Ficha Corrida

05/09/2015

Bang Bang à paulista, o ódio que corre da mídia

BANDEIRA odio ptHá de haver alguma explicação para a coincidência do aumento da violência onde o PSDB e seus aliados governam. Veja o caso do RS. No tempo da também paulista, Yeda Crusius, que importou de São Paulo os problemas detectados na Operação Rodin, a violência era serventia da casa. Violência gratuita e contra movimentos sociais que não vestiam camisetas da CBF. Aliás, movimentos cujos integrantes não tem o Padrão FIFA de camisetas com escudo da CBF. Para ver que não era coincidência, o Cel. Mendes, moleque de recado da governadora para assuntos de violência contra movimentos populares, pelos seus serviços foi guindado a julgador no Tribunal Militar. Não é por acaso que nem bem começou o governo dos aliados do PSDB no RS e a primeira vítima, Ronaldo Lima,  é um jovem assassinado pelas costas. Não é mero acaso porque se trata da mesma violência que vem da boca do líder do PMDB no governo do RS, Boesio, que chamou os servidores públicos de vadios. Exatamente o beócio que já teve funcionária fantasma em seu gabinete. Este tipo de violência é moda desde os tempos que velha mídia inventou um tal de caçador de marajás.

Faz sentido que um militante da violência julgue quem comete violência? Sim, no RS onde a RBS dita o que é violência, “política linha dura” ou “coragem para tomar decisões impopulares” faz sentido.

Por que a RBS não chama de política linha dura a coragem de cobrar os milhões em sonegação? O que a RBS dirá do Bang Bang no Menino Deus, patrocinado pela política de segurança de seu ventríloquo no Piratini?

A violência começa no BBB, boi, bala e bíblia, porque por trás deles há a bancada do Instituto Millenium incentivando a violência contra as instituições. A má educação é incentivada por grandes empresas e acobertadas com louvor pela Rede Globo. Veja-se o caso dos reis dos camarotes VIPs do Itaquerão, quando, sob patrocínio da AMBEV, Multilaser e Banco Itaú patrocinaram em rede mundial a patifaria de ofender a Presidenta da República? Foram aplaudidos pela Rede Globo.

O ódio é o principal produto dos grupos mafiomidiáticos. Mas é um ódio seletivo, direcionado aos movimentos sociais. Mas não há ódio contra os que pedem a volta da ditadura, que treinam tiro ao alvo com imagem da Dilma ou com os que ousam transportar 450 kg de coca usando helipóptero de amigos, cujo combustível foi pago pela Assembleia Legislativa de Minas.

A violência em São Paulo é fruto da exclusão. Quando o prefeito Fernando Haddad busca a inclusão, com a abertura de ciclovias, faixas de pedestres na Av. Paulista, é atacado com violência exatamente pela imprensa. Fazem de tudo para desmerecer decisões que trazem mais humanidade, como o uso da principal avenida para a confraternização nos fins de semana.

Coincidentemente, não atacam o governo do Geraldo Alckmin, do PSDB, que comete violência em escala industrial. Ou deixar a periferia sem água não é violência? E as chacinas cometidas nas periferias pela própria polícia? O PSDB senta para negociar com o chefe do PCC, Marcola, mas não sentam com o prefeito paulistano só porque este é do PT. Folha, Estadão, Globo & Veja, comprados com milhares de assinaturas distribuídas em escolas paulistas, aplaudem a violência do PSDB e criminalizam as politicas sociais do PT. Por quê?

A matéria da Folha abaixo dá o tom de como se faz para jogar a culpa da violência, para livrar das costas dos responsáveis pela segurança, para cima das vítimas.

Em comum, ‘algoz’ e ‘herói’ tinham registros criminais

Protagonistas das cenas na praça da Sé acumulavam passagens pela polícia

Professor da UERJ, perito criminal diz não ver excesso nem erro de PMs em ação que deixou dois mortos em SP

DE SÃO PAULO

Protagonistas das cenas de sangue nas escadarias da Catedral da Sé, no centro de SP, os dois homens que morreram a tiros na tarde desta sexta-feira (4) –um, como "algoz", outro, como "herói"–, tinham passagens pela polícia.

Francisco Erasmo Rodrigues de Lima, 61, responsável por salvar a mulher mantida como refém, tinha em sua ficha criminal quatro casos.

O primeiro deles é uma prisão em flagrante por homicídio doloso ocorrido em 1980.

Depois disso, também foi processado em 1995 por periclitação de vida (por colocar a vida de pessoas em risco), em 1998 por incêndio e em 2000, por receptação.

Luiz Antonio da Silva, 49, que morreu baleado por policiais após manter uma balconista refém, tinha um número maior de processos criminais desde os anos 1980.

O primeiro registro policial contra ele é de 1987, por furto e tentativa de homicídio.

A ficha criminal dele ainda incluía mais duas passagens por furto em 1988 e em 1989, lesão corporal em 1990 e dano em 1991. Neste mesmo ano, também foi preso acusado de roubo. Em 1993, foi processado por resistência.

O criminoso também teve três passagens por tráfico de drogas: em 2002, 2004 e 2006.

Os registros policiais de Lima e Silva não informam detalhes de condenação por esses crimes –e por quais chegaram a cumprir pena.

PERITO

O perito criminal Nelson Massini, professor da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), avalia que os PMs não erraram nem cometeram excessos na ação nas escadarias da Catedral da Sé.

Ele analisou a pedido da Folha imagens do crime.

"A polícia poderia ter atirado antes, havia legitimidade para isso. Houve um momento em que a refém tenta tirar a arma das mãos do homem e ele fica em posição de descanso, observando os policiais. Se fosse a polícia americana, teria atirado."

Segundo Massini, os policiais que estavam naquele momento na praça da Sé eram de rua, sem experiência ou preparo para uma ação rápida. Para ele, é compreensível que os PMs agissem com cautela, sobretudo pelo local de bastante movimento.

"A dúvida é se a polícia poderia ter atirado antes, mas todos foram pegos de surpresa."

(ROGÉRIO PAGNAN E LUCAS FERRAZ)

2 Comentários »

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