Ficha Corrida

05/12/2016

“Trocar Dilma por corruptos é querer limpar o chão com bosta”, Gregório Duvivier

"Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir." Sêneca

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04/12/2016

PSDB, que já foi CUnha, agora é Temer

Os Santos do ConclaveAté a Folha, uma espécie de porta-voz oficial do PSDB, admite que seu partido é o partido do golpe. O PSDB tinha como favas contadas, como se administrasse o código do programa das urnas eletrônicas, a eleição do Napoleão das Alterosas. O playboy do Leblon perdeu. E não soube perder. O PSDB não soube perder. Abraçou-se aos seus amigos de sempre, Folha, Estadão, Veja, Rede Globo & RBS, para sabotar o governo de forma a tornar heroína, acredite se quiser, chamada de Janaina Paschoal. No momento, não ninguém mais parecido com o que se tornou o PSDB do que a pomba gira dos 45 mil.

Se por trás do finanCIAmento do MBL está o PSDB, por trás do PSDB está os que se locupletaram e se locupletam nos governos do PSDB, a velha mídia. Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium é a mão que balança a democracia. A velha mídia brasileira tem um histórico de parceria com o totalitarismo. Dizer isso parecer chover no molhado, mas, infelizmente, a velha mídia continua adestrando pessoas com baixo QI. Seu exército de midiotas é capaz de portar cartazes do tipo “Somos Todos CUnha”, ou sonegação não é crime.

Sem falar nos débeis mentais que usam a democracia para pedir o retorno da ditadura. Usam a liberdade de expressão para pedir a proibição da liberdade de expressão. Parece caso para psiquiatras, mas, pelo que se sabe, psiquiatras não tratam de mau caratismo.

A cada novo Catão desnudo, fica mais patente que é a plutocracia que não mede esforços para impor essa plutocracia aí. Se ela se instalou no Planalto e de lá opera, é porque alguém a pôs lá. E a destruição do PT fez parte desta engrenagem. Destruir quem poderia se contrapor à cleptocracia para que ela pudesse atuar com desassombro e desfaçatez.

Não é por acaso que, até agora, todos os delatores, apesar do esforço em tentar envolveram  Lula, negaram. Ao contrário, todos envolvem Aécio Neves. E no entanto, ele continua aí, como todo inimputável, tramando… sorridente.

 

A cabeça de Temer e o PSDB

Pedro Ladeira – 27.abr.2016/Folhapress

Temer, se reúne com o presidente do senado, Renan Calheiros, e o presidente do PSDB, Aécio Neves

Michel Temer e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do PSDB, Aécio Neves (MG)

04/12/2016 02h00

Mais opções

Recaída foi o assunto da semana. A recaída da economia em ritmo acelerado de recessão. A recaída na crise política aguda. A recaída de um presidente, pois se discute de modo aberto se Michel Temer resistirá no cargo.

Quanto ao destino de Temer e da crise política, que não é apenas do governo, a conversa se concentrou na atitude do PSDB, o que não é lá trivial, pois há mais times no jogo (o que faria o PMDB? Qual seria o preço do Centrão?). Mas assim foi.

Geraldo Alckmin, Aécio Neves e FHC declararam em público ou nem tanto, mas para quem quisesse ouvir, que estão fechados com Temer. Mais ainda, que vão ajudar a remendar a economia de modo a evitar que o país não chegue mais arrebentado em 2019, primeiro ano do próximo governo.

PSDB e PMDB estão unidos, pois, até que a morte os separe. Mortal seria ver Temer e seu grupo atingidos em cheio pela Lava Jato, um tumulto terminal nas ruas ou uma recaída caótica no pior da recessão, dizem tucanos. Como ver tais coisas? Não dá. Há um nevoeiro na ponte para o futuro até 2017, que talvez não se dissipe antes do Carnaval de 2017, antes de março, no mínimo.

Cruzar os braços até lá sem se afastar de Temer implica o risco de naufragar com o presidente. O grupo de Aécio se anima a recompor o governo, não apenas substituindo as cabeças cortadas do grupo do presidente, as de hoje (Geddel Vieira Lima) ou de amanhã (Eliseu Padilha).

Pretende levar assessores, economistas em particular, para ajudar no remendo. Além do mais, está "de bem" com os PMDBs de Câmara e, ainda mais, Senado. Renan Calheiros sabe que a casa cai sem o PSDB e tem dito tal coisa a Temer –tudo sempre segundo tucanos, claro.

Esses tucanos e gente ligada a FHC não acreditariam mais na "solução TSE" (condenação da chapa Dilma-Temer e convocação de eleição indireta), "a princípio". Alckmin, correndo por fora da cozinha do governo Temer, concorda, sem maiores compromissos.

Em suma, seria melhor deixar Temer e o PMDB na linha de frente do tiroteio da impopularidade e trabalhar na retaguarda, sem assumir o governo

O que fazer para remendar a economia? Acelerar as "reformas" no Congresso ("teto", Previdência), acelerar privatizações e concessões de infraestrutura, o de sempre.

De imediato? Dar um jeito no endividamento das empresas. Ao menos um economista na Fazenda, ao menos um no BNDES e seus amigos na academia ou em bancos acham que empresas poderiam estar produzindo mais se não estivessem estranguladas até no capital de giro.

Haveria já mais demanda do que produção. Faltaria um dinheirinho para refazer estoques. Seria um estímulo pequeno, mas que poderia barrar a onda de desânimo e outra recaída em ritmo acelerado de recessão. De onde viria o dinheiro? Resta apenas o BNDES.

Impostos ou reoneração não são ideias bem aceitas, "por ora": afetam consumo, investimento, inflação. Melhor seria buscar logo receita de privatizações e concessões a fim de abater o deficit.

Esses economistas estão assustados, mas acham que há uma onda de ansiedade. Que 2017 não está dado e que, apesar do surto de pessimismo, ainda há "dispersão nas boas previsões" (de estagnação a crescimento de 1,5% no ano que vem).

23/11/2016

RBS e seu modus operandi

Filed under: Grêmio,Manipulação,RBS — Gilmar Crestani @ 7:56 am
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RBS e GremioSe alguém ainda tem dúvida de como funciona o dito “jornalismo da RBS” confira os bastidores mostrando como foi feita a reportagem que vendia a ideia de que os gremistas estão pelas ruas à espera do jogo mais celebrado dos últimos 15 anos. A repórter leva consigo uma camisa do Grêmio e faz cada entrevistado vesti-la. Terminada a entrevista, fez desvesti-la para entrega-la a outro e assim vai construindo a imagem de que as ruas estão tomadas por torcedores gremistas. Não tenho provas mas tenho convicção de que faz isso também quando se trata do Internacional. Aliás, manipula sempre para obter o que quer.

E tem sucesso, como provas os seus sucessivos governadores: Antonio Britto, Germano Rigotto, Yeda Crusius e agora o Tiririca da Serra. Sem contar seus dois senadores, Ana Amélia Lemos e Lasier Martins. emplacou também mais um prefeito em Porto Alegre, um neofascista.

Como estufam o peito as duas maiores torcidas gaúchas nos jogos da dupla greNAL, “sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra”. Manada de midiotas!

A pergunta que fica é, se a RBS faz isso para alavancar sua audiência, e adestrar determinado público para seu lado, o que não faz com o resto?! Alguém ainda há de lembrar a campanha da RBS a favor do Antonio Britto o que lhe rendeu uma CRT de presente. Os ataques sistemáticos ao Tarso Genro levou à vitória do Sartori, e o que a RBS está recebendo em troca? A destruição da Fundação Piratini, que administra a rádio FM Cultura e a TVE!

E depois ainda tem gente que acredita os bandidos estão no Presídio Central!

Já contei um fato que ocorreu comigo e mudou minha forma de ver o mercado de informações. Eu era bancário, em 1987, e fazíamos uma das grandes greves que este Estado já viu. Foram as greves que transformaram os dirigentes do Sindicato dos Bancários em personalidades públicas. Basta citar dois nomes: Olívio Dura e José Fortunati. Pois bem, a RBS, como é de sua natureza, sempre do lado dos banqueiros contra os bancários. Numa assembleia no Gigantinho, quando os funcionários da RBS chegaram para registrar o evento, os bancários viramos as costas aos cinegrafistas, fotógrafos e repórteres da RBS. No outro dia o jornal Zero Hora, que troca informação por patrocínio ideológico, estampou foto dizendo que a categoria virara as costas aos seus dirigentes.

A partir desconfio de tudo o que a RBS divulga como notícia. Tem dias em que só as datas são verdadeiras.

A construção dessa informação me faz lembrar de outro episódio, dentre tantos, em que a RBS produziu sua informação. Falo do famoso Teledomingo de abril de 2002, em que a RBS pediu aos sequestradores aguardassem para liberarem as vítimas quando a reportagem do Teledomingo estivesse presente. Na época colaborava com o Observatório da Imprensa. Tenho até hoje as notas taquigráficas que me foram encaminhadas pelo Desembargador Ilton Carlos Dell’Andrea para provar.

O novo slogan  da RBS: manipulação, a gente vê por aqui!

https://www.facebook.com/william.silveira.1420/videos/1023065964487863/

19/11/2016

O que é melhor, aprovação unânime no TCE ou reprovação unânime na RBS?

Filed under: Algir Lorenzon,José Ivo Sartori,PMDB,RBS,Tarso Genro,TCE — Gilmar Crestani @ 10:04 am
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Bem, o que tem a dizer o conselheiro do TCE, Algir Lorenzon, a respeito dos gastos do Governo Tarso: “Algir Lorenzon sustentou que a gestão do ex-governador Tarso Genro investiu, comparativamente, recursos bem mais expressivos em Saúde e Educação do que os governos anteriores”.

E antes que um midiota adestrado pela RBS venha encher o saco vou lembra-lo que Algir Lorenzon é e sempre foi do PMDB, o mesmo PMDB do Michel Temer, José Sarney, Eliseu Padilha, José Ivo Sartori, Geddel Vieira Lima. E foi nomeado ao TCE pelo inesquecível, pelo menos pela RBS, de quem ganhou um CRT de presente, Antônio Britto.

Olha o desgoverno do Tiririca da Serra, campeão da violência, desrespeito ao funcionalismo e descalabro financeiro. Contudo, gasta milhões em propaganda da RBS, o que justifica sua popularidade naquela casa mafiomidiática.

Eu prefiro ser reprovado pela RBS. Aliás, fico sempre desconfiado com qualquer um que a RBS aprove, seja Ana Amélia Lemos, Antonio Britto ou Lasier Martins. Desde 1987 que eu sempre sigo em sentido inverso ao defendido pela RBS, por isso não me arrependo de nenhuma das minhas escolhas. Todas deram certo. E todos os governos apoiados pela RBS foram um desastre: Antonio Britto, Germano Rigotto, Yeda Crusius, José Ivo Sartori.

TCE mantém aprovação unânime das contas de Tarso em 2014

Tarso Genro - Pedro Revillion

Tarso Genro

Pedro Revillion

O Tribunal de Contas do Estado do RS reafirmou a aprovação unânime das contas de 2014 do governador Tarso Genro. Em reunião do pleno, realizada no último dia 16, os conselheiros rejeitaram o recurso apresentado pelo Ministério Público de Contas (MPC), que contestava decisão anterior do TCE de aprovação das contas do ex-governador.

Os Conselheiros entenderam que os argumentos do MPC não apresentavam elementos suficientes para a rejeição das contas do Governador, especialmente no que tange à conduta do Governador frente aos problemas enfrentados pelo Estado, como o investimento dos 12% da Receita Líquida de Impostos e Transferências (RLIT) na saúde, preconizado pela Constituição Federal. O Conselheiro Estilac Xavier se autodeclarou impedido, por ter feito parte da gestão do então Governador Tarso Genro. Os demais Conselheiros votaram pela aprovação das Contas, acompanhando o relator.

“Com a rejeição do recurso e a aprovação unânime das contas de 2014, fica reconhecido o esforço da gestão Tarso Genro no enfrentamento das dificuldades financeiras e o verdadeiro empenho realizado para o atingimento dos percentuais constitucionais em Saúde”, destaca o líder da bancada do PT na ALRS, deputado Luiz Fernando Mainardi. O RS passou de uma aplicação de 7,92% da RLIT, no último ano do Governo Yeda, para os 12,72% alcançados em 2014.

Texto: Eliane Silveira (MTE 7193)

TCE-RS recomenda aprovação das contas de Tarso Genro
Data de Publicação: 29/07/2015 15:15

Foto Noticia O Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) emitiu, nesta quarta-feira (29), Parecer Prévio pela aprovação das contas do exercício de 2014 do ex-governador Tarso Genro. A decisão foi tomada por unanimidade, tendo o conselheiro Estilac Xavier se declarado impedido de votar por ter integrado o governo cujas contas estavam em apreciação. De acordo com o relator do processo, conselheiro Algir Lorenzon, o período examinado, embora apresente falhas, indica a adoção de política que produziu avanços importantes em áreas centrais para o interesse público, destacadamente quanto aos investimentos em Saúde e Educação.

O conselheiro relator lembrou que a conduta do gestor público deve ser avaliada considerando a notória dimensão dos problemas a serem solvidos. O exame a ser feito, assim, não é apenas de natureza contábil. “Deve-se examinar o conjunto dos atos administrativos e suas repercussões na solução das carências que afligem o bem comum”, ponderou, comentando que o objetivo da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) é afastar o gestor nefasto, aquele que procede de má-fé, o que não é o caso.

Lorenzon seguiu a argumentação da área técnica do TCE-RS citando a conclusão do Serviço de Auditoria, Instrução do Parecer Prévio e Acompanhamento da Gestão Fiscal (SAIPAG) que assinalou, quanto ao exercício de 2014, que os números apurados nos demonstrativos contábeis indicam a adoção de uma política adequada à realidade das finanças do Estado, na busca do equilíbrio e da viabilização da capacidade de realizar investimentos com recursos próprios, com foco na obtenção de maior qualidade na aplicação do dinheiro público e na valorização das ações vinculadas à administração tributária, tanto na fiscalização como na arrecadação ou cobrança, e na concessão ou fruição de benefícios fiscais.

Entre os pontos salientados no relatório, estão os gastos com pessoal que, em 2014, atingiram R$ 15,343 bilhões, representando 53,59% da Receita Corrente Líquida, estando, portanto, adequada ao limite de 60% da esfera estadual (art. 19, inciso II, da LRF), atendendo aos limites legal e prudencial. Todos os órgãos pertencentes à esfera do governo estadual mantiveram-se abaixo dos limites fixados na LRF, cujos percentuais foram de 45,74% para o Poder Executivo, 1,07% para a Assembleia Legislativa, 0,89% para o TCE-RS, 4,4% para o Tribunal de Justiça, 0,05% para o Tribunal de Justiça Militar e 1,44% para o Ministério Público Estadual.

A área técnica da Corte verificou que o total de recursos aplicados na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) alcançou R$ 8,110 bilhões, representando 32,76% da receita Líquida de Impostos e Transferências (incluídos os gastos com inativos que representam 39,39% do total da despesa com Educação). Desta forma, a despesa líquida total apurada foi inferior em 2,24 pontos percentuais ao limite mínimo de 35% previsto na Constituição Estadual, mas superior em 7,76 pontos percentuais ao mínimo de 25% fixados pela Carta Federal.  Em 2014, houve um aumento nos recursos para a Educação de 13,99% em relação a 2013, enquanto a Receita Líquida de Impostos e Transferências (RTLI) cresceu 8,5%.

Já as despesas com saúde alcançaram o montante de R$ 2,977 bilhões no período, o que corresponde a 12,01% da RTLI, atendido, portanto, o percentual mínimo exigido pela Emenda à Constituição Federal, enquanto nos termos da Emenda à Constituição Estadual nº 25/1999, foi atingido o percentual de 13,04% da Receita Tributária Líquida (RTL), ficando, portanto, 3.04 pontos percentuais acima do mínimo.

Algir Lorenzon sustentou que a gestão do ex-governador Tarso Genro investiu, comparativamente, recursos bem mais expressivos em Saúde e Educação do que os governos anteriores; garantiu a reposição de funcionários públicos em proporção muito superior aos gestores que lhe antecederam, realizando concursos e garantindo reajustes salariais. Assinalou que o governo de Tarso Genro também assegurou, comparativamente, pagamentos mais expressivos de precatórios.

Diante destas opções politico-administrativas e seus resultados, sustentou que a recomendação pela desaprovação das contas seria ato de injustiça, ainda mais tendo em conta o impacto sobre as finanças do Estado de decisões macroeconômicas tomadas pelo Governo Federal e dos efeitos da crise econômica internacional.  Lorenzon lembrou ainda o empenho do ex-governador em favor de uma renegociação da dívida do Estado, objetivo parcialmente alcançado com a aprovação da Lei Complementar nº 148/2014, que viabilizou uma redução do estoque da dívida, com repercussões positivas para o Estado quanto à possibilidade de novos empréstimos.

O Parecer Prévio do TCE-RS pela aprovação das contas será encaminhado à Assembleia Legislativa que tem a palavra final sobre a matéria.

Acesse aqui o relatório e voto.

Letícia Giacomelli – Assessoria de Comunicação Social

TCE – Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul :: TCE-RS recomenda aprovação das contas de Tarso Genro

15/11/2016

Quem é mais escroto: o hiPÓcrita ou o capacho?!

A manipulação dos grupos mafiomidiáticos só existe porque há uma pequena parcela da sociedade, aquela com poder e beneficiária da manipulação, vive em total simbiose com a manipulação. Nunca é demais lembrar do Escândalo da Parabólica, quando Rubens Ricúpero e Carlos Monforte, revelaram o verdadeiro caráter das relações da Rede Globo para a eleição de FHC. O silêncio ensurdecedor da velha mídia a respeito dos 450 kg de cocaína no heliPÓptero, sobre a sonegação na Lista Falciani do HSBC, dos lavadores do Panama Papers ou dos sonegadores da Operação Zelotes, para não dizer do silêncio sobre os 23 milhões que o Tarja Preta recebeu em conta na Suíça, diz muito a respeito do lado a que se perfilam.

13 SalarioCada dia fica mais claro os reais motivos por traz do sucateamento da educação via PEC 241. Só pessoas com baixo nível de instrução se deixa conduzir bovinamente por tudo o que os grupos mafiomidiáticos dizem. Baixo nível de instrução principalmente daqueles que, tendo diploma de curso superior, não tem a menor capacidade de discernimento. A meritocracia, cantada em prosa e verso pelas cinco irmãs (Veja, Folha, Estadão, Globo & RBS) foi recentemente revelada por um pais que pagou 190 mil para ver se a filha passava no vestibular pra Medicina.

Ora, sempre foi assim. Quantos diplomas podem ter sido ser comprados por quem ostenta curso superior mas não conseguem distinguir alhos de bugalhos? Há muitas universidades que é mais fácil entrar do que sair. Quem não conhece uma? Por isso, a questão não é apenas de acesso ao curso superior, mas de qualidade de ensino. A baixa remuneração dos professores é um entrave para uma boa qualidade de ensino. Como se isso não bastasse, a moda agora é evitar o debate, a discussão política. Claro, quem detém o monopólio da informação se acha ameaçado diante de pessoas que pensam, questionam.

Recentemente o Colégio João XXIII de Porto Alegre sofreu ataques por parte de alguns pais de alunos porque os professores resolveram seguir o sindicato da categoria e se posicionaram contra a PEC 241. Aí eu me pergunto: o que estes pais queriam que os professores fizessem? Ficassem calados, claro.

Se não existissem os que quebram paradigmas, a escravidão teria continuado até hoje. Era lei, quem desobedecia era punido. Quando foi criado, o jornal o Globo disse que o 13º seria uma tragédia. Não porque fosse, mas porque ser contra qualquer tipo de benefício é um dogma do qual quem detém o poder não quer abrir mão.

Se as pessoas não perceberem o quanto são manipulados pelos a$$oCIAdos do Instituto Millenium de nada adianta diploma de curso superior. Até porque inteligência não se compra, se adquire com o uso dos próprios neurônios.

Ao admitir que “Roda Viva” faz “propaganda” dele, Temer deu mais um motivo para não assistir. Por Kiko Nogueira

Postado em 14 Nov 2016 – por : Kiko Nogueira

Michel Temer prestou um favor aos brasileiros que estavam em dúvida se deveriam assistir ao Roda Viva com ele.

Ele cometeu um ato falho diante do jornalista Willian Corrêa, que entrou ao vivo no Facebook, inexplicavelmente animadíssimo, após a gravação da entrevista.

— Presidente, eu sei que deveria pedir permissão para sua assessoria, mas é pra registrar que o senhor é gente como a gente. O que o senhor achou? Nós fomos muito virolentos (sic) ou não?

— A virolência (sic) nessas coisas é importante. Eu pude em uma hora e meia dizer o que o governo está fazendo. Cumprimento vocês por mais esta propaganda.

Corrêa seguiu adiante, numa boa.

O âncora do Jornal da Cultura passeava pelo Palácio do Planalto, serelepe. Cometeu um dos vídeos de bastidores mais constrangedoramente reveladores das última décadas.

Parou em Eliane Cantanhêde, num determinado momento.

— Ele foi muito bem. Muito equilibrado e muito afirmativo. Não recusou nenhuma pergunta. Ele está escrevendo um romance. E olha, cá pra nós, aqui baixinho, que ninguém nos ouça: de romance o presidente entende, hem?

Eliane fica devendo uma explicação sobre a pegadinha Didi Mocó. Ele podia ter recusado alguma questão? O romance é com Marcela? Ela quer dizer que Temer é romântico? É com você, Lombardi.

O DCM entrevistou Dilma Rousseff três vezes, uma delas exclusiva, e Lula uma vez. Em nenhuma dessas ocasiões houve qualquer sugestão de assuntos que deveriam ser evitados ou algo do gênero.

Se houvesse, não teríamos participado.

Lula e Dilma falaram do que estava na ordem do dia — dos escândalos de corrupção do PT à escolha de Temer para vice, por exemplo. Fomos acusados de ser chapa branca por grande parte da mídia chapa branca, que enxerga tudo como ela.

O Michel pós golpe é um desastre, mas pelo menos foi honesto ao alertar as pessoas sobre a natureza desse tipo de programa. É propaganda, mané.

De quebra, deu mais uma razão para ver “Homeland” na Netflix.

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Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Diário do Centro do Mundo Ao admitir que "Roda Viva" faz "propaganda" dele, Temer deu mais um motivo para não assistir. Por Kiko Nogueira

06/11/2016

Dono da Folha exige monopólio da estupidez

A Folha não precisa reivindicar direito à estupidez. Pratica todos os dias, e talvez considere isso em benefício próprio porque tem inscrito como uma cláusula pétrea de sua história. A estupidez da Folha, por exemplo, está muito bem documentada no livro da professora e historiadora da UNICAMP/SP, Beatriz Kushnir, “Cães de Guarda”. Lá está, completa e por inteira, a autópsia da Folha de São Paulo. Para quem tiver interesse em saber como era edificante o papel da Folha durante a ditadura o livro, que pode ser baixado AQUI, dá uma aula sobre o tamanho da estupidez da família Frias.

A Comissão Nacional da Verdade também comprovou que a Folha emprestou furgões e peruas para que os agentes da ditadura transportassem clandestinamente os pedações de corpos de presos políticos. Que nome se pode dar a um grupo que vive de negociar informação que participa, patrocina sessões de tortura, estupro, morte e esquartejamento, não necessariamente nesta ordem, e ainda empresta veículos para esconder o que restou das sevícias em valas comuns do Cemitério de Perus, em São Paulo?!

Ontem mesmo o Luis Nassif demonstrou de forma cabal a retribuição da equipe do Eduardo CUnha ao apoio recebido em mais um golpe com a participação decisiva da Folha. Nunca é demais lembrar que a ditadura, para a Folha, claro, sempre foi uma ditabranda.

Qualquer ser normal, ainda que dotado da menor capacidade racional, percebe as grosseiras manipulações da Folha. Principalmente seu apoio incondicional à beatificação dos seus correligionários do PSDB. Só saem na Folha notícias ruins sobre membros do PSDB quando há briga de bugio nos intestinos da sigla. Geralmente com viés de promover uns em detrimento da outra facção. Como aquela capa dizendo que José Serra havia recebido 23 milhões na Suíça. Mas veja a sutileza, não era propina, nem corrupção, era “caixa dois”. Coincidentemente, na mesma semana em que Gilmar Mendes, a voz mais ativa do PSDB, e o Congresso buscavam descriminalizar a corrupção via Caixa Dois. A escolha das palavras é uma das virtudes, não dos estúpidos, mas dos manipuladores. A beatificação dos próceres do PSDB não é preocupação exclusiva da Folha. Os demais sócios do Instituto Millenium agem com a mesma preocupação. Isso explica porque, para os grupos mafiomidiáticos, há dois tipos de corrupção: uma boa e outra ruim. A boa é aquela praticada por seus parceiros ideológicos; ruim é toda aquela praticada por quem ousa denunCIA-la, e aí não importa se for alguém da própria famiglia.

A inconformidade da Folha com as redes sociais não é nova. O Estadão, logo que surgiram os Blogs independentes, também patrocinou uma campanha agressiva de descrédito contra os que ousavam discordar do discurso único.

 

O direito à estupidez

06/11/2016 02h00 – Otavio Frias Filho

"Discordo de tudo o que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de dizê-lo." Essa máxima de Voltaire, que sintetiza o espírito de tolerância preconizado pelo escritor iluminista, estaria entre seus ditos mais inspirados se os estudiosos não concordassem em atribuí-la a uma biógrafa sua, a inglesa Evelyn Beatrice Hall, que a inseriu entre aspas, como se fosse dele, num livro de 1906, "The Friends of Voltaire".

Graças ao legado iluminista, a mais ampla liberdade de expressão é requisito indispensável da democracia moderna. Não se admite censura prévia; toda opinião pode ser exposta, desde que não incite à violência. Ofendidos obtêm sanção contra ofensores e compensação na Justiça apenas caso se comprove agressão infundada à imagem de pessoa física, difusão de informação falsa capaz de causar dano ou violação de privacidade sem motivo de evidente interesse público.

O pensamento conservador sempre buscou cercear a liberdade de expressão em nome de valores tradicionais (religião, pátria, família) que não deveriam ser questionados pela crítica ou conspurcados pela sátira. Já o pensamento progressista mal dissimula uma atitude instrumental em face dessa e de outras liberdades. Era o caso de expandi-la enquanto se tratava de abalar os parâmetros morais e religiosos da sociedade patriarcal.

Agora, porém, que aqueles padrões foram desmantelados, substituídos pela afirmação de identidades parciais (étnicas, sexuais etc.) e por uma estratégia justiceira de reparações voltadas a cultivar, sob pretexto de aplacar, ressentimentos politicamente organizados, a esquerda assume posição mais ambígua. Surge uma convergência bizarra na qual direita religiosa e esquerda identitária concordam que certos atrevimentos, como os do jornal "Charlie Hebdo", são intoleráveis.

"Discordo do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de ser burro"–a paródia atribuída a Oscar Wilde, sempre imbatível em matéria de frases, sob as aparências de solapar a sentença voltairiana, ressalta que somos nós, aos olhos daquele que pensa diferente, quem exerce o direito à estupidez. Exceto no que for redutível à matemática, será sempre controvertido definir que opinião é certa.

Basta mencionar como nossa civilização tratava gays e fumantes há 50 anos e como trata hoje para ilustrar quão volúveis são os juízos humanos e provisórias as suas conclusões. Mesmo a ciência, nosso melhor método, mudou de recomendação duas vezes no lapso de uma geração sobre assunto prosaico, mas vital, como o consumo de ovos. Defender opiniões categóricas não passa de sintoma de uma credulidade extrema.

Por isso os autores que primeiro condenaram a censura prévia, como o poeta John Milton ("Areopagitica", 1644), e advogaram pela máxima latitude da liberdade de expressão, como o filósofo J.S. Mill ("Sobre a Liberdade", 1859), fundamentaram seus argumentos na falibilidade do juízo. O jogo contraditório de opiniões surge como mecanismo pelo qual erros são corrigidos, a sociedade evolui e o acervo de todas as opiniões, mesmo que detestáveis, é protegido como ambiente simbólico coletivo.

O poder fetichista das palavras se parece com o dos fantasmas. Para que o insulto preconceituoso surta seu efeito ofensivo contra minha pessoa, por exemplo, é preciso que uma contrapartida do preconceito viva em mim e que eu nutra respeito inconsciente pela opinião do ofensor ou de quem lhe der ouvidos. Não é por ser reprimida que uma piada racista ou sexista perde poder venenoso, mas quando deixa de ser engraçada, no curso de um processo de esclarecimento progressivo.

O espaço público, área compartilhada por todos onde esse processo de esclarecimento acontece, depende do contraditório entre posições antagônicas para se sustentar e expandir. Seu adversário na atualidade é cada vez mais o particularismo identitário que procura justificar a intolerância como tática para obter reparações historicamente devidas.

Essa contradição se reproduz nas redes sociais da internet, que deveriam propiciar um inédito espaço de diálogo universal e livre comunhão entre os seres humanos, mas deram origem a uma sociabilidade regressiva e neotribal, pulverizada em inúmeras células constituídas por algumas centenas de pessoas que tendem a reagir em bloco e vociferar seus pontos de vista com a truculência e o fanatismo das hordas.

03/10/2016

Rede Globo de mãos dadas com o banditismo

OBScena: uma mão leva à outra

joão-roberto-marinho-e-Eduardo-CunhaSim, o banditismo verdadeiramente perigosos não é aquele dos bens materiais, mas aquele que assassina a democracia.

O jornalismo de guerra contra o PT serve à plutocracia, mas, principalmente, para legitimar a cleptocracia.

Se formos atentar para os próceres de todos os golpes recentes contra a democracia brasileira, sempre esteve na linha de frente a Rede Globo. Foi assim em 1954, em 1964 e agora em 2016.

E não é sem razão, afinal como a Rede Globo poderia tornar os três irmãos Marinho os três homens mais ricos do Brasil não fosse a simbiose da empresa com os sucessivos golpes.

Mas para a Rede Globo não basta dar o golpe. Para fazer valer seu esforço e tranquilizar os seus ganhos faz-se necessário que se incrimine quem ousa fazer diferente dela. A diuturna perseguição ao PT, Lula e Dilma explicam o medo da Rede Globo em deixar o panteão dos mais ricos, mas, principalmente, o perigo da emancipação dos mais pobres.

Por que será que a Rede Globo sempre encontra motivos para perseguir Dilma e Lula mas não tem espaço, a não ser para hagiografias, para falar do Aécio Neves, Eduardo CUnha?! Seria porque agora a verba pública para revista Época cresce 900%, para Jornal O Globo, 230%?!

A aposentadoria da Dilma e o jornalismo bandido da Época

01 de outubro de 2016 Miguel do Rosário

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Dilma está fazendo 68 anos. Contribuiu 40 anos para a previdência. Entrou com um pedido de aposentadoria como todos os brasileiros.

O que faz a Época?

Uma reportagem cafajeste, manipulando informações e datas, típica do jornalismo de guerra desses tristes e fascistas tempos de golpe, para insinuar alguma irregularidade.

Ora, qual a necessidade de Dilma em fazer isso?

É a mídia brasileira surtada, obcecada por um golpe que já se consumou.

É uma estratégia para alimentar preconceitos, ódio, intolerância, fascismo.

Qual o objetivo dessa campanha continuada de ódio? A troco de que ofender gratuitamente a presidenta Dilma, mesmo depois que ela foi deposta e não detêm mais nenhum poder?

FHC se aposentou aos 37 anos. Michel Temer aos 55 anos. Dilma está se aposentando aos 68 anos.

Quem a mídia persegue? Dilma.

A mídia está desorientada pelo seu próprio ódio.

O golpe foi consumado. O Brasil está sendo devastado por uma crise econômica criada pela instabilidade gerada pelos próprios golpistas. Já temos 12 milhões de desempregados.

O que faz a mídia? Desvia a atenção da sociedade para factoides como esse.

O governo Temer, consciente de que factoides assim ajuda a entorpecer a opinião pública, desviando de si o incômodo escrutínio social, faz dobradinha com a Época e afasta servidores do INSS, sem que haja qualquer indício de que a presidenta foi beneficiada por algum tipo de tratamento.

Aliás, a denúncia é inteiramente vazia. Qual a acusação? De que o trâmite dos documentos de aposentadoria da Dilma foi rápido?

É surreal! Se foi lento, se foi rápido, o que a Dilma tem a ver com isso?

Por acaso Dilma tem algum poder no Executivo ou nos órgãos da previdência? Não. Não tem nenhum poder. Ao contrário, é uma presidenta deposta injustamente, perseguida por órgãos de mídia delinquentes.

Enquanto isso, os recursos do governo federal destinados à editora Globo, que edita a revista Época, crescem 900%, conforme denunciamos em post publicado hoje.

O banditismo da Época é muito bem pago!

***

Abaixo, a resposta da assessoria de Dilma Rousseff.

A respeito do texto noticioso “Aposentadoria a jato”, publicado por Época neste sábado, 1º de Outubro, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:

1) Diferentemente do que insinua a revista Época, ao dar um tom escandaloso para o pedido de aposentadoria de Dilma Rousseff, não houve qualquer tipo de concessão ou tratamento privilegiado à ex-presidenta da República.

2) O texto publicado por Época dá ares de farsa à aposentadoria de Dilma ao insinuar que a ficha cadastral dela teria sido adulterada de maneira suspeita, dentro de um agência do INSS, ainda no ano passado. Isso é um desrespeito à ex-presidenta, cuja honestidade nem mesmo seus adversários questionam.

3) Todas as alterações feitas no cadastro tiveram como objetivo comprovar os vínculos empregatícios da ex-presidenta ao longo dos últimos 40 anos como funcionária pública. Auditoria do INSS poderá constatar que não houve quaisquer irregularidades.

4) A regra para aposentadoria exige no mínimo 85 pontos para ser concedida à mulher, na soma da idade mais tempo de contribuição. Dilma Rousseff atingiu 108 pontos, pelo fato de ter contribuído por 40 anos como servidora pública e chegado aos 68 anos de idade.

5) Diante disso, ela decidiu aposentar-se e recorreu, por meio de procuração a pessoa de sua confiança, a uma agência do INSS a fim de entrar com o pedido. O ex-ministro Carlos Gabas acompanhou.

6) Infelizmente, o jornalismo de guerra adotado pelas Organizações Globo e seus veículos demonstra que a perseguição a Dilma Rousseff prosseguirá como estratégia de assassinato de reputação, tendo como armas a calúnia e a difamação.

7) A verdade irá prevalecer contra mais esta etapa da campanha sórdida movida por parte da imprensa golpista contra Dilma Rousseff.

8) Os advogados de Dilma Rousseff avaliam os procedimentos jurídicos a serem adotados contra Época, seu editor-chefe e o repórter para reparar injustiças e danos à sua imagem pública.

A aposentadoria da Dilma e o jornalismo bandido da Época – O Cafezinho

30/09/2016

Rede Globo é o câncer, com metástases regionais, da democracia

Filed under: Ditadura,Golpe,Golpe Paraguaio,Jandira Feghali,RBS,Rede Globo — Gilmar Crestani @ 9:34 am
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Rede Globo é o câncer da democracia Se houver uma história da infâmia brasileira, no topo da lista deve estar, obrigatoriamente, a Rede Globo. E suas filiais, a começar pela RBS. Funcionam como o polvo siciliano. Espraiado como metástases de um câncer jamais combatido, corrói o corpo a olhos vistos. Como nos corpos em decomposição, pode-se ver os vermes que entram pela boca, saem pelo nariz para entrarem novamente pelas orelhas. A putrefação da democracia seria mais lenta não fosse o exército de vermes que a Rede Globo e suas filiais desovam todos os dias sobre nossas vidas.

Não existira a famiglia Marinho sem a participação das filiais das famiglias Sarney, ACM, Collor de Mello, J. HawillaSirotsky. Nestas horas, e só nestas horas, lamento não acreditar na existência do inferno para recebe-los todos e a cada um em fogo brando. Fazem jornalismo de guerra contra a esquerda e servem de porta-vozes aos defensores da ditadura.

Alexandre Garcia, porta-voz da ditadura, é jogado para dentro das casas brasileiras com o poder destrutivo de um coquetel molotov e o cheiro de um pacote de merda. Na RBS já tivemos José Barrionuevo, Lasier Martins, Ana Amélia Lemos, Luis Carlos Prates, Alexandre Fetter. O cidadão tem que ter uma auto estima abaixo do rabo do cachorro para digerir, passivamente, seus sofismas recheados de ódio social. A parcialidade é serventia da casa tanto quanto as latrinas. São todos escolhidos a dedo, depois de tirado o dedo daquele lugar, na privada… Veja que a RBS, por exemplo, não fala na Operação Zelotes, na Operação Ouro Verde (Portocred). Por quê? Por que seus ventríloquos sempre prontos a defenderem a quadrilha que ajudaram a instalar em Brasília nunca tem espaço nem palavra para tratar do Eliseu Rima Rica?!

Nunca é demais lembrar que Rede Globo e RBS são autênticos produtos da ditadura, razão pela qual estão sempre jogando cascas de banana contra a democracia e contra aqueles que a defendem. Se a Globo foi pega tentando fraudar uma eleição, com a Proconsult, a RBS também foi pega em várias oportunidades  por motivos vários tentando fraudar eleições (pesquisa CEPA/UFRS), recolhimento do jornal Zero Hora e muitas condenações judiciais (José Paulo Bisol). 

Vamos parar para pensar: Por que a RBS nunca foi condenada por matérias contra alguém da direita?!

Em debate, Jandira detona Globo pelo apoio ao golpe de 2016; emissora responde citando seu apreço pela democracia; veja o vídeo

30 de setembro de 2016 às 01h05

Da Redação

Em defesa da TV Globo, depois das críticas da candidata a prefeita do Rio, Jandira Feghali (PCdoB), a apresentadora Ana Paula Araújo disse:

1. A Globo não tem “obrigação” de promover debates, ou seja, não se trata de uma concessão pública que deve satisfação à sociedade que lhe concede o direito de uso do espectro eletromagnético;

2. Ao fazer o debate, a Globo “se expõe” a críticas — quando, na verdade, deveria pairar sobre a sociedade, uma vez que ela pode criticar mas não pode ser criticada;

3. “Não é a TV Globo que está sendo avaliada”. Por que não? Mais uma vez, é a ideia de que a emissora paira acima de todas as críticas e da própria sociedade que lhe dá o direito de explorar uma concessão pública.

Sobre o apreço da Globo pela democracia, basta lembrar o editorial  “Ressurge a Democracia”, do golpe civil-militar de 1964, ou o editorial “Julgamento da Revolução”, de 1984. Ou seja, vinte anos depois do golpe a Globo ainda chamava o golpe de Revolução!

https://player.vimeo.com/video/184956318

Em debate, Jandira detona Globo pelo apoio ao golpe de 2016; emissora responde citando seu apreço pela democracia; veja o vídeo – Viomundo – O que você não vê na mídia

13/09/2016

Saiba como funciona a liberdade de expressão nos grupos mafiomidiáticos

Há na América Latina uma instituição que coordena a atuação das velhas mídias. É a SIP que, por sua vez, tem ligações estreitas com o finanCIAmento de “instituições” norte-americanas. A SIP está por traz, por exemplo, do golpe desferido contra Hugo Chávez, como mostra o documentário “A Revolução não será televisionada”.

Na Argentina o Grupo Clarin, filiado à SIP, parceiro da ditadura militar mais sangrenta de todas as que coincidiram na América Latina, praticou durante anos um jornalismo de guerra contra o casal Kirchner. Foi um seu jornalista, Julio Blanck, editor chefe e colunista político do Clarín, que admitiu que seu jornal praticou um “jornalismo de guerra” contra Cristina Kirchner.

O Instituto Millenium é um dileto filho da SIP. É ele que no Brasil coordena o jornalismo de guerra contra movimentos sociais e partidos de esquerda, ao mesmo tempo em que serve de biombo para toda sorte de corruptos, mormente os que movimento milhões. Como a SIP, os a$$oCIAdos do Instituto Millenium fazem o jogo da NSA, conforme denunciado por Edward Snowden. São quinta coluna, atuam a soldo de interesses externos.

O paradoxo é que, de repente, Abel e Caim não se reconhecem. Clarin boicota a Folha. Acima de tudo, a proteção aos finanCIAdores ideológicos.

FUI CENSURADA PELO “CLARÍN”

Por jloeffler – No dia 12/09/2016

Clarín censura artigo sobre o golpe: “Não queriam que eu falasse em ‘submissão aos EUA’. Recusei”; leia aqui o texto vetado

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Eleonora de Lucena, no Facebook (via Viomundo)*

O jornal argentino me encomendou um artigo sobre o impeachment.
Escrevi e enviei. Pediram para eu “amenizar” trechos.
Especificamente não queriam que eu falasse em “submissão aos EUA”.
Recusei fazer qualquer modificação no texto.
Há duas semanas ele está numa gaveta virtual em Buenos Aires.
Para registro, aí vai o que o “Clarín” não quis publicar.
Um golpe à democracia e à soberania na América Latina
ELEONORA DE LUCENA
O julgamento de Dilma Rousseff atropela a democracia e expõe de maneira crua o embate de interesses antagônicos na América Latina. De um lado, um projeto de integração regional sem submissão aos Estados Unidos; de outro, a volta das conhecidas “relações carnais” com o império do Norte.
O governo de Michel Temer mostra que quer esvaziar o Mercosul. Repetindo ardis usados internamente no país, manobra para golpear essa construção da união sul-americana que vai muito além de acertos comerciais.
De supetão, dá início a uma onda de privatizações, vendendo um naco do pré-sal brasileiro, onde estão valiosas reservas de petróleo. Tenciona desidratar e esquartejar a Petrobras, ícone de uma proposta independente de desenvolvimento e objeto de desejo de companhias estrangeiras.
Temer anuncia cortes em gastos em saúde, educação e previdência. Planeja desmantelar conquistas trabalhistas obtidas desde meados do século 20. Almeja transferir renda dos mais pobres para os mais ricos: projetos sociais serão podados para garantir o pagamento dos juros estratosféricos pagos à elite.
É a reedição de um enredo já desenhado no Paraguai e em Honduras: um golpe sem tanques que corrói as instituições para minar a independência. Num ritual kafkaniano, políticos acusados de corrupção votam a cassação de uma presidente que todos reconhecem ser honesta.
Nos anos 1990, com governos neoliberais, a América Latina experimentou uma combinação de concentração de renda, desindustrialização, privatizações selvagens e perda de soberania. A Argentina viveu com radicalidade esse processo. Nas ruas, o derrotou.
Agora, as mesmas armações daquele tempo tentam ressuscitar no continente. Aproveitam a situação adversa na economia e disseminam um discurso de ódio, preconceito e intolerância. Conquistam, assim, fatias das classes médias, muitas vezes refratárias à ascensão que os mais pobres obtiveram nos últimos anos.
O movimento precisa ser entendido dentro da atual crise capitalista e das mudanças na geopolítica mundial. O capital financeiro busca garantir ganhos na América Latina. Necessita derrubar barreiras de proteção na região — o que é mais viável com governos dóceis, também dispostos a vender ativos a preços baixos.
Enquanto se atolavam na guerra do Iraque e adjacências, os EUA viram a influência da China crescer de forma exponencial no continente sul-americano. O petróleo, os minérios, a água, os mercados internos, as empresas inovadoras — tudo é alvo de interesse externo.
Nesse contexto de disputa é que devem ser analisadas as intenções norte-americanas de instalar bases militares na Argentina — na tríplice fronteira e na Patagônia. O império volta a se preocupar com o que considera o seu eterno quintal.
O impeachment de Dilma é peça chave no xadrez de poder da região. Afastar quem não se submete a interesses dos EUA será uma advertência aos países. O processo, que deixa as instituições brasileiras em farrapos, demonstra, mais uma vez, como a voracidade dos mercados e a força imperial são incapazes de conviver com a democracia.
ELEONORA DE LUCENA, 58, jornalista, é repórter especial da Folha de S. Paulo. Foi editora-executiva do jornal de 2000 a 2010.
Leia também:
Paulo Teixeira: Exército e GSI serão cobrados pela Operação Tabajara
*Fonte: http://www.viomundo.com.br/

Fonte: http://jcsgarcia.blogspot.com.br/2016/09/clarin-censura-artigo-sobre-o-golpe-nao.html

Praia de Xangri-Lá – Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

04/09/2016

Análise lúcida sobre os erros do PT no país da mídia golpista

Filed under: Manipulação,PT,RBS,Rede Globo — Gilmar Crestani @ 10:12 am
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Os erros do PT foram monumentais, a começar pela ingenuidade em acreditar que as instituições brasileiras sejam republicanas. O erro número dois foi subestimar a capacidade da Rede Globo em arregimentar, adestrar e conduzir corações e mentes contra Lula, Dilma e o PT. A Rede Globo coordenou, via Instituto Millenium, a construção de um discurso criminalizando todas as iniciativas de esquerda. A luta contra as cotas de inclusão social não começou com a boçalidade de Ali Kamel no livro “Não somos racistas”.  O livro foi apenas a condensação de um programa trabalhado diuturnamente pelos múltiplos veículos. Quem não lembra, por exemplo, que uma tapioca comprada com cartão corporativo era trabalhado até derrubar o “infrator”? Agora compare a informação da compra da tapioca com cartão corporativo com a apreensão de 450 kg de cocaína num helipóptero de uma amigo do Aécio Neves? Ou o uso de dinheiro público para construir aeroportos nas terras de familiares (Cláudio e Montezuma). Há termos de comparação na compra de uma tapioca com cartão corporativo e o depósito, em benefício de José Serra, de 23 milhões de reais no exterior?

Mais que a convocação da massa de bovinos para vestirem as camisetas da CBF, foram os silêncios e os superestimação de conduzidos diuturnamente pela Rede Globo. É a clássica Lei Rubens Ricúpero, revelada no escândalo da Parabólica: a Rede Globo mostra o que lhe interessa e esconde o que não atende aos seus interesses.

Mas tudo isso seria facilmente perceptível se o PT, conhecedor disso, não legitimasse. A partir do momento que a Maria do Rosário sobe à tribuna para homenagear a RBS, legitima o golpismo dos Sirotsky. Quando, após o golpe, Lindeberg Farias vai à Globo News conceder entrevista, legitima todo o processo que resultou no golpe pela Rede Globo. Quando Lula, desconhecendo a natureza golpista da Rede Globo, homenageia-a, legitima-a. Quando Dilma autoriza a entrada da Rede Globo no Palácio do Planalto, legitima-a como veículo de informação. São duas demonstrações, não de ingenuidade, mas de imbecilidade. Será que nem Lula nem Dilma conhecem a fábula da rã e do escorpião?

O golpe foi engendrado, produzido e conduzido pelas cinco irmãs (Globo, Veja, Folha, Estadão & RBS). É ingenuidade continuar focando em Michel Temer e deixar passar batido as incubadoras de Eduardo CUnha, José Sarney, Renan Calheiros, FHC, Aécio Neves, Romero Jucá, José Tarja Preta Serra, Ana Amélia Lemos.

No RS, por exemplo, não basta defenestrar José Ivo Sartori. O problema não está nele, mas em quem fez das tripas corações para que o Tiririca da Serra se elegesse. De nada adianta tirar Sartori se não atacar a RBS. De nada adianta atacar Sartori e poupar Sebastião Mello, ambos tributários de Eliseu Padilha. De nada serve ridicularizar o Tiririca da Serra mas votar em Ana Amélia Lemos e Lasier Martins.

Resumo da ópera: de nada serve atacar os frutos e esquecer a árvore que os produz.

Brasil, la razón y la historia

Por José Natanson *

Imagen: AFP.

El carácter espurio del impeachment contra Dilma Rousseff –espurio porque el hecho de que cumpliera ritualmente los pasos constitucionales no logró ocultar el dato básico, que es la ausencia de delito– no debería impedirnos analizar los errores que lo hicieron posible, no para patear en el piso al héroe caído sino para intentar sacar algo en limpio de un proceso que merece atención.

Y en este sentido lo primero que cabe señalar es el cambio de contexto. Como se sabe, a partir de 2002-2003 América latina experimentó una década de alto crecimiento económico que en algunos países alcanzó tasas chinas (aunque habría que revisar la comparación: China ya no crece a tasas chinas). Brasil, aunque se expandió a un ritmo más lento que el promedio regional, creció de manera sostenida e incluyente hasta que, en algún momento entre 2011 y 2012, se detuvo. La respuesta de Dilma a este viraje en la dirección del viento fue la peor entre todas las posibles: desdiciéndose de sus promesas electorales, impuso un ajuste ortodoxo no muy diferente al que proponía la oposición de derecha durante la campaña, le encomendó la tarea al banquero ultraliberal Joaquim Levy y después le retaceó el apoyo, a punto tal que al final se negaba a fotografiarse con él.

Con todas las variables macroeconómicas –crecimiento, inflación, desempleo, déficit– alineándose en contra, se abrió la oportunidad para una convergencia entre el poder económico, la justicia y los partidos de derecha, entre los cuales sobreviven formaciones ultramontanas que harían sonrojar hasta a Cecilia Pando. Los medios fueron decisivos pero no determinantes: de hecho, la misma configuración mediática hegemonizada por la Red Globo había ensayado sin éxito una acusación similar contra Lula a propósito del escándalo del mensalão en 2005. La ofensiva, construida alrededor de una serie de acusaciones bastante probadas que involucran a la mitad de la clase política, incluyendo a la primera línea del PT pero excluyendo significativamente a la propia Dilma, acentuó la fragilidad del gobierno.

Puesta frente a este escenario ultraexigente que no se esperaba, la presidenta no encontró una salida: se negó, por un lado, a negociar con los poderes fácticos y sus representantes parlamentarios una coalición que le permitiera, incluso de espaldas a la sociedad, gobernar hasta el final de su mandato con políticas de estabilización y ajuste, como había hecho Fernando Henrique Cardoso en su segundo gobierno. Pero tampoco se animó a convocar a un plebiscito para impulsar la reforma política y las elecciones anticipadas. Dotada de una cualidad ética (o una rigidez táctica) diferente a la de Lula, no quiso avanzar por la cornisa enjabonada de un pacto con los impresentables del Congreso ni se sintió lo suficientemente segura como para dar el salto al vacío de un referendo, que recién mencionó cuando ya no estaba en sus manos convocarlo. Sin rosca ni votos, Dilma terminó semi-paralizada, gobernando en el vacío.

Porque además, y aquí la responsabilidad le cabe a Lula más que a ella, el PT había producido un asombroso proceso de desmovilización de su base política. Provisto de algunos de los mejores cuadros políticos de Brasil, un caudal de afiliados que en su momento alcanzó los dos millones y un líder fuera de serie, el PT llegó al gobierno empujado por la épica de una historia que se remonta a las huelgas contra la dictadura en el ABC paulista y de a poco, casi sin darse cuenta, se fue entibiando. Relajado en la comodidad algodonada del Estado brasilero, perdió tensión y sentido, lo que explica la mezcla de apatía y hastío con que fue recibida la noticia del impeachment: puede que una parte de la sociedad brasilera estuviera en contra del desplazamiento de Dilma, pero pocos estaban dispuestos a hacer algo por impedirlo.

En este aspecto, el contraste con Venezuela es ilustrativo. A diferencia del PT y del Frente Amplio uruguayo, nacidos en un contexto de lucha contra las dictaduras, y a diferencia también del MAS boliviano, una construcción política de décadas originada en el sindicalismo cocalero del Chapare, la llegada al poder de Hugo Chávez fue producto de una accidente, casi diríamos una carambola de la historia, como la de Rafael Correa y en cierto modo la de Néstor Kirchner. Al fin y al cabo un paracaidista, Chávez aterrizó inesperadamente en Miraflores rodeado apenas de un puñado de seguidores inexpertos y quizás por eso se dio a la tarea de construir, inevitablemente desde arriba, una base militante capaz de respaldarlo en los momentos difíciles: probablemente sea la persistencia obstinada de este núcleo duro inconmovible el que explique que el chavismo logre mantenerse en pie a pesar del “ya se cae” que viene repitiéndose desde años (queda de la duda de si la contracara de esta base incondicional, el costo efectivo de su construcción y sostenimiento, no son precisamente algunos de los rasgos más criticables del régimen venezolano: las derivas autoritarias, la corrupción desenfrenada, la desinstitucionalización rampante; en otras palabras, ¿hasta que punto las marcas negativas del chavismo son menos desvíos corregibles que la condición necesaria para su supervivencia?).

Pero hablábamos de Brasil y del proceso de desmovilización del PT, que en parte explica su caída y que a su vez es resultado del cambio en la conformación de su electorado. En efecto, desde su fundación en los 80 hasta la llegada de Lula a la presidencia en 2003, la base social del PT estuvo integrada por los obreros calificados y las clases medias progresistas de los grandes centros urbanos. Fundado al estilo del laborismo británico, el PT nació como un típico partido de masas industrial afincado sobre todo en los estados modernos del sur y el centro, que perdía sistemáticamente en las zonas africanizadas del nordeste, donde se reelegían sin dificultad viejos caudillos de derecha que aquí llamaríamos “popular conservadores”. Esta ecuación se invirtió durante la primera presidencia de Lula, cuando el escándalo del mensalão derivó en el alejamiento de parte del electorado original que sin embargo fue compensado con el creciente apoyo del sub-proletariado nordestino, beneficiado por el fabuloso proceso de inclusión social impulsado desde el gobierno. Como entre la primera victoria presidencial de Lula en 2002 y su reelección en 2006 el porcentaje de votos fue prácticamente el mismo, este movimiento tectónico del electorado pasó relativamente desapercibido hasta que el politólogo André Singer lo detectó y definió como el paso del “petismo” al “lulismo”.

Dilma, que es lulista pero no es Lula, en el sentido de que fue elegida y reelegida con los votos de los sectores más pobres de la sociedad pero carece de la historia de vida y el carisma de su padrino, mantuvo el patrón de inclusión vía consumo iniciado por Lula, sin preocuparse por profundizar la activación política, construir poder popular o, digamos, empoderar a las masas. Se encontró con un partido desmovilizado, al que cultivó poco y que, cuando llegó el momento crucial, no tenía ni la energía ni los recursos para defenderla.

Pero la forma en que cayó Dilma se explica también por una tradición brasilera que se remonta al inicio de su historia nacional. En contraste con las guerras sangrientas que marcaron la independencia de la América española, Brasil se separó de Portugal por una decisión política de Pedro I, el príncipe heredero, aceptada sin resistencia por su padre, y más tarde, en 1889, se convirtió en república mediante una disposición no menos administrativa (esto ha hecho que la historia brasileña sea una historia desprovista de héroes y estatuas, sin un Bolívar o un San Martín a los que venerar). Del mismo modo, la versión brasileña del populismo, el varguismo, fue un movimiento redistributivo e incluyente pero en el que el componente movilizatorio estaba notablemente atenuado (digamos: un peronismo sin 17 de Octubre). Mucho más tarde, la ebullición de los 60 creó un movimiento guerrillero entusiasta pero disperso y sin fuerza, al menos en comparación con Argentina, Uruguay o Chile, y luego la dictadura, aunque desde luego torturó y mató, no creó un sistema de campos de concentración al estilo argentino y hasta consintió el funcionamiento controlado del Congreso, que nunca fue clausurado. La recuperación de la democracia se realizó también de manera negociada, “segura”, según la famosa definición de Geisel, el general que la inició, a punto tal que el primer presidente democrático, Tancredo Neves, no fue elegido por voto directo sino mediante el viejo sistema de colegio electoral creado por los militares.

Lo que quiero decir con esto es que la historia brasileña es en esencia una historia de pactos entre elites, que son las que realmente gobiernan Brasil, como no sucede en ningún otro país de la región salvo los de Centroamérica. Los efectos de esta tradición son paradójicos: si por un lado le ha permitido a Brasil evitar “pisos de sufrimiento” como los registrados en Argentina (las luchas entre unitarios y federales, la dictadura, Malvinas, el 2001), por otro lado limitó severamente la incidencia de la población en las decisiones nacionales, como confirmó la pasividad social de la semana pasada. La significativa ausencia en Brasil de una Plaza de Mayo, ese centro simbólico de la política argentina al que la gente marcha cada tantos años para festejar o voltear gobiernos, no responde tanto una cuestión urbanística como de historia política. Y también, claro, a la decisión de Kubitschek de trasladar la capital al medio de la selva, explicable por la estrategia desarrollista de llevar la civilización al desierto pero también por la intención de alejar el centro de las decisiones políticas de las masas que habitan los grandes conglomerados urbanos.

Concluyamos entonces señalando que el desplazamiento de Dilma, el modo sordo, casi sin ruido, con el que fue desalojada del poder, se explica por la ofensiva inescrupulosa de la derecha y por la forma de construcción política elegida por el PT tanto como por una tradición histórica típicamente brasilera. La caída de Dilma confirma un patrón, subraya una cultura política. Y abre un nuevo tiempo en Sudamérica, que recién estamos empezando a descifrar. Sus errores, que ahora se hacen evidentes, no deberían oscurecer el hecho de que su gobierno, igual que los de Lula antes, lograron combinar, como nunca desde el varguismo, estabilidad económica, libertad política e inclusión social, tres condiciones que parece difícil que puedan volver a conjugarse en el futuro cercano.

* Director de Le Monde Diplomatique, Edición Cono Sur www.eldiplo.org

Página/12 :: El mundo :: Brasil, la razón y la historia

31/08/2016

31/08:dia nacional da infâmia

Rede Golpe de TelevisãoSob os auspícios da Rede Globo, oficializa-se hoje a cleptocracia como novo sistema de governo brasileiro. Todos os tipos lombrosos da política estão, como hienas, participando do festim. Está lá o primeiro a ser comido, também conhecido como Napoleão das Alterosas, e ontem rebatizado de “canalha, canalha, canalha”, Aécio Neves. Além do toxicômano, também compõem a mesa do golpe os varões da Rede Globo, nesta ordem José Sarney, Eduardo CUnha, Michel Temer, Romero Jucá, Gilmar Mendes. Estes ainda podem ser mudados, mas os crimes da Rede Globo não há como serem lavados.

Os políticos corruptos a democracia limpa. Os políticos bandidos, não; nem quem os promovem. Tudo isso, já é muito, não é tudo. Há que se levar em conta que para cada grande jurista sempre há uma Janaína Paschoal. Para todos bandido preso a Rede Globo sempre terá meios de manipular, adestrar e conduzir uma manada de midiotas para a consecução de seus fins: GOLPES!

A sensação, como já disse outras vezes, é de chegar em casa e encontrar a porta aberta. Conforme vamos entrando a desolação aumenta na mesma proporção que tudo o que nos pertencia já não se encontra lá. Os larápios levaram tudo.

Deixaram no meio da sala, como lembrança de sua passagem, um enorme cocô. O cocô no meio da sala se equivale à permanência da Rede Globo na preparação, condução e obtenção dos dividendos nos golpes, desde sempre, contra a democracia!

Día nacional de la infamia

Por Eric Nepomuceno

Luego de otra maratónica sesión en el pleno del Senado –la previsión era que los discursos terminasen alrededor de las dos y media de esta mañana, luego de más de quince horas– hoy se votará la destitución de Dilma Rousseff.

Al final de la tarde de ayer los aliados de Michel Temer aseguraban ya haber alcanzado los 54 votos necesarios para liquidar un mandato obtenido gracias a 54 millones 508 mil votos populares. Y es con esos votos de los senadores, al cabo de un juicio parlamentario que en ningún momento se pudo demostrar que Dilma Rousseff haya cometido los crímenes de responsabilidad previstos en la Constitución, que Michel Temer asume la presidencia efectiva del país que abriga 206 millones de habitantes, de los cuales poco más de 110 millones son electores. Ningún otro mandatario, excepto los generales de la dictadura, alcanzó la presidencia de manera tan infame como Michel Temer. El asume el sillón presidencial, donde pretende mantenerse hasta el día 31 de diciembre de 2018, gracias a una traición sedimentada por su alianza con los derrotados en las cuatro últimas elecciones democráticas. Una traición que solo resultó gracias a la acción imprescindible de un socio incómodo, Eduardo Cunha, símbolo más luminoso de una constelación de corruptos que ahora gravita alrededor de un presidente que, pese a ser ungido por el Senado, sigue y seguirá, moralmente, ilegítimo. A estas alturas, está claro de toda claridad que la era de gobiernos de fuerte compromiso social está liquidada. Transformado en presidente efectivo, Michel Temer podrá empezar a implantar una política de tierra arrasada, que significará un retroceso que hasta hace algunos meses sería considerado imposible. Si logra implantar la mitad de las medidas ya anunciadas –nada más que la mitad– el Brasil que surgirá es tenebroso.

Ni en sus peores pesadillas el país previó lo que pasará a vivir a partir de este miércoles, 31 de agosto de 2016. El día nacional de la infamia. El día nacional de la alegría de los infames.

Lo que los brasileños han visto a lo largo de los últimos cinco días ha sido la inútil batalla de un puñado de senadores (ni todos del PT de Dilma Rousseff, conviene recordar: dos de los más combativos defensores de su mandato integran el mismo PMDB del golpista Michel Temer y asemejados) frente al contingente de colegas que, aun admitiendo dudas sobre la existencia de los crímenes de responsabilidad previstos como causa única constitucional para destituir la presidenta, optaron por condenarla por su mala gestión. En Brasil se vive –o al menos se supone– el régimen presidencialista. Imponer una medida típica del parlamentarismo no está previsto en la Constitución. Y a eso, se llama golpe institucional.

La trama vergonzosa contó con la complicidad de funcionarios públicos –un fiscal y un auditor del Tribunal de Cuentas de la Unión– que falsearon pruebas contra Dilma (ambos fueron denunciados ayer en las cortes superiores). Contó con el poder de chantaje del entonces presidente de la Cámara de Diputados, Eduardo Cunha. Con la interferencia ilegítima e ilegal del Ministerio Público y con las acciones politizadas de miembros de la fiscalía que, ¿cómo no?, habían defendido activamente la candidatura derrotada de Aécio Neves en 2014. Con la obsesión persecutoria de un juez provinciano de primera instancia, Sergio Moro, contra Lula y el PT. Y, parte esencial, con la fuerza unísona de los medios hegemónicos de comunicación.

La lista es inmensa y repetitiva. En el fondo, como bien recordó en su pronunciamiento la senadora Regina Souza, de la miserable provincia de Piauí, todo no pasó de la batalla entre la Bolsa Familia, principal programa social de los últimos trece años, y la Bolsa de Valores. Y, como siempre, el vencedor ya estaba cantado desde siempre.

Sin embargo, no todas serán rosas en el camino de Michel Temer: contra él tramita en el Tribunal Superior Electoral una acción judicial que pide la impugnación de su mandato. Fue propuesta por el PSDB, ahora su principal socio y vigilante.

Originalmente, los derrotados denunciaban irregularidades en las cuentas de Dilma Rousseff y su candidato a vice. Destituida Dilma, Temer pasa a ser el único reo en la causa.

El ahora presidente pidió que las cuentas de campaña fuesen analizadas en separado. La legislación no permite: al fin y al cabo, nadie votó solamente en Temer.

La causa será decidida a principios de 2017. Juristas dicen que, si son respetadas las leyes, son ínfimas las chances de que Michel Temer no sea condenado. ¿Alguien cree que se hará justicia?

Si pierde el mandato conquistado a base de la farsa jurídica llevada a cabo a lo largo de 112 días, Temer será sucedido por alguno de los integrantes del Congreso, elegido por sus pares. A juzgar por el nivel moral, intelectual y ético de la actual legislatura, será como sepultar de una vez el futuro.

Página/12 :: El mundo :: Día nacional de la infamia

28/08/2016

A plutocracia brasileira não é só cleptocrata, é também machista

Dilma Ditadura-GlobalNinguém mais estranha o fato de que falam grosso com Dilma e fino com Temer. A quadrilha, formada por homens brancos, ternos escuros e grava importada, jamais respeitou Dilma pelo simples fato de ela ser mulher honesta. Para a plutocracia, mulher só serve para ser babá ou “personal prostituta”. Sempre casam com uma delas. Não por acaso, a primeira medida da cleptocracia é exterminar políticas sociais, já que são as mulheres que sempre ficam de arrimo da família, e as secretarias que tratam de assuntos das mulheres. Claro, para que defesa institucional das mulheres se, para a plutocracia, quem deve tomar conta delas são “seus machos”?!

As ofensas contra Dilma começaram na abertura da Copa do Mundo de 2014, no Itaquerão, sob a chancela dos patrocinadores Multilaser e Banco Itaú. Foram eles que arrebanharam e adestraram os que a mandariam, no Itaquerão, cumprir um rito useiro e vezeiro em suas próprias casas. Dilma, por não vestir a carapuça e ciente da uma honestidade que lhes falta, enfrentou-os, como enfrentara os covardes da ditadura e como enfrentará os corruptos o Senado, de peito aberto.

A Folha de São Paulo, por exemplo, não publica nem a ficha verdadeira de Temer, considerado ficha suja pela Justiça Eleitoral, mas na caçada obsessiva de Dilma publicou uma ficha falsa. Pior, a explicação para a desfaçatez poderia ser atribuída a qualquer chefe de quadrilha: a autenticidade “não pode ser assegurada -bem como não pode ser descartada.” Palavras que não destoariam na boca dos personagens mafiosos de Mario Puzo.

A Rede Globo, teúda e manteúda do golpe, de todos os golpes, sempre tratou Dilma como tratam as serviçais domésticas de suas novelas, desde sempre negras. Como sempre, o tiro da Rede Globo parte de forma subliminar. Escalou seu principal pitbull para escrever um atentado contra as cotas raciais das políticas sociais: “Não somos racistas”. Toda a hora os fatos desmentem o produto perpetrado pela Rede Globo. Mas para a Rede Globo, se os fatos não estiverem de acordo com seu golpismo, pior para o fatos, como prova o vazamento entre Rubens Ricúpero e Carlos Monforte no já clássico caso de manipulação perpetrado pela Rede Globo, o Escândalo da Parabólica. Dilma sempre foi tratada, aliás, como sói acontecer com a Rede Globo, como um ser inferior.

Renan pede desculpas a Gleisi

Renan agiu de forma impessoal, em defesa dos senadores, em geral

publicado 26/08/2016

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Desculpa, mil desculpas, senadora Gleisi

A propósito da despropositada e destemperada intervenção de Renan – veja na TV Afiada – o próprio Renan pediu desculpas à senadora Gleisi Hoffman:

A nota distribuída pela assessoria de Renan Calheiros diz que as menções feitas pelo parlamentar tratam de "manifestação pública e institucional".

"Trata-se de manifestação pública e institucional decorrente da operação de busca e apreensão realizada no imóvel funcional ocupado pelo senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do indiciamento da senadora pela Polícia Federal", diz um trecho da nota.

A nota detalha as intervenções feitas pelo Senado Federal a favor de Gleisi Hoffmann. "A reclamação 24.473 versa sobre a preservação da imunidade parlamentar na operação de busca de apreensão em imóvel do Senado Federal. Já na reclamação 23.585, que trata do indiciamento da senadora pelo delegado da Polícia Federal, o Senado Federal tentou desfazer ao indiciamento pela Polícia Federal", diz o documento.

O texto diz ainda que, além de impessoais, as intervenções do Senado em favor de Gleisi foram "transparentes e ditadas pelo dever funcional" (ênfase minha – PHA).

Renan pede desculpas a Gleisi — Conversa Afiada

A Ficha Corrida dos Cleptocratas

OBScena: as mãos que balançam o golpe selam acordo de promiscuidade

joão-roberto-marinho-e-Eduardo-CunhaA confissão de Renan Calheiros de que traficava com o STF passou em brancas nuvens. Para delírio de Aécio Neves, virou pó. Acostumados à ferocidade com que tratam compra de tapioca com cartão corporativo, de repente a Rede Globo faz uso da cláusula pétrea de seu modus operandi tornada pública no Escândalo da Parabólica. O silêncio perturbador a respeito do concerto anunciado por Renan Calheiros revela a menta que opera o golpe, a Rede Globo. Os golpistas são atores manipulados ao bel prazer pela maior beneficiária de todos os golpes perpetrados no Brasil desde 1954. Esses golpes não teria vingado êxito não fosse o papel decisivo da Rede Globo.

O Brasil não mudaria mesmo com a prisão dessas ratazanas que estão aí atuando como ventríloquos. Mesmo que viesse a prisão para Eduard CUnha, Aécio Neves, FHC, José Serra, Renan Calheiros, José Sarney, Eliseu Rima Rica, Romer Jucá, ainda assim estaríamos sempre sujeitos a golpes se nada for feito para acabar com a incubadora dos golpes.

Diante da ficha corrida destes senadores, teúdos e manteúdos da Rede Globo, não resta a menor dúvida da mão que balança o golpe

Ou o Brasil acaba com a Rede Globo ou ela ainda transformará o Brasil num seu puteiro!

 De A (Aécio) a Z (Zezé Perrella), a ficha suja dos espertos no “hospício” de Renan. Por Kiko Nogueira

Postado em 28 Aug 2016 – por : Kiko Nogueira

Com reportagem de Pedro Zambarda

Pela primeira vez em muitas décadas, Renan Calheiros foi honesto. Na quinta, dia 25, confessou tráfico de influência ao dizer que conseguiu, no STF, “desfazer” o indiciamento de Gleisi Hoffmann e seu marido Paulo Bernardo.

E, dirigindo-se a Lewandowski, admitiu a respeito da Casa que comanda: “Vamos passar para o Brasil e para o mundo a idéia de que Vossa Excelência, constitucionalmente, está sendo obrigado a presidir um julgamento num hospício”.

É uma definição precisa da situação. O destino de Dilma Rousseff está nas mãos de 81 senadores na reta final do impeachment. Ninguém faz muita questão de manter as aparências. A partida já está definida.

A palhaçada repulsiva que aconteceu na Câmara dos Deputados está se repetindo ali com doses cavalares de insanidade.

Os senadores que já se decidiram pelo impeachment respondem a acusações ou suspeitas de práticas criminosas. Com sua ficha suja, eles vão depor uma cidadã honesta.

A falsa normalidade — bem traduzida na expressão “as instituições estão funcionando” — esconde uma situação absurda. Há espaço até a advogada da acusação, Janaína Paschoal, perguntar a uma testemunha se ela achava que a Venezuela era uma democracia. Depois disso, não falta nada.

Abaixo, a folha corrida de 39 “juízes” de Dilma que entregarão o país a Michel Temer. Loucura, loucura, loucura.

1. Renan Calheiros (PMDB)

Em público, ele diz “não decidi, estou refletindo”. E dá risada. O presidente do Senado, autor de um aparte vexaminoso que atirou gasolina à fogueira dos ânimos, tem sozinho 11 inquéritos abertos contra ele. Renan é acusado de ter recebido R$ 2 milhões de Alberto Youssef para não abrir a CPI da Petrobras na Lava Jato. Na Operação Zelotes, estaria metido num esquema estimado em R$ 46 milhões.

Ainda é investigado por pagamento da empreiteira Mendes Júnior à jornalista Mônica Veloso, sua ex-amante. O caso custou-lhe a presidência da Câmara em 2007. Como ele não virou réu no processo, ressuscitou politicamente – junto com seus implantes de cabelo.

Recentemente, Renan apareceu em grampos do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, falando em “acordo” para encerrar a Lava Jato. Este é o presidente da Casa que está julgando a presidente da República por pedaladas fiscais. Renan atualmente é o segundo na linha de sucessão de Temer depois da morte política de Eduardo Cunha.

2. Romero Jucá (PMDB)

Ex-ministro do Planejamento de Michel Temer, foi um dos nove integrantes do governo interino com pendências na Justiça.

Figura manjada, líder dos governos FHC, Lula e Dilma no Senado, Jucá responde a três inquéritos por crimes contra o patrimônio, de responsabilidade, falsidade ideológica e eleitorais.

Ele é acusado de envolvimento no desvio de verbas federais em obras em Roraima. Também é investigado sobre a origem e o destino dos R$ 100 mil jogados para fora de um carro por um de seus auxiliares momentos antes de ser abordado por policiais durante a campanha eleitoral de 2010.

Outro inquérito verifica se Romero Jucá e familiares usaram “laranjas” na compra de uma TV em Boa Vista. O senador nunca esclareceu nada.

3. Aécio Neves (PSDB)

Citado na Operação Lava Jato pelo menos cinco vezes, o adversário de Dilma Rousseff nas eleições de 2014 já falava em impeachment um dia depois de sua derrota. Achou que ia se dar bem e entregou o país nas mãos de Temer e do PMDB.

Um dos delatores, o empresário Fernando Moura, falou que Aécio recebeu pelo menos um terço das propinas da Lista de Furnas, escândalo que estourou na época do Mensalão com denúncia de Roberto Jefferson.

Nos grampos de Sérgio Machado, Aécio Neves é apontado como um dos primeiros políticos do PSDB que seria prejudicado em futuras delações premiadas. Ele também foi denunciado por Delcídio Amaral, ex-líder do PT no Senado, mas não se tornou réu em nenhuma das ações.

4. Fernando Collor (PTC)

Único presidente até o momento condenado num processo de impeachment por violação da Lei de Responsabilidade Fiscal regulamentada pela lei 1.079 de 10 de abril de 1950. Foi absolvido pelo STF em 2014.

Collor tem novas denúncias contra si na Operação Lava Jato. Desde o final de 2015, é acusado de receber uma propina de R$ 26 milhões paga por Alberto Youssef Paulo Leoni Ramos e Ricardo Pessoa da UTC. O negócio teria ocorrido por intermédio da BR Distribuidora.

Homem fino e equilibrado, chamou o Procurador Geral da República Rodrigo Janot de “filho da puta” em plenário.

5. Edison Lobão (PMDB)

Ex-ministro de Minas e Energia de Dilma e senador pelo Maranhão, cria de José Sarney, Lobão surgiu nos grampos do delator Sérgio Machado por exigir R$ 500 mil mensais de pagamento de propina. O delator declarou que só podia pagar R$ 300 mil. Lobão exigiu pagamento maior por ser ministro da presidenta na época. No olho do furacão da corrupção, debandou pro lado dos golpistas.

6. Ronaldo Caiado (DEM)

Líder do Democratas no Senado, o peso pesado Caiado também teve envolvimento em escândalos de corrupção. Justo ele, talvez o campeão dos discursos moralistas contra o PT.

Foi acusado em março de 2015 de receber propina do bicheiro Carlinhos Cachoeira em pelo menos três campanhas para a Câmara Federal: 2002, 2006 e 2010. O acusador foi justamente seu ex-companheiro de partido, Demóstenes Torres, que o definiu perfeitamente: uma voz à procura de um cérebro.

A Polícia Federal afirma que investiga o parlamentar, que ainda não sofreu nenhuma condenação. Caiado ameaçou processar Demóstenes, cassado em 2012 na Operação Monte Carlo, que apurou máquinas caça-níqueis em Goiás envolvendo Cachoeira e a construtora Delta.

7. Antonio Anastasia (PSDB)

Relator do impeachment, Anastasia é invenção de Aécio Neves e ex-governador de Minas Gerais entre 2010 e 2014.

O senador é acusado de receber R$ 2 milhões das empreiteiras Andrade Gutierrez, UTC, OAS, Odebrecht e Queiroz Galvão e o banco BTG Pactual, todos citados na Lava Jato.

A assessoria do tucano diz que as doações foram legais e aprovadas pelo Tribunal Eleitoral. Sua equipe também diz que o grande volume de dinheiro de campanha foi necessário porque Minas é um estado “populoso”.

8. Zezé Perrella (PTB)

Aliado de Aécio Neves em Minas Gerais e personagem central do escândalo do Helicoca, Perrella é acusado de ter recebido R$ 1,3 milhão da Assembléia Legislativa para gastos pessoais entre 2007 e 2010.

O escândalo com um helicóptero carregando quase meia tonelada de pasta base de cocaína explodiu em 2013, pouco antes da campanha de Aécio para a presidência. O Helicoca estava em nome de seu filho Gustavo.

Quando ainda se declarava em dúvida, ela desapareceu depois que Gustavo Perrella foi nomeado Secretário Nacional de Futebol pelo ministro interino dos Esportes Leonardo Picciani.

9. Fernando Bezerra Coelho (PSB)

Ex-ministro da Integração Nacional de Dilma Rousseff, é suspeito de pelo menos quatro crimes: esquema de fraude a licitação, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e corrupção de autoridades federais. O caso corre em segredo no Supremo, desde uma apuração preliminar em 2008.

O ministro Luís Roberto Barroso autorizou a abertura de inquérito em junho de 2015 para apurar se o ex-ministro de Dilma está envolvido em tais escândalos. Até agora, ele não foi condenado no caso.

10. Garibaldi Alves Filho (PMDB)

Nome de carreira entre os peemedebistas, Garibaldi foi ministro da Previdência da presidente Dilma em seu primeiro mandato. Ele foi acusado de receber propinas avaliadas em R$ 250 mil da empreiteira Queiroz Galvão.

O desvio de dinheiro seria para o senador e seu filho Walter Alves, o Waltinho. A informação vazou do grampo do presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

11. Marcelo Crivella (PRB)

Ex-ministro da Pesca, o senador é sobrinho do bispo Edir Macedo da Igreja Universal. Crivella foi acusado pelo Ministério Público Federal de diversas fraudes no programa “Bolsa Pesca” com a participação de líderes sindicais, além de desviar dinheiro público para projetos sociais particulares.

Uma matéria da revista Veja publicada em 7 de maio mostrou que Marcelo Crivella teria recebido pelo menos R$ 100 mil de empresas ligadas ao doleiro Alberto Youssef. O parente de Edir Macedo disse que o escândalo é “preconceito contra evangélicos”.

12. Marta Suplicy (PMDB)

A petista de raiz, ex-ministra de Lula e de Dilma, que hoje concorre pela segunda vez ao cargo de prefeita em São Paulo, chegou a ser condenada por improbidade administrativa. A sentença saiu em 2014 na Justiça paulista.

Marta foi condenada por contratar, sem licitação pública, a ONG GTPOS (Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual) para desenvolver ações sobre planejamento familiar, métodos contraceptivos e sexualidade para os moradores das subprefeituras de Cidade Ademar e Cidade Tiradentes, ambas na zona leste. Recorreu da sentença e foi eleita senadora.

Nunca perdoou Lula e o PT por ter sido preterida no lugar de Fernando Haddad para disputar a prefeitura em 2012. A mágoa cresceu como o botox em seu lábio superior. Chegou a gritar que saiu do partido por causa da corrupção, enquanto dava as mãos para Cunha, Renan, Sarney e Temer no PMDB.

13. Cristovam Buarque (PPS)

Uma lista de ex-petistas ressentidos não estará completa sem Cristovam, cuja “indecisão” foi assunto para especulações nos últimos dias.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal o condenou em 2011 por improbidade administrativa. Ele teria usado dinheiro público em material de campanha em 1995 e foi obrigado a pagar R$ 146 mil. O político recorreu da sentença.

O jornalista e editor Luiz Fernando Emediato também fez uma acusação recente a Cristovam Buarque. Ele teria usado caixa dois em sua campanha para presidente em 2006, quando disputou com Geraldo Alckmin e Luiz Inácio Lula da Silva.

A denúncia foi feita no Facebook e Emediato chamou Cristovam de “ególatra”.

14. Eunício Oliveira (PMDB)

Ex-ministro das Comunicações de Lula, ele foi acusado, na operação Sépsis, desdobramento da Lava-Jato, de receber R$ 5 milhões por meio de contratos fictícios para sua campanha ao governo do Ceará em 2014, além de ter sido citado em outras duas delações. Mas nenhum outro depoimento o comprometeu diretamente.

Oliveira é favorito para suceder Renan Calheiros na presidência da Casa. Rompido há 10 anos com Sérgio Machado, foi o único integrante PMDB a não ser citado nos grampos telefônicos.

15. Valdir Raupp (PMDB)

Senador foi investigado pela Polícia Federal por suspeita de ter recebido R$ 500 mil da Refinaria de Manguinhos, controlada pelo empresário Ricardo Magro, que quitou suas despesas de campanha em 2010.

Os policiais encontraram notas fiscais de R$ 300 mil emitidas por aliados do peemedebista, na reta final da campanha, sem indícios de prestação de serviços para a refinaria no Rio de Janeiro. A defesa do senador, no STF, não se pronunciou no caso.

16. Dário Berger (PMDB)

Senador por Santa Catarina, Dário foi condenado por improbidade administrativa pela Justiça por um caso ocorrido em 2010, quando era prefeito da capital catarinense.

Na ocasião, seu motorista, já falecido, foi preso em flagrante por policiais rodoviários federais. O veículo tinha placas frias e levava R$ 1850 em dinheiro, em notas de R$ 20 e uma de R$ 10. O veículo tinha material de propaganda de candidatos a cargos estaduais e federais.

Em 2009, o Ministério Público denunciou Dário Berger e mais nove por fraudes em licitação. A denúncia falava em irregularidades, entre 1999 e 2002, nas licitações para a construção de trechos da Avenida Beira-Mar de São José. Na época, Dário era prefeito da cidade e seu irmão Djalma Vando Berger era secretário de Obras.

17. Sérgio Petecão (PSD)

Réu num processo do Supremo Tribunal Federal aberto em 2014 por crimes eleitorais em 2016. O relator do processo é o ministro do STF Teori Zavascki.

Sérgio Petecão é acusado de participação no esquema de compra de votos em Rio Branco, no Acre, em troca de vantagens em dinheiro e outros favores. A defesa do senador afirma que a denúncia carece de indícios materiais ou atos concretos do parlamentar.

18. Benedito de Lira (PP)

O Supremo Tribunal Federal determinou o sequestro de bens do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Arthur Lira, e do seu pai, o senador Benedito de Lira, em 24 de fevereiro de 2016. Os dois são investigados na Operação Lava Jato.

Bens foram confiscados a partir de uma ordem da Polícia Federal, endossada pelo Ministério Público Federal. O bloqueio é equivalente a R$ 4,2 milhões. O filho do senador teve R$ 2,6 milhões apreendidos, enquanto Lira teve R$ 1,6 milhão de bens bloqueados.

O senador do PP foi denunciado por três delatores da Lava Jato: O doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa e Ricardo Pessoa, empreiteiro da UTC.

19. Wilder Morais (PP)

Suplente que assumiu o posto do senador Demóstenes Torres, Wilder não é investigado pela Operação Lava Jato. No entanto, ele aparece num grampo comprometedor com o contraventor Carlinhos Cachoeira, denunciado em 2012.

Em escutas publicadas na Folha de S.Paulo, obtidas durante as investigações da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, Carlinhos Cachoeira diz que foi responsável pela ascensão de Wilder Morais até o cargo de suplente de Demóstenes.

Os grampos levaram Cachoeira à prisão. Na gravação, Wilder agradece o apoio do contraventor. Posteriormente ele disse que a declaração foi apenas para “encerrar” a conversa no telefone.

20. Flexa Ribeiro (PSDB)

O tucano foi escolhido para a primeira-secretaria da presidência do Senado, sob Renan Calheiros, cargo apelidado entre os congressistas de “prefeito do Senado”.

Pelas mãos de Flexa Ribeiro passaram decisões sobre orçamento, uso de apartamentos funcionais, nomeações e demissões de servidores e deliberações sobre as vultosas licitações desde 2013.

Ribeiro responde a processo no STF por suspeitas de que a empreiteira Engeplan, que pertenceu ao parlamentar e era contratada do governo do Pará, tenha bancado ilegalmente a campanha de candidatos do PSDB nas eleições de 2002. O processo está nas mãos do ministro Celso de Mello, decano da corte.

No mês de novembro de 2004, Flexa Ribeiro e mais 27 empresários e políticos foram presos pela Polícia Federal durante a Operação Pororoca. A PF os acusou de fraudes em licitações. As supostas fraudes aconteceram no Amapá e no Pará através da empreiteira Engeplan, que foi propriedade do tucano até o ano que ele foi detido.

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21. Dalírio Beber (PSDB)

Ex-presidente da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (banco Badesc), o tucano foi figura do escândalo de fraude nas dívidas da instituição.

A Justiça chegou a decidir pela indisposição dos seus bens em 2007, junto com ex-diretores do banco. Na ocasião, o Viena Park Hotel estava penhorado e foi ajudado pelo Badesc numa operação financeira considerada fraudulenta.

22. Aloysio Nunes Ferreira (PSDB)

Aloysio foi vice na chapa de Aécio Neves na disputa pela presidência contra Dilma Rousseff em 2014. Em 5 de setembro de 2015, o ministro do STF Teori Zavascki autorizou a abertura de inquérito contra o senador com base nas declarações do empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, em delação premiada.

Pessoa apresentou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que Aloysio Nunes teria recebido R$ 300 mil de forma oficial e R$ 200 mil em dinheiro de caixa dois para sua campanha ao Senado em 2010. O dinheiro, segundo o empreiteiro, seria propina.

Como todos, Aloysio Nunes nega as acusações de corrupção da parte de sua campanha dentro da Operação Lava Jato.

23. José Aníbal (PSDB)

Suplente de José Serra, o atual chanceler, Aníbal é investigado por indícios de envolvimento no escândalo Alstom-Siemens em São Paulo.

José Aníbal foi acusado pelo executivo Everton Reinheimer, da Siemens, que relatou à Polícia Federal nomes de parlamentares que participaram do esquema de fraudes a contratos milionários da CPTM e do Metrô nos governos dos tucanos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.

O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, determinou à PF a investigação de Aníbal junto do deputado Rodrigo Garcia (DEM) no dia 6 de junho de 2014. Em fevereiro de 2015, o processo foi arquivado, apesar dos parlamentares estarem citados no depoimento de Everton.

Volta e meia Aníbal aparece em vídeos trocando sopapos com gente que o chama de “golpista”.

24. Paulo Bauer (PSDB)

Em uma gravação publicada pelo site Congresso em Foco em 2009, o então deputado licenciado Paulo Bauer admitiu que usou uma funcionária fantasma para repassar a verba para um correligionário no estado de Santa Catarina. Ele teria declarado a um ex-servidor que mandou dois assessores procurarem “uma mulher” para “emprestar seu nome”.

O esquema seria utilizar o nome da pessoa para aceitar a contratação sem ficar com o salário integralmente, de modo a que os recursos pudessem ser desviados. O salário dela, de acordo com a gravação, era repassado a um político de Bauer na região.

Uma ex-funcionária do gabinete contou que recebia sem trabalhar. Ficava apenas com o tíquete-alimentação, enquanto o restante do dinheiro repassado à chefia de gabinete do deputado. O caso foi ignorado pela Câmara dos Deputados e não comprometeu sua candidatura ao Senado.

25.  Cássio Cunha Lima (PSDB)

Acusado de compra de votos no escândalo do “Dinheiro Voador”, Cunha Lima foi alvo de investigação da Polícia Federal em esquemas de desvios de recursos e lavagem de dinheiro em sua campanha eleitoral de 2006. Tentando se livrar de ser preso em flagrante, o operador da política local, Olavo Lira, jogou R$ 400 mil do alto do edifício Concord na Paraíba.

Foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando era governador em 2008, por abuso de poder econômico e político e uso indevido de dinheiro público. Seu vice, José Lacerda Neto (DEM), também foi obrigado pela Justiça a deixar o cargo.

Justamente por isso, em 2010, foi enquadrado como Ficha Suja. No entanto, foi beneficiado pela decisão do Supremo Tribunal Federal de só aplicar a nova lei a partir das eleições de 2012. Com isso, concorreu e venceu a eleição para senador.

26. José Agripino Maia (DEM)

Agripino é alvo de duas investigações no STF. Na primeira, ele foi citado na delação premiada de um empresário do Rio Grande do Norte na qual é acusado de ter cobrado propina de R$ 1,1 milhão para permitir um esquema de corrupção no serviço de inspeção veicular do estado. Na segunda, o senador foi apontado como destinatário de propina da empreiteira OAS nas obras do estádio Arena das Dunas, em Natal, para a Copa do Mundo de 2014.

As suspeitas contra o senador do DEM surgiram em depoimentos de investigados na Operação Lava Jato, mas a PGR pediu que o inquérito não fosse remetido ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos oriundos da operação no Supremo.

Para a procuradoria, as acusações contra Agripino Maia não estão relacionadas com os desvios de recursos da Petrobras, principal linha de investigação da Lava Jato. Mas ele está enrolado com empreiteiras do esquema.

27. Ana Amélia Lemos (PP)

Candidata ao governo do estado do Rio Grande do Sul, a ex-jornalista e colunista da RBS enfrentou acusações sérias em 2014. O site Sul21 divulgou que ela era funcionária fantasma do Senado e que ela não tinha declarado em sua relação de bens uma fazenda herdada do falecido marido, o ex-senador biônico Octávio Omar Cardoso.

O caso teria acontecido em 1986 e derrubou uma das bandeiras mais moralistas de sua candidatura como governadora — de que ela não teria “esqueletos no armário”. Hoje desponta com discursos moralistas contra Dilma Rousseff.

28. Ivo Cassol (PP)

Senador do Partido Progressista, foi condenado em 2013 por fraude em licitações quando era prefeito do município de Rolim de Moura, em Rondônia, entre 1998 e 2001.

A condenação no STF foi uma pena de 4 anos e 8 meses de prisão no regime semiaberto (que permite o trabalho durante o dia fora da cadeia), além do pagamento de R$ 201.817,05.

O esquema de corrupção em Rondônia teria beneficiado cinco empreiteiras locais. Foram condenados também os réus Salomão da Silveira e Erodi Matt, respectivamente presidente e vice-presidente da comissão municipal de licitações.

29. Gladson Cameli (PP)

É o único político do Acre citado na lista do Supremo sobre suspeitos de participação no esquema de corrupção da Petrobras.

O parlamentar nega envolvimento com a empresa no escândalo e se diz surpreso com sua citação. Ele passou a ser investigado em março deste ano.

30. Magno Malta (PR)

O histriônico senador do Espírito Santo, pastor evangélico, foi indiciado em 2007 pela Polícia Federal por envolvimento no escândalo da máfia dos sanguessugas. Foi acusado de ligação com o esquema de venda superfaturada de ambulâncias para prefeituras, suspeito de ter cometido crime de corrupção.

No caso, o parlamentar foi acusado de receber um Fiat Ducato para apresentar uma emenda ao Orçamento que destinaria recursos para a compra de ambulâncias. Elas seriam vendidas por Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas. Malta foi investigado numa CPI, mas não foi condenado.

Em agosto, matéria da Folha reproduziu emails de um fabricante de móveis de cozinha chamado Victor Penna Costa que comprovariam caixa 2 para Malta.

Numa das mensagens, Costa escreve: “Não existe NF, não declaramos. Veja com Lailton (tesoureiro da empresa). Favor apagar todos os e-mails sobre este assunto”.

31. Vicentinho Alves (PR)

Aliado de Valdemar Costa Neto, réu condenado no Mensalão, Vincentinho acumula acusações de nepotismo em sua carreira política em Porto Nacional, Tocantins. Depois de uma faxina no Ministério dos Transportes, culminando no afastamento de Alfredo Nascimento em 2012, o senador manteve três sobrinhos na pasta.

Vicentinho Alves, conforme documento apreendido pela Polícia Federal, também foi parceiro de negócios de Costa Neto na construção de uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica) numa fazenda do senador.

32. Blairo Maggi (PP)

Apelidado de “Motosserra de Ouro”, foi alvo de um inquérito arquivado pelo STF na Operação Ararath. A suspeita era de que Maggi teria sido beneficiado quando era governador do estado com a suposta “compra” de vaga no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, responsável por fiscalizar gastos do governo matogrossense.

De acordo com o Janot, não houve indícios suficientes de crime. O caso foi arquivado por Dias Toffolli.

33. Simone Tebet (PMDB)

Em fevereiro de 2016, o juiz federal Leonel Ferreira determinou o bloqueio de bens da senadora Simone em função de possíveis irregularidades na obra de reforma do balneário de Três Lagoas (MS).

A acusação é de desvios em 2004, quando ela exercia o cargo de prefeita. A Justiça acatou o pedido do Ministério Público Federal, que alega ter existido desvio de recursos públicos para financiar campanha eleitoral. Os bens bloqueados foram equivalentes a R$ 51 mil.

34. Jader Barbalho (PMDB)

O ex-governador do Pará foi o último dos barrados pela Lei da Ficha Limpa a tomar posse no Senado. Jader teve sua candidatura indeferida por ter renunciado, em 2001, ao mandato de senador após ser acusado de desviar recursos do Banco do Estado do Pará (Banpará), da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Ministério da Reforma Agrária.

O senador chegou a ser preso pela Polícia Federal sob a suspeita de integrar uma quadrilha acusada de desviar mais de R$ 1 bilhão da Sudam, do banco e do ministério. Ele foi detido em Belém, no ano de 2002.

35. Raimundo Lira (PMDB)

Líder da comissão do impeachment, o senador doou à chapa onde era suplente para o Senado, em 2010, o valor de R$ 870 mil, utilizando recursos que ele não havia incluído em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral, feita no ano anterior. De acordo com o TSE, a doação foi feita em 12 depósitos em espécie.

O parlamentar alega que houve um erro de informação e que os depósitos foram feitos por meio de cheques na boca do caixa, que foram erroneamente computados pela contabilidade de campanha como dinheiro vivo. Raimundo Lira diz que não declarou o valor porque a Lei Eleitoral não o obriga a fazer isso, decisão que é controversa entre juristas.

36. José Maranhão (PMDB)

Já respondeu a oito processos no Ministério Público Federal por abuso de poder político e econômico, compra de votos, conduta vedada e uso indevido de meios de comunicação. Maranhão foi governador da Paraíba entre 1995 e 2002.

Um de seus aliados é Cássio Cunha Lima, outro político do PSDB mais sujo que pau de galinheiro.

37. Hélio José (PMDB)

Acusado de incorrer na prática de pedofilia com uma sobrinha em 2010, Hélio José saiu do PSD no final de 2015 para entrar no — isso não é piada — Partido da Mulher Brasileira (PMB).

Saiu da nova legenda no começo deste ano para entrar no PMDB. Num discurso do ano passado, disse que as mulheres trazem “alegria e prazer”.

38. Romário (PSB)

Outro “indeciso” de ocasião que mudou de ideia depois que Temer o deixou nomear o diretor de Furnas. Em junho de 2016, a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal para investigar o senador Romário pela suspeita de receber caixa dois de campanha na eleição de 2014.

Segundo a investigação, a suspeita é que a empreiteira Odebrecht deu R$ 100 mil ao parlamentar.

O indício surgiu a partir de mensagens de celular trocadas entre Marcelo Odebrecht e seu subordinado Benedicto Barbosa da Silva Júnior no período eleitoral.

O Supremo também recebeu uma investigação, iniciada pela Polícia Civil do DF, que apura se ele cometeu crime ambiental ao construir quadras de futebol e de futevôlei em uma casa às margens do Lago Paranoá, em Brasília.

39. Ciro Nogueira (PP)

O doleiro Alberto Youssef informou à Polícia Federal que o senador recebeu US$ 150 mil para integrar o partido no esquema criminoso. A declaração foi feita num depoimento de 2015, no bojo das investigações da Operação Lava Jato.

Os recursos não seriam oriundos da Petrobras, mas sim do escândalo do Banestado, de acordo com o delator.

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Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Diário do Centro do Mundo De A (Aécio) a Z (Zezé Perrella), a ficha suja dos espertos no “hospício" de Renan. Por Kiko Nogueira

23/08/2016

O Câncer que a RBS ajuda espargir

Sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra: o amestramento dos gaúchos fez com que os gaúchos trocassem Olívio Dutra por dois funcionários da RBS: Lasier Martins e Ana Amélia Lemos

olivio x lasssie RBS Ana AL

Toda vez que alguém e esquerda é denunciado, a RBS brande seu tacape midiático. Arvora-se em legalista para defender as instituições e dura lex para seus adversários ideológicos. Lembro, por exemplo, do caso José Bové, militante europeu que esteve no Fórum Social em Porto Alegre. A RBS escalou toda sua matilha amestrada para vasculhar toda e qualquer hipótese de torna-lo um bandido da pior espécie.

Contrário senso, quando houve a constatação de grandes latifundiários estavam usando semente transgênica contrabandeada, foi a RBS a primeira  sair a campo para defender os criminosos. A justificativa não era apenas simplória, mas de uma desfaçatez do tamanho da RBS. A melhor forma de combater o contrabando das sementes transgênicas e respectivos agrotóxicos era a legalização. Fez às vezes de advogada da Monsanto. Aliás, nada mais parecido com a Monsanto do que a RBS.

No RBS há outro tipo de câncer, tão antidemocrático quanto os agrotóxicos que atingem os agricultores e os consumidores de seus produtos, que é a RBS. Todas as iniciativas do governo Olívio Dutra foram odiosamente atacadas porque visava mudar o destino do RS. Na contramão do que existia no Brasil, o RS sob Olívio Dutra investia em educação e na produção de alimentos saudáveis. A FARSUL, a farsa do Sul, emulou a RBS e juntos fizeram jornalismo de guerra contra as iniciativas contra o uso de agrotóxicos na produção de alimentos.

A difusão maciça de ódio pela Veja, Folha, Estadão e Globo contra Lula, Dilma e o PT foi precedido pela experiência bem sucedida da RBS contra Olívio Dutra. O ódio sobre os governos de esquerda não começou no RS.

São dois os cânceres pendem, como a espada de Dâmocles, sobre a cabeça dos gaúchos!

Agricultores gaúchos têm câncer por causa de agrotóxicos

ter, 23/08/2016 – 10:31 – Atualizado em 23/08/2016 – 10:32

Jornal GGN – Desde 2009, o Brasil é líder mundial no consumo de agrotóxicos. Um estudo realizado pelo Laboratório de Geografia Agrária da USP mostra que o noroeste gaúcho é campeão nacional no uso dessas substâncias. E a incidência de câncer entre os trabalhadores rurais da região demonstra uma relação direta entre a utilização do veneno e a doença.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul realizou um estudo comparando o número de mortes por câncer na região de Ijuí com as registradas no Estado e no País. A taxa de mortalidade local supera a gaúcha, que já é alta, e a nacional.

Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o brasileiro consome até 12 litros de agrotóxico por ano. O trabalhador rural está exposto na alimentação e na aplicação do produto.

Da Folha de S. Paulo

Alto índice de agricultores gaúchos com câncer põe agrotóxicos em xeque

Por Paula Sperb

O agricultor Atílio Marques da Rosa, 76, andava de moto quando sentiu uma forte tontura e caiu na frente de casa em Braga, uma cidadezinha de menos de 4.000 habitantes no interior do Rio Grande do Sul. "A tontura reapareceu depois, e os exames mostraram o câncer", conta o filho Osmar Marques da Rosa, 55, que também é agricultor.

Seu Atílio foi diagnosticado há um ano com um tumor na cabeça, localizado entre o cérebro e os olhos. Por causa da doença, já não trabalha em sua pequena propriedade, na qual produzia milho e mandioca. Para ele, o câncer tem origem: o contato com agrotóxicos, produtos químicos usados para matar insetos ou plantas dos quais o Brasil é líder mundial em consumo desde 2009.

"Meu pai acusa muito esse negócio de veneno. Ele nunca usou, mas as fazendas vizinhas sempre pulverizavam a soja com avião e tudo", diz Osmar.

O noroeste gaúcho, onde seu Atílio mora, é campeão nacional no uso de agrotóxicos, segundo um mapa do Laboratório de Geografia Agrária da USP, elaborado a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para especialistas que lidam com o problema localmente, não há dúvidas sobre a relação entre o veneno e a doença. "Diversos estudos apontam a relação do uso de agrotóxicos com o câncer", diz o oncologista Fábio Franke, coordenador do Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Hospital de Caridade de Ijuí, que atende 120 municípios da região.

Um dos principais problemas é que boa parte dos trabalhadores não segue as instruções técnicas para o manejo das substâncias.

"Nós sempre perguntamos se usam proteção, se usam equipamento. Mas atendemos principalmente pessoas carentes. Da renda deles não sobra para comprar máscaras, luvas, óculos. Eles ficam expostos", diz Emília Barcelos Nascimento, voluntária da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ijuí.

Anderson Scheifler, assistente social da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer da cidade (Aapecan), corrobora: "Temos como relato de vida dessas pessoas um histórico de utilização excessiva de defensivos agrícolas e, na maioria das vezes, sem uso de proteção".

‘ALARMANTE EPIDEMIA’

Um estudo realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) comparou o número de mortes por câncer da microrregião de Ijuí com as registradas no Estado e no país entre 1979 e 2003 e constatou que a taxa de mortalidade local supera tanto a gaúcha, que já é alta, como a nacional.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o Rio Grande do Sul é o Estado com a maior taxa de mortalidade pela doença. Em 2013, foram 186,11 homens e 140,54 mulheres mortos para cada grupo de 100 mil habitantes de cada sexo.

O índice é bem superior ao registrado pelos segundos colocados, Paraná (137,60 homens) e Rio de Janeiro (118,89 mulheres). O Estado também é líder na estimativa de novos casos de câncer neste ano, também elaborada pelo Inca –588,45 homens e 451,89 mulheres para cada 100 mil pessoas de cada sexo. Em 2014, 17,5 mil pessoas morreram de câncer em terras gaúchas –no país todo, foram 195 mil óbitos.

Anualmente, cerca de 3.600 novos pacientes são atendidos na unidade coordenada por Franke. Se incluídos os antigos, são 23 mil atendimentos. Destes, 22 mil são bancados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) –os cofres públicos desembolsam cerca de R$ 12 milhões por ano para os tratamentos.

Segundo o oncologista, a maioria dos doentes vem da área rural –mas o problema pode ser ainda maior, já que os malefícios dos agrotóxicos não ocorrem apenas por exposição direta pelo trabalho no campo, mas também via alimentação, contaminação da água e ar.

"Se esses números fossem de pacientes de dengue ou mesmo uma simples gripe, não tenho dúvida de que a situação seria tratada como a mais alarmante epidemia, com decreto de calamidade pública e tudo. Mas é câncer. Há um silêncio estranho em torno dessa realidade", afirma o promotor Nilton Kasctin do Santos, do Ministério Público da cidade de Catuípe.

"Milhares de pessoas estão morrendo de câncer por causa dos agrotóxicos", acrescenta ele, que atua no combate aos produtos.

Procurado pela BBC Brasil, o Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), que representa os fabricantes de agrotóxicos, encaminhou o questionamento para a Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal), que responde basicamente pelas mesmas empresas.

Em nota, a Andef afirma que "toda substância química, sintetizada em laboratório ou mesmo aquelas encontradas na natureza, pode ser considerada um agente tóxico" e que os riscos à saúde dependem "das condições de exposição, que incluem: a dose (quantidade de ingestão ou contato), o tempo, a frequência etc.". O texto afirma ainda que "o setor de defensivos agrícolas apresenta o grau de regulamentação mais rígido do mundo".

SALTO NO CONSUMO

A comercialização de agrotóxicos aumentou 155% em dez anos no Brasil, apontam os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), estudo elaborado pelo IBGE no ano passado –entre 2002 e 2012, o uso saltou de 2,7 quilos por hectare para 6,9 quilos por hectare.

O número é preocupante, especialmente porque 64,1% dos venenos aplicados em 2012 foram considerados como perigosos e 27,7% muito perigosos, aponta o IBGE. O Inca é um dos órgãos que se posicionam oficialmente "contra as atuais práticas de uso de agrotóxicos no Brasil" e "ressalta seus riscos à saúde, em especial nas causas do câncer".

Como solução, recomenda o fim da pulverização aérea dos venenos, o fim da isenção fiscal para a comercialização dos produtos e o incentivo à agricultura orgânica, que não usa agrotóxico para o cultivo de alimentos.

Márcia Sarpa Campos Mello, pesquisadora do instituto e uma das autoras do "Dossiê Abrasco – Os impactos dos Agrotóxicos na Saúde", ressalta que o agrotóxico mais usado no Brasil, o glifosato –vendido com o nome de Roundup e fabricado pela Monsanto – é proibido em toda a Europa. Segundo ela, o glifosato está relacionado aos cânceres de mama e próstata, além de linfoma e outras mutações genéticas.

"A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que 80% dos casos de câncer são atribuídos à exposição de agentes químicos. Se os agrotóxicos também são esses agentes, o que já está comprovado, temos que diminuir ou banir completamente esses produtos", defende.

Procurada, a Monsanto afirma que "todos os usos de produtos registrados à base de glifosato são seguros para a saúde e o meio ambiente, o que é comprovado por um dos maiores bancos de dados científicos já compilados sobre um produto agrícola".

A empresa diz ainda tratar-se de "um dos herbicidas mais usados no mundo, por mais de 40 anos e em mais de 160 países", e que "nenhuma associação do glifosato com essas doenças é apoiada por testes de toxicologia, experimentação ou observações".

TRÊS VEZES MAIS

Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o brasileiro consome até 12 litros de agrotóxico por ano. A bióloga Francesca Werner Ferreira, da Aipan (Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural) e professora da Unijuí (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul), alerta que a situação é ainda pior no noroeste gaúcho, onde o volume consumido pode ser três vezes maior.

Ela conta que produtores da região têm abusado das substâncias para secar culturas fora de época da colheita e, assim, aumentar a produção. É o caso do trigo, que recebe doses extras de glifosato, 2,4-D, um dos componentes do "agente laranja", usado como arma química durante a Guerra do Vietnã, e paraquat.

Segundo o promotor Nilton Kasctin do Santos, este último causa necrose nos rins e morte das células do pulmão, que terminam em asfixia sem que haja a possibilidade de aplicação de oxigênio, pois isso potencializaria os efeitos da substância.

"Nada disso é invenção de palpiteiro, de ambientalista de esquerda ou de algum cientista maluco que nunca tomou sol. Também não é invenção de algum inimigo do agronegócio. Sabe quem diz tudo isso sobre o paraquat? O próprio fabricante. Está na bula, no rótulo", alerta o promotor.

No último ano, 52 pessoas morreram por intoxicação por paraquat em terras gaúchas, segundo o Centro de Informação Toxicológica do Estado. No Brasil, 1.186 mortes foram causadas por intoxicação por agrotóxico de 2007 a 2014, segundo a coordenadora do Laboratório de Geografia Agrária da USP, Larissa Bombardi.

A estimativa é que para cada registro de intoxicação existam outros 50 casos não notificados, afirma ela. A pesquisa da professora aponta ainda que 300 bebês de zero a um ano de idade sofreram intoxicação no mesmo período. A Syngenta, fabricante do paraquat, não se manifestou sobre os casos de intoxicação e afirmou endossar o posicionamento da Andef.

Agricultores gaúchos têm câncer por causa de agrotóxicos | GGN

06/08/2016

Para proteger golpista, Folha omite estupro

A degradação do jornalismo brasileiro faz lembrar o filme Telma & Louise. Uma vez embarcada na louca cavalgada da Veja por mentiras, distorções e omissões, os a$$oCIAdos do Instituto Millenium não cansam, em nome de proteger o golpista tornado ventríloquo, de perpetrar indecências. Agora, para proteger Marco Feliciano, parceiro dos “pastores” Silas Malafaia & Eduardo CUnha no uso de “templos de lavagem de dinheiro”, escondem parte do diálogo que mostra toda envergadura moral do exército de mercenários recrutados para perpetrar o golpe paraguaio. Para a Folha não há nada de anormal um Calígula no Planalto, até porque a presença de Feliciano dispensa a do Incitatus

Seria de se espantar não fosse o fato de que a Folha tem esta propensão pela proteção do estupro. Basta lembrar a ativa participação da famiglia Frias na Operação Bandeirantes – OBAN, emprestando suas peruas para transportar os corpos destroçados por torturas, estupros e esquartejamentos, como relatou a Comissão da Verdade, para a vala comum do Cemitério de Perus, em São Paulo. A publicação de um Ficha Falsa da Dilma e as constantes omissões em relação a Eduardo CUnha, Michel Temer & Aécio Neves relevam que sua parceria com a Rede Globo vai muito além do jornal Valor.

Recentemente Octávio Frias Filho foi confrontado, num convescote em Londres, por uma jornalista britânica. Como não tinha como se defender, saiu com uma resposta típica da plutocracia brasileira: ela era petista.

A patifaria da Folha fica ainda mais evidente se confrontada com uma simples constatação: o que teria feito a Folha se o episódio aqui relatado envolvesse Lula ou alguém de sua família?

Fica assim evidente não a proteção ao estuprador, mas o total descompromisso com a verdade, desde que isso sirva ao golpe que ajudou a vender em companhia de seus parceiros de Instituto Millenium.

Para proteger este tipo de gente é que a caçada ao grande molusco reveste-se de uma tacada de mestre. Toda vez que aparece uma patifaria como essa, “coincidentemente”, sai alguma manchete sobre a caçada ao Lula. Tem-se de de dar o braço a torcer e admitir que se trata de uma ideia brilhante essa de construir uma cortina de fumaça para desviar a atenção sempre que alguém da cleptocracia é apanhado em flagrante delito.

A Folha já tem uma desculpa pronta. Basta reproduzir a justificativa para a publicação da Ficha Falsa da Dilma: não pode ser comprovado, mas também pode ser desmentido…

UOL omitiu que jovem confirmou "sexo não consensual" com Feliciano em áudio

UOL omitiu que jovem confirmou "sexo não consensual" com Feliciano em áudio

sex, 05/08/2016 – 17:08 – Atualizado em 05/08/2016 – 17:09

Jornal GGN – O portal UOL omitiu o trecho da gravação em que Patricia Lelis, 22, confirmou ao assessor de Marco Feliciano que houve sexo com o deputado federal do PSC, mas que "não foi consensual". A revelação foi feita a Talma Bauer, que respondeu à jovem que esse fato "morreu aqui".

Ontem, o UOL publicou 28 minutos de conversa entre Patricia e o assessor de Feliciano, que prometeu reparar danos à imagem da jovem que buscou a imprensa para denunciar uma tentativa de estupro e assédio sexual. O áudio tem, segundo o portal Democratize, mais de 50 minutos. Mas o UOL só divulgou 28 minutos.

Na conversa, Patricia disse a Talma que não preocurou a delegacia porque não queria prejudicar a imagem de Feliciano e da Igreja. Evangélica, a jovem depois desmentiu a história nas redes sociais, alegando que se trata de invenções de "jornalistas esquerdinhas" que querem atingir Feliciano por causa das eleições. Em mensagem divulgado pelo Democratize, ela aparece tentando divulgar provas no grupo do PSC Jovem, partido onde milita, e dizendo que tem desmentido a história nas redes sociais por orientação da "polícia".

Por Francisco Toledo

Do Democratize

Jovem pedia para amigo divulgar provas contra Feliciano enquanto desmentia o caso

A trama envolvendo o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC) continua sendo assunto nas redes sociais — mesmo com o inacreditável boicote por parte dos tradicionais meios de comunicação.
Na noite desta quinta-feira (4), a Agência Democratize divulgou um trecho inédito da conversa entre o Chefe de Gabinete do deputado, Talma Bauer, e a jovem Patrícia. Mais cedo, o UOL já havia divulgado boa parte da conversa entre ambos, porém não liberou o áudio na íntegra. Tivemos acesso ao trecho em que Bauer questiona para Patrícia se ela e o deputado já haviam tido relação sexual. A jovem diz que sim, porém que “não foi consensual” — ou seja, o ato ocorreu sem a permissão de Patrícia, tratando-se portanto de estupro. É possível ainda ouvir o assessor de Feliciano dizendo “morreu aqui” sobre o abuso. Veja:

Também na noite desta quinta-feira, conseguimos contato com um dos amigos de Patrícia dentro do partido, chamado Thiago Vanzeler.

Thiago é presidente estadual do PSC Jovem, entidade na qual Patrícia participava ativamente. Além disso, acompanhou todo o caso envolvendo o deputado desde o começo, sempre ajudando a jovem quando necessário.

Em conversa com o Democratize, Thiago disse: “A única coisa que eu sei é que não tem nada com a esquerda nessa estória e ainda não sei quem é a vítima. O problema é interno. É da direita conservadora e portanto a única coisa que os demais e eu queremos é a verdade e que o(s) culpado(s) seja(m) punido(s) e abandonado(s) por todos os conservadores brasileiros”.
O jovem ainda contou para a nossa reportagem sobre o diferente posicionamento de Patrícia agora, após o caso ter repercutido nas redes sociais.

Inicialmente, a jovem que teria sofrido abusos e agressões por parte de Feliciano, queria denunciar o caso. Porém, após uma série de reuniões e encontros com Talma Bauer e até mesmo assessores do deputado Celso Russomano (PRB), ela teria mudado de ideia.

A partir dai, pelo menos 2 vídeos foram publicados pela jovem desmentindo o caso.

“Os printscreens que eu compartilhei comprovam que a Patrícia estava me pedindo para divulgar as supostas provas no grupo de WhatsApp do PSC Jovem Nacional enquanto ela desmentia e culpava a esquerda no grupo de Facebook “Panelinha da Direita (O Retorno)”. Ao longo do dia, ela gravou vídeos culpando a esquerda mas eu tinha provas que era um problema interno”, contou Thiago.

Um dos vídeos publicados por Patrícia culpando setores da esquerda e “blogs de notícias” é este:

Agora veja, os printscreens da conversa entre a jovem e Thiago, feito enquanto a mesma gravava vídeos atacando setores da esquerda pela divulgação do caso, além de defender Marco Feliciano:

Para Thiago, mesmo sendo amigo próximo de Patrícia, a situação é complicada e ainda não se sabe quem foi a verdadeira vítima da história. “Agora resta saber quem é a vítima dessa estória: Patrícia, Feliciano ou nós, o que acarretaria em uma jogada de autopromoção de ambos. Eu e os demais aguardamos a verdade aparecer. É só o que queremos”, terminou o presidente estadual do PSC Jovem.

Porém, o caso ganha ainda mais suspense nesta sexta-feira (5).

Segundo o blog Coluna da Esplanada, do UOL — responsável por denunciar o caso — , a jovem que até então acusava Feliciano compareceu na 4ª Delegacia de Polícia de São Paulo, na Consolação, para conversar com o delegado Roberto Pacheco, junto com a sua mãe.
A senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB, denunciou ao Ministério Público o caso de suposto estupro cometido pelo deputado.

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