Ficha Corrida

17/09/2015

Escola do Marcola, ou do porque o PCC é tão forte em São Paulo

Não se trata só de incompetência ou de truculência. Se trata de forma de vida, de sistema de governo, de violência gratuita e por prazer. A cada dia que passa a Política de Segurança pública do PSDB reinventa as SS dos nazistas. Só um ódio incomensurável pode explicar a degradação das pessoas responsável por dar “segurança” à população. E não é um fato isolado. O simples fato de o governador, Geraldo Alckmin, dialogar com Marcola mas se negar a negociar com os favelados da Pinheirinho diz tudo sobre o déficit civilizatório deste mais de 20 anos de tucanato em São Paulo.

E São Paulo também não é um caso isolado. Nos demais governos do PSDB vige a mesma truculência, basta se observar o que acontecia na Paraíba do Cassio CUnha Lima, no Paraná da dupla Beto Richa & Fernando Francischini, ou no RS da dupla Yeda Crusius & Cel. Mendes. São governos ensandecidos contra pequenos mas condescendentes com donos de heliPÓpteros.

“Matem estes filhos da puta que eu arquivarei o inquérito”

Por Fernando Brito · 16/09/2015

zagallo

“Alguém poderia avisar a Tropa de Choque que essa região faz parte do meu Tribunal do Júri e que se eles matarem esses filhos da puta eu arquivarei o inquérito policial”.

O autor desta “pérola”, Rogério Leão Zagallo, é membro do Ministério Público de São Paulo e é ele, como revelam hoje os repórteres Rogério Pagnan e Lucas Ferraz, da Folha, quemserá [o] responsável pela investigação dos PMs suspeitos de terem assassinado duas pessoas já rendidas na zona oeste da capital paulista“.

Inacreditável.

Mesmo que tivesse  sido um “chilique” de engarrafamento, não é algo que se possa admitir em quem tem obrigação de zelar pelo cumprimento da lei.

Seria como um médico dizer que se “fulano fosse meu paciente eu cortaria suas tripas na mesa de operação”.

Mas isso não é tudo.

Em 2011, recorda a reportagem, aconselhou um policial civil que, para evitar um assalto, tinha baleado e matado um dos dois ladrões que “melhorasse sua mira” para matar logo os dois.

Não importa, a não ser para lamentar, quais sejam as convicções íntimas doentias do sr. Zagallo,mas é impossível que alguém capaz de expressar assim o seu “desejo de matar”não apenas criminosos, mas até mesmo manifestantes que lhe causaram um dissabor possa atuar como promotor de Justiça (?!?) e muito menos quando isso envolve o assassinato de bandidos já rendidos por policiais.

Não é possível que o espírito corporativo do Ministério Público faça a instituição tolerar este absurdo, em nome de sua independência.

E mais: é impossível que uma instituição, qualquer uma, tenha o poder de ser a única fiscal de si mesma, ainda mais quando como é, hoje, o Ministério Público, que tem o “direito” onipotente sobre toda a vida brasileira.

Porque – e qualquer um que trabalhe no campo do Direito e da Justiça sabe disso – trabalham em “dobradinha” (inclusive corporativa e salarial) com os juízes, e desgraçar-se com um promotor é quase escrever sua própria sentença.

Infelizmente não é só ao Dr. Zagallo que este país está tendo de engolir.

“Matem estes filhos da puta que eu arquivarei o inquérito”TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

15/09/2015

Conheça a corrupção que, para os golpistas, é uma bênção

psdb tremsalãoComo diriam Alvarenga e Ranchinho:

Êh, êh, êh São Paulo
Êh São Paulo
São Paulo da garoa
São Paulo da corrupção boa

Trensalão: MP pede devolução de R$ 918 milhões e dissolução de nove empresas

Postado em 11 de setembro de 2015 às 6:45 pm

Do G1:

O Ministério Público do Estado de São Paulo propôs nesta sexta-feira (11) a terceira ação civil pública relacionada à suspeita de cartel em licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Desta vez, a ação é contra a CPTM e nove empresas e está ligada a uma licitação de manutenção de trens firmada em 2007.

Os promotores pedem a devolução de R$ 918 milhões aos cofres públicos e a dissolução das nove empresas, que não poderiam mais atuar no Brasil.

As outras duas ações propostas estão em andamento na Justiça. Uma delas é referente às linhas 1 e 3 do Metrô, e a outra também está relacionada à manutenção de trens da CPTM. Algumas empresas são citadas nas três ações. A suspeita é que elas combinavam as propostas que apresentariam em concorrências públicas e direcionavam os vencedores de cada licitação.

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Danos morais
O valor de R$ 918 milhões que os promotores querem de volta é referente aos contratos e à multa de danos morais “suportados por toda a sociedade”, como diz o texto da ação. Os contratos foram firmados em 2007, quando o governador do estado era José Serra (PSDB).

O MP também pede que haja a dissolução das empresas, o que é um pedido para que elas não atuem mais no Brasil.

São elas: Siemens, Alstom, CAF Brasil Indústria e Comércio, Trans Sistemas de Transportes, Bombardier Transportation, MGE, Temoinsa do Brasil, Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços e MPE.

Diário do Centro do Mundo » Trensalão: MP pede devolução de R$ 918 milhões e dissolução de nove empresas

A Síria é aqui em São Paulo

Filed under: FHC,Geraldo Alckmin,Instituto Millenium,PSDB,Violência — Gilmar Crestani @ 7:43 am
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pinheirinho-240112-alckminA imagem do menino sírio morto nas praias da Turquia chocou o mundo. É que o “mundo” não está acostumado a ver na capa dos jornais e revistas os nossos meninos de periferia. Eles só aparecem quando se quer detonar uma “boca de fumo”. Os “aviõezinhos”  são caçados como bandidos. Os donos do helipóptero com 450 kg de cocaína continuam vivendo em paz como se nada tivesse acontecido.

Todo dia algum jovem de periferia é morto devido ao consumo de drogas. No entanto, temos um ex-presidente que só faz duas coisas na vida: destila inveja pelos jornais onde tem espaço cativo, a pela liberação da maconha. Assim, faz todo sentido que o governado do PSDB distribua milhares de assinaturas da Veja, Estadão, Folha nas escolas públicas, que pague R$ 70 mil reais por mês aos Fernando Gouveia; que gaste mais de R$ 1,5 milhões com o notório parceiro do Marco Polo del Nero, José Maria Marin e Ricardo Teixeira, João Dória Jr. Faz todo sentido que o PSDB tenha cobertura de parcela do Poder Judiciário, dos Rodrigo de Grandis, dos Gilmar Mendes. Enquanto isso, quem paga o preço são os pobres da periferia.

Não é mera coincidência que Geraldo Alckmin prefira sentar com os donos do helicoca, com Marcola, chefe do PCC, do que com os jovens dos rolezinhos

Como escreveu hoje o Marcelo Freixo na Folha: “Nossos imigrantes são os intoleráveis jovens da periferia

ENTREVISTA – JULIO CESAR FERNANDES NEVES, 61

Óbvio que tenho medo de policiais assassinos

Ouvidor diz que número de vítimas da polícia é ‘anormal’ e que poucos PMs são levados a júri e condenados em SP

DE SÃO PAULO

Segundo o ouvidor da Polícia de São Paulo, Julio Cesar Fernandes Neves, mesmo não preparada internamente para isso, a Polícia Militar deve iniciar um debate público para discutir seus métodos.

Responsável por encaminhar denúncias contra as polícias, ele admite que teme sofrer represálias.

A seguir, trechos de sua entrevista à Folha:

Folha – A Polícia Militar está fora do controle?
Julio Cesar Fernandes Neves – O que acontece ocorre há algum tempo, só que, agora, às vistas de toda a nação. Esses PMs [flagrados matando dois suspeitos no Butantã] tiveram a infelicidade, para eles, e por felicidade do povo, de serem filmados. Essas imagens confirmam que essas coisas vinha ocorrendo e muitas instituições não queriam enxergar.

Quais instituições não queriam enxergar?
Várias ocorrências [contra policiais] no Fórum da Barra Funda são arquivadas. Mais do que isso: quando denunciados e vão a júri popular, muitas vezes o promotor pede a absolvição. A vítima, a pessoa que morre, é transformada em réu. Sempre houve algum argumento para o policial ser absolvido no tribunal do júri, poucos são condenados.

O sr. inclui o governo entre as instituições que não queriam enxergar? Por exemplo, PMs suspeitos de atuar na última chacina estão trabalhando normalmente. Não falta rigor?
Em outras épocas, todos os policiais que cometiam um delito eram imediatamente afastados. Por precaução e até para preservar a instituição. Isso parou e tem de ser feito. Qualquer acusado de homicídio deve ser afastado para se apurar o que ocorreu.

Há paralelo entre essas mortes e a chacina?
Vejo paralelo no motivo de o policial matar. O PM que mata está na realidade prendendo, fazendo a instrução criminal, dando uma sentença de morte e ele próprio executa a sentença. Por que ele faz isso? Na sociedade existe o sentimento de que bandido bom é bandido morto. O PM que está disposto a fazer justiça com as próprias mãos tem liberdade para matar.

Há um grupo de extermínio na polícia?
Já recebi denúncias de que existe e peço que seja investigado. Não dá para não acreditar que não exista um grupo organizado no Estado praticando essas execuções quando, no ano passado, tivemos 801 vítimas. É uma coisa anormal, que escapa do bom senso de qualquer cidadão comum. Neste ano já não são mais de 400 vítimas, só em confrontos?

O sr. teme sofrer represália por combater PMs assassinos?
Claro que todo mundo tem sentimento de medo. Procuro ter discernimento e não errar em relação aos policiais. Quando tenho a sensação de que estou falando a realidade, não estou cometendo injustiça ou induzindo ao erro, o temor desaparece. Mas óbvio que tenho medo de pessoas que possam interpretar de outra forma e achar que também elas possam fazer justiça e eu sofrer uma represália que não merecia.

A PM está preparada para mudanças?
Não, ninguém quer discutir. Mas mesmo não tendo disposição, ela será obrigada a fazer isso. A estrutura da PM segue a mesma desde a ditadura, ela ainda trabalha como a ideia de guerra, de um inimigo, só que hoje contra o pobre da periferia. Essa cultura tem que ser alterada, o regime militar continua.

Se ficar comprovado que superiores desses PMs [que mataram os suspeitos no Butantã] tinham conhecimento, foram omissos e concordaram com as ações, isso coloca a sobrevivência da PM em xeque. O governante também será obrigado a agir.

    14/09/2015

    Entenda porque João Dória Jr está sempre sorrindo

     

    Alckmin paga com dinheiro público R$ 1,5 mi para João Doria Jr. pedir impeachment de Dilma

    Os tucanos fazem a festa no cofre público. Quem paga é o povo

    O governador Geraldo Alckmin (PSDB) usou dinheiro em 2014 e 2015 para fazer anúncios em revistas do pré-candidato tucano à Prefeitura de SP. João Doria, como pagamento, organizou uma festa para os tucanos em Nova York, ode falou sobre  impeachment de Dilma. João Doria recentemente  também  convidou o juiz Moro, com todas as despesas pagas,  para dar uma palestra no Lide

    Nas propagandas, valor pago por página é maior que em revistas de grande circulação, como ‘Exame’ e ‘Época’

    O governo do Estado de São Paulo, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin, pagou R$ 1,5 milhão ao empresário João Doria Jr., um dos pré-candidatos do PSDB à prefeitura paulistana, por anúncios veiculados em sete revistas da Doria Editora, entre 2014 e abril deste ano.

    Os pagamentos foram intermediados por duas agências publicitárias contratadas pelo governo, a Mood e a Propeg, escolhidas por licitação, e seguiram os trâmites que regulam a publicidade estatal.

    Doria é presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que organiza eventos para empresários de diversas áreas, como o Fórum de Comandatuba, na Bahia. Sua editora possui 19 títulos, que em boa parte são atrelados aos encontros que promove.

    Em um dos casos, o governo pagou R$ 501 mil por um publieditorial –formato em que o anúncio é semelhante a uma reportagem– de nove páginas na revista "Caviar Lifestyle", que declara circulação de 40 mil exemplares.

    Há casos em que os valores pagos pelo governo foram proporcionalmente maiores em anúncios da editora do que em revistas consolidadas, que passam por verificação independente de circulação.

    Alckmin paga mais de 500 mil para a revista "Caviar estilo de vida"

    No dia 5 de dezembro, o governo pagou R$ 259 mil por um anúncio de oito páginas na revista "Meeting & Negócios". Em 15 de janeiro, repassou R$ 202 mil por um anúncio de quatro páginas na revista "Líderes do Brasil".

    Uma propaganda com o dobro do tamanho na "Exame", da Editora Abril, custou R$ 292 mil. Também em janeiro, por um anúncio de duas páginas na "Época", da Editora Globo, o governo pagou R$ 71 mil. Já a Editora Três cobrou R$ 479 mil do governo por 18 páginas na "IstoÉ".

    Nenhuma das revistas da Doria Editora é certificado pelo IVC (Instituto Verificador de Comunicação), que audita a distribuição das principais publicações –como as outras revistas citadas.

    PROXIMIDADE

    Doria é filiado ao PSDB desde 2001, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele foi secretário de Turismo na prefeitura de Mário Covas (1983-86), mas nunca disputou eleições. O empresário mantém relação próxima com Alckmin, a quem apoiou na campanha à reeleição no ano passado.

    Durante a disputa, o grupo organizou encontros entre empresários e os três principais candidatos. Além de Alckmin, foram convidados Paulo Skaf (PMDB), presidente da Fiesp

    Mesmo nos encontros organizados para os adversários falarem a empresários, Doria ressaltava ao microfone que apoiava a candidatura de Alckmin.

    Três semanas antes do primeiro turno, Doria organizou um jantar em homenagem ao governador em sua casa. Além dos principais expoentes do PSDB, como o senador Aécio Neves (MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, empresários foram ao evento demonstrar apoio a Alckmin.

    Neste ano, em maio, Doria homenageou Alckmin em Nova York, durante encontro organizado pelo Lide em parceria com a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Na semana passada, o governador compareceu a dois encontros do grupo de empresários, na capital paulista.

    A mesma pratica desde 2006

    Em 2006,o governador de São Paulo era também  o mesmo de hoje, Geraldo Alckmin do PSDB. Na época,  Alckmin prometeu dar um "banho de ética" no país. O banho de ética anunciado pelo candidato tucano à Presidência da República tornou-se uma ducha de água fria com o resultado de uma auditoria na área de publicidade da Nossa Caixa, que revelou que,  o tucano usou o banco oficial para patrocinar eventos da Rede Vida e da Rede Aleluia de Rádio. Autorizou a veiculação de anúncios mensais na revista Primeira Leitura, publicação criada por Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso. Todos sabem que a Nossa Caixa quebrou e o tucano vendeu para  o governo Lula.

    Tal como agora, em que a Folha de São Paulo publica notinha: “Gestão Alckmin paga R$ 1,5 mi a Doria Jr.”:  ~mas só hoje ~ e em letras miúdas, a  Nossa Caixa beneficiou aliados de Alckmin.Emissoras de rádio, TV e revistas de São Paulo foram beneficiadas por contratos de publicidade do banco oficial Nossa Caixa com a influência de deputados estaduais da base do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), de acordo com a matéria de  jornais

    "O governo Geraldo Alckmin (PSDB) direcionou recursos da Nossa Caixa para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e televisão mantidos ou indicados por deputados da base aliada na Assembléia Legislativa"

    Ao analisar 278 pagamentos da Nossa Caixa a duas agências responsáveis pela publicidade do banco, uma auditoria apontou irregularidades em 255. O valor total dos contratos giraram em torno de R$ 25 milhões.
    E tem mais : Blogueiro antipetista recebe pagamentos do governo Alckmin

    Fernando Gouveia se apresenta com o pseudônimo Gravataí Merengue e como "CEO", ou executivo principal, do site Implicante, que publica e ajuda a difundir notícias, artigos, vídeos e memes contra o PT e a presidente Dilma Rousseff.
    O blogueiro que distribui propaganda antipetista a milhares de seguidores na internet recebe há dois anos pagamentos mensais por serviços de comunicação prestados ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo.
    De acordo com documentos oficiais, a empresa do blogueiro recebeu R$ 70 mil por mês de outubro de 2014 a março deste ano.

      Aos poucos vai se revelando quem paga os anti petista para usar os desavisados a saírem às ruas gritando por  impeachment. E vocês achando que tudo era de graça!. Vale lembrar que o tucano Dória também era o dono do Cansei, que queria derrubar Lula

    Os Amigos do Presidente Lula

    José Serra detona Alckmin

    Há, na denúncia que a Folha publicou ontem, as digitais do José Serra. É o mesmo tipo de denúncia que fez o Mauro Chaves no Estadão: “Pó pará, governador”, para detonar o então concorrente do Serra dentro do PSDB.  Se isso tudo já é muito, não é tudo. Não foi muito diferente do Caso Lunus, não é? Este é o método José Serra de detonar potenciais concorrentes.

    Consegues imaginar o que faria José Serra com o poder de Presidente?!

    E então Alckmin pôs meio milhão na “Caviar Lifestyle” de João Doria. Por Kiko Nogueira

    Postado em 13 set 2015 – por : Kiko Nogueira

    Eles

    Eles

    Caviar Lifestyle.

    Conhece?

    Oficialmente, é uma revista lançada em agosto. Fala de “gastronomia e luxo elevados à máxima potência”. Nada?

    Pois deveria. O governo paulista colocou mais de 500 mil reais em anúncios na Caviar Lifestyle, da editora de João Doria Jr. A publicação, como todas as do grupo de Doria, não é auditada. A circulação alegada, nesse caso, é de 40 mil exemplares.

    Não que signifique alguma coisa, mas é mais do que a Playboy vende em banca.

    A Caviar é distribuída nos eventos do grupo Lide, de Doria. O número é inflado, como é inflado o ego do dono. O PSDB tem dois nomes fortes para disputar a prefeitura paulistana em 2016: Andrea Matarazzo, da turma de Serra, e João Doria, homem de Alckmin.

    A relação de ambos é um poço de conflito de interesses e o dinheiro que circula é apenas o sintoma mais evidente. No primeiro trimestre, JD organizou dois eventos em Nova York: um jantar em torno de Fernando Henrique Cardoso (ele ganhou o prêmio “Person of the Year”) e um café da manhã para Geraldo.

    Na ocasião, Alckmin teve a oportunidade de “vender” o estado. Por que nos EUA?, você há de perguntar. Jamais saberemos a resposta. Em tese, deveria haver empresários americanos.

    O Harvard Club, porém, só tinha brasileiros, com exceção de um ou outro diplomata. De acordo com uma matéria lambe botas do site Glamurama, “as mesas eram batizadas com nomes dos patrocinadores do evento, superconcorrido. Pequenos discursos de dois minutos foram feitos por Rubens Ometto, da Cosan, João Carlos Brega, presidente da Whirlpool, Carlos Terepins, da Even, Zeco Auriemo, da JHSF, Fabricio Bloisi, da Movile, José Luís Cutrale, da fábrica que leva seu sobrenome, Sylvia Coutinho, da UBS, e Luiz Furlan, da BRF, entre outros.”

    O governo Alckmin não acha necessário prestar contas à sociedade. (Eu espero há mais de uma semana uma resposta da secretaria de saúde sobre a censura ao DCM num dos maiores hospitais da rede estadual, o Pérola Byington. A ordem “partiu de cima”, contou uma diretora. A alegação oficial do assessor Gabriel Costa é que eles estão “apurando o caso”.)

    O único interesse público atendido nos convescotes armados por João Doria Jr em torno de Geraldo Alckmin é o dos dois senhores.

    Doria já tem, ao menos, um novo trunfo para sua campanha: é o sujeito que conseguiu meio milhão para uma piada denominada “Caviar Lifestyle”. Imagine o que eles não farão juntos em SP.

    O lançamento da Caviar Lifestyle foi um sucesso

    O lançamento da Caviar Lifestyle foi um sucesso

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    Sobre o Autor

    Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

    Diário do Centro do Mundo » E então Alckmin pôs meio milhão na “Caviar Lifestyle” de João Doria. Por Kiko Nogueira

    13/09/2015

    Saiba quanto cu$ta o acobertamento do PSDB?

    sonegando o psdbO PSDB tem imunidade para praticar qualquer obscenidade. Como já disse o impoluto tucano gaúcho, Jorge Pozzobom, não sendo petista, tem imunidade. Além das milhares de assinaturas da Veja, Folha, Estadão distribuídos pelas escolas públicas de São Paulo, além dos R$ 70 mil mensais pagos ao antipetista, Fernando Gouveia, agora aparece mais este político padrão FIFA, digo, CBF.

    Por muito menos, Genoíno foi preso. É assim que funciona o Brasil dos golpistas. E se alguém pensar que este é um problema restrito aos tucanos está muito enganado. Portanto, o problema não é o PSDB, são os a$$oCIAdos do Instituto Millenium. São eles que criaram este clima de ódio, de perseguição a Lula, Dilma e ao PT. A criminalização da esquerda é uma forma de limpar o campinho para que eles continuem saqueando o Brasil. Alckmin é apenas um ventríloquo dos grupos mafiomidiáticos. De nada adianta tirar ele de lá. Há que se mudar seus financiadores ideológicos, e bloquear o papel golpista da Veja, Estadão, Folha, Globo, RBS. São estes grupos que criam e alimentam o clima de ódio na sociedade brasileira. Eles não são contra a corrupção. Eles são contra a concorrência na corrupção.

    Taí, ó, não precisa domínio do fato. Onde está o MPF, a PF? Cadê os carrascos da corrupção?

    Gestão Alckmin paga R$ 1,5 mi a Doria Jr.

    Governo usou verba em 2014 e 2015 para fazer anúncios em revistas do pré-candidato tucano à Prefeitura de SP

    Nas propagandas, valor pago por página é maior que em revistas de grande circulação, como ‘Exame’ e ‘Época’

    ALEXANDRE ARAGÃODE SÃO PAULO

    O governo do Estado de São Paulo, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin, pagou R$ 1,5 milhão ao empresário João Doria Jr., um dos pré-candidatos do PSDB à prefeitura paulistana, por anúncios veiculados em sete revistas da Doria Editora, entre 2014 e abril deste ano.

    Os pagamentos foram intermediados por duas agências publicitárias contratadas pelo governo, a Mood e a Propeg, escolhidas por licitação, e seguiram os trâmites que regulam a publicidade estatal.

    Doria é presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que organiza eventos para empresários de diversas áreas, como o Fórum de Comandatuba, na Bahia. Sua editora possui 19 títulos, que em boa parte são atrelados aos encontros que promove.

    Em um dos casos, o governo pagou R$ 501 mil por um publieditorial –formato em que o anúncio é semelhante a uma reportagem– de nove páginas na revista "Caviar Lifestyle", que declara circulação de 40 mil exemplares.

    Há casos em que os valores pagos pelo governo foram proporcionalmente maiores em anúncios da editora do que em revistas consolidadas, que passam por verificação independente de circulação.

    No dia 5 de dezembro, o governo pagou R$ 259 mil por um anúncio de oito páginas na revista "Meeting & Negócios". Em 15 de janeiro, repassou R$ 202 mil por um anúncio de quatro páginas na revista "Líderes do Brasil".

    Uma propaganda com o dobro do tamanho na "Exame", da Editora Abril, custou R$ 292 mil. Também em janeiro, por um anúncio de duas páginas na "Época", da Editora Globo, o governo pagou R$ 71 mil. Já a Editora Três cobrou R$ 479 mil do governo por 18 páginas na "IstoÉ".

    Nenhuma das revistas da Doria Editora é certificado pelo IVC (Instituto Verificador de Comunicação), que audita a distribuição das principais publicações –como as outras revistas citadas.

    PROXIMIDADE

    Doria é filiado ao PSDB desde 2001, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele foi secretário de Turismo na prefeitura de Mário Covas (1983-86), mas nunca disputou eleições. O empresário mantém relação próxima com Alckmin, a quem apoiou na campanha à reeleição no ano passado.

    Durante a disputa, o grupo organizou encontros entre empresários e os três principais candidatos. Além de Alckmin, foram convidados Paulo Skaf (PMDB), presidente da Fiesp, e Alexandre Padilha (PT), hoje secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo.

    Mesmo nos encontros organizados para os adversários falarem a empresários, Doria ressaltava ao microfone que apoiava a candidatura de Alckmin.

    Três semanas antes do primeiro turno, Doria organizou um jantar em homenagem ao governador em sua casa. Além dos principais expoentes do PSDB, como o senador Aécio Neves (MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, empresários foram ao evento demonstrar apoio a Alckmin.

    Neste ano, em maio, Doria homenageou Alckmin em Nova York, durante encontro organizado pelo Lide em parceria com a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Na semana passada, o governador compareceu a dois encontros do grupo de empresários, na capital paulista.

    ELIO GASPARI
    O colunista está em férias

    05/09/2015

    Bang Bang à paulista, o ódio que corre da mídia

    BANDEIRA odio ptHá de haver alguma explicação para a coincidência do aumento da violência onde o PSDB e seus aliados governam. Veja o caso do RS. No tempo da também paulista, Yeda Crusius, que importou de São Paulo os problemas detectados na Operação Rodin, a violência era serventia da casa. Violência gratuita e contra movimentos sociais que não vestiam camisetas da CBF. Aliás, movimentos cujos integrantes não tem o Padrão FIFA de camisetas com escudo da CBF. Para ver que não era coincidência, o Cel. Mendes, moleque de recado da governadora para assuntos de violência contra movimentos populares, pelos seus serviços foi guindado a julgador no Tribunal Militar. Não é por acaso que nem bem começou o governo dos aliados do PSDB no RS e a primeira vítima, Ronaldo Lima,  é um jovem assassinado pelas costas. Não é mero acaso porque se trata da mesma violência que vem da boca do líder do PMDB no governo do RS, Boesio, que chamou os servidores públicos de vadios. Exatamente o beócio que já teve funcionária fantasma em seu gabinete. Este tipo de violência é moda desde os tempos que velha mídia inventou um tal de caçador de marajás.

    Faz sentido que um militante da violência julgue quem comete violência? Sim, no RS onde a RBS dita o que é violência, “política linha dura” ou “coragem para tomar decisões impopulares” faz sentido.

    Por que a RBS não chama de política linha dura a coragem de cobrar os milhões em sonegação? O que a RBS dirá do Bang Bang no Menino Deus, patrocinado pela política de segurança de seu ventríloquo no Piratini?

    A violência começa no BBB, boi, bala e bíblia, porque por trás deles há a bancada do Instituto Millenium incentivando a violência contra as instituições. A má educação é incentivada por grandes empresas e acobertadas com louvor pela Rede Globo. Veja-se o caso dos reis dos camarotes VIPs do Itaquerão, quando, sob patrocínio da AMBEV, Multilaser e Banco Itaú patrocinaram em rede mundial a patifaria de ofender a Presidenta da República? Foram aplaudidos pela Rede Globo.

    O ódio é o principal produto dos grupos mafiomidiáticos. Mas é um ódio seletivo, direcionado aos movimentos sociais. Mas não há ódio contra os que pedem a volta da ditadura, que treinam tiro ao alvo com imagem da Dilma ou com os que ousam transportar 450 kg de coca usando helipóptero de amigos, cujo combustível foi pago pela Assembleia Legislativa de Minas.

    A violência em São Paulo é fruto da exclusão. Quando o prefeito Fernando Haddad busca a inclusão, com a abertura de ciclovias, faixas de pedestres na Av. Paulista, é atacado com violência exatamente pela imprensa. Fazem de tudo para desmerecer decisões que trazem mais humanidade, como o uso da principal avenida para a confraternização nos fins de semana.

    Coincidentemente, não atacam o governo do Geraldo Alckmin, do PSDB, que comete violência em escala industrial. Ou deixar a periferia sem água não é violência? E as chacinas cometidas nas periferias pela própria polícia? O PSDB senta para negociar com o chefe do PCC, Marcola, mas não sentam com o prefeito paulistano só porque este é do PT. Folha, Estadão, Globo & Veja, comprados com milhares de assinaturas distribuídas em escolas paulistas, aplaudem a violência do PSDB e criminalizam as politicas sociais do PT. Por quê?

    A matéria da Folha abaixo dá o tom de como se faz para jogar a culpa da violência, para livrar das costas dos responsáveis pela segurança, para cima das vítimas.

    Em comum, ‘algoz’ e ‘herói’ tinham registros criminais

    Protagonistas das cenas na praça da Sé acumulavam passagens pela polícia

    Professor da UERJ, perito criminal diz não ver excesso nem erro de PMs em ação que deixou dois mortos em SP

    DE SÃO PAULO

    Protagonistas das cenas de sangue nas escadarias da Catedral da Sé, no centro de SP, os dois homens que morreram a tiros na tarde desta sexta-feira (4) –um, como "algoz", outro, como "herói"–, tinham passagens pela polícia.

    Francisco Erasmo Rodrigues de Lima, 61, responsável por salvar a mulher mantida como refém, tinha em sua ficha criminal quatro casos.

    O primeiro deles é uma prisão em flagrante por homicídio doloso ocorrido em 1980.

    Depois disso, também foi processado em 1995 por periclitação de vida (por colocar a vida de pessoas em risco), em 1998 por incêndio e em 2000, por receptação.

    Luiz Antonio da Silva, 49, que morreu baleado por policiais após manter uma balconista refém, tinha um número maior de processos criminais desde os anos 1980.

    O primeiro registro policial contra ele é de 1987, por furto e tentativa de homicídio.

    A ficha criminal dele ainda incluía mais duas passagens por furto em 1988 e em 1989, lesão corporal em 1990 e dano em 1991. Neste mesmo ano, também foi preso acusado de roubo. Em 1993, foi processado por resistência.

    O criminoso também teve três passagens por tráfico de drogas: em 2002, 2004 e 2006.

    Os registros policiais de Lima e Silva não informam detalhes de condenação por esses crimes –e por quais chegaram a cumprir pena.

    PERITO

    O perito criminal Nelson Massini, professor da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), avalia que os PMs não erraram nem cometeram excessos na ação nas escadarias da Catedral da Sé.

    Ele analisou a pedido da Folha imagens do crime.

    "A polícia poderia ter atirado antes, havia legitimidade para isso. Houve um momento em que a refém tenta tirar a arma das mãos do homem e ele fica em posição de descanso, observando os policiais. Se fosse a polícia americana, teria atirado."

    Segundo Massini, os policiais que estavam naquele momento na praça da Sé eram de rua, sem experiência ou preparo para uma ação rápida. Para ele, é compreensível que os PMs agissem com cautela, sobretudo pelo local de bastante movimento.

    "A dúvida é se a polícia poderia ter atirado antes, mas todos foram pegos de surpresa."

    (ROGÉRIO PAGNAN E LUCAS FERRAZ)

    29/07/2015

    Pacto Molotov-Ribbentrop? Não, Marcola-Alckmin!

    Filed under: Geraldo Alckmin,Marcola,Ney Santos,PCC,PSDB — Gilmar Crestani @ 9:21 am
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    pcc alckmin_pcc06As bem documentadas relações do PSDB com o PCC fazem inveja ao pacto germano-soviético de não agressão. A escravização eslava atende por periferia paulista. Não vivêssemos uma ditadura midiática-judicial, e estes pactos não sobreviveriam à luz do sol. Como tudo é feito às escuras, sob os auspícios da Lei Rubens Ricúpero, o PSDB ainda usa os assoCIAdos do Instituto Millenium para tripudiar sob a cabeça dos midiotas. Estas revelações de agora coincidem com a divulgação de que Geraldo Alckmin pretende retirar das rodovias federais paulistas a PRF. Ligando os pontos, pode-se facilmente chegar à confecção de um mapa, com aecioportos e helipópteros.

    O que o PCC ganhou, realmente, no acordo com o governo de São Paulo? Por Kiko Nogueira

    Postado em 27 jul 2015 – por : Kiko Nogueira

    Alckmin em 2010 com o então candidato a deputado estadual Ney Santos, acusado de ligação com o PCC

    O que o PCC ganhou no acordo com o governo paulista em 2006?

    Na época, a facção realizou vários ataques, especialmente a postos da Polícia Militar, de maneira coordenada. Eles foram interrompidos após uma reunião no presídio de Presidente Bernardes, no interior do estado.

    De acordo com o Estadão, a solução foi encaminhada pela advogada Iracema Vasciaveo, então presidente da ONG Nova Ordem, que defendia os direitos dos presos e representava o PCC.

    Iracema esteve com Marcola, o líder. O substituto de Geraldo, Claudio Lembo, deu aval para o encontro, bem como os secretários da Segurança Pública e da Administração Penitenciária — Saulo de Castro Abreu Filho e Nagashi Furukawa, respectivamente.

    A história foi revelada pelo delegado José Luiz Ramos Cavalcanti, que depunha  num processo contra advogadas supostamente ligadas ao crime organizado. “Eu apenas autorizei a viagem. O que aconteceu lá dentro, não tenho detalhes”, afirma Lembo.

    O diabo está nos detalhes. Em tese, garantiu-se a rendição dos criminosos, desde que se assegurasse a integridade física deles. Os atentados cessaram, subitamente, e o poder do PCC só fez crescer. Geraldo sempre negou qualquer tipo de acordo, mas o fato é que a relação com o Primeiro Comando da Capital só se tornou mais confusa, para usar um eufemismo, com o passar do tempo.

    O deputado Conte Lopes, ex-delegado, declarou, certa vez, que “essa facção criminosa é cria do PSDB”. O PCC nasceu em 1993 na Cadeia Pública de Taubaté e sua relação com o governo paulista é recheada de episódios assombrosamente estranhos.

    Em 2010, Alckmin pediu votos para um candidato a deputado estadual do PSC chamado Claudiney Alves dos Santos, conhecido como Ney Santos.

    Pouco depois, Santos foi preso, acusado de adulteração de combustível, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Era também investigado por envolvimento com o PCC. Em seu nome, possuía um patrimônio de 50 milhões de reais, incluindo uma Ferrari e um Porsche.

    Ok. Alckmin muito provavelmente não sabia do passado, do presente e do futuro de Santos. Mas nem sua equipe?

    Em 2012, um inquérito sobre o envolvimento de PMs com o PCC foi arquivado. Um ano depois, aconteceu outro episódio de ampla repercussão, em que o governador saiu-se como herói na luta contra os bandidos.

    Ele teria sido ameaçado de morte, segundo um recado interceptado. “Os bandidos dizem que as coisas ficaram mais difíceis para eles, pois eu quero dizer que vai ficar muito mais difícil”, disse GA, triunfal, em Mirassol. “Nós não vamos nos intimidar. É nosso dever zelar pelo interesse público.”

    Não contavam com a astúcia do ex-secretário Antônio Ferreira Pinto, que revelou que a escuta dos membros do PCC circulava desde 2011.

    “Esse fato não tinha credibilidade nenhuma. A informação é importante desde que você analise e veja se ela tem ou não consistência. Essas gravações não tinham. Tanto que o promotor passou ao largo delas”, falou.

    “Aí vem o governo e diz: ‘Não vou me intimidar’. Ele está aproveitando para colher dividendos políticos”. De novo: Geraldo, muito possivelmente, não tinha ideia de que as tais ameaças tinham dois anos de idade e nunca foram levadas a sério.

    No início de 2014, outro evento inacreditável. Um relatório vazado do Ministério Público dava conta de um esquema para tirar Marcola e outros três chefões da penitenciária de Presidente Venceslau.

    O plano estaria sendo arquitetado há oito meses. Os homens já tinham serrado as grades das janelas de suas celas, colocando-as de volta em seguida, devidamente pintadas. Eles sairiam dali para uma área do presídio sem cobertura de cabos de aço, de onde seriam içados por um helicóptero com adesivos da Polícia Militar.

    O “vazamento” do documento criou situações surreais. Policiais ficaram de tocaia aguardando os meliantes. Jornalistas correram para lá. No Jornal Nacional, um repórter perguntava, sussurrando, a um franco atirador como funcionava a arma dele. Diante da falta de ação, era o jeito.

    Claro que não aconteceu nada. Alckmin, no entanto, estava pronto para faturar. Na Jovem Pan, elogiou “o empenho da polícia de São Paulo, 24 horas, permanentemente, contra qualquer tipo de organização criminosa, tenha a sigla que tiver. São Paulo não retroage, não se intimida”. Para ele, “lamentavelmente, isso acabou vazando.”

    Nomeado em janeiro, o secretário de segurança pública Alexandre Moraes é advogado em ao menos 123 processos de uma cooperativa denominada Transcooper, citada em investigações que apuram lavagem de dinheiro do PCC. Em nota, avisou que “renunciou a todos os processos que atuava como um dos sócios do escritório de advocacia”.

    O PCC, hoje, controla áreas inteiras da cidade, as cadeias, tem ligação com escolas de samba e mantém bases no Paraguai e na Bolívia. Um fenômeno.

    Naquele ano de 2006, Geraldo deu uma entrevista a uma rede de televisão australiana. A jornalista quis saber sobre os “grupos de extermínio” e sobre as ações da facção. Irritado, ele se levantou da cadeira e encerrou o papo.

    “Esse é um problema do governo estadual. Você deveria ir falar com eles. Tchau, tchau. Bye, bye”, diz. “Se eu soubesse que era sobre isso, não tinha entrevista. Não faz o menor sentido”. A entrevistadora ainda tentou, inutilmente, um apelo: “Alguém precisa falar sobre isso”.

    O que o PCC levou, de fato, no tal acordo permanece uma incógnita. Geraldo Alckmin, ao menos, vem levando excelentes dividendos políticos com um pacto cujo preço é pago por seus eleitores.

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    Sobre o Autor

    Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

    Diário do Centro do Mundo » O que o PCC ganhou, realmente, no acordo com o governo de São Paulo? Por Kiko Nogueira

    Alckmin & Richa: PSDB senta com PCC e bate em professor

    PCCO PSDB sempre se mostrou refratário ao Bolsa Família, mas, ao que parece, nunca negou a Bolsa PCC. De onde vem esta preferência por bater em professor e confraternizar com bandidos? A virtude de conviver pacificamente com o crime organizado tem alguma influência o entendimento de parcela do Poder Judiciário, como diria Jorge Pozzobom, de que o PSDB goza de imunidade? Ou seria porque os crimes praticados pelo PCC são contra a pessoa, algo “menor” para a mentalidade tucana, se comparados aos crimes contra o patrimônio, conceito caro à massa cheirosa?!

    Só midiotas empedernidos continuam acreditando na canonização do PSDB e na criminalização do PT diuturnamente perpetrado pelos assoCIAdos do Instituto Millenium.

    Deputados vão convocar envolvidos no caso PCC

    ALEXANDRE HISAYASU

    ALEXANDRE HISAYASU – O ESTADO DE S. PAULO

    29 Julho 2015 | 03h 00

    Delegado José Luiz Ramos Cavalcanti, que revelou acordo com a facção em 2006 em depoimento, e ex-secretário devem depor

    A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo vai convocar o delegado José Luiz Ramos Cavalcanti, o ex-secretário de Administração Penitenciária Nagashi Furukawa e a advogada Iracema Vasciaveo para prestar esclarecimentos sobre o acordo firmado entre o Estado e o chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para encerrar os ataques da facção contra policiais civis, militares e agentes penitenciários, em maio de 2006.

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    A convocação foi anunciada pelo deputado Raul Marcelo (PSOL), integrante da comissão, após o Estado ter revelado, na segunda-feira, o conteúdo do depoimento do delegado Cavalcanti. No processo 1352/06, aberto para apurar a ligação de advogados com o PCC, ele afirmou que, no dia 14 de maio de 2006, dois dias após o início dos atentados, foi chamado para uma missão oficial. E deu detalhes do encontro entre governo e facção criminosa, com exigências e garantias. Na ocasião, o Estado já contabilizava dezenas de policiais mortos e de delegacias atacadas por bandidos.

    “Temos a obrigação de esclarecer esses fatos. Se não é aceitável sentar na mesma mesa com um representante de uma facção criminosa, quanto mais fazer acordo”, disse Marcelo. Segundo o parlamentar, os requerimentos para a convocação serão feitos na semana que vem, quando termina o recesso parlamentar. O então secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, e o ex-governador Claudio Lembo serão chamados posteriormente.

    Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola

    Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola

    O deputado Zé Américo (PT), membro da Comissão de Fiscalização da Assembleia, afirmou ontem que convidará o atual secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, para prestar esclarecimentos. O governo Geraldo Alckmin (PSDB) e todos os envolvidos no caso negam qualquer tipo de acordo com o PCC.

    Em 2006, parte dos líderes do PCC – cerca de 750 presos – havia sido isolada no Presídio de Presidente Venceslau 2 e a outra, 17 homens, incluindo Marcola, estava no Departamento de Investigação Contra o Crime Organizado (Deic) para depor. Depois, Marcola foi transferido para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), no Presídio de Segurança Máxima, em Presidente Bernardes.

    Proposta. A advogada Iracema Vasciaveo, presidente da ONG Nova Ordem, que defendia o direito dos presos, apresentou uma proposta da liderança dos criminosos que estavam nas ruas: se ficasse comprovado que Marcola não tinha sido torturado pela polícia e que os presos rebelados em diversos presídios não fossem agredidos, os ataques seriam encerrados. Iracema propôs ir até o presídio para tentar convencer Marcola a aceitar a proposta.

    A cúpula das Secretarias de Segurança Pública e da Administração Penitenciária aceitou. Cavalcanti foi um dos escolhidos para representar o Estado na missão. Além dele, um coronel da PM e o corregedor da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), Antonio Ruiz Lopes, foram designados para acompanhar a advogada. Com autorização do então governador Claudio Lembo, todos seguiram até Presidente Prudente no avião da Polícia Militar.

    No presídio, ainda segundo Cavalcanti, Iracema tentava convencer Marcola a falar ao celular e avisar os presos que estava bem. Depois de muita insistência, ele concordou e mandou chamar o preso Luis Henrique Fernandes, o LH, que recebeu a ordem de dar o recado.

    Segundo Cavalcanti, LH pegou o celular da advogada, que já tinha um número gravado, conversou com um criminoso e avisou que os ataques poderiam parar. Por fim, o delegado explicou que os ataques cessaram no dia seguinte ao encontro com Marcola.

    Em São Paulo não falta água, PCC e tóxico

    águaoQuais são as coisas que mais crescem em São Paulo? A julgar pelo pouco que vaza pelos veículos porta-vozes do PSDB, crescem cactos na Paulista, roubos de toda sorte, violência e o PCC. Segundo O Globo, mesmo com acordo com o PCC, os roubos subiram 24,5% em 2014. Já o Estadão vai direto ao ponto: “roubos voltam a crescer e são 37 por hora”.

    A julgar pelas palavras do Geraldo Alckmin, em São Paulo não falta água. Deve ser por isso que a Folha faz esta “longa” reportagem esclarecendo a crise d’água em São Paulo. As reclamações crescem 62,5%, mesmo já tendo chegado ao ápice no ano passado.

    A Folha tem uma equipe especial para monitorar todos os passos do Prefeito Fernando Haddad e outra ainda mais especial para apagar todas as pegadas do PSDB, de José Serra, Geraldo Alckmin e FHC. E não se há de dizer que a Folha não cumpre a lei, a Lei Rubens Ricúpero!

    CRISE DA ÁGUA

    Reclamações por falta de água crescem 62,5% em São Paulo

    DO "AGORA" , Folha 29/07/2015 – O número de reclamações recebidas pela Sabesp de clientes da capital que sofrem com a falta de água cresceu de 86.586 para 140.752 na comparação entre o primeiro semestre de 2014 e o mesmo período deste ano, alta de 62,5%. Os dados foram obtidos pelo site "Fiquem Sabendo" por meio da Lei de Acesso à Informação.

    Os dados mostram que, das 15 regiões em que a cidade é dividida pela Sabesp, 13 tiveram aumento no número de reclamações por falta de água entre os primeiros seis meses deste ano e o mesmo período de 2014.

    A Sabesp afirmou que o número de reclamações recebidas por falta de água no período "corresponde a aproximadamente 2% dos clientes atendidos pela companhia".

    28/07/2015

    Onde o PSDB se elege, o PCC governa

    póVeja só que coincidência. Ontem a Folha de São Paulo publicou entrevista com Alexandre de Moraes, Secretário de Segurança Pública de São Paulo (veja texto completo logo abaixo). Nela o estafeta do Geraldo Alckmin manifestava interesse do seu chefe de retirar das rodovias federais paulistas a Polícia Rodoviária Federal.  No mesmo dia, o Estadão publicava que o PSDB havia feito um acordo Marcola. O líder do PCC conseguira do Geraldo Alckmin o que os professores nunca conseguiram: uma audiência para ouvir as reinvindicações.

    Hoje há desdobramento nas informações que talvez expliquem uma coincidência que ronda o PSDB de Marcola, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, José Serra. É a matéria do Estadão logo a seguir. Nela está dito que a Polícia Rodoviária Federal, que o PSDB quer ver longe das estradas onde governa, apreendeu 62 quilos de pasta de cocaína.

    E, de repente, como num joguinho de ligar pontos, como aquela notícia de Minas Gerais havia se tornado, nos governos do PSDB, centro de distribuição de drogas para o nordeste, como publicou a ADPF. Os aeroportos clandestinos, construídos com dinheiro público mas em terras de parentes, como fez Aécio Neves em Montezuma e Cláudio, cidades do interior de MG, ajudam a explicar o fenômeno que fez virar pó um helipóptero com 450 kg de cocaína.

    Quando ainda nas prévias para definir quem seria o candidato do PSDB, Aécio ou José Serra, o Mauro Chaves publicou o antológico artigo “Pó pará, governador”, e o Estado de Minas, caudatário da família Neves, respondeu com “Minas a reboque, não”, já se tinham uma ideia que rolava nos bastidores das convenções do PSDB. As notícias de agora, fresquinhas de ontem e hoje, reproduzidas abaixo, dão a entender que o segmento que o PSDB postula para o desenvolvimento do Brasil, além do PCC, se depender da PRF, pode virar pó. 

    Com a distribuição de milhares de assinaturas de Veja, Folha, Estadão e o pagamento de R$ 70 mil reais para um idiota criminalizar o PT, Lula e Dilma, se explica o surgimento de Kataguiris e do MBL. E de midiotas, os idiotas amestrados pela mída. Veja que nesta horas publica-se o milagre mas não entregam o santo. Como já disse o Jorge Pozzobom, o PSDB tem imunidade e só os idiotas não percebem.

    Deve ser só coincidência…

    PRF apreende 62 quilos de pasta de cocaína na Régis Bittencourt

    O ESTADO DE S. PAULO + 28 Julho 2015 | 18h 11

    Droga, que era transportada em um fundo falso no porta-malas de um carro, é avaliada em R$ 12,5 milhões

    A Polícia Rodoviária Federal apreendeu mais de 62 quilos de pasta base de cocaína, na altura do quilômetro 439 da Rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo ao Paraná, nesta terça-feira, 28. Segundo a PRF, a droga está avaliada em aproximadamente R$ 12,5 milhões. A cocaína era transportada em um fundo falso no porta-malas de um carro. Esta foi a maior apreensão de cocaína feita no ano na Régis Bittencourt.

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    Um jovem, de 25 anos, conduzia o veículo, acompanhado de uma vendedora, de 21 anos. O casal, morador de Cascavel, no Paraná, foi preso em flagrante. De acordo com a PRF, os dois estavam nervosos durante a entrevista inicial. Após buscas ao veículo, os policiais perceberam que o porta-malas tinha um fundo falso.

    Policiais encontraram a droga em fundo falso no porta-malas 

    Policiais encontraram a droga em fundo falso no porta-malas

    Segundo o motorista, a droga seria levada de Foz do Iguaçú para São Paulo, onde seria refinada e transformada em pelo menos 625 quilos de cocaína. Pelo transporte, o casal ganharia R$ 5 mil. Se condenados, os jovens podem ficar presos de 5 a 15 anos pelo crime de tráfico de drogas e de 3 a 10 anos por associação para o tráfico.

    Neste ano, a PRF no Estado de São Paulo apreendeu 8,7 toneladas de drogas. Só na Rodovia Régis Bittencourt, foram mais de 7 toneladas. A droga mais aprendida nas rodovias de São Paulo foi a maconha. A PRF confiscou 8,5 toneladas da droga. 133,7 quilos de cocaína foram retidos.

    Governo de SP não quer agente federal em estradas no Estado, diz secretário

    REYNALDO TUROLLO JR.
    GUSTAVO URIBE
    DE SÃO PAULO – 27/07/2015 02h00

    Ouvir o texto

    Secretário da Segurança Pública de São Paulo, o advogado Alexandre de Moraes (PMDB) assumiu a pasta em janeiro, em meio a uma escalada de roubos que já durava 19 meses, um aumento das mortes causadas por policiais e um crescimento dos casos de roubo de carga.

    Para melhorar as estatísticas oficiais, que desde então passaram a registrar queda nos principais crimes, ele diz ter feito mudanças no policiamento, como melhoria na mobilidade dos policiais e investimento em ações de inteligência.

    Em junho, no acumulado dos 12 meses anteriores, os homicídios no Estado chegaram à menor taxa da série histórica –9,38 casos por 100 mil habitantes. Agora, para dar um "salto" de qualidade na segurança, Moraes quer retirar a Polícia Rodoviária Federal das rodovias federais que cruzam o território paulista, para assumir o policiamento na Dutra e na Régis Bittencourt.

    Luiz Carlos Murauskas – 20.jun.2014/Folhapress

    Secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, diz que governo paulista não quer agentes federais em estradas no Estado

    Secretário Alexandre de Moraes diz que SP quer agentes federais fora de estradas no Estado

    *

    Folha – O número de homicídios tem se mantido estável no Estado. Isso é fruto de quê?
    Alexandre de Moraes – O Estado terminou 2014 com 10,06 homicídios por 100 mil habitantes. É o único Estado do país que conseguiu chegar a dez, que é o tolerável pela ONU. São Paulo saiu, em 1999, de 36 homicídios por 100 mil habitantes e chega agora a quase um quarto do que era [9,38 em junho]. Isso se deve ao mapeamento de locais onde há mais incidência [de mortes] e ao combate ao tráfico de drogas, que é um diferencial na minha gestão, já que um dos fatores do homicídio é o tráfico. Um ataque mais forte ao tráfico evita o homicídio da briga entre quadrilhas. O fator mais difícil de combater é o passional, o crime dentro de casa.

    Não há também o fator de que, hoje, quase todo o tráfico em São Paulo está na mão de uma única facção, o PCC? Isso acaba diminuindo a disputa.
    Não existe essa hegemonia. O PCC, assim como outras organizações criminosas, não domina nenhum crime. Basta ver que, em alguns locais onde o policiamento não depende só de São Paulo, como no Deinter-1 [São José dos Campos], o homicídio é um pouco mais elevado que no resto do Estado. Por causa, principalmente, da briga entre Rio e São Paulo. E a Dutra não é nosso policiamento.

    Eu já falei ao ministro [da Justiça] José Eduardo [Cardozo], e vou reiterar em agosto, que quero assinar um convênio para que São Paulo fique responsável pelas rodovias que hoje não são de nossa responsabilidade: Dutra e Régis Bittencourt, principalmente, para que a gente possa fazer o policiamento com a Polícia Militar Rodoviária. Aí nós vamos dar outro salto.

    A ideia é cooperar com a Polícia Rodoviária Federal [responsável por essas rodovias]?
    Não. A ideia é assumir [o policiamento]. Obviamente, estou pedindo contrapartida em tecnologia, mas a gente assume [as estradas federais]. Agradece à Polícia Rodoviária Federal, mas permite até que ela possa ir para as outras rodovias federais. Aqui em São Paulo, o efetivo da PRF é baixo, porque ela tem que pegar outros Estados.

    Qual a razão dessa medida?
    Em função do tráfico de drogas, porque a droga não é produzida em SP, e do tráfico de armas, porque os fuzis não são fabricados em SP. E também do roubo a carga, porque onde há mais roubo a carga em SP é na Régis Bittencourt.

    O sr. avalia que o policiamento federal não é eficiente?
    Eu não diria que o policiamento federal não é eficiente. Eu diria que, se pudermos também pegar isso, é mais fácil o nosso planejamento. Eu pedi [ao ministro] em maio e agora quero ver se, em agosto, a gente fecha isso já.

    O senhor assumiu em um contexto de alta de roubos. Que ações adotou para reverter isso? O policiamento mudou?
    Antes, vou fazer um introito do que seriam os pilares da minha política. O primeiro, que venho insistindo bastante, são as alterações legislativas. Fui com o governador [Geraldo Alckmin] a Brasília e levamos duas propostas de delegação legislativa que vão ser uma revolução.

    Eu pedi duas delegações [para SP]: uma para [criar regras estaduais para] toda investigação pré-processual, procedimento de inquérito e cautelares para crime organizado, e outra para execução penal, para poder criar nosso regime de execução da pena, disciplina, remissão e aproveitar o trabalho do preso.

    O segundo pilar é a cooperação com o Ministério Público e o Poder Judiciário. E o terceiro ponto é uma coordenação maior entre as polícias.

    Em relação a roubos, nos cinco primeiros meses deste ano, conseguimos a queda de quase 6%. Verifiquei que havia pontos com mais policiais, como Moema [área nobre da zona sul], e pontos com menos, como Capão Redondo [periferia da zona sul], e fiz uma reformulação. Anos atrás, o crime contra o patrimônio era no centro expandido. Com o aumento da classe média e do consumo, isso se expandiu. Outra medida importante foi dar mais mobilidade à polícia. Tiramos, por exemplo, uma base fixa [da PM] que tinha na frente do jóquei e passamos a utilizar aqueles policiais rodando.

    Há relatos de vítimas que não estão conseguindo registrar roubo de celular sem fornecer o IMEI [um número exclusivo de cada aparelho]. Isso não tem ajudado as estatísticas?
    Isso não corresponde à verdade. Uma coisa é a delegacia eletrônica [pela internet], que, desde que surgiu, em 2013, exige o IMEI, até para evitar que alguém infle os dados erroneamente. Nas delegacias, a pessoa registra qualquer roubo ou furto sem necessidade de dar nada. Tanto é que, no semestre, furto e roubo de celular aumentaram 3,2%, apesar de roubo e furto [em geral] terem caído.

    Falamos da queda dos roubos em geral, mas os roubos de carga cresceram.
    Temos dois tipos de roubo de carga: o oportunista, que ocorre muito na capital durante carga e descarga, e o de quadrilhas especializadas, geralmente de eletroeletrônicos e remédios. Temos que fazer dois tipos de combate. No oportunista, intensificar o policiamento nas regiões com maior incidência. Em maio, no Estado, diminuímos o roubo a carga em quase 9%. Já para combater as grandes quadrilhas, precisamos de informação do setor [de transportes]. O que ocorre é que não há nenhum grande roubo de carga que não tenha gente infiltrada, seja da própria empresa que transporta, seja do depósito. Sempre tem pessoa de dentro.

    No primeiro trimestre, as mortes por PMs subiram 18% em relação a 2014, indo de 157 para 185. Combatê-las é prioridade?
    Temos que verificar por que estão ocorrendo. Tem casos que são inevitáveis. É uma realidade [os criminosos irem para o confronto].

    Mas não é curioso o número de policiais mortos, nesse período, só ter ido de 3 para 4?
    O número de PMs mortos subiu de 3 para 4, mas o número de feridos aumentou [segundo as estatísticas, porém, o número de PMs feridos em serviço caiu de 70, no primeiro trimestre de 2014, para 43 em 2015]. O que eu fiz? Editei uma resolução determinando, entre outras coisas, aviso imediato ao Ministério Público quando houver morte de policial ou causada por policial. Da parte do gabinete, não vai ter condescendência com nenhum exagero.

    Quando o Detecta [programa de inteligência policial] sairá da fase de testes?
    Pretendo, depois dos testes, fazer uma apresentação ao governador e, neste semestre, vamos ter o Detecta.

    O sr. consultou o governador sobre a possibilidade de se filiar ao PSDB?
    Não consultei ninguém, eu fui consultado pelo presidente estadual do PSDB, Pedro Tobias. Assumi a secretaria estadual, que é técnica, e minha preocupação é tocá-la.

    Mas o sr. não descarta a possibilidade de ir para o PSDB?
    O futuro a Deus pertence.

    Como constitucionalista, o sr. considera que há espaço para discutir o impeachment da presidente Dilma Rousseff?
    Hoje é um absurdo discutir o afastamento dela, que não está sendo investigada. Assim como falar no afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha [PMDB], é outro absurdo. Se o Ministério Público oferecer denúncia e o Supremo Tribunal Federal aceitar, aí a Corte vai decidir.

    RAIO-X: ALEXANDRE DE MORAES, 46

    Formação Graduou-se em Direito na USP em 1990

    Especialidade Direito de Estado, tendo publicado livros sobre o tema

    Cargo É secretário da Segurança Pública de São Paulo desde janeiro de 2015. Já foi secretário municipal de Transportes e promotor de Justiça, entre outros cargos

    20/07/2015

    Sabesp é o verdadeiro choque de gestão à moda tucana

    sabestanO palavrório do PSDB e seus porta-vozes na velha mídia é de mais obsoleto que o termo obsoleto. Desde que foi fundado, o PSDB tem sido vendido pelos grupos mafiomidiáticos como um “partido de quadros”. Os melhores quadros. A se acreditar nos assoCIAdos do Instituto Millenium, o PSDB teria mais quadros que o MASP. Mas a cada dia que passa estamos descobrindo melhor como funciona esta história de melhores quadros, do tal Choque de gestão e esta novilíngua da meritocracia. Há duas vertentes que explicam e todas desaguam dinheiro. Uma, bem antiga, são as milhares de assinaturas da Veja, Estadão, Folha distribuídos pelas escolas públicas de São Paulo. A outra é o finciamento direto, como aquela Fernando Gouveia, que recebia R$ 70 mil para criminalizar o PT. Nem vamos falar da JOVEM PAN e da Veja, dois baluartes do jornalismo celular, pré pago.

    Custa caro implantar a Lei Rubens Ricúpero. Mas parece que tem sido proveitoso para ambos, pelo menos em São Paulo. Em termos de país o povo não tem comprado gato por lebre, e por isso os estertores golpistas. O mostro que teima em se mexer à frente das câmeras dos grupos mfiomidiáticos.

    A SABESP é um bom exemplo de como funcionam as relações do PSDB com os golpistas midiáticos. Empresa paulista torrou dinheiro fazendo propaganda na Globo, como se fosse uma empresa nacional. E o legado é outro tributo à lei Rubens Ricúpero. Como naquele conto do Voltaire, Cândido ou Otimismo, a imprensa é o Dr Pangloss, o povo de São Paulo é o adestrado Cândido. Mesmo numa cidade que reluz, de dia falta água e de noite falta luz, com violência batendo todos os recordes, a terra do PCC aparece na mídia de forma edulcorada, a terra do Dr. Pangloss.

    Onde não há água, sobra pó. É disso que parecem viver os tucanos.

    Em crise, Sabesp fará ‘feirão’ de dívidas e venderá terrenos

    Após perdas com a escassez hídrica, empresa tenta arrecadar a curto prazo

    Companhia do governo Alckmin (PSDB) põe 22 cidades em lista de devedores para forçá-las a pagar débitos

    EDUARDO GERAQUE, GUSTAVO URIBE, DE SÃO PAULO, para a FOLHA,

    EDUARDO SCOLESEEDITOR DE "COTIDIANO"

    O prejuízo financeiro causado pela crise hídrica em São Paulo vai obrigar a Sabesp, empresa de água e saneamento do governo Geraldo Alckmin (PSDB), a "vender as joias da avó". A expressão é do engenheiro Jerson Kelman, 67, presidente da companhia desde janeiro.

    Para arrecadar dinheiro a curto prazo, a estatal irá promover três medidas: 1) colocará terrenos e imóveis à venda; 2) abrirá até setembro um "feirão" com condições atraentes para que devedores públicos e privados possam renegociar seus débitos; 3) e forçará as prefeituras com contas de água em atraso a quitar suas dívidas.

    A terceira ação começou já na semana passada, quando a Sabesp enviou para o Cadin (cadastro estadual de inadimplentes) uma lista de 22 municípios que estão com faturas em aberto. "A tolerância acabou", afirma Kelman.

    BALANÇO

    Esse conjunto de ações ocorre em um cenário em que a crise hídrica drena recursos da empresa paulista.

    Com represas secas e milhares de moradores sob racionamento (entrega controlada de água), a Sabesp vende menos água aos consumidores (reduzindo a sua arrecadação) e, ao mesmo tempo, é obrigada a investir em obras emergenciais para evitar a adoção de um rodízio (corte do fornecimento de água) na Grande São Paulo.

    Um resultado da soma desses ingredientes já apareceu no último balanço da empresa. O lucro da Sabesp despencou de R$ 1,9 bilhão, em 2013, para R$ 903 milhões, no ano passado –quando a receita bruta dela caiu 6,7%, as despesas aumentaram 13,6% e os investimentos, 18,5%.

    A desvalorização do real agravou a situação porque perto de 40% da dívida da Sabesp é em moeda estrangeira.

    Para estimular menor consumo de água, a empresa adotou uma política de bônus, com desconto de até 30% na conta de quem economiza. A medida significou perdas de R$ 442 milhões nos cofres da Sabesp no primeiro semestre.

    Ela também decidiu cobrar uma sobretaxa que pode até dobrar a tarifa de quem eleva seu consumo. Mas essa receita extra só cobre perto de metade das perdas com os bônus.

    RODÍZIO

    Kelman, que recebeu a Folha em seu gabinete na manhã da última sexta-feira (17), diz que, apesar do aperto, a Sabesp é uma empresa "sadia". Para ele, o problema econômico é pontual e será solucionado assim que a crise hídrica passar –o que não tem prazo para ocorrer.

    "Como estamos enfrentando a crise financeira circunstancial? Com redução de custos e com uma série de medidas. Estamos vendendo as joias da avó", disse o presidente da empresa, antes de citar o conjunto de ações.

    Cauteloso, especialmente por causa dos acionistas da empresa (na qual o governo do Estado tem a maior fatia), Kelman não fala em números: nem quanto estima arrecadar com essas medidas nem qual será o tamanho da anistia nesse "feirão" de renegociação das dívidas.

    "Sempre quando são criadas condições favoráveis [de renegociação], cria-se um problema. Há alguns que podem não pagar porque acham que pode haver uma anistia no futuro. Mas nesse caso não haverá, porque a situação é absolutamente circunstancial", afirma Kelman.

    Na entrevista à Folha, ele descartou um rodízio de água ao menos em 2015, assim como já fizera o governador, e disse que as obras emergenciais da Sabesp para evitar um rodízio, como a transferência de água entre mananciais, têm consequências ambientais "desprezíveis".

    Engenheiro civil e Ph.D em recursos hídricos, afirma que a conta de água em São Paulo "é baixa comparada a qualquer coisa" e que, nos próximos 12 meses, a Sabesp vai mandar para a Arsesp, agência reguladora paulista, um novo modelo de estrutura tarifária –que, entre outras mudanças, vai unir as contas de água e de esgoto, hoje calculadas separadamente.

    13/07/2015

    Para os assoCIAdos do Instituto Millenium, um político vale quanto paga

    Nossa velha mídia é milhares de vezes mais corrupta do que o político mais corrupto. Sabe por quê? Porque quem corrompe o político é a mídia.  Hoje, quando se lê um a reportagem, a primeira pergunta que deve ser feita é: quanto custou ou este não pagou o preço cobrado. Se pagou, só elogios. Não pagou, pau nele. Por isso que se diz que pau que dá em PT não dá em PSDB. E nisso não está só a imprensa, mas também o Poder Judiciário.

    kassab

    Para quem ainda tinha dúvidas a respeito de quem são os verdadeiros bandidos está ai mais uma prova. E não é o vendido, mas o comprador. É tal de Lei Rubens Ricúpero, forjada na Rede Globo e divulgada por Carlos Monforte, é regra entre os assoCIAdos do Instituto Millenium.

    Como já dizia o velho Hélio Fernandes na moribunda Tribuna da Imprensa, no Brasil pratica-se um jornalismo celular pré-pago. Se você paga, tem crédito. Se não paga, descrédito. A mídia e seus donos são muito mais perniciosos que uma quadrilha só de Fernandinhos Beira-Mar. Pelo menos Beira-Mar entregava o que prometida. A mídia só entrega depois de pago.

    Na Rede Globo a entrega de estatueta equivale ao beijo de mafioso. É código de identificação. Não faz muito foi descoberto que o Governo do Geraldo Alckmin pagava R$ 70,00 reais para um tal de Fernando Gouveia jogar a culpa de tudo no PT. Bonito né. Esse é o pessoal que quer ganhar no tapetão para continuarem fazendo a mesma merda de FHC. E, pelo que pagam aos grupos mafiomidiáticos, deveriam estar melhores no IPOBE. Este é o segredo de sucesso dos golpistas.

    No RS, neste momento, Farid Germano ganhou em cala-boca na TVE e é só elogios ao governo Sartori. A sabujice a cara de pau não tem limites. Em nenhum outro lugar se encontra mais vendáveis do que entre jornalixos. É por isso que estou com o Barão de Itararé e não abro: o homem que se vende sempre recebe mais do que vale!

    Jovem Pan recebia R$ 10 mil por reportagens pró-Kassab, diz revista

    seg, 13/07/2015 – 17:17

    Da Carta Capital

    A Rádio Jovem Pan, emissora paulista que produz conteúdo jornalístico e esportivo, veiculou propagandas estatais “disfarçadas” de conteúdo em sua programação durante a gestão Gilberto Kassab (PSD). É o que afirma reportagem de capa da revista Piauí deste mês. Segundo a publicação, durante a gestão de Kassab (PSD), atual ministro das Cidades, os repórteres da rádio recebiam até 10 mil reais extras por reportagens que enaltecessem programas ou ações da prefeitura.

    “Na gestão de Gilberto Kassab, do PSD, a prefeitura costumava pagar cachê aos repórteres da [Jovem] Pan por esse tipo de serviço, e um jornalista poderia receber até 10 mil reais extras fazendo uma reportagem pautada pelos marqueteiros da prefeitura”, informa a edição de julho da Piauí.

    De acordo com a revista, propagandas de empresas ligadas ao governo Geraldo Alckmin (PSDB), como Metrô e Sabesp, aparecem na programação em formato de “publieditorial” sem a devida identificação. Nesses casos, o ouvinte não é informado de que se trata de publicidade e não de jornalismo. Neste ano, o Metrô investiu 235 mil reais na Jovem Pan. Em 2014, esse valor chegou a um milhão de reais.

    A reportagem de Piauí é centrada na guinada ideológica da Jovem Pan, ao longo dos últimos meses. Segundo a publicação, a emissora optou por um discurso conservador na tentativa de recuperar a audiência, visando o eleitorado antipetista. Desde novembro de 2014, o Jornal da Manhã, um dos principais programas da rádio, conta com comentários da jornalista Rachel Sheherazade. Quem também tem um programa na emissora é Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja e do jornal Folha de S.Paulo.

    Jovem Pan recebia R$ 10 mil por reportagens pró-Kassab, diz revista | GGN

    05/07/2015

    DASLU & MP comemoram Bodas de Estanho

    Filed under: Corrupção,DASLU,Fraude,Geraldo Alckmin,MPF,Parmalat,PSDB — Gilmar Crestani @ 8:59 am
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    OBScena: printscreen da Folha de São Paulo de 15/09/2005:Filha de ALckmin intercedeu pela DASLU

    daslu alckminDASLU & Mistério Púbico comemoram Bodas de Estanho. São dez anos enrolados nos lençóis da inércia. É assim que funciona a rapidez do MP quando envolve patrocinadores ideológicos: 10 anos para oferecer denúncia. Como se vê, faz todo sentido criar um site e pintar faixas com dizeres #corrupçãonão. Na vida real, a prática só atende interesses golpistas.

    Se a Polícia Federal também não estivesse preocupada em cercar Lula e Dilma bem que poderia dar umas Parmaladas na bunda do MP!

    Imagine, meu amigo, se a DASLU, ao invés de envolver a famiglia Alckmin, tivesse algum parente da Dilma. O MP já teria vazado pra Veja e pedido a destituição da Dilma.

    Procuradoria denuncia ex-donos da Daslu e da Parmalat por fraude

    Empresários teriam provocado prejuízo de mais de R$ 2,5 bilhões

    DE SÃO PAULO, 05/07/2015

    O Ministério Público Federal denunciou os ex-donos da butique Daslu e da marca Parmalat no Brasil por crimes que causaram prejuízo de mais de R$ 2,5 bilhões a investidores, a partir de operações fraudulentas com títulos emitidos por uma de suas empresas.

    De acordo com os procuradores, somando outros delitos e dívidas tributárias, o empresário Marcus Elias, seus sócios e executivos teriam deixado prejuízo total de quase R$ 5 bilhões na praça. A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) também processa o grupo.

    "Não há muito para comentar porque ainda não tive acesso à denúncia. Mas posso dizer que esse caso ainda vai ter muitas reviravoltas", afirmou o advogado Antônio Sérgio Moraes Pitombo, que defende os executivos.

    O grupo foi acusado por crimes contra o mercado de capitais e sistema financeiro, lavagem de dinheiro e organização criminosa, entre outros. Segundo a acusação, Marcus Elias criou em 2006 a empresa Laep Investments, com sede nas Ilhas Bermudas, para fugir do controle das autoridades brasileiras.

    Sediada no Caribe, a Laep passou a negociar no Brasil papéis usados por empresas de outros países, chamados BDRs (Brazilian Depositary Receipts). De acordo com o Ministério Público Federal, os executivos divulgaram fatos relevantes falsos ou incompletos e usaram informações privilegiadas para manipular o mercado, aumentar a demanda por seus papéis e valorizá-los.

    A descoberta das fraudes provocou uma desvalorização de 99,9% nos títulos da Laep, que viraram pó nas mãos dos investidores. Os procuradores acusam o grupo também de desviar dinheiro e patrimônio da companhia, que acabaram sendo apropriados pelos executivos e seus familiares.

    30/06/2015

    Fidel x Gaddafi e o banditismo mafiomidiático

    A manada conduzida pelo ódio destilado pelos grupos mafiomidiáticos gritava: Vai pra Cuba! E, houvesse algum laivo de jornalismo isento e honesto, pelo menos por parte da Marcha dos Zumbis paulistas, também poderia ter gritado: Vai pra Líbia! Mas como a missão é desovar ódio, o fascismo campeia solto na paulicéia desvairada.

    Gaddafi ou Kadafi, foi assassinado, como queima de arquivo, pelos EUA, da mesma forma que Saddam Hussein e Bin Laden. Tudo em nome da busca desenfreada por mais petróleo. A mesma guerra que finanCIA os a$$oCIAdos do Instituto Millenium contra a Petrobrás.

    Cuba foi retirada, como num passe de mágica, do rol dos países terroristas? Por que? Ora, porque só anencefálicos acreditam nas anedotas políticas dos EUA.

    O verdadeiro Foro de São Paulo, que fabrica coxinhas,  é aquele onde atua Rodrigo de Grandis, Robson Marinho e Nicolau dos Santos Neto, o Lalau. É destas personagens que clonam filiados ao PCC.

    Seria só coincidência que o Estado sede do Estadão, Veja & Folha tenha se revelado mais pela expansão do PCC do que pela qualidade da informação?!

    Lula investe em Cuba de Fidel e Gaddafi investiu na São Paulo de Serra e Alckmin?

    serralibia30 de junho de 2015 | 06:06 Autor: Fernando Brito

    A estupidez é tão ridícula quanto esta foto aí de José Serra em roupas de beduíno, como as que vestia o líbio Muammar Gaddafi.

    Mas a postei porque contradiz tudo o que os tucanos e a coxinhada em geral invocaram para condenar os investimentos do Brasil na construção do Porto de Mariel, em Cuba, ganhando dinheiro não apenas no empréstimo e nas compras de bens e serviços no Brasil como, de quebra, posicionando o nosso país para usar, através de suas empresas, a ilha como plataforma de exportações para o Caribe e, se a distensão das relações cubano-estadunidenses seguir até o fim do embargo comercial.

    Fui tornar a buscar, em 2009, o então  governador de São Paulo, José Serra, e seu secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, cuidando de receber uma delegação enviada por Gaddafi e se esmerando em oferecer São Paulo para receber investimentos dos petrodólares daquele país.

    Nem conversinha sobre direitos humanos, democracia, liberdade de imprensa. Negócios.

    23769Aí do lado vai a foto de Serra com o vice de Gaddafi, Imbarek Ashamikh, como se vê na foto do governo paulista.

    E Serra ainda fez o lobby – civilizado, ressalte-se – da Odebrecht, na presença do atualmente “preso de Moro”, segundo a nota da Assessoria do Palácio dos Bandeirantes reproduzida pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira:

    “Serra ressaltou que, além da exportação de produtos industriais ou agrícolas, São Paulo pode fornecer serviços para a Líbia, citando como exemplo o trabalho já realizado pela construtora Norberto Odebrecht no país. A empresa está à frente da construção dos dois novos terminais do Aeroporto Internacional de Trípoli e da construção do terceiro anel viário da capital líbia. O presidente da companhia, Marcelo Odebrecht, participou da reunião no Palácio dos Bandeirantes e hoje o vice-premiê vai conhecer um projeto do grupo no ramo sucroalcooleiro.”

    É claro que o ex-governador e o atual governador fizeram muito bem. É seu papel estimular negócios lucrativos para ambos os lados com qualquer nação, seja Líbia, Israel ou Cuba, sem que isso signifique endosso a todas as suas políticas.

    O ridículo é achar que isso é heresia, como fizeram os tucanos.

    E mais ridículo ainda é achar que elogiar e apoiar empresas brasileiras que conquistam contratos no exterior é lobismo corrupto.

    Lobismo é procurar a direção de uma multinacional e se oferecer para retirar o controle brasileiro, através de sua empresa de petróleo, das jazidas brasileiras, como fez Serra com a Chevron.

    Isso sim é vergonhoso e devia causar escândalo, não é, Senador?

    Lula investe em Cuba de Fidel e Gaddafi investiu na São Paulo de Serra e Alckmin? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

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