Ficha Corrida

24/12/2015

Das coisas que o MPF foge como o diabo da cruz

Filed under: Aécio Neves,Francisco Dornelles,José Sarney,MPF,Paulo Roberto Costa,Quadrilha — Gilmar Crestani @ 9:31 am
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Quadrilha
Carlos Drummond de Andrade

Sarney amava Dornelles que amava Costa
que amava Aécio que amava Cunha que amava Temer
que não amava ninguém.
Aécio foi para os Estados Unidos com André Esteves, Costa para o presídio,
Cunha morreu de golpe, Temer ficou para tia decorativa,
Cunha suicidou-se com Lewandowski e Temer casou com Marcola
que não tinha entrado na história

Francisco Dornelles é primo de Aécio Neves. Ele propôs uma mamata federal. Isso deveria ser relevante para o jornalismo “amigo de Lula”

publicado em 23 de dezembro de 2015 às 17:10

dornelles

Da Redação

Não existe crime por associação. Existem crimes de imprensa por associação.

Como em “Médico que atendeu Lula é suspeito de assassinato“, da Veja.

O pecuarista José Carlos Bumlai confessou a doação de R$ 12 milhões ao PT, mas isentou o ex-presidente. Você pode acreditar ou não. Não nos consta que ele seja filantropo. Portanto, é mesmo de desconfiar.

É justo contextualizar a história de Bumlai e suas relações com Lula, mas sem deixar de fora o fato de que o pecuarista também foi sócio de Galvão Bueno e de João Carlos Saad, dono da TV Bandeirantes e amigo de muita gente.

Por isso, “o amigo do Lula” insistente, incluído em todas as manchetes e citações feitas pelos jornais ao pecuarista, deu nos nervos do próprio Bumlai: “Até meu nome mudaram. Sou José Carlos Bumlai, não amigo do Lula“, declarou ao depor em uma CPI.

Bem, se são estes os critérios jornalísticos adotados pelo GAFE (Globo, Abril, Folha, Estadão), por que não Francisco Dornelles, primo de Aécio Neves?

Neste caso, afinal, temos uma relação de parentesco que inclui uma nomeação política! O gráfico acima, dos Amigos do Presidente Lula, é esclarecedor.

Dornelles já foi três vezes ministro: da Fazenda sob José Sarney, quando Aécio foi nomeado diretor da Caixa Econômica Federal aos 25 anos de idade; do Trabalho e Desenvolvimento, sob Fernando Henrique Cardoso.

Hoje é vice-governador do Rio, tendo feito em 2014 campanha pelo primo na chapa Aezão, que pedia votos para Aécio e Pezão, eleito governador.

Em sua carreira política, Dornelles passou pelo PFL, PDS, PPR e PPB. Presidiu o PP, o partido que indicou Paulo Roberto Costa diretor da Petrobras.

Na agenda de Paulo Roberto, apreendida pela PF, aparece um encontro dele com Francisco Dornelles, então presidente do PP, em 25 de maio de 2012, pouco depois de deixar a diretoria da Petrobras. Questionado, Dornelles respondeu que “sempre o considerou um técnico da maior competência”.

Técnico? Sim, ele é engenheiro, mas a PGR acusa o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás de ter repassado R$ 62,1 milhões a parlamentares do PP. Se for comprovado, Costa era o caixa das campanhas enquanto o primo de Aécio tocava o partido, do qual ainda é presidente de honra.

Mas, não fica nisso.

Na madrugada do último dia 17 o Viomundo foi um dos primeiros a noticiar, a partir da leitura da íntegra do documento em que a PGR pede o afastamento de Eduardo Cunha do mandato e da presidência da Câmara, que Francisco Dornelles foi citado como um dos parlamentares que apresentaram emendas em nome de Cunha.

Funcionou assim, segundo a PGR: a OAS escrevia as emendas e Cunha as destinava, através de aliados, para apresentação no Congresso.

Dornelles, por exemplo, apresentou 15 emendas à MP 584, de 2012, que se converteu na Lei 12.780, de 09/01/2013.

(Investigue, clicando aqui, as 64 emendas apresentadas)

A MP tratava de benefícios fiscais relativos às Olimpíadas do Rio 2016: isenção de IPI, imposto de importação, PIS-Pasep importação, COFINS importação e outros.

A Lei contempla a Globo, já que permite a importação de equipamentos de TV pelas emissoras credenciadas.

Os irmãos Marinho têm, portanto, todos os motivos para fazer com as Olimpíadas do Rio o mesmo que fizeram durante décadas com Ricardo Teixeira, homenageado com uma reportagem inacreditável no Jornal Nacional, quando se despediu da CBF: não investigar absolutamente nada.

O que Dornelles, o primo de Aécio, pretendia fazer?

Captura de Tela 2015-12-23 às 14.15.35

Por exemplo, através de uma das emendas, estender às obras de infraestrutura urbana vinculadas aos Jogos os benefícios do REIDI — Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infra-Estrutura.

E o que prevê o tal do REIDI?

Isenção no recolhimento do COFINS importação (alíquota geral de 7,6%) e do PIS-Pasep importação (alíquota geral de 1,65%).

Ou seja, as empreiteiras envolvidas nas obras do Rio poderiam importar “máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura” deixando de recolher quase 10% do valor em impostos.

Não, não estamos falando do Parque Olímpico, mas de qualquer obra remotamente associada aos Jogos.

[Para saber sobre a mamata do Parque Olímpico, veja a reportagem no pé da página]

É o “trem da alegria” de 2016. Tremenda mamata!

O interesse específico da OAS era no Porto Maravilha, que não tem relação direta com os Jogos mas foi incorporado ao “pacote olímpico” do PMDB carioca.

Em novembro de 2010, o prefeito Eduardo Paes havia assinado o maior contrato de Parceria Público Privada do Brasil, no valor de R$ 7,6 bilhões, com a OAS e a Odebrecht.

Pelo contrato da PPP, as duas empreiteiras se tornaram “donas” da região portuária do Rio durante 15 anos. Uma oportunidade ímpar para a especulação imobiliária.

Descrição das obras do Projeto:

– Essa PPP inclui todo o processo de recuperação da infraestutura da região portuária. E isso inclui a demolição do Elevado da Perimetral, que representa um muro entre a cidade e o mar, causando sombra, barulho, poluição. A idéia, além da demolição do elevado, é trazer para a cidade veículos mais amigáveis ao meio ambiente, como é o caso dos VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos). Além disso, o contrato prevê a construção das avenidas que vão substituir o elevado, a implantação de redes de esgoto e de iluminação. Ou seja, as pessoas que moram na região e seus visitantes terão uma qualidade de vida infinitamente superior à atual – explicou o secretário [de Desenvolvimento, Felipe Góis].

[…] Na segunda fase das intervenções do Porto Maravilha, serão 70km de vias construídas e reurbanizadas, além da implantação de redes de infraestrutura urbana com serviços de pavimentação, drenagem, sinalização, iluminação, arborização, recuperação do sistema de água e esgoto. Também serão construídos 17km de ciclovias. Além disso, entre os serviços que ficarão sob responsabilidade do consórcio, estão a conservação e manutenção de vias públicas e monumentos históricos, iluminação pública, limpeza urbana e coleta de lixo domiciliar.

Agora, por favor, respondam: o que a rede de esgotos do Porto Maravilha tem a ver com as Olimpíadas de 2016?

Mas, pela emenda de Francisco Dornelles, o primo de Aécio, a OAS poderia importar tijolos da Argentina, lixeiras da China ou lâmpadas do Chile com um belo desconto. Os exemplos que escolhemos, obviamente, são tão bizarros quanto a emenda.

A proposta de Dornelles foi aprovada no Congresso mas, posteriormente, vetada pela presidente Dilma Rousseff.

O cúmulo da hipocrisia é que, enquanto de um lado pretendia desonerar a OAS e a Odebrechet, reduzindo a arrecadação de impostos, Francisco Dornelles pregava austeridade fiscal ao governo.

A hipocrisia não é uma exceção no PP, um partido que, como o PMDB, é ao mesmo tempo da base de Dilma e não é.

O partido indicou seis deputados pró-impeachment à comissão “produzida” por Eduardo Cunha na Câmara e enterrada pelo STF: Jair Bolsonaro (RJ), Jerônimo Goergen (RS), Luis Carlos Heinze (RS) e Odelmo Leão (MG) e mais os suplentes Renzo Braz (MG) e Roberto Balestra (GO).

Dois deles, Jerônimo Goergen e Luis Carlos Heinze, estão na lista de investigados da Operação Lava Jato.

O PP de Dornelles, aliás, é recordista: tem três senadores, 18 deputados e 11 ex-parlamentares sob investigação da PGR.

Agora tem um ex-senador e vice-governador, com a inclusão de Dornelles, o primo de Aécio.

O que apenas reforça nossa tese: a frente que pretende derrubar Dilma — que não é acusada de corrupção — é formada por “moralistas” sem moral, oportunistas sem votos, um vice ressentido que advoga em causa própria e empresários que se dividem em duas turmas.

Uma, a dos corruptores que querem enterrar a Operação Lava Jato por motivos óbvios; outra, a dos financiadores de patos de plástico amarelos que não querem pagar impostos (muitas vezes, as turmas se confundem).

Muitos deles mamaram nos R$ 100 bilhões em desoneração concedidos pelo governo federal e agora, num cenário pós-Dilma, pretendem atropelar a Constituição de 88 para continuar a transferência de renda da base para o topo da pirâmide, via retirada de direitos sociais.

Aécio, obviamente, ocupa posição de destaque nesta turma. Sem dar um pio sobre o primo do PP. Com a garantia de que jamais será associado a Dornelles nas manchetes. Nem a Azeredo. Nem à lista de Furnas. Nem àquele dinheiro que, segundo o delator Alberto Yousseff, ele recebeu da prestadora de serviços Bauruense.

O presidente do PSDB jamais vai dizer que o sistema político apodreceu graças ao dinheiro grosso que, além de financiar campanhas, caixa dois e enriquecimento ilícito, escreve emendas parlamentares para esta caricatura do Congresso que é Eduardo Cunha, caricatura que usou o primo de Aécio como marionete parlamentar — sempre segundo a PGR.

Aécio precisa deles — dos homens do dinheiro, de Cunha e do jornalismo “amigo de Lula” — para derrubar Dilma. O resto são as lixeiras chinesas do Porto Maravilha.

PGR pede afastamento de Cunha from Luiz Carlos Azenha

http://pt.slideshare.net/lcazenha/pgr-pede-afastamento-de-cunha?ref=http://www.viomundo.com.br/politica/francisco-dornelles-e-primo-de-aecio-neves-ele-propos-uma-mamata-federal-isso-deveria-ser-relevante-para-o-jornalismo-amigo-de-lula.html 

Francisco Dornelles é primo de Aécio Neves. Ele propôs uma mamata federal. Isso deveria ser relevante para o jornalismo "amigo de Lula" – Viomundo – O que você não vê na mídia

27/11/2015

Um elemento muito aPreciado por José Serra

Por que nesta hora não há aquelas manchetes do tipo “amigo do José Serra”? Pelo mesmo motivo que não houve manchete para Zezé Perrella, “amigo do Aécio”… O que se discute não é o combate contra a corrupção. O que está chamando a atenção são os pesos e medidas praticados pelos vazadores e os beneficiados com os vazamentos.

Que ninguém tenha dúvida, Delcídio Amaral é tão culpado quanto Eduardo CUnha. Que os podres de Aécio Neves se devem mais à influência de José Serra na imprensa paulista e que as caronas do Aécio pro Roberto Civita nos aviões do  Estado de Minas é irmã gêmea da distribuição de milhares assinaturas da Veja nas escolas públicas de São Paulo. Se inscreve na briga intestina que há entre o PSDB paulista e o mineiro. A briga de bugio entre o Estadão (Pó pará, governador”) e O Estado de Minas (“Minas a reboque, não”) reflete exatamente o que começa vir à tona agora, com a gravação feita por equipe fora da Lava Jato.

Na Lava Jato há uma seletividade que escapou à equipe de Brasília, por isso o nome de Gregório Martin Preciado ou qualquer outro, não foi convenientemente filtrado. Além disso, há um silêncio ensurdecedor a respeito da afirmação do Ministro Zavascki: “Vem à tona a grave revelação de que André Esteves tem consigo cópia de minuta do anexo do acordo de colaboração premiada assinado por Nestor Cerveró, confirmando e comprovando a existência de canal de vazamento na operação Lava Jato que municia pessoas em posição de poder com informações de complexo investigatório”.

Ontem também ficamos sabendo como o André Esteves conseguia tantas entrevistas nas páginas amarelas da Veja e as capas da Revista éPÓca! Esteves, como Eike Batista, eram a fina flor do empresariado nacional que vivia de acusar empresas públicas. De repente a desculpa da privatização em nome da transparência aparecem uma SAMARCO/VALE e um BTG Pactual. E, quando Esteves vai preso, quem aparece? Pérsio Arida

O que fica de bom da Lava Jato é que, não fosse a chegada ao poder de Lula e Dilma, a Petrobrás continuaria sendo esquartejada até se liquefazer nas mãos do PSDB, sem qualquer investigação, quem dirá punição.

Quando parecia uma pausa, novas bombas na política

Quando parecia uma pausa, novas bombas na política

qui, 26/11/2015 – 00:01

Atualizado em 26/11/2015 – 00:01

Luis Nassif

Quando se pensava que haveria uma trégua política da Lava Jato, surge o inesperado: as denúncias que levaram à cadeia o senador Delcídio Amaral e o banqueiro André Esteves.

A prisão não decorreu diretamente da Lava Jato. Delcídio tentou convencer Nestor Cerveró a desistir da delação premiada. Prometeu interceder para libertar Cerveró e providenciar sua fuga para a Espanha. O filho de Cerveró, Bernardo, acertou com a Procuradoria Geral da República entregar Delcídio em troca de aliviar a prisão do pai.

O grampo resultou em um inquérito novo, da Polícia Federal de Brasília, sem a intervenção do juiz Sérgio Moro.

***

Todo o envolvimento de Delcídio visava abafar as investigações sobre os negócios do BTG com a Petrobras na África. De posse do grampo, o Procurador Geral Rodrigo Janot encaminhou pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) para deter Delcídio. Ontem de manhã o STF autorizou a prisão e, no final do dia, o Senado convalidou a prisão.

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Há um conjunto amplo de desdobramentos nesse episódio.

O primeiro é o fato de Delcídio ser o líder do governo no Senado, e parlamentar com amplo trânsito em todos os partidos.

O segundo é que a degravação dos grampos joga um foco de luz em um personagem misterioso: Gregorio Preciado, o espanhol casado com uma prima do Senador José Serra e seu parceiro histórico

Segundo as conversas entre Delcídio, Bernardo e seu advogado, Preciado era sócio e o verdadeiro operador por trás de Fernando Baiano, o lobista do PMDB na Petrobras.

Delcídio conta que, assim que o nome de Preciado foi mencionado, dias atrás, Serra passou a rodeá-lo visando buscar informações.

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Velho operador da Petrobras, em um dos trechos Delcídio revela que quem abriu a Petrobras para Preciado foi Paulo Roberto Costa, atendendo a ordens “de cima”. Na época, o governo ainda era de Fernando Henrique Cardoso e Serra Ministro influente.

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Pelas tendências reveladas até agora, dificilmente Sérgio Moro e a Lava Jato abririam investigação sobre Preciado. Pode ser que as novas investigações, feitas a partir de Brasília, revelem maior independência.

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Obviamente, em nada ameniza a situação do PT, do governo e do próprio Congresso.

Para prender Delcídio, o PGR e o STF valeram-se de uma certa esperteza jurídica: incluíram nas investigações um assessor de Delcídio, meramente para compor o número 4, mínimo para caracterizar uma organização criminosa.

Com a prisão de Delcídio, abre-se caminho para avançar sobre outros políticos. O STF assume um protagonismo, em relação direta com as bazófias de Delcídio nas gravações, arrotando suposta influência sobre Ministros do Supremo.

***

Outro ponto de turbulência é a prisão de André Esteves.

Particularmente não tenho a menor simpatia por Esteves. Esteve envolvido com os rolos do CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), calou a imprensa com subornos milionários, não tem limites. Quando passei a denunciar as jogadas com o CARF, ele conseguiu me calar na Folha.

Mas, por outro lado, o Pactual assumiu um papel central em vários projetos relevantes para a retomada do crescimento.

***

Aliás, será curioso conferir nos jornais de hoje o tratamento dado à prisão de André Esteves. Certamente será bastante poupado, se não por gratidão, ao menos por receio.

Quando parecia uma pausa, novas bombas na política | GGN

13/04/2015

Deputado Heinze sonegou até corrupção

Silêncio do Indecente

heinzePara que serve mesmo a imunidade parlamentar?

Conforme definição de Darcy Azambuja, “Denomina-se imunidade parlamentar a prerrogativa que assegura aos membros do parlamento o livre exercício de suas funções,protegendo-os contra processos judiciários tendenciosos ou prisão arbitrária."

No caso que hoje a site da Zero Hora traz a luz, Luis Carlos Heinze confessa que sabia do esquema de corrupção mas ficou quieto. Só se revoltou quando foi citado pela Operação Lava Jato como sendo um dos beneficiários. Ao que parece, todo PP gaúcho se locupletou nas Costas do Paulo Roberto… mas só se revoltaram ao vir à tona!

Além de racismo e homofobia, agora também se pode acusa-lo de lerdo e inútil. De que serve a imunidade parlamentar se o deputado não a usa? No caso do Heinze, é imunidade para se lamentar…

Ah, eu sou gaúcho!

Quando acontece alguma coisa ao redor do mundo, a RBS vai atrás para ver se não tem algum gaúcho. Toda narrativa da RBS é centrada no seu potreiro. O que temos visto é que em todos os casos de corurpção, sempre tem algum gaúcho. Por vezes, muitos gaúchos, como se descobriu na Operação Rodin. Na Lava Jato o esquema parecia montado para o PP gaúcho. E, mesmo sendo a figura mais importante do PP gaúcho, uma jornalista bem informada, Ana Amélia Lemos também não sabia de nada. Mesmo após longos anos de convivência com Pratini de Moraes, com vínculo muito mais próximo a partir dos governos de FHC, a vociferante e dubladora de duplos empregos, nada sabia do que se passava no partido de sua infância.

A Operação Zelotes pegou os gaúchos mais bombachudos: Gerdau e a própria RBS. A RBS, uma empresa que diz viver de informação, não sabia de nada… O que o povo gaúcho deveria saber, se não fosse uma manada bovina cevada no potreiro da RBS, é que ela está envolvida em esquemas de corrupção em governos de esquerda, quando a Polícia Federal e o Ministério Público podem investigar o que eles bem entendem, o que não teria feito durante a ditadura, quando qualquer denúncia era motivo de prisão ilegal, tortura, estupro e morte?! Será que é por isso que esse pessoal da RBS vê com tantos bons olhos a Marcha dos Zumbis?!

Desculpa, Excelência, mas tudo o que não presta é deputado do PP, que, mesmo tendo imunidade parlamentar, sonegou informação de corrupção. Seria por isso que o PP gaúcho se perfilou inteirinho à candidatura do Aécio Neves? Seria porque, com o PSDB no Planalto, voltaria Geraldo Brindeiro ou outro Engavetador Geral, quiçá um Rodrigo de Grandis

O ódio dos coxinhas deve-se ao fato de que todos seus ratos estão saindo do esgoto. E pegos nas ratoeiras da Polícia Federal. Se ao invés de pepistas fossem petistas, como já admitiu Jorge Pozzobom, estariam presos.

Operação Lava-Jato

Heinze diz que sabia do esquema de corrupção na Petrobras

Declarações foram feitas em março à Rádio Cultura, de São Borja, e enviadas ao STF

por Eduardo Matos

Atualizada em 10/04/2015 | 22h4310/04/2015 | 20h56

Deputado federal do PP está entre os investigados Foto: Alexandra Martins / Agência Câmara

O ministro Teori Zavascki recebeu ofício da Câmara de Vereadores de São Borja com a transcrição de uma entrevista do deputado Luis Carlos Heinze, do Partido Progressista, à Rádio Cultura. O magistrado é o relator dos processos da Operação Lava-Jato. Na entrevista, o parlamentar admite que sabia do esquema de corrupção na Petrobras e dentro do próprio partido. O requerimento para envio da entrevista foi aprovado pelos vereadores, em votação que acabou em 8 a 6 em 24 de março.

Políticos gaúchos citados na Lava-Jato enfrentam cobranças de eleitores

"…conheço esse assunto de longa data, desde o tempo do Mensalão, quando Paulo Roberto Costa foi indicado por José Janene (ex-deputado do PP, já falecido) pra fazer parte da diretoria da Petrobras", disse o deputado, na entrevista concedida em 9 de março.

Investigado na Lava-Jato, Heinze presta depoimento

O parlamentar deu mais detalhes de como funcionava o esquema de corrupção: "Sabia que faziam a distribuição desses recursos que vinham todos os meses da Petrobras. Faziam lá, primeiro no apartamento do Janene, depois do Pizzolatti(João Pizzolatti). Achei que tinha parado. E sabia que colegas de partido recebiam essa mesada. E achei que tinha parado e agora a gente vê essas declarações do Youssef (doleiro Alberto Youssef) e do Paulo Roberto que continuarão essas mesadas para o Partido Progressista", disse Heinze.

Deputado do PP citado na Lava-Jato chora e diz que o partido acabou

Perguntado pelo apresentador se ele sabia da participação dos líderes do PP no esquema, Heinze complementou: "Estão envolvidos, sim. Eu sei que recebiam esse dinheiro", disse o deputado.

Leia todas as notícias do dia

Na entrevista, de 14 minutos, Heinze também negou qualquer participação no esquema de desvios na Petrobras, como já havia dito à Rádio Gaúcha em entrevista no dia 6 de março, data em que o STF determinou a abertura de investigação.

"Nunca entregaram pra mim. Nunca participei dessa situação", afirmou o deputado. Heinze não atendeu aos telefonemas da Rádio Gaúcha. Zero Hora também tentou contato com o parlamentar, sem sucesso.

Confira aqui a integra do documento enviado ao STF.

10/04/2015

Homem de palavras

Filed under: Delação Premiada,Operação Lava Jato,Paulo Roberto Costa — Gilmar Crestani @ 9:57 am
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Como diz o ditado, quem fala muito dá bom dia a cavalo. Costa primeiro fez a narrativa política, para desgaste eleitoral dos seus adversário. Nunca é demais lembrar que ele começou ocupando postos na Petrobrás ainda no governo de FHC. Uma era em que tudo era permitido, menos ser honesto. Os desonestos tinham um Engavetador Geral. Para o que viesse depois, teriam um Gilmar Mendes no STF. O PSDB foi precavido. Sabia que um dia a casa cairia, por isso precisaria de alguém de confiança no STF. Jorge Pozzobom sabe o que diz quando diz que o PSDB tem imunidade do Poder Judiciário para roubar. Ele conhecia Yeda Crusius e as facilidades com que ela contou nos casos em que esteve envolvida, como a Operação Rodin.

Agora como ficam aqueles que Costa jogou na lama? Por onde anda o picareta Fernando Francischini  que tentou fazer um carnaval que, agora, revela-se uma micareta. Rima rica, com picareta!

Costa migou do PSDB para o PP, que botou o PP gaúcho na roda da Lava Jato. É incrível, por que será que os que sempre mamam nas tetas do Estado tem o pendor, além de vociferarem contra o peso do Estado, também ousam botar a culpa nos outros.

E se a moda pega, delatores presos descantando o verso quando em liberdade?! O que era Petrolão, virou delação e agora, mentirão!

Lava Jato: Costa desdiz tudo o que disse

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Ex-diretor Paulo Roberto Costa mudou a versão que apresentou em seu acordo de delação e agora diz que as obras da Petrobras investigadas na Operação Lava Jato não eram superfaturadas; a nova versão está em petição enviada nesta quinta (9) à Justiça; em depoimento como delator em 2 de setembro do ano passado, Costa dizia que "empresas fixavam em suas propostas uma margem de sobrepreço de cerca de 3% em média, a fim de gerarem um excedente de recursos a serem repassados aos políticos"; agora ele diz que os preços seguiam os parâmetros da estatal e o percentual das obras que era desviado para partidos, entre 1% e 3% do valor do contrato, "eram retirados da margem de lucro das empresas"; se não houve superfaturamento das obras, prisões de empreiteiros perdem sentido

9 de Abril de 2015 às 21:42

247 – O ex-diretor Paulo Roberto Costa mudou a versão que apresentou em seu acordo de delação e agora diz que as obras da Petrobras investigadas na Operação Lava Jato não eram superfaturadas. A nova versão está em petição enviada nesta quinta (9) à Justiça. Em depoimento como delator em 2 de setembro do ano passado, Costa dizia que "empresas fixavam em suas propostas uma margem de sobrepreço de cerca de 3% em média, a fim de gerarem um excedente de recursos a serem repassados aos políticos". Agora ele diz que os preços seguiam os parâmetros da estatal e o percentual das obras que era desviado para partidos, entre 1% e 3% do valor do contrato, "eram retirados da margem de lucro das empresas".

A delação foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal em 29 de setembro do ano passado. Ele poderá perder benefícios caso a Justiça constate que houve rompimento do acordo. A acusação de que as obras tinham sobrepreço faz parte de uma denúncia apresentada em março pelos procuradores da Lava Jato, mas ainda não há estimativa do valor. A denúncia já foi aceita pelo juiz federal Sergio Moro, e Costa figura como um dos réus. O TCU (Tribunal de Contas da União) também apontou superfaturamento em uma série de obras investigadas pela Lava Jato.

A defesa de Costa cita um exemplo hipotético de que não teria havido superfaturamento nas obras: "Se uma empresa oferecia uma proposta 15% acima do orçamento básico e repassava os 3%, ela ficava com lucro de 12%; no caso de não repasse ficaria com um lucro de 15%". Costa refuta também que cuidasse da lavagem do dinheiro desviado das obras. Costa nega também que ele e o doleiro Alberto Youssef recebessem uma lista que citava as obras e as empresas que seriam vencedoras de cada uma delas.

Lava Jato: Costa desdiz tudo o que disse | Brasil 24/7

Costa muda delação e diz que não havia sobrepreço em obras

Ex-diretor da Petrobras afirma agora que repasses a partidos saíam da margem de lucro das empreiteiras

Advogado do delator nega que seu cliente tenha alterado a versão dada em depoimento em setembro de 2014

MARIO CESAR CARVALHO e GRACILIANO ROCHA, DE SÃO PAULO, para a FOLHA

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa mudou a versão que apresentou em seu acordo de delação e agora diz que as obras da estatal investigadas na Operação Lava Jato não eram superfaturadas. A nova versão está em petição apresentada nesta quinta-feira (9) à Justiça.

Em depoimento em 2 de setembro de 2014, ele dizia que "empresas fixavam em suas propostas uma margem de sobrepreço de cerca de 3% em média, a fim de gerarem um excedente de recursos a serem repassados aos políticos".

Agora ele diz que os valores entregues aos partidos "eram retirados da margem [de lucro] das empresas". Na sequência, afirma: "Não se pode dizer que houve sobrepreço".

De acordo com essa nova versão, que coincide com a das empreiteiras, a Petrobras não teria pago a mais pelas obras. As empresas dizem que foram achacadas.

A delação de Costa foi homologada pelo Supremo em setembro de 2014. Ele poderá perder benefícios caso a Justiça constate que houve rompimento do acordo.

A acusação de que obras tinham sobrepreço está na denúncia apresentada em março pelos procuradores.

Costa já foi preso duas vezes sob acusação de comandar o esquema de propinas na diretoria de Abastecimento, que ocupou entre 2004 e 2012, o qual beneficiava o PP, PMDB e PT. Ele cumpre prisão domiciliar desde setembro.

Sua defesa dá um exemplo hipotético de que não teria havido superfaturamento: "Se uma empresa oferecia uma proposta 15% acima do orçamento básico e repassava os 3%, ela ficava com lucro de 12%; no caso de não repasse ficaria com um lucro de 15%".

Costa diz que a ex-presidente da Petrobras Graça Foster atuou em duas obras em que houve participação do cartel quando era diretora de gás (2007 a 2012). São os gasodutos de Pilar-Ipojuca (PE) e Urucu-Coari (AM). A petição aponta que Renato Duque, ex-diretor de Serviços preso, também foi responsável pelos gasodutos.

Para os procuradores, a propina nessas duas obras e na refinaria Presidente Vargas (PR) foi de R$ 136,1 milhões.

Costa nega que ele e o doleiro Alberto Youssef recebessem uma lista com as obras e as empresas que seriam vencedoras de cada licitação. "Isso nunca aconteceu", diz o advogado João Mestieri.

Pelo acordo, Costa ficará um ano em prisão domiciliar com tornozeleira e sua pena poderá variar de um a dois anos em regime semiaberto.

OUTRO LADO

Mestieri, que na nova petição pede perdão judicial a Costa, nega que seu cliente tenha mudado a versão sobre o preço das obras. "Não é uma mudança da delação", diz ele. "Isso não foi bem explicado antes", completou.

O advogado de Duque, Alexandre Lopes, diz que seu cliente não participou de nenhuma ilicitude. Graça Foster não quis se pronunciar.

01/02/2015

Repsol & Petrobrás; Sixto Delgado de la Coba & Paulo Roberto Costa

FHC DepedenteA diferença de tratamento é gritante. Enquanto a Espanha ataca o corrupto e defende a REPSOL, a velha mídia brasileira ataca a Petrobrás e defende os Paulo Roberto Costa e todos seus amigos presos, incluindo Alberto Youssef. E a explicação é simples, os espanhóis, apesar das tentativas sérias de divisão, primeiro defendem interesses espanhóis. No Brasil, não se trata de divisão do país, mas pura entrega do Brasil aos interesses externos.

Não atacam especificamente a Petrobrás, mas qualquer coisa que simbolize interesse nacional. Nossos grupos mafiomidiáticos são contra o Brasil. Odeiam qualquer coisa que se possa comprar em lojinhas de quinquilharias de Miami. Mal sabem eles que os bijus que compram lá são fabricados na China…

O ódio, que se convencionou chamar de Complexo de Vira-lata, é algo doentio, posto que é aqui que eles vivem. É no Brasil e do Brasil que saem os recursos que os fizeram grandes. Talvez seja o medo que os estejam fazendo ir à falência por pura falta de convívio democrático. Foram muito bem durante a ditadura. Bastou vir a democracia, levada ao extremo com a internet, para que os velhos veículos de suporte aos facínoras começassem a degringolar. Só pode ser isso, não vejo outro motivo pelo qual tanto torcem contra o Brasil.

En el paro y con 6 millones en Suiza

Un evasor de la ‘lista Falciani’ percibió casi dos años la prestación por desempleo pese a que llegó a tener cinco cuentas opacas en el HSBC. El fiscal pide ocho años de cárcel

Manuel Altozano Madrid 1 FEB 2015 – 00:00 CET

A veces, un hecho insólito hace aflorar los cadáveres que determinadas personas guardan bajo la alfombra. Es eso, precisamente, lo que le ha ocurrido a Sixto Delgado de la Coba. Este ingeniero industrial de Las Palmas de Gran Canaria, nacido en 1944, presentaba una trayectoria laboral que no levantaba sospechas. Cobró el paro durante casi dos años tras dejar en 2000 su puesto en la petrolera Repsol, en la que había trabajado tres décadas y, en 2006, fue su hija la que lo contrató para su negocio de turismo rural, en el que se jubiló en marzo de 2009. Pero sólo tres meses antes de su retiro, sin que él lo conociera, se produjo un acontecimiento crucial. El informático francoitaliano Hervé Falciani huyó de Suiza llevándose los nombres de más de 130.000 presuntos evasores fiscales del HSBC de Ginebra. Y el de Sixto Delgado de la Coba estaba entre ellos. El ingeniero en paro tenía cinco cuentas en esa entidad cuyo saldo alcanzaba los 6,2 millones de euros.

Sixto Delgado de la Coba, ingeniero en Repsol, no levantaba sospechas

Francia envió a España los 659 titulares españoles de la lista Falciani. La Agencia Tributaria se dirigió a todos ellos para informarles de su descubrimiento y darles un plazo para que regularizaran su situación y pagaran lo que habían evadido, lo que permitió a la mayoría de ellos evitar una condena por delito fiscal. Pero De la Coba no hizo caso de la oportunidad que se le otorgaba y decidió no presentar ninguna declaración complementaria por el dinero que, desde 1997, ocultaba en Suiza. Ante la falta de cooperación del ingeniero, Hacienda le abrió una inspección, llevó su caso al fiscal y este al juez.

Cuando la Agencia Tributaria le ofreció regularizar lo evadido, no hizo caso

De la Coba, en realidad, no era lo que parecía. La investigación judicial ha destapado una doble situación económica —la declarada por él y la real— que, hasta ahora, Hacienda no había advertido. En 2005 y 2006, los años en los que se centran las pesquisas abiertas contra él, el ingeniero reflejó unos ingresos totales de 15.054 y 37.897 euros, respectivamente, en sus declaraciones del IRPF, unas cantidades que podrían corresponderse con las de cualquier ciudadano de clase media. Pero gracias a la información suministrada por Falciani, la inspección concluyó que la cantidad que De la Coba dejó de pagar en esos dos años superaba de largo los 2,8 millones de euros. Los 6,2 millones que ocultaba en Suiza estaban a nombre de una sociedad llamada Polaris Star Limited, de la que él era el administrador, con el fin de ocultar su identidad.

Hasta el momento, Hacienda desconoce el origen de su fortuna oculta ya que el investigado se ha negado reiteradamente a aclararlo. En sus indagaciones, los inspectores descubrieron que De la Coba efectuaba periódicamente ingresos en efectivo en sus cuentas abiertas en bancos españoles para poder hacer frente a sus recibos. Ese dinero no salía del resto de sus cuentas, ya que no consta ninguna retirada de fondos, lo que les llevó a confirmar lo denunciado por los datos de Falciani: que tenía cantidades no declaradas fuera de España.

Objetivo: tumbar la lista

La estrategia seguida por De la Coba para tratar de esquivar la petición de ocho años de cárcel que sostienen la Fiscalía y la Abogacía del Estado ha sido la de tratar de invalidar la principal prueba de cargo contra él: la lista Falciani. De la Coba, que no ha tenido éxito hasta el momento, sostiene que el informático francoitaliano no obtuvo lícitamente su repertorio de defraudadores, sino que lo robó y por eso está siendo perseguido por la justicia suiza.

Ese argumento ha sido ya tumbado por los tribunales en otros casos de evasores de la lista. La primera sentencia de una audiencia provincial sobre uno de ellos, dictada el 28 de noviembre por la de Barcelona, considera que su conducta fue perfectamente legal: los de la lista eran datos secretos, sí, pero Falciani los entregó a las autoridades francesas competentes para investigar los delitos que revelaban. Son los mismos argumentos a los que recurrió la Audiencia Nacional para denegar la extradición de Falciani a Suiza en 2013.

La defensa de De la Coba la lleva uno de los penalistas más reputados, el exmagistrado José Antonio Choclán, conocido por su labor en múltiples casos de corrupción, como Malaya, Gürtel (en la que defendió al presunto cabecilla, Francisco Correa) o la trama Púnica. De la Coba ya fue condenado anteriormente, en 2006, por un delito urbanístico. En esa ocasión también lo asesoró un primer espada de la abogacía, Cristóbal Martell, el letrado de Messi, el expresidente del Barça Josep Lluís Núñez o el mayor de los Pujol.

La instrucción del caso, que ha correspondido al Juzgado de Instrucción número 4 de Alcobendas, ha destapado, además, las inmensas propiedades inmobiliarias de De la Coba, muchas de las cuales no constaban a su nombre. Su residencia madrileña, que pertenece a su esposa, se encuentra en el exclusivo barrio de La Moraleja. Se trata de un piso de 237 metros cuadrados en una urbanización con un jardín privado de 10.000 metros, piscina y pista de tenis. También posee otro inmueble de protección oficial de 200 metros en la plaza Perón de Las Palmas, este sí inscrito a su nombre y valorado en 147.874 euros. Entre sus propiedades declaradas también se encuentra la bodega Hoyos de Bandama, en el municipio de Santa Brígida, así como otras dos viviendas en esa misma localidad grancanaria.

Pero, además, la investigación patrimonial ha permitido destapar la existencia otras 29 fincas urbanas y rústicas de su propiedad en ese municipio con un valor total de 910.000 euros. Los investigadores llegaron a ellas gracias a las actas notariales por las que De la Coba se convirtió en su dueño. Veintiuna de ellas las heredó de su madre, aunque nunca las inscribió a su nombre. El resto procedían de una compra realizada por él mismo en 2007. Ahora, todas ellas se encuentran embargadas por el juzgado.

Hoy, a sus casi 71 años, Delgado de la Coba se enfrenta a un futuro incierto. La Fiscalía y la Abogacía del Estado piden ocho años de cárcel para él y que se le imponga una multa de 17 millones de euros (el séxtuplo del total defraudado). El Ministerio Público lo considera autor de dos delitos fiscales por no recoger en su declaración de la renta el dinero de sus cinco cuentas en Suiza.

Localizado este viernes en Canarias, De la Coba asegura que no tiene tiempo para hablar y no admite preguntas. Evita así explicar por qué no se acogió a la oportunidad que le dio Hacienda para regularizar y que le hubiera librado de la cárcel. O el origen de su fortuna, aún desconocido. O si considera ético cobrar el paro con cuentas millonarias en Suiza, algo que hoy por hoy es perfectamente legal.

investigacion@elpais.es

En el paro y con 6 millones en Suiza | España | EL PAÍS

31/01/2015

Esquema para fazer Aécio Presidente tem filha (in)pródiga…

A pergunta que não quer calar: por que essa família é tratada como se fosse uma Família Real? Esses são heróis que farão balançar a República? Sei não, mas cada dia a coisa vai tomando ares de um conto do Borges. Os mocinhos estão cada vez mais parecidos com os bandidos a ponto de ninguém mais falar dos bandidos presos. Quem ainda lembra quais foram os diretores presos da Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS, UTC, e tantas outras?!

Enquanto isso, a Petrobrás continua perdendo dinheiro e, via de consequência, o Brasil. A economia já está numa conjuntura internacional ruim e aí a principal impulsionadora da economia é achacada, com respaldo legal, já que o achacador ganhará porcentagem do valor achacado. Embora ainda não tenha aparecido não duvido que algum gaiato ainda venha a botar a culpa pelo comportamento da filha do seu Paulo Roberto nas “Costas” do Lula ou da Dilma…

Por que será que os mesmos que se perfilaram ao lado do ditador da Indonésia no assassinato do traficante brasileiro não podem o fuzilamento dos traficantes empresariais brasileiros que se infiltraram na Petrobrás? Será que alguém faria coro para pedir o fuzilamento dos principais diretores da Odebrecht, da OAS, etc…?!

Nas barbas do Dr. Moro, a família “enojada” continua aprontando

30 de janeiro de 2015 | 10:12 Autor: Fernando Brito

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Lembram da história do ladrão “convertido” Paulo Roberto Costa, sobre o “estar enojado” e ter se arrependido em defesa dos valores familiares?

Pois não é que a família Barrabás, agora santificada e protegida em acordos de  delação premiada, por seu caráter redimido, que lhe dá o direito de acusar qualquer um, continua aprontando, nas barbas do Dr. Sérgio Moro?

Graças a um erro da funcionária Catia Nunes Cavalcante, da agência carioca do Bradesco, que esbarrou na tecla errada e tascou mais três zeros num cheque administrativo de R$ 500 mil pedido por uma das filhas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Arianna Azevedo Costa Bachmann, ficamos sabendo que a moça continua fazendo altos negócios.

Porque, afinal, quem está com bens bloqueados e tem dinheiro para pedir de sua conta bancária dois cheques de R$ 500 mil e R$150 mil.

Como o cheque foi emitido errado e a goela é grande, Arianna reteve o documento e está sendo processada para devolvê-lo ao banco.

Mas, francamente, você acha que alguém recebe um cheque de 500 mil reais e não percebe na hora que está escrito mil vezes mais?

Que a funcionária, que preenche num terminal – daqueles, inclusive, que têm teclas de três zeros – dezenas de cheques todo dia tem “comido mosca”, vá lá. Uma fez um funcionário do antigo Banerj errou a digitação de um número e foram parar dois mil reais a mais na conta de minha mãe. Claro, devolvidos imediatamente.

Mas que essa moça, com os bens bloqueados, movimente na sua conta pessoal uma quantia de R$ 650 mil é o “ó”, não é, Dr. Moro?

De onde veio essa grana? De salário? Do cofrinho? Do tal baú escondido no quintal da casa?

Foi fruto de sua atividade de corretagem? Será que ela vendeu o Taj Mahal?

A família Costa é uma organização criminosa, que foi previamente perdoada pelos nossos doutos procuradores do Ministério Público e o seu patriarca é tratado como o oráculo de onde vem a verdade e a honradez.

Mas aí, descobre-se que a filha do enojado, em plena virada do ano, numa situação em que deveria estar dependendo até dos parentes para comprar um tender bolinha para o reveillon, saca R$ 650 mil em cheques administrativos de sua conta.

E como um dos cheques vem errado, com R$ 500 milhões em lugar de R$ 500 mil, ainda retém o documento, quem sabe para ver se tirava mais algum também disso.

E o Ministério Público, com o Dr. Moro, oferecendo casa, comida e roupa lavada para a família honrada apontar todos os desonestos da Petrobras.

Viva o Brasil!

Nas barbas do Dr. Moro, a família “enojada” continua aprontando | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

22/12/2014

A Santinha da Globo

A beatificação de Venina tem precedentes na história religiosa. Santo Agostinho trilhou os mesmos atalhos da nova heroína da Globo. Também ela, como o Bispo de Hipona, perpetra suas confissões. Descoberto seu “pecado original” no casal Adão e Eva da Petrobrás, Paulo Roberto Costa e Graça Foster, Venina vai fazer sua purgação em público. A casa santa escolhida para receber a bênção e o perdão foi o prostíbulo da Globo. A conversão de vários personagens desta história, ou reconversão como o é aquela do eterno colaborador da Justiça e do PSDB, Alberto Youssef. Tanto que sua profissão de conversor se confunde com a de delator. Não me espantaria se, pelas reincidências, pedisse vínculo empregatício pelos “serviços prestados”.

A vida imita a arte. A informação trazida pelo Tijolaço traz-me à lembrança o grande poeta português, Fernando Pessoa:

Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

A heroína do Fantástico e a Venina do Linkedin…Duas vidas diferentes?

22 de dezembro de 2014 | 09:07 Autor: Fernando Brito

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Depois de aceitar que Paulo Roberto Costa passou ao menos três anos roubando “enojado” e “enojado” continuava recebendo parcelas de propinas por contratos mesmo depois de ter sido afastado da empresa, agora temos a história mais que capciosa de D. Venina Fonseca, a quem não posso, por desconhecimento – a Petrobras não abriu os detalhes dos processos interno que correm contra ela, embora ela tenha ido ao Fantástico acusar a presidente da empresa de cúmplice de todos os malfeitos da empresa.

Mas posso, como qualquer jornalista deveria fazer, comparar o que ela disse na televisão com o que é, segundo ela própria, sua carreira na empresa.

Segundo a transcrição da entrevista feita pelo Diário do Centro do Mundo, ela diz que “eu trabalhei junto com Paulo Roberto, isso eu não posso negar. Na diretoria de abastecimento, a partir de 2005″.

Não é verdade, segundo a própria Venina informa em seu currículo no Linkedin.

Lá, consta que ela era – o texto eu cito em inglês, como está escrito – “Manager, Implementation of Integrated Management Systems at Natural Gas Logistics Supervision Centre. De “May 2002 – May 2004 (2 years 1 month)“.

Ora, de 2001 a 2003, Paulo Roberto Costa era responsável pela Gerência Geral de Logística da Unidade de Negócios Gás Natural da Petrobras…

Depois, segundo a própria Venina, em  seu Linkedin, foi ser “Assistant Manager to the Downstream Director’s Office” (diretor de abastecimento), em maio de  2004.

Paulo Roberto Costa assumiu a diretoria de abastecimento em…14 de maio de 2004.

Não seria justo inferir ligações anteriores, mas é a própria Venina quem documenta que não foi “na diretoria de Abastecimento, a partir de 2005″, mas durante ao menos sete anos era auxiliar de confiança de Paulo Roberto Costa.

Mais adiante, Venina diz:

“A opção que eles fizeram em 2009 foi realimente me mandar para o lugar mais longe possível, isso está entre aspas, onde eu tivesse o menor contato possível. Com a empresa, aparentemente eu estaria ganhando um prêmio indo para Cingapura, mas o que aconteceu foi que realmente quando eu cheguei lá me foi dito que eu não poderia trabalhar, que eu não poderia ter contato com o negócio, era para eu procurar um curso”.

De fato, Venina foi para Cingapura, como “Chief Executive Officer, PM Bio Trading Pte Ltd”, uma joint-venture entre a Petrobras, a Mitsui e a empreiteira Camargo Correia, empresa subordinada a….Paulo Roberto Costa, o diretor de Abastecimento enojado …

Quando PRC cai, Venina não é perseguida, mas promovida.

Passa a diretora-gerente (“Managing Director, Petrobras Singapore Private Limited”).

E, segundo ela própria, com amplos poderes pois assim ela define suas funções, desde então:

“Responsável por conduzir o aumento das receitas junto com as margens de lucro e ser responsável por todos os contratos, a evolução dos negócios, as principais partes interessadas e clientes. – Reestruturação de toda a unidade, que resultou em significativa redução de custos e aumentando o lucro líquido três vezes nos primeiros seis meses de nomeação. – Liderou s Petrobras Singapore (PSPL) para atingir um lucro líquido recorde de US 59,5 milhões  em 2012 de US $ 18 milhões em 2011, e, posteriormente, outro avanço no lucro líquido, de US $ 184 milhões em 2013″

Nada de ficar “encostada”, portanto. E muito menos de viver trancada, numa situação de quase “escrava branca”, algo que justificasse a melodramática declaração ao Fantástico de que ” me afastar(am) do meu país, das empresas que eu tanto gostava, dos meus colegas de trabalho. Eu fui para Cingapura, eu não vi minha mãe adoecendo. Minha mãe ficou cega, transplante de coração, eu não pude acompanhar minha mãe. Meu marido não pôde mais trabalhar, ele teve que retornar.”

O marido de Venina, Mauricio Luz, também segundo o seu Linkedin, “had been lived in Singapore from january 2010 to june 2012, working as a consultant and helping to implement the Braskem office in Singapore“.

A Braskem é uma empresa que tem, entre os principais acionistas …a Petrobras, com 47% e a Odebrecht, com 50%.

A saída de Luz, também casualmente, coincide com a queda de Paulo Roberto Costa.

Não se faz aqui, como se viu, nenhuma acusação a Venina, porque seria um absurdo acusar, como ela faz, alguém de irregularidades e cumplicidadessem ter provas cabais disto.

Mas não é possível afasta-la de todo este caso. Ela estava dentro dos esquemas de Paulo Roberto ou, pelo menos, aceitou-os.

O Brasil está mesmo virando uma fábrica de “santinhos”

A heroína do Fantástico e a Venina do Linkedin…Duas vidas diferentes? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

17/09/2014

Paulo Roberto Costa ressuscita a Síndrome da Parabólica na Globo

 

Por que a Globo esconde o passado de Costa?

16 de setembro de 2014 | 12:33 Autor: Miguel do Rosário

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Paulo Roberto Costa é cria tucana sim. Esteve à frente da construção do gasoduto Brasil – Bolívia, ao final dos anos 90.

Costa deve suas primeiras nomeações importantes dentro da Petrobrás à FHC.

A construção desse gasoduto, aliás, foi muito mal explicada. O Brasil ainda não tinha demanda de gás, e criava-se, desnecessariamente, uma dependência de um país politicamente instável.

Segundo Fernando Siqueira, especialista na área de petróleo e gás, “a Petrobrás importou, durante cinco anos, 18 milhões de metros cúbicos de gás boliviano e pagou por 25 milhões, pois a atividade era anti econômica”.

Pior, os pagamentos não eram feitos ao governo boliviano, mas a multinacionais instaladas na Bolívia, que exploravam as reservas de gás do país. Morales ainda não era presidente e o gás boliviano ainda não havia sido nacionalizado.

As multinacionais eram Total (França), Repsol (Espanha), Amaco (EUA) e Enron (EUA), que pressionavam o Brasil a mudar sua matriz energética hídrica, criando assim mercado para o gás.

“A Petrobrás fez um contrato absurdo”, denunciou Siqueira, o “pior contrato da história da Petrobrás”.

Em 11 fevereiro de 1999, Fernando Henrique Cardoso assinou decreto desapropriando terras para a construção do gasoduto. Seria interessante resgatar exatamente quanto se pagou e a quem.

Já que se aprovou a ida de Costa à CPI, alguém podia fazer perguntas a ele sobre este assunto.

Como Paulo exerceu cargos importantes na área de plataforma, os senadores deveriam perguntar a ele se conhecia as picaretagens que resultaram no afundamento da plataforma P-36, que deu prejuízo de bilhões de dólares à Petrobrás.

E não só prejuízo financeiro, mas humano (morreu gente), estratégico-operacional (parada de produção) e de imagem (o que reduz o investimento; quem irá investir numa companhia cujas plataformas afundam?).

Vou repetir mil vezes para combater a manipulação da Globo.

As primeiras nomeações políticas de Paulo Roberto Costa na Petrobrás aconteceram durante a era tucana.

Essas informações são públicas.

Se Costa foi picareta durante a era Lula, certamente já era picareta na era FHC e, portanto, pode falar também sobre desvios ocorridos na era tucana.

A mídia não quer investigar nem punir ninguém. Ela quer espetáculo.

Ela quer apenas produzir factóides que possam afetar as eleições, prejudicando Dilma.

A prova disso é que ela vem omitindo, sistematicamente, a informação de que as primeiras nomeações de Paulo Roberto Costa para cargos de direção na Petrobrás aconteceram durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

Eu revelei esta informação no blog sem grandes pretensões, porque ela consta em documentos públicos e o próprio Paulo Roberto Costa disse isso em seus depoimentos.

Surpreendeu-me a reação agressiva da imprensa, nitidamente querendo esconder o fato.

Será que Paulo Roberto Costa sabe de alguma falcatrua da época de FHC?

Será por isso que a Globo está tão nervosa tentando esconder seu passado?

O último factoide da mídia, de que alguém usando a rede da Petrobrás alterou o verbete de Paulo Roberto Costa, apenas revela a ansiedade da oposição (ou seja, da mídia) em não disperdiçar o que eles consideram a sua última bala de prata.

Qual o problema em mexer no wikipédia do Paulo Roberto Costa?

Wikipédia é para isso mesmo, para ser mexido!

Qual o problema, se o objetivo é incluir uma informação verídica, constante em documentos públicos?

Só se pode alterar wikipédia se for para acrescentar informações publicadas em jornais da Globo?

Outra coisa, a “delação premiada” de Paulo Roberto Costa só tem valor se vier acompanhada de prova.

Em caso contrário, é oportunismo.

Há tempos que os picaretas presos pelo governo entenderam que basta falar coisas que a mídia quer ouvir para serem tratados como herois.

O contrário é ainda mais verdadeiro. A mídia passa a perseguir o sujeito se ele não fizer o jogo sujo implícito na chantagem.

Voltemos à tentativa da mídia de esconder o passado de Paulo Roberto Costa.

O Jornal Nacional de hoje é vergonhosamente mentiroso.

Ele cita o caso da alteração do Wikipédia, sem dizer o mais importante. Paulo Roberto Costa, efetivamente, obteve suas primeiras indicações políticas importantes, dentro da Petrobrás, durante o governo FHC.

A reportagem é montada de maneira a fazer o telespectador acreditar que a alteração no wikipédia de Paulo Roberto Costa inseriu inverdades; e encerra dizendo que Paulo Roberto Costa foi diretor da Petrobrás durante os governo Lula e Dilma.

Certo.

Mas ele foi diretor também antes, durante o governo FHC.

Isso a matéria não diz, confundindo o leitor.

Manipulação grosseira.

Uso indevido de uma concessão pública.

Ser bem informado é um direito humano do brasileiro.

A Globo explora uma concessão pública e recebe verbas públicas para manipular e omitir informações?

Isso deveria ser crime.

Confira a imagem abaixo. É um trecho de um relatório que a Petrobrás envia anualmente para Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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É importante, neste momento, que a Petrobrás não se acovarde. Não faça o jogo da Globo.

Repetindo. Em 1995, primeiro ano do governo FHC, Paulo Roberto Costa foi nomeado gerente geral de Exploração e Produção do Sul, responsável pelas bacias de Santos e Pelotas.

Foi diretor da Gaspetro de maio de 1997 a dezembro de 2000. Exerceu outros cargos importantes durante o reinado tucano.

A Globo está dando outro tiro no pé com essa história do Wikipédia.

Se a população souber que Paulo Roberto Costa foi diretor da Petrobrás no tempo de FHC, isso atrapalhará a “narrativa” que a Globo quer impor à opinião pública.

Outro dia, um dos irmãos Marinho, em entrevista ao Valor, comentava as recentes mudanças na empresa, que agora se chamará Grupo Globo. Ele afirmou que a vocação da companhia é “contar histórias”, querendo dizer que o forte da empresa é produção de conteúdo.

Pois é, a Globo sabe contar histórias. E contar histórias implica em esconder o que deve ou não ser contado em determinado momento.

Neste momento, não interessa à Globo liberar informações completas sobre Paulo Roberto Costa.

Ele tem que ser ligado apenas aos governos Lula/Dilma, para prejudicar a candidatura Dilma.

É mais uma loucura nascida da arrogância da Globo.

Aliás, a própria Globo, distraidamente, publicou essa informação há alguns dias, ao criticar o “exagero” de uma acusação de Marina contra o PT.

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A Globo está batendo cabeça.

Como é possível esconder que alguém trabalhou numa empresa pública, se o fato está presente em inúmeros documentos?

O servidor que incluiu um capítulo no verbete de Paulo Roberto Costa não fez nada de errado. Não sei como são as regras administrativas da estatal, quais são as liberdades internas para uso de internet.

Mas a informação inserida por ele era absolutamente verdadeira.

Para a Globo, pelo jeito, é crime contar a verdade.

Por que a Globo esconde o passado de Costa? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

07/09/2014

Se o PT tivesse aparelhado o Estado este infiltrado do PSDB teria sido exonerado

Filed under: Aparelhamento do Estado,Paulo Roberto Costa,Petrobrax,Petrobrás,PSDB — Gilmar Crestani @ 5:01 pm
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Merval PereiraQuando a velha mídia, FHC e seus asseclas clamavam contra o aparelhamento do Estado pelo PT estavam apenas tentando manter suas raposas cuidando do galinheiro.

Depois de tantas vezes a Veja abrir fogo em véspera de eleição contra Lula, Dilma e o PT, já era esperado um novo factoide. A última tentativa deste eleição já havia sido anunciada pelo melhor amigo do FHC & Aécio: Merval Pereira. E aí cabe a pergunta: se as denúncias envolvem Eduardo Campos e  políticos da base de Governo Federal, a quem beneficia? Exatamente aquele que a velha mídia escondeu quando do helicóptero com 450 kg de cocaína ou quando foram descobertos aeroportos em Cláudio/MG, local de muitos fatos estranhos, inclusive como ponto de distribuição de drogas para o nordeste. A ADPF já havia denunciado que Minas tinha se tornado o centro logístico da distribuição de drogas a partir d Juiz de Fora/MG. Destes assuntos Merval Pereira não se ocupou.

Basta olhar para o passado e vamos sempre encontrar, na véspera das eleições, factoides da Veja para ajudar seus parceiros.  Em 2002, a capa da Veja foi o "Risco Lula", e, como se sabe, com Lula o mundo acabou. Depois, em 2006, foi o tal do Escândalo dos Aloprados, com a participação especial do Delegado Bruno em parceria com a Globo. Em 2010, os ataques à Erenice Guerra, recentemente inocentada.

A julgar pela indignação seletiva dos a$$oCIAdos do Instituto Millenium ou Dilma acaba com o Cartel do Grupos MafioMidiáticos ou eles ainda acabarão transformando o Brasil no maior distribuidor de drogas do mundo.

Carreira “política” de Costa na Petrobrás começou na era tucana

7 de setembro de 2014 | 09:31 Autor: Miguel do Rosário

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O Tijolaço teve acesso a um documento que traz informações que a mídia tem sonegado à população brasileira.

Tem sido vendido à opinião pública que Paulo Roberto Costa, agora no epicentro de um escândalo de corrupção, teria começado sua carreira na Petrobrás em 2004, quando foi nomeado diretor de abastecimento.

Não é verdade.

Costa entrou na Petrobrás em 1979, quando participou da instalação das primeiras plataformas de petróleo na Bacia de Campos.

Suas primeiras indicações políticas dentro da estatal se deram em governos tucanos.

Em 1995, sob a gestão de FHC, é indicado como Gerente Geral do poderoso departamento de Exploração & Produção do Sul, responsável pelas Bacias de Santos e Pelotas.

Nos anos seguintes, sempre sob gestão tucana, Costa foi beneficiado por várias indicações políticas internas da Petrobrás. Foi diretor, por exemplo, da GasPetro de 1997 a 2000.

Sua indicação para diretor de abastecimento em 2004, na gestão Lula, era o caminho natural de alguém cujas funções internas lhe permitiram deter informações estratégicas da Petrobrás.

Sob a gestão Dilma, Paulo Roberto Costa foi exonerado, primeiro, e depois preso pela Polícia Federal.

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