Ficha Corrida

16/09/2015

FinanCIAdores ideológicos da perseguição à Lula

anaueOs grandes veículos de comunicação publicam para agradar quem os finanCIAm. Por isso, em nenhum destes veículos encontrará algum tipo de cobrança à Volkswagen por ter participado ativamente na ditadura. Seria mero acaso a atual aliança da Volks com a CBF, outra entidade íntegra…

A Volks, assim como outros 70 grandes empresas brasileiras, se aliaram aos ditadores para imporem violência e morte aos brasileiros. São os mesmos que finanCIAm o MBL.

Há um documentário que mostra como a CIA funcionava na América Latina: “Inimigo do meu inimigo”. Por meio deste documentário fica-se sabendo que Klaus Barbie, o açougueiro de Lyon, foi recrutado pela CIA para desestabilizar governos populares na América Latina.

Já em 2005 o melhor jornal argentino, Pagina12, denunciava: “En los ’60 y ’70, empresas de primera línea cooperaron con las dictaduras de Brasil y Argentina para reprimir a sindicalistas.” No Brasil, quando se trata de punir criminosos há sempre a possibilidade de eles contarem com um Geraldo Brindeiro, um Gilmar Mendes ou um Rodrigo de Grandis para a impunidade.

A matriz paulista do nazi-fascismo

No Brasil não foi diferente. Além das 6 malas de dólares com que a CIA, via FIESP, comprou o General Amaury Kruel, também houve a participação direta do chefe do campo de extermínio de Treblinka durante o nazismo, Franz Paul Stangl, via Volkswagen, no Dops paulista.

Não é mera coincidência que o maior foco golpista esteja em São Paulo. Lembremos do sequestro do Abílio Diniz, quando a polícia paulista vestiu a camisa do PT no sequestrador para botar a culpa no Lula. O então presidente da FIESP, Mário Amato, falou que “Se Lula for eleito, 800 mil empresários deixarão o País.” O movimento CANSEI, do João Dória Jr, também patrocinado pela Philips, também é de São Paulo. O MBL é da terra da garoa. Sem contar a TFP do Plínio Corrêa de Oliveira e o movimento integralista, do Plinio Salgado. Os reis dos camarotes vips do Itaquerão, que xingaram Dilma na abertura da Copa do Mundo de 2014, foram patrocinados por ilustres empresas paulistas: AMBEV, Multilaser e Banco Itaú.

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/reportagens/38816/cnv+sistema+da+volkswagen+para+vigiar+funcionarios+na+ditadura+foi+criado+por+criminoso+nazista.shtml

Volkswagen será denunciada ao Ministério Público Federal por colaborar com a ditadura

Metalúrgicos são rendidos e presos por fazerem greve, durante os anos de chumbo da ditadura. ICONOGRAPHIA/MEMORIAL DA DEMOCRACIA

Metalúrgicos são rendidos e presos por fazerem greve, durante os anos de chumbo da ditadura. ICONOGRAPHIA/MEMORIAL DA DEMOCRACIA

Da RBA

A Volkswagen será denunciada ao Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, na próxima terça-feira (22), por colaboração e apoio à repressão durante a ditadura civil-militar de 1964. O coletivo Memória, Verdade, Justiça e Reparação, formado por integrantes de centrais sindicais, movimentos sociais e outras entidades, farão a denúncia com base em documentos que comprovam a participação da montadora em casos de tortura e violação dos direitos dos trabalhadores.

A expectativa é que o MPF aceite a denúncia e que a empresa reconheça sua responsabilidade institucional, por meio de pedido de desculpas e indenização das vítimas. Processo semelhante foi adotado por outros países, como a Argentina e a Alemanha, por exemplo.

Em entrevista à repórter Camila Salmazio, da Rádio Brasil Atual, Álvaro Egea, advogado e secretário da CSB, relata vários episódios em que a empresa agiu em apoio à repressão. Um dos casos envolveu o ferramenteiro Lúcio Belantani, que foi detido sob acusação de conspirar contra o regime, e começou a ser torturado ainda nas dependências da montadora. Egea conta que Lúcio ficou 42 dias preso e incomunicável nas dependências do Dops, e era levado à fábrica para que delatasse os demais companheiros, tudo isso com a anuência do chefe de segurança da Volkswagen.

“É importante que uma grande corporação como a Volkswagen, que tem muitos acionistas na Alemanha que vão acompanhar isso, seja chamada à responsabilidade. Primeiro, para reconhecer os seus erros; segundo, para pedir desculpas, pedir perdão aos trabalhadores e ao povo brasileiro, e por fim, para indenizar suas vítimas”, detalha o advogado.

O coletivo também confirmou a existência de uma lista de nomes de lideranças sindicais ativas na luta contra a repressão, que era compartilhada pelas empresas do cinturão industrial de São Paulo, para impedir que conseguissem empregos. Segundo Egea, além de fazer uso dessa lista, a Volkswagen “secretariava” as reuniões em que os nomes eram discutidos. “Há evidências documentais muito concretas da participação da Volkswagen não só na repressão dos seus trabalhadores, mas como na delação e colaboração estreita com os órgãos de repressão.”

O trabalho do coletivo é realizado desde janeiro, dando continuidade às apurações realizadas no âmbito da Comissão Nacional da Verdade, que investigou crimes e violações cometidas durante a ditadura civil-militar também no movimento sindical.

Para Egea, ações como as denúncias propostas agora contra a Volkswagen, que visa a identificar e responsabilizar responsáveis por torturas, é uma forma de completar o processo de transição da ditadura para a democracia. Ele pede também que o Supremo Tribunal Federal reveja a interpretação da Lei da Anistia, para que os torturadores sejam punidos. O advogado diz ainda que outras empresas, como a Petrobras, a Embraer, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, de Santos) e o Metrô de São Paulo também devem ser denunciados por colaboração.

“A democracia formal foi conquista. Agora, a punição aos torturadores, o processo de busca da verdade, o processo de preservação dessa memória, de autoeducação da sociedade brasileira, esse processo ainda está em curso.”

Volkswagen será denunciada ao Ministério Público Federal por colaborar com a ditadura « Sul21

19/07/2015

Exame de DNA identifica um dos ratos soltos no Congresso: Eduardo CUnha

 

Recordar é viver: Furnas pagou R$73 milhões a mais por ações vendidas a empresários ligados a Eduardo Cunha

Published julho 18, 2015 Uncategorized Leave a Comment
Tags: corrupção, Eduardo Cunha

Eduardo_Cunha_PMDB68_Furnas

Reblogado do Blog Limpinho e Cheiroso

Chico Otávio e Tatiana Farah, via O Globo em 26/1/2011 e atualizado em 4/11/2011

Após abrir mão do direito de preferência na compra de um lote de ações da empresa Oliveira Trust Servicer, Furnas Centrais Elétricas pagou pelos mesmos papéis, menos de oito meses depois, R$73 milhões acima do valor original. O negócio, ocorrido entre dezembro de 2007 e julho de 2008, favoreceu a Companhia Energética Serra da Carioca 2, que pertence ao grupo Gallway. Um dos seus diretores, na época, era o ex-presidente da Cedae e ex-funcionário da Telerj Lutero de Castro Cardoso. Outro nome conhecido no grupo é o do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, que se apresenta em negócios como representante da Gallway.

Lutero e Funaro têm ligações com o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB/RJ), a quem é atribuída a indicação do então presidente de Furnas, o ex-prefeito Luiz Paulo Conde, no período da transação. Lutero, também nome indicado por Cunha para a Cedae, chegou a ter bens bloqueados pela Justiça por operações ilegais na companhia de águas em 2007. Já Funaro, ao ser investigado pela CPI dos Correios, teve de explicar os motivos que o levavam a pagar aluguel, condomínio e outras despesas do apartamento ocupado por Eduardo Cunha no flat Blue Tree Tower, em Brasília, em 2003. Furnas mudou de ideia em oito meses.

O negócio com a Oliveira Trust, registrado em atas de reunião de diretoria obtidas pelo Globo, envolveu a alteração da sociedade montada para construir e explorar a usina hidrelétrica de Serra do Facão, em Goiás. A primeira ata, de 4 de dezembro de 2007, registra a renúncia, por Furnas, ao direito de aquisição da participação da Oliveira Trust, que estava previsto no acordo dos acionistas. Já a ata de 9 de janeiro de 2008 informa a compra do lote pela Companhia Energética Serra da Carioca 2, do grupo Gallway (cuja origem é o paraíso fiscal das Ilhas Virgens britânicas), por um valor total aportado de R$6,96 milhões.

Quase sete meses depois, em outra reunião de diretoria no dia 29 de julho, a diretoria de Furnas aprova a compra deste mesmo lote – que correspondia a 29,89% do capital da Serra do Facão Participações S.A. – por R$80 milhões, uma diferença de mais de R$73 milhões.

A pretexto de evitar o pagamento de custos adicionais decorrentes de correção de valores, a diretoria de Furnas aprova, três semanas depois da realização do negócio com a empresa Serra da Carioca, o “pagamento imediato” da segunda parcela à empresa de Funaro, estimada em R$26 milhões. Estatal alega que sócio fez aporte.

Furnas alegou, em nota à redação, que a diferença entre o valor original e o efetivamente pago pela estatal se deve ao fato de que, neste intervalo (2008), a empresa Serra da Carioca fez um aporte de R$75 milhões na sociedade, “o que justifica integralmente a diferença”.

A estatal, contudo, não forneceu qualquer detalhe sobre o suposto aporte feito pela companhia ligada ao doleiro Lúcio Funaro: “O aporte foi feito pela Serra da Carioca à Serra do Facão Participações; portanto, esse registro deve ser solicitado a eles”, respondeu Furnas.

Sobre as razões de ter dispensado, em dezembro do ano anterior, a opção de compra das ações, a nota informou que “naquela ocasião era necessário manter o caráter privado da Serra do Facão, o que só seria possível se um investidor privado fosse substituído por outro de mesma natureza”.

Para explicar a repentina mudança, meses depois, Furnas alegou que “essa aquisição melhoraria o resultado do negócio para Furnas, considerando-se a alteração de variáveis macroeconômicas no período”, como diz a nota.

Furnas negou ter encontrado problemas para obter o financiamento necessário junto ao BNDES – o banco teria resistido a aprová-lo ao constatar a presença da companhia ligada a Lutero e Funaro no negócio: “Foi um processo normal de negociação para concessão de financiamento desse porte”, diz.

A estatal também negou conhecer o doleiro ou ter ciência da ligação de representantes ou sócios da Serra da Carioca com o deputado federal Eduardo Cunha.

O negócio envolvendo a hidrelétrica de Serra do Facão está citado em documento elaborado por engenheiros de Furnas, este mês, para denunciar o aparelhamento político da estatal pelo PMDB fluminense. O dossiê, de duas páginas e meia, foi encaminhado pelo deputado estadual licenciado e secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar (PT/RJ), ao ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Luiz Sérgio.

No trecho sobre o caso, os engenheiros sustentam que “um exemplo da atuação dessa rede de influência gerencial foi o prejuízo para Furnas no processo de engenharia financeira da usina de Serra do Facão”. De acordo com os autores, os prejuízos acumulados só nessa operação chegariam a R$100 milhões.

“Ainda que não haja nenhuma prova material, contratações, renovação e não renovação de contratos, liberação de pagamentos, nomeação etc. são feitas, frequentemente e às claras, para atender ao interesse desse ou daquele grupo político. A desfaçatez é amplamente registrada nos corredores da empresa”, diz o texto.

Lúcio Funaro é um nome conhecido na crônica política de Brasília. Uma das muitas transações polêmicas em que se envolveu também teve como cenário o setor elétrico. Outra empresa do grupo Gallway, a Centrais Elétricas de Belém (Cebel), captou dinheiro de três fundos de pensão para construir a central hidrelétrica de Apertadinho, em Rondônia. Porém, a barragem erguida pelos construtores se rompeu, inundou a cidade mais próxima e jogou pelo ralo investimentos de mais de R$100 milhões.

Dos três fundos de pensão prejudicados, um chama atenção: a Prece, caixa de previdência dos funcionários da Cedae, que aprovou a sua participação no período em que Lutero de Castro Cardoso estava à frente da companhia.

Em reação ao documento, Eduardo Cunha acusou o PT de estar por trás das denúncias. Ele nega qualquer tipo de ingerência política em Furnas, embora admita que o PMDB indicou diretores da estatal, juntamente com o PT e o PR. Gallway não está na sede declarada.

A Gallway registra um capital, segundo a Junta Comercial de São Paulo (Jucesp), de R$71,8 milhões, divididos em duas companhias, a Gallway Projetos e Energia do Brasil Ltda., aberta em abril de 2007, e a Gallway Projetos e Energia do Brasil S.A., de 2008. O Globo tentou localizar as empresas nas sedes apresentadas pelos documentos oficiais da Jucesp e da Receita Federal.

Em um dos endereços, na Avenida 9 de Julho, a empresa que ocupa o lugar é a Cingular Fomento Mercantil, do doleiro Lucio Funaro, envolvido em pelo menos dois escândalos nacionais, a CPMI dos Correios e a Operação Satiagraha. A própria Serra da Carioca 2 tem como sede o mesmo endereço, mas os funcionários do prédio não a conhecem. No outro endereço atribuído a Gallway, e que consta como sede em seu site, funciona uma empresa sem vínculo com o grupo. Funcionários do prédio informaram ao jornal que a Gallway deixou o endereço há cerca de um ano.

Na portaria, que ficou de recolher as correspondências para entregar aos antigos locatários, constam os nomes de Funaro, Gallway, Enerbrax e Centrais Elétricas de Belém, as duas últimas concessionárias de energia do grupo Gallway. Os funcionários do edifício, um prédio de escritórios em Pinheiros, informaram que a empresa sequer mandou retirar as correspondências guardadas.

Procurado, Lutero Cardoso não atendeu o pedido de uma entrevista feito pelo repórter. Funaro não foi encontrado. Eduardo Cunha usa Twitter para atacar imprensa.

Desde a publicação pelo Globo, na segunda-feira passada, de reportagem sobre odescontentamento de funcionários de Furnas com a interferência política do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB/RJ) na estatal, o peemedebista tem usado sua página no Twitter para atacar a imprensa e colegas deputados, especialmente do PT. Na segunda-feira, Cunha reagiu à reportagem com a tentativa de vincular o repórter Chico Otávio e O Globo a supostos interesses políticos do PT. Usando de ironia, ameaçou o jornalista com processo. Após se pronunciar sobre o caso, o deputado Jorge Bittar (PT) também virou alvo dos ataques de Cunha na internet. O peemedebista ainda tem reservado espaço em seus comentários para a briga entre PMDB e PT por cargos no governo Dilma.

Leia algumas das frases de Eduardo Cunha postadas no Twitter, da forma como ele escreveu:

Dia 24
“Por que sera que só se preocupam com os do PMDB?? Com a palavra o senhor Chico Otávio”
“O escândalo e o Chico Otávio que além de não colocar a minha versão correta, não nomina quem assina o tal docto (documento) e nem ouve Furnas”
“Esse Fabio Rezende (ex-diretor de Furnas) declarou publicamente que apoiava a eleição do Bittar. O que vcs acham que está por trás disso??”
“Na verdade o docto foi feito pelo Fabio Rezende que nem coragem para assinar teve. Ele não tem aquilo roxo e sim rosado”

“E o Bittar fez o papelão de dar curso a isso sem assumir a autoria. Trata-se de aleivosias que escondem o interesse político”

Dia 25
“O Chico Otávio e O Globo seguem com a campanha de sempre em forma de novela mexicana. Amanhã certamente terá mais.”
“E o Bittar ainda fala na matéria do Globo atacando a gestão. É como eu falo: o apetite de setores do PT por mais cargos é ABSURDO”
“Por que não saem denúncias envolvendo os cargos do PT??????”
“Essa coisa toda já tá enchendo a paciência. É melhor eles assumirem logo que querem o governo todo só para eles e talvez seja pouco.”
“Já repararam só vai para os jornais o pouco que o PMDB tem e querem tirar, Funasa, Sec M Saúde já tirada, Dnocs, Eletrobras , Furnas etc.”

Dia 26
“O Chico Otávio parou hj, o que que houve? Que que deu nele?”
“Muita gente fala que eu brigo muito, mas só sou autêntico. Tem gente que prefere a hipocrisia de fingir que é amigo e bate por trás”
“Eu ao menos falo o que penso e reajo as agressões e não engulo sapos. Cada qual tem o seu temperamento e esse é o meu. Sou leal com os amigos.”
“E serei sempre implacável com os adversários, inimigos e falsos amigos, doa a quem doer.”
“E está muito claro que no RJ e o Bittar e em MG e Fernando Pimentel. São os setores de influência deles que querem tirar do PMDB Furnas”
“A sede de Furnas é no RJ e o Rio não pode perder tanto assim. Já perdeu muito”

Recordar é viver: Furnas pagou R$73 milhões a mais por ações vendidas a empresários ligados a Eduardo Cunha | Luizmuller’s Blog

Os fascistas agora já ousam dizer o nome

Aécio para Cunha: “sugue e depois venha pro nosso lado”. No PSDB ninguém é investigado, muito menos preso.

Cunha Aéecio PaulinhoÉ o momento vergonha alheia. E nem se diga que a otária ali da twitter seja originária. Há um documentário disponível na internet e que os canais por assinatura vez que outras disponibilizam: Inimigo do meu inimigo. É um documentário do modus operandi adotado pela tal de Leticia Oliveira. Para combater as políticas sociais dos países da América Latina os EUA recrutaram sobreviventes nazistas e os atiçaram contra os pobres do sul.

É evidente que eles não são contra a corrupção. São contra a concorrência na corrupção. Eles odeiam ter de dividir espaço nos aeroportos, nos aviões, nas faculdades, nas festas de formatura. Afinal, quem foi que inventou esta história de pobres podem comprar carro, como vociferava aquela besta quadrada que trabalha na RBS, Luis Carlos Prates?! Quem inventou esta história de filho de trabalhador pode frequentar curso superior? Claro, esse é o verdadeiro motivo pelos quais odeiam Lula e Dilma.

É evidente que Eduardo CUnha não nasceu agora. É cria do mesmo grupo de comunicação que inventou e levou ao Planalto o Caçador de Marajás.

Quando Ali Kamel resolver escrever um livro para combater as políticas sociais com uma mentira em formato de livro “Não somos racistas”, também tira a originalidade da anencefálica. A bem da verdade é que a filosofia da moça é vendida a preço de banana pela Rede Globo. Veja as tais matérias a respeito do narcotráfico. Só existem para atacar distribuidores dos produtos dos outros. É sabido que os grandes consumidores estão sob a batuta dos Marinho, e por aí se explica porque a apreensão de um heliPÓptero com 450 kg de cocaína virou pó e saiu do noticiário. Portanto, se perfilar ao lado de bandidos, como JJ Havila, José Maria Marin, Ricardo Teixeira é também algo que a Globo faz muito bem.

O ódio que é também uma forma de despeito tem razão na ascensão de classes sociais. Se há  algo de culpa do PT na idiotice assumida e pública da moça foi o fato de não ter tomado nenhuma medida no sentido de democratizar os meios de comunicação. Estas serpentes são desovadas por concessões públicas. São eles que espalham ódio como se fosse terapia. Deve-se ao poder, que já foi muito mais contundente, dos meios de comunicação que no Brasil até hoje não foram punidos aquela gente de Benz que achava normal prender sem mandato judicial. Não só entrevam pessoas das quais discordavam ideologicamente, como faziam questão de participar das sessões de tortura, estupro e morte nos porões do DOI-CODI. A Folha emprestava peruas para desovar os corpos dilacerados em valas clandestinas como aquelas encontradas no Cemitério de Perus. Este participação ativa explica, por exemplo, a invenção de um Ficha Falsa da Dilma e de terem a cara de pau de chamar a ditadura de ditabranda. É culpa do PT por nunca te reagido às mentiras, processando os facínoras, como está, só agora, fazendo Guido Mantega.

Agora os fascistas estão do esgoto, e o PT virou vítima escolhida simplesmente porque não dedetizou os esgotos. É evidente que a moça gosta de bandido e faz abertamente a apologia da ladroagem.

Fascistas digitais elegem Cunha seu mais novo herói

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Timidamente, porém mais agressivos do que nunca, intolerantes da internet iniciam uma campanha para respaldar eventual ação do presidente agora oposicionista da Câmara dos Deputados pela derrubada da presidente Dilma Rousseff (PT); proliferam-se hashtags como #seaDilmacair, #fechadocomcunha e #CunhaExplodeOGoverno estimulando o ódio contra o governo e o PT: “Se o Cunha é bandido ou não, agora não importa. A ordem é tirar o PT do poder e hj ele é o único político capaz de realizar esse feito” resume post de notória fascistóide do microblog Twitter; campanha ganhou imediatamente o apoio do roqueiro Lobão, que multiplicou uma postagem odiosa em que a presidente da República é reatratada como uma criminosa comum em um cartaz forjado com os dizeres “procura-se viva ou morta”

19 de Julho de 2015 às 12:45

Brasil247 – A horda de fascistas que invade as redes sociais vê agora no presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a chance mais possível de promover o golpe com a deposição da presidente Dilma Rousseff (PT). Com apoio de figuras nefastas como o roqueiro Lobão, inicia-se pelo Facebook e pelo microblog Twitter campanhas de ódio e de violência contra Dilma e contra o PT, defendendo uma união em torno do deputado fluminense.

Cunha decidiu ir para a oposição depois que foi delatado pelo lobista Júlio Camargo na Operação Lava Jato por ter recebido uma propina de US$ 5 milhões para não atrapalhar supostos esquemas na Petrobras. Ele atribui a delação a uma articulação esdrúxula entre o Palácio do Planalto e a Procuradoria Geral da República.

Ainda inicial, o movimento estimula tags como #seaDilmacair, #fechadocomcunha e #CunhaExplodeOGoverno e traz argumentos assustadores para defender a coerência de Cunha e tática dos fins justificam os meios. Exemplo: o ferfil denominada @leticiaoliveira, notória fascistóide, escreveu: “Se o Cunha é bandido ou não, agora não importa. A ordem é tirar o PT do poder e hj ele é o único político capaz de realizar esse feito.”

Numa imagem que ilustra um cartaz de “Procura-se”, a turma fascista associa a presidente da República a um criminoso comum, aludindo sua participação em ações contra a ditadura militar (Dilma foi militante do VAR-Palmares, presa e torturada pelo regime). Na foto, ela está ao lado de uma metralhadora e lê-se os dizeres “Procurada viva ou morta”.

Defensor de uma pauta ultraconservadora na Câmara, que envolve o financiamento privado das campanhas, a redução da maioridade penal e a vinculação religiosa do Estado, Eduardo Cunha é a personificação d que há de mais retrógrado na sociedade brasileira, que tem ganhado força e voz pela internet.

Fascistas digitais elegem Cunha seu mais novo herói | Brasil 24/7

02/01/2015

Os EUA e o nazismo latino

Filed under: CIA,Ditadura,EUA,Golpistas,Inimigo de meu inimigo,Nazismo — Gilmar Crestani @ 8:56 am
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bolsonaro-charge.gifAs ditaduras latinas contaram com o apoio de fugitivos nazistas. Estes deixaram inoculado na cultura americana, de norte a sul, o DNA racista e homofóbico. E o mais inacreditável nesta história de transferência de métodos é que tudo se deu com o conhecimento e a participação norte-americana. Há um documentário muito interessante que mostra muito bem como tudo se aconteceu: Inimigo do meu inimigo.

Enquanto a CIA se encarregava de recrutar os sobreviventes e espalha-los pela América Latina, Hollywood aperfeiçoava a máquina de propaganda para vender o heroísmo dos que entraram em campo somente quando o time adversário já estava cansado. A Alemanha nazista foi derrotada em Estalingrado. Perdeu homens, armas, dinheiro e o rumo. Foi somente após a derrota de Estalingrado que os EUA entraram na Guerra. Tanto que chegaram a Berlim muito depois dos russos. E isso que os russo haviam sofrido para defenderem a própria terra, coisa que não houve em relação aos EUA.

Um historiador inglês da atualidade, Antony Beevor, vem publicando uma série de livros sobre a Segunda Guerra. Estou lendo Dia D: a Batalha pela Normandia. Já li Stalingrado: o cerco fatal; Berlim 1945: a queda; Creta: Batalha e resistência na Segunda Guerra Mundial 1941 / 1945; A Batalha Pela Espanha.

Apesar de todo viés ocidental, fica por demais evidente que o ponto de descendência de Hitler foi Estalingrado. Ali foi o começo do fim. No entanto, a máquina de propaganda norte-americana vende a idéia de que foram eles que derrotaram os nazistas. Pelo contrário, há muitas evidências de que os nazistas buscavam entregarem-se ao norte-americanos com medo dos russos. Daí porque também a CIA tenha recrutado tantos nazistas. A continuidade do espírito nazista continuou, a partir da Segunda Guerra, com o exército norte-americano. Basta ver todas as guerras em que se envolveram, nas derrubadas de governos que eles patrocinaram, nas ditaduras que deram sustentação. O que foi Vietnã se não a mesma tentativa de genocídio de Hitler?! E junto com o espírito nazistas, e dele decorrência lógica, as ideias racistas (vide luta dos Panteras Negras, Martin Luther King). Ou alguém ainda tem dúvida de que os EUA não só apoiaram o Apartheid Sul-Africano, como prezavam o mesmo método em casa.

A ideologia homofóbica latina casou muito bem com as ideias nazistas impostas pelos EUA nas diversas ditaduras latinas (Chile, Argentina, Venezuela, Bolívia, Uruguai, Paraguai e Brasil) pós Segunda Guerra. Coincidentemente, todas com patrocínio ideológico, financeiros e armas dos EUA.

Nazista que tentou ‘curar’ gays vira tema de documentário

Dinamarquês Carl Vaernet fazia experimentos com testosterona e fugiu para a Argentina após derrota do Eixo

FELIPE GUTIERREZDE BUENOS AIRES

Um nazista que buscou uma "cura" para a homossexualidade por meio de experimentos feitos em homens gays no campo de concentração de Buchenwald (Alemanha) virou tema do documentário "Triângulo Rosa".

Carl Vaernet, o nazista, era um médico dinamarquês e foi um dos colaboradores que fugiram para o país sul-americano após a derrota do Eixo.

"[Heinrich] Himmler autorizou a pesquisa de Vaernet e demandou o extermínio de existência anormal’", relata o militante LGBT Peter Tatchell, que, na década de 1990, pressionou o governo dinamarquês a abrir os documentos sobre o médico.

Segundo Tatchell, os nazistas perseguiram homossexuais por entender que traíam o ideal ariano masculino e por temer que pudessem causar um "dano" demográfico.

"Os nazistas descreviam os gays como sabotadores sexuais’", explica. "Eles pensavam que a homossexualidade enfraquecia o Terceiro Reich, que precisava aumentar a população alemã para criar um exército e uma força de trabalho cada vez maior para conquistar a Europa", diz.

Em suas experiências, Vaernet dava testosterona aos pacientes. O nazista desenvolveu uma cápsula que liberava o hormônio aos poucos (uma espécie de glândula artificial) após ser inserida cirurgicamente. De tempos em tempos, ele abria novamente os "pacientes" para trocar o aparato. Segundo Tatchell, trata-se do único caso conhecido de experimentos feitos em gays detidos em campos de concentração.

O argentino Esteban Jasper, um dos diretores do documentário "Triângulo Rosa", afirma que cerca de 20 homens foram submetidos aos experimentos, e que três morreram no processo. "Ele não era um cientista com todas as letras", diz Jasper.

Inicialmente, Vaernet não fazia pesquisa. Ele tinha uma clínica em Copenhagen, mas sua ligação com o nazismo o tornou alvo da resistência dinamarquesa. Ele viajou para a Alemanha e, com seus contatos, conseguiu trabalho em hospitais locais e acesso aos presos que usou como cobaia.

Logo depois da derrota do Eixo, Vaernet voltou à Dinamarca. "Ele foi preso logo, mas pouco depois enganou as autoridades dizendo que tinha uma doença séria que tinha de ser tratada na Suécia. De lá foi para a Argentina", relata Jakob Rubin, autor de um livro sobre o nazista.

O médico chegou a Buenos Aires em 1947 e conseguiu um emprego no Ministério da Saúde da Argentina.

Segundo Rubin, Vaernet também teve uma clínica em Buenos Aires. Não se sabe, porém, se ele voltou a procurar a "cura" para a homossexualidade na Argentina.

Quando foi ao país, o médico deixou para trás os filhos do primeiro casamento. O empresário Jan Vaernet, de Copenhagen, é um dos descendentes que ficaram na Europa. Ele só soube do passado nazista de sua família quando era adolescente, pelos jornais dinamarqueses.

"Eu sabia que o meu avô paterno tinha ido para a Argentina. Mas meu pai era antinazista e tinha vergonha dos problemas e do nome do pai dele, que era reconhecidamente o de um colaboracionista. Eles se distanciaram antes de eu nascer."

Os netos argentinos de Vaernet também cresceram desconhecendo a filiação ao nazismo e as experiências no campo de concentração.

O veterinário Sérgio Vaernet, que mora na cidade de Resistencia, no Estado do Chaco, nasceu quando o avô já estava morto. "Na minha família simplesmente não se falava da Dinamarca ou do passado. Era um tema que trazia muita dor. Só fui descobrir a história depois de adulto", conta.

10/12/2012

Los nazis escondidos en España

Filed under: Ditabranda,Ditadura,Inimigo de meu inimigo,Nazismo,Neonazistas — Gilmar Crestani @ 8:49 am

Os sobreviventes nazistas conseguiram abrigo nos EUA, na Espanha, na Argentina e no Chile. No Brasil, os torturadores conseguiram abrigo na mídia. A Folha de São Paulo que emprestava seus carros para o transporte clandestino de que seria torturado e morto, chamou o período de ditabranda.  Recentemente descobrimos que na terra do Grupo RBS Pinochet era mais popular que no Chile. E por aqui, no RS, os carrascos do DOI-CODI eram muito bem tratados. E por aí se explica a grande quantidade de viúvas da ditadura muito bem cultivadas em terras gaúchas. Onde há RBS, sempre ávida por todos os lados, o inimigo do meu inimigo é meu amigo.

El escritor Andrés Pérez Domínguez aborda en ‘El silencio de tu nombre’ la implicación española en negocios con los alemanes durante la guerra

Aurora Intxausti Madrid10 DIC 2012 – 10:52 CET1

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EL PAÍS

Eran espías o nazis protegidos por Franco.Verlos pasear por Madrid en los cincuenta, por lugares muy concretos de la ciudad – restaurantes y bares como Chicote, Horche, Lhardy, Pasapoga: o sitios como el jardín botánico, el Museo del Ferrocarril, la estación de Atocha, las plazas Mayor o Santa Ana-, no resultaba nada extraño. Alemanes que colaboraron activamente con Hitler encontraron cobijo, una vez acabada la II Guerra Mundial, en la España del dictador. Se convirtieron en hombres y mujeres que vivían sin problemas en un país empobrecido por los resquicios de la Guerra Civil. La historia de estos personajes y el periodo que va de las décadas de los treinta a los años cincuenta del siglo XX siempre les han resultado atractivos al escritor Andrés Pérez Domínguez (Sevilla, 1969), una atracción que le llevó a investigar durante años esa etapa de la historia europea para escribir El violinista de Mauthausen y ahora la novela El silencio de tu nombre, que acaba de publicar Plaza&Janés. En ella el autor ahonda en la implicación española en el Holocausto y los negocios que mantuvieron empresarios afines al régimen con los nazis.

“El gobierno de Franco dejó que los alemanes sacasen de las minas wolframio, elemento químico estratégico, para aplicarlo en su maquinaria bélica y aprovechar sus características para endurecer proyectiles, especialmente los misiles antitanque, y el armamento”, cuenta Pérez Domínguez. Antes de empezar la II Guerra Mundial, en España había seis empresas que se dedicaban a la extracción de ese elemento químico y al finalizar la contienda se contabilizaron un centenar. El Gobierno consiguió a cambio 87.422 kilos de oro: de hecho, muchos de los lingotes que llegaban a España tenían grabada la cruz gamada.

La cantidad que pagó el dictador a los alemanes fue de cerca de 140 millones, 100 de ellos obtenidos de las zonas ocupadas. Parte de este oro se fundió y desapareció, o al menos no hay datos que certifiquen cuál fue su destino final. "Los alemanes no podían haber sacado wolframio porque Franco creó en 1939 una ley por la cual ninguna empresa extranjera podía tener más del 25% del capital en España. Para sortear los problemas legales, los alemanes se dedicaron a buscar testaferros españoles que figuraban como propietarios en las las empresas. Entre éstos destacaba José María Martínez Ortega, padre de Cristóbal Martínez Bordiú, yerno de Franco", puntualiza el autor de El silencio de tu nombre.

El escritor Andrés Pérez Domínguez.

En esta novela, en la que se entremezclan aventura, intriga y romance, se refleja con nitidez cómo quedó Europa después de la Segunda Guerra Mundial, arrasada por la intolerancia y el fanatismo político. El escritor inicia su historia en 1950 en París cuando Erika Walter, viuda de un agente secreto alemán, huye a Madrid con importantes documentos que implican a altos cargos nazis en el exilio. Su amante en la capital francesa, el español Martín Navarro, ex miembro del PCE, abandona la ciudad y decide seguirla, a pesar de saber que si la policía le encuentra le meterá en la cárcel. En medio de esta historia, los amantes se verán envueltos en una trama en la que están implicados policías, nazis, comunistas y agentes de la CIA..

En El silencio de tu nombre, Pérez Domínguez tenía interés por contar los negocios que algunos españoles realizaron con los nazis: “No tuvieron escrúpulos de abastecerse con el dinero saqueado en los países ocupados por los alemanes y de proporcionales refugio o facilitarles la huida a terceros países”. De hecho, en España vivieron varios nazis hasta que murieron ya ancianos. “Era una manera de contar a través de la ficción que este país no fue neutral durante la Segunda Guerra Mundial. Hubo personas, vinculadas al poder franquista, que se aprovecharon y beneficiaron del expolio que los seguidores de Hitler cometieron en los países que fueron ocupando. Me gusta adentrarme en el pasado de mis personajes y que el lector contemple cómo su presente está condicionado a los actos que cometieron años atrás”, defiende el escritor.

Los nazis escondidos en España | Cultura | EL PAÍS

11/09/2012

Inimigo do meu inimigo

Filed under: Alemanha,CIA,Inimigo de meu inimigo,Isto é EUA!,Nazismo,Reinhard Gehlen — Gilmar Crestani @ 9:01 am

 

Os pecados mortais do Serviço Secreto alemão (1)

Quando Gehlen compreendeu que a Segunda Guerra estava perdida, tratou de cuidar da própria sobrevivência

1 – O pecado original

O pecado original do Serviço Secreto alemão chama-se Reinhard Gehlen (1902 – 1979) – na foto, durante a Segunda Guerra Mundial.

O Serviço Secreto alemão está sob investigação. Altos funcionários, inclusive o diretor da agência encarregada de operações internas, já caíram, confrontados com suspeitas ou acusações de  negligência na vigilância de grupos de extrema-direita, ou neonazis, no país. Uma visada sobre a história do serviços de inteligência da Alemanha Ocidental (e inevitavelmente da ex-Oriental, a Stasi) pode ajudar a entender a situação.

A história do Serviço Secreto alemão pós-Segunda Guerra começa durante este conflito, com Reinhard Gehlen. Foi um diligente funcionário do Serviço Secreto Nazista, encarregado da frente leste, ou seja, soviética. Foi muito eficiente. Consta que se tornou o maior especialista no Exército Vermelho, na época, talvez até mais do que o próprio Exército Vermelho.

Mas em meados de 1944 Gehlen já compreendera que a guerra estava perdida. Por isso tratou de cuidar da própria sobrevivência. Teve conhecimento do complô para matar Hitler, que redundou no atentado sem sucesso de 20 de julho de 1944, quando o Conde von Stauffenberg colocou uma bomba no bunker de campo do ditador, na Polônia. Fez vista grossa, mas não se envolveu. Sobreviveu à matança que se seguiu ao atentado. Sobreviveu à guerra e ao regime que servira. Durante meses a fio enterrou, na Áustria, tonéis com cópias e microfilmes dos documentos que produzira e produzia continuamente.

Quando a guerra terminou, fugiu dos soviéticos e entregou-se aos norte-americanos. Com tudo o que sabia. Foi rapidamente reaproveitado. Os tempos eram outros, a Alemanha não era mais a inimiga do Ocidente, o nazismo era coisa do passado, o inimigo agora era a União Soviética. A Guerra Fria começava.

Os americanos também logo compreenderam o valor do homem que lhes chegara às mãos. Ao invés de processarem-no, promoveram-no. Gehlen passou a chefiar um escritório alemão de espionagem sobre a União Soviética, que ganhou o seu nome:  “A Organização Gehlen”. Estabelecida oficialmente em 1946, a partir de 1947 passou a ter apoio da CIA, e tornou-se o principal ponto de referência anti-soviético na Europa Ocidental em reconstrução. Gehlen recrutou – e salvou dos processos cabíveis – centenas de ex-colegas do seu serviço, da SS, da Gestapo e da Wehrmacht – mais de 300. A época dos julgamentos espetaculares de Nuremberg já tinha passado.

Uma das atividades mais profícuas da Organização foi a de interrogar alemães que tinham trabalhado de maneira forçada ou não nas indústrias e instalações soviéticas, como prisioneiros. Com esses interrogatórios, Gehlen e seus “funcionários” levantaram um precioso acervo de informações sobre como funcionava o mundo soviético no dia a dia. Outra atividade foi a de vigiar constantemente grupos pró-comunistas que agiam no Ocidente, em particular na Alemanha, é claro. Mas é bom lembrar que a Alemanha Ocidental, nessa época, era um país ocupado por americanos, britânicos e franceses. Espionar  na Alemanha, naquela época, era espionar no mundo – sem falar nos soviéticos ao lado.

Como isso era feito? Através de infiltrações. Em represália, a Organização tornou-se objeto e vítima também de infiltrações, de simpatizantes comunistas ou simplesmente de agentes duplos do MI-6 britânico, do Serviço Secreto francês e até da CIA. Isso comprometeu, em alguns casos, a sua eficácia, mas não a sua imagem, pois tudo isso fazia parte de um mundo cuidadosamente secreto, assim mantido por todas as partes.

Em 1956 a Organização foi “repassada” – como se fosse um time de futebol – ao governo de Konrad Adenauer, e formou o Bundesnachrichtendienst (Serviço de Informação da República), algo como o nosso antigo SNI, mas voltado para investigações no exterior. Só que investigar o exterior, na Alemanha ocupada, era investigar o interior também. Foi inevitável que o estilo e o padrão da antiga Organização permanecesse intocado e contaminasse também o novo serviço criado (em 1950) para operações internas, o Bundesamt für Verfassungsschutz, ou simplesmente Bundesvervassungsschutz, Agência de Proteção à Constituição. Como essa nova agência se dedicasse sobretudo, no começo, à investigação de grupos de esquerda, de agentes vistos como pró-soviéticos, a tática da infiltração começou a ser largamente utilizada.

Gehlen dirigiu a sua ex-“Organização”, agora agência oficial do governo da Alemanha Ocidental, até 1968. Porém, a partir de 1963, sua atuação começou a ser contestada, com acusações de nepotismo e negligência. Konrad Adenauer se afastou dele. Certamente algo que não lhe facilitou a vida foi não ter previsto, como deveria, a construção do muro de Berlim, pelo menos na época devida (agosto de 1961). Talvez essa falha se deva ao mundo de infiltrações que permeava essas organizações de inteligência, de ambos os lados.

Outro fator que pode ter provocado seu afastamento foi a contestação dos movimentos estudantis de 1968 que, na Alemanha, assumiram como bandeira o afastamento dos quadros oficiais – nos governos federal e regionais, nas universidades – de pessoas antigamente comprometidas com o regime nazista.

Mas, quando se afastou, Gehlen estava longe de alguma imagem melancólica de ostracismo. Tivera a glória de ser provavelmente o único ser humano condecorado por dois regimes – o nazista, com a Cruz de Prata e a Cruz da Ordem da Guerra, e o da República Federal da Alemanha, com a Cruz de Mérito – que, em tese, deveriam ser completamente opostos um ao outro. Recebeu uma aposentadoria em nível ministerial por parte do governo então sediado em Bonn. E consta que recebeu por fora uma pensão da própria CIA.

Ademais, ele passou, mas o seu estilo ficou. “O estilo é o próprio homem”, dizia o setecentista Conde de Buffon. Também é a organização.

(Segue).

Sul 21 » Os pecados mortais do Serviço Secreto alemão (1)

15/02/2012

Que surpresa!

Filed under: Al Qaeda,Inimigo de meu inimigo,Isto é EUA!,Líbia,Síria — Gilmar Crestani @ 10:01 pm

Sem contar com o fato de que  a Al Qaeda é parceira dos EUA tanto (antes) na Líbia como (agora) na Síria… Inimigo de meu inimigo, é  a história se repetindo como farsa.

Governo dos EUA financiou oposição síria, revela Wikileaks

Parte dos opositores rejeitou ajuda norte-americana, por considerá-la "insultante"

O governo dos Estados Unidos financiou a oposição ao regime de Bashir Assad por meio da campanha “Anunciando a Democracia Síria”. A revelação é de um telegrama de 27 de fevereiro de 2006, vazado pelo site Wikileaks em 30 de agosto de 2011.

No documento, enviado por Stephen Seche, diplomata na embaixada em Damasco, o governo dos EUA afirma que a campanha contra o presidente sírio inicialmente provocou reações contraditórias entre os membros da oposição local.

Enquanto alguns políticos oposicionistas enxergaram a situação com mais entusiasmo, outros consideraram a oferta "insultante". No despacho, o diplomata relata a reação de um opositor e ex-preso político, que teria acusado os EUA de quererem apenas instrumentos políticos e não parceiros realmente dispostos a estabelecer democracias no Oriente Médio.

Com o passar do tempo, no entanto, a maior parte dos opositores passou a ver com bons olhos a ajuda norte-americana, um sinal de que Washington  “não queria acordo” com o regime de Assad. Eles também deram sugestões de como os EUA poderiam ajudar os opositores

Basil Dahdouh, deputado independente, achava que a oferta de dinheiro era um importante sinal do apoio dos EUA à oposição na Síria. Era um indicativo que os EUA estavam dispostos a cooperar com a queda do regime de Assad. Entretanto, Dahdouh criticou o modo como a oferta foi feita: “burocrática, legalista e pública” demais.  Isso poderia enfraquecer a iniciativa, de acordo com o parlamentar.

Em vez disso, Bahdouh sugeriu ajuda financeira às famílias de presos políticos. De acordo com o parlamentar, algumas centenas de dólares mensais evitariam o empobrecimento dessas famílias. O parlamentar não disse como seria possível implementar um programa dessa natureza, mas sugeriu que o dinheiro poderia ser  entregue aos familiares dos dissidentes pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Bolsas de estudo, programas culturais, prêmios e outras iniciativas poderiam ser utilizadas para enviar dinheiro à oposição síria. O parlamentar também sugere um “centro de traduções”, no qual seria dada voz à imprensa alternativa, crítica de Assad. O objetivo, segundo Bahdouh, era remeter o dinheiro “sem gerar controvérsias”.

Agência Efe

Reação

Uma das mais violentas reações contra a ajuda americana veio do dissidente Yassin Haj Salleh, preso pelo regime de Assad por 18 anos. Ele considerou a proposta insultante e pediu que os EUA “parassem de negociar com os sírios desse modo desrespeitoso”.  Para Salleh, os EUA deveriam apoiar não só a democracia na Síria, mas também o governo palestino eleito democraticamente do partido Hamas.

Para Salleh, a postura dos EUA é incoerente: “Vocês cortam milhões de dólares em ajuda à Palestina e oferecem centavos para estimular a democracia na Síria”, criticou o dissidente. Segundo ele, os EUA são hostis à qualquer ideia de real independência árabe, mesmo nos dias de hoje: “Vocês não querem parceiros, querem instrumentos”.

A reação pública à ajuda também foi dividida. Os nacionalistas mais tradicionais rechaçaram qualquer ajuda e as outras reações continham mais nuances.

Hassan Abdul Azim, porta-voz do Grupo Democrático Nacional, coalizão de cinco partidos da oposição, constituído de pan-arabistas e ex-comunistas, disse que seu grupo recusaria qualquer “financiamento ocidental” e puniria membros que aceitassem aquele dinheiro.

Para o ativista Michel Kilo, os problemas da oposição síria não são financeiros, mas políticos. Segundo Kilo, a principal objeção ao dinheiro americano é a política dos EUA para o Oriente Médio e para a Palestina, finaliza o diplomata americano.

Opera Mundi – Governo dos EUA financiou oposição síria, revela Wikileaks

24/01/2012

Auschwitz

Filed under: Auschwitz,Inimigo de meu inimigo — Gilmar Crestani @ 9:18 am

Contradição: Foram os Russos que primeiro chegaram e liberaram Auschwitz, mas foram os EUA que  contrataram os piores criminosos nazistas, responsáveis não só por aquele e outros tantos crimes de guerra, que sobreviveram à guerra e os espalharam pelo mundo para continuar a sanha de tortura e morte.  Para quem duvidar, basta assistir o documentário Inimigo de meu inimigo.

Inimigo de meu inimigo

¿Liberación?

Por Jack Fuchs *

Desde hace ya unos cuantos años se conmemora la mal llamada “liberación” de Auschwitz el día 27 de enero de 1945. En esencia, Auschwitz existió durante casi cuatro años. En sus principios, se asesinaba a los prisioneros de guerra rusos caídos en manos de los nazis. Esos fueron los primeros experimentos. A ello le siguieron cuatro años durante los cuales llegaban transportes de todas partes de Europa.

Ubicado al sudoeste de Polonia, su lugar de emplazamiento fue elegido por ser una zona poco poblada, de acceso ferroviario y de fácil camuflaje. En 1940 se edificó Auschwitz I, en 1941 Auschwitz II o Birkenau, y en 1942 se habilitó Auschwitz III, fábrica química. Este gigantesco complejo tenía cinco cámaras de gas y una capacidad de exterminar a varios millares de personas diariamente. Durante varios meses de 1942, 1943 y 1945 se gaseaban semanalmente 100.000 personas.

En Auschwitz se asesinó a cerca de un millón de judíos de toda Europa, 75.000 polacos, 21.000 gitanos, 15.000 prisioneros de guerra soviéticos y 15.000 prisioneros de otras nacionalidades.

En enero de 1945, los rusos ocuparon gran parte de Polonia y marcharon hacia Alemania. En el camino se “encontraron” con Auschwitz. Sí, es así. Se toparon con Auschwitz. Encontraron allí 7000 enfermos, discapacitados, que no pudieron ser evacuados por los nazis que, al ver que el ejército ruso se acercaba, intentaron sacar a todos los prisioneros que todavía podían caminar. La mayoría, enferma, desnutrida, no pudo seguir esa marcha, llamada la Marcha de la Muerte. Miles y miles murieron en el camino, no podían caminar y morían o directamente eran fusilados. ¿Qué sucedió durante esos cuatro años?

El 27 de enero se conmemora el momento en el cual los rusos se encontraron con ese panorama. Y lo mismo pasó en otros campos, más tarde. En BergenBelsen, Dachau, Buchenwald, donde encontraron 200.000 presos en la víspera del fin de la guerra. Gran parte de ellos murió en los últimos días antes del fin de la guerra y muchos más murieron después, ya no podían sobrevivir.

En estos días trato de comprender cómo sucedió, cómo se explica tanta indiferencia de aliados y rusos, cuyo objetivo era vencer a la Alemania nazi, ganar la guerra, ignorando por completo las vidas humanas que eran asesinadas día a día. Algunos estaban informados sobre lo que pasaba en Alemania e intentaron influir sobre Churchill y los aliados para que hicieran algo para detener el genocidio provocado por los nazis. Frente a la realidad expuesta por aquellos que intentaron hacer tomar conciencia de lo que ocurría, de aquella otra guerra dentro de la guerra mundial, Churchill respondió que no se trataba de una prioridad. El principal objetivo era ganar la guerra.

Otro ejemplo es el del polaco Jan Karski. En noviembre de 1942 Karski, resistente clandestino, fue enviado como “courier” a Londres, para entrevistarse con autoridades polacas en el exilio, el gobierno de Gran Bretaña y el liderazgo judío mundial. Llevaba, entre otros mensajes, uno para el Papa solicitándole que excomulgara a Hitler y sugiriéndole que tomase medidas con aquellos católicos que participasen en actos de asesinato y barbarie. Nuevamente, la indiferencia fue la respuesta.

El escritor Schmuel “Arthur” Zygelboim, frente a tanta indiferencia, en su carta de despedida enviada antes de suicidarse, en mayo de 1943, dirigida al primer ministro del gobierno polaco en el exilio, en Londres, general Wladyslaw Sikorski, escribe: “No quiero vivir mientras los restos del pueblo judío en Polonia, uno de cuyos representantes soy yo, son asesinados. Mis amigos en el gueto de Varsovia perecieron empuñando las armas en esta última lucha heroica. No fue mi destino morir como ellos, junto con ellos. Pero les pertenezco, a ellos y a sus tumbas colectivas. Con mi muerte quiero expresar mi más enérgica protesta contra la pasividad con que el mundo contempla y permite el exterminio del pueblo judío (…)”.

Ya en 1944, hacia mediados de año, Roma y París, entre otras ciudades, fueron reconquistadas por los aliados, pero la guerra contra los judíos y otras minorías seguía. Auschwitz seguía en plena tarea asesina. En esos días, todavía llegaban diariamente trenes repletos de Hungría, de Checoslovaquia. Los crematorios y las cámaras de gas estaban en pleno funcionamiento. Ni los aliados ni los rusos tomaban alguna decisión al respecto, simplemente ignoraban. Su objetivo era ganar la guerra. Destruir los campos de concentración no figuraba entre las prioridades. Lo fundamental era la conquista.

Existen ciertas reglas al interior de las guerras. Algunos países ajenos al conflicto prestan ayuda a uno u otro rival. Sin embargo, me parece que cuando ocurren guerras civiles, guerras al interior de una misma nación, no hay ninguna intervención para buscar evitar las matanzas. Parece que el mundo no ha cambiado en nada. Todas las guerras llamadas hoy “primaveras” de los países árabes, todas las guerras civiles que siguen ocurriendo, suceden frente a la observación del resto del mundo. Hay imponentes conferencias, protestas, condenas pero las matanzas en el seno de estos pueblos siguen. Todo sigue. Las protestas en distintos lugares del mundo son como compresas a un enfermo terminal de cáncer. Es trágico. Algunos pensábamos que después de la Segunda Guerra Mundial y las consecuencias de Auschwitz e Hiroshima algo iba a cambiar. Aparentemente, no hemos aprendido nada. La lucha del hombre contra el hombre sigue, y cualquier excusa para matar es válida. Los avances de la ciencia y la tecnología permiten mejorar nuestra calidad de vida –en realidad, la de un ínfimo porcentaje de la población mundial– pero, paralelamente, hay avances utilizados por personas que piensan, día y noche, en cómo destruir el mundo.

El gran problema parece ser que la voluntad de hacer el “bien” toma rasgos pacíficos –es lógico–, y sus acciones nunca serán agresivas –en el buen sentido- con el fin de lograr su propósito. En cambio, por más redundante que parezca mi afirmación, la maldad es agresiva, avanza, sin importarle a cuántos deja en el camino.

En la vía pública nunca he visto inscripciones o carteles que digan “Ama a tu prójimo”. Sin embargo, sobran aquellos llenos de odio. No cabe ninguna duda: con la misma mano que se puede acariciar se puede matar.

* Escritor y pedagogo.
Sobreviviente de Auschwitz.

Página/12 :: Contratapa :: ¿Liberación?

13/12/2011

El enemigo del enemigo…

Filed under: Democracia made in USA,Inimigo de meu inimigo,Klaus Barbie — Gilmar Crestani @ 8:12 am

Se eles recrutaram os nazistas sobreviventes da Segunda Guerra, como Klaus Barbie, como retrata o documentário Inimigo do meu inimigo, que já comentei aqui, também Bin Laden já esteve nas fileiras da CIA, como, aliás, Saddam Hussein, podem continuar recrutando hoje qualquer um, desde o pior inimigo de ontem ao pior bandido de hoje. Os fins justificam os meios, e os fins dos EUA é matar quem não se ajoelha ou tira os sapatos para entrar na latrina deles.

El enemigo del enemigo…

Por: David Alandete | 12 de diciembre de 2011

La lista aspira a ser el quién es quién del terrorismo internacional. No están todos los que son, pero son todos los que están. En total, 49. Cumplen sólo tres requisitos: son organizaciones extranjeras; deben cometer actos de terrorismo o tener la capacidad y la intención de cometerlos, y deben suponer una amenaza para la seguridad de los ciudadanos norteamericanos o para la defensa, las relaciones internacionales o los intereses económicos de EE UU. Y, a pesar de que en esa lista están ETA y Hamas, por ejemplo, les sorprenderá saber que no están dos de los peores enemigos de EE UU: la red Haqqani y los Talibán, responsables de los peores ataques contra EE UU en el pasado año. Hay un miembro, sin embargo, que está haciendo esfuerzos denodados por salir de allí. 

Foto: EPA / EFE.Hillary Clinton pasa junto a miembros del MEK que piden la legalización / FOTO: EPA/EFE.

Se trata de la organización iraní Muyahidin-e-Khalq (MEK), de creencias islamistas y marxistas, que entró en la lista en 1997. Desde hace meses, vivimos aquí en Washington una campaña de dimensiones millonarias para quitar a MEK de esa lista. Los lobistas de MEK se han encargado de convencer a un plantel de poderosos políticos para que apoyen su causa: ex directores de la CIA y del FBI; ex fiscales generales; el general James L. Jones; el ex alcalde neoyorquino Rudolph Giuliani, o el ex gobernador de Vermont Howard Dean, por ejemplo. El grupo organiza conferencias por las que paga a esos destacados analistas entre 7.000 y 37.000 euros por defender su causa, todo dentro de los márgenes de la legalidad.

Cuando una organización entra en esa lista de organizaciones terroristas, se prohíbe a cualquier ciudadano norteamericano prestarle apoyo material o económico. A sus miembros se les deniega la entrada en suelo estadounidense y, en caso de hallarse en él, se les puede deportar. Las instituciones financieras de EE UU que reciban fondos de esas organizaciones o sus miembros deberán congelarlos e informar de ellos al gobierno. La permanencia de una organización en la lista se reconsidera cada dos años.

A los ojos de Washington, MEK es un enemigo del enemigo: se opone al régimen de los ayatolás. Pero ha recurrido a la violencia para avanzar en sus fines. En el pasado mató a ciudadanos norteamericanos, aunque no ha cometido ningún acto terrorista en los pasados diez años. En 1979, en la toma de la embajada de EE UU por parte de la revolución islámica, se opuso a dejar en libertad a los rehenes norteamericanos. En la teoría y práctica del terrorismo no funciona la propiedad transitiva. En la guerra entre Irán e Irak de 1980, MEK se alió con otro enemigo, Saddam Hussein. Y aun peor: dentro de Irán, la oposición legítima, el llamado Movimiento Verde, detesta a MEK, por considerarlo demasiado radical en sus posicionamientos.

Foto: AP
Manifestacióm de MEK frentre a la Casa Blanca / Foto: AP.

El grueso de los miembros de MEK, unos 3.400, se halla en el exilio, en Irak. Allí huyeron tras la guerra iraní-iraquí. Tras la invasión de 2003, y la toma de poder por parte del gobierno legítimo de Nuri Al-Maliki (chiíta y, por tanto, simpatizante de Irán) fueron confinados a un campo protegido por el gobierno estadounidense, conocido como Camp Ashraf. Al-Maliki ha anunciado que desmantelará en campo a finales de año, justo cuando las tropas norteamericanas abandonarán finalmente el país. Varias incursiones militares en Camp Ashraf se han saldado ya con una cincuentena de muertos. Precisamente, esa es la intención de MEK: dejar de ser, oficialmente, un grupo terrorista, para poder entrar en EE UU y evitar una masacre en Irak.

MEK es, en estos días, un mar de fondo aquí en Washington. Protesta ante la Casa Blanca con frecuencia. Es sorprendente la cantidad de adeptos que es capaz de reunir. El pasado 15 de noviembre, en una comparecencia del Secretario de Defensa Leon Panetta ante el Senado, en la que detalló los planes de salida de Irak, la totalidad de los asientos para el público la ocupaban simpatizantes del grupo con camisetas amarillas (el color elegido como emblema) en las que se leía: “Quitadnos de la lista”. Se  mantuvieron en silencio, pero lograron aparecer en un gran número de diarios e informativos de televisión. Su mensaje, y su petición han quedado claros en los pasillos del poder de Washington. Eso no quiere decir que lo tengan fácil.

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28/10/2011

A CIA pode ajudar

Filed under: Auschwitz,CIA,Inimigo de meu inimigo,Nazismo,Polônia — Gilmar Crestani @ 8:39 am
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Há um documentário que mostra que ex-integrantes das SS e congêneres alemãs foram recrutados, após a Segunda Guerra, pela CIA. O documentário “Inimigo do meu inimigo” prova que os EUA não têm pruridos em recrutar bandidos para fazer o trabalho sujo da CIA no exterior.  A CIA poderia abrir seus arquivos aos polacos. Muitos dos carniceiros de Auschwitz receberam proteção americana, como o carniceiro de Lyon, Klaus Barbie.

Polonia reabre la investigación sobre los crímenes de los nazis en Auschwitz

El objetivo del Instituto de la Memoria Nacional es localizar a los responsables del exterminio de más de un millón de personas en el campo de concentración y juzgarles por crímenes de guerra

Algunos de los 600 niños supervivientes de Auschwitz muestran los números de identificación tatuados en sus brazos el día de su liberación. / REUTERS

Polonia ha reabierto la investigación sobre los crímenes cometidos por los nazis en el campo de concentración de Auschwitz, donde más de un millón de personas fueron asesinadas durante la II Guerra Mundial. El objetivo del Instituto de la Memoria Nacional (IPN, por sus siglas en polaco) es localizar a los responsables del exterminio en Auschwitz y, en caso de que sea posible, juzgarles por crímenes contra el país.

"No hemos descartado la posibilidad de encontrar viva a alguna de las personas que trabajaron en el campo de concentración de Auschwitz", ha dicho Piotr Piatek, director del IPN, en declaraciones a la agencia de noticias PAP. El responsable del organismo no ha aclarado si esta investigación incluirá también otros campos operados por los nazis en la Polonia ocupada, como Treblinka y Sobibor.

El IPN es la institución encargada de investigar los crímenes de la era nazi y de la era soviética, así como de perseguir a sus responsables.

Polonia lanzó varias investigaciones para cazar a criminales de guerra nazis en los sesenta y los setenta, pero las cerró en los ochenta sin haber realizado ninguna acusación por las dificultades para interrogar a sus responsables y testigos en el extranjero durante la era de dominación soviética.

Según cifras oficiales, más de 1,5 millones de personas fueron exterminadas en Auschwitz, la mayoría polacos (judíos y no judíos). El campo está ubicado en los alrededores de la ciudad de Cracovia, en el sur de Polonia.

La Asociación Americana de Supervivientes del Holocausto y sus descendintes ha celebrado la decisión adoptada por el IPN, al considerar que "no es solo una cuestión de justicia", ya que también "servirá a la educación y la memoria". "Damos la bienvenida los esfuerzos por llevar tardíamente ante la justicia y la opinión pública a los responsables de los monstruosos crímenes nazis infligidos en la conciencia del mundo hace más de medio siglo", ha dicho Elan Steinberg, perteneciente a dicha asociación.

La decisión se produce poco después de que los investigadores de los crímenes de guerra de Alemania decidieran reabrir los casos contra posibles colaboradores en el genocidio.

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