Ficha Corrida

24/06/2015

Veja como FHC, de forma nada subliminar, defende Aécio

Filed under: Aécio Neves,Drogas,FHC — Gilmar Crestani @ 9:31 am
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FHC defende descriminalização das drogas

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Ex-presidente tucano, FHC diz que é um ‘erro’ o Brasil tratar o usuário de drogas como criminoso: “Uma política de drogas baseada na criminalização de todo e qualquer uso de drogas e na proibição indiscriminada de todas as substâncias é, acima de tudo, um fracasso”; segundo ele, tema deve ser tratado como uma questão de saúde pública: “O Brasil precisa descriminalizar o uso de drogas já — estamos mais do que prontos para começar esse processo, como mostra a vontade do STF de colocar o assunto em pauta. Sigamos esse caminho também no Congresso e no Executivo”

24 de Junho de 2015 às 06:58

247 – O ex-presidente FHC (PSDB) voltou a defender a descriminalização do uso de drogas. Segundo ele, qé um ‘erro’ o Brasil tratar o usuário de drogas como criminoso: “Uma política de drogas baseada na criminalização de todo e qualquer uso de drogas e na proibição indiscriminada de todas as substâncias é, acima de tudo, um fracasso”.

O ex-presidente tucano afirma que o ponto de partida para políticas mais humanas e eficientes é tratar o abuso de substâncias como uma questão de saúde pública.

“O Brasil precisa descriminalizar o uso de drogas já — estamos mais do que prontos para começar esse processo, como mostra a vontade do STF de colocar o assunto em pauta. Sigamos esse caminho também no Congresso e no Executivo”, diz (leia aqui).

FHC defende descriminalização das drogas | Brasil 24/7

15/03/2015

Abusado: Aécio sem aviãozinho é como guri sem bala

Ato falho de um Abusado. Freud explica. De que adianta construir tantos aeroportos nas terras dos titios se os heliPÓpteros não puderem decolar?!

Aécio não deve ter se dado conta da informação da ADPF, de que Minas Gerais virou centro de distribuição de drogas para o Nordeste. Ora, o PSDB se espalho para o Brasil inteiro. Jorge Pozzobom é um exemplo de sua contaminação no RS. Pozzobom sabe, por experiência própria e partidária, que o PSDB tem imunidade para roubar ou mesmo praticar qualquer tipo de tráfico. A mídia, que dá proteção a ele, Pozzobom, também faz sumir dos noticiários um helicópero com 450 kg de cocaína.

Não é piada! Aécio convoca manifestação falando em jatinho…

14 de março de 2015 | 14:25 Autor: Miguel do Rosário

aecio

Saiu no site do Globo (prefiro nem dar o link), com destaque: “Em vídeo, Aécio convoca manifestantes e diz que rua é do povo como o céu é do avião”.

No dia da poesia, Aécio detona o texto de Castro Alves (“a praça é do povo, como o céu é do condor”), e fala em avião?

Logo ele, que fez um aeroporto na fazenda do titio só para ele usar?

Bem, podia ser pior (e ainda mais engraçado).

Aécio podia falar em helicóptero…

Pausa para rir até segunda-feira.

Não é piada! Aécio convoca manifestação falando em jatinho… | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

26/02/2015

Na Globo, esporte é ter comentarista drogado

Pior do que receptar drogados confessos é te-los antes de confessos, alimentados. O sumiço do helicóptero com mais de 450 kg de cocaína lança algumas suspeitas, não só em relação à eventual participação de políticos amigos, senão dos próprios interesses. Sabe-se que o poder aquisitivo determina o preço do pó. Pobre trafica papelote, classe média em pranchas de surf, e a classe rica patrocina. São os clientes do HSBC que podem explicar como se dão as transações internacionais que faz com que o fabricante colombiano entregue o produto a brasileiro e receba na Suíça.

A cobertura da mídia só se concentra no baseado, no traficante pé-de-chinelo. Aquele master, com conta na Suíça tem as bênçãos dos grupos mafiomidiáticos. Quem tem conta em paraísos fiscais, em bancos que lavam dinheiro são os mesmos que traficam. E não se trata apenas de drogas, mas de ideologia. Quem finanCIA os ataques à Petrobrás em benefício às petrolíferas à Chevron ou BP Petroleum, também é traficante, do mesmo jaez dos donos do heliPÓptero.

O tráfico de influência fez de uma empresa de fundo de quintal, antes da Ditadura, num polvo com braços mafiosos em todos os estados. Gorilas e penas de aluguel, como a do Roberto Marinho, fizeram a ditadura de 20 anos.

falou sobre tráfico e contrabando na Rede Globo

JF250215

FIGUEIREDO FALOU DO TRÁFICO DE DROGAS E CONTRABANDO NA REDE GLOBO

17 de Janeiro de 2000 / Tribuna da Imprensa

A Rede Globo omitiu das declarações do ex-presidente brasileiro Figueiredo, gravadas em vídeo durante um churrasco em 1987, as partes mais contundentes referentes à Rede Globo.

Figueiredo fala da campanha que se moveu contra o então ministro da Justiça, Abi Ackel. A Polícia Federal (brasileira), comandada por Ackel, fez uma batida em contâiners da Globo para investigar o tráfico de drogas, mas descobriu um contrabando milionário de equipamentos para a emissora.

Como o material foi apreendido, o ministro começou a sofrer uma campanha difamatória das mais contundentes que já se viu na imprensa brasileira. Ibrahin Abi Ackel pode não ser uma vestal, mas foi destruído não por causa de seus erros, mas por meter o bedelho nos negócios escusos do Roberto Marinho.

Nos últimos anos toda a imprensa brasileira, liderada pela Rede Globo, iniciou uma grande campanha cujo objetivo é, supostamente, combater o uso de drogas, mas com a colocação deste assunto em evidência de forma tão contundente e permanente – sobretudo na televisão – é difícil saber se esta campanha está combatendo ou incentivando o tráfico e o consumo de drogas. Qual é a sua opinião?

No trecho da gravação em que Figueiredo fala do Roberto Marinho à Rede Globo, seguida pela quase totalidade da imprensa brasileira (imprensa esta que está nas mãos de um único grupo, constituído por poucas pessoas) limitou-se a reproduzir:

“É o dono da opinião pública no Brasil. Faz o ministro das Comunicações. Muda quem ele quiser. No dia em que ele quiser virar contra o governo, o governo cai. Ele brigou comigo porque não dei uma estação de rádio ou uma estação de televisão a ele. Não vou dar porque já tem demais. Vou criar três redes. Criei a Rede Manchete, criei o Sílvio Santos, criei a Bandeirantes”. (João Batista de Figueiredo, 1987)

A veiculação deste trecho das declarações não foi feita com o objetivo de criticar o dono da Globo, mas bajular o Roberto “todo poderoso ” Marinho e dizer aos brasileiros que até o Figueiredo sabia que o Marinho mandava neles (nos brasileiros).

O presidente das Organizações Globo negou, segundo o jornal “O Globo” e o programa “Fantástico”, da Rede Globo de Televisão, que tivesse pedido canal de televisão ou rádio a Figueiredo e também desmentiu que tivesse recebido dos governos militares concessões para operar emissoras, mas Roberto Marinho esqueceu de explicar como a Rede Globo de Televisão, fundada em 1965 – no ano seguinte ao golpe militar (orquestrado pelos norte-americanos) ocorrido no Brasil – pôde iniciar as suas transmissões se ele, Marinho, não ganhou a concessão dos ditadores brasileiros.

Vale lembrar que em 1965 as concessões para emissoras de televisão eram privilégio do presidente da república brasileiro,que só fornecia a amigos muito íntimos da ditadura. Ou será que a autorização para o funcionamento da TV do Roberto Marinho veio direito de Washington?

Figueiredo também criticou Leonel Brizola, citando duas supostas conversas sobre a reforma agrária. Brizola disse que esse diálogo não existiu e atribuiu as declarações do ex-presidente a suposto abuso do uísque ou do chope, durante o churrasco,mas segundo o “Fantástico”, Brizola declarou que “Figueiredo era muito brincalhão”.


LEIA TAMBÉM A REPORTAGEM DO PORTAL VIOMUNDO SOBRE ESSE ASSUNTO

Rodrigo Lopes: Apreensão de cocaína gerou confronto Globo x Abi-Ackel


Abaixo segue um resumo das declarações do ex-presidente brasileiro Figueiredo publicadas pelo jornal

Tribuna da Imprensa:

O que disse Figueiredo

Alguns trechos da conversa do ex-presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo, em depoimento gravado durante um churrasco, em 1987:

Sobre o Caso Riocentro – I (conversa com o ex-presidente Ernesto Geisel, na missa pelos 50 anos de casamento do ex-presidente Emílio Garrastazu Médici):

“Ele sentou ao meu lado e disse: ‘Figueiredo, você tem de apurar o negócio do Riocentro.’ ‘Não tenho não. Primeiro, porque não sou a Justiça. Eu sou Executivo. Quem vai apurar é a Justiça.’ ‘Mas tem de punir’. ‘Quem vai punir é a Justiça também. Eu não tenho nada a fazer que não seja dar força à Justiça para ter liberdade de apurar e punir os responsáveis’. ‘Mas tem de haver um responsável’. ‘Mas eu não vou inventar um responsável como o sr. fez com o general D’Ávilla Mello. D’Avilla Mello estava comandando o 2º Exército em São Paulo, mataram ou morreu um camarada, sei lá, nas dependências do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e demitiram o general. Achei uma barbaridade. Porque duvido que o D’Ávilla Mello estivesse metido naquela história. E eu disse: ‘Essa injustiça não vou fazer. Não vou procurar um inocente para acusar. Ou provo que o sujeito é culpado e puno, ou então não é’.

Sobre o Caso Riocentro – II (as investigações):

“Eu estava na Granja do Torto num sábado de manhã quando recebi telefonema do Heitor de Aquino comunicando o fato. Disse para ele: ‘Até que enfim os comunistas fizeram uma bobagem’, eu crente que os comunistas tinham posto a bomba no carro. Meia hora depois, telefonaram-me. Não era o Heitor. ‘Presidente, há indícios de que foi gente do nosso lado.’ Aí, chamei o Walter Pires e mandei abrir o inquérito. (…) Aí, chamei o coronel Job Lorena. Disse-lhe: ‘O que você apurar, traga para mim’. Até hoje, não sei qual é a verdade. (…) Aí, começaram a me acusar de ter acobertado. Não acobertei. Qual o interesse que tinha em acobertar? O que queriam era mostrar que o general Medeiros e Newton Cruz tinham mandado colocar a bomba no Riocentro”.

Sobre o caso Baumgarten (assassinato do jornalista Alexandre Von Baumgarten):

“Tanto que, depois, pegaram o Newton (Cruz) como responsável pela morte daquele safado do Baumgarten e apresentaram como testemunha um salafrário que era aquele Polila, que não vale nada. E o general Newton Cruz, um dos sujeitos mais inteligentes que eu conheço, seria um burro que mandou matar o Baumgarten e foi ver matar?”

Sobre o relatório Saraiva (documento do adido militar do Brasil em Paris, acusando Delfim Netto de envolvimento num caso de corrupção em que teria ganhado US$ 6 milhões):

“O coronel Saraiva mandou para a 2ª Seção do Estado-Maior do Exército um informe dizendo que o Delfim estaria em ligações com o irmão do primeiro-ministro Giscard D’Estaing. E que receberia 10% dos negócios. Mandei dois agentes a Paris para verificar o caso. Não havia nenhuma prova. Cheguei para o presidente Geisel e disse: ‘O negócio aqui é ‘consta’, pode ser verdade ou mentira. E depois o Delfim não é tão burro assim para se expor abertamente’. O Geisel então disse: ‘Está bem’. Mas ficou no ar o tal relatório Saraiva. (…) Resultado: o Saraiva não foi a general porque não provou o que disse. E o Delfim está aí”.

Sobre o Caso Capemi (irregularidade envolvendo a comercialização da madeira a ser extraída da área inundada pela represa de Tucuruí):

“Fizemos uma concorrência para vender a madeira e limpar a área onde seria feita a barragem de Tucuruí. Só uma firma se apresentou – a Capemi – e, por isso, ganhou. Entregamos a um homem sério do Exército: o general (Ademar Messias) Aragão. Dois diretores aproveitaram-se do meu filho (Paulo), que fazia parte de uma firma na qual tinha 50% das ações. O sócio dele fez um negócio com a Capemi, de compra e venda de 100 metros cúbicos de madeira. E tinha de fazer um depósito de 15 milhões. Fez, então, o depósito, sem consultar o meu filho para mostrar que a firma tinha lastro, tinha idoneidade. Mas não existe um documento assinado pelo meu filho. Dois anos, eles tinham entregue só três metros cúbicos de madeira. Aí, o Ricardo foi à firma e disse: 100 metros cúbicos não dá, vamos fazer então 10 metros cúbicos. Depois, o Paulinho obrigou ele (sic) a baixar para três metros cúbicos. Aí, a firma faliu. E acusaram a firma de ter comprado a madeira por um preço abaixo do mercado internacional. E aí era para ter acionado a firma, mas acionaram Paulo Figueiredo, porque era filho do presidente. Chamei o dr. Leitão (de Abreu, ministro da Casa Civil) e disse que verificasse tudo. Leitão (…) afirmou que não havia nada. Mesmo assim, levaram dois anos explorando o episódio”.

Sobre o caso Abi-Ackel (ministro da Justiça de Figueiredo, acusado de contrabando de pedras preciosas, que acusava a Rede Globo de ter envolvido seu nome no episódio por vingança):

Aquilo foi uma maldade do Roberto Marinho. A Polícia Federal estava atrás de contrabando de cocaína através de malotes de empresas privadas. E a Rede Globo seria uma delas. Este negócio vazou pelo diretor da Polícia Federal, o coronel Coelho, e o Roberto soube que a Rede Globo seria uma delas. Roberto Marinho, então, fez uma viagem ao estrangeiro com os auxiliares e quando voltou (a PF) fez um espalhafato danado, mandou abrir as malas. Roberto Marinho ficou com raiva, pensando que o Abi-Ackel tinha alguma coisa com isso. Quem estava fazendo era a Polícia Federal. Como o Abi-Ackel aceitou ser advogado (após deixar o governo) de uma firma estrangeira, Roberto Marinho descobriu que essa firma lidava com pedras preciosas. Um advogado americano mandou um documento acusando a firma de contrababando de pedras preciosas. Roberto Marinho botou logo no ventilador e publicou tudo. E o Abi-Ackel ficou naquele negócio: se até o Al Capone teve direito a advogado, por que ele não poderia ser advogado da firma? Ele dizia que não entrara para facilitar o contrabando. E ficou nesse negócio até que a Justiça americana julgou o caso e inocentou a firma e prendeu como estelionatário o advogado que deu o documento para o Roberto Marinho”.

Sobre Roberto Marinho:

“É o dono da opinião pública no Brasil. Faz o ministro das Comunicações. Muda quem ele quiser. No dia em que ele quiser virar contra o governo, o governo cai. Ele brigou comigo porque não dei uma estação de rádio ou uma estação de televisão a ele. Não vou dar porque já tem demais. Vou criar três redes. Criei a Rede Manchete, criei o Sílvio Santos, criei a Bandeirantes”.

Sobre Miro Teixeira (atual líder do PDT na Câmara):

“Esse é uma piada, uma brincadeira. Eu botava o Mirinho de castigo, de joelho”. (O hoje líder do PDT disse que não dá importância às opiniões de Figueiredo a respeito dele, pois eram adversários, mas “ao que disse de si mesmo, que não engrandece a biografia do ex-presidente).

Sobre Leonel Brizola (presidente nacional do PDT, governador do Rio durante o governo Figueiredo):

“O dia em que chegar à Presidência, será o maior ditador que o País já viu, porque ele é um caudilho mesmo. Perguntei-lhe, nas duas vezes em que esteve na minha casa: ‘O sr. é socialista?’ ‘Sou’. ‘Quer dizer que o sr. é a favor de uma reforma agrária?’ ‘Sou’. ‘Reforma agrária radical?’ ‘Radical’. ‘No Uruguai ou no Brasil?’ ‘Aí, o Brizola ficou bravo e, depois, perguntou: ‘General, o sr. está brincando comigo?’ ‘Não. O sr. vem à minha casa e acaba de confessar-me que acaba de vender sua estância em São Borja e comprar outra no Uruguai. Então, o sr. não pode ser socialista no Uruguai. Tem de ser no Brasil. Por isso que o sr. vendeu a sua estância no Brasil para poder defender a bandeira da reforma agrária. Inventou um troço que eu não sei o que é: o socialismo moreno. Deve ser por causa da cor da tez do nosso povo. Ou o sr. acha que o que vai marcar o indivíduo é a cor da pele ou o que o indivíduo tem na cabeça? Não sei o que é socialismo moreno. Eu quero ver, se houver um socialismo no Uruguai, o que o sr. vai fazer”. (O presidente nacional do PDT disse que esse diálogo não existiu e atribuiu as declarações do ex-presidente a suposto abuso do uísque ou do chope, durante o churrasco).

Sobre Antônio Carlos Magalhães (atual presidente do Congresso, do PFL da Bahia):

“Se houvesse um sistema mundial para medir mau caráter, ele seria a unidade do sistema”.

Sobre Moreira Franco (candidato do PDS a governador do Rio em 1982):

“Não quero falar dele, porque, se tivesse de falar, diria que é uma besta. Safado! Safado! Ordinário! (…) Foi a primeira vez que a Dulce participou de um comício, e o Moreira disse (depois que o povo vaiou as autoridades na concentração): ‘Vocês vieram porque quiseram; eu não pedi’” (…) O Moreira, depois de derrotado, veio pedir-me um lugar de ministro’. ‘Mas por que?’ – perguntei. ‘Ah, porque eu só tenho vida política, se tiver algum respaldo…’. ‘Não tenho obrigação de lhe dar respaldo nenhum (…)’. ‘Mas pelo menos o BNH (antigo Banco Nacional da Habitação), presidente”. (O ex-governador do Rio e assessor da Presidência da República não retornou ao pedido de entrevista feito pela reportagem).

Sobre Tancredo Neves (sucessor eleito de Figueiredo, que morreu sem tomar posse):

“Não era de nada. Nunca realizou coisa alguma. Só fez politicagem em Minas”.

Sobre José Sarney (vice de Tancredo, que tomou posse no lugar dele e, hoje, é senador pelo PMDB do Amapá):

“É um grande manipulador, na forma da politicagem. Na prática mesmo, não”.

Sobre Hélio Garcia (assumiu o governo de Minas em lugar de Tancredo, quando este renunciou para disputar a Presidência):

“Bom. Apesar de beber demais”.

Sobre Juscelino Kubitschek (presidente de 1955 a 1960):

“Um bom governante. Só teve um lado fraco: quando desejou construir Brasília, quis terminá-la no governo dele e, aí, enterrou o País”.

Ano de 1987. Ex-Presidente Figueiredo falou sobre tráfico e contrabando na Rede Globo | BRASIL29 noti­cias

14/10/2014

Lob(ã)otomizado!

Filed under: Aécio Neves,AécioPorto,Chico Buarque,Cocaína,Drogas,FHC,Lobão,Maconha — Gilmar Crestani @ 9:39 pm
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Drogas? Tô fora! Mas tô de Chico!!!

fhc-trip-maconhaMaconha é a porta de entrada da coca, ou é o contrário do inverso.

Agora começa a fazer sentido a campanha de FHC pela liberação da Maconha. Também começa a ficar mais claro o sumiço dos noticiários dos 450 kg do helipóptero.

Dizem que a maconha prejudica a memória e outras coisa de que FHC não se lembra, como aquela em que chamou os aposentados de vagabundos; ou os nordestinos de ignorantes. Ou, pior, quando mandou que esquecêssemos tudo o que havia escrito.

Onde o consumo de cocaína é maior? Por quê? Onde fica, segundo a ADPF, o centro de distribuição de drogas para o nordeste? Por que a construção de aeroportos clandestinos são tão úteis a tráficos? Quem tem propensão em construir aeroportos clandestinos?

Lobotomizados unidos, pelas drogas vencidos!

Agora já sabemos quem é favor das drogas.

Vou votar em Dilma, nem que seja para testar a memória do Lobão…

Chico Buarque X Lobão: quem influencia seu voto?

Começou a circular o pequeno vídeo em que o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda declara seu voto à presidente Dilma Rousseff, no dia 26; entusiasta da política externa, Chico apoia Lula e o PT desde 1989; no outro campo, o roqueiro Lobão, que foi petista em 1989, hoje declara seu voto em Aécio Neves e diz que pretende deixar o País caso a presidente se reeleja; Lobão se diz alvo de perseguição e aponta o suposto "bolivarianismo" do PT; guerra eleitoral chegou também aos artistas; assista ao vídeo

Brasil 24/7

15/09/2013

DrogaDinho, da cocaína à tubaína

DINHO

Dinho Ouro Preto no Rock in Rio: a glória da rebeldia desinformada

Postado em 15 set 2013, por : Kiko Nogueira

Aos 49 anos, cabeleira negra como a asa da graúna, tatuagens, sarado, Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, vive um bom momento em sua carreira. Sua banda esteve no Rock In Rio e tocou para uma plateia entusiasmada no palco principal.

Dinho fez um discurso em que atacou os políticos. “Esse Natan Donadon, cara, esse primeiro presidiário congressista, cara, o próprio congresso, cara, por ter mantido o cargo desse sujeito, falou, cara…”. Emendou com uma “canção de protesto” chamada Saquear Brasília, que rima “hipocrisia” com “todo dia”.

O Capital é um caso curioso. Vindo da capital nos anos 80, surgiu dos escombros do Aborto Elétrico, que tinha Renato Russo e os irmãos Flávio e Fê Lemos. Terminado o Aborto, Flávio e Fê montaram o Capital com Dinho. Há 30 anos, era um grupo de segunda linha. Nunca teve a mesma importância de Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Lobão, Titãs ou mesmo o Ira. Dinho era famoso por um tique: entoava “ououou” em todo mísero refrão, coisa que abandonou com o tempo.

Nos anos 2000, depois de se separar e voltar, o Capital gravou um CD acústico. “Meus Primeiros Erros”, de Kiko Zambianchi, estourou. Vieram outros hits e aconteceu o improvável: o Capital se consolidou como uma banda de rock bem sucedida — bem mais do que as outras de sua geração.

Dinho e seus amigos tiveram um certo talento em se manter atuais. Parte disso se deve a seu esforço enorme não apenas a ter um jeito de, vamos lá, “jovem”, mas em fazer questão de falar como “jovem”. Um jovem semiletrado, ok — mas, ei, isso é rock’n’roll e não engenharia. Desde as manifestações de junho, Dinho também vem dando vazão ao que imagina ser sua verve política.

Como era inevitável, compôs uma música em homenagem aos protestos. “Viva Revolução” garante que “tudo vai ser diferente, o estranho vai ser normal/Vai ser uma comoção internacional”. Escreveu uma espécie de manifesto, republicado, obviamente, na página dos Anonymous. Num show em Porto Alegre, declarou que o estádio Beira Rio estava sendo reformado com dinheiro público.

Não estava. Foi desmentido. Na verdade, as obras são tocadas em parceria entre o Inter e a Andrade Gutierrez. Pediu perdão. “É motivo de vergonha para mim por ter falado de um assunto sem estar totalmente informado. Peço desculpas”, escreveu na conta do Capital no Facebook. “Minha intenção, aliás, nunca foi macular o nome, ou a imagem do time. E sim o modo como a FIFA nos impõe gastos, com os quais não podemos arcar”. (Eu mantive as vírgulas do original).

Sim, ele fala de assuntos sem estar totalmente informado. Não lhe passa pela cabeça que isso talvez fosse um sinal para se educar minimamente antes de se manifestar. Se Lobão e Roger são assumidamente de direita, Dinho faz o despolitizado orgulhoso. “Todo governo é ruim. A gente descobriu que gostava de falar mal de qualquer governo. Fosse ele de direita ou de esquerda, todos são iguais. A regra básica é: nunca confie em político”, disse.

As besteiras, a discussão rasteira, a manipulação, a falsa rebeldia, a burrice… Ele não precisa crescer, não precisa ler nada, não precisa aprender a colocar as vírgulas no lugar, não precisa oferecer a seu público uma reflexão melhorzinha. Sobe ao palco de um festival que tem licenciamento de mais de 600 marcas, posa de punk, bate no Sarney ou em algum genérico e bola pra frente. Aos 17 anos, Dinho tem tudo para fazer sucesso por mais 50.

Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Dinho Ouro Preto no Rock in Rio: a glória da rebeldia desinformada | Diário do Centro do Mundo

02/06/2013

Consumo: 100% de gente grande

Filed under: Drogas,Fronteira,Narcotráfico — Gilmar Crestani @ 9:07 am
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Quisessem ser consequentes, a limpeza começaria em casa. Como diz a reportagem da Folha, “Cerca de 20% da cocaína do mundo é produzida na Bolívia, 42% no Peru e 38% na Colômbia”,  mas quanto por cento desta cocaína é consumida por colegas de redação? Quantos funcionários dos a$$oCIAdos do Instituto Millenium são consumidores considerados viciados? No RS tivemos até governador viciado em cocaína. A quem encomendava, quem entregava e onde (no Piratini)? Quem deu cobertura? Quantos jornalistas são viciados em cocaína? Se só as empresa Globo, RBS, Folha, Estadão e Abril entregassem à polícia ou internassem os funcionários consumidores, 90% do consumo em solo brasileiro terminaria. Chico Anísio, Fábio Assumpção, Fernanda Torres, Chorão e Casagrande, dentre muitos outros, só apareceram depois que “se limparam”. E os que continuam consumindo quando saberemos? Se é problema médico, porque não foram internados? Quais providências foram tomadas, inclusive em relação aos coniventes? E a Globo que sabe de tudo disto não sabia… Por que não foram nem são denunciados, incluindo os fornecedores? Alguém tem que lembrar esta gente que através do CPMF podia-se seguir a trilha do dinheiro. A lavagem do dinheiro do narcotráfico se dá nos grandes bancos, incluindo o Itaú. Mesmo quando não era possível seguir o dinheiro que o narcotráfico mexia, ainda assim havia desconto e de alguma forma servia à população. Não esqueça, quem foi contra a CPMF contribuiu para manter o poder do narcotráfico. Quando um grande traficante morre, o dinheiro no banco fica para quem mesmo?

E não é só tráfico que deve ser investigado em fronteira. Quantos passam pelo Chuí, Jaguarão e Livramento com dinheiro que será lavado em Punta del Este. Todo “grande brasileiro”, “gente de bem(s)”, tem propriedade em Punta e nem sempre declarada, só lavada. Mesmo que fossem postos 1 vigilante por metro em toda fronteira, enquanto houver consumidor externo a cocaína continuaria entrando. É a lei de mercado que tanto a Folha defende…

Quem mora em Livramento precisa apresentar identidade para comprar doce de leite em Rivera?

Posto de fronteira na selva fecha às 20h

Falta de efetivo noturno em área vizinha a Peru e Bolívia compromete combate ao narcotráfico e à imigração ilegal

Folha acompanhou a Operação Ágata 7, maior mobilização de militares e civis no país desde a Segunda Guerra

PATRÍCIA CAMPOS MELLO, ENVIADA ESPECIAL À REGIÃO NORTE

Na semana passada, um grupo do Exército brasileiro patrulhava de barco o rio Acre, na tríplice fronteira entre Brasil, Bolívia e Peru. Os militares pararam uma canoa em busca de coca ou contrabando. Enquanto vistoriavam o barco, o boliviano Bento Gonzalez atravessava tranquilamente a pé, atrás deles, pelo igarapé que separa o Peru da Bolívia. Tinha ido comprar macarrão no Peru.

"Tem documentos?"

"Não, não é preciso. Sempre cruzo para o Peru e para o Brasil sem documentos."

Na fronteira entre as cidades de Bolpebra (Bolívia), Iñapari (Peru) e Assis Brasil, Brasil, não há fiscalização. A única vistoria ocorre no posto da Receita Federal e Polícia Federal em Assis Brasil –mas, depois das 20h, não há ninguém trabalhando lá.

"Não temos efetivo suficiente para fazer o turno da noite", diz o delegado Flávio Henrique de Avelar, da Polícia Federal do Acre. Cerca de 20% da cocaína do mundo é produzida na Bolívia, 42% no Peru e 38% na Colômbia.

01/06/2013

Petróleo, dinheiro e drogas

Filed under: Drogas,Toxicômanos,Traficantes,Violência — Gilmar Crestani @ 4:10 pm
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Independentemente das questões hereditárias, das disputas familiares, da herança e de outras questões de ordem material, o que sobra é a questão das drogas. Com o mote de combater o narcotráfico, os EUA invadiram países, estão infiltrados em toda América Central e já mandam na Colômbia. Minha teoria é muito simples. Combater seus drogaditos. Se os consumidores fossem incriminados não haveria comprador. Não havendo comprador não haverá vendedor. Vez que outra vaza coisas do tipo que o El País traz hoje. Mesmo no Brasil também só aparece quando o dito cujo diz que “se limpou”. Enquanto estava sujo, sujo permanece encoberto pelos cúmplices e parceiros. Quando Galvão Bueno viajava com Casagrande e este consumia cocaína, Galvão só olhava ou homiziava? O que ele fez para que o parceiro não consumisse o produto proibido que financia a violência. Galvão entregou à polícia quem entregava cocaína no quarto do parceiro? Ah, sim, Galvão não sabia de nada…

A violência que grassa nos arrabaldes pobres é financiado pelos bairros ricos onde a cocaína corre solta. Muito artista, jornalista e moralista de dedo em riste passa a noite cheirando. E quem sabe e participa faz silêncio, acoita os verdadeiros responsáveis pela violência e crimes que ocorrem.

El heredero echa fuego al petróleo de su padre

El oro negro hizo rico al magnate texano T. Boone Pickens

Sigue en la brecha con un plan para que EEUU alcance la independencia energética

Habituado a batirse en los negocios, ahora libra su más dura batalla en casa

Un hijo exdrogadicto le acusa de graves abusos en su blog y él, de extorsionarle

Andrea Aguilar Nueva York 31 MAY 2013 – 18:25 CET5

Bloomberg (Patrick T. Fallon)

El giro que ha tomado en 2013 la vida de T. Boone Pickens parece parte de un enrevesado guion de Dallas, la serie televisiva que causaba sensación en los ochenta, la misma década en la que este magnate petrolero fundador de Mesa competía, entre otros, con los gigantes del sector como Gulf Oil, Unolocal y Pioneer. El pasado 29 de enero, Thomas Boone Pickens IV, su nieto de 21 años, estudiante de la Universidad Cristiana de Texas, aparecía muerto por sobredosis de heroína. Fue enterrado en el rancho familiar, una propiedad de 27,5 hectáreas. Ahora uno de los hijos del patriarca, Michael, de 58 años, tras pasar por varios programas de desintoxicación, le acusa directamente de abusos y le culpa de sus adicciones desde su blog (Five days in Connetticut) y su cuenta de Twitter. También carga contra el resto de los hermanos, a quienes tilda de ladrones y drogadictos. Uno de sus blancos de ataque es su hermano, el padre del joven recientemente fallecido, Tom Boone Pickens III, que hace frente a su vez a una demanda de negligencia y corrupción en la gestión de la compañía aeroespacial Astrotech.

Así que el patriarca Boone Pickens, apoyado por tres de sus hijos, ha presentado una demanda por cyberbullying o acoso cibernético ante la corte del distrito de Dallas para detener el chorreo de trapos sucios. Según su versión de los hechos, Michael intenta extorsionarle y sacarle 20 millones de dólares. Por si esto fuera poco, a sus 85 años, el multimillonario encara, tras un matrimonio de siete años, un divorcio con Madelaine, su cuarta esposa. Su fortuna también ha quedado considerablemente mermada en las estimaciones de la revista Forbes: en 2008 ascendía a 3.000 millones de dólares (2.300 millones de euros), y este año, a 1.200 millones.

Michael Pickens. / REUTERS

Casi treinta años atrás, Boone apareció retratado en la portada de la revista Time con cinco naipes en la mano —en cuyo reverso había pozos de petróleo— y una pila de fichas de casino. Corría el año 1985, y el titular le señalaba como un depredador corporativo, forjando la leyenda de este hombre hecho a sí mismo gracias al éxito en los negocios petroleros. Hoy T. Boone Pickens tampoco se amilana. A pesar de la dura primavera que ha pasado, tiene nueva novia y está formando un nuevo fondo de inversión. “Honestamente, tengo que ganar más dinero ahora mismo”, declaraba en mayo al periódico Tulsa World.

Su objetivo, más allá de resurgir de las aún multimillonarias cenizas y crisis familiares, es continuar su más que notable labor filantrópica. El magnate forma parte del exclusivo club impulsado por Warren Buffet y Bill Gates, el Giving Pledge, que propone donar al menos el 50% de lo que uno ha ganado en vida a instituciones públicas, educativas y culturales, así como a proyectos de investigación. Entre sus donaciones más cuantiosas se encuentran cerca de 160 millones de dólares a los equipos deportivos de la Universidad Estatal de Oklahoma y otros 100 millones a la rama académica de esta misma institución, su alma máter.

El ascenso a la fama no ha hecho olvidar a Boone sus orígenes, y su historia encaja como pocas con la fábula del sueño americano. Nacido en Holdenville (Oklahoma), el padre de T. Boone también trabajaba en el mundo del petróleo, pero a considerable menor escala, en operaciones de cesiones de pozos, lo que forzó el traslado de la familia a Texas cuando el futuro magnate era aún estudiante y ya había empezado a hacer sus pinitos como empresario repartiendo periódicos.

Michael Pickens acusa a su progenitor desde un blog de sus adiciones por haber sufrido abusos

Muchos años después, el millonario trasladó la humilde casa de madera donde creció a su fastuoso rancho, donde cuenta con un aeropuerto y un complejo sistema de lagos artificiales y cataratas. Una beca del equipo de baloncesto le llevó a las aulas de la Universidad A&M de Texas, que dejó un año después para estudiar Geología en la Universidad de Oklahoma y graduarse en 1951. Trabajó entonces para Phillips Petroleum y luego como prospector por libre, hasta que finalmente fundó Mesa Petroleum, el gigante del que acabaría perdiendo el control en los noventa. Fundó entonces BP Capital, un potente fondo de inversión (no confundir con British Petroleum).

Lleva escritos tres libros. El último se titula The first billion is the hardest (Los primeros mil millones son los más difíciles). Famoso por su estilo agresivo y sus opas, Boone Pickens apoyó a Bush y fue uno de los principales donantes en la campaña que acosó al entonces candidato John Kerry por su carrera como soldado.

A la vista de todo este historial, nada hacía prever que en 2008 el multimillonario presentara su Pickens Plan; un proyecto para que EE UU adquiera independencia energética, deje de depender del petróleo exterior y reduzca considerablemente su deuda. La propuesta, que ha captado la atención de la Administración de Obama, está a favor de la inversión en energías renovables y de la explotación de gas natural, cuya libre exportación Pickens defiende. También está a favor de las técnicas de fracturación para obtener minerales. No faltan las voces que claman que detrás del plan hay un interés económico claro por parte del magnate, el mayor accionista de Clean Energy, la principal empresa que transforma gas en combustible para coches. Pero lo cierto es que su defensa de la explotación, exportación y comercio del gas le ha llevado a plantar cara a los mismísimos Koch Brothers. T. Boone, qué duda cabe, no teme las batallas políticas o empresariales. Solo le queda mantenerse firme ante las familiares.

El heredero echa fuego al petróleo de su padre | Gente | EL PAÍS

25/05/2013

O óbvio

Filed under: Drogas,Isto é EUA! — Gilmar Crestani @ 10:56 am
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Seria como se o alcoólatra estabelecesse o preço da cerveja…

Combate às drogas foi mais eficiente sem ajuda dos EUA, diz governo boliviano

Violações dos direitos humanos também diminuíram desde 2008, quando a DEA deixou o país, segundo ministro

O governo boliviano anunciou nesta sexta-feira (24/05) que passou a ser responsável por todas as ações implementadas dentro de seu território contra o narcotráfico. De acordo com o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, que confirmou a informação, a luta contra as drogas apresentou melhores resultados desde 2008, quando a agência norte-americana DEA foi expulsa do país.
“Temos certeza que agora, com a nacionalização completa da luta contra o narcotráfico, vamos registrar índices ainda melhores”, afirmou Quintana.
Agência Efe

Evo Morales já havia expulsado da Bolívia a agência norte-americana Usaid, há três semanas
Na quinta-feira (23/05), Washington divulgou um comunicado sobre o fim da atuação do NAS (Escritório de Assuntos Antidrogas), também ligado ao governo norte-americano, na Bolívia, depois de 40 anos. Até o momento, a instituição comandava 10% das operações contra as drogas no país.
“Não nos surpreende a decisão do governo dos Estados Unidos” porque é parte do processo derivado da expulsão da DEA e da diminuição de ajuda econômica, afirmou Quintana. Em 2005, os EUA investiram 90 milhões de dólares no combate às drogas na Bolívia. Neste ano esse valor chegou a 5 milhões de dólares. 

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O ministro ainda afirmou que, sem os Estados Unidos, a luta contra o narcotráfico no país não tem mais registrado violações aos direitos humanos.
Há três semanas, o presidente Evo Morales exigiu que outra agência norte-americana, a Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) deixasse o território boliviano, sob a acusação de conspiração e ingerência.
A Bolívia e os EUA não mantêm relação em nível de embaixadores desde 2008, quando o governo de Morales expulsou o então embaixador norte-americano, Philip Goldberg, sob acusações de conspiração. Washington respondeu com a expulsão do boliviano Gustavo Guzmán.

Opera Mundi – Combate às drogas foi mais eficiente sem ajuda dos EUA, diz governo boliviano

23/05/2013

Por que Alckmin não pede ajuda aos univesiOtários FHC e Aécio Neves?!

Filed under: Aécio Neves,Drogas,FHC,Geraldo Alckmin,Isto é PSDB!,Maconha — Gilmar Crestani @ 8:19 am
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Geraldo Alckmin, com o auxílio gratuito dos grupos mafiomidiáticos, sempre dá um jeito de culpar os outros. Como parece que Geraldo Alckmin faltou às aulas de geografia, para começo de conversa esclareço que as fronteiras do Brasil são as mesmas para qualquer Estado da Federação: São Paulo, Rio de Janeiro ou Piauí. Se a questão das drogas pode jogar para debaixo do tapete, o que ele pode dizer a respeito de segurança pública, atribuição precípua dos governos estaduais? Mas a questão das drogas merecem uma outra abordagem, além desta rotina do PSDB de botar nas costas dos outros. O PSDB de São Paulo poderia começar se espelhando no governo do Rio de Janeiro, do peemedebista Sérgio Cabral. Em parceria com o Governo Federal, foram implantadas UPPs nas favelas que hoje são exemplos de sucesso. Não há quem não reconheça. O Governo Federal ofereceu auxílio, mas Alckmin prefere a colaboração do PCC, a grande novidade neste vinte anos de desmando do PSDB em São Paulo. Há duas fontes especializadas em drogas bem próximas a Alckmin: FHC, o rei da maconha, e Aécio Neves, do Pó pará, governador! E diante de todas estas possibilidades, o que fez Alckmin? Inventou o Bolsa Crack! Se isso não é piada, então não sei o que mais pode ser.

Alckmin culpa gestão federal por ‘epidemia das drogas’

Ministro da Justiça rebate e afirma que Estado ‘também tem fronteira’

Governador diz que consumo e venda de tóxicos aumentam crimes e aponta a omissão do governo

ROGÉRIO PAGNANDE SÃO PAULO

No dia do lançamento do seu pacote antiviolência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o Brasil vive uma "epidemia" no consumo de drogas e culpou a "omissão" do governo federal por esse quadro.

"Tráfico de drogas é responsabilidade do governo federal. São Paulo produz cana, laranja, soja, milho, café, não produz cocaína", disse.

Para o tucano, as fronteiras do país estão "totalmente abertas" para entrada de armas e drogas e, por isso, não "existe cidade brasileira que não tenha a sua cracolândia".

"Em muitos crimes a pessoa está sob efeito de drogas. Há uma epidemia."

Termo parecido foi usado pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD). Após sua filha ter o carro baleado por um ladrão em abril, ele disse que a violência em São Paulo é "epidêmica".

Alckmin elogiou a polícia e anunciou um bônus, que será de até R$ 10 mil, para policiais reduzirem crimes.

O tucano afirmou ser a favor da redução da maioridade penal para 16 anos. Antes, ele apoiava aumentar o tempo da internação de menores de três para oito anos. Sua assessoria diz que essa é a opinião pessoal dele.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou não querer polemizar, mas disse que o governo federal continua solidário com São Paulo "nesse momento difícil em que cresce a violência no Estado".

"Se eu dissesse que é dentro do presídio que se comanda certas ações, culpando certos governantes, eu estaria indo contra a integração que é necessária", disse.

Disse ainda que o governo federal tem um programa exitoso no combate ao crime nas fronteiras. "Os Estados também têm suas fronteiras e podem fiscalizá-las", disse.

15/04/2013

Quem levou tóxico a quem? A Globo não sabia de nada?

Filed under: Drogas,Grupos Mafiomidiáticos,Narcotráfico,Violência — Gilmar Crestani @ 7:35 am
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É a isso que me refiro! Casagrande entrou para a Globo porque usava drogas ou começou usar drogas depois que entrou para a Globo? Se a droga é uma doença, o que a Globo fez para interna-lo, ou só foi cúmplice. Quem era o fornecedor do Casagrande? A mercadoria era entregue na Globo? Ele cheirava durante as viagens esportivas? Seus colegas também cheiravam? Ou ele fazia tudo sozinho, sem o conhecimento do Galvão Bueno? Cheirou tudo e agora quer ganhar dinheiro contando como fez tudo isso nos corredores da Globo. Sei não, mas não é só Casagrande que cheirava, não. O que mais tem mais gente famosa que aparece todo dia querendo dar show de moral com o nariz cheio de pó.  Tem gente que reclama do preço do tomate mas não dá um pio no preço das drogas, nem que isso financie a violência. Afinal, não haveria traficante se não houvesse consumidor. Deve ser por isso que os a$$oCIAdos do Instituto Millenium são a favor das leis do mercado…

Edição do dia 14/04/2013

14/04/2013 21h03 – Atualizado em 15/04/2013 00h06

“Não quero continuar sendo escravo da droga”, diz Casagrande após lançar livro

Na última terça-feira, Casagrande lançou um livro contando a sua história. Uma história muito dura mas com final feliz.

Esta semana foi marcada por um ilustre e querido personagem. Walter Casagrande Júnior, também conhecido como Casão,  ex-jogador  e  comentarista de futebol da Rede Globo.

Na última terça-feira, Casagrande lançou um livro contando a sua história. Uma história muito dura mas com final feliz.

Num depoimento honesto e revelador, Casagrande conta ao Fantástico como desceu até o fundo do poço das drogas.  E como foi que voltou, para contar essa história.

“O túnel do dependente químico é longo, muito longo e escuro. Mas tem uma luz lá no fundo do túnel, lá tem uma luz. É que você não vê, você não consegue enxergar a luz, porque você está tão envolvido com a droga e você precisa de uma chacoalhada pra acreditar que tem uma luz, aí você começa a ver e você vai ao encontro dela. Por que que eu ia guardar esse segredo pra mim, meu?

O relato é de um homem famoso que usou drogas e preferiu não se calar. Nessa entrevista ao Fantástico, Casagrande respondeu a todas às perguntas.

“Por eu ter sido atleta e de ponta, treinava muito, ter uma resistência física muito boa, era difícil me dar pane, era difícil alguma droga me tirar do controle, do uso, do efeito dela. Eu sempre achava que eu podia um pouquinho mais. Medicamentos com álcool, junto com cocaína, junto com droga injetável, fazia essas misturas constantemente”.

Walter Casagrande Júnior completa 50 anos amanhã e tem muito pra contar. O comentarista de futebol se expôs publicamente, na biografia lançada esta semana: "Casagrande e seus demônios".
"Eu tinha visões horríveis, tudo parecia muito real, via demônios pelo apartamento inteiro. Eram maiores do que eu, com dois ou três metros de altura. Isso durou um mês, sei lá, um mês e meio,
eu entrei em surto psicótico pelo uso exagerado de drogas e privação de sono".

“Eram sensações mesmo, sensações, ver vultos ou olhar pro sofá da sala e ver o sofá num formato que tinha que ter um formato ali, alguma coisa tava sentado ali, sabe. A parte que você senta afundada, marcas no braço do sofá”.

O livro fala das overdoses de Casão, como ele é conhecido. Em uma das vezes que passou mal, um dos três filhos estava em casa. Os dois se preparavam pra jantar fora, quando Casagrande usou cocaína e heroína.

“Eu ia usar e eu não ia poder sair com ele, não ia dá pra sair com ele, foi droga injetável, não ia dá, ele ia sair do banheiro e eu ia ta completamente transtornado, ia falar pra ele: ‘mano, não vou jantar mais’”.

"Botei tudo de uma vez, rapidamente, pois o Leonardo estava em casa e podia aparecer a qualquer momento. Houve uma explosão no meu peito. Explodiu mesmo: buumm. Saí cerca de um metro do solo , bati contra a parede e caí no chão"

“Uma das piores situações que eu passei do envolvimento meu com a droga foi desse dia”, conta Casagrande.

Um acidente de carro no dia 22 de setembro de 2007, um sábado, obrigou Casagrande a parar com as drogas.

“Eu adormeci numa descida e o meu pé caiu do acelerador, eu acelerei, capotei com o carro, quando eu acordei eu estava no Hospital Einstein, a primeira vez, quando eu acordei a segunda vez eu tava internado na clinica. Foi a virada aí da historia. E qual é a conclusão que eu chego disso daí? Era o seguinte: aquele sábado era o limite. Alguma coisa tinha que acontecer”, conta.

A internação numa clínica de recuperação para dependentes químicos aconteceu sem que ele soubesse. A autorização foi assinada pelo filho mais velho dele, seguindo o aconselhamento dos médicos.

“Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida e o melhor que poderia ter acontecido naquele momento”, admite.

Repórter: Você tentou até que meio um jeito de sair de lá.

“É, não foi acreditar, foi não aceitar. Eu não aceitava estar lá, não aceitava que eu era doente, meu pensamento era ainda aquele de um dependente químico em atividade – ah, amanhã eu paro, eu paro quando eu quiser, não preciso estar internado aqui, se eu não quiser usar amanhã eu não uso – que é uma bobagem, mentira, você está dominado pela droga, é tudo justificativa de um dependente químico”, diz.

"De fato, eu entrei no tratamento, fiz tudo direitinho, comecei a acreditar nos psicólogos e naquilo que eles falavam pra mim", diz um trecho do livro.

Ele teve de esperar oito meses pra receber a primeira visita da família – os três filhos.

“Foi engraçado ver o jeitão deles assim, são três caras, um mais fechadão, um pouco mais agressivo comigo, o outro bem paizão. Filho, mas com comportamento de paizão, compreensivo  e tal. Foi legal”, diz.

Depois de um ano, Casão voltou à vida do lado de fora da clínica.

“O meu suporte atrás foi o trabalho, eu não tenho dúvida disso. A família ajudou? Ajudou! Tive o apoio dos lados da família. Quando eu caia para um lado tinha os meus pais, quando eu caía pro outro lado, tinha os meus filhos, os amigos, mas as minhas costas tava apoiada na TV Globo”, afirma.

O livro também relembra os bons momentos do ex-atacante, que já jogou no São Paulo, no Flamengo, em times da Europa. A estreia como profissional no Corinthians em 82 foi um sucesso. Ele fez quatro, dos cinco gols do time.
“Tudo que eu fiz naquele jogo, deu certo. Tudo, sabe, tudo. Era uma coisa tão absurda que chegou uma hora no segundo tempo, eu já tinha feito os 4 gols eu olhava para o time do Corinthians assim, eu comecei a ficar constrangido”, lembra.

No futebol, Casão encontrou um grande companheiro: o doutor Sócrates. "Sem dúvida foi meu maior parceiro no futebol. Quando eu era juvenil no Corinthians, eu o tinha como ídolo e costumava ficar ao lado do campo para vê-lo nos treinamentos do time profissional", lembra em outro trecho do livro.

“Nós tínhamos mesmo um complemento muito forte, o meu jeito de jogar, o meu modo de pensar, futebolisticamente falando, completava o modo dele e era um gênio do futebol, um cara genial que fazia coisas fantásticas que você menos esperava”, afirma Casagrande.

O amigo Sócrates morreu em dezembro de 2011. O álcool levou o ex-jogador à morte. Casagrande conseguiu se despedir dele do jeito que queria.

“Eu tive a intuição e veio a vontade de olhar pros olhos dele e dizer: ‘Magrão, eu te amo cara. Você foi um dos caras mais fantásticos que eu conheci’. E saber isso aí me alivia. Não é uma coisa que é simples de falar, não é uma coisa que é simples de ouvir, não é uma coisa que é simples de lembrar, porque eu gostaria muito de lembrar disso que eu estou te falando e sair daqui e tomar uma cerveja com o Magrão e dizer assim: o Magrão, eu te amo ainda, entendeu. E eu não posso mais”.

Hoje Casagrande conta com a ajuda de três psicólogas e uma psiquiatra.

“Minha vida mudou muito. E não é que ela mudou por obrigação; mudou porque ela mudou mesmo, no jeito. Hoje eu vivo bem sozinho, entendeu? Antes eu não suportava o meu jeito, então eu saia muito, eu tava muito na rua, eu tava, eu usava ate droga para dar uma congelada no emocional mesmo, conseguir me suportar e tal”.
Eu quero viver como eu vivo hoje. Eu só não quero continuar sendo escravo da droga.

Fantástico – “Não quero continuar sendo escravo da droga”, diz Casagrande após lançar livro

08/03/2013

Droga de consumidores

Filed under: Drogas,Tóxico — Gilmar Crestani @ 9:13 am
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Sei que não é uma teoria popular, mas não consigo defender os usuários. Para mim, sem eles, os usuários, não haveria traficante. Dizer que é um problema médico é parte do diagnóstico. Acontece que os que defendem esta teoria não levam seus amigos dependentes ao médico. Enquanto os consumidores e seus cúmplices não pararem de se protegerem por trás de uma vitrine não haverá solução. Se fôssemos internar em alguma clínica todos os artistas que consomem drogas não haveria novela das oito. E o que fazem os que convivem neste meio, no meio do público consumidor, para resolverem o problema?! A velha mídia, os grupos mafiomidiáticos poderiam começar a limpeza dentro de casa, e pararem de darem proteção aos consumidores de suas relações e redações. Então não havia nenhum jornalista, um sabe-tudo, que conhecia a dependência do Chorão? A própria mulher só veio fazer a denúncia depois da morte. Não haveria tráfico na favela se não houvesse consumidor na zona nobre. Simples assim!

E tem mais. Por onde anda o dinheiro do tráfico? Pelos bancos. Quem faz a lavagem deste dinheiro? Os bancos. Assim fica fácil de entender porque os que traficam ficaram contra o CMPF, que ajudava a identificar depósitos sem lastro e a lavagem de dinheiro. São os mesmos que defendem com unhas e dentes o sigilo bancário…

Vocalista do Charlie Brown Jr. usava cocaína, afirma estilista

Ex-mulher diz que casal estava afastado por causa do consumo da droga pelo cantor

Corpo foi sepultado em Santos em cerimônia para parentes e amigos; no portão, fãs cantavam música da banda

NATÁLIA CANCIANENVIADA ESPECIAL A SANTOS

A ex-mulher do cantor Alexandre Magno Abrão, o Chorão, encontrado morto na madrugada de anteontem, disse ontem que "perdeu" o cantor para as drogas enquanto "tentava trazê-lo de volta".

"Eu tentei tudo o que vocês podem imaginar. E infelizmente existe essa praga mundial que é essa droga, que acaba com tudo", afirmou a estilista Graziela Gonçalves, às lágrimas, após o sepultamento em Santos (litoral paulista).

O vocalista do Charlie Brown Jr., de 42 anos, foi encontrado morto em seu apartamento em São Paulo.

Em meio a latas e garrafas espalhadas e móveis quebrados, mas sem sinais de arrombamento das portas, a polícia encontrou no local porções de um pó branco (suspeita-se que seja cocaína).

"Estávamos afastados em razão do que estava acontecendo com ele", disse Graziela. "Na verdade, eu estava tentando trazer ele de volta. Acho que toda mulher sabe que uma separação às vezes nada mais é do que uma artimanha, uma arma, e infelizmente eu perdi."

Ela negou que o cantor fosse usuário de crack. Admitiu que ele usava cocaína. "Espero que as pessoas escutem isso e que fique na consciência de cada uma delas."

Amigos do cantor disseram que ele passava por momentos de tristeza. "Muitas coisas no lado pessoal dele não estavam legais. O sucesso na carreira é um embrulho bonito de presente, mas, se dentro não tiver nada, que alegria isso traz?", disse o baixista da banda, Champignon.

As circunstâncias da morte ainda são investigadas. A principal hipótese da polícia é a ingestão combinada de drogas, bebidas e remédios.

CERIMÔNIA RESTRITA

Em clima de comoção e com forte esquema de segurança, o cantor foi sepultado à tarde em cerimônia restrita a familiares e amigos. Às 14h15, o corpo foi levado da Arena Santos, onde estava sendo velado, para o Memorial Necrópole Ecumênica.

Ruas que davam acesso ao local foram bloqueadas com cavaletes, faixas e carros da Polícia Militar. Seguranças também controlavam o acesso. Só entrava quem tinha uma pulseira onde se lia o nome da banda que o consagrou.

O corpo foi sepultado às 17h, numa urna no quinto andar do cemitério vertical.

Amigos fizeram homenagens ao cantor. O caixão permaneceu fechado durante toda a cerimônia, conforme a equipe do Memorial. Em cima, havia um skate e bandeiras do Santos e do Brasil.

Segundo o Memorial, como a causa da morte ainda não foi esclarecida, a polícia ainda pode pedir a exumação do corpo. Só após liberação da perícia, ele poderá ser cremado, como desejava Chorão.

Os músicos Falcão, do Rappa, e Marcelo Nova, do Camisa de Vênus, foram alguns dos que se despediram.

Após o sepultamento, a polícia liberou o acesso dos fãs -ainda assim, eles só puderam ficar em frente ao portão. Em círculo e de mãos dadas, fizeram orações e cantaram "Dias de Luta, Dias de Glória".

Colaborou ANDRÉ MONTEIRO

23/04/2012

Morreu o pé de maconha da Soninha

Filed under: Drogas,Maconha,Soninha Francine — Gilmar Crestani @ 8:28 am

Depois de muito fumar, as idéias da Soninha saem embaralhadas. Não se sabe se ela vai plantar, fumar ou vender. Em todo caso, só chapada para aguentar o Serra

Soninha defende produção de maconha

Quarta-feira 18, abril 2012

Em entrevista à “TV Estadão”, pré-candidata disse que comércio da droga deveria ser feito por “pessoas honestas”

A pré-candidata à Prefeitura Soninha Francine (PPS) defendeu ontem que a produção e venda da maconha sejam feitas dentro da legalidade no Brasil. Em entrevista à TV Estadão, Soninha disse ser a favor de discutir mudanças na legislação, desde que com seriedade. “Mesmo bem-humorado, o oba-oba (em torno da maconha) não contribui ao debate que me interessa”, afirmou.

Para Soninha, o monopólio da venda da droga na mão de criminosos é “um desastre”. “Eu preferia que pessoas honestas, conhecidas, com CNPJ, nota fiscal e carteira assinada, cuidassem da produção disso (maconha), dentro da legalidade e não nesse modelo de hoje, em que (criminosos) combatem e se defendem com armas”, argumenta.

Nesta semana, alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP organizaram a “Semana de Barba, Bigode e Baseado”. O propósito principal do evento é discutir a legalização da maconha.

Vice. Soninha disse que não abre mão da candidatura em favor do pré-candidato tucano José Serra. “Se o PPS decidir, em convenção, que pretende indicar o vice do Serra e abrir mão da candidatura própria, ele pode indicar o vice do Serra, mas a opção não serei eu”, avisou.

Como candidata pela segunda vez à sucessão em São Paulo, Soninha disse que vai manter o discurso de 2008: o da busca por uma “solução estrutural” para a cidade.

Por Helena

Soninha defende produção de maconha | Os Amigos do Brasil

19/04/2012

Los Três Maconheiros

Filed under: Drogas,FHC — Gilmar Crestani @ 7:34 am

O que os três maconheiros querem é fumarem seus baseados em paz, sem terem de carregar a culpa do ilícito nem do patrocínio da violência que o consumo implica. Ninguém fala que o fracasso do combate às drogas se deve às leis de mercado. De nada adianta tentar proibir o pobre camponês boliviano e/ou colombiano se na outro ponta chefes de Estado, artistas, jornalistas continuam consumindo como se não fosse proibido e se este mesmo consumo não fosse a fonte de toda esta violência sobre os mais pobres. Combater o crack numa rua abandonada e ocupada por mendigos é uma coisa. Outra bem diferente é adentrar bares e danceterias chiques, festas privê, onde a coca e a pepsi rolam livres. Quando a polícia agir com o mesmo rigor e violência contra o cheirador que atua nas novelas, o comentarista esportivo de rede de televisão, aí sim o consumo vai diminuir. Aí revoga-se a lei do mercado consumidor de drogas e os camponeses voltam a plantar feijão, arroz e milho.

No RS já tivemos um governador toxicômano, ou cocainômano. Que todos sabiam, inclusive o maior grupo de comunicação daqui, e ninguém publicava nada. Se era doença porque não o internaram?!

La regulación de las drogas en Latinoamérica

Es una ingenuidad pensar que se puede perseguir al narco y proteger a la sociedad a la vez

Jorge Castañeda 19 ABR 2012 – 00:01 CET

El pasado 8 de abril los expresidentes latinoamericanos Fernando Henrique Cardoso, César Gaviria y Ernesto Zedillo publicaron un nuevo documento sobre el tema de las drogas en América Latina. En el mismo tenor que sus pronunciamientos anteriores, realizados en el marco de la Comisión Global sobre Drogas hace ya cuatro años, pero con mayor precisión y de manera más explícita ahora, reiteran que “40 años de inmensos esfuerzos no lograron reducir ni la producción ni el consumo de drogas ilícitas […]\[…\] frente a la ineficacia y las consecuencias desastrosas de la “guerra contra las drogas” [se ha reconocido] el fracaso de la estrategia prohibicionista y la urgencia de abrir un debate sobre políticas alternativas”.

Hablan ya claramente de la regulación de la marihuana como del alcohol y del tabaco. Felicitan a los presidentes de Guatemala, Colombia y Costa Rica por empezar a proponer opciones distintas y reseñan las experiencias pertinentes de los últimos tiempos para diseñar alternativas: “Europa en materia de salud pública y reducción de daños; los experimentos médicos de algunos Estados de Estados Unidos con los usos medicinales de la marihuana; la movilización de los sectores empresariales y de la comunidad científica, y la expectativa de los jóvenes…”. Junto con posiciones igual o más explícitas de otros ex mandatarios como Vicente Fox y Felipe González, de intelectuales latinoamericanos como Carlos Fuentes y Mario Vargas Llosa, y de muchos otros exfuncionarios de múltiples países, ya son un número creciente de voces, encabezadas por supuesto por los presidentes Juan Manuel Santos, Otto Pérez y Laura Chinchilla, que claman lo mismo: esto no funciona.

Gracias a la iniciativa de estos últimos tres, la Cumbre de las Américas celebrada en Cartagena este pasado fin de semana abrió el debate a nivel de jefes de Estado: por primera vez un presidente de Estados Unidos se vió obligado a escuchar los argumentos, las tesis y el dolor de sus colegas del sur del Río Bravo sobre el terrible costo, y los magros resultados, de la “guerra a las drogas”. Como bien lo dijeron Santos, Pérez Molina y Chinchilla, se trata solo del comienzo de un largo proceso, y solo el tiempo y la discusión ayudarán a animar a otros mandatarios latinoamericanos a convencer a Barack Obama o a su sucesor de que la política de los últimos 40 años ha sido un desastre.

Lo más alentador es que el principal obstáculo a un consenso regional a favor de una alternativa —la actual postura mexicana— cambiará pronto. México es el único país a la vez productor y de tránsito de drogas en la región; es el que ha pagado el mayor precio —más de 50.000 muertos en los últimos cinco años— por combatir las drogas (Colombia luchó también contra guerrillas y paramilitares); y es el que mayor presencia tiene, por razones evidentes, dentro de Estados Unidos. El actual presidente, Felipe Calderón, ha sido el mayor baluarte de la postura prohibicionista, aunque de dientes para fuera ha aceptado que “haya debate” sobre la legalización. Pero Calderón termina su mandato el 30 de noviembre, y cualquiera de sus posibles sucesores ya ha comenzado a distanciarse del camino seguido entre 2007 y 2012.

Lo hacen porque la sociedad mexicana también empieza a evolucionar al respecto. Un grupo de empresarios y académicos de Monterrey han apoyado la despenalización, y presentaron una ponencia al respecto en Cartagena. Una organización conservadora de la sociedad civil, México Unido Contra la Delincuencia organizó un foro de gran repercusión en la Ciudad de México sobre el tema. Todo esto se ha traducido, lógicamente, en cambios en el enfoque de los políticos y los partidos, y, sobre todo, en las posturas de los más importantes: Josefina Vázquez Mota y Enrique Peña Nieto, los dos candidatos punteros a la presidencia de la República.

En México algunos candidatos ya han dado un paso que nos aleja de los últimos 40 años

Hace unos días, Vázquez Mota anunció que “en el golpe de timón” de su campaña habría una nueva estrategia para la lucha contra la violencia o “guerra contra las drogas”. Dijo que aun manteniendo al ejército en las calles y sin pactar con el narco, concentraría, sin embargo, los recursos y esfuerzos del gobierno en combatir la violencia que afecta a la gente, y en particular cuatro delitos: secuestro, extorsión, asalto en vía pública, y asalto en domicilio. Se trata de un cambio tácito pero crucial frente a la estrategia del presidente Felipe Calderón, que ha consistido en concentrar los recursos y las prioridades en el combate al narco, incluso provocando un crecimiento espectacular de los homicidios dolosos, los secuestros, los asaltos y la extorsión.

Enrique Peña Nieto, en un libro publicado el año pasado, en sus artículos de periódico y en su breve ensayo publicado hace poco en México ha dicho lo mismo: va a concentrar el esfuerzo en combatir los delitos que afectan a la gente: homicidios, extorsión, secuestro. Su prioridad será reducir la violencia, no combatir a los cárteles que envían cocaína de los países andinos, marihuana, heroína y metanfetaminas de México, a Estados Unidos.

En un mundo ideal, de recursos ilimitados, sería factible combatir tanto al narcotráfico como a los delitos que afectan a la sociedad; incluso en algunos casos tal vez sean los mismos individuos los autores de ambas desgracias para las sociedades latinoamericanas. Pero dada la escasez de recursos financieros, policíacos, militares y jurídicos en México y toda América Latina, esto no es posible.

Decir, como Vázquez Mota y Peña Nieto, que van a concentrar los recursos en combatir la violencia que afecta a la gente, aunque no lo vean o entiendan así, significa <CF1001>desconcentrar los recursos de la guerra contra el narco. Desconcentrar los recursos de la guerra contra el narco, significa “dejar pasar la droga” a Estados Unidos, como lo ha dicho en privado un ex presidente centroamericano; hacerlo sin regular un mercado legal de drogas, significa fomentar la cultura de la ilegalidad e impunidad. Como nadie aspira a eso en una región justamente asolada por la debilidad del Estado de derecho, llegamos a la recomendación de Cardoso, Gaviria y Zedillo: cambiar la ley para adaptarla a la realidad, en lugar de querer cambiar la realidad para adaptarla a la ley.

Esto es lo mismo que muchos han dicho desde hace cinco años, tanto en México como en muchos países de América Latina. Pensar que se puede perseguir al narco y a la vez proteger a la sociedad contra la violencia en un contexto de escasez de recursos y de debilidad institucional (o, por cierto, de abundancia y fortaleza también) es una ingenuidad o peor, una tontería. Qué bueno que América Latina, poco a poco, avance por este sendero; que bueno que Cardoso, Gaviria, Zedillo, Fox, Fuentes y Vargas Llosa tomen más claramente partido; que bueno que Barack Obama escuche; que bueno que hasta en México las cosas cambien; que bueno que los que siguen en México, Vázquez Mota o Peña Nieto, ya hayan dado un paso, consciente o inconsciente, incipiente o de gran alcance, retórico o sustantivo, que nos aleja de la hecatombe de los últimos 40 años.

Jorge G. Castañeda es analista político y miembro de la Academia de las Ciencias y las Artes de Estados Unidos. Su más reciente libro es Mañana o pasado. El misterio de los mexicanos.

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11/04/2012

Los 3 maconheiros: Cardoso, Gaviria y Zedillo

Filed under: Drogas,FHC,Maconha — Gilmar Crestani @ 8:26 am

Os três ex-presidentes resolveram fumar um baseado. Gostaram e acharam por bem propor regras para se fumar um bom baseado. Aquela cara de abobado nunca me enganou!

Cardoso, Gaviria y Zedillo proponen "regular, no legalizar" la droga

Los expresidentes plantean una alternativa a la guerra contra el ‘narco’

Salvador Camarena México DF 10 ABR 2012 – 22:56 CET10

El debate para encontrar algún tipo de esquema de regulación para las drogas ilegales, y con ello cambiar el paradigma del combate al narcotráfico que tiene más de 40 años de vigencia, ha alcanzado su máximo nivel justo cuando los países de América están a punto de reunirse en la Cumbre de las Américas, que se celebrará este fin de semana en Cartagena de Indias.

“Regular no es lo mismo que legalizar. Ese punto es fundamental. Regular es crear las condiciones para la imposición de todo tipo de restricciones y límites a la comercialización, propaganda y consumo del producto, sin ilegalizarlo”, explicaron el domingo Fernando Henrique Cardoso, César Gaviria y Ernesto Zedillo, los expresidentes de Brasil, Colombia y México respectivamente, que en un nuevo documento insisten en que “40 años de inmensos esfuerzos no lograron reducir ni la producción ni el consumo de drogas ilícitas. En México y Centroamérica, la violencia y la corrupción asociadas al tráfico de drogas representan una amenaza a la seguridad ciudadana y a la estabilidad democrática”.

Los exmandatarios se congratulan de que en los últimos cuatro meses, “la discusión ha avanzado más que en 40 años. Lo que antes parecía impensable ahora está siendo discutido a la luz del día. América Latina está hablando de drogas por imposición de la realidad y por el valor político de líderes como los presidentes Juan Manuel Santos, de Colombia; Otto Pérez Molina, de Guatemala, y Laura Chinchilla, de Costa Rica”.

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El nuevo impulso al debate comenzó en febrero, cuando Pérez Molina, militar de formación, plantó la necesidad de buscar otra manera de combatir a los narcotraficantes. El planteamiento del guatemalteco iba un poco más allá de lo que en una entrevista con The Observer el presidente Santos había dicho en noviembre pasado, cuando señaló que, si para erradicar la violencia ligada al tráfico de drogas se hablara de legalización, no estaría en contra, y que le gustaría que se hablara de regular no solo la marihuana.

En otra entrevista, el sábado pasado, con el diario colombiano El Tiempo, Santos adelantó que la legalización de las drogas “no va a ser el tema de la cumbre. Lo único que estamos proponiendo a estas alturas es abordar el tema, que ya de por sí es un paso muy importante, porque hasta este momento muchos países, incluido Estados Unidos, se negaban a hacerlo. Ahora lo van a hacer, sin que eso quiera decir que están dispuestos a cambiar sus políticas”.

En marzo pasado, Estados Unidos fue acusado de boicotear una cumbre de países centroamericanos convocada por Pérez Molina para discutir su propuesta. Washington no ha ocultado que se opone al tema de cambiar el paradigma que data de tiempos de Richard Nixon. El próximo sábado por la mañana, antes de la plenaria de la VI Cumbre de las Américas, representantes de Colombia, Guatemala, México, El Salvador, Honduras, Nicaragua, República Dominicana, Belice y Costa Rica se reunirán para ver si pueden consensuar una postura en común sobre el debate sobre el combate a los grupos del narcotráfico. El ambiente previo de las delegaciones, según publicó el diario El Universal de México, no está exento de posiciones tirantes.

Si bien el Gobierno de México —país en donde en los últimos cinco años se han registrado alrededor de 50.000 muertos en el marco de la lucha antinarco— se ha visto obligado a nivel local a decir que no se opone al debate, el presidente Felipe Calderón ha mostrado poco entusiasmo con la idea de cambiar el modelo de combate. Sin embargo, el tema, en realidad, ya corresponde a quien llegue a la silla presidencial mexicana en diciembre próximo, tras las elecciones de julio.

“Poco a poco hay una creciente conciencia de que este modelo no funciona. Hay cada vez menos gente que lo acepta, y más gente que está consciente de que cualquier alternativa sí implica algún tipo de despenalización o regulación”, dice a EL PAÍS Jorge G. Castañeda, excanciller mexicano y promotor desde hace años de buscar una regulación.

Castañeda destaca que al anunciar un viraje en su campaña el lunes pasado, Josefina Vázquez Mota, candidata del Partido Acción Nacional (PAN), la formación de Calderón, dejó claro que, de ganar, no se “va a concentrar en el narco, sino en los delitos que afectan a la gente”. “Lo que realmente está queriendo decir es que los va a dejar pasar. Si lo que estás diciendo es ‘los voy a dejar pasar, pero no quiero que incremente la cultura de la impunidad’, como no quieres dejarlos pasar en la ilegalidad, entonces hay que cambiar la legalidad. Es un avance muy grande y me congratulo de ello, aunque no sé si se dan cuenta cabal de lo que están diciendo”, explicó el analista mexicano al recordar que el candidato del Partido Revolucionario Institucional (PRI), Enrique Peña Nieto, también ha manifestado una postura similar a la de la panista Vázquez Mota.

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23/03/2012

O silêncio de Vargas Llosa

Filed under: Assassinato,Drogas — Gilmar Crestani @ 6:32 am

Mário Vargas Llosa manifestou-se através das páginas do El País apoiando à candidata mexicana de centro direita. Não por acaso é o partido que está no comando do México desde o começo do século passado e que mantém uma relação de subserviência total com os EUA, que redundou no NAFTA. O aumento de mortes de jornalistas, de civis,  do tráfico tem tudo a ver com quem se ocupa em ser quintal dos EUA. Quem denuncia vai morto e só Mário Vargas Llosa não vê, ou vê e aprova, o que é pior. A guerra dos EUA contra as drogas poderia começar em casa, afinal, qual foi a causa mortis de Whitney Wouston? Qualquer taco mexicano sabe que o consumo de drogas como a cocaína está centralizado nas camadas mais abastadas da sociedade. E não é só nos EUA. O lado mais glamouroso, que merece mais espaço nos jornais, rádios e TVs, também é aquele que consome mais cocaína e que, portanto, é quem financia a violência. Quantas pessoas morreram para que Casagrande, comentarista da Globo, ou o ator Fábio Assunção, consumissem suas carreiras?! Isto, sim, é Fantástico! Mas não passa na Globo, não é mesmo? A direita é sempre assim, põe a culpa dos seus pecados nos outros.

Contra el silencio

Por: Salvador Camarena | 23 de marzo de 2012

Choco

Altar en el escritorio del reportero Armando Rodríguez "El Choco", asesinado en Ciudad Juárez el 13 de noviembre de 2008. Imagen tomada del documental Silencio forzado.

Hace unas semanas, un activista que trabaja en defensa de los derechos humanos en una de las zonas más conflictivas de México reflexionaba sobre la muerte. "Si a mí no me han matado", dijo sin alterar el tono de su voz, "es por la visibilidad que me han dado los medios. De no ser por eso, seguro ya estaría muerto". En otras palabras, ese activista está convencido que el que los periodistas lo busquen, entrevisten, consulten, y, esencialmente, el hecho de que publiquen sus denuncias le ha ayudado a espantar a quienes lo preferirían callado para siempre. Si esto fuera una regla generalizada, que a mayor visibilidad menor riesgo, entonces hay que felicitar a Article 19, capítulo México, porque acaba de hacer algo pocas veces visto en este país: ha elaborado un documental en el que da visibilidad a muchos periodistas mexicanos que hablan de lo que representa su oficio y las amenazas para ejercer el mismo.

El filme se llama Silencio forzado, y en su versión inicial dura 24 minutos (sus realizadores tienen en total 40 horas de grabación, de las que podría salir otro documental). Es un trabajo calidad técnica irreprochable, que sin recurrir a trucos tremendistas logra sacudir con testimonios de periodistas de la república mexicana que reclaman visibilidad para encarecer cualquier intento de ataque a la prensa.

Porque tiene razón Gustavo Lizárraga Reyes (del diario El Debate, de Mazatlán, Sinaloa) cuando en el documental reclama que "nosotros a nivel nacional somos una noticia breve, si alguien es levantado, si alguien es ejecutado, somos una breve".

Desde Oaxaca, Pedro Matías agrega un elemento indispensable para entender las agresiones a la prensa en esta nación: "Muchos tienen la idea de que México es un país democrático, no lo es, hay que saber diferenciar, a nivel federal ha habido cambios, hay una apertura, pero a nivel local está muy focalizado el control."

A la par del documental, Article 19 dio a conocer su informe sobre los ataques a los periodistas mexicanos en 2011. El reporte lleva por nombre Silencio forzado. El Estado, cómplice de la violencia contra la prensa en México. En él, los números son crudos: el año pasado hubo 9 periodistas asesinados, 2 trabajadores de medios de comunicación también perdieron la vida, desaparecieron 2 periodistas más y se registraron 8 agresiones con armas de fuego o explosivos en contra de edificios de medios de comunicación.

Pero algo destacable del reporte de Article 19 es que revela que en 2011, de las 172 agresiones a la prensa, los autores del 41% de ellas son autoridades, mientras que a la delincuencia organizada corresponden 13.37%. Esto no extraña a Pedro Torres, subdirector de El Diario de Juárez, que en el documental expresa: "Quien te debe ayudar para realizar mejor tu labor es quien más te está presionando para que no lo hagas".

Casquillos balas
En el despacho que fuera de Armando Rodríguez "El Choco", sus compañeros exhiben casquillos que los investigadores forenses no recuperaron del lugar donde lo asesinaron.

Article 19 hace otra aportación. Plantea una nueva contabilidad de periodistas muertos y desaparecidos de 2000 a la fecha:

  • 66 periodistas han sido asesinados.
  • 13 periodistas han desaparecido.
  • 33 medios han sido blanco de atentados con explosivos y armas de fuego.

Explican además que "las cifras contrastan significativamente con las divulgadas por la Comisión Nacional de los Derechos Humanos (CNDH), las cuales, se afirma, carecen de credibilidad, pues las contradicciones encontradas respecto a varios casos evidencia la ausencia de criterios claros en su integración, además de que es posible asegurar que no se hace seguimiento de los casos".

Dediquen 24 minutos a ver el documental. Explica mucho más que los números, que de tanto acumularse en ocasiones pierden su contundencia, pero no así la voz de colegas que reclaman ser escuchados, visibilidad que les ayude a espantar a criminales… y a autoridades que buscan silenciarlos, apoyados por la costumbre de que a nadie importará si no publican más.

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