Ficha Corrida

22/10/2015

Meu nome é Renato Guerreiro, mas pode me chamar de Miriam Dutra

OBScena: a parceria que escondeu a corrupção no Brasil

Marinho %26 FHCAparecem indícios de como FHC foi seduzido pela funcionária da Globo, Miriam Dutra. A captura de FHC pela Rede Globo ficou patente ainda durante a campanha eleitoral, quando o então Ministro Rubens Ricúpero, em parceria com Carlos Monforte, revelou, nos estúdios da Globo, o método que a Parabólica vazou. Aliás, quem já assistiu o documentário Muito Além do Cidadão Kane, sabe como os governos subalternos aos interesses da Rede Globo nomeavam Ministros. Foi assim, aliás, que ACM virou Ministros das Comunicações… Os métodos de captura dos Marinho aparece também na criação do Instituto Innovare e na distribuição de estatuetas compradas com dinheiro sonegado a quem vai fazer a diferença para Rede Globo.

Na parceria de mão dupla reuniu, na ABL, a plêiade do coronelismo eletrônico: José Sarney, Merval Pereira, FHC & Roberto Marinho.

Se os assoCIAdos do Instituto Millenium fossem investigados com os mesmos critérios da Lava Jato, não sobraria nem contínuo fora da prisão. A história da ascensão econômica das cinco irmãs coincide (coincidência?!) com a ditadura.

Presidente do Grupo Globo contesta reportagem da Folha

DE SÃO PAULO – 22/10/2015 02h00 –

O presidente do Grupo Globo, Roberto Irineu Marinho, enviou carta à Folha para contestar reportagem publicada na terça, no site e nesta quarta (21), no impresso, que trata dos diários do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

No primeiro volume dos diários, FHC afirma ter nomeado um alto funcionário do Ministério das Comunicações em 1995 após consultar Marinho a respeito de três indicações. Um desses nomes foi escolhido secretário-executivo pelo então titular da pasta, Sérgio Motta.

O trecho da obra, reproduzido na reportagem da Folha, diz o seguinte: "Eu próprio [FHC], depois de ter pedido uma informação ao Roberto Irineu Marinho a respeito de três pessoas competentes da área, pedi ao [ministro] Eduardo Jorge que as entrevistasse", afirma o tucano. "Passei os nomes ao Sérgio Motta [1940-98]. O secretário-executivo escolhido pelo Sérgio [Renato Guerreiro] é um desses três."

"O então presidente, por iniciativa dele, quis conhecer a minha opinião sobre três nomes para uma posição técnica", afirma Marinho na nota enviada à Redação.

Leia abaixo a íntegra da carta do presidente do Grupo Globo.

*

Na reportagem "Reclamações contra a Folha são uma constante no livro" (ontem, Poder, página A10), a Folha afirma que a Globo influenciou a escolha de nomes no Ministério das Comunicações. Não é verdade. A Folhaomitiu outros trechos do diário em que o então presidente Fernando Henrique atesta que a Globo não teve, nem quis ter, qualquer influência. Em 25 de dezembro de 1994, ele disse: "Nunca houve, nem de longe, nenhuma insinuação de designação de A, B ou C". Mais, o pessoal da Globo especificamente disse o seguinte: "Olha, o ministro é seu, quem disser que fala por nós está mentindo, nós não temos nenhuma reivindicação". Nos registros feitos entre 30 de janeiro e 5 de fevereiro de 1995, disse Fernando Henrique em relação ao ministério: "É preciso mudar os métodos de administração, acabar com o nepotismo e, sobretudo, com a falta de critérios objetivos na distribuição dos canais. Eu já tinha conversado muito com o Sérgio sobre esse assunto e ele está levando isso adiante, com o apoio, hoje, de setores crescentes da opinião pública e –devo deixar aqui um depoimento– do Sistema Globo, que não tem reivindicação nenhuma na matéria. Pelo contrário, o seu desejo é que haja uma limpeza na área". Ao omitir tais declarações, a Folha cometeu erro grave e distorceu os fatos. Para o leitor do livro, o trecho citado pela Folha deixa evidente o que se passou. O então presidente, por iniciativa dele, quis conhecer a minha opinião sobre três nomes para uma posição técnica, nenhum deles das minhas relações pessoais ou profissionais. E, depois de mandar auxiliares inquiri-los e de ouvir a opinião de outras pessoas, nomeou aquele que quis, prerrogativa apenas dele. Outros trechos do diário mostram as dificuldades que nosso grupo de comunicação enfrentou no ministério, o que demonstra, mais uma vez, que nossa influência nele foi nenhuma.

Roberto Irineu Marinho, presidente do Grupo Globo

01/05/2014

Os homens de preto da Suprema Corte MafioMidiática

 

O Judiciário independente que Lula desconhece

SQN

24/12/2011

Lá como cá

 

As barbas do vizinho

O ditador argentino Jorge Videla e a "Roberto Marinho" do Clarin, Ernestina Noble, brindam pela compra da Papel de Prensa S.ARoberto Marinho e o ditador Figueiredo

Embora não haja qualquer sinal de que possamos ter por aqui qualquer arremedo de legislação que regule democraticamente  as concessões públicas  na área de comunicação – as concessões, nada a ver com liberdade de imprensa ou de expressão – o jornal O Globo, hoje, age daquela forma descrita no popular ditado de “colocar as barbas de molho, porque as do vizinho estão em chamas”.

O vizinho, no caso, é o Clarín, um conglomerado semelhante ao que é aqui a Globo, com TV, rádios, jornal, internet, produtoras de filmes e agência de notícias. E que, como a Globo, vicejou  à sombra da ditadura, como um cogumelo, para relembrar a expressão usada por Leonel Brizola.

Ano passado, o Congresso argentino aprovou e a presidenta Cristina Kirchner sancionou a Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual, que estabelece regras para o concentradíssimo sistema de rádio e televisão no país. Para entende-lo, é preciso saber que a televisão argentina é, basicamente, a cabo. Só em sete cidades, além de Buenos Aires, onde há cinco canais de TV aberta, há emissoras de recepção livre. A nova lei atacou de frente a concentração da propriedade nos meios de comunicação, estabeleceu parcelas mínimas de conteúdo nacional, de produção das próprias emissoras e de produtoras independentes, além de reservar um terço do espectro radioelétrico para organizações sem fins lucrativos.

É esse o fundo da ordem judicial que determinou a intervenção – na Cablevisión, uma das empresas de TV a cabo -  que é a TV de 70% dos argentinos. A reação do pessoal grupo  obrigou a Justiça a requerer garantias policiais, que não partiram, portanto, do Executivo.

A batalha se dá agora em torno da Papel Prensa SA, uma empresa criada por uma associação entre grupos privados e o Estado argentino. Durante a ditadura, as ações da empresa que pertenciam ao  grupo Graiver – logo após a morte de seu líder David Graiver, num mal-explicado acidente de aviação- o controle da empresa foi transferido, por preço irrisório e depois de seus integrantes serem detidos sob acusação de colaborar com os Montoneros – para o Clarín e o La Nacion, unha e carne com o regime militar.

Independente das obscuridades do passado, os dois jornais se beneficiavam hoje de duas vantagens que os demais não tinham. A primeira, compravam grandes quantidades antes de estabelecerem aumentos de preço; a segunda, recompravam seus encalhes quase ao preço de capa, revendendo-os para a empresa, com o fim de reciclagem.

Ontem o Senado argentino aprovou lei determinando que o comércio de papel de jornal é de interesse público. Isso não quis dizer estatiza-lo, desapropriando a empresa, mas que serão fixados preços únicos para a venda de papel a qualquer empresa pelo mesmo preço e o mesmo para a recompra para reciclagem.

É a isso que chamam de “atentado à liberdade de imprensa”.

Lá, como aqui, os privilégios obtidos com o convívio com o poder – especialmente com o poder autoritário – deixaram torta a boca da mídia. Não é novidade. Aqui, Samuel Wainer foi linchado pela imprensa por ter a Última Hora empréstimos no Banco do Brasil, embora todos – Globo, Diários Associados e até a Tribuna da Imprensa de Carlos Lacerda – os tivessem, e muito maiores.

É por isso que, mesmo com léguas a nos separar do que se passa na Argentina, o Clarín brasileiro reage com tanta violência.

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto

25/10/2011

Os males do Brasil são…

 

Ricardo Plim-Plim Teixeira por trás da derrota da Seleção no PAN – diz jornalista da Record

Foto de Arquivo – Roberto Irineu Marinho (presidente da TV Globo), e Ricardo Teixeira (presidente da CBF) em visita a Gilmar Mendes (presidente do STF, nesta época).

Cosme Rímoli, blogueiro do portal R7, diz que a derrota da Seleção Brasileira sub-20 para a Costa Rica no Pan-Americano de Guadalajara tem nome e sobrenome: Ricardo Plim-Plim Teixeira.
O blogueiro diz aquilo que todo mundo pensa: Teixeira, por estar brigado com a TV Record, detentora dos direitos de transmissão do PAN, enviou uma seleção fraca, para perder, e para não dar audiência à concorrente da TV Globo:

A imprensa internacional que não conhece as tristes entranhas do futebol brasileiro ficou pasmada.
"Mas o Brasil não foi campeão mundial sub-20?", me perguntavam.

O time que foi à Colômbia era totalmente diferente.

O que veio aqui [no PAN] não.
Não por culpa dos meninos que vieram, repito.
Mas porque não houve interesse da CBF em montar uma equipe de verdade.
….
Foi uma crueldade.
Não com a Record.
Mas com o futebol brasileiro.
Com os torcedores.
E até com os meninos.
….
As pessoas precisam entender o que está por trás dos fatos.

Ninguém quer saber se foi o time que Teixeira permitiu que viesse ao Pan.
A camisa da Seleção precisa ser respeitada.
Por mais que a pessoa tenha interesses mesquinhos.
Globais, até.

O futebol do Brasil saiu pela porta dos fundos do Pan de 2011…

Ricardo Plim-Plim Teixeira por trás da derrota da Seleção no PAN – diz jornalista da Record | Os Amigos do Presidente Lula

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