Ficha Corrida

20/09/2015

Vou pra Cuba!

Filed under: Cuba,Fidel Castro,Papa Francisco,Raúl Castro — Gilmar Crestani @ 10:32 pm
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Em em homenagem à Opus Dei ( e daí?) nacional uma livre adaptação do poema do Manuel Bandeira:

Vou-me Embora pra Cuba

Vou-me embora pra Cuba
Lá sou amigo do rei
Lá tenho dois Comandantes
No governo que escolherei

Fidel dá o livro de frei Betto ao Papa

publicado 20/09/2015 – Chora, D. Odilo, chora!

papa fidel castro

Uma questão de hierarquia

Como se sabe, a Globo não conseguiu eleger Papa – ela não elege mais ninguém! – D. Odilo, de São Paulo, aquele que participou da campanha do Cerra em 2010, ao lado do Bento XVI.
D Francisco I é peronista  e, segundo o Stedile , amigo dele, faz uma critica aguda e inequívoca ao capitalismo.
Como se percebe, o Papa foi primeiro a Fidel e a Raúl e, só depois, vai ao Obama.
Uma questao de hierarquia, mais do que de plano de vôo:
D Francisco rezou missa na Praça da Revolução, em Havana e, em seguida, foi se encontrar com Fidel, de acordo com o Granma, órgão oficial do PC cubano.

O papa Francisco visitou Fidel

Segundo Federico Lombardi a conversa entre o papa Francisco e Fidel foi amena e durou entre 30 e 40 minutos
Autor: Granma | internet@granma.cu
setembro 20, 2015
MONSENHOR Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, afirmou em uma entrevista coletiva, neste domingo, 20 de setembro, que o papa Francisco teve um encontro com o líder histórico da Revolução Cubana Fidel Castro Ruz, ao terminar a Santa Missa.
Segundo Lombardi a conversa entre Francisco e Fidel foi amena e durou entre 30 e 40 minutos.
O Sumo Pontífice e Fidel trocaram presentes: o papa lhe entregou livros ao comandante-em-chefe e o líder cubano entregou a Sua Santidade um exemplar do livro Fidel e a religião (do frei Betto – PHA), que neste ano completou o 30º aniversário de sua primeira edição.

Fidel dá o livro de frei Betto ao Papa — Conversa Afiada

09/07/2015

De Fidel para Tsipras

Filed under: Alexis Tsipras,Fidel Castro,Oxi — Gilmar Crestani @ 10:13 am
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Fidel escreve ao Tsipras. E aí, pensando no Napoleão das Alterosas, lembrei-me de um livro do Garcia Marquez: Ninguém escreve ao coronel. Por que será que se encontra no mundo ninguém que se lembre de citar FHC, Aécio Neves ou José Serra. Recente entrevista do Alexis Tsipras este lembra da inspiração de seu partido no Partido dos Trabalhadores e do Lula. Agora sai esta carta do Comandante Fidel ao “passionário” grego do OXI!

Fidel presta tributo à herança grega de que somos formados. Quer queiramos ou não, nosso dia a dia está impregnado do DNA grego. Basta olhar para os lados. Em Porto Alegre temos o bairro Partenon. Ora de onde saiu este nome. Há gráfica Athenas, editora Atlas e milhares de outras heranças que, de tão comuns, nem nos damos conta que vieram da Grécia.

Fidel Castro scrive ad Alexis Tsipras

di Carlo Santi (sito)
mercoledì 8 luglio 2015

Quella che segue è la traduzione della lettera che Fidel Castro ha scritto ad Alexis Tsipras a seguito della vittoria del ‘NO’ al referendum greco. L’invito che lo storico ‘leader massimo’ cubano fa alla Grecia, affinché essa si appoggi alla Russia e alla Cina, è del tutto evidente. Il documento, comunque sia, è di estremo interesse politico e vale la pena di leggerlo come un importante contributo per una riflessione ulteriore.

Eccellentissimo Signor Alexis Tsipras, primo ministro della Grecia:
Mi congratulo con calore per la sua brillante vittoria politica, i cui particolari ho seguito dal canale TeleSur.
La Grecia è di famiglia tra i cubani. Ci insegnò la Filosofia, l’Arte e le Scienze delle antichità quando studiavamo a scuola e, con esse, la più complessa di tutte le attività umane: l’arte e la scienza della politica.
Il suo paese, soprattutto il suo coraggio nella congiuntura attuale, risveglia l’ammirazione tra i popoli latinoamericani e caraibici di questo emisfero, nel vedere come la Grecia, di fronte all’aggressione esterna, difende la sua identità e la sua cultura. Tanto meno dimenticano che un anno dopo l’attacco di Hitler alla Polonia, Mussolini ordinò alle sue truppe di invadere la Grecia, e questo valoroso paese si oppone all’aggressione e fece retrocedere gli invasori, reazione che obbligò lo spiegamento di unità blindate tedesche in direzione Grecia, sviandole dall’obiettivo iniziale.
Cuba conosce il valore e la capacità combattiva delle truppe russe, che unite alle forze del suo potente alleato, la Repubblica Popolare Cinese, e altre nazioni del Medio Oriente e dell’Asia, cercheranno sempre di evitare la guerra, ma mai permetteranno una qualsiasi aggressione militare senza una risposta contundente e devastatrice.
Nell’attuale situazione politica del pianeta, mentre la pace e la sopravvivenza della nostre specie pendono da un filo, ogni decisione, più che mai, deve essere attentamente elaborata e applicata, di modo che nessuno possa dubitare dell’onestà e della serietà con cu imolti dei dirigenti più responsabili e seri lottano oggi per combattere contro le calamità che minacciano il mondo.
Auguriamo a lei, stimatissimo compañero Alexis Tsipras, il migliore dei successi.
Fraternamente, Fidel Castro Ruz

Questo articolo è stato pubblicato qui

Fidel Castro scrive ad Alexis Tsipras – AgoraVox Italia

30/06/2015

Fidel x Gaddafi e o banditismo mafiomidiático

A manada conduzida pelo ódio destilado pelos grupos mafiomidiáticos gritava: Vai pra Cuba! E, houvesse algum laivo de jornalismo isento e honesto, pelo menos por parte da Marcha dos Zumbis paulistas, também poderia ter gritado: Vai pra Líbia! Mas como a missão é desovar ódio, o fascismo campeia solto na paulicéia desvairada.

Gaddafi ou Kadafi, foi assassinado, como queima de arquivo, pelos EUA, da mesma forma que Saddam Hussein e Bin Laden. Tudo em nome da busca desenfreada por mais petróleo. A mesma guerra que finanCIA os a$$oCIAdos do Instituto Millenium contra a Petrobrás.

Cuba foi retirada, como num passe de mágica, do rol dos países terroristas? Por que? Ora, porque só anencefálicos acreditam nas anedotas políticas dos EUA.

O verdadeiro Foro de São Paulo, que fabrica coxinhas,  é aquele onde atua Rodrigo de Grandis, Robson Marinho e Nicolau dos Santos Neto, o Lalau. É destas personagens que clonam filiados ao PCC.

Seria só coincidência que o Estado sede do Estadão, Veja & Folha tenha se revelado mais pela expansão do PCC do que pela qualidade da informação?!

Lula investe em Cuba de Fidel e Gaddafi investiu na São Paulo de Serra e Alckmin?

serralibia30 de junho de 2015 | 06:06 Autor: Fernando Brito

A estupidez é tão ridícula quanto esta foto aí de José Serra em roupas de beduíno, como as que vestia o líbio Muammar Gaddafi.

Mas a postei porque contradiz tudo o que os tucanos e a coxinhada em geral invocaram para condenar os investimentos do Brasil na construção do Porto de Mariel, em Cuba, ganhando dinheiro não apenas no empréstimo e nas compras de bens e serviços no Brasil como, de quebra, posicionando o nosso país para usar, através de suas empresas, a ilha como plataforma de exportações para o Caribe e, se a distensão das relações cubano-estadunidenses seguir até o fim do embargo comercial.

Fui tornar a buscar, em 2009, o então  governador de São Paulo, José Serra, e seu secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, cuidando de receber uma delegação enviada por Gaddafi e se esmerando em oferecer São Paulo para receber investimentos dos petrodólares daquele país.

Nem conversinha sobre direitos humanos, democracia, liberdade de imprensa. Negócios.

23769Aí do lado vai a foto de Serra com o vice de Gaddafi, Imbarek Ashamikh, como se vê na foto do governo paulista.

E Serra ainda fez o lobby – civilizado, ressalte-se – da Odebrecht, na presença do atualmente “preso de Moro”, segundo a nota da Assessoria do Palácio dos Bandeirantes reproduzida pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira:

“Serra ressaltou que, além da exportação de produtos industriais ou agrícolas, São Paulo pode fornecer serviços para a Líbia, citando como exemplo o trabalho já realizado pela construtora Norberto Odebrecht no país. A empresa está à frente da construção dos dois novos terminais do Aeroporto Internacional de Trípoli e da construção do terceiro anel viário da capital líbia. O presidente da companhia, Marcelo Odebrecht, participou da reunião no Palácio dos Bandeirantes e hoje o vice-premiê vai conhecer um projeto do grupo no ramo sucroalcooleiro.”

É claro que o ex-governador e o atual governador fizeram muito bem. É seu papel estimular negócios lucrativos para ambos os lados com qualquer nação, seja Líbia, Israel ou Cuba, sem que isso signifique endosso a todas as suas políticas.

O ridículo é achar que isso é heresia, como fizeram os tucanos.

E mais ridículo ainda é achar que elogiar e apoiar empresas brasileiras que conquistam contratos no exterior é lobismo corrupto.

Lobismo é procurar a direção de uma multinacional e se oferecer para retirar o controle brasileiro, através de sua empresa de petróleo, das jazidas brasileiras, como fez Serra com a Chevron.

Isso sim é vergonhoso e devia causar escândalo, não é, Senador?

Lula investe em Cuba de Fidel e Gaddafi investiu na São Paulo de Serra e Alckmin? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

10/04/2014

Uma montagem indesmontável…

Filed under: Comunismo,Comunista,FHC,Fidel Castro,Folha de São Paulo,Hugo Chávez — Gilmar Crestani @ 11:28 am
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São Paulo, terça-feira, 14 de agosto de 2001

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VIAGEM PRESIDENCIAL
PT considera venezuelano aliado no combate ao neoliberalismo
Reforma agrária de FHC recebe elogios de Chávez

Patricia Santos/Folha Imagem

Fidel Castro, Hugo Chávez e o presidente FHC se cumprimentam em inauguração de subestação de energia elétrica, na Venezuela

FÁBIO ZANINI
ENVIADO ESPECIAL A SANTA ELENA DE UAIRÉN
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, fez as vezes ontem de garoto-propaganda de seu colega Fernando Henrique Cardoso, elogiando o programa brasileiro de reforma agrária em cadeia nacional de rádio e TV.
"No Brasil, expropriaram, nos últimos seis anos, 20 milhões de hectares. Expropriados! Mas não foi um atentado contra a liberdade de propriedade, pelo contrário. Foi um ato a favor da busca da paz, do desenvolvimento, da liberdade e da igualdade", afirmou.
O presidente venezuelano, que utiliza retórica esquerdista e condena frequentemente o "imperialismo norte-americano", é visto com simpatia por vários setores do PT. O partido de Luiz Inácio Lula da Silva considera Chávez um aliado no combate ao neoliberalismo, que associa a FHC.
Os elogios foram feitos na cerimônia de inauguração de uma subestação de energia na cidade venezuelana de Santa Elena de Uairén, a 15 km da fronteira com Roraima. A subestação irá exportar energia elétrica para o Brasil. Serão 60 mil KWh neste ano.
O líder cubano Fidel Castro, que também visitava a Venezuela, esteve presente. Fazendo piada, prometeu ser breve em seu discurso. Falou por 35 minutos.
Ao final da cerimônia, FHC não perdeu a oportunidade de faturar politicamente o elogio: "Todas as pessoas que têm noção das coisas sabem que 500 mil famílias no campo em quatro ou cinco anos é uma coisa muito forte. Até o Fidel ficou impressionado", declarou.
Os três líderes enfatizaram a necessidade de integração dos países. Chávez repetiu a proposta de associar seu país ao Mercosul. "Espero que isso ocorra ainda no governo de Fernando Henrique."
Elogiando a posição cautelosa do Brasil quanto à Alca (Área de Livre Comércio das Américas), Chávez cometeu uma gafe: "A Alca é um projeto que quer integrar o grande e o pequeno. É como a seleção brasileira de futebol, grande, forte, enfrentar a seleção infantil desta cidade", disse, ignorando a crise da seleção brasileira.
FHC também destacou a necessidade de união. "Por muito tempo, Brasil e Venezuela estiveram de costas um para o outro. Isso foi um erro. Ou nos integramos, ou erramos", afirmou, em espanhol.
Apagão
FHC disse que a inauguração não alivia diretamente a crise energética no Brasil, visto que a energia transmitida da Venezuela irá servir apenas Roraima, que está fora do racionamento. Mas afirmou que é um "bom sinal". "O apagão está cada vez mais distante." Na hora da inauguração, houve um imprevisto. O sistema de rádio que Chávez e FHC usavam para ordenar o início do funcionamento falhou. Foi preciso usar um telefone para se comunicar com a sala de operações.

10/12/2012

Frei Betto e Judas

Filed under: Fidel Castro,Frei Betto,Oscar Niemeyer — Gilmar Crestani @ 7:41 am

Sem se dar conta, ao falar das relações entre Fidel Castro e Oscar Niemeyer, Frei Betto traz à cena o despeitado Ferreira Gullar, que, ao ser preterido numa boquinha, passou a morder como um vira-lata esfomeado. Os comunistas as vezes produzem estas excrescências do tipo estalinista, como Ferreira Gullar & Roberto Freire. São figuras decrépitas cuja única serventia é exaltar outros do naipe de um Niemeyer.

FREI BETTO

Niemeyer, Fidel e um poema

Em 1992, Fidel veio ao escritório do arquiteto. Em 2008, recebeu dele uma escultura de presente. Na ocasião, elogiei a coerência e a modéstia do amigo Niemeyer

Foi o meu editor e compadre Ênio Silveira que, na década de 1970, me apresentou a Oscar Niemeyer.

Durante a Eco-92, no Rio, o arquiteto me disse que teria prazer em receber Fidel Castro no seu escritório, na avenida Atlântica, para um encontro com formadores de opinião.

Na noite de domingo, 14 de junho, acompanhei o presidente de Cuba ao encontro. O anfitrião nos aguardava à porta. Subimos pelo velho elevador de grade sanfonada. Casa de ferreiro, espeto de pau. O mais famoso arquiteto brasileiro mantinha seu escritório num antigo prédio cujos elevadores funcionavam precariamente.

Cerca de 40 intelectuais e artistas ali se encontravam, entre eles Darcy Ribeiro, Ênio Silveira, Moacyr Werneck de Castro, Antonio Callado, Leandro Konder, Ferreira Gullar, Eric Nepomuceno, Íttala Nandi, Leonardo Boff, Ivo Lesbaupin, Hugo Carvana, Emir Sader e tantos outros.

Ao cumprimentar Barbosa Lima Sobrinho, Fidel disse não acreditar que ele tivesse 95 anos: "Precisamos colher algumas amostras genéticas do senhor", brincou. Fidel falou durante uma hora da situação de Cuba e de política internacional, até que o interrompi: "Afinal, convidamos o comandante para um encontro, não uma conferência".

A roda se descontraiu, Fidel reclamou: "Não há nada que beber ou comer aqui?" Tomou uma dose de uísque e comeu canapés com apetite.

À meia-noite, nos retiramos. A segurança avisou que o elevador social parara e o de serviço só chegava até o sétimo andar. Sob luzes de lanternas, Fidel e eu descemos do nono andar por estreitas escadas. Para chegar ao elevador de serviço, fomos obrigados a passar por dentro do apartamento de uma família, cruzando a sala e a cozinha.

A 29 de janeiro de 2008, participei em Cuba, na Universidade de Ciências Informáticas, da inauguração da escultura que Niemeyer dera de presente aos 80 anos de Fidel: uma enorme cara vermelha do imperialismo cuspindo fogo, e a pequena Cuba erguendo a bandeira diante dela, resistindo. Fazia frio e havia milhares de estudantes na praça.

No meu discurso, comparei Niemeyer a José Martí: latino-americanos, revolucionários, poetas e anti-imperialistas. Elogiei a coerência e a modéstia de Niemeyer, cujas obras conheci desde criança na lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte.

A última vez que estive com Niemeyer, em seu escritório, foi a 3 de junho de 2010. Levei até ali Homero Acosta, secretário do Conselho de Estado de Cuba. O arquiteto demonstrava ótimo humor e nos falou entusiasmado do álbum de fotos de todas as igrejas que havia projetado.

"Tive formação religiosa. Na fazenda de meus avós, os janelões da sala eram entremeados de oratórios. Minha avó nos obrigava a ajoelhar e rezar antes de cada refeição. Depois deixei de ter fé. Mas sempre gostei de desenhar igrejas."

Ressaltei a beleza da catedral de Brasília, cujas linhas arrojadas lembram mãos abertas ao transcendente, botão de flor se abrindo ao infinito, feixe de ramos de trigo evocando o pão da vida, o coração de boca aberta à fome de Deus.

Niemeyer, aos 102 anos, comentou que toda semana recebia um grupo de amigos para aulas de cosmologia e astrofísica ministradas ali no escritório por um professor de física. Seu entusiasmo com o que aprendia lembrava um jovem estudante.

Guardei dele este belo poema, intitulado "Autodefinição":

Na folha branca de papel faço o meu risco

Retas e curvas entrelaçadas

E prossigo atento e tudo arrisco

na procura das formas desejadas

São templos e palácios soltos pelo ar,

pássaros alados, o que você quiser

Mas se os olhar um pouco devagar,

encontrará, em todos, os encantos da mulher

Deixo de lado o sonho que sonhava

A miséria do mundo me revolta

Quero pouco, muito pouco, quase nada

A arquitetura que faço não importa

O que eu quero é a pobreza superada,

a vida mais feliz, a pátria mais amada

CARLOS ALBERTO LIBÂNIO CHRISTO, 68, o Frei Betto, frade dominicano, é escritor, assessor de movimentos sociais e autor de "A Mosca Azul: Reflexão sobre o Poder" (Rocco), entre outros livros

22/10/2012

Praga de urubu em cavalo gordo

Filed under: Fidel Castro — Gilmar Crestani @ 9:22 am

A constante necessidade de matar a esquerda leva os veículos de mídia a inocularem doenças inexistentes ou potencializarem a existente, e o objetivo é alcançado: preparar o desaparecimento prematuro de um adversário, que pode ser Fidel, Chávez ou Lula. Nestas horas lembro do poema do Mário Quintana:

Da vez primeira em que me assassinaram

Perdi um jeito de sorrir que eu tinha…

Depois, de cada vez que me mataram

Foram levando qualquer coisa minha…

Castro desmiente con unas fotos las informaciones sobre su estado de salud

El expresidente de Cuba publica unas fotografías para responder expresamente a los últimos rumores sobre su salud

"No recuerdo siquiera qué es un dolor de cabeza", dice Castro

El exvicepresidente venezolano Elías Jaua muestra también fotos de su encuentro con Castro este fin de semana

El País Madrid22 OCT 2012 – 09:17 CET220

Una de las fotos con las que la web Cubadebate desmiente que Fidel Castro se encuentre en estado vegetativo. / EFE

Fidel Castro "está agonizando". Este es el irónico título de un artículo publicado en la madrugada de este lunes en la web Cubadebate y firmado por el propio expresidente de Cuba, de 86 años, y que está acompañado de unas fotografías en las que se le ve en pie y trabajando en un jardín. Castro responde en el artículo expresamente a una información del diario español Abc que, citando a un médico venezolano, aseguraba que el antiguo líder de la revolución cubana se encontraba en estado vegetal. "¡Aves de mal agüero! No recuerdo siquiera qué es un dolor de cabeza. Como constancia de cuan mentirosos son, les obsequio las fotos que acompañan este artículo", dice el texto.

El resto del artículo está dedicado a responder también a los medios que lo sitúan como uno de los actores fundamentales de la llamada crisis de los misiles, cuando en 1962 Estados Unidos y la Unión Soviética estuvieron a punto de entrar en guerra tras la instalación en cuba de misiles rusos. El aniversario de este episodio histórico se cumple estos días.

más información

Previamente a esta aparición pública para desmentir los insistentes rumores sobre su delicado estado de salud, el expresidente se reunió el sábado en La Habana con el exvicepresidente venezolano Elías Jaua, al que acompañó posteriormente al Hotel Nacional de la capital cubana. Según informó Efe desde La Habana, Jaua confirmó el domingo este encuentro con castro en una conversación con periodistas en el Hotel Nacional, donde mostró una fotografía del líder de la revolución cubana dentro de un vehículo, sonriente y con buen aspecto.

"El comandante Fidel tuvo la gentileza de recibirnos el día de ayer. Estuvimos cinco horas conversando sobre agricultura, historia, política internacional y, bueno, está muy bien Fidel", manifestó Jaua. Tras ese encuentro, el expresidente cubano acompañó a Jaua al Hotel Nacional de La Habana, donde hoy el político venezolano mostró a los medios una fotografía en la que Fidel Castro aparece en el interior de un vehículo con un sombrero de yarey y una camisa de cuadros.

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El vicepresidente de Venezuela Elías Jaua muestra en La Habana una foto suya con Fidel Castro. / DESMOND BOYLAN (REUTERS)

Por su parte, el director del Hotel Nacional, Antonio Martínez, que aparece en esa fotografía con Fidel Castro, comentó a la prensa que encontró al líder cubano "muy alegre, con una sonrisa permanente y hablando de muchas cosas". Martínez dio a entender que Fidel Castro compartió unos momentos con trabajadores del Hotel Nacional con los que estuvo "muy afectivo".

Esta reaparición de Fidel Castro, de 86 años y apartado del poder desde 2006, se produce tras semanas de intensos rumores, principalmente en las redes sociales, sobre un supuesto agravamiento del estado de salud del líder de la revolución cubana.

Castro desmiente con unas fotos las informaciones sobre su estado de salud | Internacional | EL PAÍS

12/09/2012

Allende y Fidel

Filed under: Fidel Castro,Salvador Allende — Gilmar Crestani @ 8:45 am

Fidel le transmitió sus impresiones sobre el proceso chileno.

SUBNOTAS

EL PAIS › LA HISTORICA CONVERSACION SE PROYECTA HOY POR PRIMERA VEZ EN LA TELEVISION ARGENTINA, A 39 AñOS DEL GOLPE EN CHILE

Allende y Fidel en un diálogo para todos los tiempos

Cuando Castro visitó Santiago, en noviembre de 1971, mantuvo una reunión con el presidente chileno. Hablaron sobre la revolución, el imperialismo, los medios y el futuro de América latina. Hoy resultan más habituales los encuentros entre líderes progresistas.

Por Emanuel Respighi

En noviembre de 1971, los ojos del mundo entero estuvieron puestos en este lado del planeta, probablemente como nunca antes. Es que el 10 de noviembre de ese año, a las 17, el líder de la Revolución Cubana, Fidel Castro, pisó suelo chileno para realizar una gira por el país trasandino que duraría veinte días y numerosos discursos. La atención mundial tenía un sentido: Castro se reuniría con Salvador Allende, el presidente que había logrado encabezar el primer gobierno socialista en ser electo de la región. Si bien hoy resultan habituales los encuentros entre mandatarios de gobiernos progresistas de la región, para la época el encuentro Allende-Castro era toda una novedad. Y también representaba una amenaza para el statu quo económico y político de entonces. De aquella visita, quedó registrada una histórica y jugosa charla que mantuvieron los líderes políticos, cuya cinta se creía perdida. Sin embargo, más de cuatro décadas después, El diálogo de América no sólo fue recuperado, sino también restaurado para su proyección, por primera vez en la TV argentina, a través de Canal 7, que lo estrena hoy a las 22.30.

Probablemente no haya explotado las posibilidades cinematográficas de su tiempo. Seguramente, desde el punto de vista técnico y creativo, el material deje mucho que desear. Pero ninguna de esas carencias visuales puede opacar el valor histórico y político de la charla en la que Castro y Allende se encontraron en noviembre de 1971. El encuentro, que se produjo en la casa presidencial de Tomás Moro, fue documentado por el periodista Augusto Olivares y el cineasta Alvaro Covacevich. Con motivo del aniversario a 39 años del golpe militar en Chile, que se cumplió ayer, Canal 7 emite dentro de Ficciones de lo real (presentada por Pedro Brieger) esta suerte de “clase abierta y charlada” entre dos de las máximas figuras de la política latinoamericana. En ella, los mandatarios intercambiaron opiniones sobre la revolución, el subdesarrollo, el imperialismo, la oligarquía, la dependencia cultural y económica y el futuro de América latina.

El diálogo de América fue estrenado mundialmente en París en abril de 1972, como testimonio de la lucha por el proceso chileno, siendo presentado por el escritor Pablo Neruda y por el actor Marcel Marceau. Luego de su presentación, se perdió la pista del documental, que recién fue recuperado entre el patrimonio de Covacevich, que tras el golpe militar de 1973 se exilió en México. Para esta proyección en la TV argentina, el film fue adaptado por Canal Encuentro para cumplir con ciertos parámetros técnicos, aunque el diálogo fue conservado en su totalidad y sin modificación alguna.

En una charla relajada, a pleno sol en los jardines de la casa presidencial chilena, Allende y Castro reflexionan sobre los procesos revolucionarios que –con sus diferencias– cada cual llevaba por entonces en sus países. A cuatro décadas de haberse producido, el registro de aquel diálogo íntimo, casi “casero”, adquiere trascendencia tanto por la vigencia de algunas problemáticas que los líderes visibilizaban, como por lo anacrónico que resultan algunas de sus opiniones, en virtud de los sucesos que, el 11 de septiembre de 1973, acabarían con el gobierno socialista y la vida del presidente chileno, que se suicidó en La Moneda tras una dura batalla con las Fuerzas Militares. También allí, ese día, acorralado por los golpistas, se suicidó Olivares, el periodista que condujo la entrevista de El diálogo de América.

La revolución y los obstáculos

–La motivación de los pueblos en su lucha a través de la historia es variadísima. ¿Cómo podría usted definir, Comandante, la motivación de la lucha del pueblo cubano?

Fidel Castro: –Digamos por lo menos, de acuerdo con nuestra concepción, que el gran motor de la historia han sido las luchas de las masas oprimidas contra los opresores. En nuestro país existía la doble motivación: era un país sometido y humillado por el imperialismo y, además, dentro de esa situación, una gran masa de campesinos sin tierra, una gran masa obrera explotada, en las condiciones de miseria espantosa, falta total de asistencia médica para las capas pobres de la población, deficiente sistema educacional y porcentaje altísimo de analfabetos, falta de perspectivas para la juventud, cientos de miles de desempleados. Es decir, que había una situación social desesperante, podríamos decir que la gran motivación de nuestro pueblo era la lucha por la vida.

–Presidente Allende, la experiencia política chilena es seguida con atención en todo el mundo. Es una experiencia que tiene obstáculos. ¿Cómo podría usted definir esos obstáculos?

Salvador Allende: –¿Te das cuenta, Fidel? ¡Tres minutos para definir los obstáculos de una revolución que tiene que hacerse dentro de la democracia burguesa y con los cauces legales de esa democracia! Hemos avanzado. Obstáculos… nacen de qué. En primer lugar, de una oligarquía con bastante experiencia, inteligente, que defiende muy bien sus intereses y que tiene el respaldo del imperialismo, dentro del marco de una institucionalidad en donde el Congreso tiene peso y atribuciones, y donde el gobierno no tiene mayoría. De allí entonces que las dificultades sean bastante serias y hace que el proceso revolucionario chileno, dentro de los marcos de esta legalidad, encuentre cada día y en cada momento obstáculos para el avance del cumplimiento del programa de la Unidad Popular. Usted comprende que las dificultades en el caso nuestro también están en relación con una libertad de prensa que es mucho más que una libertad de prensa. Que es un libertinaje de la prensa. Se deforma, se miente, se calumnia, se tergiversa. Los medios de difusión con que cuentan son poderosos, periodistas vinculados a intereses foráneos y a grandes intereses nacionales. No sólo no reconocen sino que deforman las iniciativas nuestras. Todo esto, teniendo nosotros que respetar las conquistas que el pueblo alcanzó y de las cuales lógicamente hace uso y mal uso la oposición al gobierno popular. Por eso, y tú lo has dicho también y lo has reconocido, que las dificultades que se nos presentan a nosotros son bastante…

F. C.: –¡Son admirables las dificultades que tienen!

S. A.: –Ya ves tú.

–Y a pesar de los obstáculos, ¿se puede llevar adelante el proceso?

S. A.: –Y se avanza. Ya lo he dicho: el cobre es nuestro, el hierro es nuestro, el salitre es nuestro, el acero es nuestro; es decir, las riquezas básicas las hemos conquistado para el pueblo.

F. C.: –Bueno, yo tengo una impresión, que esa resistencia acude a los procedimientos clásicos, además más desarrollados. Es un procedimiento que nosotros calificamos de fascista y que tratan por tanto de ganar masa, con la demagogia si es posible de los sectores más atrasados de las capas humildes, y ganar masa en las capas medias. Y entonces hará falta una cuestión por demostrar: si esos intereses se resignaran pasivamente a los cambios de estructura que la Unidad Popular y el pueblo chileno han querido llevar adelante. Y es de esperar, si nosotros vamos a analizar teóricamente esta cuestión, que hagan resistencia fuerte e incluso violenta. De manera que ése es un factor que no se puede descontar en absoluto en la actual situación chilena, a mi juicio, que es el juicio de un visitante, que viene de un país que está en otras condiciones. Es como un viaje de un mundo a otro mundo.

S. A.: –Tú lo has dicho y yo creo que es muy justo; los revolucionarios nunca han generado la violencia. Han sido los sectores de los grupos golpeados por la revolución los que generan la violencia en la contrarrevolución.

F. C.: –Mantuvieron los sistemas por la violencia, así los defienden, por la violencia.

Las convicciones y el golpe

–¿Qué piensa usted, presidente, que se produciría en Chile si la contrarrevolución se alzara?

S. A.: –El pueblo está en el gobierno, si lograran ellos lo que no van a conseguir, derrocar a este gobierno, se caería en el caos, en la violencia, en la lucha fratricida…

F. C.: ¡Y en el fascismo!

S. A.: ¡Ah! Claro. El imperialismo, que ha estado y está detrás de todos los procesos para atajar la revolución, que significa los cambios y su derrota, en Chile no va a poder desembarcar. En Chile no va a intervenir materialmente. Pero busca otros caminos, cual es alentar a los grupos reaccionarios e incubar a los grupos fascistas, y utilizan la demagogia y movilizan los grupos de menor conciencia social. Pero tengo la seguridad y la certeza absoluta de la respuesta implacable y dura del pueblo, y personalmente: yo cumplo una tarea. Yo no estoy ahí para satisfacer una vanidad personal. Yo soy un luchador de toda mi vida. He dedicado mi esfuerzo y mi capacidad a hacer posible el camino al socialismo. Y cumpliré el mandato que el pueblo me ha entregado. Lo cumpliré implacablemente. Cumpliré el programa que le hemos prometido a la conciencia política de Chile. Y aquellos que desataron siempre la violencia social, si desatan la violencia política, si el fascismo pretende utilizar los medios con que siempre arrasó a los que pretendieron hacer la revolución, se encontrarán con la respuesta nuestra y mi decisión implacable. Yo terminaré de presidente de la república cuando cumpla mi mandato. Tendrán que acribillarme a balazos, como lo dijera ayer, para que deje de actuar.

F. C.: –Yo realmente admiro mucho ese pronunciamiento tuyo. Y eso será una bandera para el pueblo. Porque cuando los dirigentes están dispuestos a morir, el pueblo está dispuesto a morir y dispuesto a hacer lo que sea necesario. Y ése ha sido un factor muy esencial en todo proceso político revolucionario.

Página/12 :: El país :: Allende y Fidel en un diálogo para todos los tiempos

La última entrevista de Salvador Allende

Tres días antes del golpe de Estado, el sábado 8 de septiembre de 1973, Salvador Allende recibió al periodista francés Jacques Ségui en su casa de la calle Tomás Moro. La entrevista, centrada fundamentalmente en los agudos problemas económicos y políticos que atravesaba por entonces el gobierno de la Unidad Popular, sería la última que diera el presidente chileno a un canal de televisión. Previendo sin saberlo el trágico final que tendría el proyecto socialista chileno, Allende se expresó en algo más de tres minutos sobre la descarada intervención norteamericana, la oposición sediciosa que buscaba derrocarlo y sobre la posibilidad cierta de renunciar con el objetivo de librar al país de una guerra civil.

"La última entrevista de Salvador Allende"
1973, Francia, b/n y color, 6 min.
Programa: INF2 (Noticiero central de la Televisión Francesa)
Fecha de emisión: 13 de septiembre de 1973

04/05/2012

El Premio Nobel de la Paz

Filed under: Barack Obama,Fidel Castro,Nobel da Paz — Gilmar Crestani @ 9:18 am

Fidel Castro Ruz

Apenas hablaré del pueblo cubano, que un día barrió de su Patria el dominio de Estados Unidos, cuando el sistema imperialista había alcanzado la cúpula de su poder.

Hombres y mujeres de las más diversas edades se han visto desfilar el 1º de Mayo por las plazas más simbólicas de todas las provincias del país.

Nuestra Revolución surgió en el lugar menos esperado por el imperio, en un hemisferio donde actuaba como dueño absoluto.

Cuba pasó a ser el último país en librarse del yugo colonial español y el primero en sacudirse de la odiosa tutela imperialista.

Pienso hoy fundamentalmente en la hermana República Bolivariana de Venezuela y su lucha heroica contra el saqueo despiadado de los recursos con que la naturaleza dotó a ese noble y abnegado pueblo, que un día llevó sus soldados a los rincones apartados de este continente para poner de rodillas al poderío militar español.

Cuba no necesita explicar por qué hemos sido solidarios, no solo con todos los países de este hemisferio, sino también con muchos de África y otras regiones del mundo.

La Revolución Bolivariana ha sido también solidaria con nuestra Patria, y su apoyo a nuestro país se convirtió en un hecho de gran importancia en los años del Período Especial. Esa cooperación sin embargo no fue fruto de solicitud alguna por parte de Cuba, como tampoco lo fue establecer ninguna condición a los pueblos que requirieron de nuestros servicios educacionales o médicos. A Venezuela le habríamos ofrecido en cualquier circunstancia la máxima ayuda.

Cooperar con otros pueblos explotados y pobres fue siempre para los revolucionarios cubanos un principio político y un deber con la humanidad.

Me satisface enormemente observar, como hice ayer a través de Venezolana de Televisión y TeleSur, el profundo impacto que produjo en el pueblo hermano de Venezuela la Ley Orgánica del Trabajo promulgada por el líder bolivariano y Presidente de la República, Hugo Chávez Frías. Jamás vi nada parecido en el escenario político de nuestro hemisferio.

Presté atención a la enorme multitud que se reunió en plazas y avenidas de Caracas y, en especial, las palabras espontáneas de los ciudadanos entrevistados. Pocas veces vi, y tal vez nunca, el nivel de emoción y esperanza que estos ponían en sus declaraciones. Se podía observar con claridad que la inmensa mayoría de la población está constituida por trabajadores humildes. Una verdadera batalla de ideas se está librando con fuerza.

Rafael Correa, presidente de Ecuador, declaró valientemente que más que una época de cambio estamos viviendo un cambio de época. Ambos, Rafael Correa y Hugo Chávez, son cristianos. Obama, en cambio, ¿qué es, en qué cree?

Al cumplirse el primer aniversario del asesinato de Bin Laden, Obama compite con su rival Mitt Romney en la justificación de aquel acto perpetrado en una instalación próxima a la Academia Militar de Pakistán, un país musulmán aliado de Estados Unidos.

Marx y Engels nunca hablaron de asesinar a los burgueses. En el viejo concepto burgués los jueces juzgaban, los verdugos ejecutaban.

No hay dudas de que Obama fue cristiano; en una de las vertientes de esa religión aprendió el oficio de transmitir sus ideas, un arte que le significó mucho en su ascenso acelerado dentro de la jerarquía de su partido.

En la declaración de principios de Filadelfia, en julio de 1776, se afirmaba que todos los hombres nacían libres e iguales y a todos les concedía su creador determinados derechos. Por lo que se conoce, tres cuartos de siglos después de la independencia, los esclavos negros seguían siendo vendidos en las plazas públicas con sus mujeres e hijos, y casi dos siglos después Martin Luther King, premio Nobel de la Paz, tuvo un sueño, pero fue asesinado.

A Obama el tribunal de Oslo le obsequió el suyo y se había convertido casi en una leyenda. Sin embargo millones de personas deben haber visto las escenas. El Premio Nobel Barack Obama, viajó aceleradamente a Afganistán como si el mundo ignorara los asesinatos masivos, la quema de libros que son sagrados para los musulmanes y los ultrajes de los cadáveres de las personas asesinadas.

Nadie que sea honesto estará jamás de acuerdo con los actos terroristas, pero ¿tiene acaso el Presidente de Estados Unidos el derecho a juzgar y el derecho a matar; a convertirse en tribunal y a la vez en verdugo y llevar a cabo tales crímenes, en un país y contra un pueblo situado en el lado opuesto del planeta?

Vimos al Presidente de Estados Unidos subiendo al trote los peldaños de una empinada escalera, en mangas de camisa, avanzar con pasos acelerados por un pasillo volante y detenerse a endilgarle un discurso a un nutrido contingente de militares que aplaudían con desgano las palabras del ilustre Presidente. Aquellos hombres no eran todos nacidos ciudadanos norteamericanos. Pensaba en los colosales gastos que eso implica y que el mundo paga, pues ¿quién carga con ese enorme gasto que ya rebasa los 15 millones de millones de dólares? Eso es lo que ofrece a la humanidad el ilustre Premio Nobel de la Paz.

Mayo 3 de 2012

7 y 50 p.m.

La Jornada: El Premio Nobel de la Paz

28/04/2012

Lo que Obama conoce

Fidel Castro Ruz

El artículo más demoledor que he visto en este momento sobre América Latina, fue escrito por Renán Vega Cantor, profesor titular de la Universidad Pedagógica Nacional de Bogotá y publicado hace 3 días en el sitio web Rebelión, bajo el título Ecos de la Cumbre de las Américas.

Es breve y no debo hacer versiones, los estudiosos del tema pueden buscarlo en el sitio indicado.

En más de una ocasión he mencionado el infame acuerdo que EEUU impuso a los países de América Latina y el Caribe al crear la OEA, en aquella reunión de cancilleres, que tuvo lugar en la ciudad de Bogotá, en el mes de Abril de 1948; en esa fecha, por puro azar, me encontraba allí promoviendo un congreso latinoamericano de estudiantes, cuyos objetivos fundamentales eran la lucha contra las colonias europeas y las sangrientas tiranías impuestas por Estados Unidos en este hemisferio.

Uno de los más brillantes líderes políticos de Colombia, Jorge Eliécer Gaitán, que con creciente fuerza había unido los sectores más progresistas de Colombia que se oponían al engendro yanki y cuya próxima victoria electoral nadie dudaba, ofreció su apoyo al congreso estudiantil. Fue asesinado alevosamente. Su muerte provocó la rebelión que ha proseguido a lo largo de más de medio siglo.

Las luchas sociales se han prolongado a lo largo de milenios, cuando los seres humanos, mediante la guerra dispusieron de un excedente de producción para satisfacer las necesidades esenciales de la vida.

Como se conoce los años de esclavitud física, la forma más brutal de explotación, se extendieron en algunos países hasta hace algo más de un siglo, como ocurrió en nuestra propia Patria en la etapa final del poder colonial español.

En los propios Estados Unidos la esclavitud de los descendientes de africanos se prolongó hasta la presidencia de Abraham Lincoln. La abolición de esa forma brutal de explotación se produjo apenas 30 años antes que en Cuba.

Martin Luther King soñaba con la igualdad de los negros en Estados Unidos hasta hace apenas 44 años, cuando fue vilmente asesinado, en abril de 1968.

Nuestra época se caracteriza por el avance acelerado de la ciencia y la tecnología. Estemos o no conscientes de ello, es lo que determina el futuro de la humanidad, se trata de una etapa enteramente nueva. La lucha real de nuestra especie por su propia supervivencia es lo que prevalece en todos los rincones del mundo globalizado.

En lo inmediato, todos los latinoamericanos y de modo especial nuestro país, serán afectados por el proceso que tiene lugar en Venezuela, cuna del Libertador de América.

Apenas necesito repetir lo que ustedes conocen: los vínculos estrechos de nuestro pueblo con el pueblo venezolano, con Hugo Chávez, promotor de la Revolución Bolivariana, y con el Partido Socialista Unido creado por él.

Una de las primeras actividades promovidas por la Revolución Bolivariana fue la Cooperación Médica de Cuba, un campo en el que nuestro país alcanzó especial prestigio, reconocido hoy por la opinión pública internacional. Miles de centros dotados con equipos de alta tecnología que suministra la industria mundial especializada, fueron creados por el Gobierno bolivariano para atender a su pueblo. Chávez por su parte no seleccionó costosas clínicas privadas para atender su propia salud; puso esta en manos de los servicios médicos que ofrecía a su pueblo.

Nuestros médicos además consagraron una parte de su tiempo a la formación de médicos venezolanos en aulas debidamente equipadas por el gobierno para esa tarea. El pueblo venezolano, con independencia de sus ingresos personales, comenzó a recibir los servicios especializados de nuestros médicos, ubicándolo entre los mejor atendidos del mundo y sus índices de salud comenzaron a mejorar visiblemente.

El Presidente Obama conoce esto perfectamente bien y lo ha comentado con alguno de sus visitantes. A uno de ellos le expresó con franqueza: ”el problema es que Estados Unidos envía soldados y Cuba, en cambio, envía médicos”.

Chávez, un líder, que en doce años no conoció un minuto de descanso y con una salud de hierro se vió, sin embargo, afectado por una inesperada enfermedad, descubierta y tratada por el propio personal especializado que lo atendía, no fue fácil persuadirlo de la necesidad de prestar atención máxima a su propia salud. Desde entonces, con ejemplar conducta, ha cumplido estrictamente con las medidas pertinentes sin dejar de atender sus deberes como Jefe de Estado y líder del país.

Me atrevo a calificar su actitud como heroica y disciplinada. De su mente no se apartan, ni un solo minuto, sus obligaciones, en ocasiones hasta el agotamiento. Puedo dar fe de ello porque no he dejado de tener contacto e intercambiar con él. Su fecunda inteligencia no ha cesado de consagrarse al estudio y análisis de los problemas del país. Le divierten la bajeza y las calumnias de los voceros de la oligarquía y el imperio. Jamás le escuché insultos ni bajezas al hablar de sus enemigos. No es su lenguaje.

El enemigo conoce aristas de su carácter y multiplica sus esfuerzos destinados a calumniar y golpear al Presidente Chávez. Por mi parte no vacilo en afirmar mi modesta opinión ?emanada de más de medio siglo de lucha? de que la oligarquía jamás podría gobernar de nuevo ese país. Es por ello preocupante que el Gobierno de Estados Unidos haya decidido en tales circunstancias promover el derrocamiento del Gobierno bolivariano.

Por otro lado, insistir en la calumniosa campaña de que en la alta dirección del Gobierno bolivariano existe una desesperada lucha por la toma del mando del gobierno revolucionario si el Presidente no logra superar su enfermedad, es una grosera mentira.

Por el contrario, he podido observar la más estrecha unidad de la dirección de la Revolución Bolivariana.

Un error de Obama, en tales circunstancias, puede ocasionar un río de sangre en Venezuela. La sangre venezolana, es sangre ecuatoriana, brasileña, argentina, boliviana, chilena, uruguaya, centroamericana, dominicana y cubana.

Hay que partir de esta realidad, al analizar la situación política de Venezuela.

¿Se comprende por qué el himno de los trabajadores exhorta a cambiar el mundo hundiendo el imperio burgués?

Abril 27 de 2012

7 y 59 p.m.

La Jornada: Lo que Obama conoce

19/04/2012

Desde Cuba, Fidel enterró las cumbres de las Américas

Filed under: América Latina,Fidel Castro — Gilmar Crestani @ 8:26 am

 

Desde Cuba, Fidel enterró las cumbres de las Américas

José Steinsleger

Persuadidos de la legitimidad de la doctrina Monroe (América para los americanos, 1823), los políticos de Washington inventaron el día de las Américas el 14 de abril de 1890 para justificar el saqueo, las invasiones y la explotación de los pueblos al sur del río Bravo.

Doctrinariamente, el panamericanismo se puso al día a inicios de la llamada guerra fría, cuando a raíz de un levantamiento popular (bogotazo), los gobiernos echaron a andar la Organización de Estados Americanos en un garaje privado de la capital colombiana (OEA, 1948).

Muchas efemérides de los 14 de abril surgieron de hechos notables y algo proféticos. En la del sábado pasado, por ejemplo, los estadunidenses evocaron con más enjundia el hundimiento del Titanic (1912) que el asesinato de Abraham Lincoln (1865), y en Cartagena se inauguró la sexta cumbre de las Américas, donde Shakira olvidó estrofas del himno nacional de su país.

A tono con la macdonalización global, la filantropocapitalista que dice amar a los niños de las Américas declaró: Es que viví muchos años en Argentina, y ahora resido en España. Y el presidente Obama también se enredó con Maldivas, Malvinas y Falklands, en tanto sus agentes secretos humillaban a las bellas cartageneras que les enseñaron algo más que seguridad y tiro al blanco.

Entrevistado por el Grupo de Diarios de las Américas (coalición del Partido Único Mediático liderado por la mafiosa Sociedad Interamericana de Prensa), Obama se explayó en expresiones trilladas, como la libertad de expresión. Sin embargo, a Cristina Fernández de Kirchner le regaló un comentario revelador, luego que la presidenta le mostrara los titulares de La Nación y Clarín que trataron de un modo negativo el encuentro bilateral entre ambos. “I can’t believe it!”, dijo.

Simultáneamente, en la fachada del ayuntamiento de Donostia (País Vasco), una bandera republicana conmemoró una causa que continúa viva (1931) y en Madrid el rey de todas las Españas ingresaba al hospital puteando a los elefantes que no pudo exterminar en Bostsuana, así como al diario Página 12 de Buenos Aires, que publicó el conocido cuadro que muestra a Colón pisando tierra firme, pero con el estandarte de la petrolera Repsol.

Con la sabiduría burilada a lo largo de decenios, Fidel Castro dio a conocer un texto muy breve que empezó a circular a las 9:58 (hora de Cuba) de aquel día, y en momentos en que la secretaria de Estado Hillary Clinton entraba al café Havana de Cartagena para bailar el mambo, la cumbia y el son.

En Realidades edulcoradas que se alejan, Fidel nos recordó el drama “…de los países de este hemisferio, que a lo largo de los siglos fueron colonizados y cruelmente explotados por las potencias coloniales”.

Un asunto que en Ecuador retomó actualidad. Según el historiador ecuatoriano Jorge Núñez, el gobierno de Rafael Correa (quien no concurrió a la cumbre) acaba de plantear que su país y otros de América del Sur son los verdaderos dueños del tesoro que iba en el barco de guerra español Nuestra Señora de las Mercedes, atacado por barcos ingleses y hundido en 1804 en las costas portuguesas.

Nuñez explicó que el tesoro del Mercedes (rescatado ilegalmente y en secreto por la empresa estadunidense Odyssey Marine) fue devuelto por la justicia de Estados Unidos a España y hoy es reivindicado por varios países sudamericanos. El tesoro pesa 17 toneladas y “…está formado por más de 500 mil monedas de oro y plata, acuñadas en la Casa de Moneda de Popayán (Colombia)”, aunque con metales que en su mayor parte provenían de minas ecuatorianas, bolivianas y peruanas.

En las Américas, parecería que México vuelve a jugar el rol de la Nueva España, cuando se pasean, con total impunidad, los políticos fascistas del Estado español. Mientras que por acá y por allá, en las naciones del centro y el sur, el Pentágono consolida el anillo de bases militares, mercenarios y expertos en seguridad que contrata para sojuzgar los procesos de emancipación nacional y democratización social.

Por si faltaba más, el 14 de abril pasado las mafias venezolanas y cubanas se fusionaron en Miami en un evento público que contó con el respaldo de la jefa del Comité de Relaciones Exteriores del Congreso, Ileana Ros-Lehtinen, el ex presidente de Colombia Álvaro Uribe, el títere golpista de Honduras Roberto Micheletti, y el fascista venezolano Alejandro Peña Esclusa, jefe del grupo ultraderechista Unoamérica.

Por sobre la ideología que guía su pensamiento, Fidel fue claro al advertir de lo que ningún presidente habló en la Cumbre de Cartagena: la irresoluble crisis del capitalismo mundial, y el peligro de una guerra que a los países imperialistas poco les importará si median armas nucleares.

El artículo de Fidel quedará, en suma, como adenda y acta de defunción de estos aquelarres que desde la primera cumbre iberoamericana (Guadalajara, 1991), y de las Américas (Miami, 1994), le permitieron a España y Washington cotejar la estulticia política y el servilismo ideológico de los que, con honrosas excepciones, aseguran representar la voluntad de nuestros pueblos.

La Jornada: Desde Cuba, Fidel enterró las cumbres de las Américas

16/04/2012

Realidades edulcoradas que se alejan

Filed under: Cumbre Iberoamericana,Fidel Castro,Liberdade made in USA! — Gilmar Crestani @ 8:09 am

Fidel Castro Ruz

Me asombró hoy escuchar el discurso de José Miguel Insulza en Cartagena. Pensaba que quien hablaba en nombre de la OEA, se ocuparía al menos de reclamar el respeto a la soberanía de los países de este hemisferio que a lo largo de siglos fueron colonizados y cruelmente explotados por las potencias coloniales.

¿Por qué no dijo una sola palabra sobre las Islas Malvinas ni exigió el respeto de los derechos soberanos de la hermana nación Argentina?

La Cumbre de Cartagena tiene escenas que no serán fáciles de olvidar. Es cierto que la misma implicó un enorme esfuerzo. A pesar de las horas transcurridas no tenemos idea de lo ocurrido en el almuerzo con que Santos intentó reponer el colosal desgaste de energía que los participantes invirtieron en esa cita.

Para quien resulte entretenido, pocas veces en su vida tendrá oportunidad de ver los rostros de más de 30 líderes políticos enfrentados a las cámaras de televisión, desde que se bajaban del carro, hasta que en un heroico esfuerzo final tras vencer el largo y alfombrado pasillo, ascendían los diez o doce escaloncitos a la altura del escenario donde sonriente y feliz los esperaba el anfitrión. En eso no valía juventud, edad, pies planos, rótulas operadas o dificultades en una o las dos piernas. Estaban obligados a seguir hasta la cúspide. Ricos o pobres debían cumplir el ceremonial.

Curiosamente Obama fue el único que aprovechó ese trayecto para hacer un entrenamiento deportivo. Como iba solo le resultó más fácil: adopto una pose deportiva y subió los escalones trotando.

Las mujeres, como acompañantes o Jefes de Estado, son las que mejor lo hicieron. Una vez más demostraron que las cosas en el mundo marcharían mejor si ellas se ocuparan de los asuntos políticos. Tal vez habría menos guerra, aunque nadie puede estar seguro de eso.

Cualquiera diría que, por obvias razones políticas, la figura que peor impresión me causaría sería Obama. Sin embargo no fue así. Lo observé pensativo y a veces bastante ausente. Era como si durmiera con los ojos abiertos. No se conoce cuánto descansó antes de llegar a Cartagena, con qué generales habló, qué problemas ocupaban su mente. Si estaría pensando en Siria, Afganistán, Irak, Corea del Norte o Irán. Con seguridad, desde luego, en las elecciones, las jugadas del Tea Party y los planes tenebrosos de Mitt Romney. A última hora, poco antes de la Cumbre, decidió que las contribuciones de los más ricos deban alcanzar por lo menos el 30% de sus ingresos como ocurría antes de Bush hijo. Desde luego que eso le permite presentarse frente a la derecha republicana con una imagen más diáfana de su sentido de justicia.

Pero el problema es otro: la enorme deuda acumulada por el gobierno Federal que rebasa los 15 millones de millones de dólares, lo cual demanda recursos que suman no menos de 5 millones de millones de dólares. El impuesto a los más ricos aportará alrededor de 50 000 millones de dólares en diez años, mientras la necesidad de dinero se eleva a 5 millones de millones. Recibiría por tanto un dólar por cada 100 de los que necesita. El cálculo está al alcance de un alumno con 8 grados de escolaridad.

Recordemos bien lo que reclamó Dilma Rousseff: “relaciones ‘de igual a igual’ con Brasil y el resto de América Latina”.

“La zona euro ha reaccionado a la crisis económica a través de una expansión monetaria, provocando un ‘tsunami’ que aprecia la moneda brasileña y afecta la competitividad de la industria nacional”, declaró.

A Dilma Rousseff, una mujer capaz e inteligente, no se le escapan esas realidades y sabe plantearlas con autoridad y dignidad.

Obama, acostumbrado a decir la última palabra, sabe que la economía de Brasil surge con impresionante fuerza que asociada a las economías como las de Venezuela, Argentina, China, Rusia, Sudáfrica y otras de América Latina y el mundo, trazarían el futuro del desarrollo mundial.

El problema de los problemas es la tarea de preservar la paz de los riesgos crecientes de una guerra que con el poder destructivo de las armas modernas ponen la humanidad al borde del abismo.

Veo que las reuniones en Cartagena se prolongan y las realidades edulcoradas se alejan. De las guayaberas obsequiadas a Obama no se habló. Alguien tendrá que encargarse de indemnizar al diseñador de Cartagena Edgar Gómez.

Abril 14 de 2012

9 y 58 p.m.

La Jornada: Realidades edulcoradas que se alejan

29/03/2012

O Papa é Pop; os EUA, não!

El Papa sugiere que el embargo de EE UU agrava la falta de libertad en Cuba

Fidel Castro recibe al Papa en La Habana tras una misa multitudinaria

Agencias La Habana 28 MAR 2012 – 19:54 CET574

Benedicto XVI durante la reunión que ha mantenido con Fidel Castro. / OSSERVATORE ROMANO

Benedicto XVI ha concluido este miércoles su visita a Cuba para regresar a Roma. Antes de partir, en su discurso de despedida en el aeropuerto de La Habana, el Papa reclamó que nadie se vea impedido en el país por la limitación de sus libertades fundamentales y abogó por "cimentar una sociedad de amplios horizontes, renovada y reconciliada".

Esta situación, prosiguió Joseph Ratzinger, "se ve agravada cuando medidas económicas restrictivas impuestas desde fuera del país pesan negativamente sobre la población", en una clara condena al bloqueo que Estados Unidos ejerce sobre Cuba desde hace más de 50 años.

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El pontífice reafirmó su mensaje de reconciliación al pedir que "Cuba sea la casa de todos y para todos los cubanos, donde convivan la justicia y la libertad". "El respeto y cultivo de la libertad que late en el corazón de todo hombre es imprescindible para responder adecuadamente a las exigencias fundamentales de su dignidad, y construir así una sociedad en la que cada uno se sienta protagonista indispensable del futuro de su vida, su familia y su patria", recalcó el papa.

También apremió a desterrar, en la convivencia nacional e internacional, "posiciones inamovibles y los puntos de vista unilaterales que tienden a hacer más arduo el entendimiento e ineficaz el esfuerzo de colaboración".

Por contra, animó al "diálogo paciente y sincero" para solucionar discrepancias y dificultades. La ceremonia de despedida de Benedicto XVI tuvo que celebrarse en el interior del aeropuerto de La Habana y con algo de retraso debido a la lluvia que caía sobre la capital cubana.

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Benedicto XVI celebra una misa multitudinaria en la Plaza de la Revolución de La Habana. / ATLAS

Durante la homilía de la misa celebrada en la plaza de la Revolución, Benedicto XVI recalcó ante medio millón de personas que "Cuba y el mundo necesitan cambios", pero que estos solo se darán "si cada uno está en condiciones de preguntarse por la verdad y se decide a tomar el camino del amor, sembrando reconciliación y fraternidad". Al término de la misa fue recibido por Fidel Castro, que hace 14 años acogió a Juan Pablo II.

Benedicto XVI ha exigido el derecho a la libertad religiosa y ha afirmado que cuando la Iglesia pide que se respete "no está reclamando privilegio alguno, pretende ser sólo fiel al mandato de Cristo, sabedora de que donde Cristo se hace presente el hombre crece en humanidad y encuentra su consistencia".

Intensa jornada de reuniones

Fidel Castro adelantó su reunión con Benedicto XVI el martes en Cuba (de madrugada en la Península) a través de un artículo de opinión en la web oficial Cubadebate. "Gustosamente saludaré mañana miércoles a Su Excelencia el Papa Benedicto XVI", escribió Castro, "como lo hice con Juan Pablo II, un hombre a quien el contacto con los niños y los ciudadanos humildes del pueblo suscitaba, invariablemente, sentimientos de afecto".

El exlíder del régimen cubano, de 85 años, ahora en segundo plano por problemas de salud, anunció de esta manera su cita con el Papa, de 84 años, al final de un texto que comienza con referencias a los problemas actuales del mundo y luego liga con una reflexión sobre las coincidencias entre "los marxistas y los cristianos sinceros".

El Papa Benedicto ha cerrado este miércoles su gira -que lo llevó primero a México y después a Cuba- con el esperado encuentro con Fidel Castro y con una misa en la Plaza de la Revolución, en cuyo palacio fue recibido ayer por la cúpula castrista, con el presidente Raúl Castro (de 81 años y hermano menor de Fidel) a la cabeza. El encuentro en el Palacio de la Revolución entre el pontífice y Raúl Castro duró unos 40 minutos. Ambos estuvieron acompañados por un intérprete. Al final, el Papa saludó a la familia del presidente.

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El papa Benedicto XVI y el presidente cubano, Raúl Castro ayer. / ADALBERTO ROQUE (EFE)

De acuerdo con el programa oficial de la visita, el encuentro entre Raúl Castro y Benedicto XVI respondía, desde un punto de vista diplomático, al hecho de que el Papa detenta el título de jefe del Estado Vaticano, por lo que su presencia en Cuba, además de tener una función apostólica, también se considera como una "visita de cortesía" del cargo más alto de un país extranjero.

Según el portavoz del Vaticano, Federico Lombardi, la reunión fue especialmente larga para lo que acostumbra el Papa en sus rutas. El funcionario aseguró que el tema central de conversación fue el papel de la Iglesia en Cuba. Benedicto XVI le transmitió a Castro su esperanza de que su institución religiosa pueda contribuir al desarrollo del país. En lo que toca a este ámbito, trascendió el detalle de que el pontífice pidió al líder cubano que hiciese festivo el Viernes Santo, como hizo con éxito Juan Pablo II con Fidel Castro con respecto al día de Navidad cuando visitó la isla en 1998.

Lombardi también confirmó que no se mencionó el asunto de la oposición y de la falta de libertades políticas. De acuerdo con el portavoz, el Papa "está bien informado" sobre esto, y si no pudo contactar con este sector social fue, fundamentalmente, porque no hubo tiempo para ello.

Dentro de este esquema de relaciones interestatales -no confesionales- el secretario de Estado de la Santa Sede (o primer ministro), Tarcisio Bertone, se reunió en una sala anexa con el primer vicepresidente de Cuba, José Ramón Machado Ventura (número dos del Gobierno cubano), y con el canciller de la isla, Bruno Rodríguez. Por parte de la Santa Sede acompañaron a Bertone el Sustituto de la Secretaría de Estado (número tres del Vaticano), Ángelo Becciu, el secretario para las Relaciones con los Estados (ministro de Exteriores), Dominique Mamberti, y el nuncio apostólico en Cuba, Bruno Musaro. También estuvo presente el cardenal español Antonio Cañizares.

Tras las conversaciones, hubo un intercambio de regalos. En concreto, el pontífice obsequió a Raúl Castro con un facsímil de la Geographia de Claudi Tolomeo. Se trata de la copia de un pergamino de los años 1460-1470 que reproduce el manuscrito Urbinate latino que se encuentra en la Biblioteca Apostólica Vaticana, y que contiene la versión latina de la Geographia de Tolomeo, del siglo II después de Cristo.

Cuando se acabó la audiencia, Raúl Castro y el Papa salieron a la puerta del Palacio de la Revolución y el gobernante cubano le enseño a su huésped algunas cosas de la plaza, como el monumento al hérore de la Independencia de Cuba, José Martí, o la efigie a tamaño gigante del Che Guevara.

Reunión cordial con Fidel Castro

Benedicto XVI y Fidel Castro se reunieron este miércoles en un ambiente de cordialidad, según informa EFE, donde el exmandatario cubano formuló muchas preguntas, entre ellas: "¿Qué es lo que hace un papa, cuál es su misión?"

El encuentro entre el papa Ratzinger y Castro se produjo en la Nunciatura Apostólica (embajada de la Santa Sede) tras la misa que ofició el Pontífice en la plaza de la Revolución, informó el portavoz vaticano, Federico Lombardi.

El coloquio se desarrolló en un ambiente cordial y el papa y Castro charlaron muy animadamente durante 30 minutos, señaló Lombardi, que precisó que el comandante tenía mucho interés en conocer el pensamiento de Ratzinger sobre diferentes aspectos y le hizo numerosas preguntas.

En un momento de la reunión se produjo una broma que demostró, según Lombardi, la cordialidad de la cita. Fue cuando Castro se refirió con sorna a las edades de ambos. El papa tiene casi 85 años y él es un año mayor. Benedicto XVI, sonriendo, le dijo: "Sí, soy un anciano, pero todavía sigo haciendo mi deber".

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Papa beija mão de Fidel

Filed under: Fidel Castro,Papa Benedito XVI — Gilmar Crestani @ 8:43 am

 

La Habana. Antes de partir de Cuba luego de una visita de tres días, el papa Benedicto XVI se reunió hoy con el expresidente de la isla Fidel Castro. Ap

La Jornada en Internet: La Jornada en Línea

Velhos comedores de criancinhas…

Filed under: Fidel Castro,Papa Benedito XVI — Gilmar Crestani @ 7:07 am

Fidel Castro se interesó por la opinión de Ratzinger sobre las dificultades que afronta el mundo.

La foto que faltaba

Por Washington Uranga

Faltaba esa foto y finalmente se dio. Es la que refleja la reunión entre Benedicto XVI y Fidel Castro, para ponerle el broche a una gira papal por México y Cuba que, aunque se promocione como “visita pastoral”, ha tenido un fuerte contenido político (como sucedió cada vez desde que Juan Pablo II inauguró este tipo de desplazamientos papales por el mundo). El encuentro con Fidel no tiene parangón con aquella primera visita del propio líder de la revolución cubana al Vaticano, en 1996, para una audiencia con Juan Pablo II que derivó luego en la visita del Papa polaco a Cuba dos años después y, allí, una nueva reunión con Castro. Este tiene menor importancia, pero sigue siendo políticamente relevante.

Aquellos acercamientos tuvieron el sentido de comenzar a desandar un camino plagado de desentendimientos entre la Iglesia y el Estado cubano, como fruto de las diferencias políticas e ideológicas, de la militancia católica contra la revolución y de la intransigencia comunista frente a la religión. Lo que parecía irreconciliable dejó de serlo y aquella foto fue la manifestación simbólica de ese hecho político. Para Cuba, la visita de Juan Pablo II fue una forma más de mostrarse al mundo y de romper la idea de aislamiento. También de echarle en cara a Estados Unidos el anacronismo del bloqueo en medio de las dificultades del llamado “período especial” que impuso fuertes restricciones a la calidad de vida de la población. A cambio, la Iglesia comenzó a recuperar espacios y reconocimientos que había perdido de manera simultánea a la disminución de su feligresía. La sociedad cubana sigue siendo profundamente religiosa, aunque la Iglesia Católica vio seriamente reducidas sus filas a favor de otros cristianos (protestantes, evangélicos) y, sobre todo, de los sincretismos que resultan de la mezcla entre las devociones populares católicas y las religiones de raíz afro.

La visita de Benedicto XVI ha tenido otro contexto. La revolución cubana está en pleno proceso de revisión. Y si bien antes de llegar a Cuba Ratzinger advirtió que “el marxismo ya no responde a la realidad” y una vez en territorio cubano pidió “mayor apertura” para la Iglesia, también criticó, una vez más, el bloqueo norteamericano. Los funcionarios cubanos –enfrascados en un proceso de reformas que nadie atina a decir hasta dónde llegará, pero que hoy tiene muestras evidentes en la economía– se encargaron de poner un límite. El vicepresidente del Consejo de Ministros, Marino Murillo, sostuvo que “en Cuba no habrá reforma política”. Una declaración más que formal, porque lo cierto es que la reforma política comenzó junto con las transformaciones económicas. Y, en un hecho que era poco previsible una década y media atrás, la Iglesia Católica ha venido jugando un papel de mediación incluso para conseguir mejores condiciones para los disidentes. A cambio, el Papa no recibió a los opositores, aunque elípticamente se refirió a ellos cuando en una plegaria suplicó a la Virgen “por las necesidades de los que sufren, de los que están privados de libertad, separados de sus seres queridos o pasan graves momentos de dificultad”. Siguiendo un estilo muy propio de la política de equilibrios de la diplomacia vaticana, antes el arzobispo de La Habana, Jaime Ortega, había hecho declaraciones a L’Osservatore Romano que dejaron mucho más conforme al gobierno que a los opositores.

Desde la otra vereda, Fidel Castro apuntó a las coincidencias entre “los marxistas y los cristianos sinceros”. Antes de irse, Ratzinger aseguró que “Cuba y el mundo necesitan cambios”. Todos de acuerdo.

La “visita pastoral” a Cuba ha sido, nuevamente, una gran puesta en escena de las nuevas condiciones del diálogo político entre la Iglesia y el Estado cubano. En un momento por demás difícil, cuando muchas cosas que parecían inamovibles entran en revisión, al gobierno le sirve mejorar sus relaciones y acercar posiciones con la Iglesia. Por lo que significa en Cuba, pero sobre todo por lo que el Vaticano representa en el mundo como poder simbólico y real, más allá de las estrechas dimensiones de su territorio. El catolicismo, en crisis institucional y de pérdida de feligresía, no puede desaprovechar ninguna circunstancia para ampliar su margen de influencia.

Salvando las distancias, la visita de Benedicto XVI a un México atravesado por la violencia, especialmente por la presencia del narcotráfico, tuvo también ribetes políticos. Ante un pueblo muy religioso, a pesar del anticlericalismo institucional heredado de la revolución mexicana, tanto el presidente Felipe Calderón como los principales líderes de la oposición hicieron cola para mostrarse junto al Papa. Y todos se apoyaron en el discurso pacifista de Benedicto XVI, aunque esto tenga pocos efectos prácticos en la caótica realidad mexicana.

Pero en México también se está cerrando un ciclo de las relaciones entre la Iglesia y el Estado laico y antieclesiástico. El deshielo había comenzando en 1979 con la primera visita de Juan Pablo II para participar de la Conferencia General de los Obispos Latinoamericanos en Puebla. En esa ocasión, la personalidad y la popularidad del Papa polaco derribaron muchas barreras formales del Estado anticlerical. Y allí comenzó otra etapa que ahora tiende a plasmar en reconocimientos institucionales a la Iglesia Católica, que llegan incluso a abrir la posibilidad de la participación de los sacerdotes en política.

En definitiva, una “gira pastoral” que, como siempre, tiene muchas lecturas y consecuencias políticas.

Página/12 :: El mundo :: La foto que faltaba

23/03/2012

Los caminos que conducen al desastre

Filed under: Fidel Castro — Gilmar Crestani @ 8:32 am

Fidel Castro Ruz

Esta Reflexión podrá escribirse hoy, mañana o cualquier otro día sin riesgo de equivocarse. Nuestra especie se enfrenta a problemas nuevos. Cuando expresé hace 20 años en la Conferencia de Naciones Unidas sobre Medio Ambiente y Desarrollo en Río de Janeiro que una especie estaba en peligro de extinción, tenía menos razones que hoy para advertir sobre un peligro que veía tal vez a la distancia de 100 años. Entonces unos pocos líderes de los países más poderosos manejaban el mundo. Aplaudieron por mera cortesía mis palabras y continuaron plácidamente cavando la sepultura de nuestra especie.

Parecía que en nuestro planeta reinaba el sentido común y el orden. Hacía rato que el desarrollo económico apoyado por la tecnología y la ciencia semejaba ser el Alfa y Omega de la sociedad humana.

Ahora todo está mucho más claro. Verdades profundas se han ido abriendo paso. Casi 200 Estados, supuestamente independientes, constituyen la organización política a la que en teoría corresponde regir los destinos del mundo.

Alrededor de 25 mil armas nucleares en manos de fuerzas aliadas o antagónicas dispuestas a defender el orden cambiante, por interés o por necesidad, reducen virtualmente a cero los derechos de miles de millones de personas.

No cometeré la ingenuidad de asignar a Rusia o a China, la responsabilidad por el desarrollo de ese tipo de armas, después de la monstruosa matanza de Hiroshima y Nagasaki, ordenada por Truman, tras la muerte de Roosevelt.

Tampoco caería en el error de negar el holocausto que significó la muerte de millones de niños y adultos, hombres o mujeres, principalmente judíos, gitanos, rusos o de otras nacionalidades, que fueron víctimas del nazismo. Por ello repugna la política infame de los que niegan al pueblo palestino su derecho a existir.

¿Alguien piensa acaso que Estados Unidos será capaz de actuar con la independencia que lo preserve del desastre inevitable que le espera?

En pocas semanas los 40 millones de dólares que el presidente Obama prometió recaudar para su campaña electoral solo servirán para demostrar que la moneda de su país está muy devaluada, y que Estados Unidos, con su insólita y creciente deuda pública que se acerca a los 20 mil millones de millones de dólares, vive del dinero que imprime y no de lo que produce. El resto del mundo paga lo que ellos dilapidan.

Nadie cree tampoco que el candidato demócrata sea mejor o peor que sus adversarios republicanos: llámese Mitt Romney o Rick Santorum. Años luz separan a los tres de personajes tan relevantes como Abraham Lincoln o Martin Luther King. Es realmente inusitado observar una nación tan poderosa tecnológicamente y un gobierno tan huérfano a la vez de ideas y valores morales.

Irán no posee armas nucleares. Se le acusa de producir uranio enriquecido que sirve como combustible energético o componentes de uso médico. Quiérase o no, su posesión o producción no es equivalente a la producción de armas nucleares. Decenas de países utilizan el uranio enriquecido como fuente de energía, pero este no puede emplearse en la confección de un arma nuclear sin un proceso previo y complejo de purificación.

Sin embargo Israel, que con la ayuda y la cooperación de Estados Unidos fabricó el armamento nuclear sin informar ni rendir cuentas a nadie, hoy sin reconocer la posesión de estas armas, dispone de cientos de ellas. Para impedir el desarrollo de las investigaciones en países árabes vecinos atacó y destruyó los reactores de Irak y de Siria. Ha declarado a su vez el propósito de atacar y destruir los centros de producción de combustible nuclear de Irán.

En torno a ese crucial tema ha estado girando la política internacional en esa compleja y peligrosa región del mundo, donde se produce y suministra la mayor parte del combustible que mueve la economía mundial.

La eliminación selectiva de los científicos más eminentes de Irán, por parte de Israel y sus aliados de la OTAN, se ha convertido en una práctica que estimula los odios y los sentimientos de venganza.

El gobierno de Israel ha declarado abiertamente su propósito de atacar la planta productora de uranio enriquecido en Irán, y el gobierno de Estados Unidos ha invertido cientos de millones de dólares en la fabricación de una bomba con ese propósito.

El 16 de marzo de 2012 Michel Chossudovsky y Finian Cunningham publicaron un artículo revelando que “Un importante general de la Fuerza Aérea de EE.UU. ha descrito la mayor bomba convencional -la revienta-búnkeres de 13,6 toneladas- como ‘grandiosa’ para un ataque militar contra Irán.

“Un comentario tan locuaz sobre un masivo artefacto asesino tuvo lugar en la misma semana en la cual el presidente Barack Obama se presentó para advertir contra el ‘habla a la ligera’ sobre una guerra en el Golfo Pérsico.”

“…Herbert Carlisle, vice jefe de Estado Mayor para operaciones de la Fuerza Aérea de EE.UU. […] agregó que probablemente la bomba sería utilizada en cualquier ataque contra Irán ordenado por Washington.

“El MOP, al que también se refieren como ‘La madre de todas las bombas’, está diseñado para perforar a través de 60 metros de hormigón antes de detonar su masiva bomba. Se cree que es la mayor arma convencional, no nuclear, en el arsenal estadounidense.”

“El Pentágono planifica un proceso de amplia destrucción de la infraestructura de Irán y masivas víctimas civiles mediante el uso combinado de bombas nucleares tácticas y monstruosas bombas convencionales con nubes en forma de hongo, incluidas la MOAB y la mayor GBU-57A/B oMassive Ordnance Penetrator (MOP), que excede a la MOAB en capacidad destructiva.

“La MOP es descrita como ‘una poderosa nueva bomba que apunta directamente a las instalaciones nucleares subterráneas de Irán y Corea del Norte. La inmensa bomba -más larga que 11 personas colocadas hombro a hombro, o más de 6 metros desde la base a la punta’.”

Ruego al lector me excuse por este enredado lenguaje de la jerga militar.

Como puede apreciarse, tales cálculos parten del supuesto de que los combatientes iraníes, que suman millones de hombres y mujeres conocidos por su fervor religioso y sus tradiciones de lucha, se rendirán sin disparar un tiro.

En días recientes los iranios han visto como los soldados de Estados Unidos que ocupan Afganistán, en apenas tres semanas, orinaron sobre los cadáveres de afganos asesinados, quemaron los libros del Corán y asesinaron a más de 15 ciudadanos indefensos.

Imaginemos a las fuerzas de Estados Unidos lanzando monstruosas bombas sobre instituciones industriales capaces de penetrar 60 metros de hormigón. Jamás semejante aventura había sido concebida.

No hace falta una palabra más para comprender la gravedad de semejante política. Por esa vía nuestra especie será conducida inexorablemente hacia el desastre. Si no aprendemos a comprender, no aprenderemos jamás a sobrevivir.

Por mi parte, no albergo la menor duda de que Estados Unidos está a punto de cometer y conducir el mundo al mayor error de su historia.

Marzo 21 de 2012

7 y 35 p.m.

La Jornada: Los caminos que conducen al desastre

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