Ficha Corrida

12/12/2013

E de repente acabou a rebeldia…

Filed under: Imperialismo Colonial,Síria — Gilmar Crestani @ 9:07 am
Tags:

siria

EUA e Reino Unido suspendem a ajuda militar aos rebeldes sírios

Respondem assim à tomada de um arsenal por parte de uma milícia islamita

O Exército Livre Sírio está enfraquecido em duas frentes, o regime e os jihadistas

David Alandete Jerusalem 11 DEZ 2013 – 15:23 BRST

Há apenas três meses, tratavam de convencer seus parlamentos da necessidade de um ataque contra o regime de Bachar el Asad para enfraquecê-lo e mudar o rumo da guerra na Síria. Nesta quarta-feira, afastaram-se um passo a mais dos rebeldes moderados, os mesmos que, no passado, foram elevados à categoria de interlocutores e representantes legítimos da cidadania síria. Os governos dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha anunciaram a suspensão do envio de ajuda não letal – equipes de comunicação, coletes anti-balas, material médico – ao norte do país, após a Frente Islâmica, um grupo de nova formação, assaltar e saquear no sábado e no domingo vários arsenais do Exército Livre Sírio cerca da fronteira com Turquia.

Segundo fontes diplomáticas norte-americanas no Oriente Médio, a medida foi tomada para evitar que algum tipo de material “acabasse em mãos erradas”, isto é, das milícias islamitas que foram ganhando terreno dos opositores moderados nos últimos meses. A Frente Islâmica, uma união de sete brigadas que há alguns meses apenas, cooperaram com o Exército Livre, assaltou no fim de semana o quartel do rebelde Conselho Militar Sírio e um depósito de armas na localidade de Bab ao Hawa, no noroeste da Síria. Segundo um relatório do Observatório Sírio de Direitos Humanos foram apreendidos um armamento antiaéreo e antitanque.

Após um ano de guerra na Síria, em março de 2012, a Casa Branca começou a suspender o envio de ajuda militar aos rebeldes. Desde então, só autorizou pontualmente o envio de equipamento de assistência, não armas ou munição. Além disso, a CIA treinou vários grupos de rebeldes sírios na Jordânia, porém sem entregar-lhes qualquer armamento. Em uma visita a Jordânia, em março deste ano, o presidente norte-americano, Barack Obama, já expressou sua resistência a intensificar a ajuda aos rebeldes pela ascensão do jihadismo entre as categorias opositoras. “Me preocupa muito que a Síria se converta em um enclave para o extremismo, porque os extremistas são cultivados no caos, crescem em Estados frustrados, nos quintais do poder”, disse.

O Exército Livre Sírio fica assim cada vez mais encurralado entre duas frentes. Por um lado, o regime não deixa de ganhar terreno com a tomada da localidade de Qusair, na fronteira com o Líbano, no final de maio. Por outro, os jihadistas têm se arraigado e impuseram sua lei nas zonas tomadas pelos rebeldes no norte do país, sobretudo em Alepo e Raqqa. “Esperamos que nossos aliados reconsiderem e esperem em poucos dias que a situação se esclareça”, disse em um comunicado o porta-voz do Exército Livre, Louay Meqdad.

EUA e Reino Unido suspendem a ajuda militar aos rebeldes sírios | Internacional | Edição Brasil no EL PAÍS

05/11/2013

Armas químicas na Síria, iguais às armas de destruição em massa no Iraque

siriaEsta frase extraída do texto abaixo, publicado no New York Times resume tudo: “Majid, que só deu seu primeiro nome, coletou amostras de cabelo e urina, roupas, folhas de árvores, terra e até um pássaro morto. Ele as compartilhou com a Sociedade Médica Sírio-Americana, grupo humanitário que vinha entregando essas amostras para autoridades da inteligência dos Estados Unidos como provas de possíveis ataques químicos.” Sociedade Médica Sírio-Americana, grupo humanitário que vinha entregando amostras para autoridade da inteligência dos EUA… Deus nos livre destes humanitários, prefiro ser atendido por um marine…

Médicos denunciaram de antemão armas químicas na Síria

Por SHERYL GAY STOLBERG e ANNE BARNARD

WASHINGTON – Meses antes de um ataque com armas químicas matar centenas de sírios e provocar ameaças de um ataque militar americano, um anestesista chamado Majid ouviu uma explosão perto de sua casa em um subúrbio de Damasco.

Ele correu até o hospital improvisado onde trabalha e encontrou pacientes com a pele irritada, os olhos ardendo e sem conseguir respirar.

Majid, que só deu seu primeiro nome, coletou amostras de cabelo e urina, roupas, folhas de árvores, terra e até um pássaro morto. Ele as compartilhou com a Sociedade Médica Sírio-Americana, grupo humanitário que vinha entregando essas amostras para autoridades da inteligência dos Estados Unidos como provas de possíveis ataques químicos.

Inspetores da ONU deram os primeiros passos para destruir o arsenal químico da Síria. Mas, enquanto o governo Obama reivindica o crédito por forçar o ditador Bashar al-Assad a entregar seu arsenal, alguns especialistas dizem que o verdadeiro crédito é dos médicos que arriscaram suas vidas -e enfrentaram questões de ética médica- para denunciar o uso de armas químicas.

A guerra civil na Síria tem sido especialmente perigosa para os profissionais de saúde. Um relatório da ONU descreveu "ataques a hospitais, pessoal e transportes médicos".

Segundo estimativas diversas, mais de cem médicos foram mortos e até 600 estão presos.

Mais da metade dos hospitais públicos foi danificada e 37% estão fora de serviço, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Muitos médicos fugiram. Os que ficaram dizem que o atendimento básico muitas vezes não está disponível.

A guerra química -que culminou com o ataque de gás sarin em agosto que matou centenas de sírios- tornou a situação ainda mais complexa, colocando questões sobre se e como denunciar.

O grupo humanitário Médicos Sem Fronteiras (MSF) está operando em seis hospitais improvisados no norte controlado pelos rebeldes, sem permissão do governo Assad.

Em janeiro, ele também começou secretamente a oferecer aconselhamento técnico, equipamentos e remédios para hospitais e clínicas em regiões controladas pelo governo.

Em 21 de agosto, o grupo recebeu notícias de alguns hospitais "parceiros silenciosos" sobre uma enxurrada de pacientes com "sintomas neurotóxicos" -aproximadamente 3.600 em três horas, incluindo 355 que morreram. Seus líderes logo debateram como lidar com a informação, disse Sophie Delaunay, diretora-executiva de operações da Médicos Sem Fronteiras nos Estados Unidos.

Eles sabiam que qualquer declaração pública poderia colocar em risco o grupo de médicos e seus parceiros sírios, expondo-os a acusações de aliança com os rebeldes. Além disso, a organização temia que os governos ocidentais usassem sua palavra como base para um ataque militar.

O grupo emitiu uma declaração cuidadosamente redigida, pedindo uma investigação independente, dizendo que a MSF não podia confirmar a causa dos sintomas ou estabelecer quem era responsável.

Pouco depois, porém, o governo Obama começou a citar as conclusões do grupo como justificativa para a intervenção militar.

Uma autoridade do Departamento de Estado, falando no anonimato para discutir a tomada de decisão, disse que os americanos vêm reunindo informações e que o trabalho de grupos humanitários forneceu "apenas mais um indício". Mas J. Stephen Morrison, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais em Washington, disse que Delaunay e seus colegas "merecem enorme crédito" por forçar a colocação da questão na agenda internacional.

"Foi muito arriscado e uma decisão difícil. As coisas poderiam ter ficado feias para eles", disse.

O debate sobre se os médicos devem denunciar abusos aos direitos humanos é uma antiga fonte de debate, segundo Len Rubenstein, especialista em direitos humanos e ética médica na Universidade Johns Hopkins em Baltimore, Maryland. Enquanto a MSF tem uma cultura de "prestar testemunho", disse, nem todas as organizações humanitárias o fazem.

Na Síria, o governo e grupos de oposição tentam controlar as evidências contra o outro. As alegações conflitantes tornaram crucial a coleta de amostras físicas. Mas a MSF não participou, disse Delaunay.

Em vez disso, os médicos sírios reuniram amostras sob a orientação de grupos estrangeiros.

A explosão que enviou Majid para o hospital na última primavera ocorreu no meio da noite. Depois, ele disse que pôde retirar amostras de duas pessoas.

Isso foi em 25 de abril. Horas depois, o secretário de Estado, John F. Kerry, e o secretário da Defesa, Chuck Hagel, disseram pela primeira vez que a comunidade de inteligência tinha evidências de que o governo sírio havia usado armas químicas.

11/09/2013

Armas químicas, uma especialidade made in USA

 

Conheça 7 ataques químicos que EUA se negam a comentar

Às vésperas de uma possível ação militar sob a justificativa de uso de armas químicas, relembre episódios que Washington não faz questão de citar

1. O Exército norte-americano no Vietnã. Durante a guerra, no período de 1962 até 1971, as Forças Armadas dos EUA despejaram cerca de 20 milhões de galões – 88,1 milhões de litros aproximadamente – de armamento químico no país asiático. O governo vietnamita estima que mais de 400 mil pessoas morreram vítimas dos ataques; 500 mil crianças nasceram com alguma deficiência física em função de complicações provocadas pelos gases tóxicos. E o dado mais alarmante: mais de um milhão de pessoas têm atualmente algum tipo de deficiência ou problema de saúde em decorrência do Agente Laranja – poderosa arma química disparada durante o conflito.
@policymic

Aviões norte-americanos sobrevoando território do Vietnã
2. Israel ataca população palestina com Fósforo Branco. Segundo grupos ligados aos direitos humanos – como Anistia Internacional e Human Rights – o material altamente venenoso foi disparado em 2009 contra civis de origem palestina em território israelense. O Exército negou na época o uso de armas químicas. No entanto, alguns membros das Forças Armadas admitiram os disparos. Clique aqui e veja a reportagem.
3. Washington atacou iraquianos com Fósforo Branco em 2004. Jornalistas que participaram da cobertura da Guerra do Iraque reportaram que o Exército norte-americano utilizou armas químicas na cidade de Fallujah. Inicialmente, os militares se justificaram dizendo que o material serviu apenas para “iluminar o local ou criar cortinas de fumaça". No entanto, o documentário “Fallujah, o massacre encoberto”, do diretor Sigfrido Ranucci, apresenta evidências do ataque com depoimentos com membros das Forças Armadas dos EUA admitindo o episódio. Crianças e mulheres foram as principais vítimas.
@policymic

Ação militar no Iraque em 2004
4. CIA ajudou Saddam Hussein a massacrar iranianos e curdos em 1988 com armas químicas. Documentos da Inteligência norte-americana divulgados uma década depois revelam que Washington sabia que Saddam Hussein utilizava armas químicas na guerra Irã-Iraque. Mesmo assim, continuou colaborando com o presidente iraquiano. No começo de 1988, em específico, Washington alertou Hussein do movimento de tropas iranianas. Usando a informação, foi feito um ataque químico que massacrou tropas do Iraque em um vilarejo povoado por curdos. Cerca de cinco mil pessoas morreram. Outras milhares foram vítimas de complicações em decorrência dos gases venenosos.
5- EUA realizaram testes químicos em bairro pobre e negro de St Louis. No começo da década de 50, o Exército norte-americano organizou um teste de militar em alguns bairros populares de St. Louis – caracterizados por ter maioria negra. O governo disse aos moradores que realizaria um experimento com fumaças de iluminação "contra ameaças russas". No entanto, a substância atirada na atmosfera continha gases sufocantes. Após os testes, um número grande de pessoas da região desenvolveu câncer. Não há informações oficiais do número de pessoas vítimas do ataque químico.

@policymic

Imagem histórica de inspetores de Washington preparando o teste químico em bairro de St. Louis

Leia mais

6 – Exército norte-americano bombardeou tropas iraquianas com armas químicas em 2003.  A cruzada de Washington à procura de armas nucleares teve episódios de disparos químicos contra os militares iraquianos, que acabaram atingindo civis. Durante 2007 e 2010, centenas de crianças nasceram com deficiências. “As armas utilizadas no confronto no Iraque destruíram a integridade genética da população iraquiana”, afirmou na ocasião Cristopher Busby, o secretário do comitê europeu de Riscos de Material Radioativo.
@policymic

Bombas norte-americanas massacram milhares de japoneses durante a Segunda Guerra Mundial
7- Japoneses são massacrados com Napalm entre 1944-1945. Em 1980, a ONU (Organização das Nações Unidas) declarou que a utilização do Napalm (um tipo de álcool gelatinoso de alto grau de combustão) seria a partir de então considerada crime de guerra dado o efeito absolutamente devastador da substância. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Exército norte-americano derrubou sobre os japoneses o suficiente para queimar 100 mil pessoas, deixar mais um milhão feridas e destruir milhares de residências

Opera Mundi – Conheça 7 ataques químicos que EUA se negam a comentar

Jornalismo de aluguel

Com esta matéria, nesta quarta, 11/09/2013, a Folha, atendendo intere$$es muito bem localizados geograficamente e conhecido pela sua belicidade, nos quer fazer crer que o armamento dos golpistas sírios são feitos por uma menina de 10 anos. Só pessoas sem o mínimo de escrúpulos ou tão bem paga como os mercenários, diria uma coisa destas. Qualquer peixe do Mediterrâneo sabe que a Síria mantém relações comerciais com o Irã e com a Rússia, e que os mercenários não existiram sem  o apoio dos EUA e França. A fonte é um primor de informações: “Das Agências de Notícias”. Sobre a outra fonte, o petróleo, nenhuma informação.

Issa, 10, passa dez horas por dia reparando armamentos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Em Aleppo, capital da província de mesmo nome, no norte da Síria, a rotina de Issa expõe o peso da guerra civil no dia a dia das crianças.

Aos dez anos, ele passa dez horas por dia ajudando o pai a fabricar munições e a consertar armamento pesado para o Exército Livre da Síria.

A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), maior aliança opositora, informou que do início do conflito, em março de 2011, até 21 de agosto, 10.913 crianças foram mortas –2.305 tinham menos de dez anos.

Ao todo, cerca de cem mil pessoas morreram, dois milhões abandonaram o país e 4,2 milhões se deslocaram dentro dele.

06/09/2013

Método revolucionário dos mercenários norte-americanos na Síria: tiro na nuca

Filed under: Isto é EUA!,Síria,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 9:00 am
Tags: ,

usa-in-siria (1)Rebeldes filmam execução de soldados sírios, diz dissidente

C.J. CHIVERSDO "NEW YORK TIMES", na FOLHA

Os rebeldes sírios apontaram as armas para os sete prisioneiros a seus pés, soldados do regime de Bashar al-Assad, apavorados e sem camisa.

Cinco dos prisioneiros estavam amarrados, com vergões vermelhos nas costas. Eram mantidos com os rostos enfiados na terra, enquanto o comandante dos rebeldes recitava um verso revolucionário.

Assim que o poema acabou, o comandante, conhecido como "o Tio", disparou uma bala na nuca do primeiro soldado. Seus homens seguiram o exemplo, matando imediatamente os demais.

Enquanto os EUA discutem se vão apoiar a proposta de Obama de atacar o governo sírio em retaliação ao uso armas químicas contra civis, esse vídeo, filmado em abril e levado para fora da Síria recentemente por um rebelde dissidente, vem somar-se a um conjunto crescente de evidências de um ambiente cada vez mais criminoso no país.

Em maio, outro vídeo que correu o mundo já mostrava um rebelde arrancando e comendo o coração de um soldado do regime.

As imagens exemplificam o dilema que os EUA enfrentam para achar aliados entre os rebeldes. Em mais de dois anos de guerra civil, uma parte da oposição síria assumiu um viés extremista e se aliou abertamente à Al Qaeda.

Isso suscita a perspectiva de que uma ação militar americana possa inadvertidamente fortalecer criminosos e extremistas islâmicos.

Abdul Samad Issa, 37, o comandante que liderou a execução gravada em vídeo, ilustra esse risco.

Segundo um de seus antigos assessores, Issa lidera menos de 300 combatentes. Comerciante e criador de gado antes da guerra, ele formou o grupo no início do levante contra Assad.

De acordo com seu ex-assessor, sua motivação é a busca de vingança –Issa acredita que o pai, opositor de Hafez al-Assad, pai do atual ditador, tenha sido morto durante o chamado Massacre de Hama, 27 dias de repressão governamental à Irmandade Muçulmana, em 1982.

Uma das táticas dele parece ser prometer a seus combatentes "o extermínio" dos alauitas, grupo islâmico minoritário ao qual pertence a família Assad e que Issa vê como culpado pelo sofrimento da Síria.

A questão da radicalização dos rebeldes preocupa o Ocidente. Em Washington, anteontem, o secretário de Estado americano, John Kerry, insistiu que "existe uma oposição moderada real", mas admitiu que cerca de 15% a 20% dos entre 70 mil e 100 mil oposicionistas são "homens maus".

E, embora os EUA tenham dito que buscam políticas que fortaleçam os rebeldes seculares e isolem os extremistas, a dinâmica na própria Síria, conforme o que se vê no vídeo e em vários outros crimes documentados, é mais complexa que uma disputa entre grupos seculares e religiosos.

Tradução de CLARA ALLAIN

04/09/2013

Obama na Síria, pelo maior especialista em Oriente Médio

Filed under: Barack Obama,Guerra do Petróleo,Síria,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 8:23 am
Tags: ,

usa-in-siria (1)

Un Vengador en Jefe

Por Robert Fisk *

Lo más sorprendente fue la transparente audacia con la que nuestros líderes pensaron que podían nuevamente confundir a sus legisladores. Bienvenido sea el fin de la relación especial. Qué momento incómodo; no se lo puede describir de otra forma. Alguna vez Líbano, Siria y Egipto temblaban cuando Washington hablaba. Ahora se ríen. No sólo tiene que ver con lo que pasó con los estadistas del pasado. Nadie se creyó que Cameron fuera Churchill ni que ese hombre tonto en la Casa Blanca fuera Roosevelt, si bien Putin es un Stalin aceptable. Se trata más de una cuestión de credibilidad; nadie en Medio Oriente toma ya en serio a Estados Unidos.

Basta con haber visto a Obama el sábado pasado para darnos cuenta de por qué. Parloteó de la manera más racista sobre antiguas diferencias sectarias en Medio Oriente. ¿Desde cuándo un presidente de Estados Unidos es experto en esas supuestas diferencias sectarias? Constantemente nos muestran mapas del mundo árabe con zonas chiítas, sunnitas y cristianas pintadas de colores diferentes para enseñarnos las naciones de la región a las que nosotros generosamente impusimos una demarcación. ¿Pero cuándo un periódico estadounidense publicará un mapa de colores de Washington o Chicago con las zonas de población blanca y negra por calle?

Pero lo más descarado fue que nuestros líderes pensaran que nuevamente podían manipular a sus órganos legislativos con mentiras, tambores de guerra y aseveraciones absurdas.

Esto no significa que Siria no haya usado gas contra su propio pueblo, frase que solíamos aplicarle a Saddam cuando queríamos ir a la guerra contra Irak, pero sí demuestra que los líderes están ahora pagando el precio de la deshonestidad de Bush y Blair.

Obama, quien cada vez se asemeja más a un predicador, quiere ser el Castigador en Jefe del Mundo Occidental; el Vengador en Jefe. Hay algo en él que recuerda al imperio romano, y los romanos eran buenos para dos cosas: creían en la ley y en la crucifixión. La Constitución estadounidense, los valores estadounidenses y los misiles crucero tienen, más o menos, ese mismo enfoque. Las razas inferiores deben ser civilizadas y castigadas, aun cuando sus diminutos lanzamientos de misiles parecen más actos perniciosos que una verdadera guerra.

Todo aquel que estuviera fuera del imperio romano era llamado bárbaro; todo aquel que está fuera del imperio de Obama es llamado terrorista. Y como siempre, la visión global tiene la costumbre de borrar pequeños detalles de los que deberíamos estar al tanto.

Tomemos Afganistán, por ejemplo. Recibí una interesante llamada telefónica desde Kabul hace tres días; y parece que los norteamericanos le impiden al presidente Karzai adquirir nuevos helicópteros rusos Mi, porque Rusia vende esas mismas naves a Siria. ¿Qué les parece? Por lo visto, Estados Unidos ahora trata de dañar las relaciones comerciales entre Rusia y Afganistán. El porqué los afganos quieren hacer negocios con una nación que los esclavizó durante ocho años es otra cuestión, pero Estados Unidos relaciona el asunto con Damasco.

Ahora, otra pequeña noticia. Hace poco más de una semana dos enormes coches bomba estallaron afuera de dos mezquitas salafistas en la ciudad de Trípoli, al norte de Líbano. Murieron 47 personas y quedaron heridas otras 500. Ahora se descubre que cinco personas fueron acusadas por los servicios de seguridad libaneses de los atentados y se dice que una de ellas es el capitán del servicio de inteligencia del gobierno sirio.

A este oficial se le achacaron los cargos en ausencia, y quisiéramos pensar que hombres y mujeres son inocentes hasta que se compruebe su culpabilidad, pero dos jeques también fueron acusados y uno de ellos, aparentemente, es el jefe de una organización islamita pro Damasco. Se dice que el otro jeque también es cercano a la inteligencia siria. Obama está tan empeñado en bombardear Siria y tan indignado por los ataques con gas que pasó por alto esta información, que ha enfurecido a millones de libaneses.

Supongo que esto es lo que pasa cuando se pierde de vista la pelota.

Todo esto me recuerda un libro publicado en 2005 por la editorial de la Universidad de Yale, titulado El Nuevo León de Damasco, escrito por el profesor de la Universidad de Trinity, Texas, David Lesch. En esos tiempos, aún se consideraba que Bashar al Assad sería un líder reformista para Siria. Lesch concluyó que Bashar, en efecto, es la esperanza y la promesa de un futuro mejor.

El año pasado, cuando Occidente finalmente dejó de lado sus sueños sobre Bashar, el buen profesor publicó otro libro, también en Yale, y esta vez lo tituló La caída de la dinastía Assad, y en él la conclusión de Lesch es que Bashar resultó ser un miope y se engañó a sí mismo. Fracasó miserablemente.

Como bien dice el señor que me vende libros en Beirut, tenemos que esperar el próximo libro de Lesch, que probablemente se titulará: Assad ha vuelto, y bien podría durar más que Obama.

* De The Independent de Gran Bretaña. Especial para Página/12.

Página/12 :: El mundo :: Un Vengador en Jefe

01/09/2013

Wikileaks: EUA têm planos para derrubar Assad desde 2006

Filed under: Síria,WikiLeaks — Gilmar Crestani @ 7:46 pm
Tags:

 

Documento da diplomacia norte-americana aponta quais as fragilidades a serem aproveitadas para tirar presidente sírio do poder

Ao anunciar, na tarde deste sábado (31/08), que autorizava a realização da intervenção militar na Síria, o presidente norte-americano, Barack Obama, colocou em prática um plano antigo de seu país. A ideia de uma ação do gênero contra o governo do presidente Bashar Al Assad já tinha sido planejada durante o mandato de George W. Bush, ainda em 2006, conforme mostram documentos vazados pelo site Wikileaks.
Segundo o telegrama datado de 13 de dezembro de 2006, redigido pelo diplomata William Roebuck, “o regime sírio terminava 2006 mais forte domesticamente do que em dezembro de 2005”. Para o diplomata, o governo Assad era sustentado por uma pequena “claque”, imune às pressões externas e internas sofridas pelo líder sírio.
Leia mais: Ataque à Síria não depende de relatório da ONU, mas de apoio do Congresso, anuncia Obama
Porém, “a crescente confiança de Assad e o apoio desse pequeno grupo de poder poderiam levar o mandatário sírio a fazer más avaliações e cometer erros por conta das reações emocionais diante de desafios”. O diplomata cita o assassinato do ex-premiê libanês Hariri e a criação da Frente de Salvação Nacional como exemplos da reação irracional de Assad diante das crises. Segundo Roebuck, essa instabilidade emocional de Assad deveria ser explorada pelos EUA.
Assad demonstrava preocupação em como era percebido no exterior e se havia confiança no seu processo de tomada de decisões. Para os diplomatas norte-americanos sediados em Damasco, as fraquezas de Assad residiam em como o líder sírio lidava com ameaças iminentes – fossem elas hipotéticas ou reais. Entre essas ameaças, estavam o conflito entre as reformas econômicas e a corrupção, a questão curda e o relacionamento com os radicais islâmicos no país.
Leia mais: Missão da ONU não tem condição de definir quem fez ataque químico na Síria, diz perito
De acordo com os diplomatas, havia uma oportunidade para explorar essas fragilidades de Assad e, assim, conseguir influenciar o círculo ao redor do mandatário sírio. A ideia era reverter o cenário da época: economia relativamente estável, oposição fraca e intimidada, e um cenário regional do Oriente Médio condizente com os interesses da Síria. O principal foco das ações para desestabilizar a presidência de Assad envolviam as tensões entre a Síria e o Líbano, “a inexperiência de Assad e o fato de que o círculo de pessoas de confiança do ditador sírio era muito pequeno”.
O envolvimento da Síria no assassinato de Hariri e o constrangimento internacional causado pelo caso colocavam a reputação do país em questão. A divergência dentro do governo Assad sobre qual a melhor forma de influenciar o Líbano e o caso Hariri deveriam ser a principal instabilidade a ser explorada seja pela diplomacia ou por  “outros meios indiretos” O relatório Mehlis, conduzido pela ONU e que acusava a Síria de ter atrapalhado as investigações do caso Hariri, “causava angústia em Assad”.
Irã
Roebuck também menciona a aproximação de Assad com o Irã e como isso seria percebido dentro do mundo árabe como uma vulnerabilidade a ser explorada. “Assad caminha numa linha fina ao se aproximar do Irã sem que isso feche as portas para o relacionamento com outros vizinhos sunitas”, explica Roebuck. Os EUA deveriam explorar o medo sunita da crescente influência iraniana e xiita na Síria. O diplomata recomenda um “esforço coordenado com os governos de Arábia Saudita e Egito” para enfraquecer os xiitas e Assad.

Leia mais

O sectarismo e a corrupção são outras das brechas enxergadas por Roebuck para derrubar Assad do poder. Segundo a avaliação norte-americana, o poder é dominado pela família Assad e, em menor grau, pelos Makhluf, clã materno do presidente. As discussões sobre corrupção e suborno fazem com que a família Assad não seja imune a conspirações contra o governo. “Várias pessoas íntimas do regime cogitam como seria a Síria pós-Bashar Assad”, afirma o diplomata norte-americano”.
Agência Efe

Reunião entre Assad e outros dirigentes sírios com líderes iranianos, neste domingo (01/09)
Ou seja, a ideia da diplomacia norte-americana era impor sanções e assim explorar a “lavagem de roupa suja dentro do regime Assad”. Segundo Roebuck, a Frente Nacional de Salvação da Síria sabia onde estavam os “esqueletos do armário” de Assad. Apoiar a FNS ajudaria a divulgar a corrupção e causar fissuras no governo sírio.
Também seria explorada a ideia de que a Síria estaria sendo usada como base para ação de grupos terroristas como a Al Qaeda. No entanto, até mesmo o governo sírio se considera vítima desses grupos. Esse argumento deveria ser usado para demonstrar a instabilidade dentro da Síria. Assad sobreviveu quase 7 anos a essas “instabilidades”. Barack Obama parece empenhado em ajudar na sua queda a partir de agora.

Opera Mundi – Wikileaks: EUA têm planos para derrubar Assad desde 2006

Síria, sem os filtros da CIA

 

Patrimonio del espíritu, botín de guerra

Siria es un volcán político y militar pero también una filigrana cultural y religiosa cuya alteración puede tener terribles consecuencias. Ante un ataque no hay que olvidar que puede tambalearse la tolerancia de ese país

Rafael Argullol 1 SEP 2013 – 00:01 CET

EULOGIA MERLE

Abuna di Bishemaya: así suena el inicio del Padre Nuestro en arameo, el supuesto idioma de Jesús. Puede escucharse, cantado por voces bellísimas, en Malula, una pequeña población de 5.000 habitantes, situada a unos 50 kilómetros al norte de Damasco. Malula, al borde de un estrecho desfiladero en un paisaje que insinúa el desierto sirio, es uno de los pocos lugares del mundo en los que se conserva, como lengua viva, el arameo. Sus habitantes, la mayoría cristianos pero también musulmanes, se muestran orgullosos de esta circunstancia y del prestigio de su pueblo en la historia religiosa: allí se conserva el sepulcro de la santa Tecla, mártir de los primeros tiempos, y se dice que el mismísimo san Pablo pasó por allí, no sé si camino de Damasco. El guía que me lo contó, y me enseñó la magnífica iglesia ortodoxa de San Jorge, no lo sabía con exactitud, pero no por eso estaba menos orgulloso de la historia. Era musulmán y se mostraba muy satisfecho por el hecho de que la Navidad y el Viernes Santo, las fechas más señaladas del cristianismo, fueran fiestas nacionales en su país. Lo veía como una muestra de la tolerancia religiosa del pueblo sirio.

En otro viaje por Siria, y por boca de otro guía, se me quiso comunicar la misma sensación, aunque con los protagonistas invertidos. El guía era cristiano y la visita, al mausoleo de un santo musulmán: el gran místico, nacido en Murcia el año 1165, Ibn Arabi. Recuerdo perfectamente la gélida mañana invernal con la nieve cubriendo las callejuelas empinadas que llevaban al mausoleo. El guía me describió el periplo vital y la experiencia espiritual de Ibn Arabi, resaltando en cada momento la confluencia entre componentes religiosos de diversa procedencia. No era un guía oficial, de esos que a menudo llevan el discurso bien aprendido, sino un hombre apasionado, intelectualmente libre, que admiraba la obra creada por Ibn Arabi y era capaz de integrarla a la perfección en la historia de la cultura. También, como el guía de Malula, estaba contento por el grado de tolerancia de sus compatriotas.

Estos días, en los que Siria ocupa el centro de la crónica negra mundial, lo primero que me viene a la cabeza cuando pienso en mis viajes por ese país es la cantidad de hombres apasionados por la cultura recibida. Ahora, al volver la vista atrás, tengo la impresión de que siempre había a mi lado un interlocutor idóneo para explicarme lo que yo no sabía, pero deseaba saber. Un taxista de Alepo, por ejemplo, parecía exquisitamente preparado para hacer el relato sobre la misteriosa evacuación de las ciudades bizantinas al norte de Siria. Cuando le pregunté a un gran traductor del español, ismailita de religión, sobre los hashashin, la secta seguidora del Viejo de la Montaña, también ismailita, que tanto gustaba a Rimbaud —por ser consumidora de hachís y haber dado origen a la palabra asesino—, en lugar de incomodarse, por citarle a unos correligionarios violentos, me lo contó todo acerca de la fortaleza de Alamud y otras fortalezas inexpugnables para los cruzados. Incluso, en el máximo refinamiento de las creencias, me topé con un seguidor del zoroastrismo, religión que yo creía extinguida y que, según mi interlocutor, tenía todavía un puñado de adeptos. Eran unos pocos miles, los suficientes, sin embargo, para dar testimonio de un movimiento espiritual cuyas raíces se remontaban a 25 siglos atrás.

Naciones Unidas es la única institución que osbtaculiza que se imponga el más fuerte

Quizá la quintaesencia de esos interlocutores exquisitos fue un profesor de historia de la Universidad de Damasco, con el que coincidí en un coloquio celebrado en el Museo Nacional y que me acompañó en una visita a sus riquísimas colecciones. A través de sus explicaciones me sumergí en 5.000 años de civilización, hasta el anclaje mesopotámico. No era difícil llegar a la conclusión de que allí, en las piedras milenarias, se encontraba dibujado el origen y el destino de la entera humanidad, a través de sus múltiples creaciones y destrucciones, de su afán de violencia y de belleza. He pensado en él a menudo, en esos días aciagos, porque, si los acontecimientos se precipitan definitivamente, nada va a impedir que el Museo Nacional de Damasco corra, en el inmediato futuro, la misma suerte que su homólogo en Bagdad, devastado y expoliado durante la invasión americana, y cuyas piezas robadas pueden encontrarse fácilmente, al parecer, en los circuitos de los traficantes de antigüedades.

No he visto que nada de todo eso se considere medianamente importante al considerar la situación en Siria, un país que es un volcán político y militar, pero también una filigrana espiritual cuya alteración puede tener terribles consecuencias. En todo este periodo de sangrienta guerra civil la información sobre aquel país ha sido, por lo general, desoladoramente superficial y maniquea. Nadie, por lo visto, se atreve a introducir el punto de vista de la complejidad que, no obstante, sería el único que nos podría ofrecer una real aproximación a la realidad siria. Aunque no haya dudas sobre el carácter dictatorial, y cruel, del régimen de El Asad, sí deberían tenerse dudas profundas sobre el carácter democrático de los denominados rebeldes, un conglomerado que, según se va descubriendo, reúne fuerzas con las ideas completamente contrarias entre sí. Junto a demócratas convencidos los medios de comunicación llaman rebeldes a los que, de tener el poder, no tardarían en fusilar a los demócratas convencidos. Y lo peor es que, al fondo, se tambalea aquel paisaje de tolerancia espiritual que era, y es, el orgullo de tantos sirios. El Asad debería caer, o ser derribado, sí, pero, de imponerse el fundamentalismo de algunas de las facciones en lucha, ¿podemos pensar qué pasará con los cristianos de Malula, con los ismailitas, con los zoroástricos, con los drusos, o, sencillamente con los chíes y suníes? El problema de las intervenciones armadas desde el exterior es que, como se comprobó en Afganistán e Irak, lo complejo es observado como simple, al menos ante la opinión pública, ya de por sí educada, por los medios de comunicación, en la simplicidad. El cirujano se presenta como salvador y, junto al tumor, arrasa todo el organismo.

La información libre está casi supeditada a una propaganda que impide entrar en matices

Cada guerra se justifica con nuevos vocablos. En la terminología de los partidarios de la intervención en Siria el vocablo de moda es responsable: una intervención “justa, legal y responsable”. Es una cuestión de palabras. Para saber si es justa deberíamos calibrar cuál es el tribunal que dictamina la justicia, y la legalidad internacional, de momento, reside en Naciones Unidas, una institución obsoleta, es cierto, pero la única que obstaculiza algo la imposición de la ley del más fuerte. La intervención “humanitaria”, aireada en guerras anteriores, ha sido sustituida por intervención “responsable”. Sin embargo, también aquí se hace difícil saber cuál es el demiurgo que otorga la responsabilidad para que un país intervenga en otro. Acabar con la dictadura de El Asad parece muy atractivo, pero ¿y lo otro?

Paradójicamente, en la era de la información absoluta, la opacidad también es absoluta. Debo confesar que, en los últimos dos años, he seguido con mucha atención las noticias procedentes de Siria sin lograr formarme una idea medianamente coherente de lo que ocurre. De manera creciente he tenido la penosa impresión de que, como sucede en todos los asuntos, la información libre está muy mermada, supeditada casi a una propaganda que impide entrar en matices. Cuando, precisamente, es el matiz el que nos introduce en la diversidad de mundos que se oculta tras una noticia. Nunca ha habido tanta libertad para informar y nunca ha habido tan poca transparencia, pese a los esfuerzos de muchos que escriben en canales alternativos.

Me disgusta no poder tener una idea nítida de lo que actualmente acontece en Siria. De modo que sigo confiando en las sensaciones que me transmitieron, durante los viajes, mis interlocutores sirios, hombres apasionados con la cultura y orgullosos con la tolerancia. Esperemos, por ellos y por nosotros, que, en medio del torbellino destructor, que ya se ha cobrado 100.000 vidas, el patrimonio del espíritu no se convierta en mero botín de guerra.

Rafael Argullol es escritor.

Patrimonio del espíritu, botín de guerra | Opinión | EL PAÍS

31/08/2013

EUA abre nova temporada de caça

Filed under: Guerra do Petróleo,Irã,Oriente Médio,Síria — Gilmar Crestani @ 10:29 am
Tags:

As três parcas da mitologia [(Nona (Cloto), Décima (Láquesis) e Morta (Átropos)] estão sempre unidas na defesa dos interesses nacionais. EUA, França e Inglaterra são os países com mais multinacionais espalhadas pelo mundo. É na defesa de interesses econômicos que declaram guerra, matam adversário, provocam crises e espionam. Da Líbia, ao Iraque e Afeganistão, o petróleo é a pauta, mas a indústria bélica rende mais. Coincidentemente, são todos países produtores de petróleo. É dever nosso retribuir o espírito bélico usando da mesma moeda, homenageando os cidadãos britânicos, franceses e norte-americanos com declarações de “persona non grata” quando chegam ao nosso país.

El objetivo es Irán

Por Robert Fisk *

Antes de que comience la guerra occidental más estúpida de la historia –me estoy refiriendo, por supuesto, al ataque a Siria que ahora debemos tragarnos–, podemos decir que los misiles Cruise que esperamos con confianza que barran sobre una de las ciudades más antiguas de la humanidad, no tienen nada que ver con Siria. Tienen la intención de herir a Irán. Tienen la intención de atacar la República islámica ahora que tiene un nuevo y brillante presidente –en oposición al chiflado de Mahmud Ahmadinejad– y cuando podría estar un poquito más estable. Irán es el enemigo de Israel. Irán es, por lo tanto, naturalmente, el enemigo de Estados Unidos. De manera que no hay nada agradable sobre el régimen de Damasco. Ni estos comentarios liberan al régimen cuando se trata del uso del gas masivo.

Pero soy lo suficientemente grande para recordar que cuando Irak, entonces aliado de Estados Unidos, usó gas contra los kurdos en Hallabjah en 1988, no atacamos a Bagdad. Este ataque tendría que esperar hasta 2003, cuando Saddam no tenía ni gas ni otras armas con las que teníamos pesadillas. Y también recuerdo que la CIA dijo alrededor de 1988 que Irán era responsable por el uso de gas en Hallabjah, una mentira palpable que se enfocaba en el enemigo de Estados Unidos contra quien Saddam estaba entonces en nombre nuestro. Y miles, no cientos, murieron en Hallabjah. Pero ahí está. Días diferentes, normas diferentes.

Pero supongo que vale la pena notar que cuando Israel mató hasta 17.000 hombres, mujeres y niños en el Líbano en 1982 en una invasión supuestamente provocada por el intento de asesinato del OLP del embajador israelí en Londres –fue el compañero de Saddam el que arregló el crimen, no la OLP, pero eso no importa ahora–, Estados Unidos solamente les pidió a ambos lados que ejercitaran “contención”. Y cuando unos meses antes de la invasión, Hafez al Assad –padre de Bashar– envió a su hermano a Hama para terminar con miles de rebeldes de la Hermandad Musulmana, nadie emitió una palabra de condena. “‘Reina Hama’ es como mi antiguo compañero Tom Friedman cínicamente llamaba a este baño de sangre. De todas maneras, hay una diferente Hermandad Musulmana en estos días y Obama no pudo ni siquiera decir “boo” cuando su presidente electo fue depuesto.

De manera que ¿qué estamos haciendo? Después de que innumerables, miles murieron en la espantosa tragedia de Siria, de pronto –ahora después de meses y años de andarse con rodeos– nos estamos perturbando por unos pocos cientos de muertes. Deberíamos haber estado traumatizados por esta guerra en 2011. Y 2012. ¿Pero ahora? ¿Por qué? Bueno, sospecho que conozco el motivo. Creo que el implacable ejército de Bashar al Assad puede haber estado ganándoles a los rebeldes a los que secretamente armamos. Con la asistencia del Hezbolá libanés –el aliado de Irán en el Líbano– el régimen de Damasco quebró a los rebeldes en Qusayr y puede estar en el proceso de quebrarlos nuevamente al norte de Homs. Irán está profundamente involucrado en proteger al gobierno sirio. Por lo tanto una victoria para Bashar es una victoria para Irán. Y las victorias iraníes no pueden ser toleradas por Occidente.

Y ya que estamos en el tema de la guerra, ¿qué sucedió con aquellas magníficas negociaciones palestino-israelíes de las que John Kerry alardeaba? Mientras expresamos nuestra angustia sobre el horrible lanzamiento de gas en Siria, la tierra de Palestina sigue tragada. La política likudista de Israel –negociar la paz hasta que no queda nada de Palestina– continúa su camino, que es el motivo por el cual la pesadilla del rey Abdula de Jordania (una más potente que las “armas de destrucción masiva” con las que soñábamos en 2003) crece más: que Palestina será en Jordania, no en Palestina.

Pero si vamos a creer el disparate que llega de Washington, Londres, París y del resto del mundo “civilizado, es sólo cuestión de tiempo antes de que nuestra rápida y vengadora espada golpee a los damasquinos. Observar al liderazgo del resto del mundo árabe aplaudiendo esta destrucción es quizá la experiencia histórica más penosa que soporte la región. Y la más vergonzosa. Salvo por el hecho de que estaremos atacando a los chiítas musulmanes y a sus aliados a los aplausos de los sunnitas musulmanes. De eso está hecha la guerra civil.

* De The Independent de Gran Bretaña. Especial para Página/12.
Traducción: Celita Doyhambéhère

Página/12 :: El mundo :: El objetivo es Irán

01/06/2013

Argo ou AmArgo?!

Filed under: Golpismo,Isto é EUA!,Síria,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 3:33 pm
Tags:

Em breve a indústria do cinema norte-americano fará um filme para mostrar o heroísmo destes mercenários. Onde houver guerra, lá há o dedo dos EUA, antes, durante e depois. Não se começa uma guerra sem o dedo insuflador da CIA. Não avançam as batalhas sem a indústria da guerra do Tio Sam, e o armistícios contam sempre com a magnanimidade do “pacifista”  Tio Sam. Mas ainda não vi um filme hollywoodiano retratando a derrota na invasão da baia dos Porcos, em Cuba…

Una estadounidense y un británico mueren luchando con los rebeldes sirios

La televisión oficial de Siria ha emitido imágenes del coche en el que fueron atacados

David Alandete Jerusalén 31 MAY 2013 – 18:57 CET601

Imagen de la televisión siria que muestra el pasaporte de la fallecida. / Reuters

Tres extranjeros occidentales, entre ellos una mujer estadounidense y un hombre británico, fallecieron el miércoles en enfrentamientos en la provincia de Idlib, según la televisión estatal siria. El Gobierno de Bachar El Asad ha acusado en numerosas ocasiones a los grupos opositores de estar infiltrados por milicianos extranjeros, sobre todo procedentes de Irak. No es común, sin embargo, que los medios oficiales de Damasco identifican a occidentales caídos en el bando rebelde.

La televisión Syrian TV llegó a emitir imágenes del pasaporte de la mujer estadounidense de la que dijo que falleció en combate. Su nombre es Nicole Mansfield y era de Flint, Michigan. Tenía 33 años y era madre de una hija de 18. En la foto del pasaporte aparece cubierta con un velo islámico negro. El FBI comunicó la muerte a la familia el jueves por la tarde. “Evidentemente, estaba luchando con las fuerzas de la oposición”, dijo su tía, Monica Mansfield Speelman, a Reuters.

Junto a ella murió Ali Almanasfi, de 22 años y natural de Londres. Los dos se encontraban tomando fotos de un puesto militar en Idlib cuando su coche fue atacado por las fuerzas del régimen, según informó la cadena británica Sky News. La televisión siria mostró también imágenes del automóvil, junto a un arsenal de armas y una bandera del Frente Al Nusra, afiliado a Al Qaeda, que dijo que se encontraban en posesión de los fallecidos. Ni Gran Bretaña ni Estados Unidos tienen presencia diplomática en Siria, por lo que será complicado para ambos países negociar la repatriación de los cuerpos.

La semana pasada otro británico, el médico Isa Abdur Rahman, de 26 años, falleció también en Idlib, adonde se había mudado para atender a civiles heridos en combate. El hospital de campaña en el que trabajaba fue atacado por el Ejército gubernamental. En marzo, un exmilitar de EE UU, Eric Harroun, fue arrestado cuando regresaba a EE UU desde Siria. El FBI le acusa de haber colaborado con el Frente Al Nusra, al que el Gobierno norteamericano considera afiliado a Al Qaeda.

En mas de dos años de conflicto han fallecido en Siria más de 80.000 personas, según un recuento de la Organización de Naciones Unidas. Tanto EE UU como Rusia están organizando una conferencia política, que tendrá lugar en Ginebra en junio, para lograr una resolución negociada al conflicto, después de que el régimen de El Asad haya protagonizado una serie de avances en el campo de batalla en las semanas pasadas.

Una estadounidense y un británico mueren luchando con los rebeldes sirios | Internacional | EL PAÍS

18/04/2013

EUA & Al Qaida unidos contra Síria

Filed under: Al Qaeda,Síria — Gilmar Crestani @ 8:29 am
Tags:

 

Siria: Al Qaida a la cabeza de la oposición contra Al Assad

Por Juan Gelman

La guerra contra el dictador sirio no carece de curiosidades. Los países árabes amigos de Occidente que apoyan su derrocamiento tratan de financiar al Ejército Sirio Libre ante el creciente dominio de Al Qaida en el campo de operaciones. El grupo terrorista Jabhat al Nusra, la principal formación jihadista armada en Siria, anunció que conjuntará sus fuerzas con las de “Al Qaida en Irak” (AQI) “para ayudar a nuestros hermanos oprimidos en Siria”. “Los hijos del Frente Al Nusra renovamos nuestro compromiso con el sheik de la Jihad Ayman al Zawahiri y le declaramos nuestra obediencia” (Le Monde, 10/4/13). Ayman al Zawahiri, comandante en jefe de Al Qaida, es el sucesor de Osama bin Laden y planea instaurar un Estado islámico en Siria cuando Al Assad caiga. El nuevo agrupamiento se llamará “Al Qaida en Irak y el Levante”.

El jefe de la rama iraquí de AQI, Abu Bakr al Baghdadi, confirmó que el Frente Al Nusra fue fundado por elementos llegados de Irak, donde lucharon contra la ocupación de la OTAN con la bendición del régimen sirio, que por entonces alentaba a los jihadistas a combatir en Irak. Pero un boomerang es un boomerang. Bien lo conocen los talibán que EE.UU. alimentó de todos los modos posibles contra la invasión rusa de Afganistán y que, cumplida la misión, no tardaron a su vez en ser expulsados del poder. Por Estados Unidos.

El tipo de oposición armada que se está creando en Siria preocupa a sus vecinos árabes y no sólo. Jordania, que hasta hace dos meses mantenía una actitud pasiva por temor a que el terrorismo se hiciera presente en su territorio, pasó a convertirse en abastecedora de armas a los rebeldes moderados por la frontera sur de Siria. Qué casualidad: contemporáneamente, recibía de Arabia Saudita más de mil millones de dólares (www.guardian.co.uk, 14/4/13). Pero no sólo Riad y Amán participan en esta empresa. “Algunos Estados del golfo, Gran Bretaña y EE.UU. han aumentado aceleradamente su apoyo a determinados sectores rebeldes a fin de frenar los avances de los grupos vinculados con Al Qaida”, señala además The Guardian. ¿Entonces a quién combaten en Siria, a Al Assad o a Al Qaida?

Hay razones, claro. A fines del año pasado, más de cien organismos civiles y militares de la oposición firmaron una declaración expresando su solidaridad con Jabhat al Nusra (www.telegrahp.co.uk, 10/12/12) y rechazando la decisión estadounidense de declararla una organización terrorista (www.state.gov, 11/12/12). Luego de este anuncio del Departamento de Estado, numerosos batallones rebeldes manifestaron idéntica solidaridad (www.microsofttranslator.com, 7/3/13): su proclama subrayaba el rechazo a la intervención estadounidense “porque todos somos Jabhat al Nusra” Se explica: los avances militares más importantes contra el régimen sirio son atribuibles a estos jihadistas, ahora aliados con Al Qaida, que están mejor armados, mejor entrenados y van al frente en los ataques. Hace meses que se informa que constituyen la fuerza militar más importante de la oposición (www.mcclatchydc.com, 3/1/13).

El Consejo Nacional Sirio, reconocido oficialmente por EE.UU., Rusia y otros países como representante legítimo del conjunto de la oposición, se ha visto superado por lo que sucede en la guerra misma. Hillary Clinton, cuando fungía como secretaria de Estado, reconoció una vez que Al Qaida y otros grupos que figuran en la lista de grupos terroristas “están de nuestro mismo lado en Siria y ayudan a los rebeldes” (www.infonews.com, 1/3/12). Se estima que un grupo de Al Qaida que participó en el derrocamiento de Khadafi fue transportado a la región en aviones de la OTAN e infiltrado en Siria. Pero la nueva situación ha cambiado las apuestas, creando un estado de cosas de suma complejidad para Occidente.

Analistas como John Glass consideran que el esfuerzo de socavar la ayuda a los grupos afines a Al Qaida –los rebeldes más efectivos desde el punto de vista militar– no pondrá fin a ese conflicto interno de la oposición ni al régimen de Al Assad. “La política de ayudar sólo a los rebeldes amigos –señala– ha prolongado por demás el conflicto, empeorado la crisis humanitaria y ayudado a promover a Al Qaida en Siria” (y) no se puede confiar en que los regímenes de Arabia Saudita y Jordania ayudarán realmente a los moderados que luchan por la ‘democracia’ post Al Assad” (www.antiwar.com, 15/4/13). Mientras esto se dirime en relación con el campo opositor, se asiste a una paradoja de proporciones: Al Assad convertido en campeón de la lucha contra Al Qaida y otras organizaciones terroristas que figuran en la lista negra del Departamento de Estado.

Página/12 :: Contratapa :: Siria: Al Qaida a la cabeza de la oposición contra Al Assad

19/03/2013

Sem intermediários

Filed under: CIA,Síria,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 9:30 am
Tags:

Depois de destituir e assassinar presidentes do Iraque, Líbia, Afeganistão, os EUA estão prestes a assumir mais um crime no Oriente Médio. Enquanto isso, continua negando complô contra Hugo Chávez e a Venezuela…

El exilio sirio elige a un empresario con lazos en EE UU como su primer ministro

Ghassan Hitto estuvo al frente de empresas de telecomunicaciones en Tejas

Hombre de consenso, el elegido dirigió una escuela privada islámica en el mismo Estado

El País / AFP 19 MAR 2013 – 01:23 CET24

El líder de la CNS, Moaz el Jatib, (izquierda) habla con otro de los miembros del grupo opositor, Mostafa Sabbah, durante la reunión celebrada ayer. / OZAN KOSE (AFP)

La Coalición Nacional Siria (CNS), principal agrupación de formaciones opositoras al régimen de Bachar el Asad, ha elegido a Ghassan Hitto (Damasco, 1964) como primer ministro interino de los territorios controlados por los milicianos rebeldes reunidos en torno al Ejército Libre de Siria (ELS). Según ha informado Hicham Marua, portavoz de la CNS, Hitto ha obtenido 35 de los 49 votos emitidos en la elección celebrada en Estambul (Turquía).

Ejecutivo de empresas de tecnología de la comunicación educado en Occidente, Hitto ha vivido durante largos periodos de tiempo en Estados Unidos: en Indiana cursó las licenciaturas de Informática y Matemáticas, y en Tejas ha trabajado como alto cargo de una firma de telecomunicaciones.

más información

Hitto, casado y con cuatro hijos, ha dedicado 25 años de su vida a las telecomunicaciones, labor que ha compaginado con la enseñanza, a través de la dirección de la Academia Brighter Horizons (Tejas), escuela privada que promueve un sistema educativo basado en el modelo islámico. Este currículum y su temprana adhesión a la revolución han motivado que Hitto obtuviera el respeto tanto de islamistas como de liberales dentro de la Coalición.

La votación de un jefe de Gobierno interino pretende hacer avanzar el plan de la oposición siria en el exilio para establecerse en las áreas de la franja noroccidental arrebatada a El Asad e iniciar su gestión desde el terreno, en colaboración con los mandos militares rebeldes.

El desafío para este pretendido Gobierno interino sigue siendo salvar la inestabilidad de la zona en manos de los rebeldes, administrada ya por comités civiles, pero objeto constante de los bombardeos de la aviación del régimen. La formación de un Ejecutivo provisional daría, no obstante, nuevas garantías a Europa y EE UU de cara al envío de armas. La mezcla de grupos yihadistas e islamistas radicales en la maraña de brigadas que forman el ELS hace temer que el destino del armamento no sea el pretendido

El exilio sirio elige a un empresario con lazos en EE UU como su primer ministro | Internacional | EL PAÍS

05/10/2012

EUA solta do canil seu primeiro pitbull

Filed under: Isto é EUA!,Síria,Turquia — Gilmar Crestani @ 8:07 am

Ansiosos por mais uma guerra, os EUA sabem como desencadear uma. Infiltram em ambos os lados agentes de desestagilização. É o tal de dividir para governar. Esta não foi a primeira nem será a última em que os EUA arranjam uma justificativa de intervenção militar. Como na fábula da rã e do escorpião, “é da sua natureza”.

La guerra no tendrá lugar (por ahora)

Turquía insiste en que no abrirá un frente militar en el país vecino

Juan Carlos Sanz 4 OCT 2012 – 21:28 CET28

Un grupo de manifestantes en el centro de Estambul que protestan contra una posible intervención armada turca en Siria. / AFP

La lluvia de fuego de las baterías de artillería Tormenta, de fabricación surcoreana, que ha machacado en las últimas horas objetivos sirios no parece que vaya a incendiar, por ahora, la antigua tierra del norte de Mesopotamia. En primer lugar, porque el Gobierno de Turquía se ha apresurado a proclamar que la moción aprobada en la Gran Asamblea Nacional, que autoriza una operación militar contra Siria, no es una declaración de guerra, sino que sigue el modelo de las habituales incursiones —de ida y vuelta— del Ejército en el norte de Irak contra las bases de la guerrilla separatista del Partido de los Trabajadores del Kurdistán (PKK).

más información

El segundo argumento es para la comunidad internacional. Turquía insiste en que no abrirá un frente militar en el país vecino —ni siquiera para establecer, como pretende, una zona tampón de seguridad en territorio sirio: una franja fronteriza en la que proteger a los más de 80.000 refugiados que han huido de la guerra civil— sin contar con el visto bueno de Naciones Unidas. Pero la insalvable división entre los miembros permanentes del Consejo de Seguridad —con EE UU, Reino Unido y Francia a favor de la intervención, frente a Rusia y China, que rechazan toda injerencia internacional— lo hace inviable. La solidaridad expresada con inusual celeridad por la OTAN con un país miembro difícilmente se traducirá, por lo demás, en una implicación directa de la Alianza a favor de Turquía entre el Tigris y el Éufrates.

Y tercero y último, pero no menos importante, Turquía no está interesada en desencadenar un conflicto con Siria porque ya tiene su propia guerra en casa. En lo que va de año, cerca de 150 miembros de las fuerzas de seguridad turcas y unos 240 guerrilleros del PKK han muerto en los alrededor de 2.000 enfrentamientos armados o atentados, según ha reconocido el propio primer ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.

El conflicto kurdo se ha recrudecido en Turquía desde el estallido de la rebelión contra el régimen de Bachar el Asad en marzo de 2011. El islamista moderado Erdogan lleva intentando pacificar el sureste de Anatolia desde su llegada al poder, pronto hará una década. Pero el flujo de armas y milicias que atraviesa la ahora porosa frontera con Siria (hasta hace apenas un lustro estaba sembrada de campos de minas y alambradas) ha reactivado la actividad guerrillera. Aprovechando un largo alto, el PKK puede haber trasladado a algunas de sus fuerzas desde las montañas Qandil —en la triple frontera de Turquía con Irán y Siria— hasta las llanuras fluviales del sureste turco.

El mayor pueblo sin Estado del planeta, los cerca de 30 millones de kurdos diseminados en los tres países antes citados, parece sacar partido de cada conflicto que estalla en la región. Los kurdos del norte de Irak ganaron la autonomía regional, aunque los del norte de Siria deberán esperar a negociar su estatuto con quién salga vencedor de la guerra civil.

La guerra turco-siria no tendrá lugar, pero como apunta el director del Hurriyet Daily News, Murat Yetkin, “los vientos de guerra ya han empezado a soplar con fuerza y nadie sabe que pasará dentro de un mes tras la elección presidencial en EE UU”.

La guerra no tendrá lugar (por ahora) | Internacional | EL PAÍS

11/09/2012

Como funciona a neutralidade ocidental

Filed under: França,Síria,Suíça — Gilmar Crestani @ 8:45 am

A Suíça também ficou neutra durante a Segunda Guerra. Isso lhe rendeu todo o ouro e as obras de arte surrupiada pelos nazistas. Depois a Suíça inventou a neutralidade bancária. Todo corrupto poderia depositar lá o produto do roubo com total segurança. Hoje todo mundo sabe, a Suíça lava mais banco!

General sírio revela que teve ajuda da França para desertar

Atualizado em  10 de setembro, 2012 – 17:51 (Brasília) 20:51 GMT

General sírio Manaf Tlas

Fuga de Tlas, em julho, representou um duro golpe ao regime de Assad

O general sírio Manaf Tlas, um dos mais altos oficiais da Síria, revelou nesta segunda-feira que teve ajuda das autoridades francesas para desertar de seu país, em julho.

Segundo o general, agentes da França o auxiliaram em sua fuga, mas ele se recusou a dar detalhes da operação, preferindo apenas agradecer ao governo de François Hollande. A declaração foi dada à BBC e ao canal francês BFM.

A deserção de Tlas – que era próximo ao presidente Bashar al-Assad – representou um duro golpe ao regime sírio.

Sua importância vinha não apenas do fato de ele comandar uma brigada de elite da Guarda Republicana, mas também por seu pai, Mustafá Tlas, ter sido ministro da Defesa por 30 anos e confidente de Hafez al-Assad, o pai e predecessor do atual presidente.

Contato com os rebeldes

Durante a entrevista ao serviço em árabe da BBC, o general Tlas disse que o Exército Livre da Síria também ajudou em sua fuga, porém "à distância".

"Desde o começo da revolução, tinha contato com os revolucionários, com os rebeldes", disse o general. "Durante os primeiros dias e meses, via que o regime seguia mentindo. E foi por isso que, quando ainda estava no meu cargo, resolvi desertar."

"Disse aos insurgentes desde o começo que eu estava cortando relações com o regime e que concordava com suas ações."

O general também afirmou que o governo sírio não hesitaria em usar armas químicas se sentisse que era necessário.

Há relatos de que Tlas estava em uma espécie de prisão domiciliar desde maio de 2011, quanto teria se encontrado com opositores do regime para tentar dar início a uma diálogo político.

BBC Brasil – Notícias – General sírio revela que teve ajuda da França para desertar

19/08/2012

Ciudad desierta, la ONU huye y la tormenta está por comenzar

Filed under: ONU,Síria — Gilmar Crestani @ 10:57 pm

Robert Fisk

El no sobrevivirá, me dice mi amigo sirio, y creo que tiene razón. El hombre en la televisión estatal, con barba hasta el pecho, se confiesa salafista. Su nombre de guerra es Abu Dolha, su nombre real es Ahmed Alí Gharibo, del distrito Ghouta de Damasco. Reconoció frente a las cámaras de televisión que lamenta haber matado a 200 personas con sus manos.

¿Qué lleva a un hombre a admitir esto en televisión? Estaba ahí, sentado en su casa, a sólo 25 kilómetros de Damasco. El hermano de Bashar, Maher, vive a la vuelta de la esquina. Creo en lo que dijo mi amigo: Ahmed Gharibo no sobrevivirá.

Como en todos los conflictos civiles, los rumores se transforman en hechos y éstos en rumores. Damasco está casi desierta. Los bulevares se ven vacíos y hay más puestos de control que semáforos. Algunos elementos de la seguridad mujabarat, algunos soldados y el ocasional agente shabiha* me tratan amistosamente. Así debe ser, ¿no? al ver que me dirijo a las mansiones de la elite en las afueras de la ciudad. Todos se ven bastante fatigados.

¿Cómo es que en Occidente, donde son defensores de la democracia y la libertad, pueden dar apoyo a esta gente?, pregunta mi amigo. ¿Acaso tus lectores no saben que su majestad envía armas y dinero a estas personas?

Estoy a punto de decir que su real majestad afirma que no da armas de ninguna manera y la palabra afirma es muy importante en Siria estos días; como en cualquier teoría de conspiración de la historia.

“El primer paso para desmantelar Irán es desmantelar Siria. Estamos aislados y hay 123 naciones en nuestra contra que asistieron a la conferencia de los supuestos ‘amigos de Siria’ que se llevó a cabo en París”, sostiene mi amigo.

Empiezo a recordar a los serbios y su absoluta convicción de que el mundo estaba en su contra y cuestionaba su inocencia.

Ah, pero como en la vieja Yugoslavia, basta con caminar por las calles de Damasco para darse cuenta de que la tormenta aún no comienza. Detrás de los muros de las barracas del antiguo mandato francés, cercano a la plaza Umayyad, los restos carbonizados del reciente atentado con un camión-bomba permanecen bajo un árbol marchito. ¿Tenía el atentado como objetivo el puesto militar que el ejército sirio aún utiliza o fue una broma dirigida a los funcionarios de la ONU que se hospedan en el hotel Dama Rose, que está al otro lado del camino? Los últimos 100 observadores militares ya están empacando para salir hacia el aeropuerto de Beirut el miércoles próximo. El hecho de que prefieran salir de la capital libanesa que de Damasco lo dice todo. El miércoles estamos fuera, me dice uno de estos funcionarios en el lobby, pero usa la palabra defunct para referirse a su partida. En francés, el término significa muerto.

¿Es posible que el atacante del camión-bomba también quiera muerta a la ONU? Poco después de la explosión se hicieron varios disparos contra el tercer piso del hotel, donde están las oficinas de la ONU. ¿Será verdad que en el octavo piso ya había un equipo de camarógrafos listos para grabar el atentado? ¿Y que las ambulancias llegaron en tres minutos?

La ONU está conciente, desde el principio, que sus hombres iban a correr cada vez más peligro en las provincias. En Alepo empezaron controlando un radio de 48 kilómetros y al cabo de un mes los escoltas que el gobierno dio a los funcionarios ya no se atrevían a ir más allá del último puesto de control del gobierno, dentro de los límites de la ciudad. Los rebeldes fueron menos amistosos con la ONU y varios observadores internacionales vieron a combatientes extranjeros en las filas del Ejército Sirio Libre.

La semana pasada, aunque la ONU no haya difundido este hecho, un agente de seguridad de la organización, quien alguna vez trabajó para el gobierno, fue secuestrado, torturado y asesinado cerca de su hogar, al norte de Damasco. Encontraron 20 heridas de bala en su cuerpo. Los funcionarios de Naciones Unidas no hablan de esto. Rara vez se han mostrado tan poco comunicativos, pero contaron los cadáveres encontrados en Artous, 40 kilómetros al noroeste de Damasco. Eran 70 cadáveres de sunitas en total, dentro de una fosa común, hace apenas dos semanas. Al parecer fueron ultimados por los shahiba.

Las fuerzas armadas sirias se han replegado claramente del centro de Damasco, pero los suburbios son otra cosa. Pocos capitalinos creen que los opositores armados estén ganando en Alepo.

Los cristianos protestan, me dice otro amigo sirio. El arzobispo católico griego de Alepo acaba de pedir a las potencias occidentales que no envíen armas a los fundamentalistas. La Iglesia católica en Alepo ha sido bombardeada.

¿Cómo responde uno a todo esto? ¿En verdad el gobierno sirio quiere que la ONU se vaya? ¡No!, exclama mi amigo. “Queremos que Naciones Unidas se quede aquí para presionar a esta ‘gente’ a que comience un diálogo.”

Los salafistas dijeron el viernes que sus enemigos son los alawitas (claro, Bashar Assad es alawita), los chiítas y los cristianos. ¿Entonces, eso es…? ¿Guerra por televisión? ¿Admitir que el hombre que mató a 200 personas no sobrevivirá más allá de la transmisión? Y la ONU se va de verdad. Existe la idea de que una minúscula oficina permanezca en Damasco con un observador militar y otro político. Por lo demás, los grandes y tristes ojos del burro que es Naciones Unidas se cerrarán somnolientos el miércoles. Es el fracaso de otra misión más, y no se quedará ni un soldado internacional para observar el comienzo de la tormenta.

(* La palabra significa, literalmente, fantasmas; se les cons dera matones. N de la T).

© The Independent

Traducción: Gabriela Fonseca

La Jornada: Ciudad desierta, la ONU huye y la tormenta está por comenzar

Próxima Página »

Blog no WordPress.com.

%d blogueiros gostam disto: