Ficha Corrida

23/08/2016

O Câncer que a RBS ajuda espargir

Sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra: o amestramento dos gaúchos fez com que os gaúchos trocassem Olívio Dutra por dois funcionários da RBS: Lasier Martins e Ana Amélia Lemos

olivio x lasssie RBS Ana AL

Toda vez que alguém e esquerda é denunciado, a RBS brande seu tacape midiático. Arvora-se em legalista para defender as instituições e dura lex para seus adversários ideológicos. Lembro, por exemplo, do caso José Bové, militante europeu que esteve no Fórum Social em Porto Alegre. A RBS escalou toda sua matilha amestrada para vasculhar toda e qualquer hipótese de torna-lo um bandido da pior espécie.

Contrário senso, quando houve a constatação de grandes latifundiários estavam usando semente transgênica contrabandeada, foi a RBS a primeira  sair a campo para defender os criminosos. A justificativa não era apenas simplória, mas de uma desfaçatez do tamanho da RBS. A melhor forma de combater o contrabando das sementes transgênicas e respectivos agrotóxicos era a legalização. Fez às vezes de advogada da Monsanto. Aliás, nada mais parecido com a Monsanto do que a RBS.

No RBS há outro tipo de câncer, tão antidemocrático quanto os agrotóxicos que atingem os agricultores e os consumidores de seus produtos, que é a RBS. Todas as iniciativas do governo Olívio Dutra foram odiosamente atacadas porque visava mudar o destino do RS. Na contramão do que existia no Brasil, o RS sob Olívio Dutra investia em educação e na produção de alimentos saudáveis. A FARSUL, a farsa do Sul, emulou a RBS e juntos fizeram jornalismo de guerra contra as iniciativas contra o uso de agrotóxicos na produção de alimentos.

A difusão maciça de ódio pela Veja, Folha, Estadão e Globo contra Lula, Dilma e o PT foi precedido pela experiência bem sucedida da RBS contra Olívio Dutra. O ódio sobre os governos de esquerda não começou no RS.

São dois os cânceres pendem, como a espada de Dâmocles, sobre a cabeça dos gaúchos!

Agricultores gaúchos têm câncer por causa de agrotóxicos

ter, 23/08/2016 – 10:31 – Atualizado em 23/08/2016 – 10:32

Jornal GGN – Desde 2009, o Brasil é líder mundial no consumo de agrotóxicos. Um estudo realizado pelo Laboratório de Geografia Agrária da USP mostra que o noroeste gaúcho é campeão nacional no uso dessas substâncias. E a incidência de câncer entre os trabalhadores rurais da região demonstra uma relação direta entre a utilização do veneno e a doença.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul realizou um estudo comparando o número de mortes por câncer na região de Ijuí com as registradas no Estado e no País. A taxa de mortalidade local supera a gaúcha, que já é alta, e a nacional.

Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o brasileiro consome até 12 litros de agrotóxico por ano. O trabalhador rural está exposto na alimentação e na aplicação do produto.

Da Folha de S. Paulo

Alto índice de agricultores gaúchos com câncer põe agrotóxicos em xeque

Por Paula Sperb

O agricultor Atílio Marques da Rosa, 76, andava de moto quando sentiu uma forte tontura e caiu na frente de casa em Braga, uma cidadezinha de menos de 4.000 habitantes no interior do Rio Grande do Sul. "A tontura reapareceu depois, e os exames mostraram o câncer", conta o filho Osmar Marques da Rosa, 55, que também é agricultor.

Seu Atílio foi diagnosticado há um ano com um tumor na cabeça, localizado entre o cérebro e os olhos. Por causa da doença, já não trabalha em sua pequena propriedade, na qual produzia milho e mandioca. Para ele, o câncer tem origem: o contato com agrotóxicos, produtos químicos usados para matar insetos ou plantas dos quais o Brasil é líder mundial em consumo desde 2009.

"Meu pai acusa muito esse negócio de veneno. Ele nunca usou, mas as fazendas vizinhas sempre pulverizavam a soja com avião e tudo", diz Osmar.

O noroeste gaúcho, onde seu Atílio mora, é campeão nacional no uso de agrotóxicos, segundo um mapa do Laboratório de Geografia Agrária da USP, elaborado a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para especialistas que lidam com o problema localmente, não há dúvidas sobre a relação entre o veneno e a doença. "Diversos estudos apontam a relação do uso de agrotóxicos com o câncer", diz o oncologista Fábio Franke, coordenador do Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Hospital de Caridade de Ijuí, que atende 120 municípios da região.

Um dos principais problemas é que boa parte dos trabalhadores não segue as instruções técnicas para o manejo das substâncias.

"Nós sempre perguntamos se usam proteção, se usam equipamento. Mas atendemos principalmente pessoas carentes. Da renda deles não sobra para comprar máscaras, luvas, óculos. Eles ficam expostos", diz Emília Barcelos Nascimento, voluntária da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ijuí.

Anderson Scheifler, assistente social da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer da cidade (Aapecan), corrobora: "Temos como relato de vida dessas pessoas um histórico de utilização excessiva de defensivos agrícolas e, na maioria das vezes, sem uso de proteção".

‘ALARMANTE EPIDEMIA’

Um estudo realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) comparou o número de mortes por câncer da microrregião de Ijuí com as registradas no Estado e no país entre 1979 e 2003 e constatou que a taxa de mortalidade local supera tanto a gaúcha, que já é alta, como a nacional.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o Rio Grande do Sul é o Estado com a maior taxa de mortalidade pela doença. Em 2013, foram 186,11 homens e 140,54 mulheres mortos para cada grupo de 100 mil habitantes de cada sexo.

O índice é bem superior ao registrado pelos segundos colocados, Paraná (137,60 homens) e Rio de Janeiro (118,89 mulheres). O Estado também é líder na estimativa de novos casos de câncer neste ano, também elaborada pelo Inca –588,45 homens e 451,89 mulheres para cada 100 mil pessoas de cada sexo. Em 2014, 17,5 mil pessoas morreram de câncer em terras gaúchas –no país todo, foram 195 mil óbitos.

Anualmente, cerca de 3.600 novos pacientes são atendidos na unidade coordenada por Franke. Se incluídos os antigos, são 23 mil atendimentos. Destes, 22 mil são bancados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) –os cofres públicos desembolsam cerca de R$ 12 milhões por ano para os tratamentos.

Segundo o oncologista, a maioria dos doentes vem da área rural –mas o problema pode ser ainda maior, já que os malefícios dos agrotóxicos não ocorrem apenas por exposição direta pelo trabalho no campo, mas também via alimentação, contaminação da água e ar.

"Se esses números fossem de pacientes de dengue ou mesmo uma simples gripe, não tenho dúvida de que a situação seria tratada como a mais alarmante epidemia, com decreto de calamidade pública e tudo. Mas é câncer. Há um silêncio estranho em torno dessa realidade", afirma o promotor Nilton Kasctin do Santos, do Ministério Público da cidade de Catuípe.

"Milhares de pessoas estão morrendo de câncer por causa dos agrotóxicos", acrescenta ele, que atua no combate aos produtos.

Procurado pela BBC Brasil, o Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), que representa os fabricantes de agrotóxicos, encaminhou o questionamento para a Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal), que responde basicamente pelas mesmas empresas.

Em nota, a Andef afirma que "toda substância química, sintetizada em laboratório ou mesmo aquelas encontradas na natureza, pode ser considerada um agente tóxico" e que os riscos à saúde dependem "das condições de exposição, que incluem: a dose (quantidade de ingestão ou contato), o tempo, a frequência etc.". O texto afirma ainda que "o setor de defensivos agrícolas apresenta o grau de regulamentação mais rígido do mundo".

SALTO NO CONSUMO

A comercialização de agrotóxicos aumentou 155% em dez anos no Brasil, apontam os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), estudo elaborado pelo IBGE no ano passado –entre 2002 e 2012, o uso saltou de 2,7 quilos por hectare para 6,9 quilos por hectare.

O número é preocupante, especialmente porque 64,1% dos venenos aplicados em 2012 foram considerados como perigosos e 27,7% muito perigosos, aponta o IBGE. O Inca é um dos órgãos que se posicionam oficialmente "contra as atuais práticas de uso de agrotóxicos no Brasil" e "ressalta seus riscos à saúde, em especial nas causas do câncer".

Como solução, recomenda o fim da pulverização aérea dos venenos, o fim da isenção fiscal para a comercialização dos produtos e o incentivo à agricultura orgânica, que não usa agrotóxico para o cultivo de alimentos.

Márcia Sarpa Campos Mello, pesquisadora do instituto e uma das autoras do "Dossiê Abrasco – Os impactos dos Agrotóxicos na Saúde", ressalta que o agrotóxico mais usado no Brasil, o glifosato –vendido com o nome de Roundup e fabricado pela Monsanto – é proibido em toda a Europa. Segundo ela, o glifosato está relacionado aos cânceres de mama e próstata, além de linfoma e outras mutações genéticas.

"A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que 80% dos casos de câncer são atribuídos à exposição de agentes químicos. Se os agrotóxicos também são esses agentes, o que já está comprovado, temos que diminuir ou banir completamente esses produtos", defende.

Procurada, a Monsanto afirma que "todos os usos de produtos registrados à base de glifosato são seguros para a saúde e o meio ambiente, o que é comprovado por um dos maiores bancos de dados científicos já compilados sobre um produto agrícola".

A empresa diz ainda tratar-se de "um dos herbicidas mais usados no mundo, por mais de 40 anos e em mais de 160 países", e que "nenhuma associação do glifosato com essas doenças é apoiada por testes de toxicologia, experimentação ou observações".

TRÊS VEZES MAIS

Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o brasileiro consome até 12 litros de agrotóxico por ano. A bióloga Francesca Werner Ferreira, da Aipan (Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural) e professora da Unijuí (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul), alerta que a situação é ainda pior no noroeste gaúcho, onde o volume consumido pode ser três vezes maior.

Ela conta que produtores da região têm abusado das substâncias para secar culturas fora de época da colheita e, assim, aumentar a produção. É o caso do trigo, que recebe doses extras de glifosato, 2,4-D, um dos componentes do "agente laranja", usado como arma química durante a Guerra do Vietnã, e paraquat.

Segundo o promotor Nilton Kasctin do Santos, este último causa necrose nos rins e morte das células do pulmão, que terminam em asfixia sem que haja a possibilidade de aplicação de oxigênio, pois isso potencializaria os efeitos da substância.

"Nada disso é invenção de palpiteiro, de ambientalista de esquerda ou de algum cientista maluco que nunca tomou sol. Também não é invenção de algum inimigo do agronegócio. Sabe quem diz tudo isso sobre o paraquat? O próprio fabricante. Está na bula, no rótulo", alerta o promotor.

No último ano, 52 pessoas morreram por intoxicação por paraquat em terras gaúchas, segundo o Centro de Informação Toxicológica do Estado. No Brasil, 1.186 mortes foram causadas por intoxicação por agrotóxico de 2007 a 2014, segundo a coordenadora do Laboratório de Geografia Agrária da USP, Larissa Bombardi.

A estimativa é que para cada registro de intoxicação existam outros 50 casos não notificados, afirma ela. A pesquisa da professora aponta ainda que 300 bebês de zero a um ano de idade sofreram intoxicação no mesmo período. A Syngenta, fabricante do paraquat, não se manifestou sobre os casos de intoxicação e afirmou endossar o posicionamento da Andef.

Agricultores gaúchos têm câncer por causa de agrotóxicos | GGN

21/01/2015

“Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!”

Por enquanto é só praga de urubu em cavalo gordo. Até porque a morte do Lula é a única plataforma oposicionista, que inclui as cinco irmãs(Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS). A desconstrução envolve os a$$oCIAdos do Instituto Millenium, parte do MP, PF, STF e políticos sem voto. O ódio é a única proposta de governo. Toda vez que vejo estas torcidas pela volta do câncer lembro-me sempre do poema do grande Mário Quintana:

Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.
Hoje, dos meu cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou.
Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arracar a luz sagrada!
Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!

Mario Quitana

Lula reage e processará criador de falso câncer

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Ex-presidente Lula entrou com uma interpelação judicial contra o jornalista Leandro Mazzini, no Fórum Criminal de SP, por publicar em sua coluna a falsa notícia de que ele teria feito um tratamento sigiloso no Hospital Sírio-Libanês contra um câncer no pâncreas no início de 2014; ele pede ainda esclarecimentos sobre dados como o suposto uso do medicamento Bevacizumab; informação do UOL foi reproduzida nos veículos do Grupo Folha; Instituto Lula classificou o texto de Mazzini como ‘peça de ficção’

21 de Janeiro de 2015 às 05:08

247 – O ex-presidente Lula levou à Justiça o caso da falsa notícia divulgada pelo UOL sobre a volta de seu câncer. Segundo a colunista Mônica Bergamo, Lula ingressou nesta segunda (19) com interpelação judicial contra o jornalista Leandro Mazzini que publicou em sua coluna "Esplanada", reproduzida em jornais do Grupo Folha, a informação de que ele teria feito um tratamento sigiloso no Hospital Sírio-Libanês contra um câncer no pâncreas no início de 2014.

O texto dizia ainda que o “ex-presidente não faz tratamento intensivo no hospital – onde se curou do primeiro câncer – porque estaria tomando diariamente um medicamento importado dos Estados Unidos, que custa cerca de R$ 30 mil por mês (ainda não comercializado no Brasil). Seria sob o princípio do Bevacizumab, com uma versão mais recente e potente do popular Avastin, que ameniza o quadro clínico e a dor, e evita a quimioterapia”.

Advogados de Lula declaram que “o jornalista faltou com a verdade” e pedem, na medida protocolada no Fórum Criminal de SP, esclarecimentos sobre a citação do medicamento. "O remédio não é usado ou recomendado pela literatura médica para tratamento de câncer."

Em nota, o Instituto Lula também reagiu à publicação e classificou o texto de Mazzini como ‘peça de ficção’.

O jornalista, no entanto, insiste no conteúdo da coluna. "Confio nas minhas fontes, e todos foram procurados antes da publicação e preferiram não falar", afirma o jornalista (leia aqui).

Lula reage e processará criador de falso câncer | Brasil 24/7

24/08/2014

PSDB do câncer; PS(d)B da virgem?!

Filed under: Câncer,Dentadura,Isto é PSDB!,Jornalismo de Aluguel,PSDB — Gilmar Crestani @ 10:26 am
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Os dois dentes de D. Nalvinha valem menos que o câncer cenográfico do PSDB?

23 de agosto de 2014 | 20:15 Autor: Fernando Brito

raspada

A Folha fez hoje um escândalo com uma prótese de dois dentes que a D. Marinalva Gomes Filha, 46, conhecida como Nalvinha, recebeu da Prefeitura de Paulo Afonso e que ela disse que, como tudo o que tinha, fora dada por Lula e Dilma.

Provavelmente, foi mesmo, porque as prefeituras trabalham com recursos do programa Brasil Sorridente, do Governo Federal. Como foram as cisternas que ela e outros moradores da zona rural do Município de Paulo Afonso agora têm. Aliás, nem foi Dilma, porque o Brasil Sorridente credenciou a Prefeitura de Paulo Afonso em 12/06/07 para isso.

O site Muda Mais faz o desmonte deste factóide muito bem.

Não sei se foi coincidência ou puxa-saquismo de alguém ter antecipado o atendimento daquela senhora. Mas é irrelevante, até porque o repórter sabe que se for para distribuir próteses aos eleitores pobres de Lula e Dilma não haverá protético que chegue no Brasil.

Acrescento, apenas, que a crueldade da nossa elite acha abjeto ter dentes que substituam os que já se foram, mas saúda a “agregação de valor” do luxo de quem ainda reclama do visual que os desdentados exibem nas ruas das nossas grandes cidades. O do interior não incomodam, porque não são vistos.

Mas, que ironia!

Recebo de um leitor e vou conferir, no mesmo dia, uma empresa de casting – que seleciona atores e figurantes para comerciais –  convocar pelo Facebook uma mulher “de 25 a 35 anos, castanha ou loira” que aceite simular um câncer, raspando a cabeça em cena, para os comerciais do PSDB.

A empresa de figuração – que está fazendo seu trabalho – anuncia que pagam  R$ 2 mil, líquidos, (pelo que eu rasparia meus cabelos também, porque a coisa anda pesada, com a “fortuna” que recebo como “blogueiro sujo” que não tem anúncio do Governo) se não fosse para simular a desgraça alheia,  de muitas pessoas, ou a desgraça coletiva dos brasileiros, arrumando votos para os tucanos.

Os dentes da dona Nalvinha são uma baixaria.

O câncer da figurante é arte!

Os dois dentes de D. Nalvinha valem menos que o câncer cenográfico do PSDB? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

30/09/2013

Para pais, com emoção!

Filed under: Câncer — Gilmar Crestani @ 8:17 am
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MINHA HISTÓRIA – WALDIR BEIRA JÚNIOR E PRISCILA BEIRA

Juntos nos últimos dias

Casal cujo filho morreu de câncer em casa aos 11 anos ajuda a criar centro de cuidados paliativos para crianças

RESUMO Francesco Beira, filho do empresário Waldir Beira Júnior, 48, e da psicóloga Priscila Machado Beira, 39, morreu em 2011, aos 11 anos, por consequência de um tumor cerebral. Na reta final, os pais decidiram cuidar dele em casa. Amanhã será aberto em São Paulo um centro de cuidados paliativos para crianças, com a ajuda de recursos doados pela família.

(…) Depoimento a

CLÁUDIA COLLUCCIDE SÃO PAULO

O Francesco nasceu uma criança normal, saudável. Quando tinha um ano e cinco meses, acordou um dia com o pescoço torto. Levamos ao pediatra e ele achou que podia ser torcicolo.

Dias depois, apresentou vômitos em jatos, levamos de novo ao médico e descobrimos um tumor que ocupava um quarto do seu cérebro.

O primeiro neurocirurgião não deu esperança. Aconselhou-nos a voltar para casa e esperar o fim. Inconformados, consultamos outro neuro, que indicou a cirurgia.

Após 14 horas de intervenção, foi possível remover toda a massa tumoral. Ele ficou com sequelas, precisou de traqueostomia para respirar e sonda para se alimentar. Também não falava e não movimentava o braço direito.

Iniciamos uma série de terapias, ele melhorou bastante, mas três meses depois uma nova ressonância apontou que o tumor tinha voltado quase do mesmo tamanho. Outra cirurgia foi feita.

Ao todo, foram sete recidivas do câncer, seguidas de cirurgias, químio por nove anos e 30 sessões de radioterapia.

ATIVIDADES

Mesmo assim, Francesco era uma criança feliz. Com muita físio e outras terapias, conseguiu desenvolver bem a coordenação motora. Nadava, pintava, ia para a escola. Viajou com a gente para a Europa, para a Disney.

Arrastava um pouco a perna, tinha a boquinha um pouco torta, mas brincava como qualquer criança.

Em 2009, ele teve a recidiva no lugar mais nobre do cérebro, no tronco cerebral. Continuamos a químio, mas não havia mais nada a fazer. Foi necessário colocar uma válvula intracraniana. Ele começou a apresentar uma decadência física grande, não andava, não fazia xixi, cocô.

O neuro decidiu fazer uma cirurgia para melhorar a qualidade de vida, tirando um pouco da massa tumoral. Era uma cirurgia arriscada, sabíamos que o caso era incurável, mas confiávamos que ele teria mais qualidade de vida.

E, dentro daquela situação, ele teve. Já na UTI recuperou alguns dos estímulos.

Intensificamos as terapias [além do oncologista e de uma clínica-geral, fisioterapeutas, fonouaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga cuidavam do menino], ele teve uma melhora visível.

Mas a saúde dele piorou em abril de 2010. Teve um sangramento no cérebro. Passou a usar cadeira de rodas, não falava, respirava graças a uma traqueostomia.

Intensificamos as sessões de reabilitação, mas ele não respondia. Para não estressá-lo, mantivemos só as terapias necessárias para a qualidade de vida. Dispensamos uma fonoaudióloga. Nosso filho não iria mais falar. Mantivemos a fisioterapeuta. Não queríamos vê-lo atrofiar.

PASSEIOS

Decidimos que ele teria mais prazer. Bloqueávamos um dia da semana para passear. Na cadeira de rodas, com o aparelho de respiração, enfermeira, íamos a museus, parques.

Ele foi ficando pior. Para a comunicação, usávamos uma folhinha com as letras, e ele ia apontado para cada uma com o dedo da mão esquerda até formar as palavras.

Tinha dificuldade para dormir e a gente não descobria por quê. Até que ele disse que tinha medo de passar mais um Natal no hospital. Já tinha passado três internado. Prometemos que ele passaria aquele Natal em casa.

No dia 17 de dezembro, ele entrou em coma e tivemos que interná-lo às pressas. Ele saiu do coma, só mexia os olhos. Conseguimos levá-lo para casa na manhã do dia 25. Cumprimos a promessa, ele passou o Natal em família. Mas, no dia 27, o aniversário dele, já tinha voltado para a UTI do hospital.

CONFORTO

No início de janeiro de 2011, cientes de que a medicina não podia fazer mais nada por ele, o trouxemos para casa. Ele precisava dormir bem, longe do barulho incessante, da luz forte e das manipulações [exames, medição de pressão, aspiração] da UTI. Enquanto víamos perspectiva de cura, o hospital era a tábua de salvação. Depois, passou a ser um fardo.

Queríamos que ele tivesse paz e montamos uma UTI no quarto dele. Concentrávamos as manipulações em um determinado horário e ele tinha horas de tranquilidade.

Nessa reta final, ele só mexia o olho direito, no sentido vertical. Um olhar para cima era sim, e para baixo, não.

Ele esteve lúcido o tempo todo, as irmãs [Giovanna, hoje com 15 anos, e Chiara, 5] iam brincar com ele. Ele colecionava carrinhos e, da cama, continuamos comprando brinquedos pela internet.

Montamos uma rotina para dar paz a ele até o final. Ouvíamos música. Deitávamos com ele na cama e ficávamos abraçados, beijando-o. Começamos a lembrar os bons momentos juntos.

Na semana da sua partida, numa terça-feira, ele entrou em coma. Não acordou mais. No sábado, teve morte cerebral. No domingo, acordamos com o alarme das máquinas. O monitor mostrava os batimentos cardíacos caindo. Segurei [Waldir] uma mãozinha dele e a Giovanna pegou a outra. Às 10h45, o coração parou. Era 13 de fevereiro de 2011. Ele tinha 11 anos.

Foi uma experiência intensa. Pensamos nas mães cujos filhos estão morrendo sozinhos na UTI, olhando para o teto. Sem a companha dos pais, dos irmãos, justamente no momento em que um mais precisa do outro.

Foi pensando na importância desse cuidado, do amor e carinho no fim da vida, que decidimos apoiar financeiramente a construção do hospice. Usamos os recursos da conta do Francesco.

Oferecer a uma outra criança tudo aquilo que o nosso filho teve de bom no fim da vida era o melhor que tínhamos a fazer.

    06/06/2013

    Puts, será que o sexo oral vai deixar a gente na mão?!

    Filed under: Câncer,Sexualidade — Gilmar Crestani @ 9:27 am
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    Cáncer y sexo oral, ¿riesgo real o temor infundado?

    Tabaco y alcohol son la principal causa de tumores de orofaringe en España

    Aumentan los ligados al virus del papiloma y el consenso sobre su transmisión venérea

    Científicos de EE UU creen que superarán a las neoplasias de cuello de útero

    Jaime Prats 5 JUN 2013 – 21:31 CET80

    Los nuevos casos de tumores de garganta vinculados al VPH en España no llegan al millar al año. / GETTY IMAGES

    Existe un vivo debate en la comunidad científica ligado al aumento de tumores de garganta —fundamentalmente orofaríngeos, situados entre el final de la cavidad bucal y el principio de la garganta— causados por el virus del papiloma humano (VPH). Y sobre todo, por su relación con el sexo oral, un vínculo sobre el que cada vez hay menos dudas.

    En unas horas, el actor Michael Douglas ha trasladado esta cuestión del ámbito académico y los laboratorios a la calle. The Guardian publicó el domingo unas palabras del estadounidense en las que culpaba del cáncer de garganta que ya ha superado al virus del papiloma humano (VPH) y sugería que el contagio del agente patógeno fue a través de sexo oral, en concreto, practicando cunnilingus. Su representante se apresuró a desmentir las declaraciones del actor, a lo que el rotativo británico respondió reafirmándose y haciendo pública la grabación con las palabras del actor norteamericano. Incluso, ha intervenido en el debate la exmujer de Douglas, Diandra, que ha negado que ella fuera el punto de partida de la infección.

    Voces a favor de vacunar también a los niños

    El arranque de la vacunación del papiloma fue polémico. Por un lado, por las dudas que surgieron por el coste de la medicación (500 euros las tres dosis) cuando el cáncer de cérvix suele detectarse precozmente mediante citologías (el test de Papanicolau). Por otro, por las dudas de seguridad que surgieron a raíz de algunos supuestos efectos adversos registrados (algunos graves, como dos niñas de Valencia que sufrieron convulsiones).

    Ahora, cada vez son más las voces que plantean que no solo se administre a niñas, sino también a niños por su capacidad inmunológica frente a tumores anales o de pene. Pero también orofaríngeos, a raíz de los estudios que destacan el aumento de casos. El Comité Asesor para la Inmunización en Adultos de EE UU recomendó en febrero del año pasado inmunizar a los varones entre 11 y 21 años. La agencia sanitaria estadounidense (la FDA) aprobó las indicaciones de la vacuna para niños el pasado octubre. Australia ya protege de forma gratuita a niñas y niños.

    La vacuna entró en el calendario español en 2008, solo para niñas entre 11 y 14 años, para prevenir el cáncer de cuello de útero. Los compuestos en el mercado protegen frente a los genotipos 6 y 11 (ligados a las verrugas genitales) y 16 y 18 (responsables del 70% de estos tumores). Desde entonces, distintos trabajos han apuntalado la eficacia de la medida y su seguridad. “Claro que tiene efectos secundarios, el riesgo cero no existe en ningún fármaco”, comenta Xavier Castellsagué.

    En un pronunciamiento del Centro Europeo de Control de Enfermedades, el organismo alentó en septiembre a elevar las tasas de vacunación entre las niñas, aún muy bajas en los 19 países estudiados.

    Respecto al debate de incluir a los varones, la agencia europea pidió tiempo para decidirse: “Pese a los beneficios, los modelos económicos actuales indican que incluir a los niños no parece que sea coste efectivo. Sin embargo, el asunto puede retomarse cuando haya más datos y, sobre todo, si las vacunas se abaratan”.

    Entre las voces críticas contra la vacuna está Juan Gérvas, médico de familia y coordinador del grupo de estudios CESCA. Fue uno de los impulsores de un manifiesto que pidió al Ministerio de Salud una moratoria en la vacunación del papiloma hasta tener más evidencias de su eficacia y sigue manteniendo esta opinión: “Extender la vacuna es absurdo, es innecesaria e ineficaz”.

    La investigación sobre el peso del virus en los tumores de garganta es relativamente reciente, y arranca de la paradoja detectada por científicos estadounidenses a mitad de la década pasada de que mientras cada vez había menos población fumadora, la incidencia de algunos tumores orales, en lugar de caer, ascendía. Además, el aumento tenía lugar entre pacientes relativamente jóvenes, de menos de 45 o 50 años y, sobre todo, en población blanca. La atención, entonces, se centró en el cáncer —carcinoma de células escamosas— de orofaringe —amígdala, paladar blando, base de la lengua—, al detectar que un número creciente tenían su origen en una infección del VPH. Tradicionalmente, este tipo de tumores se relacionaba con el consumo de alcohol y tabaco. De hecho, no hay que perder de vista que estos dos factores siguen siendo los principales responsables los tumores en la boca y garganta en España.

    Para comprobar en qué medida se podía asociar el VPH a estas neoplasias, un grupo de investigadores de la Universidad Estatal de Ohio y el Instituto Nacional del Cáncer (INC) estadounidense se propuso analizar tejidos de tumores de orofaringe almacenados en el banco del Residual Tissue Repository Program del INC y buscar la presencia del virus en las muestras seleccionadas. El trabajo, coordinado por Maura Gillison, y publicado en 2011 en el Journal of Clinical Oncology, analizó 274 biopsias obtenidas entre los años 1984 y 2004. Y observó que el número de tumores relacionados con el VPH se había disparado durante estas dos décadas. En el periodo de tiempo analizado, el virus del papiloma había pasado de estar en —y ser causante de— el 16% de los tumores archivados en 1984 a detectarse en el 71% 20 años más tarde. Estudios similares en Estados Unidos rebajan al 60% el origen vírico de este tumor y en Dinamarca al 30%, mientras que en Suecia se eleva al 80%.

    Apenas existen estudios que midan la presencia del virus del papiloma entre estos tumores de garganta en España. “Nosotros presentamos uno hace un año”, explica Laura Cerezo, jefa del servicio de oncología radioterápica del hospital La Princesa. Como sus colegas estadounidenses, echaron la vista atrás y analizaron las biopsias de 93 pacientes obtenidas entre los años 2000 y 2008 en La Princesa y los hospitales Ramón y Cajal, Puerta de Hierro y 12 de Octubre, todos de Madrid. Encontraron que en el 26% de los casos los tumores tenían relación con el VPH, muy por debajo del 70% del estudio publicado en el Journal of Clinical Oncology y próximo al 30% de Dinamarca.

    De continuar la tendencia al alza de la presencia del virus en Estados Unidos, Gillison advirtió de que los tumores de orofaringe originados por el virus del papiloma se convertirían en el primer tipo de tumor de cabeza y cuello en EE UU, y que en 2020 superarían la incidencia del cáncer de cuello de útero, el más numeroso entre los provocados por el virus. En España, se detectan unos 2.000 tumores (más de 700 muertes) de cérvix uterino al año (Informe Globocan 2008). Los relacionados con el virus de papiloma en orofaringe y en la cavidad bucal —un pequeño porcentaje, según algunos investigadores— no alcanza el millar, según apunta Cerezo. Son muy pocos los 200.000 tumores que se diagnostican al año, pero podrían crecer notablemente de cumplirse las predicciones de la investigadora estadounidense y aplicarse en el escenario español.

    Los estudios dejan claro que cada vez hay más tumores orales causados por el virus del papiloma. Pero, ¿cómo llega el patógeno al final de la boca?

    En el 90% de los casos, la infección de VPH desaparece a los dos años

    Gilligan, al presentar los resultados de su trabajo ya sugirió la respuesta: “Puede que estos aumentos reflejen cambios en el comportamiento sexual, como un incremento del sexo oral”. Un año antes, en un editorial del British Medical Journal, varios investigadores apuntaban al sexo oral como la causa más probable de contagio. Estudios epidemiológicos lo refrendan. Así como el hecho de que el tipo de virus que está en la garganta es el máximo responsable de los tumores de cuello de útero: como apunta Juan José Vilata, catedrático de Dermatología y Venereología de la Universidad de Valencia, y Xavier Castellsagué, investigador del Instituto Catalán de Oncología (ICO), la pista buena está en el genotipo 16.

    Hay más de un centenar de variantes genéticas del virus del papiloma humano. Todos atacan la piel y las mucosas. Pero ni son igual de agresivos ni actúan en la misma zona. El genotipo 1 es el responsable de las verrugas de las manos y los pies. Hay unos 30 relacionados con la zona anogenital que se transmiten sexualmente. El 6 y el 11 están detrás de los papilomas venéreos —el principal motivo de las consultas de venereología, en torno a una de cada tres—. Hay dos tipos de virus del papiloma especialmente oncogénicos: el 16 y el 18, responsables del 70% de los tumores causados por el VPH. Son estos la causa principal del cáncer de cérvix. Pero también de la mayoría de los tumores de ano (70%), o de vulva y pene (50%), como señala Vilata, que también es jefe clínico de dermatología del hospital General de Valencia. En todos estos casos, el contagio es sexual.

    Un estudio español encontró el virus en el 26% de tumores de orofaringe

    Hasta aquí, todo normal. Pero ¿cómo accede el virus de la zona genital al principio de la garganta? “Lo lógico es pensar que el contagio es también por vía sexual a través de cunilingus o fellatio”, indica Vilata. “No puede ser de otra forma”, añade Castellsagué, que subraya que el genotipo que se suele encontrar en la garganta es el 16, el predominante en el cáncer anogenital: todo encaja. “Es el mismo genotipo y comparten el patrón de transmisión sexual”, añade Castellsagué.

    Hay facultativos, sin embargo, que no aceptan la opinión mayoritaria entre los especialistas consultados, que relacionan el sexo oral con estos tumores. Como Álvaro Vives, responsable del departamento de infecciones de transmisión sexual de la Fundación Puigvert de Barcelona. “No cuadra”, comenta este especialista, “el virus necesita contacto directo para el contagio, y este no existe con la zona de la orofaringe, las infecciones deberían estar en los labios y en la lengua, no al final de la boca”. “No está nada claro cómo llega el virus allí”, añade. “Asegurar que es a través del sexo oral es una animalada”. De hecho, considera que el sexo oral “es el más seguro, en especial el cunnilingus”.

    Asegurar que es a través del sexo oral “es una animalada” dice un médico

    Cerezo responde a algunos de los interrogantes que plantea Vives. Explica que la mucosa de la boca o la parte móvil de la lengua es distinta, “más resistente”. El tejido de la base de la lengua y las amígdalas es linfoide, “más blando, con cavidades”, por eso el virus tiene más facilidades para encontrar resguardo, después de atravesar la boca de camino a la garganta.

    Quedarían otras cuestiones pendientes por responder. Por ejemplo, ¿Por qué cada vez hay más tumores de boca provocados por el VPH? Gilligan ya adelantó la contestación al aludir al cambio de prácticas sexuales. “Hay estudios epidemiológicos que relacionan el número de parejas sexuales con la infección”, añade Castellsagué. La extensión de prácticas de sexo oral en las últimas décadas tendría su reflejo ahora, dado el lento desarrollo de este tipo de tumores de origen vírico.

    En todo caso, si se trata de buscar culpables entre los factores de riesgo del cáncer de garganta, el tabaco es “mucho peor” que el sexo oral, como insiste la investigadora del hospital La Princesa. Distintos investigadores apuntan que los cigarrillos, así como el alcohol, actúan, además, como desencadenantes de la actividad neoplásica del papiloma.

    Solo el 1% de las infecciones deriva en una lesión cancerosa o precancerosa

    El VPH genital es muy común. El 80% de las personas sexualmente activas se infectará a lo largo de su vida por alguna —o varias— de sus variantes, lo que no quiere decir que ello se traduzca en lesiones o patologías. “En 9 de cada 10 mujeres infectadas en el cuello del útero, el virus desaparece con el tiempo”, apunta Castellsagué. “Se resuelve en uno o dos años sin tratamiento”, añade Vilata. “Solo el 10% se convierten en portadoras crónicas y únicamente un 1% tendrá una lesión precancerosa o cancerosa”, comenta el investigador del ICO. Todo este proceso es largo, y desde el contacto con el virus hasta la aparición de la enfermedad pueden transcurrir entre 10 o 15 años. Es decir, ser portador de los virus carcinógenos no es, ni de lejos, sinónimo de desarrollar la enfermedad.

    Es probable que lo mismo suceda en los tumores originados por el virus de papiloma en la garganta. “De momento, hay pocos estudios sobre la historia natural de la infección, datos como la incidencia, persistencia o la tasa de limpieza”, apunta el investigador catalán. Vilata insiste en los factores asociados que potencian la carcinogénesis. Y no solo en el alcohol o el tabaco. “También se ha comprobado que el virus del papiloma humano es más agresivo en pacientes inmunodeprimidos”.

    Además de la poca prevalencia actual, las bajas probabilidades de que la infección acabe en una neoplasia o la probable necesidad de que tengan que intervenir otros factores además del VPH para que haya una lesión tumoral, existe otro factor a favor en estos procesos frente a los tumores clásicos que tienen su origen en el tabaco o el alcohol. Las tasas de supervivencia a los cinco años de los afectados por tumores de orofaringe asociados al papiloma es del 55% al cabo de los cinco años, superior al 46% de los otros tumores. “Ello permite tratamientos menos agresivos”, añade Cerezo.

    Castellsagué y otros investigadores están a punto de publicar nuevos trabajos sobre el VPH y los tumores de cavidad bucal y orofaringe que arrojarán más luz sobre esta relación descubierta hace apenas 10 años.

    Cáncer y sexo oral, ¿riesgo real o temor infundado? | Sociedad | EL PAÍS

    14/05/2013

    Angelina Jolie anuncia ter retirado seios para evitar câncer

    Filed under: Angelina Jolie,Câncer — Gilmar Crestani @ 8:38 am
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    Atualizado em  14 de maio, 2013 – 05:21 (Brasília) 08:21 GMT

    Angelina Jolie

    Angelina Jolie disse ter tomado decisão de passar por cirurgia após descobrir falha genética

    A atriz Angelina Jolie anunciou ter se submetido a uma mastectomia dupla (retirada dos seios) para reduzir suas chances de desenvolver câncer de mama.

    Jolie, de 37 anos, explicou suas razões para a cirurgia em um artigo publicado na edição desta terça-feira do jornal americano The New York Times.

    Notícias relacionadas

    Ela disse que os médicos estimaram que ela tinha um risco de 87% de desenvolver câncer de mama e de 50% de ter câncer de ovário.

    "Decidi ser proativa e reduzir o risco o máximo que eu podia", afirmou a atriz, mãe de seis filhos.

    Ela afirmou que o processo de retirada dos seios começou em fevereiro e foi completado em abril.

    No artigo intitulado My Medical Choice (minha escolha médica), Jolie explicou que sua mãe lutou contra o câncer por quase uma década e morreu aos 56 anos.

    Ela disse que procurou garantir aos seus filhos que a mesma doença não a tiraria deles. "Mas a verdade é que eu tenho um gene falho, o BRCA1, que aumenta consideravelmente minhas chances de desenvolver câncer de mama e câncer de ovário", disse.

    Feminilidade intacta

    Segundo a atriz, uma vez que ela "soube que essa era a realidade", tomou a decisão de passar pelo processo cirúrgico de nove semanas para a mastectomia dupla.

    De acordo com ela, suas chances de desenvolver câncer de mama agora caíram de 87% para menos de 5%.

    Ela elogiou seu companheiro, o também ator Brad Pitt, por seu amor e apoio durante o procedimento, e disse que seus filhos não encontraram nada nos resultados "que os deixem desconfortáveis".

    "Eu me sinto segura de que fiz uma escolha dura e que de maneira nenhuma diminui minha feminilidade", disse ela. "Para qualquer mulher que esteja lendo isso, espero que isso ajude você a saber que tem opções", afirmou.

    "Quero estimular cada mulher, especialmente se você tem um histórico familiar de câncer de mama ou de ovário, a procurar informações e especialistas médicos que podem lhe ajudar nesse aspecto de sua vida e a fazer sua própria escolha informada", comentou.

    Agenda lotada

    Durante o período em que se submetia ao procedimento cirúrgico para a retirada dos seios, Jolie visitou a República Democrática do Congo como enviada especial da ONU para causas humanitárias.

    Em seguida, ela participou da reunião do G8 em Londres e incentivou a criação de uma ONG fundada pela jovem estudante e blogueira paquistanesa Malala Yousafzai, para financiar a educação de meninas no Paquistão.

    Malala foi ferida em outubro do ano passado por um tiro dado à queima roupa dado por um integrante do Talebã.

    A mastectomia dupla tem se tornado mais frequente entre mulheres consideradas no grupo de alto risco para o desenvolvimento de câncer de mama, por conta da evolução na compreensão do papel genético no aparecimento da doença.

    No final do ano passado, a mulher do cantor Ozzy Osbourne, Sharon Osbourne, também revelou a uma revista que havia passado por uma mastectomia dupla após descobrir ter o gene BRCA1.

    Biografia

    Nascida em 1975, filha dos atores Jon Voight e Marcheline Bertrand, Jolie teve uma infância e uma adolescência conturbadas, em que ela teria usado drogas e se automutilado.

    Em 2000, ela ganhou um Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo seu papel em Garota, Interrompida e no ano seguinte, ao filmar Lara Croft no Camboja, começou a se interessar por causas humanitárias.

    Jolie foi por 10 anos embaixadora da ACNUR, a agência de refugiados da ONU, e agora é enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

    Entre outras campanhas, ela se engajou na conscientização sobre o problema da violência sexual em zonas de conflito, visitando Darfur, Iraque, Afeganistão e Líbia.

    Jolie recebeu a cidadania honorária de Sarajevo por seu filme Na Terra de Amor e Ódio, sobre a Guerra da Bósnia, lançado em 2011.

    Casada com o ator Brad Pitt, ela tem seis filhos: três biológicos (Shiloh, Knox e Vivienne) e três adotados (Maddox, do Camboja, Zahara, da Etiópia e Pax do Vietnã).

    Angelina Jolie anuncia ter retirado seios para evitar câncer – BBC Brasil – Notícias

    01/12/2012

    O milho cancerígeno da Monsanto

    Filed under: Câncer,Monsanto,Transgênicos — Gilmar Crestani @ 8:32 am

     

    Alarma transgénica en aumento

    Silvia Ribeiro*

    Sigue la alerta roja por la pretensión de Monsanto y otras trasnacionales de que el gobierno apruebe la siembra de 2.5 millones de hectáreas de maíz transgénico en México, su centro de origen. Más de la mitad de ellas, con el mismo tipo de maíz que provocó cáncer en ratas de laboratorio. Pero también es cada vez más amplia la resistencia: desde dentro y fuera de México, se alza la indignación y las voces contra esta tropelía contra el corazón mismo de las culturas, contra nuestra salud, nuestra alimentación, contra la biodiversidad y la naturaleza. Ya son tantas las denuncias contra el maíz transgénico, campañas con miles de firmas, protestas radiales, talleres, foros, mítines, medios sociales e impresos, llamados de artistas, activistas y científicos, que es difícil dar cuenta de todas. Se han enviado muchas cartas al gobierno exigiendo prohibir el maíz transgénico, y también a Naciones Unidas, demandando se proteja el centro de origen, la biodiversidad y los derechos campesinos.

    No es para menos. Como recoge la artista Lila Downs en su sitio electrónico: “Si el gobierno de México permite este crimen histórico, los transgénicos llegarán rápidamente a las tortillas y a la comida cotidiana de toda la población mexicana, ya que el maíz de los estados solicitados provee mayoritariamente a las ciudades. Además la contaminación genética de las variedades campesinas será inevitable. Se trata de un daño gravísimo a más de 7 mil años de trabajo indígena y campesino que creó el maíz –uno de los tres cultivos más difundidos de la alimentación mundial”. (cita a Verónica Villa de ETC, www.etcgroup.org). A pocas horas de publicarlo Lila Downs, más de 6 mil personas lo habían replicado en sus páginas.

    Es que el maíz en sus muchas manifestaciones es como la piel de los mesoamericanos. Nadie puede dejar de reaccionar al sentirlo amenazado. Y al mismo tiempo está más adentro, en el corazón, la mente, la creatividad, la historia, los ancestros. Y en las economías, en el compartir los alimentos, en los poemas, la música, el arte, los conocimientos, en la sabiduría popular y los estudios científicos.

    El llamado de la Unión de Científicos Comprometidos con la Sociedad (UCCS) contra la siembra de maíz transgénico en México ha sido suscrito por más de 2 mil 500 científicos, investigadores y expertos de México y el mundo, incluidos dos premios Nobel y decenas de científicos con importantes galardones nacionales. (www.uccs.mx/doc/g/planting-gmo-corn_es). En apoyo a este llamado, varias redes mundiales de científicos (UCCS, European Network of Scientists for Social and Environmental Responsability (ENSSER), International Network of Engineers and Scientists for Global Responsability (INES), así como las organizaciones internacionales Third World Network y Grain) publicaron el 27 de noviembre un resumen de argumentos, titulado Maíz transgénico en México: un camino irreversible contra la biodiversidad, las formas de vida campesina y el derecho a la alimentación en el centro de origen del maíz. Dan cuenta de profundas preocupaciones científicas, legales, sociales y económicas asociadas a los transgénicos y señalan la necesidad de parar toda la siembra de maíz transgénico (experimental, piloto o comercial) en México. En carta de UCCS al gobierno, explican que la evidencia es contundente y en conjunto suficiente para exigir una política precautoria y una prohibición a la liberación comercial de líneas transgénicas de maíz en su centro de origen: México. Señalan que pese a múltiples argumentos científicos presentados contra la liberación de transgénicos, la administración de Calderón apresuró, contra la legalidad, las plantaciones de maíz transgénico. Asumir ese riesgo no puede ser justificado por el déficit de maíz, ya que hay evidencias de que el campo mexicano cuenta con los recursos necesarios para lograr la autosuficiencia en maíz con tecnología pública y no transgénica, continúan.

    Grain publicó a su vez el documento de análisis ¡Alarma! Avalancha transgénica en México (www.grain.org), esencial para entender la situación y lucha contra el maíz transgénico. Ven a México como punto focal del ataque de Monsanto y otras trasnacionales de transgénicos, que están también en guerra contra otros países latinoamericanos: son uno de los principales motores del golpe de estado en Paraguay, de las presiones para entrar con maíz transgénico en Costa Rica, Ecuador, Bolivia y otros. Se trata, explica Grain, del ataque de las trasnacionales para controlar el mercado y eliminar la producción independiente de alimentos y las economías campesinas.

    Al escribir esta nota todo indica que Felipe Calderón no pudo cumplir a Monsanto, autorizando millones de hectáreas de maíz transgénico. Es resultado directo de la enorme oposición social. Pero su secretario de Medio Ambiente, Juan Elvira Quesada, dio un albazo para facilitarlo: a pocos días de dejar el cargo, cambió el reglamento interno de Semarnat para que no sea obligatorio tomar en cuenta los dictámenes técnicos de sus propias dependencias (!). Es que tanto la Comisión Nacional para el Conocimiento y Uso de la Biodiversidad (Conabio), el Instituto Nacional de Ecología (INE) y la Comisión Nacional de Áreas Naturales Protegidas (Conanp) emitieron dictámenes contrarios a la liberación de maíz transgénico.

    Junto a ésta y otras aberraciones, la propuesta de Calderón, ya de salida, para privatizar la propiedad ejidal, núcleo de la revolución zapatista, conforman un vasto ataque a la vida campesina, a las bases culturales, económicas y alimentarias del país, solamente para favorecer a las trasnacionales. Pero como muestran las muchas luchas, Zapata vive en su pueblo –y también el maíz campesino que lo alimenta.

    *Investigadora del Grupo ETC

    La Jornada: Alarma transgénica en aumento

    09/10/2012

    Chávez derrota câncer da CIA

    Filed under: Câncer,CIA,Hugo Chávez — Gilmar Crestani @ 8:41 am

    Como já revelou o Wikileaks, a CIA também é a grande abastecedora dos a$$oCIAdos do Instituto Millenium. As matérias chegam prontas nas redações, basta botar o nome de um estagiário ou mesmo simplesmente acrescentar “da redação” e mandar ver na rotativa. O azar destes golpistas é que hoje em dia fica mais difícil engolir toda essa porcaria que cobram por informação.

    Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
    Saiu no El Universal, um bastião do PiG (*) da Venezuela:
    “FUE UNA BATALHA PERFECTA !”
    Luego de entonar el Himno Nacional, el Presidente Hugo Chávez hizo un reconocimiento “a todos quienes votaron en contra de nosotros” y felicitó a la dirigencia opositora porque “ha reconocido la verdad; han reconocido la victoria del pueblo” y les pidió “que salgan de este estado mental y anímico que les ha llevado a gran parte de ellos a desconocer todo lo bueno que hay en esta tierra venezolana”.

    *****
    No jantar dos blogueiros sujos em homenagem a Mauro Santayana (lamentavelmente, Cassia Seabra não pode comparecer), Fernando Morais chegou com Maximilian Arvelaiz, o inteligente embaixador da Venezuela no Brasil.
    Depois de uma longa e comovente – que pena que a Cassia não foi ! – exposição do Mauro, os sujos dirigiram perguntas ao Maximilian sobre as eleições na Venezuela.
    A certa altura, a pergunta inevitável:
    – E de onde vinham as notícias sobre o câncer do Chávez ?
    – Da CIA, respondeu o Maximilian, com a maior naturalidade.
    – Da CIA, como você sabe ?
    – Porque os colunistas venezuelanos que davam as informações mais devastadoras são aqueles que se abastecem na CIA, rotineiramente.
    – Vocês não têm nenhuma dúvida disso…
    – Bem, a gente também tem o nosso serviço de informação, não é ?
    (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

    Altamiro Borges: Chávez derrota câncer da CIA

    22/09/2012

    O câncer da Monsanto

    Filed under: Câncer,Monsanto — Gilmar Crestani @ 9:20 am

     

    Ratas, cáncer y políticas transgénicas

    Silvia Ribeiro*

    Nuevas evidencias científicas de investigadores en Francia muestran que el maíz transgénico produce cáncer en ratas, mientras que el glifosato, el herbicida más usado en los transgénicos, es causante de deformaciones en fetos humanos, estudios realizados por el doctor Andrés Carrasco y científicos en Argentina.

    Aunque informes sobre el glifosato y estudios anteriores sobre transgénicos mostraban evidencias de problemas serios a la salud y al ambiente, el gobierno mexicano autorizó en 2012 más de mil 800 hectáreas de plantaciones a campo abierto de maíz manipulado genéticamente, la mayoría con el mismo gen de Monsanto (603) que provocó cáncer en ratas en los experimentos franceses. 

    En el estudio realizado por CRIIGEN (Comité de investigación y de información independiente sobre genética, por sus siglas en francés), Universidad de Caen, Francia, se alimentaron durante dos años a 200 ratas, dividas en 10 grupos, con diferentes raciones. Unas con maíz transgénico NK603, resistente a glifosato pero sin aplicarlo, otras con el mismo maíz transgénico con glifosato, y otras con glifosato disuelto en el agua que bebieron, además de un grupo de control que no recibió ninguno de los elementos anteriores. Las ratas alimentadas con maíz transgénico murieron prematuramente y tuvieron una frecuencia de tumores de 60-70 por ciento contra 20-30 por ciento en el grupo de control.

    Gilles Eric Seralini, director de CRIIGEN, señaló que es un estudio único en el mundo, porque todas las pruebas que han conducido las empresas no superan los tres meses, mientras que este experimento abarcó todo el periodo de vida esperado de las ratas. Justamente, un elemento significativo es que la mayoría de los problemas aparecieron a partir del cuarto mes, por lo que Seralini afirmó que el tiempo elegido para otros experimentos fue intencionalmente corto para evitar la mayoría de los síntomas.

    Varios científicos que funcionan como cobertura de la industria de los transgénicos –vinculados o financiados directa o indirectamente por ésta– atacan los estudios del CRIIGEN, señalando supuestas inconsistencias, como que también el grupo de control desarrolló tumores. Pero esto es lógico, porque se usaron ratas que tienen tendencia a expresar tumores y nunca se permite que vivan tanto tiempo. El dato significativo es la enorme diferencia de porcentajes. Además de tumores, los grupos de ratas expuestas a transgénicos y glifosato presentaron problemas serios renales y en el hígado.

    El gobierno francés, frente a los resultados de los experimentos, decidió abrir un periodo de verificación de los estudios. De confirmarse su toxicidad podrían definir que se prohibiera cualquier importación y su uso incluso como forraje. Plantar maíz transgénico no está permitido en ese país, justamente por estudios anteriores sobre la posible toxicidad e impactos ambientales del maíz NK603 y Mon810 de Monsanto. En lugar del apuro con que algunos biotecnólogos –incluso en México– tratan de defenestrar los experimentos, la actitud coherente y responsable sería verificar este estudio y realizar otros, ya que los transgénicos que están en el mercado se aprobaron basados casi al 100 por ciento en datos entregados por las propias empresas que los venden.

    Siendo México centro de origen del maíz y además el país con mayor consumo humano de maíz en el mundo, lo lógico sería que primara el principio de precaución estrictamente, tanto por los riesgos a la salud humana como por los impactos sobre la biodiversidad y los múltiples significados que el maíz tiene en México para sus culturas y su población.

    Sin embargo, pese a que la comisión de bioseguridad en México (CIBIOGEM) ha recibido numerosos, extensos y sólidos argumentos científicos y técnicos para no permitir la siembra –ni experimental, ni piloto y mucho menos comercial– de maíz transgénico, los ha ignorado todos intencionalmente, colocando en riesgo los intereses de la población para favorecer exclusivamente los de Monsanto, la trasnacional que controla más de 85 por ciento de las semillas transgénicas en el mundo.

    El acuerdo para asegurarle a Monsanto sus intereses contra la población de México y contra su principal patrimonio genético alimentario, lo aseguró Bruno Ferrari, actualmente secretario de Economía, pero antes funcionario de Monsanto. En 2009, Ferrari, entonces director de ProMéxico, concertó una reunión entre Felipe Calderón y el director ejecutivo de Monsanto, en el Foro Económico Mundial de Davos. Volviendo de esa reunión, el gobierno anunció que rompería la moratoria que existía desde 1999 contra la plantación de maíz transgénico, aunque ninguna de las razones que los expertos expusieron para fundamentar y decretar la moratoria hubiesen cambiado. Al contrario, con el paso de los años, empeoraron las condicionantes de riesgo que fundamentaron la moratoria contra la siembra de maíz transgénico en 1999.

    Los transgénicos usan muchos más tóxicos y producen menos que las semillas híbridas, además de la multitud de riesgos e impactos a la salud y al ambiente que crecen todo el tiempo, ya que las plantas se vuelven resistentes y hay que usar compuestos cada vez más tóxicos.

    Hay 10 mil años de trabajo campesino y décadas de investigación agrícola pública en semillas no transgénicas que enorgullecen y sobradamente bastan para cubrir las necesidades de toda la población en México. Permitir la liberación de transgénicos en el país es un acto de extrema irresponsabilidad y un crimen histórico.

    *investigadora del Grupo ETC

    La Jornada: Ratas, cáncer y políticas transgénicas

    29/03/2012

    Folha ressuscita Lula. Mas não desiste de “matá-lo”

    Filed under: Câncer,FSP,Lula,PIG — Gilmar Crestani @ 7:53 am

    Saiu na Folha (*):

    Exames mostram que tumor de Lula desapareceu

    O tumor na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 66, desapareceu.

    Os exames feitos nesta manhã –de ressonância magnética e diagnósticos detalhados na garganta– mostram que não há mais resquícios do câncer.

    Os médicos evitam  (sic – PHA) falar em cura, o que só poderá ser confirmado em cinco anos. Ao fim deste período, novos exames poderão constatar se o ex-presidente foi curado.
    Boletim médico divulgado no final da manhã informou que Lula continuará a fazer sessões de fonoaudiologia.

    “Foram realizados exames de ressonância nuclear magnética e laringoscopia, que mostraram a ausência de tumor visível, revelando apenas leve processo inflamatório nas áreas submetidas à radioterapia, como seria esperado”, dizem os médicos.

    Navalha

    Como se sabe, a Folha (*) “matou” o Lula várias vêzes.

    A Folha dispõe de um canal privilegiado no Hospital Sírio Libanês – clique aqui para ver o que aconteceria com o Sírio, se fosse um hospital francês.

    E através desse canal, que mais parece um cano subterrâneo, desde que o câncer foi diagnosticado, a Folha dizia no primeiro parágrafo que o Lula estava bem e, no segundo, que ele estava mal.

    O Lula não é bobo.

    Nem acredita na Folha.

    A Dilma também não.

    Os dois, pacientes de câncer, sabem que a cura do câncer só se confirma depois de cinco anos.

    Por enquanto, Lula recebeu uma boa notícia.

    Suficiente para derrotar o Cerra em São Paulo, seu maior objetivo, hoje.

    Mas, não, que esteja curado.

    Nem que a Folha o ressuscite.

    Porque pode “matá-lo”, antes que sol amanheça.

    “Matá-lo” antes que o sol amanheça, isso, do ponto de vista físico.

    Porque do ponto de vista político, o Otavinho tenta “matá-lo” todo dia, desde que o Lula se levantou da mesa e abandonou um almoço na Folha, porque o Otavinho insistia em perguntar por que ele queria ser presidente, se era um ignorante.

    (Diploma por diploma, o Cerra também não tem.)

    Paulo Henrique Amorim

    (*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

    Folha ressuscita Lula. Mas não desiste de “matá-lo” | Conversa Afiada

    01/03/2012

    Perseguição e cerco ao amianto

    Filed under: Amianto,Câncer,Eternit — Gilmar Crestani @ 8:07 am

     

    La hora de las víctimas del amianto

    Los afectados españoles se unen y logran victorias en los tribunales con demandas colectivas

    La vía penal apenas ha sido explotada en España por parte de las víctimas

    Las fibras de asbesto, prohibidas solo hace diez años, siguen matando

    Jaime Prats Valencia 29 FEB 2012 – 00:07 CET1

    Extrabajadores de la empresa Uralita de Getafe (Madrid) que han sido indemnizados como afectados por el amianto. / CLAUDIO ÁLVAREZ

    La lucha de las víctimas del amianto en España fue durante largo tiempo una labor aislada y solitaria. Las reclamaciones pasaban tan inadvertidas como la forma que tiene de matar este agente cancerígeno ampliamente usado en distintos sectores industriales hasta 2001.

    Este escenario, sin embargo, ha cambiado. Cada vez es más frecuente que los pacientes unan sus fuerzas para litigar contra las empresas donde respiraron las tóxicas fibras de asbesto, una estrategia que está dando sus frutos. El último ejemplo es la sentencia hecha pública ayer que condena a la empresa Uralita a indemnizar con 1,7 millones de euros a 23 empleados de la extinta planta de Getafe por “no adoptar las medidas de protección necesarias para preservar la salud de los trabajadores”.

    Con toda probabilidad, no será el último fallo en esta dirección. No solo porque hay más demandas colectivas similares en los tribunales. Sino porque es de prever que se sigan presentando a lo largo de los próximos años, a medida que vayan apareciendo nuevos afectados por la inhalación de polvo de amianto. Las enfermedades que provocan estas microfibras —cáncer de pulmón, pleura y laringe; una forma de insuficiencia pulmonar conocida como asbestosis, y placas pleurales— pueden tardar hasta 40 años en manifestarse.

    La cuestión no es si habrá más víctimas, sino cuántas, algo nada fácil de determinar. Un estudio epidemiológico (el único elaborado en España sobre esta cuestión) dirigido por Fernando García Benavides, director del Centro de Investigación de Salud Laboral de la Universidad Pompeu, estima que los casos de mesotelioma (cáncer de pleura, directamente relacionado con la exposición al amianto) seguirán incrementándose hasta el año 2016. Las estimaciones del trabajo son que, entre 2007 y 2016, habrá unas 1.321 muertes de hombres por este tumor.

    Recursos en grupo

    Frente a las reclamaciones individuales, en los últimos años ha habido en España un aumento de demandas colectivas de víctimas de la exposición al amianto.

    Pese a ello, no ha habido fallos tan contundentes como el dictado en Italia en 13 de febrero pasado. El Tribunal de Turín condenó a dos directivos de la empresa Eternit a 16 años de cárcel cada uno por la muerte de 2.300 personas.

    En España, en 2009, hubo condenas de cárcel (por conformidad) para cuatro responsables de Unión Naval de Levante, pero inferiores a do, por lo que no acabaron en prisión. Fue por la muerte de 20 trabajadores y las lesiones producidas a otros 51, en uno de los pocos casos en los que se optó por la vía penal.

    Algunos abogados defienden la jurisdicción laboral por ser los jueces más sensibles

    Más difícil es evaluar el total de fallecimientos de todas las patologías vinculadas al amianto. Comisiones Obreras eleva la cifra total a unos 50.000 muertos en España entre 2000 y 2030 debido a la exposición al contaminante en las décadas de los ochenta y los noventa.

    Gracias a sus extraordinarias condiciones ignífugas y aislantes, por su bajo precio, su maleabilidad y ligereza, el amianto fue generosamente empleado en materiales de construcción, revestimientos aislantes de embarcaciones y trenes, de cables y tuberías. Las fibras de asbesto estaban en las zapatas de freno de los coches, las fundas de las planchas, los trajes ignífugos de los bomberos y hasta en otros 6.000 productos.

    La sentencia de Getafe, que ayer difundió la Asociación de Víctimas del Amianto (Avida), es un buen ejemplo del cambio de tendencia que existe a favor de un incremento de demandas colectivas. “En estos momentos tengo varios procedimientos abiertos”, comenta Fernando Morillo, un abogado de Madrid especializado en este tipo de casos que colabora con la Asociación Víctimas del Amianto. “Y están en marcha otros similares, por lo menos, en Sevilla, Valladolid, A Coruña y el País Vasco”, añade.

    Un análisis sobre la jurisprudencia española relativa a fallos por daños de amianto entre 1996 y 2010 elaborado por el abogado Albert Azagra (sobre 190 sentencias del Tribunal Supremo, tribunales superiores de justicia y audiencias provinciales) arroja luz sobre los recientes esfuerzos dirigidos a presentar reclamaciones colectivas. “Han cambiado las estrategias procesales y, junto a las acciones individuales, encontramos un uso creciente de instrumentos de agregación procesal”, recoge el estudio.

    El documento también advierte un cambio en el tipo de casos que llegan a los juzgados. Además de trabajadores afectados por motivos laborales, “los casos de exposiciones domésticas y ambientales causantes de placas pleurales o patologías benignas han irrumpido con fuerza”, añade. Ya no se indemniza solo a los obreros, sino también a los vecinos que vivían cerca de las fábricas donde se empleaba el asbesto.

    Es lo que ocurrió con la sentencia que impuso un juez de primera instancia en julio de 2010 contra Uralita en la que en julio de 2010 condenó a la empresa a indemnizar con 3,9 millones de euros a 45 vecinos de Cerdanyola y Ripollet (Barcelona). El juez consideró que la mercantil era responsable de haber provocado tumores y problemas respiratorios a todos ellos debido a las fibras de asbesto que se diseminaban en el proceso de fabricación de fibrocemento en la factoría de Cerdanyola.

    Otro de los grandes casos judiciales del amianto en España fue la denuncia planteada por 71 trabajadores contra Unión Naval de Levante en Valencia, una de las escasa planteadas por vía penal. En julio de 2009, la empresa llegó a un acuerdo con la acusación. Reconoció que no cumplió las medidas de seguridad y asumió su responsabilidad en las muertes y lesiones de empleados que inhalaron el contaminante en trabajos de construcción y reparación de buques. Entonces pagó casi 11 millones de euros: entre 250.000 y 200.000 por cada uno de los 20 fallecidos y entre 110.000 y 150.000 por los 51 enfermos.

    Pese a estos antecedentes, los especialistas consultados consideran que en España no es probable que se falle una sentencia tan contundente como la dictada por el Tribunal de Turín el pasado lunes 13 de febrero contra la multinacional Eternit (el equivalente italiano de Uralita) que durante décadas fabricó fibrocemento en distintas factorías. Los jueces condenaron al expropietario del grupo, el suizo Stephan Schmidheiny, de 65 años, y al exdirigente belga Louis de Cartier, de 91, a 16 años de cárcel por la muerte de 2.300 personas y la enfermedad de otras 665.

    “No me consta que haya ni un empresario condenado penalmente” en España, explica Morillo. Los que más cerca estuvieron fueron los responsables de Unión Naval de Levante acusados. El acuerdo fijó hasta un año y dos meses de cárcel para tres jefes de seguridad, por lo que evitaron acabar entre rejas al ser penas inferiores a los dos años y carecer de antecedentes.

    “Veo complicado conseguir una sentencia similar a la de Eternit en España”, comenta el letrado de la asociación de víctimas del contaminante. “Lo que no descartaría a corto o largo plazo sería una demanda contra el Estado por responsabilidad patrimonial”. El abogado sostiene que en España existió “una legislación muy permisiva en aras de un beneficio industrial”, y las consecuencias de ello “las estamos observando ahora”.

    En España, la vía penal para perseguir responsabilidades por las muertes atribuidas al amianto apenas se ha explorado. “Para el trabajador es más beneficiosa la vía laboral”, explica Àlex Tisminetzki, abogado del Col.lectiu Ronda, que representa a centenares de víctimas catalanas. “Las indemnizaciones son más altas, los jueces son más sensibles y es una jurisdicción gratuita; si se pierde no hay costas”, comenta.

    Este despacho anunció ayer una resolución favorable en el Tribunal Supremo contra Uralita que “considera probado que la multinacional incumplió sistemáticamente la normativa laboral y de prevención de riesgos anterior a 1977”. Con ella “se cierra la puerta a los recursos presentados por la empresa en otros casos”, sostiene el despacho. Este diario no pudo recabar ayer la versión de Uralita.

    Uno de los recursos que distintos países, como Francia o Bélgica, han diseñado para atender con mayor agilidad las reclamaciones de los afectados por el amianto es la creación de un fondo de compensación. En Francia, más del 85% de las víctimas optaron en 2008 por esta vía, lo que permite una compensación más rápida y segura que la que ofrece el recurso a los tribunales. Algunas autonomías ya están caminando en esta dirección. El mes pasado, el Parlamento vasco dió el primer paso para la puesta en marcha de un fondo de compensación.

    La hora de las víctimas del amianto | Sociedad | EL PAÍS

    13/02/2012

    Só o inferno é Eternit

    Filed under: Amianto,Câncer,Eric Nepomuceno,Eternit — Gilmar Crestani @ 10:08 am

    Tradução livre, com ajuda do google:

    Acusação – O grupo de investigadores da acusação, composto por Raffaele Guariniello, Gianfranco Colace e Sara Panelli, em 62 audiências desde 2009, tentou mostrar como os líderes da Eternit, um magnata suíço Stephan Schmidheiny, 65, e Barão belgaLouis de Cartier de Marchienne, 91, acusados de desastre doloso e omissão intencional de medidas de segurança, eles continuaram – sabendo que o amianto mata – manter as fábricas operando com fins lucrativos. E eles deixaram de usar todas as precauções, tais como o uso de máscaras ou luvas – para evitar que milhares de pessoas ficassem doentes de câncer de pulmão ou abcessos.Durante os argumentos finais Guariniello pediu 20 anos para cada um dos dois arguidos, que nunca apresentadas no julgamento. Sua defesa, representada por Astolfo Di Amato e Carlo Guido Alleva Stephan Schmidheiny, e Cesare Zacconepara Louis De Cartier, argumentam que eles são inocentes, que na época ninguém sabia o que era prejudicial e que o amianto finalmente, muitos anos se passaram desde então, agora você pode preparar uma defesa justa: sem os documentos e testemunhos. Os promotores dizem que o grupo era a família Schmidheiny da Suíça no topo da Eternit de 1972 a junho de 86, a partir de ’52 a ’72, mas a empresa foi dirigida – de acordo com os promotores – à família Emsens  e ao Barão Louis de Cartier, formalmente presentes no conselho de administração de 66 para 72.

    A Torino L’attesa dei familiari di 3000 vittime

    Eternit, attesa la sentenza alle 13,15

    Guariniello: «Comunque vada è un processo storico». Il procuratore Caselli in aula

    A Torino L’attesa dei familiari di 3000 vittime

    Eternit, attesa la sentenza alle 13,15

    Guariniello: «Comunque vada è un processo storico». Il procuratore Caselli in aula

    Tre finestre dello stabilimento di Casale Monferrato della Eternit in una scena dal documentario «Indistruttibile» di Michele Citoni (Ansa) Tre finestre dello stabilimento di Casale Monferrato della Eternit in una scena dal documentario «Indistruttibile» di Michele Citoni (Ansa)

    TORINO

    – Sono entrati in camera di consiglio i giudici del processo Eternit, che si concluderà oggi davanti al Tribunale di Torino. Il presidente Giuseppe Casalbore ha informato che la lettura del dispositivo della sentenza comincerà alle 13:15. Secondo le previsioni della vigilia, la lettura potrebbe durare anche più di un paio d’ore.

    L’ATTESA – In un’aula pienissima di giornalisti, di fotografi, videoperatori, in mattinata sono entrati il procuratore aggiunto Raffaele Guariniello e i sostituti Gianfranco Colace e Sara Panelli, che hanno portato avanti l’accusa nel processo Eternit di Torino per le vittime dell’amianto. Al palazzo di giustizia di Torino sono arrivati 26 pullman, non solo da Casale Monferrato, dove si è registrato il maggior numero di vittime, colpite dal mesotelioma pleurico o dall’asbestosi, ma dal resto del paese e dalla Francia, dove si sono verificate tragedie analoghe. Tre maxi aule sono state aperte per ospitare le oltre mille persone arrivate per ascoltare il verdetto del più grande processo mai celebrato in Italia, e non solo – sono 160 le delegazioni da tutto il mondo – per l’amianto. Sono 6392 le parti civili, quasi tremila i morti e i malati per la fibra killer, almeno 2300 le vittime negli stabilimenti italiani, a partire dal 1952, di Casale Monferrato (Alessandria), Cavagnolo (Torino), Rubiera (Reggio Emilia) e Bagnoli (Napoli). Millecinquecento sono i morti a Casale, lo stabilimento più grande in Italia, chiuso nell’86.

    L’ACCUSA – Il pool dell’accusa, composto da Raffaele Guariniello, Gianfranco Colace e Sara Panelli, in 62 udienze, dal 2009, ha cercato di dimostrare come i capi della Eternit, il magnate svizzero Stephan Schmidheiny, 65 anni, e il barone belga Louis De Cartier De Marchienne, 91 anni, imputati di disastro doloso permanente e omissione dolosa di misure antinfortunistiche, avessero continuato – pur sapendo che l’amianto uccide – a mantenere operative le fabbriche per fare profitto. E che avessero omesso di far usare tutte quelle precauzioni – come l’uso delle mascherine o dei guanti – per evitare che migliaia di persone si ammalassero di tumore al polmone o di absestosi. Durante l’arringa finale Guariniello ha chiesto 20 anni per ognuno dei due imputati, che non si sono mai presentati al processo. La loro difesa, rappresentata dagli avvocati Astolfo Di Amato e Guido Carlo Alleva per Stephan Schmidheiny, e da Cesare Zaccone per Louis De Cartier, sostiene che entrambi siano innocenti, che all’epoca dei fatti non si sapesse quanto fosse nocivo l’eternit e che, infine, troppi anni sono passati da allora affinchè oggi si possa preparare una difesa equa: mancherebbero i documenti e le testimonianze. Secondo l’accusa il gruppo svizzero della famiglia Schmidheiny  fu ai vertici della Eternit dal 1972 al giugno dell’86, dal ’52 al ’72 invece l’azienda faceva capo – secondo i pm – alla famiglia Emsens e al barone Louis de Cartier, formalmente presente nel consiglio di amministrazione dal ’66 al ’72.

    GUARINIELLO – «Comunque vada è un processo storico». Il pm Raffaele Guariniello, appena arrivato nella maxi aula uno ha parlato con i giornalisti. «È il più grande processo – ha aggiunto – nel mondo e nella storia in materia di sicurezza sul lavoro. C’è stato un grande interesse da parte di tutti i paesi in cui si è lavorato l’amianto. Questa è la dimostrazione che si può fare un processo. Bisogna lavorare per fare giustizia, noi abbiamo avuto aiuto da tutte le istituzioni».

    Redazione Online13 febbraio 2012 | 12:47© RIPRODUZIONE RISERVATA

    Eternit, attesa la sentenza alle 13,15 – Corriere.it

    06/02/2012

    Cui prodest?

    Filed under: América Latina,Câncer — Gilmar Crestani @ 10:59 am

    A quem interessa? Quem lucra com isso, com o câncer nos presidentes de esquerda latino-americanos? Cui prodest? Qual é o país envenena, ajuda nos golpes ou mesmo mata? Os EUA!

    Sudamérica y el cáncer

    Por: Graciela Mochkofsky| 05 de febrero de 2012

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    Lula besa a Fernando Lugo en la clínica brasileña en la que los dos se tratan por sus cánceres (EFE)

    En 1978 apareció el ensayo La enfermedad y sus metáforas, en el que Susan Sontag sostenía que, tal como había ocurrido en el siglo XIX con la tuberculosis, en el siglo XX el cáncer –la enfermedad misteriosa e incurable de nuestra época– se había convertido en metáfora de la muerte, del mal absoluto –algunos comportamientos eran un "cáncer", algunas pasiones eran "un cáncer", etcétera–. La sociedad, explicaba Sontag, era incapaz de lidiar con la enfermedad, estaba empecinada en la negación de la muerte. Esto derivaba en la construcción de un tipo caracterológico, el del enfermo de cáncer:

    Según la mitología, lo que generalmente causa el cáncer es la represión constante de un sentimiento. En la forma primitiva y más optimista de esta fantasía, el sentimiento reprimido era de orden sexual; ahora, cambio notable, la causa del cáncer es la represión de sentimientos violentos. La pasión frustrada que mató a Insarov era el idealismo. La pasión reprimida que la gente cree que da cáncer es la rabia.

    (…) Los médicos identificaban las causas o los factores que favorecían el cáncer en el dolor, las preocupaciones (mayores en los hombres de negocios y las madres de familias numerosas), en las situaciones económicas apuradas y los bruscos cambios de fortuna, y en el exceso de trabajo; o si no, si los pacientes eran escritores o políticos de éxito, en el dolor, la rabia, el esfuerzo intelectual excesivo, la angustia que acompaña la ambición y el estrés de la vida pública.

    Sontag concluía su ensayo, que es ya un texto clásico, con la predicción de que, así como ocurrió con la tuberculosis, cuando la ciencia encontrara una cura la metafora caería en desuso. Tres décadas más tarde, la ciencia ha avanzado, los tratamientos se han sofisticado y un diagnóstico temprano suele anular la sentencia de muerte, pero la metáfora sigue en pie. ¿Qué mejor ejemplo que lo que ocurrió cuando, en la última semana de 2011, la presidenta argentina Cristina Kirchner anunció que le habían diagnosticado un cáncer de tiroides y todo el mundo hizo la siguiente cuenta: Dilma Rousseff: cáncer linfático (2009); Fernando Lugo: cáncer linfático (2010); Lula da Silva: cáncer de laringe (2011): Hugo Chávez: cáncer en la zona pélvica (2011)?

    Cinco presidentes con cáncer en un subcontinente con una docena de países: tenía que haber una explicación. Periodistas, expertos, psicólogos, políticos y, asumo, una parte del público, la encontraron en… los presidentes.

    Unos vieron la causa en su ideología: “A los líderes de la izquierda latinoamericana, antes que el socialismo, los une el cáncer”. Pero la mayoría pareció encontrarla en una idea más simple: en el ejercicio del poder político. Lo que causa cáncer es el poder –o el poder enferma.

    Leí esta explicación en medios de todo el subcontinente; los de mi país no fueron excepción. Me pareció que la enunciaban en especial los opositores a los presidentes enfermos: no era cualquier ejercicio del poder el que los estaba enfermando, sino su ambición de poder absoluto –de lo que se acusa, por lomenos, a Chávez y a Kirchner–. Es una afirmación arbitraria, como cualquier otra, pero se me ocurre que este mito podría revelar una frustración, un resentimiento, de los que no tiene el poder y no ven la posibilidad de tenerlo en lo inmediato. Siempre buscamos compensación (racional) para nuestras carencias.

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    Cristina Kirchner, que todavía no ha sido diagnosticada, recibe un beso de Hugo Chávez, que lleva meses de tratamiento (AFP)

    Los presidentes intentaron, ante la imposibilidad de ocultarla, usar la enfermedad en su favor –y frenar la lucha de poder interno que el anuncio de la enfermedad podía desatar–. Cristina Kirchner, por ejemplo, lo inscribió en un relato de sacrificio personal y contó que había dicho a Chávez (aún pelado por la quimioterapia): "Voy a pelear por la presidencia honoraria del congreso de los que vencieron el cáncer". Chávez hizo del anuncio de que había "vencido" al cáncer una victoria política. Lo mismo, Lugo.

    Pero allí donde tantos buscaron una explicación de lo extraordinario –cinco diagnósticos consecutivos a presidentes de Sudamérica (en verdad, cuatro en funciones y un ex presidente; al fin del día, tres presidentes, desde que se comprobó que Cristina Kirchner no tenía cáncer)–, no hay sino una verdad ordinaria. Denle un vistazo a las espeluznantes estadísticas de la Organización Panamericana de la Salud:

    -El cáncer es la segunda causa de muerte en las Américas (la primera es la enfermedad cardíaca).

    -Representa un tercio de todas las muertes en el continente, alrededor de 1.2 millón de personas por año.

    -La OPS estima que en 2030 los muertos por cáncer en la región serán 2.1 millones y que para esa época 1.6 millón recibirán diagnósticos de cáncer cada año.

    -Los índices de mortandad son siete veces más altos en Sudamérica y Centroamérica que en Norteamérica.

    Detrás de los diagnósticos consecutivos, no está la excepcionalidad de los presidentes sino su prosaica humanidad.

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    28/01/2012

    Lula e Fernando Lugo

    Filed under: Câncer,Fernando Lugo,Lula — Gilmar Crestani @ 8:28 am

     

    El presidente de Paraguay supera su cáncer linfático

    Los médicos informan a Fernando Lugo de la ‘remisión completa’ de su enfermedad

    El mandatario recibe la visita de Lula en el hospital

    EFE Sao Paulo 27 ENE 2012 – 19:49 CET24

    El presidente de Paraguay, Fernando Lugo, recibe hoy la visita de Lula en el hospital de Sao Paulo donde ambos son tratados por cáncer. Según los médicos, el cáncer de linfoma que sufre Lugo ha remitido completamente. / REUTERS

    El equipo médico que trata al presidente de Paraguay, Fernando Lugo, ha anunciado hoy la "remisión completa" del linfoma que padecía el mandatario, tras someterlo a una revisión en un centro hospitalario de Sao Paulo.

    El jefe del Estado paraguayo, de 60 años, ha ingresado esta mañana en el Hospital Sirio-Libanés para la realización de exámenes de control dentro del tratamiento del cáncer linfático que le detectaron en agosto de 2010, precisó la institución médica en una nota.

    En el hospital, Lugo ha conversado con el expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva, quien se encontraba en el centro médico para ser tratado del cáncer de laringe que padece. El mandatario paraguayo y Lula conversaron sobre asuntos de actualidad política continental, además del tratamiento que reciben.

    Lugo y Lula también recibieron la visita del gobernador de Sao Paulo, Geraldo Alckmin. Según el boletín médico del Sirio-Libanés, Lugo debe regresar hoy mismo a Asunción.

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    13/01/2012

    Praga de urubu

    Filed under: Argentina,Câncer,Cristina Fernández de Kirchner — Gilmar Crestani @ 9:02 am

    Enquanto o Grupo Clarin continua martelando a falta de sorte, por não ter sido confirmado câncer na inimiga Cristina Kirchner, os adversário políticos, com mais seriedade e honestidade, saem a público como gente, não como urubus à espreita de uma presa para comer. Lamentavelmente, há gente (será?) que prefere torcer para que Cristina tenha câncer ou que Lula vá se tratar num hospital público. A mídia e seus asseclas, lá como aqui, são iguais. Torcem pelo pior! Felizmente praga de urubu não pega em cavalo gordo…

    La polémica por el diagnóstico

    Desde el kirchnerismo salieron al cruce de los cuestionamientos por el cambio de diagnóstico, luego del comunicado emitido el miércoles por las autoridades del Hospital Austral. La Presidenta no iría a El Calafate.

    La presidenta Cristina Fernández de Kirchner atiende asuntos de gobierno mientras continúa adelante con su recuperación en la residencia de Olivos, tras la operación de tiroides a la que fue sometida hace una semana, al tiempo que continúan las polémicas por el cambio de diagnóstico del tumor benigno que le descubrieron. Mientras que esta vez fue el diputado del FAP Gerardo Millman quien dejó caer sospechas sobre el estado de salud de la jefa de Estado, las respuestas no llegaron sólo desde el oficialismo. Además del senador Aníbal Fernández y del diputado José María Díaz Bancalari, ambos del Frente para la Victoria, quien salió a bajar la tónica de las versiones fue el ex vicepresidente Julio César Cleto Cobos, insospechable de oficialismo, quien desde Chile opinó que “es una suerte” que CFK no tenga cáncer y que “no hay que especular” sobre el asunto.

    A pesar de que continúa en licencia médica y no tiene agenda oficial, Cristina Kirchner ya está metida “de lleno” en el día a día del Gobierno, aunque siempre manteniendo reposo en Olivos. Su principal interlocutor, lógicamente, es el vicepresidente Amado Boudou, con quien habla varias veces por día. Los secretarios de Presidencia, Oscar Parrilli, y de Comunicación Pública, Alfredo Scoccimarro, van y vienen como enlaces permanentes, en tanto que el de Legal y Técnica, Carlos Zannini, y el jefe de Gabinete, Juan Manuel Abal Medina, permanecen en la Casa Rosada para mantener la maquinaria en marcha.

    La Presidenta, que a través de las redes sociales hizo saber de su “franca recuperación”, descartó definitivamente viajar a El Calafate para completar allí su convalecencia. La fecha oficial del regreso, por ahora, sigue siendo el 24 de enero, y en su entorno califican como “poco probable” que se adelante, a pesar de lo que se especulaba a causa del cambio de diagnóstico. Para esa fecha había planeado un viaje a Chile para realizar una bilateral con Sebastián Piñera, y todavía no hay información sobre si realizará o no esa visita.

    Los entredichos en torno del diagnóstico que recibió la Presidenta y el tratamiento que se siguió para extirpar el tumor que le descubrieron continúan, luego de que el equipo del Hospital Austral ratificara todo lo comunicado por la Unidad Médica Presidencial antes, durante y después de la internación y la intervención quirúrgica, cruzando algunas versiones periodísticas que se arrogaban conocimiento de lo que sucedió en el quirófano. Tampoco se constataron los rumores que indicaban que los responsables de la UMP serían separados de su cargo a causa del manejo de este asunto. Quien sugirió una medida en este sentido fue el vicepresidente de la Comisión de Libertad de Expresión de Diputados, Gerardo Millman (GEN), que intentó defender a los medios críticos por su cobertura del tema, muy cuestionada desde el Gobierno. “Más que cuestionar al periodista, lo que debería hacer el Gobierno es cambiar de médico. Es el oficialismo el que ha abusado y utilizado la muerte y la enfermedad como campaña de prensa”, sostuvo.

    Al cruce de este tipo de declaraciones salió Aníbal Fernández, quien se mostró indignado porque “la Presidenta por poco tiene que salir a pedir perdón por no tener cáncer. Duele que aparezcan los grandes comentaristas de la política pretendiendo reclamarle que sea ella la que dé explicaciones. Es de locos esto”. Díaz Bancalari, en tanto, manifestó: “En vez de venir con una propuesta alternativa, superadora… no, ellos están siempre viendo donde encuentran una cosa para explotar que cause desazón”.

    Pero el apoyo más sorprendente fue el que dio, en este tema, Julio Cobos. Desde Chile, el ex vicepresidente remarcó que la enfermedad de CFK “afortunadamente no ha sido nada” y “por suerte ya salió de esto, tiene un problema menos”. Aunque prefirió no hacer comentarios sobre el cambio de diagnóstico, desestimó que “haya sido manejado de esa manera a propósito”.

    Página/12 :: El país :: La polémica por el diagnóstico

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