Ficha Corrida

29/09/2014

Por que este tipo de informação que não sai na RBS?

ANA RBS LEMOSMERCADO ABERTO

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Cooperativas de energia investem em duas hidrelétricas no interior do RS

A Coogerva, que reúne quatro cooperativas de energia do interior do Rio Grande do Sul, vai construir duas novas PCHs (pequenas centrais hidrelétricas) no Estado.

O investimento será de R$ 236 milhões. Os projetos fazem parte de um leilão de energia vencido pelo grupo para comercialização de eletricidade a partir de 2018.

As PCHs serão construídas em dois pontos do rio da Várzea, entre os municípios de Liberato Salzano, Rodeio Bonito e Nova Tiradentes, no noroeste do Rio Grande do Sul.

A energia será vendida ao mercado regulado. "As usinas terão capacidade para abastecer cerca de 150 mil famílias", diz Elemar Battisti, presidente da Coogerva.

Hoje, apenas parte da eletricidade distribuída pelas cooperativas vêm de geração própria –o restante precisa ser comprado de terceiros.

A Creluz, por exemplo, uma das quatro que compõem o consórcio e que também é presidida por Battisti, produz em seis PCHs próprias 36% do total que distribui.

"O despacho que será gerado pelas novas hidrelétricas dará mais equilíbrio a esse cenário atual", afirma ele.

Do valor necessário para a construção das usinas, 75% deverão sair de financiamentos bancários, ainda de acordo com o executivo.

"Esse é o maior projeto que já desenvolvemos. As duas PCHs serão as mais potentes entre as que pertencem a cooperativas no Estado", diz.

Criadas no passado para suprir o fornecimento de energia em áreas rurais que não eram atendidas pelas concessionárias, as quatro cooperativas atuam hoje em cerca de 150 municípios.

Juntas, Creluz, Coprel, Certel e Cooperluz tem um faturamento anual de aproximadamente R$ 400 milhões.

OUTRA DIMENSÃO

Há seis meses como CEO do Bank of America Merrill Lynch (BofA) no Brasil, Rodrigo Xavier afirma ter se surpreendido com a instituição que passou a comandar.

"Encontrei o banco maior do que eu imaginava", diz.

O Brasil é o quarto mercado para o BofA no mundo.

O executivo conta que, desde o início de sua carreira, deu preferência à área comercial e que esse será o foco de sua gestão.

"Acredito que o que o banco mais precisa agora é de habilidade comercial",afirma. "Minha história foi sempre dedicada a vendas. Sempre agi assim e não é agora que mudarei, pois o meu principal ativo é estar voltado para o cliente", acrescenta.

Xavier foi presidente do banco suíço UBS, ao substituir André Esteves, do início de 2008 a 2009.

Antes de assumir o comando do BofA no Brasil, Xavier foi sócio da Vinci Partners, gestora de recursos que ajudou a fundar.

US$ 2,3 bilhões
foi a receita líquida global no segundo trimestre deste ano, o que equivale a R$ 5,5 bilhões

US$ 11,4 bilhões
foi a receita líquida global em 2013 cerca de R$ 27,5 bilhões

209.500
é o número de funcionários em todo o mundo

530
são os profissionais contratados no Brasil

NO CAMINHO DA INDUSTRIA

O Brasil deverá sediar neste ano 2.222 feiras de negócios, de acordo com levantamento que a Ubrafe (União Brasileira de Promotores de Feiras) divulga hoje.

A região Sudeste concentrará 48% desses eventos, seguida pelo Sul, com 30,6%.

"Quem define o local de realização das feiras é o mercado. Elas seguem o caminho da indústria", afirma o presidente-executivo da entidade, Armando Campos Mello.

"Recife, por exemplo, tem hoje um bom calendário, porque a região se desenvolveu."

Apenas 11 Estados do país possuem boa estrutura para receber feiras –São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Ceará, Bahia e Pará.

A cidade de São Paulo tem hoje 270 mil metros quadrados em pavilhões. Dentro de 20 meses, deverão ser entregues obras que ampliarão esse número para 370 mil.

Catavento… A Queiroz Galvão Energia recebeu autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para operar comercialmente um complexo eólico no Ceará.

…ativado Esse é o terceiro complexo da empresa a entrar em operação nos últimos dois anos. Com ele, a companhia passa a ter 200 MW de capacidade instalada em eólica.

No mouse A Basf lançará uma plataforma on-line para estimular a inovação. Ela permitirá a interação entre cientistas, especialistas, clientes e público em geral.

MERCADO PRESSIONADO

O Brasil ficou em 14º lugar em um estudo global envolvendo 31 grandes economias sobre a pressão exercida no mercado de trabalho, segundo pesquisa da Hays (de recrutamento) feita em parceria com a Oxford Economics.

O Brasil atingiu 5,4 pontos em uma escala de zero a dez –índices mais altos representam maior dificuldade dos empregadores para encontrar profissionais qualificados.

Entre os fatores que pressionaram o mercado brasileiro, estão a burocracia e o aumento do salário na indústria de alto nível. Há ainda o descompasso entre as competências demandadas e as possuídas pela força de trabalho.

"Existe dificuldade em encontrar profissionais para áreas como engenharias e biotecnologia, por exemplo", diz Carla Rebelo, diretora-geral da Hays no Brasil.

WI-FI NO AVIÃO

A região das Américas é a a menos satisfeita com o transporte aéreo, segundo estudo global da Sita, empresa de comunicação e soluções de tecnologia da informação para o meio aéreo.

Nos países americanos, 28% dos passageiros entrevistados para a pesquisa gostariam de ter melhorias na experiência de viagem.

Na Ásia, são 23%, na Europa, 18% e na África e no Oriente Médio, 16%.

"O Brasil somente agora começou a ter mais contato com tecnologias em aeroportos, por conta das privatizações", afirma Rubens Caldeira, diretor da Sita no Brasil.

Ferramentas móveis auxiliam a reduzir a frustração, segundo o estudo.

Pouco mais da metade dos 6.277 viajantes ouvidos no mundo afirmaram que gostariam de ver investimentos para ter informações sobre o voo em tempo real e serviços de wi-fi dentro do avião.

"Em outros países já é uma realidade receber no smartphone uma notificação da companhia aérea e de autoridades portuárias sobre o traslado ou mesmo com ofertas em lojas do aeroporto."

com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI

17/09/2014

Paulo Roberto Costa ressuscita a Síndrome da Parabólica na Globo

 

Por que a Globo esconde o passado de Costa?

16 de setembro de 2014 | 12:33 Autor: Miguel do Rosário

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Paulo Roberto Costa é cria tucana sim. Esteve à frente da construção do gasoduto Brasil – Bolívia, ao final dos anos 90.

Costa deve suas primeiras nomeações importantes dentro da Petrobrás à FHC.

A construção desse gasoduto, aliás, foi muito mal explicada. O Brasil ainda não tinha demanda de gás, e criava-se, desnecessariamente, uma dependência de um país politicamente instável.

Segundo Fernando Siqueira, especialista na área de petróleo e gás, “a Petrobrás importou, durante cinco anos, 18 milhões de metros cúbicos de gás boliviano e pagou por 25 milhões, pois a atividade era anti econômica”.

Pior, os pagamentos não eram feitos ao governo boliviano, mas a multinacionais instaladas na Bolívia, que exploravam as reservas de gás do país. Morales ainda não era presidente e o gás boliviano ainda não havia sido nacionalizado.

As multinacionais eram Total (França), Repsol (Espanha), Amaco (EUA) e Enron (EUA), que pressionavam o Brasil a mudar sua matriz energética hídrica, criando assim mercado para o gás.

“A Petrobrás fez um contrato absurdo”, denunciou Siqueira, o “pior contrato da história da Petrobrás”.

Em 11 fevereiro de 1999, Fernando Henrique Cardoso assinou decreto desapropriando terras para a construção do gasoduto. Seria interessante resgatar exatamente quanto se pagou e a quem.

Já que se aprovou a ida de Costa à CPI, alguém podia fazer perguntas a ele sobre este assunto.

Como Paulo exerceu cargos importantes na área de plataforma, os senadores deveriam perguntar a ele se conhecia as picaretagens que resultaram no afundamento da plataforma P-36, que deu prejuízo de bilhões de dólares à Petrobrás.

E não só prejuízo financeiro, mas humano (morreu gente), estratégico-operacional (parada de produção) e de imagem (o que reduz o investimento; quem irá investir numa companhia cujas plataformas afundam?).

Vou repetir mil vezes para combater a manipulação da Globo.

As primeiras nomeações políticas de Paulo Roberto Costa na Petrobrás aconteceram durante a era tucana.

Essas informações são públicas.

Se Costa foi picareta durante a era Lula, certamente já era picareta na era FHC e, portanto, pode falar também sobre desvios ocorridos na era tucana.

A mídia não quer investigar nem punir ninguém. Ela quer espetáculo.

Ela quer apenas produzir factóides que possam afetar as eleições, prejudicando Dilma.

A prova disso é que ela vem omitindo, sistematicamente, a informação de que as primeiras nomeações de Paulo Roberto Costa para cargos de direção na Petrobrás aconteceram durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

Eu revelei esta informação no blog sem grandes pretensões, porque ela consta em documentos públicos e o próprio Paulo Roberto Costa disse isso em seus depoimentos.

Surpreendeu-me a reação agressiva da imprensa, nitidamente querendo esconder o fato.

Será que Paulo Roberto Costa sabe de alguma falcatrua da época de FHC?

Será por isso que a Globo está tão nervosa tentando esconder seu passado?

O último factoide da mídia, de que alguém usando a rede da Petrobrás alterou o verbete de Paulo Roberto Costa, apenas revela a ansiedade da oposição (ou seja, da mídia) em não disperdiçar o que eles consideram a sua última bala de prata.

Qual o problema em mexer no wikipédia do Paulo Roberto Costa?

Wikipédia é para isso mesmo, para ser mexido!

Qual o problema, se o objetivo é incluir uma informação verídica, constante em documentos públicos?

Só se pode alterar wikipédia se for para acrescentar informações publicadas em jornais da Globo?

Outra coisa, a “delação premiada” de Paulo Roberto Costa só tem valor se vier acompanhada de prova.

Em caso contrário, é oportunismo.

Há tempos que os picaretas presos pelo governo entenderam que basta falar coisas que a mídia quer ouvir para serem tratados como herois.

O contrário é ainda mais verdadeiro. A mídia passa a perseguir o sujeito se ele não fizer o jogo sujo implícito na chantagem.

Voltemos à tentativa da mídia de esconder o passado de Paulo Roberto Costa.

O Jornal Nacional de hoje é vergonhosamente mentiroso.

Ele cita o caso da alteração do Wikipédia, sem dizer o mais importante. Paulo Roberto Costa, efetivamente, obteve suas primeiras indicações políticas importantes, dentro da Petrobrás, durante o governo FHC.

A reportagem é montada de maneira a fazer o telespectador acreditar que a alteração no wikipédia de Paulo Roberto Costa inseriu inverdades; e encerra dizendo que Paulo Roberto Costa foi diretor da Petrobrás durante os governo Lula e Dilma.

Certo.

Mas ele foi diretor também antes, durante o governo FHC.

Isso a matéria não diz, confundindo o leitor.

Manipulação grosseira.

Uso indevido de uma concessão pública.

Ser bem informado é um direito humano do brasileiro.

A Globo explora uma concessão pública e recebe verbas públicas para manipular e omitir informações?

Isso deveria ser crime.

Confira a imagem abaixo. É um trecho de um relatório que a Petrobrás envia anualmente para Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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É importante, neste momento, que a Petrobrás não se acovarde. Não faça o jogo da Globo.

Repetindo. Em 1995, primeiro ano do governo FHC, Paulo Roberto Costa foi nomeado gerente geral de Exploração e Produção do Sul, responsável pelas bacias de Santos e Pelotas.

Foi diretor da Gaspetro de maio de 1997 a dezembro de 2000. Exerceu outros cargos importantes durante o reinado tucano.

A Globo está dando outro tiro no pé com essa história do Wikipédia.

Se a população souber que Paulo Roberto Costa foi diretor da Petrobrás no tempo de FHC, isso atrapalhará a “narrativa” que a Globo quer impor à opinião pública.

Outro dia, um dos irmãos Marinho, em entrevista ao Valor, comentava as recentes mudanças na empresa, que agora se chamará Grupo Globo. Ele afirmou que a vocação da companhia é “contar histórias”, querendo dizer que o forte da empresa é produção de conteúdo.

Pois é, a Globo sabe contar histórias. E contar histórias implica em esconder o que deve ou não ser contado em determinado momento.

Neste momento, não interessa à Globo liberar informações completas sobre Paulo Roberto Costa.

Ele tem que ser ligado apenas aos governos Lula/Dilma, para prejudicar a candidatura Dilma.

É mais uma loucura nascida da arrogância da Globo.

Aliás, a própria Globo, distraidamente, publicou essa informação há alguns dias, ao criticar o “exagero” de uma acusação de Marina contra o PT.

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A Globo está batendo cabeça.

Como é possível esconder que alguém trabalhou numa empresa pública, se o fato está presente em inúmeros documentos?

O servidor que incluiu um capítulo no verbete de Paulo Roberto Costa não fez nada de errado. Não sei como são as regras administrativas da estatal, quais são as liberdades internas para uso de internet.

Mas a informação inserida por ele era absolutamente verdadeira.

Para a Globo, pelo jeito, é crime contar a verdade.

Por que a Globo esconde o passado de Costa? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

18/04/2014

Rede Globo de Manipulação

E por que ninguém falou na histórica montagem da bolinha de papel que consagraria o Zé do Caixão Político, José Serra? E no Escândalo da Proconsult? E edição manipulada do debate entre Lula e Collor, o caçador de marajás da Globo e seus amestrados? E no DARF, a Globo já recolheu que sonegou?

Vale a pena ver de novo: o jornalismo macartista e o Manual da Globo da Entrevista Picareta

Postado em 17 abr 2014

por : Kiko Nogueira

globo denuncia

As repórteres do Globo que interrogaram os blogueiros que participaram da entrevista com Lula usaram uma técnica meio macartista, meio pegadinha do Mallandro. Nunca escreveram uma matéria sobre política, mas isso não vem ao caso porque o que importa é que elas cumpram ordens. Conceição Lemes escreveu suas respostas ao longo questionário no site do Viomundo. Eu recebi três perguntas.

A tentativa patética de querer desqualificar, primeiro, Lula e, depois, as pessoas que com ele estiveram resultou num traque maldoso. Lula não ocupa cargo público e convida quem quiser para seu instituto. Vai quem quer, também.

O episódio é emblemático sob vários aspectos — principalmente na maneira como a Globo continua tratando sua audiência: como idiota. Como se ninguém soubesse do vasto manancial de farsa jornalística produzida no lugar onde trabalham. Riquíssimo, didático, eloquente. Um monumento.

Para ficar apenas num exemplo, deveriam trocar ideias com Carlos Monforte, que declarou que “Lula pegou uns amigos blogueiros para dar esses recados, onde ele não foi questionado”. Monforte é, em si mesmo, um Manual da Globo de Como Fazer Entrevistas Picaretas.

Em 1994, foi co-protagonista do chamado “escândalo da parabólica”. Pouco antes de um bate papo com o então ministro da Fazenda Rubens Ricúpero, câmeras e microfones captaram a conversa entre os dois e o sinal foi enviado, sem intenção, por essas antenas.

A intimidade não era à toa: Monforte era primo da mulher de Ricúpero. As famílias se frequentavam. Avisou o telespectador disso? Evidentemente que não.

Sentindo-se em casa, Ricúpero fala que o IBGE é “um covil do PT”, xinga empresários de “bandidos” e imortaliza sua divisa: “Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”. Se oferece para participar do Fantástico. “Eu estou disponível. Vou ficar aqui o fim de semana inteiro”.

E afirma que pode ser útil à Globo. “Há inúmeras pessoas que me escrevem e me procuram para dizer que votam nele [FHC] por minha causa. Para a Rede Globo, foi um achado. Em vez de terem que dar apoio ostensivo a ele, botam a mim no ar e ninguém pode dizer nada. Essa é uma solução, digamos, indireta, né?”

Ricúpero pediu demissão a Itamar Franco assim que a história foi divulgada. O Jornal Nacional deu a matéria, omitindo todos os fatos importantes e com o velho Cid Moreira discursando sobre isenção. Monforte ficou onde estava. Em 2011, ele entrevistaria, aí sim, Fernando Henrique Cardoso. O homem que cobrou “questionamentos” foi um doce de coco.

Cito-o literalmente: “Como foi acordar depois de oito anos de poder? Foi mais alívio ou saudade do ambiente palaciano?”; “Por que o senhor resolveu não seguir a vida política parlamentar?”; “É difícil tocar um instituto desse?”; “Depois de oito anos de governo, qual é sua melhor lembrança e a pior recordação?”

São clássicos do jornalismo partidário, sabujo, manipulador. Uma aula à disposição dos jornalistas macartistas desse Brasil varonil. E não é preciso escarafunchar nos arquivos e correr qualquer risco. Está no YouTube. Vale a pena ver de novo.

Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Diário do Centro do Mundo » Vale a pena ver de novo: o jornalismo macartista e o Manual da Globo da Entrevista Picareta

18/10/2012

Globo contrai vírus Ricúpero

Filed under: Parabólica do Ricúpero,Rede Globo de Corrupção — Gilmar Crestani @ 8:28 am

A síndrome da parabólica, também conhecida como vírus Rubens Ricúpero, ataca e Rede Globo acusa o golpe: o que é bom pra nós a gente mostra; o que é ruim, a gente esconde.

Mistério no JN: Globo contrata pesquisa, mas não divulga

Reprodução:

Foi a Rede Globo que contratou a pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira, que mostrou Fernando Haddad (PT) 16 pontos na frente de José Serra (PSDB), mas a emissora noticiou os números apenas em seu jornal local, o SPTV; no Jornal Nacional, nada

18 de Outubro de 2012 às 06:28

247 – A Rede Globo contratou a pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira 17, que apontou Fernando Haddad (PT) 16 pontos percentuais à frente de José Serra (PSDB) no segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo, mas não parece ter lhe dado muita importância. A emissora reservou os dados ao seu telejornal local, o SPTV, e não exibiu os números em seu programa jornalístico de maior audiência.

A edição de hoje do Jornal Nacional, apresentada por Heraldo Pereira e Renata Vasconcelos, não tocou no assunto. Não que a eleição seja nacional, como ambos os partidos que a disputam querem fazer parecer, mas São Paulo é a maior capital do país. A informação, contratada pela Globo, não é importante o bastante para um JN?

Mistério no JN: Globo contrata pesquisa, mas não divulga | Brasil 24/7

06/08/2012

Ricúpero está com Alzheimer?

Filed under: Parabólica do Ricúpero,Rúbens Ricúpero — Gilmar Crestani @ 8:31 am

Rúbens Ricúpero esqueceu, mas a Parabólica, não! Nem o youtube… Ele não é a pessoa mais indicada para vir dar lição de moral. O que ele anda escodendo agora?

RUBENS RICUPERO

Mensalão e Mãos Limpas

Não se espere dos processos contra a corrupção o poder miraculoso de mudar a política ou a sociedade

O início do julgamento do mensalão coincide com os 20 anos da operação Mãos Limpas, único escândalo político que se aproxima do brasileiro nas dimensões e características principais. Em ambos, a corrupção se destinava ao financiamento dos partidos, embora muito dinheiro tenha acabado em contas particulares das centenas de envolvidos.

Na Itália, um grupo de cinco promotores conduziu por dois anos uma investigação da qual resultaram 1.300 condenações e penas negociadas, e 150 absolvições cabais, fora as prescrições.

Houve episódios dramáticos como a "estação de suicídios" de vários empresários e políticos de relevo, a fuga e a morte no exílio do ex-primeiro-ministro Bettino Craxi, o desaparecimento de cinco dos maiores partidos -entre eles a Democracia Cristã, que governara o país durante décadas.

O abalo produzido pela "revolução dos juízes" acabou por destruir a Primeira República italiana, dando nascimento a partidos e movimentos improvisados, como a Liga Norte ou a Força Itália.

Não se pode negar que foi feita justiça, imperfeita como sempre, por meios judiciários regulares ou pela morte política.

Não obstante, o dia 17 de fevereiro de 2012, vigésimo aniversário do início da operação, quase passou em branca nuvem. A única lembrança foi o lançamento em Nápoles de uma pizza em honra da efeméride (na Itália não se brinca com comida, e pizza não tem o sentido pejorativo adquirido no Brasil).

É verdade que os italianos, mergulhados na crise econômica e no colapso desastroso do governo Berlusconi, possuíam preocupações mais graves e imediatas. Vale a pena assim tentar extrair do aniversário alguma lição que nos possa ser útil, sem ignorar a profunda diferença de contextos político e econômico-social entre os dois países.

A primeira é que os processos contra a corrupção se justificam por si próprios, pela necessidade de afirmar a justiça. Não se espere deles, a começar do atual, o que não podem dar: o poder miraculoso de mudar a política ou a sociedade.

Outra conclusão é que, mesmo quando produzem efeitos políticos, o sentido e o valor das mudanças dependerão não dos tribunais, mas da capacidade de reformar as instituições para evitar a repetição do mal.

Desse ponto de vista, nem na Itália, nem no Brasil se avançou no financiamento dos partidos, e a corrupção continua a derrubar ministros. Sem reformas, o escândalo se limita ao efeito destrutivo. É ilusório pensar que o vazio político e moral produzirá por si só um sistema melhor. Bobbio previu que a Segunda República começava mal e acabaria pior. Como, de fato, aconteceu com o desonroso naufrágio de Berlusconi e dos partidos que o apoiavam.

A melhor lição é a do poeta Leopardi: "Se queremos despertar e retomar o espírito da nação, nossa primeira atitude deve ser não a soberba nem a estima das coisas presentes, mas a vergonha".

Poucos anos de prosperidade bastaram entre nós para ofuscar o escândalo com triunfalismo beirando a soberba. Agora que o voo de galinha da economia nos deixou de crista caída, é bom ter a vergonha de reconhecer que nada, nem governabilidade nem êxitos econômicos e sociais, justifica a corrupção.

13/10/2011

Chile, modelo en crisis y ofensiva estudiantil

Chile, de modelo da Direita, a modelo a ser combatido. Ninguém mais, que tenha massa encefálica pouco superior a um tucano, ainda acredita no “modelo chileno” de sucesso. A ditadura chilena, como todas as ditaduras, usam o método Rubens Ricúpero. Para refrescar a memória, a direita e seus ventríloquos vivem do sistema denunciado pela parabólica: mostrar o que é bom, esconder o que é ruim.

Chile, modelo en crisis y ofensiva estudiantil

Ángel Guerra Cabrera

l presidente de Chile, Sebastián Piñera, vio subir su popularidad e imagen internacional como la espuma a raíz del espectacular rescate de los mineros chilenos y la descomunal cobertura mediática que recibió. Barack Obama elogiaba a la sazón el chilean way; el llamado modelo chileno –que ya crujía visiblemente– pareció tomar un segundo aire y volvió a ser mencionado a todas horas como ejemplo de eficiencia por los loros mediáticos. Pero exactamente un año después Piñera está asediado por los conflictos sociales y su popularidad va en picada, la más baja ya de un presidente chileno. ¿Cómo es posible, si la economía está creciendo a un ritmo del 6 por ciento anual y, según la revista Forbes, Chile es el mejor país para hacer negocios de América Latina y uno de los 25 mejores en el mundo?

Lo que no se menciona por la mafia mediática es que también Chile es uno de los países con más alta desigualdad social y menor tributación de los ricos por lo que ese crecimiento lo absorbe una exigua minoría. Una de las naciones con más alto grado de privatización del sistema educacional, sólo 40 por ciento de los escolares recibe educación en colegios públicos gratuitos mientras que en las universidades los estudiantes deben solicitar créditos para estudiar pues no existe forma de hacerlo gratuitamente. De modo que un universitario al concluir los estudios puede estar endeudado en hasta 30 mil dólares. El crecimiento excluye a los indígenas mapuches a quienes arrebata sus territorios para enriquecer a las trasnacionales, y sus beneficios no llegan a los trabajadores del cobre ni a otros muchos sectores populares hartos de la precariedad laboral y los abusos del gobierno y los empresarios.

La prolongada huelga estudiantil de secundaria y universidades en reclamo de la educación pública, ha sido un gran potenciador de las luchas de todos esos grupos, las entreteje y da mayor visibilidad, a la vez que recibe el firme apoyo de ellas. Como insisten sus líderes Camila Vallejo y Giorgio Jackson, el movimiento estudiantil se caracteriza por su transversalidad, al haber ganado también la adhesión de profesionales, intelectuales, artistas, ecologistas, feministas; en suma, de la mayoría de la población. No menos de 80 por ciento se pronuncia en las encuestas en favor de las demandas de estudiantes y profesores y 87 por ciento votó a favor de ellas en el reciente plebiscito ciudadano organizado por el Colegio de Profesores de Chile, incluyendo apoyar la creación de la figura legal que obligaría al gobierno a consultar a la ciudadanía todos los asuntos importantes.

La lucha de los estudiantes cumple ya cinco meses, con 37 grandes movilizaciones de cientos de miles de participantes, un paro nacional solidario de trabajadores con un amplio acatamiento y un ministro de Educación renunciado pero su sustituto, Piñera y demás miembros del gobierno no dan la más mínima señal de estar dispuestos a acceder a su demanda principal: que el gobierno central vuelva a administrar la educación primaria y secundaria, que se prohíba a las instituciones privadas lucrar con la educación y que se garantice en la Constitución el derecho a una educación pública y de calidad. El presidente llegó a elogiar al movimiento estudiantil en la Organización de Naciones Unidas y sus representantes han negociado con él pero sin mover sus posturas un milímetro y recrudeciendo cada vez más la represión policiaca.

Cuando el inquilino de la Moneda afirmó, refiriéndose al reclamo de educación gratuita que nada es gratis en la vida, Camila Vallejo le retrucó que esa postura tampoco le saldrá gratis a él. Es la reticencia del mandatario a la gratuidad de la educación, la nueva ley criminalizadora del movimiento estudiantil que pretende pasar su ministro del Interior y la suspensión de becas en algunas universidades lo que llevó a los estudiantes a romper las negociaciones con el gobierno. Sus dirigentes han convocado a nuevas movilizaciones, cacerolazos, asambleas barriales y carnavales populares, culminando con un gran acto el 19 de octubre en la Plaza Italia.

Camila ha llamado a los estudiantes a prepararse para una lucha larga con distintas modalidades pues no se puede estar tres años en paro. El movimiento es un abridor de nuevas alamedas que ha llegado para quedarse y sería el orgullo de Salvador Allende y Miguel Enríquez, dos ilustres chilenos que buscaban la revolución, aunque por distintos caminos.

aguerra_123@yahoo.com

La Jornada: Chile, modelo en crisis y ofensiva estudiantil

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