólar ancorado para se reeleger, pouco tempo depois de se reeleger, no início de 1999, decidiu liberar o câmbio e o Dolar passou de próximo de um Real para quatro Reais numa estilingada.

Coincidência que Frias retirasse seus Dólares da Suíça justamente às vésperas da disparada do Dolar, tornando a conversão super lucrativa ou, mais uma vez passarinhos amigos o avisaram do “bom negócio”?

(…)

Barões da mídia, tremei: a CPI do Swissleaks vem aí

:

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL), autor do requerimento que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do SwissLeaks, está determinado em investigar todos os brasileiros envolvidos com as contas secretas do HSBC; ele disse, neste sábado (14), que a primeira medida do colegiado será pedir a quebra de sigilo de todos os correntistas já conhecidos, para verificar se de fato eles declararam à Receita Federal o dinheiro depositado no exterior; Randolfe também convocará todos os órgãos de fiscalização e bancos para explicar como o sistema permite a sonegação de impostos; para ele, “essas contas secretas no HSBC reúnem personagens de todos os escândalos recentes da história do país, dos últimos 20 anos”; “É ali que muito corruptos iam esconder o resultado de seus crimes. Aliás, não é apenas os corruptos que deverão ser investigados, mas também o papel que teve o HSBC ao ser leniente com a entrada de dinheiro suspeito na instituição”, ressalta

14 de Março de 2015 às 20:36

247 – O senador Randolfe Rodrigues (PSOL), autor do requerimento que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do SwissLeaks, disse que a primeira medida do colegiado será pedir a quebra de sigilo de todos os correntistas já conhecidos do HSBC na Suíça, para verificar se de fato eles declararam à Receita Federal o dinheiro depositado no exterior.

“Para a CPI é muito fácil fazer uma lista de todos os nomes e contas bancárias que o UOL e o Globo já publicaram, enviar tudo para a Receita Federal e requerer a quebra do sigilo fiscal. Vamos pedir que nos digam quem dessas pessoas declarou Imposto de Renda e incluiu nas suas declarações de bens as contas no exterior, na Suíça”, diz Randolfe.

Ele afirma que “essas contas secretas no HSBC reúnem personagens de todos os escândalos recentes da história do país, dos últimos 20 anos”. “É ali que muito corruptos iam esconder o resultado de seus crimes. Aliás, não é apenas os corruptos que deverão ser investigados, mas também o papel que teve o HSBC ao ser leniente com a entrada de dinheiro suspeito na instituição”, ressalta.

No entanto, a CPI ainda precisa que os partidos indiquem os nomes para compor a CPI. No momento, falta apenas a indicação do PMDB. “Espero que o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira, indique os nomes já no começo da semana”, diz Randolfe. Mas existe também a hipótese de a investigação começar a funcionar mesmo sem os nomes peemedebistas, pois já haveria quórum suficiente. Essa interpretação depende da direção do Senado.

Outro objetivo de Randolfe é investigar as brechas do sistema financeiro que permitem dar “guarida a quem comete crimes ou pretende sonegar impostos”. “O primeiro ato da CPI será convocar todos os órgãos responsáveis por fiscalizar os bancos e os fluxos financeiros. Vamos convocar o Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeiras], a Receita Federal, o Banco Central e o Ministério da Fazenda. Todos terão de explicar muito bem como é possível ter um sistema tão poroso que permite evasão de divisas e sonegação de impostos como parece ter sido o caso que agora está sendo revelado por essas reportagens do SwissLeaks”, afirma.

Suiçalão é a ponta do iceberg? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

O silêncio dos “inocentes” ou de como pessoas de bem reagiriam à “lista da mídia” no HSBC suíço?

14 de março de 2015 | 16:24 Autor: Fernando Brito

inocente

Espero há algumas horas, rodando sites e facebooks, para ver se há reação dos empresários e jornalistas apontados na lista de depositantes do HSBC na Suíça.

Nada, nenhuma manifestação além daquele “não sei, nunca vi” que consta da matéria de O Globo, que procurou todos os citados.

Não lhes faltam espaços para se manifestarem: ou são donos de empresas de comunicação ou dispõem de acesso a elas, além de seus proprios sites, facebooks e contas no Twitter.

Bom, damo-lhes a presunção da inocência a que todos têm direito…

Mas a questão seguinte é inescapável: não parece obvio que  estariam, neste instante, anunciando a interpelação judicial de O Globo e do UOL, onde se veiculou a denúncia para que entregassem os documentos que usaram para apontá-los, se os tem.

Providência básica para, a seguir, propor uma ação de danos morais contra o jornal.

Afinal, não se espalham ações contra os blogueiros, com muito menos causa de pedir – até “sacripanta” rendeu condenação do Miguel do Rosário pelo Ali Kamel?

Afinal, ao meu modestíssimo juízo, ser apontado nos maiores veículos de comunicação como detentor de conta na Suíça causa um abalo moral muito mais grave que um “sacripanta” num blog.

Mas certamente há a prova da presença nos arquivos do Banco e, saí, duas possibilidades: ou é declarada ou é clandestina.

Se é declarada, cada um tem o direito de, querendo, exibir sua declaração de bens ao Imposto de Renda e, neste caso, era só pegar o papelório – ou agora o arquivo de computador – e mostrar que a declarou, bem declaradinha, como eu e você declaramos o apartamento modesto ou a conta bancária com nossos caraminguás.

Até agora, alguém fez isso? Anunciou isso? Algum deles disse que vai fazer isso segunda-feira, embora todos tenham sido avisados, pela equipe de jornalistas que publicou a informação, pois deram respostas?

Não.

Portanto, acaba-se ficando livre para imaginarmos que, na maioria ou em todos os casos, não foram declaradas.

Portanto, clandestinas.

Os inocentes não costumam ficar tão quietos quando são ofendidos.

Pimenta ao 247: ‘Mídia fez sua defesa prévia’

:

Vazamento de nomes de proprietários de veículos de comunicação e jornalistas atende a estratégia preventiva diante da iminência do repasse da lista completa do Swissleaks ao governo brasileiro pelo Fisco francês; a afirmação é o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que cobra das diversas instituições a apuração de eventuais crimes na remessa de dinheiro à filial do Banco HSBC na Suíça; segundo ele, a seletividade no vazamento de nomes pelo portal Uol e agora pelo jornal O Globo tenta esconder possíveis malfeitos entre 1997 e 2001, época das privatizações do governo FHC, período que jaz nos subterrâneos da vida pública nacional

14 de Março de 2015 às 12:33

Realle Palazzo-Martini, do 247 – A divulgação pelo portal Uol e pelo jornal O Globo de que proprietários de importantes veículos de comunicação e jornalistas brasileiros mantiveram contas secretas no Banco HSBC na Suíça atende a uma estratégia prévia de defesa dos “barões da mídia”. Foi o que sustentou ao Brasil247 neste sábado (14) o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). O surgimento dos nomes acontece menos de uma semana após a Embaixada da França firmar compromisso com o governo brasileiro para repassar a lista completa dos 8.667 brasileiros relacionados no escândalo.

A notícia veiculada no Uol e em O Globo é sintomática, avalia Pimenta. Segundo ele, a pressão da sociedade, por meio das redes sociais, pela revelação dos brasileiros relacionados no escândalo precipitou o surgimento dos nomes dos empresários da mídia. “Não parece um paradoxo que o jornalista Fernando Rodrigues tenha convidado justamente O Globo para auxiliar na pesquisa dos dados do Swissleaks?” questiona. Rodrigues, que trabalha no Uol, tem exclusividade de acesso aos dados das contas secretas no HSBC divulgados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.

Na reportagem deste sábado de Uol e O Globo, surgiram nomes como Otavio Frias, do Grupo Folha, que controla o Uol. E também Lily Marinho, falecida em 2011, ex-mulher do fundador das Organizações Globo, Roberto Marinho (também já morto). Há ainda nomes como o do apresentador Ratinho, do SBT, Jhonny Saad, do Grupo Bandeirantes, e de José Roberto Guzzo, colunista e membro do conselho editorial da Abril (leia mais aqui).”Não podemos aceitar essa seletividade filtrada por Uol e Globo”, critica Pimenta. “Essa reportagem só confirma nossa denúncia de vazamento seletivo de modo a conduzir a opinião pública numa direção específica”, reforça.

Privatizações

O deputado Paulo Pimenta já encaminhou requerimentos ao Ministério da Justiça e à Procuradoria Geral da República (mais aqui) pedindo ações para investigar eventuais crimes na remessa de dinheiro para o HSBC suíço. Também esteve no Banco Central e com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Nesta semana, em reunião com o ministro José Eduardo Cardozo, Pimenta recebeu a informação de que estão adiantadas as tratativas com o Embaixada da França para que o Fisco daquele país, depositário institucional das informações do consórcio de jornalistas, entregue todos os dados às autoridades nacionais.

O gaúcho lembra que países como a própria França, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Argentina e Austrália já conseguiram repatriar US$ 1,360 bilhão das contas secretas do HSBC em razão de movimentações irregulares. Pimenta pondera, entretanto, que nem todas as contas podem ser consideradas ilegais. Mas sustenta que o histórico do dinheiro que chegou às contas do banco suíço pode levar ao crime original, como já revelado em casos envolvendo contraventores e traficantes de drogas.

O deputado petista tem interesse especial em por a lupa sobre possíveis personagens envolvidos nas privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) entre os anos de 1997 e 2001. “Tenho convicção de que esta investigação vai nos permitir fazer o caminho inverso ao dinheiro e resgatar um período importante da vida pública nacional que até hoje permanece nos subterrâneos”, acredita.

Pimenta também mantem contatos frequentes com o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP), artífice da CPI do HSBC (ou CPI do Swissleaks), instalada no Senado pelo presidente Renan Calheiros (PMDB-AL). Os líderes dos partidos já indicaram representantes. O deputado acha que a comissão pode jogar luz em muitos casos envolvendo evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

PT: arautos da moralidade caíram por terra

:

A Agência PT de Notícias publicou neste sábado (14) um texto que trata sobre a lista dos nomes brasileiros com contas no HSBC na Suíça, “um dos maiores esquemas de evasão fiscal e de divisas já relevados no mundo”; “A relação traz representantes de grandes grupos de comunicação no País. Dentre eles, Folha, Globo, Abril, Bandeirantes, Verdes Mares, Rede Transamérica e outros arautos da moralidade”, ressalta o partido; o PT diz ainda que “o material caiu como uma bomba dentro da Globo que tentou desviar a atenção do caso”

14 de Março de 2015 às 16:41

247 – A Agência PT de Notícias publicou texto neste sábado (14) um texto que trata sobre a lista dos nomes brasileiros com contas no HSBC na Suíça, “um dos maiores esquemas de evasão fiscal e de divisas já relevados no mundo”. “A relação traz representantes de grandes grupos de comunicação no País. Dentre eles, Folha, Globo, Abril, Bandeirantes, Verdes Mares, Rede Transamérica e outros arautos da moralidade”, pontua.

Abaixo o texto na íntegra:

Nesta madrugada, foi divulgada a lista com os nomes de brasileiros com contas no HSBC da Suíça, envolvidos num dos maiores esquema de evasão fiscal e de divisas já revelados no mundo. A relação traz representantes de grandes grupos de comunicação no País. Dentre eles, Folha, Globo, Abril, Bandeirantes, Verdes Mares, Rede Transamérica e outros arautos da moralidade.

O material foi divulgado após as manifestações em defesa da democracia, realizadas nesta sexta-feira por movimentos sindicais e sociais de todo o Brasil, e à véspera dos atos marcados para 15 de março, numa estratégia para tentar diminuir a repercussão do caso junto à sociedade.

A lista mais recente, divulgada pelo jornalista Fernando Rodrigues e pelo site do jornal “O Globo”, contém o nome do já falecido empresário Otávio Frias, fundador do Grupo Folha, e de seu filho, Luís Frias, um dos donos do Uol, como beneficiário de conta no paraíso fiscal.

O material também revela o nome de Lily Marinho, viúva de Roberto Marinho, da Globo, morta em 2011, com nada menos que US$ 750,2 mil. O material caiu como uma bomba dentro da organização que tentou desviar a atenção do caso relacionando o ex-marido de Lily, Horácio de Carvalho, morto em 1983, aos recursos.

Quatro integrantes da família Saad, da Rede Bandeirantes, também mantinham contas no HSBC, em Genebra. São eles, João Jorge Saad, a empresária Maria Helena Saad Barros, Ricardo Saad e Silvia Saad Jafet.

A conta de José Roberto Guzzo, colunista e membro do conselho editorial da Abril, um dos mais raivosos contra o governo e o Partido dos Trabalhadores, também foi revelada.

O apresentador do SBT, Carlos Massa, conhecido como Ratinho, manteve a bagatela de US$ 12,4 milhões nos cofres suíços.

Mona Dorf, jornalista ligada à Rádio Eldorado, tinha US$ 310 mil na conta.

Arnaldo Bloch, do extinto grupo Manchete, também foi correntista, assim como a família Dines, que, à época, manteve US$ 1,3 milhão no banco suíço.

Com US$ 120,5 milhões, Aloysio de Andrade Faria, dono da Rede Transamérica, tem a maior soma das contas. Em suas rádios críticas contra à corrupção são comuns por parte de seus jornalistas e apresentadores.

Depois dele, aparecem Yolanda Queiroz, Lenise Queiroz Rocha, Paula Frota Queiroz e Edson Queiroz Filho, do grupo Verdes Mares, afiliado da Globo no Ceará, com US$ 83,9 milhões.

Ao Blog do Fernando Rodrigues, do Uol, todos eles disseram não terem cometido irregularidades. Além deles, aparece na lista Luiz Fernando Levy, que quebrou a Gazeta Mercantil, deixando dívidas tributárias e trabalhistas. Os registros indicam que 14 contas já estavam encerradas em 2007, quando os dados vazaram.

No Senado, a CPI do HSBC aguarda a indicação dos membros pelos partidos para que as investigações sobre o caso sejam iniciadas.

DCM: Rodrigues é o investigador que virou engavetador

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O jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, afirma que o jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, está numa situação constrangedora em relação à divulgação da lista dos brasileiros com contas no HSBC da Suíça; “Por vários dias ele teve o monopólio da lista no Brasil, e o que se viu foi um engavetamento descarado de nomes. A relação das contas foi depois passada também ao Globo, e deu no que deu. Rodrigues está desmoralizado, é certo”, diz

14 de Março de 2015 às 20:21

247 – O jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, afirma que o jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, está numa situação constrangedora em relação à divulgação da lista dos brasileiros com contas no HSBC da Suíça. “Por vários dias ele teve o monopólio da lista no Brasil, e o que se viu foi um engavetamento descarado de nomes. A relação das contas foi depois passada também ao Globo, e deu no que deu. Rodrigues está desmoralizado, é certo”, diz.

Abaixo trecho de texto do DCM:

Não só os Frias lutarão por sua reputação, a rigor. Também o jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, está numa situação constrangedora.

Por vários dias ele teve o monopólio da lista no Brasil, e o que se viu foi um engavetamento descarado de nomes.

A relação das contas foi depois passada também ao Globo, e deu no que deu.

Rodrigues está desmoralizado, é certo. Mas não é fácil a vida de um jornalista que recebe uma lista de predadores e, ao examiná-la, descobre o nome de seus patrões.

Isso tem que ser reconhecido.

Ratinho HSBC dizia que Dilma teria que ‘fugir’

:

O empresário Carlos Massa, o Ratinho do SBT e do HSBC, chegou a dizer que a presidente Dilma Rousseff poderia ser forçada a “fugir do País” quando a população acordasse para ir às ruas e protestar contra a corrupção; com US$ 12,4 milhões no HSBC em 2007, ele tem um filho político, Ratinho Júnior, que concorrerá à prefeitura de Curitiba em 2016, com apoio do tucano Beto Richa, um dos governadores menos populares do País; será que agora, com o escândalo do HSBC público, o apresentador também defenderá que os envolvidos sejam expulsos do país pela população?

14 de Março de 2015 às 18:51

Paraná 247 – O empresário Carlos Massa, o Ratinho do SBT e do HSBC (saiba mais), chegou a dizer que a presidente Dilma Rousseff poderia ser forçada a “fugir do País” quando a população acordasse para ir às ruas e protestar contra a corrupção.

Ratinho aparece na lista do HSBC com depósitos de US$ 12,4 milhões em 2007 – ano em que as informações foram obtidas pelo ex-funcionário do banco Hervé Falciani. Segundo ele, a conta foi declarada à Receita Federal.

Ele é pai do político Ratinho Júnior, aliado do governador tucano Beto Richa, do Paraná, que é hoje um dos mais impopulares do País. Ratinho Júnior deve concorrer à prefeitura de Curitiba em 2016, com apoio do pai.

Confira, abaixo, o vídeo em que ele previa a necessidade de que Dilma fugisse do País:

Barões da mídia, tremei: a CPI do Swissleaks vem aí

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O senador Randolfe Rodrigues (PSOL), autor do requerimento que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do SwissLeaks, está determinado em investigar todos os brasileiros envolvidos com as contas secretas do HSBC; ele disse, neste sábado (14), que a primeira medida do colegiado será pedir a quebra de sigilo de todos os correntistas já conhecidos, para verificar se de fato eles declararam à Receita Federal o dinheiro depositado no exterior; Randolfe também convocará todos os órgãos de fiscalização e bancos para explicar como o sistema permite a sonegação de impostos; para ele, “essas contas secretas no HSBC reúnem personagens de todos os escândalos recentes da história do país, dos últimos 20 anos”; “É ali que muito corruptos iam esconder o resultado de seus crimes. Aliás, não é apenas os corruptos que deverão ser investigados, mas também o papel que teve o HSBC ao ser leniente com a entrada de dinheiro suspeito na instituição”, ressalta

14 de Março de 2015 às 20:36

247 – O senador Randolfe Rodrigues (PSOL), autor do requerimento que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do SwissLeaks, disse que a primeira medida do colegiado será pedir a quebra de sigilo de todos os correntistas já conhecidos do HSBC na Suíça, para verificar se de fato eles declararam à Receita Federal o dinheiro depositado no exterior.

“Para a CPI é muito fácil fazer uma lista de todos os nomes e contas bancárias que o UOL e o Globo já publicaram, enviar tudo para a Receita Federal e requerer a quebra do sigilo fiscal. Vamos pedir que nos digam quem dessas pessoas declarou Imposto de Renda e incluiu nas suas declarações de bens as contas no exterior, na Suíça”, diz Randolfe.

Ele afirma que “essas contas secretas no HSBC reúnem personagens de todos os escândalos recentes da história do país, dos últimos 20 anos”. “É ali que muito corruptos iam esconder o resultado de seus crimes. Aliás, não é apenas os corruptos que deverão ser investigados, mas também o papel que teve o HSBC ao ser leniente com a entrada de dinheiro suspeito na instituição”, ressalta.

No entanto, a CPI ainda precisa que os partidos indiquem os nomes para compor a CPI. No momento, falta apenas a indicação do PMDB. “Espero que o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira, indique os nomes já no começo da semana”, diz Randolfe. Mas existe também a hipótese de a investigação começar a funcionar mesmo sem os nomes peemedebistas, pois já haveria quórum suficiente. Essa interpretação depende da direção do Senado.

Outro objetivo de Randolfe é investigar as brechas do sistema financeiro que permitem dar “guarida a quem comete crimes ou pretende sonegar impostos”. “O primeiro ato da CPI será convocar todos os órgãos responsáveis por fiscalizar os bancos e os fluxos financeiros. Vamos convocar o Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeiras], a Receita Federal, o Banco Central e o Ministério da Fazenda. Todos terão de explicar muito bem como é possível ter um sistema tão poroso que permite evasão de divisas e sonegação de impostos como parece ter sido o caso que agora está sendo revelado por essas reportagens do SwissLeaks”, afirma.

Fel-lha, #globogolpista e Band! O PiG se afogou no HSBC!

Amaury, a casa caiu !

Saiu na Fel-lha (ver no ABC do C Af):

Empresários de mídia e jornalistas estão na relação

DO UOL
Ao menos 22 empresários do ramo jornalístico e seus parentes, além de 7 jornalistas, estão na relação dos que mantinham contas na agência do HSBC em Genebra, na Suíça, em 2006 e 2007.
Os registros indicam que 14 contas já estavam encerradas em 2007, quando os dados vazaram no escândalo que ficou conhecido como SwissLeaks. Todos os citados foram procurados. Parte negou irregularidades e alguns preferiram não comentar.
Ter uma conta bancária na Suíça ou em qualquer outro país não é ilegal, desde que seja declarada à Receita Federal. Os titulares também devem informar ao Banco Central quando o saldo for superior a US$ 100 mil.
Entre os correntistas do HSBC na Suíça estão ou estiveram pessoas ligadas a algumas das maiores empresas de comunicação do país.
É o caso de Lily de Carvalho, viúva de dois jornalistas e donos de jornais, Horácio de Carvalho e Roberto Marinho. Roberto Marinho (1904-2003) foi dono das Organizações Globo, hoje Grupo Globo. Lily morreu em 2011.
Na relação de correntistas do HSBC em Genebra também constam os nomes de proprietários do Grupo Folha.
Tiveram conta conjunta naquela instituição financeira os empresários Octavio Frias de Oliveira (1912-2007) e Carlos Caldeira Filho (1913-1993). Luiz Frias (atual presidente da Folha e presidente/CEO do UOL) aparece como beneficiário da mesma conta, criada em 1990 e encerrada em 1998. Em 2006/07, os arquivos do banco ainda mantinham os registros, mas a conta estava inativa e com o seu saldo zerado.
O Grupo Folha e a família de Octavio Frias de Oliveira “informam não ter registro da referida conta bancária e manifestam sua convicção de que, se ela existiu, era regular e conforme à lei”.
Quatro integrantes da família Saad, proprietária da Rede Bandeirantes, também detinham contas no HSBC à época, entre eles o fundador da companhia, João Jorge Saad (1919-1999).


Navalha

Quá, quá, quá !

Os donos da Fel-lha e seu “segurança”, o “repórter” investigativo do UOL, Fernando Rodrigues, montaram durante certo tempo uma fraude: não podiam divulgar o nome dos flagrados no escândalo de lavagem de dinheiro no HSBC porque o Governo não tomava a iniciativa de pegar a lista.

Quá, quá, quá !

Afinal, dizia o “repórter” investigativo do UOL, ter conta no exterior não significa nada.

Desde que o correntista declare no Imposto de Renda.

Deve ser muito provável que certo colonista (no ABC do C Af), da Fel-lha, membro da família Steinbruch se dê ao trabalho de depositar dinheiro num banco especialista em lavar dinheiro e, ao mesmo tempo, confessar ao Imposto de Renda (brasileiro).

É muito provável !!!

Quá, quá, quá !

Depois, a Fel-lha e seu implacável “repórter” investigativo identificaram ladrões envolvidos na Lava Lato e que lavavam HSBC.

A intenção, claro, era derrubar a Dilma.

Fizeram como os delegados aecistas, os procuradores fanfarrões, o Juiz de Guantánamo: aqui não se fala de tucano !

O UOL tinha o monopólio da lista.

Aí, a dona Guevara, dona da lista lá na Europa, e que mereceu generosa correspondência do Amaury Ribeiro Jr, sentiu a batata assar e entregou a lista não à Carta Capital ou à Carta Maior, mas à #globogolpista !

Esperta a dona Guevara…

Entregar à Fel-lha e ao Globo.

E achar que ninguém percebe …

Acontece que a #globogolpista também sentiu a batata assar e começou a revelar uns nomes.

A batata assava.

E se, de repente, o Amaury, que pertenceu à organização (?) da dona Guevara mete a mão na lista toda ?

Foi o que fez o Otavinho, dono da Fel-lha e chefe do “repórter” investigativo.

“Bem, vamos revelar alguns nomes, para não sermos definitivamente desmoralizados”, teria pensado o dramaturgo e ensaista herdeiro da Fel-lha.

E enterrou a notícia lá embaixo, quase caindo pra fora, na página B6 (página par, menos lida que a ímpar), numa seção de nome “Mercado”, que ninguém do Mercado ou fora dele lê.

E fez isso num dia de sábado, o dia da semana em que menos se lê jornal – ou o acessa na internet.

Estão lá o pai do Otavinho, o sócio do pai do Otavinho e o irmão do Otavinho, Luis Frias, que é quem manda, de fato, no UOL, que sustenta Fel-lha.

Mas, segundo a Fel-lha, eles nem sabiam que tinham dinheiro lá.

Gente desatenta, não, amigo navegante ?

Não sabem que tem uma graninha no HSBC da Suíça.

Quá, quá, quá !

A doce Dona Lily, viúva do Dr Roberto Marinho estava lá.

Assim como a família Saad, dona da Bandeirantes, que exibe no Jornal da Band e no Boris Casoy catilinas furiosas em defesa da Moral e Ética !

Já imaginaram se o Boris Casoy pegasse a filha da Dilma na lista do HSBC ?

Com aqueles finos e reveladores lábios, com o timbre de camelô de muambas “made in China”, bradar furioso: “isso é uma vergonha !”

(Embora o Johnny Saad tenha enfiado a faca nos peitos do prefeito Haddad, para conseguir umas “vantagens”.)

Isso é uma vergonha, Johnny !

Só tem um problema nessa “reportagem” da Fel-lha.

Logo na primeira linha diz que “ao menos 27 (ôba !) empresários do ramo jornalístico, além de sete (ôba !) jornalistas estão na relação”…

Sete jornalistas ?

Jornalistas ?

Que jornalistas têm grana suficiente para lavar dinheiro no HSBC ?

Que empresa jornalística pagaria salários tão altos para justificar essa lavagem ?

Mas, a Fel-lha não cita nenhum jornalista.

Que pena !

E quais são os outros empresários ?

É corporativismo da Fel-lha, poupar os amigos de jantar no Fasano ?

Ah, se o Amaury trabalhasse para o Conversa Afiada

A Casa Grande caía.

Em tempo: o excelente repórter Chico Otávio (que sabe da vida do Imaculado Cunha (agora também no ABC do C Af), no Globo, acrescenta alguns nomes do PiG no HSBC:
– Ratinho
– Yolanda Queiroz, da TV Verdes Mares, repetidora da #globogolpista e sogra do senador tucano Tasso tenho jatinho porque posso Jereissati;
– Aloysio Faria, dono do banco Alpha (ex-dono do Real) e do grupo Rede Transamérica de rádio, com US$ 120 milhões !!!;
– José Roberto Guzzo, diretor da Abril e colonista (no ABC do C Af) furioso, direitista do gênero ISIS, no detrito de maré baixa;
(Outro colonista do gênero ISIS, no detrito sólido, um tal de “rola bosta” figura de forma exuberante, na companhia do tucaníssimo Andrea Matarazzo, na lista da Camargo Correia, divulgada pela excelente Conceição Lemes);
– Familia Dines, do Globo e da falecida Manchete;
– Fernando Luis Vieira de Mello, dono da Jovem Pan, também conhecida como “Jovem Ku Klux Pan”, que compete com a CBN, “a rádio que troca a notícia”, para ver quem verte mais ódio contra a Dilma;
– e Mona Dorf, da Ku Klux Pan.

É essa a turma (tudo a mesma sopa, diria o Mino) que vai bater panela quatro anos e perder a eleição em 2018.
Deu nisso, Otavinho: acabar na lista do Ratinho !
Quá, quá, quá !!!
Em tempo2: mas ainda falta a lista do Amaury !
Em tempo3:
esse Bessinha …
Paulo Henrique Amorim

Otavinho, vem cá, Otavinho ! Traz o Fernandinho ! Vem fazer o DNA !

 

Alberto Dines é incluído pelo Globo na lista do HSBC

dom, 15/03/2015 – 09:43

Enviado por Maria Carvalho

Jornalista Dines, incluído na lista do HSBC, atira contra O Globo: “canalhices”; e a família Frias diz que não sabe de nada

Por Rodrigo Vianna

Da Revista Fórum

Incluído de forma torta na lista de jornalistas com contas na Suíça (divulgada também de forma torta e suspeita em “O Globo”), o veterano Alberto Dines desferiu um duro ataque contra o jornal conservador mantido pela família Marinho.

Ele acusou o jornal carioca de, malandramente, ter indicado os recursos em nome dos filhos dele (Dines) como pertencentes à “família Dines”. Mas na hora de identificar a conta de Lily Marinho, o jornal preferiu chamá-la de “Lily de Carvalho”, poupando os irmãos Marinho de qualquer esclarecimento sobre uma conta suspeita aberta na Suíça.

Vejam as ponderações de Dines:

“Entre os sete profissionais vivos [incluídos na lista] estão os quatro filhos deste observador agrupados como “Família Dines”. Embora classificados como “jornalistas independentes”, adultos e efetivamente independentes, aparecem identificados pelo nome do pai que apenas se prontificou a prestar esclarecimentos ao repórter já que três deles vivem no exterior há cerca de 30 anos, não têm conta bancária nem declaram rendimentos no Brasil.

O mesmo e perverso sistema que consiste em identificar as proles pelo nome dos pais não foi usado ao mencionar a conta secreta da falecida Lily de Carvalho, viúva do também falecido Roberto Marinho, cujos três filhos comandam o mais poderoso grupo de mídia da América Latina.

Seguindo a infame lógica que levou o jornal a colocar este observador no meio de supostos infratores, também os filhos de Roberto Marinho – o primogênito Roberto Irineu Marinho, o filho do meio João Roberto Marinho e o caçula, José Roberto Marinho (ou um deles em nome dos demais) – deveriam ter sido nomeados e feito declarações para explicar os negócios da madrasta.

O certo seria dar voz a João Roberto Marinho (que fala em nome da empresa e dos acionistas majoritários, além de comandar o segmento da mídia impressa) para dar as explicações que o Globo generosamente preferiu encampar no próprio texto da matéria para não macular a imagem do grande chefe.”

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Entendo a indignação de Dines – jornalista de posições dúbias, que apoiou o golpe de 64, mas depois se arrependeu.

O fato é que a família Marinho e os Frias (Folha/UOL) tentam controlar o vazamento dos nomes do escândalo HSBC na Suíça – de forma quase desesperada. Clique aqui para entender por que a casa caiu pra eles.

Os Marinho jogaram a Débora Dines (que, inclusive trabalhou na Globo Rio como repórter), o pai dela e outros jornalistas nessa lista – para criar confusão.

Dines, no texto intitulado “Vazamentos brasileiros, canalhices brasileiras” (clique aqui para ler na íntegra), explica que os recursos contabilizados em nome dos filhos são fruto de herança recebida da mãe deles (oriunda da família Bloch – da falida Manchete), de quem Dines é separado há décadas.

Não informa, no entanto, se são recursos declarados ou não. Aliás, é muito dinheiro: 1,3 milhão de dólares estavam nas contas da Suíça em nome dos filhos de Dines.

O que interessa é que a madrasta dos irmãos Marinho (Lily – com quem Roberto Marinho dividia uma casa com flamingos e um lago, no Cosme Velho) está na lista. E a família Frias (dona da Folha) também está lá.

Os Frias, aliás, precisam explicar ao Brasil como abriram contas na Suiça em abril de 1990, um mês depois do confisco do Plano Collor – quando os brasileiros tiveram suas contas bloqueadas.

Os Frias guardavam dinheiro em casa e levaram pra Suíça?

Vejam a diferença: o Dines ao menos tenta se explicar, já os Frias dão uma resposta que beira o cinismo:

“O Grupo Folha e a família de Octavio Frias de Oliveira informam não ter registro da referida conta bancária e manifestam sua convicção de que, se ela existiu, era regular e conforme à lei”.

Ah, eles não têm registro. Entendi. Eu também vivo perdendo meus extratos nessa bagunça aqui em casa…

“Suiçalão”:Paulo Roberto Costa tem conta no HSBC, mas jornal não diz se foi no governo FHC

O jornal O Estado de São Paulo revelou nesta sexta feira (13)  que obteve, através do jornal suíço Le Temps,  informações  de que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa – que confessou ter recebido propinas de empreiteiras – está na papelada do Swissleaks, ou seja, na lista de clientes do HSBC suíço

Outro ex-gerente da Petrobras pego na operação Lava Jato, Pedro Barusco Filho, também tem sua ficha lá. Estranhamente, no caso de Barusco, o jornal diz “segundo sua ficha, a conta foi mantida entre 1998 e 2005 e, em certo momento, chegou a ter US$ 992 mil”… Leia mais aqui

Donos da Folha, Band, afiliadas da Globo, Ratinho e jornalista da Veja são pegos no Suiçalão.

Sabendo que a imprensa estrangeira já estava fazendo matérias sobre a blindagem do PIG a brasileiros no Suiçalão (brasileiros com contas secretas no HSBC suíço vazadas no projeto Swissleaks), o jornal “O Globo” resolveu se antecipar e desistiu de tampar o sol com a peneira. Soltou alguns nomes de barões da mídia e jornalistas.
Eis os ilustres “suiçaleiros” do PIG:
Donos do Grupo Folha/UOL:
Luiz Frias, atual presidente do jornal Folha de São Paulo e do portal UOL.
Octavio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira Filho (já falecidos), foram donos da Folha.
Foram beneficiários de contas entre 1990 e 1998.
Donos do Grupo Band (TVs, Rádios):
Ricardo Saad, acionista e membro do Conselho do Grupo Band, filho de João Saad.
Silvia Saad Jafet, sobrinha de João Saad.
João Jorge Saad, fundador da TV (já falecido).
Maria Helena Saad Barros (falecida esposa de João Saad e filha do ex-governador de SP Ademar de Barros).
Donos da afiliada da Rede Globo tinham US$ 83,9 milhões:
Lenise Queiroz Rocha;
Yolanda Vidal Queiroz;
Paula Frota Queiroz
(todos membros do conselho de administração do Grupo Edson Queiroz, dono da TV Verdes Mares e do “Diário do Nordeste” no Ceará).
Edson Queiroz Filho (falecido).
Viúva de Roberto Marinho (TV Globo):
Lily Marinho, já falecida, viúva do patriarca da TV Globo, tinha saldo US$ 750,2 mil em 2006/2007 na conta da Fundação Horácio de Carvalho Jr. Horácio de Carvalho foi seu primeiro marido, dono do extinto jornal “Diário Carioca”.
Ratinho do SBT teve US$ 12,5 milhões.
O apresentador de TV Ratinho e dono da “Rede Massa” (afiliada ao SBT no Paraná) tinha uma conta com sua mulher, Solange Martinez Massa, em 2006/2007 com saldo acima.
J. R. Guzzo, da revista Veja.
José Roberto Guzzo, conhecido como J.R. Guzzo é diretor editorial da revista Exame, colunista da revista Veja, e integra o Conselho Editorial da Abril. A reportagem só disse que teve conta mas não informou datas e disse que em 2006/2007 estava zerada.
Jornalista do jornal “O Globo”
Arnaldo Bloch teve conta encerrada, mas a reportagem não informa datas.
Jornalistas da rádio Jovem Pan

Mona Dorf, apresentadora da rádio Jovem Pan, tinha US$ 310,6 mil
Fernando Luiz Vieira de Mello (falecido), ex-diretor da rádio Jovem Pan, teve uma conta, que foi encerrada em 1999.
Dono da TV Tribuna, afiliada ao SBT, no Espírito Santo tinha US$ 10 milhões
Fernando João Pereira dos Santos, do Grupo João Santos, tem a TV, rádio e jornal Tribuna no Espírito Santo, além de rádio FM em Pernambuco. Tinha duas contas com saldo totalizando US$ 10 milhões.
Dono da Rede Transamérica tinha US$ 120,6 milhões:
Aloysio de Andrade Faria, do Banco Alfa e da Rede Transamérica.
Filho de banqueiro do Banco Itaú e “Catão” golpista da UDN:
Luiz Fernando Ferreira Levy (falecido), teve conta secreta entre 1992 e 1995.
Herdou o extinto jornal “Gazeta Mercantil” do pai Herbert Levy, ex-deputado da UDN e da Arena, golpista de 1964, ex-banqueiro do Banco América, fundido com o Itaú, do qual foi presidente do conselho por 17 anos.
Família do jornalista Alberto Dines tinha US$ 1,395 milhão:
Arnaldo Dines, Alexandre Dines, Debora Dines e Liana Dines, filhos de Alberto Dines, tinham a cifra acima.
Dono das rádios Curitiba e Ouro Verde FM:
João Lydio Seiler Bettega, dono das rádios no Paraná, tinha US$ 167,1 mil em 2006/2007.
Dono da Rede CBS de rádios:
Dorival Masci de Abreu (falecido), era proprietário da Rede CBS de rádios (Scalla, Tupi, Kiss e outras), teve conta entre 1990 a 1998.
Viúva do antigo dono do grupo Manchete:
Anna Bentes, que foi casada com Adolpho Bloch (1908-1995), dono da antiga revista e TV Manchete, fechou sua conta no ano 2000.

A revoltada com conta remunerada no HSBC da Suíça

Postado em 12 mar 2015 – por : Leandro Fortes

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Interessante a informação publicada no blog do jornalista Fernando Rodrigues sobre Fernanda Mano de Almeida, filha de Paulo Celso Mano Moreira da Silva, 70 anos.

Trata-se de um engenheiro e ex-diretor de operações do Metrô de São Paulo, durante o governo de José Serra, do PSDB.

Rodrigues, membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês), é dono, na imprensa brasileira, da lista de mais de 8 mil brasileiros pegos no chamado “SwissLeaks”, o megavazamento de contas numeradas do HSBC na Suíça.

Hoje, ao revelar a existência de uma conta de Moreira da Silva, o jornalista do UOL trombou, sem querer, com um caso emblemático de indignação seletiva nas redes sociais.

Fernanda, 41 anos, filha de Moreira Silva, é uma das beneficiárias da conta do pai, na Suíça. Apenas entre 2006 e 2007, o ex-diretor do Metrô de São Paulo tinha, na agência de Genebra do HSBC, a bagatela de 3 milhões de dólares (9 milhões de reais).

Assim como o colega Ademir de Araújo, ex-diretor de obras da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o engenheiro Moreira da Silva abriu a conta numerada no paraíso fiscal suíço em 1997, justamente no período em que a estatal paulista se envolveu numa série de falcatruas com a empresa francesa Alstom.

E como se comporta Fernanda, beneficiária de uma conta clandestina na Suíça aberta por um pai acusado de corrupção?

Primeiro, junta-se ao coro dos revoltados on line contra a corrupção no Brasil.

Isso mesmo: como boa parte da direita nacional, Fernanda esconde-se atrás da velha banda udenista anticorrupção por pura hipocrisia.

Depois, declara-se eleitora de Aécio Neves, do mesmo PSDB que deu guarida e autoridade ao pai, alegre correntista do HSBC, durante a gestão de Serra.

É a velha tática de roubar a carteira e gritar “pega ladrão” – uma imagem muita cara à retórica tucana, embora usada sempre com propriedade discutível.

Nas ruas, no dia 15 de março, não tenham dúvida, haverá uma multidão de Fernandas horrorizadas com a corrupção do PT e os desvios na Petrobras.

Desvios, aliás, iniciados no mesmo período em que o papai engenheiro, também sob as asas de um governo tucano, montou a milionária poupança para a filha numa conta secreta na Suíça.

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Leandro Fortes

Sobre o Autor

Leandro Fortes é jornalista, professor e escritor. Trabalhou para o Jornal do Brasil, O Globo, Correio Braziliense, Estadão, Revista Época e Carta Capital.

Como a Folha vai reagir à divulgação do nome de Luís Frias no Swissleaks?

Postado em 14 mar 2015 -por : Paulo Nogueira

Amplamente detestado entre os barões da mídia

Amplamente detestado entre os barões da mídia

O nome mais interessante entre os empresários de mídia listados no Swissleaks é, de longe, Luís Frias, presidente da Folha e do UOL.

Seria em qualquer circunstância, dada a arrogância grosseira com que a Folha regularmente dá lições de moral.

Mas o que torna especialmente picante a presença de Frias na lista é que a notícia foi dada pelo Globo.

Os Marinhos são sócios dos Frias no UOL, e não costumam ser severos com amigos, como se viu pela forma como trataram Aécio na campanha.

Qual a explicação?

Três coisas podem ter se juntado aí. A primeira: o desejo da Globo de não ser a única empresa de mídia a carregar a pecha de sonegadora. Dividir com a Folha pode aliviar a vergonha.

A segunda: dar aquela lista foi uma forma de os Marinhos mostrarem que, ao contrário do que tantos suspeitavam, eles não estão no Swissleaks. Melhor os Frias embaraçados que eles, os Marinhos.

A terceira: Luís Frias é amplamente odiado entre os barões da mídia. Na Abril, lembro bem, quando a sociedade dos Civitas com a Folha no UOL foi desfeita, o comentário no alto escalão foi o seguinte: “Nos livramos do pior sócio do mundo.”

Na Globo, sócios dos Frias no Valor, os ânimos não devem ser muito diferentes. Numa reunião de diretoria da qual participei, o presidente Roberto Irineu Marinho se referiu aos Frias como os “anões da Barão”, em referência à estatura da família.

(Farpas assim não são exatamente incomuns. Uma vez, o caçula dos Marinhos, José Roberto, me perguntou se era verdade que Roberto Civita se referia a ele e aos irmãos como os Três Patetas. Respondi que nunca ouvira RC fazer isso.)

Bem, pessoalmente acho que o motivo do artigo que embaraça os Frias é uma mistura das três hipóteses que mencionei.

Outro ponto torna ainda mais excitante o artigo do Globo. Como a Folha vai reagir?

No caso da sonegação da Globo na compra dos direitos da Copa de 2002, a atitude da Folha foi abjeta.

Ela deu uma nota, e depois o assunto sumiu do jornal para sempre.

Os Frias agora devem estar arrependidos de poupar os Marinhos, ou por deliberação própria ou depois de um telefonema dos sócios.

É previsível que, além de tentar limpar sua imagem no escândalo, os Frias se dediquem nos próximos tempos a retaliar a Globo.

Assuntos não faltam, sabemos todos.

Se a lista do Globo representar o fim da proteção que as grandes empresas de mídia são umas às outras, a sociedade sairá lucrando.

Não só os Frias lutarão por sua reputação, a rigor. Também o jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, está numa situação constrangedora.

Por vários dias ele teve o monopólio da lista no Brasil, e o que se viu foi um engavetamento descarado de nomes.

A relação das contas foi depois passada também ao Globo, e deu no que deu.

Rodrigues está desmoralizado, é certo. Mas não é fácil a vida de um jornalista que recebe uma lista de predadores e, ao examiná-la, descobre o nome de seus patrões.

Isso tem que ser reconhecido.

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Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Donos da Folha, Band, afiliadas da Globo, Ratinho e jornalista da Veja são pegos no Suiçalão.

Sabendo que a imprensa estrangeira já estava fazendo matérias sobre a blindagem do PIG a brasileiros no Suiçalão (brasileiros com contas secretas no HSBC suíço vazadas no projeto Swissleaks), o jornal “O Globo” resolveu se antecipar e desistiu de tampar o sol com a peneira. Soltou alguns nomes de barões da mídia e jornalistas.

Eis os ilustres “suiçaleiros” do PIG:

Donos do Grupo Folha/UOL:

Luiz Frias, atual presidente do jornal Folha de São Paulo e do portal UOL.

Octavio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira Filho (já falecidos), foram donos da Folha.

Foram beneficiários de contas entre 1990 e 1998.

Donos do Grupo Band (TVs, Rádios):

Ricardo Saad, acionista e membro do Conselho do Grupo Band, filho de João Saad.

Silvia Saad Jafet, sobrinha de João Saad.

João Jorge Saad, fundador da TV (já falecido).

Maria Helena Saad Barros (falecida esposa de João Saad e filha do ex-governador de SP Ademar de Barros).

Donos da afiliada da Rede Globo tinham US$ 83,9 milhões:

Lenise Queiroz Rocha;

Yolanda Vidal Queiroz;

Paula Frota Queiroz

(todos membros do conselho de administração do Grupo Edson Queiroz, dono da TV Verdes Mares e do “Diário do Nordeste” no Ceará).

Edson Queiroz Filho (falecido).

Viúva de Roberto Marinho (TV Globo):

Lily Marinho, já falecida, viúva do patriarca da TV Globo, tinha saldo US$ 750,2 mil em 2006/2007 na conta da Fundação Horácio de Carvalho Jr. Horácio de Carvalho foi seu primeiro marido, dono do extinto jornal “Diário Carioca”.

Ratinho do SBT teve US$ 12,5 milhões.

O apresentador de TV Ratinho e dono da “Rede Massa” (afiliada ao SBT no Paraná) tinha uma conta com sua mulher, Solange Martinez Massa, em 2006/2007 com saldo acima.

J. R. Guzzo, da revista Veja.

José Roberto Guzzo, conhecido como J.R. Guzzo é diretor editorial da revista Exame, colunista da revista Veja, e integra o Conselho Editorial da Abril. A reportagem só disse que teve conta mas não informou datas e disse que em 2006/2007 estava zerada.

Jornalista do jornal “O Globo”

Arnaldo Bloch teve conta encerrada, mas a reportagem não informa datas.

Jornalistas da rádio Jovem Pan

Mona Dorf, apresentadora da rádio Jovem Pan, tinha US$ 310,6 milFernando Luiz Vieira de Mello (falecido), ex-diretor da rádio Jovem Pan, teve uma conta, que foi encerrada em 1999.

Dono da TV Tribuna, afiliada ao SBT, no Espírito Santo tinha US$ 10 milhões

Fernando João Pereira dos Santos, do Grupo João Santos, tem a TV, rádio e jornal Tribuna no Espírito Santo, além de rádio FM em Pernambuco. Tinha duas contas com saldo totalizando US$ 10 milhões.

Dono da Rede Transamérica tinha US$ 120,6 milhões:

Aloysio de Andrade Faria, do Banco Alfa e da Rede Transamérica.

Filho de banqueiro do Banco Itaú e “Catão” golpista da UDN:

Luiz Fernando Ferreira Levy (falecido), teve conta secreta entre 1992 e 1995.

Herdou o extinto jornal “Gazeta Mercantil” do pai Herbert Levy, ex-deputado da UDN e da Arena, golpista de 1964, ex-banqueiro do Banco América, fundido com o Itaú, do qual foi presidente do conselho por 17 anos.

Família do jornalista Alberto Dines tinha US$ 1,395 milhão:

Arnaldo Dines, Alexandre Dines, Debora Dines e Liana Dines, filhos de Alberto Dines, tinham a cifra acima.

Dono das rádios Curitiba e Ouro Verde FM:

João Lydio Seiler Bettega, dono das rádios no Paraná, tinha US$ 167,1 mil em 2006/2007.

Dono da Rede CBS de rádios: 

Dorival Masci de Abreu (falecido), era proprietário da Rede CBS de rádios (Scalla, Tupi, Kiss e outras), teve conta entre 1990 a 1998.

Viúva do antigo dono do grupo Manchete:

Anna Bentes, que foi casada com Adolpho Bloch (1908-1995), dono da antiga revista e TV Manchete, fechou sua conta no ano 2000.

26/02/2015

Na Globo, esporte é ter comentarista drogado

Pior do que receptar drogados confessos é te-los antes de confessos, alimentados. O sumiço do helicóptero com mais de 450 kg de cocaína lança algumas suspeitas, não só em relação à eventual participação de políticos amigos, senão dos próprios interesses. Sabe-se que o poder aquisitivo determina o preço do pó. Pobre trafica papelote, classe média em pranchas de surf, e a classe rica patrocina. São os clientes do HSBC que podem explicar como se dão as transações internacionais que faz com que o fabricante colombiano entregue o produto a brasileiro e receba na Suíça.

A cobertura da mídia só se concentra no baseado, no traficante pé-de-chinelo. Aquele master, com conta na Suíça tem as bênçãos dos grupos mafiomidiáticos. Quem tem conta em paraísos fiscais, em bancos que lavam dinheiro são os mesmos que traficam. E não se trata apenas de drogas, mas de ideologia. Quem finanCIA os ataques à Petrobrás em benefício às petrolíferas à Chevron ou BP Petroleum, também é traficante, do mesmo jaez dos donos do heliPÓptero.

O tráfico de influência fez de uma empresa de fundo de quintal, antes da Ditadura, num polvo com braços mafiosos em todos os estados. Gorilas e penas de aluguel, como a do Roberto Marinho, fizeram a ditadura de 20 anos.

falou sobre tráfico e contrabando na Rede Globo

JF250215

FIGUEIREDO FALOU DO TRÁFICO DE DROGAS E CONTRABANDO NA REDE GLOBO

17 de Janeiro de 2000 / Tribuna da Imprensa

A Rede Globo omitiu das declarações do ex-presidente brasileiro Figueiredo, gravadas em vídeo durante um churrasco em 1987, as partes mais contundentes referentes à Rede Globo.

Figueiredo fala da campanha que se moveu contra o então ministro da Justiça, Abi Ackel. A Polícia Federal (brasileira), comandada por Ackel, fez uma batida em contâiners da Globo para investigar o tráfico de drogas, mas descobriu um contrabando milionário de equipamentos para a emissora.

Como o material foi apreendido, o ministro começou a sofrer uma campanha difamatória das mais contundentes que já se viu na imprensa brasileira. Ibrahin Abi Ackel pode não ser uma vestal, mas foi destruído não por causa de seus erros, mas por meter o bedelho nos negócios escusos do Roberto Marinho.

Nos últimos anos toda a imprensa brasileira, liderada pela Rede Globo, iniciou uma grande campanha cujo objetivo é, supostamente, combater o uso de drogas, mas com a colocação deste assunto em evidência de forma tão contundente e permanente – sobretudo na televisão – é difícil saber se esta campanha está combatendo ou incentivando o tráfico e o consumo de drogas. Qual é a sua opinião?

No trecho da gravação em que Figueiredo fala do Roberto Marinho à Rede Globo, seguida pela quase totalidade da imprensa brasileira (imprensa esta que está nas mãos de um único grupo, constituído por poucas pessoas) limitou-se a reproduzir:

“É o dono da opinião pública no Brasil. Faz o ministro das Comunicações. Muda quem ele quiser. No dia em que ele quiser virar contra o governo, o governo cai. Ele brigou comigo porque não dei uma estação de rádio ou uma estação de televisão a ele. Não vou dar porque já tem demais. Vou criar três redes. Criei a Rede Manchete, criei o Sílvio Santos, criei a Bandeirantes”. (João Batista de Figueiredo, 1987)

A veiculação deste trecho das declarações não foi feita com o objetivo de criticar o dono da Globo, mas bajular o Roberto “todo poderoso ” Marinho e dizer aos brasileiros que até o Figueiredo sabia que o Marinho mandava neles (nos brasileiros).

O presidente das Organizações Globo negou, segundo o jornal “O Globo” e o programa “Fantástico”, da Rede Globo de Televisão, que tivesse pedido canal de televisão ou rádio a Figueiredo e também desmentiu que tivesse recebido dos governos militares concessões para operar emissoras, mas Roberto Marinho esqueceu de explicar como a Rede Globo de Televisão, fundada em 1965 – no ano seguinte ao golpe militar (orquestrado pelos norte-americanos) ocorrido no Brasil – pôde iniciar as suas transmissões se ele, Marinho, não ganhou a concessão dos ditadores brasileiros.

Vale lembrar que em 1965 as concessões para emissoras de televisão eram privilégio do presidente da república brasileiro,que só fornecia a amigos muito íntimos da ditadura. Ou será que a autorização para o funcionamento da TV do Roberto Marinho veio direito de Washington?

Figueiredo também criticou Leonel Brizola, citando duas supostas conversas sobre a reforma agrária. Brizola disse que esse diálogo não existiu e atribuiu as declarações do ex-presidente a suposto abuso do uísque ou do chope, durante o churrasco,mas segundo o “Fantástico”, Brizola declarou que “Figueiredo era muito brincalhão”.


LEIA TAMBÉM A REPORTAGEM DO PORTAL VIOMUNDO SOBRE ESSE ASSUNTO

Rodrigo Lopes: Apreensão de cocaína gerou confronto Globo x Abi-Ackel


Abaixo segue um resumo das declarações do ex-presidente brasileiro Figueiredo publicadas pelo jornal

Tribuna da Imprensa:

O que disse Figueiredo

Alguns trechos da conversa do ex-presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo, em depoimento gravado durante um churrasco, em 1987:

Sobre o Caso Riocentro – I (conversa com o ex-presidente Ernesto Geisel, na missa pelos 50 anos de casamento do ex-presidente Emílio Garrastazu Médici):

“Ele sentou ao meu lado e disse: ‘Figueiredo, você tem de apurar o negócio do Riocentro.’ ‘Não tenho não. Primeiro, porque não sou a Justiça. Eu sou Executivo. Quem vai apurar é a Justiça.’ ‘Mas tem de punir’. ‘Quem vai punir é a Justiça também. Eu não tenho nada a fazer que não seja dar força à Justiça para ter liberdade de apurar e punir os responsáveis’. ‘Mas tem de haver um responsável’. ‘Mas eu não vou inventar um responsável como o sr. fez com o general D’Ávilla Mello. D’Avilla Mello estava comandando o 2º Exército em São Paulo, mataram ou morreu um camarada, sei lá, nas dependências do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e demitiram o general. Achei uma barbaridade. Porque duvido que o D’Ávilla Mello estivesse metido naquela história. E eu disse: ‘Essa injustiça não vou fazer. Não vou procurar um inocente para acusar. Ou provo que o sujeito é culpado e puno, ou então não é’.

Sobre o Caso Riocentro – II (as investigações):

“Eu estava na Granja do Torto num sábado de manhã quando recebi telefonema do Heitor de Aquino comunicando o fato. Disse para ele: ‘Até que enfim os comunistas fizeram uma bobagem’, eu crente que os comunistas tinham posto a bomba no carro. Meia hora depois, telefonaram-me. Não era o Heitor. ‘Presidente, há indícios de que foi gente do nosso lado.’ Aí, chamei o Walter Pires e mandei abrir o inquérito. (…) Aí, chamei o coronel Job Lorena. Disse-lhe: ‘O que você apurar, traga para mim’. Até hoje, não sei qual é a verdade. (…) Aí, começaram a me acusar de ter acobertado. Não acobertei. Qual o interesse que tinha em acobertar? O que queriam era mostrar que o general Medeiros e Newton Cruz tinham mandado colocar a bomba no Riocentro”.

Sobre o caso Baumgarten (assassinato do jornalista Alexandre Von Baumgarten):

“Tanto que, depois, pegaram o Newton (Cruz) como responsável pela morte daquele safado do Baumgarten e apresentaram como testemunha um salafrário que era aquele Polila, que não vale nada. E o general Newton Cruz, um dos sujeitos mais inteligentes que eu conheço, seria um burro que mandou matar o Baumgarten e foi ver matar?”

Sobre o relatório Saraiva (documento do adido militar do Brasil em Paris, acusando Delfim Netto de envolvimento num caso de corrupção em que teria ganhado US$ 6 milhões):

“O coronel Saraiva mandou para a 2ª Seção do Estado-Maior do Exército um informe dizendo que o Delfim estaria em ligações com o irmão do primeiro-ministro Giscard D’Estaing. E que receberia 10% dos negócios. Mandei dois agentes a Paris para verificar o caso. Não havia nenhuma prova. Cheguei para o presidente Geisel e disse: ‘O negócio aqui é ‘consta’, pode ser verdade ou mentira. E depois o Delfim não é tão burro assim para se expor abertamente’. O Geisel então disse: ‘Está bem’. Mas ficou no ar o tal relatório Saraiva. (…) Resultado: o Saraiva não foi a general porque não provou o que disse. E o Delfim está aí”.

Sobre o Caso Capemi (irregularidade envolvendo a comercialização da madeira a ser extraída da área inundada pela represa de Tucuruí):

“Fizemos uma concorrência para vender a madeira e limpar a área onde seria feita a barragem de Tucuruí. Só uma firma se apresentou – a Capemi – e, por isso, ganhou. Entregamos a um homem sério do Exército: o general (Ademar Messias) Aragão. Dois diretores aproveitaram-se do meu filho (Paulo), que fazia parte de uma firma na qual tinha 50% das ações. O sócio dele fez um negócio com a Capemi, de compra e venda de 100 metros cúbicos de madeira. E tinha de fazer um depósito de 15 milhões. Fez, então, o depósito, sem consultar o meu filho para mostrar que a firma tinha lastro, tinha idoneidade. Mas não existe um documento assinado pelo meu filho. Dois anos, eles tinham entregue só três metros cúbicos de madeira. Aí, o Ricardo foi à firma e disse: 100 metros cúbicos não dá, vamos fazer então 10 metros cúbicos. Depois, o Paulinho obrigou ele (sic) a baixar para três metros cúbicos. Aí, a firma faliu. E acusaram a firma de ter comprado a madeira por um preço abaixo do mercado internacional. E aí era para ter acionado a firma, mas acionaram Paulo Figueiredo, porque era filho do presidente. Chamei o dr. Leitão (de Abreu, ministro da Casa Civil) e disse que verificasse tudo. Leitão (…) afirmou que não havia nada. Mesmo assim, levaram dois anos explorando o episódio”.

Sobre o caso Abi-Ackel (ministro da Justiça de Figueiredo, acusado de contrabando de pedras preciosas, que acusava a Rede Globo de ter envolvido seu nome no episódio por vingança):

Aquilo foi uma maldade do Roberto Marinho. A Polícia Federal estava atrás de contrabando de cocaína através de malotes de empresas privadas. E a Rede Globo seria uma delas. Este negócio vazou pelo diretor da Polícia Federal, o coronel Coelho, e o Roberto soube que a Rede Globo seria uma delas. Roberto Marinho, então, fez uma viagem ao estrangeiro com os auxiliares e quando voltou (a PF) fez um espalhafato danado, mandou abrir as malas. Roberto Marinho ficou com raiva, pensando que o Abi-Ackel tinha alguma coisa com isso. Quem estava fazendo era a Polícia Federal. Como o Abi-Ackel aceitou ser advogado (após deixar o governo) de uma firma estrangeira, Roberto Marinho descobriu que essa firma lidava com pedras preciosas. Um advogado americano mandou um documento acusando a firma de contrababando de pedras preciosas. Roberto Marinho botou logo no ventilador e publicou tudo. E o Abi-Ackel ficou naquele negócio: se até o Al Capone teve direito a advogado, por que ele não poderia ser advogado da firma? Ele dizia que não entrara para facilitar o contrabando. E ficou nesse negócio até que a Justiça americana julgou o caso e inocentou a firma e prendeu como estelionatário o advogado que deu o documento para o Roberto Marinho”.

Sobre Roberto Marinho:

“É o dono da opinião pública no Brasil. Faz o ministro das Comunicações. Muda quem ele quiser. No dia em que ele quiser virar contra o governo, o governo cai. Ele brigou comigo porque não dei uma estação de rádio ou uma estação de televisão a ele. Não vou dar porque já tem demais. Vou criar três redes. Criei a Rede Manchete, criei o Sílvio Santos, criei a Bandeirantes”.

Sobre Miro Teixeira (atual líder do PDT na Câmara):

“Esse é uma piada, uma brincadeira. Eu botava o Mirinho de castigo, de joelho”. (O hoje líder do PDT disse que não dá importância às opiniões de Figueiredo a respeito dele, pois eram adversários, mas “ao que disse de si mesmo, que não engrandece a biografia do ex-presidente).

Sobre Leonel Brizola (presidente nacional do PDT, governador do Rio durante o governo Figueiredo):

“O dia em que chegar à Presidência, será o maior ditador que o País já viu, porque ele é um caudilho mesmo. Perguntei-lhe, nas duas vezes em que esteve na minha casa: ‘O sr. é socialista?’ ‘Sou’. ‘Quer dizer que o sr. é a favor de uma reforma agrária?’ ‘Sou’. ‘Reforma agrária radical?’ ‘Radical’. ‘No Uruguai ou no Brasil?’ ‘Aí, o Brizola ficou bravo e, depois, perguntou: ‘General, o sr. está brincando comigo?’ ‘Não. O sr. vem à minha casa e acaba de confessar-me que acaba de vender sua estância em São Borja e comprar outra no Uruguai. Então, o sr. não pode ser socialista no Uruguai. Tem de ser no Brasil. Por isso que o sr. vendeu a sua estância no Brasil para poder defender a bandeira da reforma agrária. Inventou um troço que eu não sei o que é: o socialismo moreno. Deve ser por causa da cor da tez do nosso povo. Ou o sr. acha que o que vai marcar o indivíduo é a cor da pele ou o que o indivíduo tem na cabeça? Não sei o que é socialismo moreno. Eu quero ver, se houver um socialismo no Uruguai, o que o sr. vai fazer”. (O presidente nacional do PDT disse que esse diálogo não existiu e atribuiu as declarações do ex-presidente a suposto abuso do uísque ou do chope, durante o churrasco).

Sobre Antônio Carlos Magalhães (atual presidente do Congresso, do PFL da Bahia):

“Se houvesse um sistema mundial para medir mau caráter, ele seria a unidade do sistema”.

Sobre Moreira Franco (candidato do PDS a governador do Rio em 1982):

“Não quero falar dele, porque, se tivesse de falar, diria que é uma besta. Safado! Safado! Ordinário! (…) Foi a primeira vez que a Dulce participou de um comício, e o Moreira disse (depois que o povo vaiou as autoridades na concentração): ‘Vocês vieram porque quiseram; eu não pedi’” (…) O Moreira, depois de derrotado, veio pedir-me um lugar de ministro’. ‘Mas por que?’ – perguntei. ‘Ah, porque eu só tenho vida política, se tiver algum respaldo…’. ‘Não tenho obrigação de lhe dar respaldo nenhum (…)’. ‘Mas pelo menos o BNH (antigo Banco Nacional da Habitação), presidente”. (O ex-governador do Rio e assessor da Presidência da República não retornou ao pedido de entrevista feito pela reportagem).

Sobre Tancredo Neves (sucessor eleito de Figueiredo, que morreu sem tomar posse):

“Não era de nada. Nunca realizou coisa alguma. Só fez politicagem em Minas”.

Sobre José Sarney (vice de Tancredo, que tomou posse no lugar dele e, hoje, é senador pelo PMDB do Amapá):

“É um grande manipulador, na forma da politicagem. Na prática mesmo, não”.

Sobre Hélio Garcia (assumiu o governo de Minas em lugar de Tancredo, quando este renunciou para disputar a Presidência):

“Bom. Apesar de beber demais”.

Sobre Juscelino Kubitschek (presidente de 1955 a 1960):

“Um bom governante. Só teve um lado fraco: quando desejou construir Brasília, quis terminá-la no governo dele e, aí, enterrou o País”.

Ano de 1987. Ex-Presidente Figueiredo falou sobre tráfico e contrabando na Rede Globo | BRASIL29 noti­cias

31/01/2015

Como no velho oeste, a justiça só chegará quando os bandidos estiverem mortos

Na imagem, Roberto Marinho a tiracolo de seus capangas

Roberto-Marinho-e-Figueiredo-e-ACMAos poucos vai se descobrindo todos os matizes de um grupo de bandidos que tomou, por assalto a mão armada, o poder no Brasil em 1964. Só não ocultavam o caráter… porque não tinham. Se houvesse qualquer razão, não precisariam fazer de tocaia, às escondidas, ao arrepio da lei, assassinando, estuprando e escondendo os restos dos corpos esquartejados. Estes foram os animais que O Globo saudou a chegada em editorial. Graças a esta parceria um jornal de fundo de quintal deu origem ao maior império de exploração econômica da informação no Brasil. A famiglia Marinho deve aos trogloditas de armas na mão a construção de seu império. Hoje, os três filhos de Roberto Marinho são os três homens mais ricos do Brasil.

Literalmente, um império construído à bala!

Procuradoria acusa agentes por crimes no Araguaia

Militares teriam matado e ocultado os cadáveres

ESTELITA HASS CARAZZAIDE CURITIBA

O Ministério Público Federal no Pará denunciou dois militares sob a acusação de homicídio qualificado e ocultação de cadáver durante a Guerrilha do Araguaia.

Lício Ribeiro Maciel, 84, conhecido como Major Asdrúbal, foi acusado por três homicídios e ocultação de cadáver. Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o Major Curió, 76, por ocultação de cadáver.

A Guerrilha ocorreu entre 1968 e 75, quando militantes estabeleceram-se às margens do rio Araguaia, entre Pará, Maranhão e Tocantins para reunir camponeses para uma revolução socialista. Militares descobriram o plano e mataram dezenas de guerrilheiros.

Na atual denúncia, as vítimas são os guerrilheiros André Grabois, João Gualberto Calatrone e Antônio Alfredo de Lima, mortos numa emboscada em outubro de 1973.

Segundo o MPF, as mortes são qualificadas por motivo torpe, com uso de violência, abuso de autoridade e do aparato estatal. Os procuradores pedem o cancelamento das aposentadorias dos militares, além do pagamento de danos às famílias das vítimas.

Os advogados dos militares classificaram a acusação de "estapafúrdia", com o argumento de que a Lei da Anistia extinguiu a punibilidade de agentes de Estado por crimes cometidos na ditadura.

15/01/2015

Dino por que qui-lo

Capos di tutti i capi 

Sarney & MarinhoE de repente na pátria comandada pelas cinco irmãs (Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS) ficamos sabendo que o líder máximo do PMDB por décadas utilizou dinheiro público para uma única obra na sua capitania hereditária, um mausoléu ao estilo Tutancâmon.

E isso que Sarney gozava de espaço privilegiado, por amizade e por ser articulista, tanto na Folha como n’O Globo. Ninguém investigou, nem perguntou nem criminalizou o parceiro desde a ditadura.

O eleitor mais ilustre do Aécio Neves, mas que dizia apoiar Dilma, comandou com o Maranhão com o tacão da bota, com a complacência de seus parceiros de ABL. Ferreira Gullar, seu mais ilustre amigo, jamais levantou uma interjeição contra o plenipotenciário do seu estado natal.

E agora, por ironia do destino, um comunista vai privatizar o que deveria ser público sem dinheiro público.

Busque por mais informações como esta nos a$$oCIAdos do Instituto Millenium e encontrarás tanta quantas manifestações do Ferreira Gullar a respeito dos desmandos da família Sarney no Maranhão.

Nos grupos mafiomidiáticos Sarney só foi hostilizado quando declarou apoio a Lula e Dilma.

No Brasil da máfia institucionalizada e da ignorância de manada, o meliante só será investigado se declarar, mesmo que circunstancial e hiPÓcritamente, apoio ao PT. No mais, é tem licença para roubar e praticar patifarias de sempre.

Dino quer privatizar Museu Sarney no Maranhão

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Criado por José Sarney, museu que passou a chamar Fundação da Memória Republicana Brasileira (PMRB) custou R$ 8,1 milhões ao Estado desde sua estatização, em 2011; governador Flávio Dino pediu estudo para reduzir participação pública

15 de Janeiro de 2015 às 05:36

247 – Em mais uma ação para reduzir os custos do governo na sucessão de gestões da família Sarney, o governador Flavio Dino (PCdoB) solicitou um estudo que pode privatizar o Museu Sarney.

Criado por José Sarney, o museu que passou a chamar Fundação da Memória Republicana Brasileira (PMRB) custou R$ 8,1 milhões ao Maranhão desde sua estatização, em 2011.

“A diretriz política do governo é fazer com que a fundação seja da memória republicana, e não do culto à personalidade de um ex-presidente. Se tiver que permanecer pública, que não use recursos públicos para fins privados”, disse o secretário de Articulação Política, Márcio Jerry.

Dino quer privatizar Museu Sarney no Maranhão | Brasil 24/7

05/01/2015

Globo não consegue explicar sequer o escândalo Miriam Dutra & FHC

Não há nada mais escandaloso do que envolver uma funcionária com o Presidente da República. Não bastasse isso, a Globo capturou FHC dizendo que Miriam Dutra estava grávida do amante, e assim a esconderam na Espanha. Quem pagou as contas dela na Espanha? Quanto a Globo levou do então Presidente pelo silêncio? Por que ninguém fala que o Brasil de FHC ficou refém da Rede Globo? Se alguém ainda tem dúvida, basta lembrar o Escândalo da Parabólica, envolvendo outro funcionário da Globo, Carlos Monforte e o estafeta de FHC, Rubens Ricúpero.

Depois de apeado do Governo, os filhos de d. Ruth Cardoso exigiram exame de DNA e provaram, desnudando o estratagema da Globo, que o rebento era só filho da mãe.

Se tudo isso, que é muito mas não é tudo, não bastasse, vamos lembrar que a Globo saudou a chegada da ditadura com editorial. No ano passado a Globo reconheceu que o apoio foi um erro. Foi um erro mas não pagou pelo erro, não pediu perdão, nem devolveu o dinheiro que ganhou mancomunada coma ditadura.

Globo já usou ‘empresa de papel’ para não falir

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O grupo Globo, que neste fim de semana acusou a Petrobras, em mais um escândalo artificial, de usar uma "empresa de papel" na obra do Gasene, o gasoduto do Nordeste, utilizou estrutura semelhante, em 2004, para receber uma injeção de recursos do grupo mexicano Telmex, do bilionário Carlos Slim, para salvar a NET e escapar, ela própria, do risco de falência que rondava o grupo naquele ano; ignorância ou má-fé?

5 de Janeiro de 2015 às 07:05

247 – O grupo Globo, que neste fim de semana acusou a Petrobras, em mais um escândalo artificial, de usar uma "empresa de papel" na obra do Gasene, o gasoduto do Nordeste, utilizou estrutura semelhante, em 2004, para receber uma injeção de recursos do grupo mexicano Telmex, do bilionário Carlos Slim, para salvar a NET e escapar, ela própria, a Globo, do risco de falência que rondava o grupo naquele ano

Na denúncia do fim de semana, que já alimenta novos pedidos de CPI contra a Petrobras, foi utilizada uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), como acontece em parcerias entre grupos privados ou em parcerias público-privadas, as PPPs. No caso do Gasene, a SPE seguiu parâmetros normais de mercado (leia aqui a legislação aplicável a esse tipo de operação e também aqui a resposta da Petrobras).

Curiosamente, foi também por meio de uma SPE que o grupo Globo, dos irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho, recebeu uma injeção de capital do grupo mexicano Telmex para salvar da falência a Net (empresa de TV a cabo do grupo) e a própria Globopar (Globo Participações), em 2004 – naquele ano, altamente endividadas em dólar, as empresas dos Marinho renegociavam suas dívidas com credores num calote técnico.

A operação da SPE utilizada no resgate da Net, no entanto, não foi totalmente regular – como aconteceu no caso do Gasene. A da Globo driblou a legislação sobre o controle acionário de empresas de comunicação no Brasil. A formação da SPE Globo-Telmex foi divulgada pela imprensa em julho e comunicada ao mercado pela NET em “fato relevante” de outubro daquele ano (leia aqui o fato relevante e aqui reportagens do Observatório da Imprensa sobre o drible na lei feito pela Globo e pelos mexicanos).

A denúncia vazia do Globo, neste fim de semana, já atiça parlamentares da oposição, que propõem uma CPI da Petrobras (leia aqui). Não seria o caso de se investigar a ‘empresa de papel’ usada pelos Marinho e pelo bilionário Carlos Slim?

Globo já usou ‘empresa de papel’ para não falir | Brasil 24/7

03/01/2015

El País revela a razão do ódio da Sandra CUreau à Dilma Rousseff

Filed under: Cora Ronai,Dilma,El País,InVeja,Miriam Leitão,Roberto Marinho,Sandra CUrau — Gilmar Crestani @ 12:18 pm
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Marinho&FigueiredoA política tem razões que a própria razão desconhece. Enquanto a oposição no Brasil se atrela à crítica dos estilistas mafiomidiáticos, os jornais do exterior conseguem ver além das aparências. A se julgar pelas análises da direita brasileira, Dilma elegerá seu sucessor com mais facilidade do que Lula a e elegeu.

Não é por que faça um governo brilhante, porque tenha Ministros excepcionais. Há razões mais prosaicas. Apesar do ódio de classe disseminado pelos assoCIAdos do Instituto Millenium, o povo teve melhor discernimento. 

Mesmo com toda perseguição perpetrada pela mestre de cerimônia do Halloween do MPF, Sandra CUReau, Dilma venceu as mentiras, o ódio e o indisfarçável golpismo. Nem a tentativa de tapetão conseguiu roubar-lhe a faixa de Presidenta.  Ao invés de votar no pior Senador do ranking da Veja, o preferiu votar naquela que sempre esteve ao lado das boas causas.

As funcionárias da Globo que ficaram discutindo as roupas da Dilma jamais se manifestaram em relação ao apego do patrão pelos uniforme militares. O que é pior, andar com um quilos a mais ou andar de braços dados com ditadores golpistas.

Na verdade, o que incomodava às funcionárias da Globo, além da cerimônia da posse em si, não era a cor do conjuntinho que Dilma vestia mas a faixa verde e amarela…

Dilma ganhou no voto, o patrão delas ganhou fazendo meia com gorila de quepe.

Enquanto os que não tem votos ficam dando risada das roupas, a maestra Dilma conduz a orquestra.

Sorry, playboys!

Dilma Rousseff consolida una amplia base de apoyo legislativo

Pese a su victoria ajustada en las urnas, la presidenta de Brasil afianza su poder con varios pactos parlamentarios

Rodolfo Borges São Paulo 3 ENE 2015 – 05:49 CET14

Dilma Rousseff mira a su segundo gabinete. / WENDERSON ARAUJO (AFP)

Una alianza política, formada por nueve partidos, le ha proporcionado a Dilma Rousseff en las últimas elecciones una de las bases de Gobierno más sólidas de la democracia. Entre las dos Cámaras se cuentan entre sus aliados, por lo menos, 305 de los 513 diputados federales y 53 de los 81 senadores: el 60% del total. El apoyo a la presidenta es menor que el que le brindaran en su estreno —al comenzar su primer mandato, en 2011, eran 11 los partidos aliados, con 373 diputados y 62 senadores— pero, aún así, Rousseff cuenta con la mayor base que cualquier otro presidente brasileño.

Ese apoyo del 60% en la Cámara y del 65% en el Senado debería ser cómodo para cualquier Gobierno, pero, paradójicamente, el de Rousseff está lejos de eso: la presidenta tiene la base más inestable desde la vuelta de la democracia en 1989, según datos del Centro Brasileño de Análisis y Planificación (Cebrap).

Las dificultades que la presidenta enfrentará a partir de ahora en el Congreso Nacional ya se hicieron evidentes el 5 de noviembre pasado. Once días después de su derrota electoral, el senador Aécio Neves, del Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB), pronunció un discurso en un Senado al completo y escuchó las alabanzas tanto de los opositores de Rousseff como de los que se suponían defensores del Gobierno. Aquel día, grandes nombres de la política brasileña declararon su apoyo al conservador.

El gesto se repitió con senadores de partidos de la base aliada. “Es como si la victoria de Rousseff hubiese sido anunciada entre abucheos. Su Excelencia [Neves] no ganó las elecciones pero se liberó. Quien va a tener que pagar esa cuenta [de gastos altos] es quien ha hecho un striptease moral en la plaza pública y ha destruido la economía de este país”, dijo Magno Malta, del Partido Republicano (PR).

"Es como si la victoria de Rousseff hubiese sido anunciada entre abucheos", dice un legislador

¿Cuál es, entonces, el tamaño real de la base de apoyo de Dilma Rousseff en el Congreso? Las votaciones del final del primer mandato pueden ofrecer una idea aproximada del desafío que afronta la presidenta. Dos días después de ganar las elecciones presidenciales, la Cámara derribó el decreto con el que el Gobierno pretendía crear consejos populares, una herramienta de consulta ciudadana para definir acciones políticas, que solo fue apoyada por el Partido de los Trabajadores (PT), el Partido Comunista de Brasil y los opositores izquierdistas del Partido Socialismo y Libertad (PSOL). Teniendo en cuenta esa votación, Rousseff tendría garantizado el apoyo de sólo 80 diputados hasta 2018.

Si el termómetro para medir su respaldo fuese la votación que permitió al Gobierno aprobar el Presupuesto de 2015, el escenario tampoco es muy alentador: apenas 240 de los más de 350 supuestos aliados permanecieron del lado de Rousseff. Datos del Cebrap muestran que los nueve partidos que apoyaron la reelección de la presidenta brasileña votaron un 66% de las veces según las orientaciones del Ejecutivo.

Rousseff tendrá que estar dispuesta si pretende llegar ilesa al final de su segundo Gobierno

Aunque el primer presidente elegido democráticamente tras la dictadura, Fernando Color de Mello (1990-1992), tuviese una base bastante menor —de 160 diputados, según las cuentas del Departamento Intersindical de Asesoría Parlamentaria (Diap)— el actual senador contaba con un 92% de fidelidad en 1992, año en el que se vio obligado a renunciar a la presidencia por un caso de corrupción del que años después fue absuelto.

El expresidente Luiz Inácio Lula da Silva tuvo el apoyo de sus aliados en el 79% de las votaciones en 2005, cuando vivió su peor crisis durante otro escándalo de corrupción conocido como mensalão (aumentativo de mensal, mensualidad).

Rousseff comenzó el Gobierno en 2011 con una tasa de disciplina de los aliados del 89%, un porcentaje que fue cayendo año tras año. Es por este escenario que la presidenta se sumergió en complejas negociaciones para satisfacer a los partidos aliados durante la formación del nuevo Gobierno, aún a riesgo de desagradar a muchos de los electores que le concedieron la victoria en las presidenciales de noviembre.

Desgastada ya por designar a un economista ortodoxo, Joaquim Levy, para liderar el Ministerio de Hacienda, Rousseff fue también criticada por la elección de buena parte de los nuevos miembros de su Ejecutivo.

Esa ingeniería para garantizarse apoyos será decisiva para asegurar la tranquilidad del Gobierno que enfrentará una oposición alimentada por 51 millones de votos en un escenario económico turbulento. Si Rousseff no tuvo paciencia para agradar a los aliados en su primer mandato, tendrá que estar dispuesta en este si pretende llegar ilesa al final de su segundo Gobierno.

Dilma Rousseff consolida una amplia base de apoyo legislativo | Internacional | EL PAÍS

28/12/2014

Supermercado público só é pecado em mãos petistas

Filed under: ACM,Ditadura,Privatas do Caribe,Roberto Marinho,Supermercados — Gilmar Crestani @ 10:51 pm
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roberto-marinho-e-figueiredo-e-acmPrecisou um governo petista chegar ao poder na Bahia para a Folha divulgar que aquele Estado tinha até um Supermercado.

Claro, tudo o que é criado pelo ACM leva as bênçãos da famiglia Marinho, parceira da Folha no jornal Valor. Vieram as privatizações mas ninguém lembrou de privatizar o supermercado do ACM.  Por quê? Por que todo filhote da ditadura tem licença para fazer o que bem entende. Se os ditadores que prendiam, estupravam, matavam e esquartejavam estão soltos, por que alguém haveria de se preocupar com um dos principais donos de mídia que mais se locupletaram com a corrupção na ditadura.

Por que ninguém lembra que ACM, Sarney, Collor & Sirotsky eram os principais parceiros da Rede Globo. União esta abençoada pelos trogloditas de plantão. Saíram do nada para se tornarem os cinco maiores grupos do país. E continuam pautando, via Instituto Millenium, os destinos do que podemos saber.

Há um muito interessante documentário que retrata muito bem a relação de Roberto Marinho e seus asseclas distribuídos pelas repetidoras estaduais: Muito Além do Cidadão Kane

Bahia privatiza rede de supermercados

Gestão petista vai colocar à venda lojas públicas criadas em 1979 pelo então governador Antônio Carlos Magalhães

Empresa que adquirir deverá manter as 285 lojas em 236 cidades; apenas 20% são rentáveis, diz estudo

JOÃO PEDRO PITOMBODE SALVADOR

O compositor Raimundo Nonato da Cruz, o Chocolate da Bahia, já fez milhares de jingles. Mas nenhum deles marcou tanto sua carreira quanto o feito para a rede pública de supermercados da Bahia: a Cesta do Povo.

Versos simples, melodia grudenta e uma longa permanência da propaganda no ar ("Viva a Cesta do Povo, viva! Sempre ao lado do povo, viva!") forjaram uma marca poderosa –principal ativo de uma empresa deficitária e que está em vias de sair das mãos do governo baiano.

Única rede pública de supermercados do país, a Cesta do Povo será privatizada por decisão do novo governador Rui Costa (PT).

"A Cesta do Povo não é capaz de concorrer com as redes privadas de supermercado. As grandes do setor têm agilidade na hora de negociar e definir preços, muito diferente de uma empresa pública", justifica Costa.

Gerida pela Empresa Baiana de Alimentos, a Cesta do Povo é a segunda maior rede de supermercados da Bahia (a primeira é o Atakarejo), mas sobrevive de subsídios.

Em 2014, o governo da Bahia repassou R$ 15 milhões do Tesouro Estadual para sustentar a rede de supermercados. Em anos anteriores, esse valor já atingiu a marca de R$ 60 milhões por ano.

Para cessar os repasses, o governo da Bahia vai alienar o controle acionário da rede de supermercados. A modelagem ainda está sendo estudada –não há definição se a venda será total ou parcial.

De acordo com o governador eleito, a empresa que adquirir a rede deverá manter abertas, por um período predeterminado, as atuais 285 unidades espalhadas por 236 dos 417 municípios baianos.

O governo aposta na marca Cesta do Povo para viabilizar o negócio. E também aponta como valioso ativo o sistema de cartões Credicesta, que garante crédito para compras na rede a funcionários públicos em sistema de consignação.

A Cesta do Povo foi criada em 1979 para regular os preços dos alimentos básicos frente à escalada da inflação, que, naquele ano, foi de 67%.

Nos bastidores, contudo, a criação da rede é creditada a desavenças entre o então governador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007) e o empresário Mamede Paes Mendonça, dono da principal rede de supermercados da Bahia na época.

A partir da estabilidade com o Plano Real, de 1994, o papel de regulação ficou em segundo plano. Hoje, nem sempre os produtos da Cesta do Povo são mais em conta que nos concorrentes.

Estudo contratado pelo governo mostrou que apenas 20% das lojas são rentáveis.

"Será difícil a iniciativa privada tornar o negócio lucrativo mantendo todas as unidades", avalia Teobaldo Costa, presidente da Associação Baiana de Supermercados.

O novo governador Rui Costa, contudo, não vê futuro na Cesta do Povo sem a participação privada: "No contexto atual, não há sentido em tirar dinheiro da saúde e da educação para sustentar um supermercado".

Ary Fontoura: minibiografia de um capacho

Na piada, o Parkinson é melhor que Alzheimer: é melhor derramar umas gotas que esquecer a garrafa. Ary Fontoura está com Alzheimer. Seus pingos de sabedorias decorrem do seu nutridinho salário. Vespasiano, ao criar o imposto sobre latrinas, justificou-se dizendo: “pecunia non olet”.

O dinheiro obtido com imposto sobre os dejetos humanos não cheira (nenhum alusão ao candidato do seu Ary….). O salário pago ao capacho, apesar de vindo da sonegação, também não cheira. Vai limpinho e cheiroso para a conta.

E, você, seu Ary, cheirou ou bebeu, ou é só o Alzheimer de seus anos de sabujismo?!

Ary Fontoura deveria renunciar à Globo?

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Texto do ator Ary Fontoura, em que ele pede que a presidente Dilma Rousseff renuncie ao PT, provoca indignação nas redes sociais; em resposta, leitores defendem que o ator renuncie à Globo; "Em sua carta há uma nebulosa ausência do período pós-1964 e seus Presidentes-Generais (sempre de braços dados com seu patrão, Roberto Marinho). Também omite que a Globo apoiou até o fim o regime de torturas e assassinatos", diz o leitor Reinaldo Luciano; "Ari Fontoura, porventura você pediu a seus patrões para renunciar à SONEGAÇÃO?", questiona Gilson Rasian; "camarada Ary Fontoura, renuncie a Globo, pois a mesma estava de braços dados com a ditadura que assassinou e torturou brasileiros, enquanto você encenava na vida e ainda assim era remunerado, bem remunerado", completa o engenheiro Lino Moura

28 de Dezembro de 2014 às 07:10

247 – Em texto recentemente postado no Facebook, o ator Ary Fontoura tentou se colocar como reserva moral da nação e representante de 200 milhões de brasileiros. Nele, aparentemente inconformado com a vitória da presidente Dilma Rousseff nas eleições, ele pede que ela, ao menos, renuncie ao PT – que seria, na visão do ator, sinônimo de corrupção (leia mais aqui).

O texto, publicado no 247, provocou uma onda de indignação nas redes sociais. Muitos leitores defendem que o ator renuncie à Globo, que apoiou abertamente o golpe militar de 1964 e dele se beneficiou, fazendo com que os Marinho, sempre de braços dados com generais, se transformassem na família midiática mais próspera do planeta.

Eis o texto postado pelo leitor Reinaldo Luciano, que foi curtido por outros 150 leitores:

Em resposta ao Sr. Ary Fontoura.

Fui ler sua "Carta Aberta" e ela não me pareceu tão aberta assim. Como você entende de "elenco" vou elencar algumas razões:

Curiosamente você mudou-se para o Rio em 31 de Março de 1964. Então deve lembrar-se de que em 1º de Abril as tropas de Minas chegaram ao Rio.

Não foi um movimento espontâneo, mas um acerto entre a poderosa CIA, o Jornal O Globo e coligados, com a anuência de alguns generais (há quem cite malas e mais malas de dólares).

Você omite que Jango não renunciou, mas foi derrubado do poder por seu patrão (futuro) et caterva. Também é fato que sua carta omite o presente dado ao seu futuro chefe e amigo Roberto Marinho pelos generais que se apossaram do poder: A TV GLOBO onde você construiu esta longa carreira (nenhuma referência a seu candidato).

Em sua carta há uma nebulosa ausência do período pós-1964 e seus Presidentes-Generais (sempre de braços dados com seu patrão, Roberto Marinho). Também omite que a Globo apoiou até o fim o regime de torturas e assassinatos. Omite inclusive que Globo colocou lá Collor de Mello, numa das mais escabrosas manipulações eleitorais da história… e ajudou a apeá-lo quando deixou de ser interessante. Omite que FHC elegeu-se porque sua Globo fez um tácito acordo com uma certa jornalista que teria um filho bastardo com ele.

Continuemos com sua carta fechada e a manipulação da história pela empresa a quem você dedicou anos e anos de sua vida. Seus patrões-herdeiros não são bilionários à custa de seu trabalho como ator. Sua "empresa querida" tentou impedir a eleição de Lula em 2002 e em 2006. Repetiu a façanha (digo: patranha) em 2010 e em 2014, tanto que rendeu a William H(B)omer o prêmio "Mário Lago" por sua "isenção e lisura".

Assim sendo, do alto dos seus 81 anos procure um médico e peça-lhe que lhe prescreva "MEMORIOL". Quem sabe a Globo não lhe dê o comercial para estrelar e você possa fazer uma nova carta em 2018. Mas que esta realmente seja aberta e as verdades sejam realmente ditas: Doa em quem doer!
ReinaldoLuciano©

Leia ainda a mensagem de Gilson Rasian:

Coitado do Ari Fontoura. De ator consagrado a pau mandado dos marinhos. Ele é leal a seus patrões, mas manda Dilma trair seu seguidores a sugerir que ela governe com a oposição e renuncie ao partido que a elegeu.
Ari Fontoura, porventura você pediu a seus patrões para renunciar à SONEGAÇÃO?

… e a do engenheiro Lino Moura:

CARTA ABERTA A ARY FONTOURA: camarada Ary Fontoura, renuncie a Globo, pois a mesma estava de braços dados com a ditadura que assassinou e torturou brasileiros, enquanto você encenava na vida e ainda assim era remunerado, bem remunerado.

Ary Fontoura deveria renunciar à Globo? | Brasil 24/7

01/11/2014

Todas as ditaduras são iguais…

… já as democracias são cada uma a sua maneira! No Brasil, graças a um Poder Judiciário cúmplice, principalmente em função do legado de FHC, os crimes continuam impunes.

Na ditadura, estas eram figurinhas colecionáveis. Na democracia, são arlequins servos de dois patrões:

Alexandre Garcia Augusto Nunes com a mão na bunda do Figueiredo, ao lado dele, Roberto Civita, e atrás do Civita, o Mesquita do Estadão
Augusto Nunes
ditadura com dor Marinho&Figueiredo

Chile: condenação de pai violador de Direitos Humanos atinge apresentadora de TV

Frederico Füllgraf

sex, 31/10/2014 – 20:34

Frederico Füllgraff

Frederico Füllgraf

Exclusivo para Jornal GGN

Ivette Vergara é um dos mais belos rostos do Chile, e os fotógrafos indiscretos costumam registrar closes de suas pernas cruzadas, não menos esculturais. Faz parte do tititi, Ivette gosta.

Ex-modelo, “Miss Paula 1990” (organizado pela revista homônima) e animadora do programa de variedades "Mucho Gusto", no canal privado Mega TV, nestes dias de outubro estourou uma bomba nos meios de comunicação, salpicando com seus destroços a imagem do símbolo sexual chileno: a Corte Suprema sentenciou a três anos e um dia de reclusão o capitão reformado do exército, Aquiles Muñoz Vergara, como autor de homicídio qualificado, perpetrado em 1973 no interior de uma delegacia de polícia de Puerto Aysén, na Patagônia. Além deste, o ex-militar pinochetista foi indiciado por outros dois assassinatos de simpatizantes do então presidente Salvador Allende, fuzilados a sangue frio e enterrados clandestinamente em valas anônimas. A falta de sorte de Ivette Vergara: o militar sentenciado é seu pai. Sua primeira reação à notícia foi: “Estamos tranquilos, porque sabemos que meu pai é inocente”.

Retronarrativa: fuzilamentos na Patagônia

Outubro de 1973.

Poucas semanas após o golpe militar contra o governo Salvador Allende, chega a Puerto Aysén – que à altura mal contava 5.000 habitantes, mas hoje é o principal núcleo de aquicultura de salmão do Chile, localizado 2.300 quilômetros ao sul de Santiago – um batalhão de artilharia comandado pelo capitão do exército Aquiles Vergara Muñoz, “para contribuir à manutenção da ordem interna ante eventuais insubordinações e violações do toque de recolher”, segundo a linguagem eufemística da ditadura Pinochet.

A rigor, naquelas semanas estava aberta a “temporada de caça” aos simpatizantes allendistas. Realizar prisões arbitrárias, torturar e matar estavam na ordem do dia. Foi em suas rondas ostensivas que no dia 2 de outubro de 1973, o capitão prendeu o jovem Julio Cárcamo e seu amigo apelidado “Cachorro [filhote] Alvarado”, que supostamente teriam insultado e ameaçado o funcionário da polícia, Oscar Carrasco Leiva.

Debaixo de coronhadas de fuzil e chutes em todo o corpo, ambos foram arrastados à segunda delegacia de Carabineiros de Aysén e jogados numa cela imunda.

Madrugada alta, os dois presos foram retirados da cela e conduzidos a uma baia de cavalos, onde os esperava Vergara Muñoz. Primeiro, o capitão descarregou sua pistola nos presos, em seguida formou um pelotão irregular e ordenou fogo, que crivou de balas Cárcamo e o “Filhote” – em flagrante assassinato a sangue frio de dois presos ilegais, sem acusação formal, sem tribunal nem direito à defesa.

Completada a chacina, os corpos das vítimas foram levados para a morgue, onde um médico emitiu o laudo sem qualquer autópsia. Porém, o atestado de óbito de 20 de outubro de 1973 atesta “anemia aguda” e “ferida de projétil” como causas mortis dos dois patagoneses, que foram colocados nus em um jipe, conduzidos até o cemitério local e jogados em uma vala anônima, devidamente preparada.

A selvageria do “Caso Aysén” é emblemática porque tortura, fuzilamento e ocultação de cadáveres foi o modus operandi da repressão não apenas pinochetista, mas da posterior Operação Condor, em todo o continenente.

Negando evidências durante 40 anos

Ninón Neira de Órdenes, uma senhora em provecta idade e presidente da Comissão de DDHH da Região de Aysén, protestou em alto e bom som contra a sentença dos ministros da segunda turma do Supremo, por considerá-la tímida: o septuagenário Muñoz Vergara é notório assassino e merecia pena mais drástica do que três anos de liberdade vigiada.

Embora muito mais criativa e eficiente do que a brasileira, a Justiça chilena tem sabido contornar e esvaziar a Lei da Anistia pinochetista ainda em vigor, julgando violadores de DDHH pelo viés dos “crimes comuns”, tais como formação de quadrilha, sequestro e homicídio, contudo, em casos como o de Muñoz Vergara, atropelando a jurisprudência internacional, ao reduzir a pena em primeira instância, alegando “meia prescrição”. Tanto a Corte Internacional de Justiça como a Corte Interamericana de Direitos Humanos estabeleceram que crimes de lesa-humanidade não prescrevem.

Detido pela primeira vez em 2009, o ex-capitão Aquiles Vergara negou tudo. Afirmou que não teve “faculdade legal para determinar nenhuma detenção”, não constituiu pelotões de fuzilamento e que, ademais, sequer teve conhecimento do nome ou da fisionomia dos executados.

“¡Yo no sé de nada!”, insistiu o ex-capitão pinochetista – simples assim.

Inesperadamente, em setembro de 2014, o ministro Sepúlveda Coronado o indiciaria em novo processo, desta vez pelo homicidio qualificado de Elvin Alfonso Altamirano Monje, “detido à margem de qualquer processo legal” e também assassinado em uma delegacia dos Carabineiros de Puerto Aysén.

Como você reagiria, se seu pai fosse condenado por violação de DDHH?

No início de 2014, um caso semelhante ao de Ivette Vergara derrubou a recém-nomeada Subsecretária do ministério da Defesa do governo Michelle Bachelet, Carolina Echeverría Moya. Em 2009, durante a primeira administração Bachelet (2006-2010), a funcionária já articulara o arquivamento de um processo por violação de DDHH, iniciado por ex-marinheiros allendistas, e em janeiro de 2014 omitiu em seu currículo o parentesco com o coronel da reserva do exército, Víctor Echeverría Henríquez, seu pai. Vivendo em liberdade impune, Echeverría Henríquez foi reconhecido por ex-presos políticos como comandante do famigerado Regimento de Infantería N°1 “Buin”, que durante a ditadura Pinochet funcionou como centro clandestino de detenção e tortura.

A sublimação dos crimes paternos por Ivette Vergara e Carolina Moya pode ser considerada uma síndrome.

Indagado sobre a reação de familiares de militares processados por violações de DDHH, o psicólogo chileno Marco Antonio Grez aponta um curiosa racionalização: ”Quando familiares diretos são confrontados com fatos acobertados por mentiras, delitos ou ilícitos envolvendo seus pais, em sua mente costuma ocorrer uma contradição. Quando crescemos, habituando-nos a justificar uma situação que nos faz sofrer, tratamos de dar um sentido às justificativas, inventando o pretexto de que o pai teve que cumprir ordens, deste modo conseguindo restabelecer um estado de equilíbrio".

Somente arrependimento redime imagem dos filhos

Em entrevista ao semanário Cambio21, o sociólogo Manuel Antonio Garretón adverte contra generalizações: “A única solução para estas coisas são sociedades  mais educadas, menos familísticas, menos fechadas em grupos estanques, até mesmo religiosamente, já que a tendência é atribuir aos filhos as características que têm os pais ou parentes”.

Contudo, até quando mulheres como a musa da TV ou a secretária de Estado continuarão a tampar o sol com a peneira, escondendo-se onde não há mas refúgio?

Garretón é taxativo:”A única maneira de superar esta situção é que os que cometeram os crimes os admitam, peçam perdão e deem mostra de seu arrependimento. Só assim ninguém mais poderá insinuar que ´tal pai, tal filho´”.

Talvez ão seja exatamente este o ponto: se o capitão assassino admitisse a verdade, talvez aliviasse a dor de sua filha Ivette Vergara e ela não precisasse mais encobri-lo.

Talvez.

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