A manada conduzida pelo ódio destilado pelos grupos mafiomidiáticos gritava: Vai pra Cuba! E, houvesse algum laivo de jornalismo isento e honesto, pelo menos por parte da Marcha dos Zumbis paulistas, também poderia ter gritado: Vai pra Líbia! Mas como a missão é desovar ódio, o fascismo campeia solto na paulicéia desvairada.
Gaddafi ou Kadafi, foi assassinado, como queima de arquivo, pelos EUA, da mesma forma que Saddam Hussein e Bin Laden. Tudo em nome da busca desenfreada por mais petróleo. A mesma guerra que finanCIA os a$$oCIAdos do Instituto Millenium contra a Petrobrás.
Cuba foi retirada, como num passe de mágica, do rol dos países terroristas? Por que? Ora, porque só anencefálicos acreditam nas anedotas políticas dos EUA.
O verdadeiro Foro de São Paulo, que fabrica coxinhas, é aquele onde atua Rodrigo de Grandis, Robson Marinho e Nicolau dos Santos Neto, o Lalau. É destas personagens que clonam filiados ao PCC.
Seria só coincidência que o Estado sede do Estadão, Veja & Folha tenha se revelado mais pela expansão do PCC do que pela qualidade da informação?!
Lula investe em Cuba de Fidel e Gaddafi investiu na São Paulo de Serra e Alckmin?
30 de junho de 2015 | 06:06 Autor: Fernando Brito
A estupidez é tão ridícula quanto esta foto aí de José Serra em roupas de beduíno, como as que vestia o líbio Muammar Gaddafi.
Mas a postei porque contradiz tudo o que os tucanos e a coxinhada em geral invocaram para condenar os investimentos do Brasil na construção do Porto de Mariel, em Cuba, ganhando dinheiro não apenas no empréstimo e nas compras de bens e serviços no Brasil como, de quebra, posicionando o nosso país para usar, através de suas empresas, a ilha como plataforma de exportações para o Caribe e, se a distensão das relações cubano-estadunidenses seguir até o fim do embargo comercial.
Fui tornar a buscar, em 2009, o então governador de São Paulo, José Serra, e seu secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, cuidando de receber uma delegação enviada por Gaddafi e se esmerando em oferecer São Paulo para receber investimentos dos petrodólares daquele país.
Nem conversinha sobre direitos humanos, democracia, liberdade de imprensa. Negócios.
Aí do lado vai a foto de Serra com o vice de Gaddafi, Imbarek Ashamikh, como se vê na foto do governo paulista.
E Serra ainda fez o lobby – civilizado, ressalte-se – da Odebrecht, na presença do atualmente “preso de Moro”, segundo a nota da Assessoria do Palácio dos Bandeirantes reproduzida pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira:
“Serra ressaltou que, além da exportação de produtos industriais ou agrícolas, São Paulo pode fornecer serviços para a Líbia, citando como exemplo o trabalho já realizado pela construtora Norberto Odebrecht no país. A empresa está à frente da construção dos dois novos terminais do Aeroporto Internacional de Trípoli e da construção do terceiro anel viário da capital líbia. O presidente da companhia, Marcelo Odebrecht, participou da reunião no Palácio dos Bandeirantes e hoje o vice-premiê vai conhecer um projeto do grupo no ramo sucroalcooleiro.”
É claro que o ex-governador e o atual governador fizeram muito bem. É seu papel estimular negócios lucrativos para ambos os lados com qualquer nação, seja Líbia, Israel ou Cuba, sem que isso signifique endosso a todas as suas políticas.
O ridículo é achar que isso é heresia, como fizeram os tucanos.
E mais ridículo ainda é achar que elogiar e apoiar empresas brasileiras que conquistam contratos no exterior é lobismo corrupto.
Lobismo é procurar a direção de uma multinacional e se oferecer para retirar o controle brasileiro, através de sua empresa de petróleo, das jazidas brasileiras, como fez Serra com a Chevron.
Isso sim é vergonhoso e devia causar escândalo, não é, Senador?
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