Ficha Corrida

06/10/2013

Diversificando as explicações

Filed under: Al Qaeda,CIA,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 9:16 am
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Toda vez que os EUA assassinam alguém, vem uma explicação ao seu gosto. Primeiro, era mafioso, depois, comunista ou russo. Recentemente, qualquer muçulmano. Agora, todo muçulmano morto é da Al Qaeda. A mesma Al Qaeda do Bin Laden, parceiro na luta contra a Rússia. Ou  Al Qaeda que ajudou a assassinar Kadafi, ou que agora se confunde com os “rebeldes” na Síria. Com o atentado no Quênia, os EUA conseguiram enfim uma nova sigla para continuarem assassinando pessoas. Uma mulher com uma criança no carro perto da Casa Branca vira terrorista. Então, sempre que os EUA assassinam alguém, sem julgamento, ou é da Al Qaeda, do Al Shabaab ou é terrorista. Quando um norte-americano, bem treinado e fortemente armado com armas nacionais, se posta com um rifle e fica atirando nos próprios patrícios, aí vira franco-atirador. Mais atirador que franco, mas tudo bem, pois é o produto nacional mais exportado. Já sobre o naufrágio do barco em que morreram 200 pessoas perto da Ilha de Lampedusa na Sicília/Itália, nenhum responsabilidade dos fiscais do mundo…

EUA atacam líder de grupo responsável por atentado

Americanos teriam matado um dos chefes do Al Shabaab, autor de ataque no Quênia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Em resposta ao massacre em um shopping no Quênia que deixou ao menos 67 mortos no fim de outubro, uma equipe da elite da Marinha americana (conhecida sob a sigla em inglês Seal) realizou um ataque contra um dos líderes do grupo radical islâmico Al Shabaab, responsável pelo atentado.

Segundo o "New York Times", o governo americano acredita que o líder do grupo ligado à Al Qaeda tenha morrido na ação –o que não pôde ser confirmado antes de os militares deixarem o local.

O ataque, que vinha sendo planejado há dez dias, ocorreu na madrugada de ontem em uma vila litorânea junto à cidade de Baraawe, na Somália.

Os membros das forças especiais chegaram à casa do líder –cujo nome não foi revelado até a conclusão desta edição– pelo mar, atirando. Por ser muito arriscado, este tipo de ação é raro e indica que o alvo era considerado uma "prioridade".

Uma fonte do governo somali disse ao jornal que seu país havia sido informado antes do ataque.

AL QAEDA

Em outra ação militar americana, foi preso ontem, em Trípoli, na Líbia, um membro da Al Qaeda suspeito de ser responsável por atentados às embaixadas dos EUA no Quênia e na Tanzânia em agosto de 1998. Procurado, a recompensa para sua captura era de US$ 5 milhões.

http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2013/10/02/ex-estrela-do-dem-heraclito-fortes-virou-psb/

22/09/2013

Massacre no Quênia

Filed under: Al Qaeda,Quênia — Gilmar Crestani @ 7:57 am
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Bonita foi a declaração do secretário de Estado dos EUA, John Kerry: “o massacre de inocentes é lembrança dolorosa do mal que há no mundo.” Acho que ele estava se referindo a Aaron Alexis, o atirador da base naval de Washington, até porque o lugar tinha um nome tipicamente queniano: Westgate Shopping Mall . Quem espalha ódio e guerra, colhe massacre.

Rede ligada à Al Qaeda mata 39 no Quênia

Atiradores invadem shopping frequentado pela elite em Nairóbi; ataque seria retaliação a tropas na Somália

Massacre foi assumido pelo grupo Al Shabaab; presidente lamenta perda de parentes e diz que caçará responsáveis

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Usando coletes com granadas e fuzis AK-47, um grupo invadiu ontem o shopping center mais sofisticado de Nairóbi, capital do Quênia (leste da África), provocando ao menos 39 mortes.

Mais de 150 pessoas ficaram feridas durante a ação, que ocorreu perto do almoço, quando o Westgate Shopping Mall estava lotado.

O massacre foi assumido pelo grupo Al Shabaab, da Somália, que tem ligações com a rede Al Qaeda.

Seria um protesto contra a presença de tropas quenianas em território somali, parte de uma força de paz.

"O governo do Quênia fez-se de surdo a nossas reiteradas advertências e continuou com o massacre de muçulmanos inocentes na Somália", disse o grupo pelo Twitter.

Até as 22h de ontem (horário de Brasília), os homens armados mantinham um número não revelado de reféns dentro do shopping.

Não estava claro o tamanho do grupo de atiradores, mas a polícia considerava que não tivesse mais de dez indivíduos.

Forças de segurança do Quênia cercavam o local e ameaçavam invadi-lo.

O shopping é frequentado pela elite queniana e por estrangeiros que vivem no país. Pelo menos dois espanhóis, dois franceses e dois canadenses –um deles diplomata– estão entre os mortos. O governo americano disse haver ao menos quatro cidadãos do país feridos.

O presidente queniano, Uhuru Kenyatta, disse em pronunciamento televisionado ao país que perdeu parentes próximos nesse episódio e prometeu "caçar os responsáveis" pelo ataque.

Inicialmente, o Ministério do Interior falava em "assaltantes" ao pedir, pelo Twitter, que a população evitasse a região próxima ao shopping.

Testemunhas disseram que os atacantes teriam ordenado a saída dos muçulmanos, fazendo alvos apenas entre os demais.

ALVO POTENCIAL

O shopping tem lojas de grife como Nike e Adidas, além de cinemas e restaurantes. É de propriedade de uma empresa israelense, e no passado já havia sido considerado pelas autoridades quenianas um potencial alvo de ação de terroristas.

Uma testemunha disse ter ouvido freadas bruscas pouco antes de escutar uma explosão e tiros no térreo.

"Eles [os atiradores] chegaram e jogaram uma granada. A gente saiu correndo e abriram fogo. Eles gritavam e atiravam", disse Manish Turoit, 18, que conseguiu escapar depois de se esconder no estacionamento.

Clientes e funcionários do shopping subiram pela escada rolante para se esconder no cinema e nos banheiros do shopping. Carrinhos de compras foram usados para retirar feridos.

"Vi uma criança sendo tirada num carrinho, devia ter cinco ou seis anos. Parecia morta, não se movia e nem fazia barulho", disse Sudjar Singh, um funcionário do shopping. "Tentaram atirar na minha cabeça, mas erraram. Ao menos 50 pessoas foram baleadas", afirmou.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, divulgou nota em que expressa "alarme" com o massacre e oferece solidariedade ao governo de Quênia. John Kerry, secretário de Estado dos Estados Unidos, afirmou que o massacre de inocentes é lembrança dolorosa do mal que há no mundo.

18/04/2013

EUA & Al Qaida unidos contra Síria

Filed under: Al Qaeda,Síria — Gilmar Crestani @ 8:29 am
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Siria: Al Qaida a la cabeza de la oposición contra Al Assad

Por Juan Gelman

La guerra contra el dictador sirio no carece de curiosidades. Los países árabes amigos de Occidente que apoyan su derrocamiento tratan de financiar al Ejército Sirio Libre ante el creciente dominio de Al Qaida en el campo de operaciones. El grupo terrorista Jabhat al Nusra, la principal formación jihadista armada en Siria, anunció que conjuntará sus fuerzas con las de “Al Qaida en Irak” (AQI) “para ayudar a nuestros hermanos oprimidos en Siria”. “Los hijos del Frente Al Nusra renovamos nuestro compromiso con el sheik de la Jihad Ayman al Zawahiri y le declaramos nuestra obediencia” (Le Monde, 10/4/13). Ayman al Zawahiri, comandante en jefe de Al Qaida, es el sucesor de Osama bin Laden y planea instaurar un Estado islámico en Siria cuando Al Assad caiga. El nuevo agrupamiento se llamará “Al Qaida en Irak y el Levante”.

El jefe de la rama iraquí de AQI, Abu Bakr al Baghdadi, confirmó que el Frente Al Nusra fue fundado por elementos llegados de Irak, donde lucharon contra la ocupación de la OTAN con la bendición del régimen sirio, que por entonces alentaba a los jihadistas a combatir en Irak. Pero un boomerang es un boomerang. Bien lo conocen los talibán que EE.UU. alimentó de todos los modos posibles contra la invasión rusa de Afganistán y que, cumplida la misión, no tardaron a su vez en ser expulsados del poder. Por Estados Unidos.

El tipo de oposición armada que se está creando en Siria preocupa a sus vecinos árabes y no sólo. Jordania, que hasta hace dos meses mantenía una actitud pasiva por temor a que el terrorismo se hiciera presente en su territorio, pasó a convertirse en abastecedora de armas a los rebeldes moderados por la frontera sur de Siria. Qué casualidad: contemporáneamente, recibía de Arabia Saudita más de mil millones de dólares (www.guardian.co.uk, 14/4/13). Pero no sólo Riad y Amán participan en esta empresa. “Algunos Estados del golfo, Gran Bretaña y EE.UU. han aumentado aceleradamente su apoyo a determinados sectores rebeldes a fin de frenar los avances de los grupos vinculados con Al Qaida”, señala además The Guardian. ¿Entonces a quién combaten en Siria, a Al Assad o a Al Qaida?

Hay razones, claro. A fines del año pasado, más de cien organismos civiles y militares de la oposición firmaron una declaración expresando su solidaridad con Jabhat al Nusra (www.telegrahp.co.uk, 10/12/12) y rechazando la decisión estadounidense de declararla una organización terrorista (www.state.gov, 11/12/12). Luego de este anuncio del Departamento de Estado, numerosos batallones rebeldes manifestaron idéntica solidaridad (www.microsofttranslator.com, 7/3/13): su proclama subrayaba el rechazo a la intervención estadounidense “porque todos somos Jabhat al Nusra” Se explica: los avances militares más importantes contra el régimen sirio son atribuibles a estos jihadistas, ahora aliados con Al Qaida, que están mejor armados, mejor entrenados y van al frente en los ataques. Hace meses que se informa que constituyen la fuerza militar más importante de la oposición (www.mcclatchydc.com, 3/1/13).

El Consejo Nacional Sirio, reconocido oficialmente por EE.UU., Rusia y otros países como representante legítimo del conjunto de la oposición, se ha visto superado por lo que sucede en la guerra misma. Hillary Clinton, cuando fungía como secretaria de Estado, reconoció una vez que Al Qaida y otros grupos que figuran en la lista de grupos terroristas “están de nuestro mismo lado en Siria y ayudan a los rebeldes” (www.infonews.com, 1/3/12). Se estima que un grupo de Al Qaida que participó en el derrocamiento de Khadafi fue transportado a la región en aviones de la OTAN e infiltrado en Siria. Pero la nueva situación ha cambiado las apuestas, creando un estado de cosas de suma complejidad para Occidente.

Analistas como John Glass consideran que el esfuerzo de socavar la ayuda a los grupos afines a Al Qaida –los rebeldes más efectivos desde el punto de vista militar– no pondrá fin a ese conflicto interno de la oposición ni al régimen de Al Assad. “La política de ayudar sólo a los rebeldes amigos –señala– ha prolongado por demás el conflicto, empeorado la crisis humanitaria y ayudado a promover a Al Qaida en Siria” (y) no se puede confiar en que los regímenes de Arabia Saudita y Jordania ayudarán realmente a los moderados que luchan por la ‘democracia’ post Al Assad” (www.antiwar.com, 15/4/13). Mientras esto se dirime en relación con el campo opositor, se asiste a una paradoja de proporciones: Al Assad convertido en campeón de la lucha contra Al Qaida y otras organizaciones terroristas que figuran en la lista negra del Departamento de Estado.

Página/12 :: Contratapa :: Siria: Al Qaida a la cabeza de la oposición contra Al Assad

17/01/2013

Ué, mas os EUA não tinham extirpado a Al Qaeda

Filed under: Al Qaeda — Gilmar Crestani @ 8:12 am

Depois da destruição de dois países, o assassinato de três (Saddam, Kadafi & Bin Laden), o resultado é desolador. Mas o objetivo foi duplamente alcançado: prazer de assassinar com lucro da indústria armamentista.

El Ejército argelino rodea la planta de gas donde Al Qaeda retiene a 40 extranjeros

El Ejército argelino rodea la planta de gas donde Al Qaeda mantiene secuestrados a 40 extranjeros

Ignacio Cembrero / Agencias Madrid / Argel17 ENE 2013 – 10:59 CET23

Alrededores de la planta gasística. / KJETIL ALSVIK (AFP)

La planta gasística de la localidad argelina de In Amenas, en pleno desierto del Sáhara, ha amanecido este miércoles rodeada por las fuerzas de seguridad de Argelia mientras en sus instalaciones permanecen retenidos unos 40 ciudadanos extranjeros y unos 150 trabajadores argelinos a manos de un grupo de Al Qaeda como represalia por la intervención militar francesa en Malí. Un día después del suceso, los datos aún son confusos sobre el número de personas secuestradas y sus nacionalidades.

En una entrevista telefónica para la televisión francesa France 24, uno de los rehenes relató el miércoles por la noche que los islamistas han obligado a algunos de los secuestrados a llevar cinturones cargados de explosivos. La cadena advirtió que no podía confirmar si los secuestradores le habían obligado a hacer estas declaraciones. El hombre explicó que los secuestradores están fuertemente armados y han amenazado con hacer volar el yacimiento de gas natural si el Ejército argelino intenta liberar a los rehenes.

"Atacaron por dos sitios al mismo tiempo. Accedieron al interior y una vez que se hizo de día se reunieron todos juntos", relató el hombre, con tono tranquilo, en la única parte de la entrevista que ha sido emitida.

Un portavoz de los yihadistas ha asegurado a la agencia mauritana ANI que habían instalado explosivos alrededor de la planta.

El ministro del Interior argelino, Dahou Ould Kablia, ha descartado cualquier tipo de negociación con los terroristas. La situación mantiene en tensión las cancillerías occidentales, hasta el miércoles remisas a implicarse en la operación francesa que ha provocado esta represalia.

El grupo ultrarradical afín a Al Qaeda, dirigido por un histórico terrorista, perpetró el miércoles su mayor secuestro colectivo apresando a unos 40 rehenes occidentales, aunque fuentes oficiales argelinas rebajan a “más de veinte” el número de cautivos. Este secuestro masivo en una planta energética del sureste del país es el mayor desafío terrorista al que se enfrenta el Gobierno argelino desde que en 2003 el Grupo Salafista para la Predicación y el Combate (GSPC), del que nació Al Qaeda en el Magreb, capturó a 32 turistas en el Sáhara.

Armados hasta los dientes, 60 terroristas atacaron de madrugada un centro de extracción de gas en Amenas, cerca de la frontera libia, al sureste del país. En el asalto murieron dos británicos y un argelino y tres personas (dos británicos y un noruego) reultaron heridas, según las primeras informaciones, aunque aún son confusas. En la planta quedaron secuestrados 41 occidentales, entre los que figuran 13 noruegos, siete estadounidenses y ciudadanos de Francia, Canadá, Japón e Irlanda, entre otros países.

La portavoz del Gobierno francés ha declarado, sin embargo, este jueves por la mañana que París no ha podido confirmar aún que haya ciudadanos franceses secuestrados. La emisora de radio Europe 1 ha informado, por su parte, de que, según sus fuentes, al menos cuatro ciudadanos galos figuran entre los rehenes.

La situación ha puesto en tensión a los Gobiernos occidentales, que hasta ahora estaban de perfil en la crisis maliense. El secretario de Defensa de EE UU, León Panetta, prometió que tomará "todas las medidas necesarias" para rescatar a los rehenes estadounidenses de este "ataque terrorista". El canciller japonés, Fumio Kishida, acordó colaborar con EE UU en torno al secuestro.

Los terroristas obedecen a Mojtar Belmojtar, el responsable del secuestro de tres catalanes en Mauritania en 2009, que a finales del año pasado se escindió de la rama magrebí de Al Qaeda (AQMI) para fundar su propia célula que bautizó “Aquellos que firman con su sangre”.

Aunque se haya separado de Al Qaeda, Belmojtar convive con sus jefes en el norte de Malí y comparte sus objetivos. Llevaba días diciendo que devolverá “ojo por ojo, diente por diente” los golpes que reciban los islamistas en el norte de Malí.

En su último comunicado exigió anoche “el fin inmediato de la agresión contra nuestros hermanos en Malí”. De eso depende la vida de los rehenes. Pero a esa réplica a la intervención francesa se añade otro objetivo: conseguir la excarcelación de varias decenas de islamistas en Argelia.

150 argelinos entre los rehenes

Entre los apresados hay también 150 argelinos, en su mayoría empleados de la empresa francesa CIS Catering, pero a diferencia de los occidentales, estos gozan de libertad de movimiento en la planta gasística.

Los occidentales están encerrados en una fábrica del recinto y en sus alojamientos, según Jaled Abu el Abass, que actúa como portavoz de los terroristas. Para dar su versión suele contactar con dos pequeñas agencias de prensa privadas mauritanas, Sahara Media y ANI.

Las instalaciones petroleras y gasísticas suelen estar muy protegidas por seguridad privada y por la Gendarmería. Conseguir introducirse en ellas es una hazaña. La que ha sido atacada este miércoles es explotada conjuntamente por la empresa argelina Sonatrach, la británica BP y la noruega Statoil. BP ha anunciado que la extracción de gas ha quedado paralizada mientras. Por su parte, la española Cepsa ha anunciado que va a evacuar de forma preventiva a todo su personal extranjero de dos campos de crudo que gestiona en el país.

A menos que se ejerzan fuertes presiones, especialmente de EE UU, sobre el Gobierno argelino, “es seguro que se ordenará el asalto a la instalación gasística”, asegura un periodista argelino experto en terrorismo.

En 2003 Argel ya lo hizo para liberar a los turistas apresados, pero solo consiguió rescatar a la mitad y los demás fueron trasladados al norte de Malí. Más recientemente Argel se negó a negociar con el MUYAO, un pequeño grupo asociado a Al Qaeda que secuestró en marzo al vicecónsul argelino en Gao (Malí), Tahir Tuati, al que asesinó en septiembre.

El Ejército argelino rodea la planta de gas donde Al Qaeda retiene a 40 extranjeros | Internacional | EL PAÍS

14/09/2012

Os amigos de Bin Laden

Filed under: Al Qaeda,Bin Laden,Isto é EUA! — Gilmar Crestani @ 7:13 am

 

"Los Estados Unidos hace mucho tiempo que trabajan con Al Qaeda"

Efrain Chury Iribarne

CX36, Radio Centenario

Efraín Chury Iribarne: Estamos saludando a James Petras a quien tenemos en contacto telefónico desde Estados Unidos. Buen día, ¿cómo estás?

James Petras: Estamos muy bien aquí, con varios temas para considerar, entre los cuales elijo para empezar el 9/11 después de 10 años y más.

EChI: Muy bien, te escuchamos.

JP: Debemos tomar en cuenta las consecuencias del 9/11, pero en primera instancia el cuestionamiento sobre el informe de lo que ocurrió ese día. Hay muchas preguntas sin contestar por el gobierno, incluso han ocultado muchas pruebas que demostrarían que fue algo provocado por el gobierno.Incluso informes de la Policía Federal respecto a que hubo un esfuerzo de ubicar a los terroristas que falló por la falta de interés en las cúpula de los grupos de Inteligencia interna.

Una hipótesis es que el gobierno permitió los actos terroristas para usarlos para lanzar una serie de guerras subsecuentes. Otra teoría es que incluso el atentado fue hecho por el gobierno a partir de detonaciones dentro de los mismos edificios que provocó la caída de los mismos. Otra hipótesis, habla del Estado de Israel involucrado porque en el momento de tumbar los edificios, media docena de agentes del Mossad estaban haciendo un video y luego, saltando y bailando o sea festejando el acontecimiento; todavía no se explica como los israelitas estaban enterados de que iban a ocurrir esos hechos y por qué lo celebraron.

Ahora, el legado de todo esto es que a partir del 9/11 el gobierno lanzó una enorme red de Inteligencia, llamada La Seguridad de la Patria – Homeland Security- con más de 800 mil funcionarios, montando un control sobre todos los medios de comunicación, encarcelando a miles de supuestos sospechosos musulmanes. Y más allá del problema policíaco interno, el montaje de un Estado Policial con la violación de todos los derechos constitucionales, han montado una serie de guerras usando el pretexto de ‘guerra contra el terrorismo’, que empezó en Afganistán dejando miles de muertos y millones de desplazados; después Irak con más de un millón de muertos y siguen hoy las consecuencias con el asesinato ayer de 80 personas y 400 heridos, producto de la manipulación de grupos sectarios por parte del imperialismo. Y siguen con las agresiones contra Somalia, Yemen, Pakistán; así como invadiendo países como Libia, Siria.

Del 9/11 en si mismo, los 3000 muertos son insignificantes frente a los millones de musulmanes muertos en la ‘guerra contra el terrorismo’, la guerra contra el mundo musulmán, y ahora tenemos todo un aparato policíaco aquí, sin protección constitucional.

Pero en la actualidad, casi nadie presta atención al 9/11. Es más, el problema de ‘terrorismo’ ha caído al 1.5% de la población como ‘preocupación’.Incluso los oficiales, que los primeros años montaban un show teatral con grandes discursos, han dejado de tratar de manipular con fines políticos este tema porque nadie les da bola, nadie los toma enserio. Los problemas provocados por la crisis económica, la quiebra del sector financiero, del sector de hipotecas, es lo que domina la noticia, la campaña electoral, y todos los grandes temas para el pueblo están enfocados por fuera del 9/11.

Este tema ha dejado de tener significado para la gente, aparte de 1as declaraciones formales del Presidente, los Congresistas.Casi nadie va a las ceremonias que se realizan cada tanto.

EChI: El presidente Barack Obama destaca como ‘logro’ en su campaña electoral que mataron a Osama Bin Laden y al mencionar a Al Qaeda lo hace como enemigo del mundo, cuando en muchos lugares Al Qaeda funciona aliado a los Estados Unidos.

JP: Es evidente que los Estados Unidos hace mucho tiempo que trabajan con Al Qaeda y con Bin Laden en particular. Financiaron a Al Qaeda y a Bin Laden en la guerra contra Afganistán, cuando éste era un aliado soviético; luego utilizaron a Bin Laden en la lucha para la división de Yugoslavia, incluso armándolos y trayéndolos desde el exterior para luchar en Kosovo; actualmente usan a Al Qaeda como grupo terrorista contra Irak, Irán, Siria, Libia. Al mismo tiempo matan a los de Al Qaeda en Libano, Arabia Saudí, y los países del Golfo.

Es decir, cuando quieren tumbar un gobierno independiente, crítico y antiimperialista, usan a Al Qaeda; y cuando defienden una monarquía absolutista, un gobierno pronorteamericano, los mata. Tiene una doble política, como la tiene también en relación a otros fuerzas por ejemplo los narcotraficantes en Colombia entre los banqueros. Por un lado toleran el narcotráfico y por otro buscan encarcelarlos.

Es un doble juego que utilizan en muchos lugares, un doble discurso, por una parte antiterrorista y por otra proterrorista, depende del criterio político y clasista.

Narcotraficantes y fundamentalistas que son funcionales al imperio están tolerados incluso respaldados, cuando están en contra de un personaje proimperialista los mata.

EChI: Estados Unidos traspasó hoy al gobierno afgano el control del centro de detención de Bagram, llamada el "Guantánamo afgano", pero en realidad Estados Unidos se queda con más de 650 presos bajo su control en ese centro de detención.

JP: Si, es que es como todas las políticas de Obama, decía que iba a cambiar cosas y en vez de cambiar lo que pasó con Bush, las cárceles secretas, la tortura, el rapto de personas; sigue igual, e incluso se profundizó esa política. Hay un continuismo estructural en Estados Unidos para justificar el enorme presupuesto militar y policial, para justificar las agresiones tiene que cocinar el cuento de que todavía hay terrorismo, amenazas terroristas, que están luchando contra el terrorismo.Mientras están practicando el más amplio y profundo terrorismo, incluso contra la población interna.

Tenemos últimamente aquí grupos de derechos civiles, grandes asociaciones de abogados que fueron a juicio sobre el uso de espías en todas las iglesias musulmanas y el Juez dijo que es cierto que el gobierno monta ese espionaje, que es ilegal pero por razones de Estado no puede implicar al gobierno porque puede poner en peligro la Seguridad Nacional.

Incluso el Poder Judicial ha declarado que los secretos del Estado tienen prioridad sobre los derechos constitucionales de los ciudadanos.Lo que permite cualquier violación de los derechos constitucionales aquí y afuera, o sea, no sólo en Estados Unidos. Por tanto Estados Unidos declara que sus intervenciones son legales en cualquier parte del mundo, de acuerdo a la Seguridad Nacional de los Estados Unidos. Es la nueva doctrina del imperialismo.

EChI: Cómo se entiende el alejamiento de Andrés Manuel López Obrador del movimiento progresista que apoyó su candidatura a la Presidencia de México.

JP: Es que una parte importante de los partidos electorales que lo respaldaron, decidieron aceptar el resultado a pesar de que era un fraude, porque querían entraren el Parlamento, en las negociaciones políticas.

Mientras López Obrador tenía enorme respaldo más allá de los partidos, que exigen justicia, que no confían más en un sistema parlamentario corrupto ni en un Presidente que ganó por fraude.

Entonces, en una forma muy amable, muy amigable, López Obrador decidió separarse de su partido y de los aliados, para lanzar un nuevo movimiento y tratar de crear una dinámica movimientista que pudiera seguir el proceso afuera del Parlamento, a partir de la desobediencia civil, con acciones directas.Para ver si puede -de alguna forma- mantener la dinámica de su campaña electoral, con los movimientos sociales que realmente movilizan las grandes masas en las grandes plazas.

Es un rechazo a las transacciones y negociaciones típicas de la izquierda parlamentaria, y la búsqueda de otro camino frente a este continuo fraude. Porque no es la primer vez que pasa ni va a ser la última; tenemos que recordar el fraude en 2006, donde ganaba López Obrador hasta último momento; y el fraude de 1988 cuando robaron otra elección.

Es constante en México este tipo de fraude y los medios de comunicación niegan los hechos.Por esa razón López Obrador decide que hay que buscar de otra forma el cambio en México.

EChI: En el marco de la crisis del euro, el presidente francés François Hollande, anuncia el mayor ajuste de las últimas tres décadas.

JP: Francia está en crisis y Hollande no ha demostrado iniciativa ni capacidad de solucionar los problemas.Hay mucha angustia, mucha frustración entre el electorado que votó por Hollande.Tanto es así que el apoyo cayó por debajo del 50%.

En ese marco anunció el domingo un programa para cortar el déficit y estimular la economía; pero el déficit que él maneja para el futuro, va a eliminar la posibilidad de grandes estímulos para la economía. No ha cambiado nada en relación con los grandes temas económicos, sólo busca ajustarse con los planes de Alemania sobre el déficit.

Aumenta los impuestos a las empresas, a los ricos, pero al mismo tiempo anuncia recortes sociales que van a afectar a el pueblo.

Está haciendo un balance que ni gana la derecha mientras pierda la izquierda, y se va a caer entre las dos sillas porque no quiere definirse.Trata de hacer una política equilibrada, donde hay poco margen de maniobra. Encima de eso, quiere profundizar la guerra contra Siria, canalizando dinero supuestamente humanitario a los grupos terroristas.

Es un fracaso en ambos lados. Primero los grandes capitales se están quejando del programa de altos impuestos, mientras que los sindicatos también están criticando porque siguen los despidos en las empresas. Y esto, me parece, va a terminar en una situación muy grave para Hollande, por su incapacidad de situarse política y socialmente con alguna coherencia.

EChI: Para finalizar, Petras, no se si quieres referirte a algún otro tema en el que estés trabajando.

JP: Estoy trabajando mucho sobre el diálogo entre las FARC y Santos, el presidente de Colombia. Que analizándolo cuidadosamente, podemos decir que no somos muy optimistas y voy a explicar porqué.

Primero, el rechazo del gobierno de cualquier cese del fuego es un indicador de que Santos va intensificando la guerra mientras habla de paz.

Segundo, el anuncio inicial de Santos ocurre en una cámara llena de militares, policías y capitalistas, sin la presencia de ninguna organización popular, y eso indica que excluye la justicia social en cualquier arreglo de paz. Está actuando con la concurrencia de policías, militares y capitalistas.

Y uno tiene que analizar qué propone la agenda del señor Santos como punto de análisis. Dice primero que “tenemos que excluir cualquier cambio en el modelo económico”, dice que las 40 millones de hectáreas de tierra que están en manos de la gran minería y de las grandes empresas petroleras, están excluidos de cualquier debate. Eso significa que los millones de desplazados por la guerra, que son de los territorios donde operan las mineras y petroleras, no pueden volver a sus casas.

El cambio agrario que propone Santos y la reforma agraria que él supuestamente está organizando, es para territorios afuera de los mercados, tierras no fértiles, tierras de frontera que no son aptas para generar vida.

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En segundo lugar, ha nombrado negociadores implicados en la represión y le terrorismo de Estado. Y en tercer lugar, excluye al sector económico que concentra toda la riqueza, todo lo que han desplazado a los campesinos.

El gran tema de la desigualdad queda afuera. El tema de la riqueza mineral, la explotación de materias primas, está excluido. La presencia de grandes multinacionales y banqueros está excluida. Entonces ¿qué queda?

Según esto, queda para Santos que los guerrilleros dejen las armas para insertarse en el sistema político bipartidario existente, donde pueden gritar pero no tienen ninguna capacidad de influir políticamente.

La pregunta es por qué Santos, que declara que está ganando la guerra, que está avanzando en el programa, pide un diálogo. ¿Por qué? Si asegura que han desplazado a las FARC y que éstas han bajado sus fuerzas, que supuestamente las están debilitando para facilitar la entrega. Pero no discute el hecho de que las FARC tiene su mayor fuerza precisamente en los territorios donde está concentrado el modelo mineral petrolero. Es decir, las FARC controlan el territorio donde están los sectores más dinámicos del modelo Santos y han mostrado en los últimos seis meses una enorme capacidad de acción, creando riesgos para el gran capital, que no entra en territorios donde la guerrilla está fuerte.

Entonces, por esta razón y sólo por esta razón, Santos quiere bajar el conflicto, eliminar a las FARC para aumentar el flujo de grandes capitales en estos territorios. Por eso habla de las dos cosas, de paz sin cambio económico, porque justamente la razón de la paz es disminuir el riesgo para el gran capital.

Ahora, ¿cómo entendemos este proceso?

Existe la posibilidad de que las FARC crean que pueden obtener concesiones de este diálogo. Y hay algunos sectores que van a decir que cualquiera que critique el proceso de paz está haciendo el juego del imperialismo.Pero este tipo de imbecilidades limita la capacidad de negociar porque hay que tomar en cuenta que significa la paz frente a los grandes temas de reforma agraria, reforma minera. Pro lo menos hay que renegociar los contratos mineros, que en Colombia son los mejores para las multinacionales de toda las Américas. El pago de royalties, el no pago de impuestos, son los más beneficiosos de todo el continente y es por eso que atrae al gran capital.

Por lo tanto, si no se va a hablar de nacionalización, se puede plantear por lo menos una renegociación de los contratos, para que se les pueda subir los impuestos y financiar programas sociales. Pero dejarlos fuera de cualquier agenda me parece que es algo inaceptable.

EChI: Bien Petras, estupendo análisis que te agradecemos mucho. Hasta la semana próxima.

JP: Gracias y el lunes continuamos.

(*) Escuche en vivo los lunes a las 11:30 horas (hora local) la audición de James Petras por CX36, Radio Centenario desde Montevideo (Uruguay) para todo el mundo a través de www.radio36.com.uy

Rebelion. "Los Estados Unidos hace mucho tiempo que trabajan con Al Qaeda"

15/02/2012

Que surpresa!

Filed under: Al Qaeda,Inimigo de meu inimigo,Isto é EUA!,Líbia,Síria — Gilmar Crestani @ 10:01 pm

Sem contar com o fato de que  a Al Qaeda é parceira dos EUA tanto (antes) na Líbia como (agora) na Síria… Inimigo de meu inimigo, é  a história se repetindo como farsa.

Governo dos EUA financiou oposição síria, revela Wikileaks

Parte dos opositores rejeitou ajuda norte-americana, por considerá-la "insultante"

O governo dos Estados Unidos financiou a oposição ao regime de Bashir Assad por meio da campanha “Anunciando a Democracia Síria”. A revelação é de um telegrama de 27 de fevereiro de 2006, vazado pelo site Wikileaks em 30 de agosto de 2011.

No documento, enviado por Stephen Seche, diplomata na embaixada em Damasco, o governo dos EUA afirma que a campanha contra o presidente sírio inicialmente provocou reações contraditórias entre os membros da oposição local.

Enquanto alguns políticos oposicionistas enxergaram a situação com mais entusiasmo, outros consideraram a oferta "insultante". No despacho, o diplomata relata a reação de um opositor e ex-preso político, que teria acusado os EUA de quererem apenas instrumentos políticos e não parceiros realmente dispostos a estabelecer democracias no Oriente Médio.

Com o passar do tempo, no entanto, a maior parte dos opositores passou a ver com bons olhos a ajuda norte-americana, um sinal de que Washington  “não queria acordo” com o regime de Assad. Eles também deram sugestões de como os EUA poderiam ajudar os opositores

Basil Dahdouh, deputado independente, achava que a oferta de dinheiro era um importante sinal do apoio dos EUA à oposição na Síria. Era um indicativo que os EUA estavam dispostos a cooperar com a queda do regime de Assad. Entretanto, Dahdouh criticou o modo como a oferta foi feita: “burocrática, legalista e pública” demais.  Isso poderia enfraquecer a iniciativa, de acordo com o parlamentar.

Em vez disso, Bahdouh sugeriu ajuda financeira às famílias de presos políticos. De acordo com o parlamentar, algumas centenas de dólares mensais evitariam o empobrecimento dessas famílias. O parlamentar não disse como seria possível implementar um programa dessa natureza, mas sugeriu que o dinheiro poderia ser  entregue aos familiares dos dissidentes pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Bolsas de estudo, programas culturais, prêmios e outras iniciativas poderiam ser utilizadas para enviar dinheiro à oposição síria. O parlamentar também sugere um “centro de traduções”, no qual seria dada voz à imprensa alternativa, crítica de Assad. O objetivo, segundo Bahdouh, era remeter o dinheiro “sem gerar controvérsias”.

Agência Efe

Reação

Uma das mais violentas reações contra a ajuda americana veio do dissidente Yassin Haj Salleh, preso pelo regime de Assad por 18 anos. Ele considerou a proposta insultante e pediu que os EUA “parassem de negociar com os sírios desse modo desrespeitoso”.  Para Salleh, os EUA deveriam apoiar não só a democracia na Síria, mas também o governo palestino eleito democraticamente do partido Hamas.

Para Salleh, a postura dos EUA é incoerente: “Vocês cortam milhões de dólares em ajuda à Palestina e oferecem centavos para estimular a democracia na Síria”, criticou o dissidente. Segundo ele, os EUA são hostis à qualquer ideia de real independência árabe, mesmo nos dias de hoje: “Vocês não querem parceiros, querem instrumentos”.

A reação pública à ajuda também foi dividida. Os nacionalistas mais tradicionais rechaçaram qualquer ajuda e as outras reações continham mais nuances.

Hassan Abdul Azim, porta-voz do Grupo Democrático Nacional, coalizão de cinco partidos da oposição, constituído de pan-arabistas e ex-comunistas, disse que seu grupo recusaria qualquer “financiamento ocidental” e puniria membros que aceitassem aquele dinheiro.

Para o ativista Michel Kilo, os problemas da oposição síria não são financeiros, mas políticos. Segundo Kilo, a principal objeção ao dinheiro americano é a política dos EUA para o Oriente Médio e para a Palestina, finaliza o diplomata americano.

Opera Mundi – Governo dos EUA financiou oposição síria, revela Wikileaks

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