Ficha Corrida

21/08/2014

Multilaser mutila lazer

Os reis do camarote vip do Itaquerão são amestrados da empresa sonegadora Multilaser. Os movimentos espontâneos sempre têm quem os finanCIA! Todos os golpes que recrutam massas de manobra tem por trás empresários que flertam com o banditismo.

“Éticos” da direita paulista pagaram cartazes anônimos para ter vaia a Dilma no Itaquerão

21 de agosto de 2014 | 09:02 Autor: Fernando Brito

cartaz

Depois de quase três meses em sigilo, ficamos sabendo, pelo Estadão, que 20 mil  cartazes foram distribuídos à entrada do Itaquerão, na abertura da Copa, atacando e pedindo manifestações contra Dilma Rousseff.

O apelo era explícito: “Na hora do Hino Nacional abra este cartaz e mostre para todos que está na hora do Brasil  vencer de verdade”.

Foram pagos pela empresa Multilaser, pertencente a Alexandre Ostrowiecki e Renato Feder.

Dois yuppies que, imaginem só, mantêm um site em que avaliam a eficiência e a ética dos políticos.

É claro que  quase só entram ali os parlamentares de direita ou os que se dizem de esquerda mas, na prática, acompanham as políticas da direita.

Então foi assim que se preparou a “manifestação espontânea” de grosseria no jogo inaugural da Copa?

É assim que dois empresários que, inclusive, gozam de incentivos fiscais, gastam o dinheiro que a União deixa de recolher em impostos?

Porque quem pagou não foram eles, do bolso próprio, mas a empresa.

Com direito a abater nos impostos que ambos maldizem.

A empresa, aliás, não deve ter do que reclamar dos impostos, pois diz o Estadão que “segundo balanço de demonstrações financeiras da Multilaser publicado no Diário Oficial de 27 de março, o item “reserva de lucros” aumentou de R$ 51 milhões em 2012 para R$ 128 milhões em 2013″.

Um crescimento nada mau de 151% nos ganhos dos pobres coitados que dizem estão carregando o Estado brasileiro nas costas.

Mais cara de pau, só a da nossa imprensa, que  tinha um esquadrão de repórteres pronto para encontrar qualquer montinho de terra que ajudasse a dizer que a festa era um desastre, mas não foi capaz de ver a distribuição de milhares de cartazes que, é só olhar, não tinham nada de espontâneos.

“Éticos” da direita paulista pagaram cartazes anônimos para ter vaia a Dilma no Itaquerão | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

13/07/2014

As pérolas do Luciano Huck

Filed under: Imbecilidade,Luciano Huck — Gilmar Crestani @ 8:21 am
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luciano huck

12 de julho de 2014 • 21h21

Huck compara derrota com atentado e vira alvo de internautas

Luciano Huck

Foto: Facebook / Luciano Huck / Reprodução

Na tarde deste sábado (12), Luciano Huck deu uma declaração que indignou alguns internautas. Em conversa ao vivo com Galvão Bueno exibida durante o Caldeirão do Huck, o apresentador comparou a derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo aos atentados ao World Trade Center. Segundo ele, o jogo foi uma "catástrofe", assim como o episódio do dia 11 de setembro de 2001.

"Luciano Huck teve coragem de comparar um jogo de futebol com o 11 de setembro? Isso sim é vergonha alheia #idiota #oportunista" disse @TammyKesher. "Será que esse débil mental tem visto o que tem acontecido em Gaza?", questionou @Pimenta_Afiada. "Desnecessário. Mais respeito com o real sofrimento", completou @CristinaRh2012. "O que esperar de um cara que paga de bom moço, faz caridade com o dinheiro alheio, e pautou a sua história sempre por esquemas?", criticou ainda @Mundoperdidao.

Luciano Huck compara derrota com atentado e vira alvo de internautas – Terra Brasil

Corporativismo tosco do Abelão

Filed under: Abel Braga,Felipão — Gilmar Crestani @ 7:47 am
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A única informação relevante, embora notória, é a de que “O futebol tem que ser administrado de forma profissional, porque tem uma TV forte por trás e patrocinadores.” A TV forte nos crava por trás. Esse discurso que a Bundesliga, por ser forte, sirva de explicação falta combinar com a outra candidata ao título, a Argentina. Desde quando a liga argentina é tão forte quanto a liga alemã? E as ligas inglesa, francesa e italiana são mais fracas que a liga argentina? Os jogadores ingleses jogam todos na Inglaterra, assim como franceses, na França, italianos, na Itália, e espanhóis, na Espanha.

A tentativa foi boa, Abelão, mas a explicação não está na cara, mas na “TV forte por trás”…. A TV que montou um bunker na Granja Comary, que acordava e dormia com seu time, transformando jogadores em vedetes para alavancarem pontos no JN. A tv que obriga gaúchos assistirem nos domingos à tarde jogos do Corinthians ou do Flamengo, em prejuízo de Grêmio e Inter.

Abel Braga poderia explicar como um grupo como o que ele tem em mãos consegue meter seis gols em duas partidas contra o Grêmio e perder do Metropolitano de Santa Catarina, ou do Novo Hamburgo, em casa!

ABEL BRAGA

O ASSUNTO DE HOJE É O FUTEBOL BRASILEIRO

O valor da canarinho

É uma covardia atribuir toda a responsabilidade pela derrota a Scolari. No Brasil, cobra-se muito resultado em muito pouco tempo

O grande problema do nosso futebol, de uns anos pra cá, tornou-se a debandada de jogadores para o exterior. O atleta nem bem se forma em seu clube e já vai jogar fora do país. E cada vez mais cedo.

Não são poucos os exemplos: Cícero, Rafael Sóbis, Wellington Nem, Frederico Rodrigues Santos. Este último saiu do Internacional e teria plenas condições de estar nesta Copa. Muitos bons jogadores surgem e o clube não consegue segurá-los, terminar sua formação.

A responsabilidade num Mundial não pode cair sobre um jogador apenas. Só um acima da média, Neymar, é muito pouco em relação às outras conquistas que tivemos.

Jogadores com 28, 29, 30 anos como Robinho, Kaká e Diego poderiam estar nesta Copa. Não era competição para jovens como William, Oscar, Bernard e Fernandinho decidirem. Estes são jogadores para serem trabalhados para 2018.

Paremos já de despejar toda a culpa, até pelo fator emocional, no treinador da equipe, Luiz Felipe Scolari. É uma covardia atribuir toda a responsabilidade pela derrota a ele, com tantos títulos conquistados. Joachim Löw está em seu oitavo ano como treinador da seleção alemã e, pela primeira vez, disputará um título mundial. Nós temos sangue latino e esse DNA aflora com muita adrenalina, para o bem e para o mal.

A pressão para ganhar dentro de casa foi um peso enorme para os jogadores. O título da Copa das Confederações causou ansiedade e euforia no povo. É fantástico jogar uma Copa em seu próprio país e se emocionar depois do hino. Não é possível ficar indiferente. Mas não havia um Gérson, um Sócrates nesse time, um jogador com mais experiência apto a jogar e transmitir serenidade aos demais.

A derrota para a Alemanha nos marcou e humilhou, claro, mas não podemos achar que está tudo errado, como se diz por aí. Temos cinco títulos mundiais sem nunca ter precisado copiar nada de ninguém. Nossa camisa tem peso.

Não é bom a sociedade depositar tanta expectativa no futebol. Temos que vê-lo apenas como esporte e lazer. Lamentavelmente, virou negócio até para as organizadas. O futebol tem que ser administrado de forma profissional, porque tem uma TV forte por trás e patrocinadores.

As mudanças no futebol brasileiro estão sendo pedidas desde a Copa de 2006, passando por 2010, mas de maneira diferente da que se pede hoje. Em ambas as Copas, devido às derrotas, o que se pedia era para o futebol brasileiro resgatar seu estilo de jogo. Algo que os alemães, de certa forma, fizeram.

O resultado foi humilhante e irracional, e isso fez a emoção engavetar a razão. A Alemanha se prepararam para derrotar o Brasil, estudou o time por muitos anos. A liga alemã é a mais forte do mundo, e quase não há estrangeiro por lá. Sete titulares da seleção alemã jogam na Alemanha e apenas um titular da seleção brasileira joga no Brasil, Fred.

No Brasil, cobra-se muito resultado em muito pouco tempo. Mas como, com tantos meninos deixando o país antes dos 20 anos?

ABEL BRAGA é técnico do Sport Club Internacional

29/06/2014

Perdeu, mercenário!

Filed under: Abril,Complexo de Vira-Lata,Fracassomaníacos,Golpistas,Grupo 1º Abril,Veja — Gilmar Crestani @ 10:58 pm
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Chefão da Abril: "Imprensa pecou feio. É a vida"

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Jornalista José Roberto Guzzo, membro do conselho editorial da Editora Abril e um dos responsáveis pela linha editorial de Veja, que previu estádios prontos apenas em 2038, reconhece a pisada de bola; "É bobagem tentar esconder ou inventar desculpas: muito melhor dizer logo de cara que a imprensa de alcance nacional pecou de novo, e pecou feio, ao prever durante meses seguidos que a Copa de 2014 ia ser um desastre sem limites. O Brasil, coitado, iria se envergonhar até o fim dos tempos com a exibição mundial da inépcia do governo", diz ele; "deu justamente o contrário", lamenta, antes de um conformado "é a vida"; de fato, a Abril perdeu de goleada ao apostar no mau humor

29 de Junho de 2014 às 05:56

247 – A revista Veja deste fim de semana traz um mea culpa de um dos homens fortes da Editora Abril, o jornalista José Roberto Guzzo, que já dirigiu Veja e Exame, pertence ao conselho editorial da casa e é um dos responsáveis pelas políticas editoriais do grupo. O texto, chamado "Errando à luz do sul", confirma a tese da presidente Dilma Rousseff, que na sexta-feira, falou que a imprensa nacional errou bastante ao prever um desastre na Copa (leia mais aqui).

Sem rodeios, Guzzo vai direto ao ponto. "É bobagem tentar esconder ou inventar desculpas: muito melhor dizer logo de cara que a imprensa de alcance nacional pecou de novo, e pecou feito, ao prever durante meses seguidos que a Copa de 2014 ia ser um desastre sem limites. O Brasil, coitado, iria se envergonhar até o fim dos tempos com a exibição mundial da inépcia do governo para executar qualquer projeto desse porte, mesmo tendo sete anos para entregar o serviço", diz ele.

"Deu justamente o contrário. A Copa de 2014, até agora, foi acima de tudo o triunfo do futebol", diz ele. "Para efeitos práticos, além disso, tudo funcionou: os desatinos da organização não impediram o espetáculo, os 600 000 visitantes estrangeiros acharam o Brasil o máximo e 24 horas depois de encerrado o primeiro jogo ninguém mais se lembrava dos horrores anunciados durante os últimos meses. É a vida", lamenta.

Guzzo reconhece ainda o risco das apostas erradas, como fez Veja ao prever que os estádios só ficariam prontos em 2038. "A Copa de 2014 é uma boa oportunidade para repetir que a imprensa erra, sim – mas erra em público, à luz do sol, e se errar muito acabará morrendo por falta de leitores, ouvintes e telespectadores. Ao contrário do governo, que jamais reconhece a mínima falha em nada que faça, a imprensa não pode esconder suas responsabilidades".

Na última linha, porém, ele faz um alerta. "Esperemos, agora, a Olimpíada do Rio de Janeiro". Será que Veja vai liderar o movimento #naovaiterolimpiada?

Chefão da Abril: "Imprensa pecou feio. É a vida" | Brasil 24/7

17/05/2014

Mais metrô

A Folha, quem diria, desfralda a bandeira do “Mais Metrô”!

Só para atacar Lula…

copa 2014 glçoboPara torcer contra Lula tudo vale a pena se a babaquice não for pequena. Os grupos mafiomidiáticos e seus financiadores ideológicos não são contra a Copa. Pelo contrário, são os que mais vão faturarem com a realização da Copa no Brasil. As críticas contra a Copa no Brasil reside no espaço político de desconstruir a imagem de Lula e Dilma para viabilizar eleitoralmente aqueles que, como nos tempos da ditadura, mantém estreitas relações e dutos de transferência de recursos muito bem azeitados. FHC também apresentou a candidatura do Brasil para sediar a Copa. Não conseguiu. Por incompetência.

Lula, muito mais preparado, conseguiu tornar o Brasil sede não só da Copa de 2014 como das Olimpíadas de 2016. Mas, como a incompetência é adubo da inveja, o sucesso incomoda quem o alcança. Até Collor conseguiu viabilizar a Eco-92 no Rio, mas FHC não conseguiu nada para melhorar a imagem do Brasil. Pelo contrário, submeteu o Brasil à satisfação dos interesses norte-americanos, cujo ápice da sabujice resultou na exigência, para os diplomatas brasileiros entrarem nos EUA, terem de tirar os sapatos

O despeito em relação à capacidade do Lula revela-se melhor nesta babaquice de criticar a mobilidade em relação à Copa porque não há metrô que leve os torcedores até dentro dos estádios. Qual é a lógica de torcer contra a Copa, contra Estádios e exigir metrô até dentro dos estádios? É o torcidômetro dos fracassomaníacos… para estes invejosos, quanto pior, melhor!  Quer dizer que nestas horas não importa mais hospitais e mais educação, mas mais metrô dentro dos estádios?

Afinal, se a Copa é ruim, qual é o problema de se andar a pé até os estádios?

É ‘babaquice’ exigir metrô dentro do estádio, diz Lula

A blogueiros ex-presidente diz que brasileiro não tem problema em andar a pé

Só 3 das 12 cidades-sede possuem estações de trem que servem às arenas; duas obras previstas foram adiadas

MARINA DIASDE SÃO PAULODANIEL CARVALHODO RECIFE

É uma "babaquice" a preocupação de dar condições de Primeiro Mundo ao torcedor na Copa, como "chegar de metrô dentro do estádio", afirmou nesta sexta-feira em São Paulo (16) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em palestra a blogueiros, o petista disse que o brasileiro "nunca teve problema em andar a pé": "Vai a pé, descalço, de bicicleta, de jumento, de qualquer coisa. Mas o que a gente está preocupado é que tem que ter metrô, tem que ir até dentro do estádio? Que babaquice é essa?".

Das 12 cidades-sede da Copa, em apenas 3 (São Paulo, Rio e Recife) há estações de metrô próximas aos estádios. Manaus e Fortaleza planejaram obras para fazer o mesmo, mas elas foram adiadas.

Aos blogueiros Lula declarou que o Mundial será o momento de o país "mostrar sua cara". "Esconder pobre está fora de cogitação", afirmou.

Sobre os atos que contestam gastos com a Copa, o ex-presidente afirmou que "não há dinheiro público" nos estádios –as arenas receberam incentivos fiscais ou financiamento do BNDES.

As despesas com a Copa também foram tema para a presidente Dilma Rousseff durante jantar com jornalistas esportivos no Palácio da Alvorada na quinta (15).

Ao comentar as cobranças para a ampliação das redes de metrôs para a Copa, ela disse que os dirigentes da Fifa têm representado um peso.

"Tirem o Blatter e o Valcke das minhas costas! Não tem nada a ver com a Copa, são obras para as cidades."

Questionada sobre Joseph Blatter, presidente da Fifa, e Jerôme Valcke, secretário-geral, serem "um peso", Dilma declarou: "Ô, se são".

A Fifa disse que não comentará as declarações.

IMPRENSA

No Recife (PE), um seminário do qual o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) participou foi interrompido por três manifestantes que invadiram o palco e abriram uma faixa de protesto contra a Copa enquanto ele discursava.

O ministro agradeceu aos manifestantes pela "demonstração de democracia", e o debate foi retomado.

Na parte final do evento, o ministro fez críticas a um texto publicado minutos antes do site da Folha, que relatava a invasão do palco.

"Estávamos aqui discutindo, aí vem um assessor meu e traz uma manchete do portal daFolha dizendo assim: Debate no Recife sobre a Copa é interrompido por causa de protesto’. Veja como é dura a nossa vida, como que a imprensa joga", disse o ministro, diante de militantes petistas e integrantes de movimentos sociais de Pernambuco.

O deputado federal Fernando Ferro (PT-PE) também criticou a Folha e disse: "Vai ter Copa, sim. Quem não quiser vá para outro país".

Carvalho minimizou o atraso de obras da Copa, mas admitiu que o governo não investiu em mobilidade.

21/04/2014

Blackwater: empresa terrorista, de país terrorista, para combater terrorista

Filed under: Blackwater,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 10:02 am
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TioSamA Folha de São Paulo descobre, só agora, que os EUA utilizam mercenários para infiltrar em países onde desejam causar problemas que sirvam de justificativa para invadirem. O Governo Brasileiro entendeu perfeitamente. Se não puder combater o inimigo, alie-se a ele. Bastou o governo brasileiro contratar para que a Folha começasse a chamar paramilitar de paramilitar. Antes, quando estes paramilitares invadiram o Iraque e o Afeganistão a Folha, porque não tinha permissão dos EUA, não se lembrou de chama-los pelo nome: paramilitares. Se a direita quer que o Brasil invada a Venezuela ou a Bolívia, nada melhor que usar do know-how ianque. Não poderiam contratar empresas ou mesmo o Estado Iraniano, já que o Irã nunca invadiu país algum.

A dúvida é se esta empresa conseguirá dar a segurança no Brasil que não conseguiu dar aos EUA…

Afinal, a BlackWater será contratada para desbloquear a água em São Paulo ou para combater os BlackBosta?!

Paramilitares americanos treinam policiais brasileiros

22 PMs e agentes federais fizeram curso antiterrorismo pago pelos EUA

Aulas foram dadas pela antiga Blackwater, organização que se envolveu em polêmica em operação no Iraque

PATRÍCIA CAMPOS MELLODE SÃO PAULO

A empresa americana Academi, que antes se chamava Blackwater, está treinando policiais militares e agentes da Polícia Federal para ações antiterrorismo na Copa.

A Blackwater ficou conhecida por agir como um exército terceirizado dos Estados Unidos, com mercenários atuando nas guerras do Iraque e do Afeganistão.

A empresa está envolvida em polêmicas. Ex-funcionários da Blackwater são acusados de terem matado 17 civis iraquianos no massacre da praça Nisour, em 2007.

Na semana passada, um grupo de 22 policiais militares e agentes federais brasileiros voltou de um treinamento de três semanas no centro da Academi em Moyock, na Carolina do Norte. O curso foi bancado pelo governo dos EUA e faz parte de uma série de ações de intercâmbio entre as forças policiais dos dois países.

"O foco do programa é passar as experiências práticas vividas pelas tropas americanas no combate ao terrorismo. Por isso, fomos enviados, pois somos a tropa especializada que será empregada durante uma ameaça de ataque terrorista em São Paulo", disse àFolha o tenente Ricardo Bussotti Nogueira.

Ele é comandante de pelotão do COE (Comando de Operações Especiais) em São Paulo. "O centro é incrível, tem tudo para qualquer ocorrência, até contêineres com cidades cenográficas; foi lá que os "seals" foram treinados para entrar na casa do Osama bin Laden", afirmou.

O treinamento "Interdição Marítima de Terrorismo" teve instrutores militares reformados, Navy Seals [força especial da Marinha] e membros da guarda costeira dos EUA.

O objetivo: "segurança portuária com foco em como terroristas operam em ambiente marinho e como reconhecer ameaças e mitigá-las quando necessário", segundo informa em seu site a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, que organizou o intercâmbio.

COOPERAÇÃO

Segundo o governo americano, esse treinamento é apenas um entre diversos programas de cooperação militar.

"O governo americano gastou cerca de US$ 2,2 milhões nos últimos dois anos em cooperação com as polícias do Brasil para megaeventos", disse um funcionário do governo americano à Folha.

A Academi foi escolhida porque tem um centro de excelência, dizem os americanos. A empresa mudou sua diretoria e não é mais a Blackwater, acrescentam.

Segundo o tenente Nogueira, os americanos têm "know-how" de explosivos improvisados, ataques químicos e biológicos. No treinamento dos brasileiros também estavam militares da Índia e da Indonésia e "rangers" (membros de elite do Exército dos EUA).

A Blackwater foi a principal empresa terceirizada a fornecer serviços de segurança para os governo americano nas guerras do Iraque e Afeganistão e já treinou integrantes do exército afegão.

A Secretaria de Segurança para Grandes Eventos diz que o programa foi uma parceria com a Embaixada dos EUA, ofertada por agentes do Regional Security Office –Agência de Segurança Regional da embaixada.

Segundo a secretaria, "não houve indicação prévia de que haveria terceirização dos instrutores."

23/02/2014

À RBS, com carinho…

Filed under: Grupo RBS,Turismo Sexual — Gilmar Crestani @ 9:54 am
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‘TV Folha’ aborda o turismo sexual na Copa

Programa traz ainda projeto de lei para regulamentar o trabalho de profissionais do sexo

DE SÃO PAULO

O turismo sexual na Copa do Mundo é tema do "TV Folha" deste domingo –exibido às 19h30 na TV Cultura, com reprise às 23h.

Reportagem mostra como as casas de prostituição estão se preparando para o evento que, de acordo com empresários do setor, deve ser melhor que a Fórmula 1 e o Salão do Automóvel, datas em que o faturamento tradicionalmente aumenta.

O programa discute também projeto de lei do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) que regulamenta o trabalho de profissionais do sexo e o distingue do crime de exploração sexual.

O texto autoriza o funcionamento de casas de prostituição, desde que não haja exploração sexual –caracterizada, entre outros fatores, pela apropriação total ou superior a 50% do rendimento do profissional por uma terceira pessoa.

O projeto também prevê aposentadoria especial para a categoria após 25 anos de trabalho.

O "TV Folha" também viajou ao Rio Grande do Norte para mostrar a exploração sexual –inclusive de menores de idade– no Estado.

Levantamento da Folha traz as investigações de dez dos principais casos de violência ocorridos em protestos desde junho de 2013. Neles, estão contabilizadas agressões a policiais, manifestantes e jornalistas.

Da Redação, o editor de "Cotidiano", Alan Gripp, e a editora do "Painel", Vera Magalhães, falam sobre os números da última pesquisa Datafolha.

A revista sãopaulo traz especial sobre casamentos. Para discutir o tema, o ator Paulo César Pereio participa de uma brincadeira do "TV Folha" e conversa com uma noiva criada por animação para explicar por que ele é contra o matrimônio.

O programa traz ainda uma entrevista com o diretor Jeferson De, feita durante as gravações de seu novo filme, "Celulares".

22/02/2014

Enfim, uma crítica consistente

Filed under: Brasil,Turismo — Gilmar Crestani @ 10:18 am
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ALEXANDRE VIDAL PORTO

Propaganda enganosa

O Brasil é um país lindo. Mas não é o único, e tem muito a melhorar em serviços turísticos

Detesto quando estrangeiros criticam o Brasil. Sobretudo quando são meus amigos, e, mais ainda, quando as críticas que fazem têm fundamento. Recentemente passei por isso em um jantar em Tóquio.

O que fazer? Minha primeira reação foi rebater as críticas em tom conciliatório. Em seguida, tentei mudar de assunto. Quando nada disso funcionou, avisei que não estava gostando do papo. Acrescentei que, se continuassem, teria coisas desagradáveis a falar do país de cada um deles. Passamos a outros assuntos, e o jantar seguiu seu curso.

Dos quatro amigos com quem jantava, três moraram no Brasil. Falam português e se dizem fãs do país. Tão fãs que resolveram passar as últimas férias por lá. Fazia anos que não voltavam. Estranharam o que viram. Talvez a distância geográfica e temporal os tivesse feito esquecer mazelas. Talvez a memória tivesse embelezado a realidade.

Eu tinha voltado do Brasil na semana anterior e sabia que meus amigos tinham razão. Mas lamentei que o dissessem na minha frente, porque, afinal, é para evitar constrangimentos que hipocrisia existe.

As críticas de meus amigos se referiam basicamente à falta de preparo do país para receber turistas. Falaram de amadorismo. Sentiram-se explorados com os preços das coisas. A amiga que teve os sapatos roubados na praia e pagou R$ 200 por uma corrida de táxi que devia custar R$ 20, me falou: "o Brasil é um ótimo país, mas não quero voltar mais lá."

Ao ouvir isso, você lamenta, mas não há muito o que contra-argumentar. Todos têm direito a não querer voltar a um determinado lugar. Ninguém gosta de se sentir explorado. Eu mesmo tenho uma lista de lugares aos quais só voltaria por obrigação profissional.

A relação custo-benefício para um turista no Brasil obviamente deixa a desejar. É desagradável pagar por serviços que, internacionalmente, não têm categoria para custar nem a metade do que custam. Os próprios brasileiros descobriram isso e cada vez mais fazem turismo no exterior.

Por essa razão, pior do que ouvir as críticas de meus amigos foi tomar conhecimento de uma campanha governamental para fomentar o turismo cujo slogan é "o Brasil é o melhor país do mundo para viajar".

Campanhas como essa, que vendem o Brasil como "o melhor país do mundo" não contribuem em nada. Traduzem um ufanismo irresponsável, desperdiçam dinheiro público e prejudicam o progresso do Brasil. São deseducativas. Ao ouvi-las, o hoteleiro explorador e o garçom incompetente sentem-se justificados. Não precisam fazer nada para melhorar. Afinal, já são os melhores do mundo.

O Brasil é um país lindo. Mas não é o único, e tem muito a melhorar em termos de serviços turísticos. Repetir uma mentira ("o Brasil é o melhor país do mundo para viajar") em campanha promocional não a tornará realidade.

O que pode transformar Brasil no melhor país do mundo para viajar é investimento em infraestrutura e capacitação. É nisso que deveria ter sido gasto o dinheiro do contribuinte –não em propaganda enganosa.

ALEXANDRE VIDAL PORTO é escritor e diplomata. Este artigo reflete apenas as opiniões do autor

02/01/2014

Canetazo

Filed under: Futebol,Messi,Neymar — Gilmar Crestani @ 10:26 am
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2014, el año de un posible Maracanazo

En poco más de seis meses arranca la Copa del Mundo y una definición entre la Argentina de Messi y el Brasil de Neymar es una chance tan probable como deseada en ambos países, aunque Alemania y España tienen lo suyo para argumentar.

Por Sebastián Fest

Ya está aquí: tras 28 años de espera, el 2014 en el que el Mundial de fútbol regresa a Sudamérica es realidad, y con su inicio se potencia el debate acerca de un nuevo Maracanazo encarnado en el triunfo de una Argentina liderada por Leo Messi ante el Brasil de Neymar. “Si yo pudiera elegir un partido final en el Mundial sería Brasil y Argentina en el Maracaná. Creo que es el partido más deseado por todos”, aseguró el ex futbolista Denilson durante una entrevista con la agencia dpa en San Pablo.

Campeón mundial en Francia ’98, Denilson se retiró recientemente del fútbol, pero retrocedería gustoso 15 años para ser parte de la “seleçao” que aspira a jugar el 13 de julio la final en el Maracaná en busca del “hexacampeonato”. La herida del Maracanazo –el increíble triunfo de Uruguay sobre los anfitriones en la definición del Mundial de 1950– sigue abierta en Brasil y la mejor manera de cerrarla sería ganando el “hexa”. Si es ante Argentina en la final, mucho mejor.

“Yo creo que sería para el mundo la final más apropiada, porque Argentina está muy cerca de Brasil y hay esa rivalidad entre los clubes brasileños y argentinos”, argumentó Denilson. “Si se pierde, va a doler mucho, pero si se gana… Ja, es fiesta, serán cuatro años más de fiesta.”

La rivalidad entre brasileños y argentinos es una de las más fuertes del fútbol mundial, pero la Copa del Mundo que comienza en seis meses es más que eso. Los ocho países que conquistaron el título desde la primera edición en 1930 estarán en Brasil, que entre el 12 de junio y el 13 de julio ofrecerá el primer mundial de la historia que se jugará simultáneamente en verano e invierno.

Brasil 2014: una pesadilla logística con 12 sedes, estadios que no estarán listos en el plazo previsto y aeropuertos como los de Río de Janeiro y San Pablo que, de tan caducos, instalan al viajero en un indeseado túnel del tiempo. “Esto fue mucho más por factores políticos que por sentido común”, aseguró a dpa José Ferreira Neto, un ex futbolista del Corinthians que ejerce ahora de comentarista televisivo. “Con seis sedes, la Copa del Mundo en un país grande como es el nuestro sería mucho mejor: se habría gastado mucho menos dinero y el resto del dinero podría destinarse a metro, hoteles, muchas otras cosas importantes”.

“Para mí, el que ganará el Mundial es Alemania”, añadió Neto, ya metido de lleno en el debate futbolero. “Tiene la mejor selección, porque desde 2006 viene armando una selección fuerte con jugadores jóvenes.” Los méritos de Alemania, la calidad de una España que defenderá el título y la potencia histórica de otras selecciones como Italia u Holanda no alcanzan, sin embargo, para arrinconar el debate en torno de esa tan morbosa final de brasileños y argentinos en el Maracaná. Argentina sueña con su tercer título mundial y tiene en Messi, el mejor jugador del mundo, a su gran carta ganadora.

Marcos de Azambuja, ex embajador brasileño en Argentina y ex vicecanciller del país, cumplirá 89 años dentro de un mes, pero tiene perfecta memoria de aquel 2-1 uruguayo del 16 de julio de 1950 en el templo del fútbol brasileño. Acompañado por su padre y su abuelo, un Azambuja de 15 años estaba allí. La experiencia lo marcó de por vida.

“El público entró con gran alegría y salió quizá con el silencio más profundo que yo he conocido. Nunca he vivido en ninguna iglesia, cementerio, hospital el silencio de aquellos minutos”, explicó el diplomático. “Era un silencio absoluto, porque los uruguayos no podían celebrar. Me imagino que ni siquiera un héroe uruguayo ante 200.000 enloquecidos brasileños sería capaz de decir nada. La derrota fue en el segundo tiempo, 30 minutos en los que el mundo se deshizo”.

Azambuja grafica con precisión de orfebre las diferencias entre su país y el vecino por el que tanto afecto siente: “Brasil es un país irresponsablemente alegre y Argentina muchas veces es responsablemente triste”. Una nueva frustración en el Maracaná, cree el embajador, “sería más aceptable desde el punto de vista intelectual”.

“Si llega el Maracanazo II, será después de cinco victorias nuestras. En 1950, nada nos consolaba, la idea que había entonces era la de que nunca más habría condiciones tan favorables.”

Aunque todo tiene un límite, y perder la final en el Maracaná ante Argentina está mucho más allá de cualquiera imaginable, asegura Azambuja con una sonrisa tan cómplice como seriedad en el fondo. “Eso sería una desgracia sin límites. Yo trabajé toda mi vida por la amistad entre los dos países, pero esto excluye el fútbol. En el fútbol no hay mayor placer para mí que una derrota argentina. Yo quiero que Argentina pierda, si es posible en una forma humillante”.

Página/12 :: Deportes :: 2014, el año de un posible Maracanazo

15/10/2013

Setorização do Beira-Rio

Filed under: Campeão de Tudo,Inter — Gilmar Crestani @ 7:24 am
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Esse puxadinho maravilhoso é nosso. E a Fifa escolheu para, uma vez mais, sediar jogos da Copa do Mundo.

No Humaitá, a Arena é da OAS. O Inter administra a cobrança de ingresso no estádio porque os ingressos, como não poderia deixar de ser, é dinheiro que só pode caber ao dono. Na Arena, a OAS cobra e embolsa. Por pelo menos mais 20 anos…

Teremos estádio nosso e o Inter terá preferência ao show do Roberto Carlos. No Humaitá, se a OAS decidir, o Tiririca terá preferência no mando de campo. E teremos um estacionamento enorme, com vista para o pôr-do-sol do Guaíba, com vaga, azulzinho gosta disso, garantida para quem quiser conhecer um estádio PADRÃO FIFA!

SIMPLES ASSIM!

A nova setorização do Beira-Rio

14 de Outubro de 2013

Confira todos os detalhes do projeto para os sócios colorados no novo Gigante da Beira-Rio
O Conselho Deliberativo do Sport Club Internacional aprovou por unanumidade na noite desta segunda-feira (14/10) o novo projeto de setorização para o Gigante da Beira-Rio. Com isso, o sócio colorado vai poder escolher onde ficará no moderníssimo estádio que será palco da próxima Copa do Mundo.  Você encontrará o seu estádio com o mesmo padrão dos melhores do mundo e exatamente no mesmo lugar onde você vibrou, torceu, chorou e acompanhou a trajetória vitoriosa deste que é o maior clube do Sul do País. Será um Beira-Rio com novo corpo e mesma alma. Em 15 dias, o sócio será informado sobre o cronograma e as regras do projeto de setorização.


Você, sócio colorado, está prestes a conhecer um Beira-Rio com novo corpo e mesma alma

Para se chegar a este projeto, a gestão do Clube trabalhou durante os últimos 12 meses ouvindo de forma técnica (reuniões e pesquisas realizadas por empresas especializadas) todos os segmentos – sócios, imprensa, conselheiros, torcedores, formadores de opinião, movimentos de oposição, movimentos de situação e comissões. Estudou ainda os principais casos de sucesso e insucesso sobre este tema no mundo inteiro para se basear e criar um modelo colorado com as virtudes dos grandes projetos já realizados na área ao mesmo tempo que corrige problemas que outros modelos enfrentaram.
O novo Beira-Rio terá mais de 70% dos lugares com o preço mais acessível. Não poderia ser diferente se tratando do Clube do Povo. Terá ainda menos de 30% de lugares marcados, muito abaixo da média mundial e dos novos estádios construídos no país, para atender um desejo dos associados colorados ouvidos durante o projeto.
O resultado disso é que você, associado, terá o modelo de estádio novo mais acessível e livre do mundo. Todo o estádio será administrado pensando em você, o grande parceiro do Sport Club Internacional. Você poderá circular por todo o estádio graças à nova arquitetura e os novos acessos do Gigante.
Além disso, o Clube vai obter com este projeto receita importante para seguir montando times competitivos como vem fazendo nos últimos anos, o que garantiu a escolha do Inter como clube brasileiro mais vitorioso do Século XXI. Serão receitas de mais de 20 milhões que irão ajudar o seu Inter a seguir investindo pesado no seu principal fim: o time de futebol.
O Sport Club Internacional pensou em todas as questões e há total segurança jurídica e respeito aos direitos adquiridos de todos os associados. A proposta guarda amparo legal nos contratos existentes com sócios, locatários de cadeiras e com parceiros, não alterando categorias sociais nem direitos de acesso e valorizando os sócios colorados.
Confira então o que é o projeto do novo Beira-Rio para você: 
Um Beira-Rio com novo corpo e mesma alma.
Lembra de onde Figueroa saltou para marcar o gol iluminado? Recorda da goleira onde o Célio Silva chutou a bola e a cal para marcar o gol do título de 1992? Sabe onde Fernandão e Clemer cantaram Vamo, vamo, Inter para um Beira-Rio lotado para receber os campeões mundiais? Pois todos estes locais seguem no mesmo lugar, mas muito mais modernos e tão bonitos e históricos quanto sempre foram.  Confira tudo o que você terá no novo Gigante
– Um estádio completamente renovado padrão FIFA com qualidade de projeto, materiais e contínua verificação de sua construção.
– A melhor localização da cidade para um estádio. Localizado na zona potencialmente mais valorizada da cidade a beira de um rio, dentro de um parque num dos principais eixos turísticos e comerciais da cidade.
– Maior facilidade de acesso com ruas mais amplas, maior número de estacionamentos, mais possibilidades de transporte público até o estádio.
– Acessível por terra, ar e água, o novo Beira-Rio apresenta as melhores condições de acessibilidade possíveis.
– 81 novos banheiros masculino, feminino, infantil e PNE.
– Haverá um anel circundando todo o estádio, que servirá para circulação das pessoas também. Os torcedores de qualquer setor poderão se encontrar neste ambiente, antes e depois das partidas para confraternizarem.
– Os torcedores da parte inferior do estádio vão ter mais portões de acesso e com uma lógica mais moderna. Antes, o torcedor entrava no Beira-Rio na altura do primeiro degrau da arquibancada. Com a obra pronta, o torcedor subirá uma pequena escada até o nível central da arquibancada, podendo se deslocar pra cima, pra baixo ou para os lados. Isso vai fazer com que se diminua a circulação na frente das pessoas que já estão sentadas.
– Com mais portões de acesso e facilidades de deslocamento, o Beira-Rio lotado poderá ser completamente evacuado em apenas oito minutos.
– Mais opções de gastronomia.
– Bares localizados em todos os setores do Gigante.
– Com o estádio totalmente coberto e cadeiras retráteis e de mesmo espaço em todos os setores, o Beira-Rio inteiro terá excelente conforto. Não haverá mais um lado que "seja mais ensolarado" ou "com mais espaço para as pernas", por exemplo.
– Um Beira-Rio coberto. A nova cobertura abrangerá todos os setores dos espectadores. A cobertura de alta tecnologia terá 65 folhas metálicas preenchidos por membrana de PTFE.
– Dois telões de LED de alta qualidade de reprodução, alta fidelidade de cores e homogeneidade, alto valor de contraste (mesmo sob luz direta solar), alto brilho, ângulos de visão horizontais e verticais amplos (H &Vwide).
– Todos os lugares com cadeiras bem mais confortáveis, resistentes e modernas do que as anteriores. Entre 51 mil e 54 mil assentos de capacidade de acordo com potencial futura retirada de cadeiras a ser oportunamente avaliada.
– Teremos assentos com melhor ergonomia. Os torcedores também ficarão mais próximos dos ídolos pois a arquibancada avançou 15 metros. As cadeiras serão retráteis, ou seja, de abrir e fechar, facilitando a circulação, além de uma contarem com uma melhor ergonomia.


O Beira-Rio será um estádio com padrão Fifa totalmente remodelado
para você, sócio colorado.

– O torcedor terá mais espaço para se acomodar. Para se ter uma idéia, a profundidade do degrau da arquibancada para cada torcedor sentar passará de 60cms, em alguns setores, para 90cms, dando mais espaços para as pernas e a circulação. As cadeiras serão retráteis, ou seja, de abrir e fechar, também facilitando a circulação.
– Um shopping Street Mall com 44 lojas.
– Um estacionamento com 3 mil vagas cobertas e 2 mil vagas descobertas.
– 19 novos elevadores.
– 66 camarotes e suítes.
– 55 skyboxes.
– 5 mil cadeiras Vip
– Um gramado com drenagem a vacuo, o que garante perfeitas condições da grama sob qualquer tipo de intempérie.
– E o mais importante, colorado: O Beira-Rio é de propriedade e gestão do seu Sport Club Internacional.
Onde você vai ficar

O modelo de setorização proposto resguarda os direitos e hábitos dos sócios do clube sem deixar de abrir possibilidades para novos segmentos e serviços. Veja como vai funcionar:
Cadeiras perpétuas
Permanecem no local original apenas readequadas em função da retirada da tribuna de honra e colocação das cabines de imprensa.
Camarotes e suítes
Ficarão entre os anéis inferior e superior. São 70 suítes, ideal para empresas, grupos de amigos e família. Proporciona ações de relacionamento e entretenimento para clientes e convidados. Visão privilegiada da Grande Área.
Skyboxes
Ficarão suspensos na cobertura. Serão 55 camarotes montados sobre estrutura metálica no local onde havia as antigas marquises. Cada skybox terá 24 lugares – totalizando 1320 lugares.
Espaço para os associados
Mais de 28 mil lugares sem assento marcado em áreas livres localizadas atrás do gol, no escanteio, grande área  e centro do campo no lado da Padre Cacique a preços acessíveis podendo ser escolhido por jogo onde sentar além de movimentar-se por todo o anel durante o jogo. Isso equivale a quase 60% da capacidade do Beira-Rio
Cadeiras vip
As cadeiras VIP ficarão localizadas nas antigas sociais no anel inferior no lado da Avenida Beira Rio.
Cadeiras locadas Beira-Rio
As5 mil cadeiras centrais superior (antigas locadas) com lugar marcado permanecerão no lado da Avenida Beira-Rio.
Novas cadeiras locadas centrais superiores e inferiores Padre Cacique
Serão disponibilizados de 5500 a 5800 cadeiras centrais superiores e inferiores no lado da Avenida Padre Cacique com lugar marcado para os sócios.
Novos reservados
Vendidos por jogo de 1149 lugares denominados reservados na altura dos camarotes atrás dos dois gols.
Descontos para quem mora longe
As mensalidades sociais terão desconto para sócios de outras localidades.
Circulação total entre os setores
Haverá possibilidade de total circulação em todo anel superior e inferior.
Torcidas Organizadas
As torcidas organizadas seguirão em suas localizações atuais.
Torcida adversária
Destinação da torcida adversaria para o anel superior atrás do gol do lado do Gigantinho com os devidos isolamentos necessários.
Como vai funcionar a escolha? Direito de escolha
Todos os locais do novo Beira-Rio são destinados aos sócios que poderão escolher onde sentar. Não haverá no Beira-Rio nenhum tipo de migração. Os sócios e locatários de cadeiras serão convidados a escolher onde querem ficar no novo Beira-Rio. Em breve o Clube irá divulgar o cronograma detalhado mas por enquanto confira como funcionará para cada categoria social:
Sócios contribuintes e demais sócios com acesso garantido
Serão convidados a escolher contratação de lugares marcados mediante pagamento de valor adicional ou permanecerão na zona livre sem lugar marcado com check in obrigatório ou garantido.
Sócios campeão do mundo
Serão convidados a adqurir serviço de acesso garantido em lugar marcado ou comprar por jogo cadeiras em zona livre sem lugar marcado ou em cadeiras centrais superiores e inferiores por jogo assim como reservados de acordo com disponibilidade.
Sócios contribuintes e campeão do mundo atualmente locatários de cadeiras
Serão convidados a optar pela manutenção nos locais atuais ou escolha das novas cadeiras centrais com lugar marcado.
Critérios para o direito de escolha
O processo do Direito de Escolha consiste em convocar todos os sócios para que exerçam a preferência de escolha de seu local caso optem por assistir aos jogos em lugares marcados ou zona livre.
O processo será exercido por tipo associativo, tempo de associação e idade por meio de diferentes canais.
Todos os sócios serão comunicados com antecedência pelos mais variados canais. A escolha será realizada das mais variadas formas, da melhor maneira que o sócio optar: internet, CAS, lojas do inter, pontos remotos, consulados.
Acompanhe tudo pelo site do Clube http://www.internacional.com.br, que irá centralizar todas as informações a respeito do assunto.
Todos os lugares com e sem lugar marcado são prioritariamente destinados ao sócios do Sport Club Internacional em suas diferentes modalidades.
Preferência para os sócios atuais escolherem se preferem a zona livre sem lugar marcado ou as cadeiras com lugar marcado bem como o pacote de serviços.
Possibilidade de atuais locatários de cadeira juntar suas cadeiras atualmente dispersas de acordo com disponibilidade.
Possibilidade de familiares (pais, cônjuges, irmãos e filhos) exercerem escolha conjunta presencialmente no CAS.
Possibilidade de sócios contribuinte que forem escolher cadeiras com lugar marcado trazer dois amigos para escolha conjunta presencialmente no CAS.
Haverá uma ferramenta na internet para identificação, sob prévia autorização de cada sócio, de sua localização em cadeiras com lugar marcado a fim de facilitar aproximação de amigos. 
Um novo projeto para você, associado
O Beira-Rio renovado será um passo gigantesco para o sucesso do Internacional a partir de 2014, assim como já havia sido em 1969. E o Sport Club Internacional pensou fundamentalmente em você, associado, como parceiro e protagonista destes novos tempos. Para isso, estudou a fundo nos últimos 12 meses qual a melhor maneira de você seguir estando ao lado do seu clube. como sempre ocorreu, ao mesmo tempo que você poderá contribuir para que o Inter siga cada vez maior. Todos os direitos dos associados foram preservados, sem exceção. Em primeiro lugar, entenda como o Clube chegou a este projeto:
Um estádio para todos
O novo estádio propicia ao Inter reavaliar o aproveitamento de seus mais de 42.000 lugares no estádio Beira-Rio como forma de atender as diferentes demandas de seus sócios e torcedores e garantir fontes adicionais de receitas para o Clube.
Um modelo com a participação de todos
O projeto foi criado por um grupo de trabalho da gestão, assessorado pela Comissão de Obras do Executivo e pela Comissão Especial de Sócios do Conselho Deliberativo.
Análise dos melhores modelos
O projeto é produto de criteriosas análises técnicas, pesquisas qualitativas e quantitativas de mercado realizadas por empresas especializadas, análise de exemplos de sucesso de mais de 15 estádios no Brasil, Estados Unidos e Europa bem como de visita in loco em todas os novos estádios em operação no Brasil e em vários outros no exterior.
Uma nova opção de receita
O estádio é para os maiores clubes do mundo como o Sport Club Internacional uma das fontes de receitas mais importantes e estáveis representando diferencial competitivo tecnico em campo e econômica fora dele. O novo Beira-Rio fará o Inter ter cada vez mais condições de montar equipes competitivas em busca de títulos.
Um modelo exclusivo e colorado
Depois de dez meses de trabalho desenvolveu-se um modelo feito sob medida para o Sport Club Internacional onde privilegia-se os sócios atuais e cria-se oportunidades para novas receitas.
Mais de 70% do estádio com preços acessíveis
O modelo proposto contempla mais de 70 % do estádio com preços altamente acessíveis e sem lugares marcados atendendo o anseio de parte da torcida colorada.
De colorado para colorado
O produto aqui apresentado foi criado por milhares de colorados a partir de diferentes formas de engajamento sejam elas reuniões com os movimentos políticos do clube, seus órgãos representativos, comissões, pesquisas, internet e eventos presenciais.
Sem alterações contratuais
A proposta da gestão guarda amparo legal nos contratos existentes com sócios, locatários de cadeiras e com parceiros, notadamente a BRIO, não alterando categorias sociais nem direitos de acesso e valorizando os sócios colorados.
Serviços inovadores sem perder o conceito original
A proposição adota serviços e inovações dos novos estádios sem perder o conceito original de estádio de futebol onde o principal objetivo é auxiliar o Sport Club Internacional a vencer seus jogos e pressionar os adversários bem como manter todas as lembranças que permanecem enraizadas no Gigante da Beira Rio ao longo dos últimos 44 anos.
Mesmo modelo de utilização
O modelo permitirá o uso do estádio de forma similar ao antigo Beira Rio sem perder os avanços conforto, segurança e acessibilidade.
Apenas 30% com lugares marcados
O novo Beira-Rio disporá de até 30% de lugares marcados incluindo as cadeiras perpétuas e os novos reservados, parcela bem inferior aos atuais novos estádios e menor do que solicitado em pesquisa.
Sócios fora de Porto Alegre
Serão estabelecidos preços especiais para sócios até 150km; de 151 a 300km e acima de 301km.
Dependentes de sócios contribuintes
Deverão pagar o valor integral das mensalidades para terem os mesmos direitos de acesso.
Projeção de estoque para os sócios campeão do mundo
O Clube projeta um estoque de 15 a 20 mil lugares para venda por jogo para os sócios campeão do mundo por meio de reserva de 5.000 lugares e controle de demanda por check in (aviso de confirmação de que vai ao jogo para quem optar por zona livre) e check out (aviso que não vai ao jogo para quem tem lugar marcado). 
Novos serviços para um novo Beira-Rio
O Beira-Rio contará com um conjunto de novos serviços que facilitarão o uso do estádio e auxiliarão o crescimento de sua taxa de ocupação. Confira:
– Check in obrigatorio para sócio contribuinte demais modalidades com acesso garantido que tiverem optado por ficar na zona livre sem lugar marcado.
– Oferta de serviço de Check-in garantido para sócio contribuinte em zona livre sem lugar marcado pagando valor adicional.
– Check out para locatários de cadeiras centrais superior e inferior com lugar marcado quando não forem ao jogo (por jogo ou tempo determinado) para venda com remuneração de 25% do valor bruto ao sócio em desconto de mensalidades futuras em caso de seu assento ter sido comercializado.
– Pacote de agradecimento Obrigado Colorado, com desconto de valor de mensalidade por tempo determinado para sócios em zona livre ou com lugar marcado ue permaneceram adimplentes durante o período em que o estádio esteve fechado.
– Ingressos precificados por qualidade de jogo em A, B e C com os jogos B sendo cobrados até 40% mais baratos do que os jogos A e os jogos classificados como C com até 70% de desconto sobre os jogos A definidos no início da temporada.
– Check in kids para crianças de até 10 anos acompanhantes de sócios com ou sem lugar marcado com numero previamente definido pelo clube por jogo com prioridade para o sócio Coloradinho.
– Oferta de desconto progressivo para sócios campeão do mundo na compra de ingressos em função da qualidade do jogo (A, B e C).
– Check in + para sócios com acesso garantido em zona livre assistirem ao jogo em cadeiras com lugar marcado ofertado jogo a jogo de acordo com disponibilidade sendo cobrado valor adicional.

Sport Club Internacional – Sócios

22/05/2013

Ecochato

Filed under: Ecochato — Gilmar Crestani @ 9:05 am
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arvoreQuando eu era pequeno, lá em Progresso, meu pai me contou que construíra a casa dele com os pinhões que havia plantado quando criança. Foi minha primeira história infantil. O pinheiro, nome pelo qual eu conhecia a araucária, cresce a tempo de ser aproveitado para fazer tábuas em 20 anos. Eu e meus irmãos plantamos muitos pinhões que cresceram e viraram pinheiros que hoje dão pinhas (pinhão) e continuam lá. Mesmo tendo sido eu que plantei, na terra de meu pai que hoje também me pertence, não posso derrubar. É protegido. E é bom que seja assim. Hoje não há por aquelas bandas gralhas azuis que cumprem o papel de semeadoras de pinhão. Um parêntese. A Gralha Azul esconde os pinhões para come-los fora da safra. Ou ela esquece onde enterrou, ou não dá tempo de comer todos, o fato é que alguns dos pinhões armazenados acabam por nascer.

Eu já plantei e continuo plantando sementes e árvores. Moro em meio à natureza e construí uma casa com aproveitamento de energia solar e de água da chuva. Portanto, não preciso que me falem em ecologia, pratico.

As árvores do Gasômetro são uma bandeira, nada além disso. Bandeira para denunciar o conluio da prefeitura com a especulação imobiliária. Ponto e vírgula para os manifestantes. 

Vamos tentar ser um pouco mais racionais. Acho que podemos, não?!

Primeiro, o papel usado para defender a causa já derrubou mais árvores do que aquelas que serão derrubadas. O que os defensores deveriam saber é que aquela área foi roubada do Rio/Lago Guaíba. Não fosse assim, lá não existiriam árvores. Fossem coerentes pediriam o retorno do Guaíba à Praia de Belas, à Rua da Praia (Duas ruas com nome de praia… do Guaíba…) Poderiam argumentar: o que foi feito, está feito. Bem, aí, isto, sim, seria parar no tempo!

Segundo, não são árvores autóctones. São árvores exóticas. Estão lá porque foram plantadas e se o foram, podem ser transferidas para outro lugar.

Terceiro, o apartamento ou casa onde cada um dos acampados mora estão construídos onde antes havia uma árvore, uma mata virgem. Para ser radical, o  suicídio é mais benéfico  à natureza que o protesto, pois somos consumidores de produtos e sub-produtos extraídos da natureza. Quem não come carne, só produtos vegetais, ainda assim está consumindo produtos da natureza. Estar vivo, se alimentando e ocupando um lugar na terra, é um problema… natural.

Quarto, este papo de que uma árvore demora muitos anos para crescer e fazer sombra é papo de quem não conhece a natureza muito menos árvores. Há muitos e variados tipos que em dois anos já dão flores e frutos.  O ingá é super rápido. Aposto uma entrada em jogo da Copa que a maioria dos acampados nunca plantou uma árvore!

Quinto, não é verdade que cidades não tem grandes avenidas em seu seio. A 9 de Julho em Buenos Aires é o melhor exemplo disso. Em Montevidéu, as Ramblas, às margens do Rio da Prata, também são grandes avenidas.

Sexto, como no Fausto, do Goethe, como bem analisou o marxista Marshall Bergmann, em Tudo o que é sólido desmancha no ar, alguém vai morrer e outros vão nascer. Não há evolução sem derrubada de mitos. Zeus já não lança mais raios… Conservar só por conservar é… conservadorismo!

Sétimo, a obra é necessária e indispensável para a cidade. Assim como foram e são o Túnel da Conceição, a Mauá e a Terceira Perimetral.

Oitavo, adaptar-se é próprio do ser humano, encontrar alternativas é próprio de inteligentes. Brigar pela causa errada é imaturidade.

Nono, ser contra a Copa 2014 é só demonstração chauvinista. Desde que os gregos inventaram as Olimpíadas, ninguém nega, de bom senso, a importância de congraçamento entre os povos. Os gastos são necessários para outras áreas tanto quanto dois casacos para uma pessoa, em comparação com quem não tem nenhum, pode parecer uma demasia.

Décimo, quem quer viver sem luz elétrica e água encanada deve voltar para onde não vieram, pois todos os que estão lá, lá não estariam se isso não existisse. E luz elétrica é prejudicial à natureza. Além da outras vantagens, também permite que tenhamos água potável dentro de casa. Ou querem que construamos aquedutos? Quantas árvores foram derrubadas para construir o aqueduto que levou água pra dentro de Roma?!

E, como no ditado chinês: junco que não se dobra com o vento, quebra! Fizeram o protesto, registraram a queixa, vigiem o transplante, exijam compensação. O resto jus esperneandis de ecochato!

21/05/2013

Do Maracanã ao Bolsa Crack

Filed under: Bolsa Crack,Liberalismo — Gilmar Crestani @ 7:44 am
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VLADIMIR SAFATLE

Estado-mãe

Os liberais gostam de criticar o Estado-providência por ver nele o paradigma de um funcionamento institucional da vida social que acomodaria os sujeitos a benefícios sem responsabilidades, desprovendo-os de capacidade de empreendedorismo e deixando-os sem coragem para assumir riscos. Tal como se fosse uma mãe superprotetora, tal Estado produziria apenas filhos letárgicos e sempre chorando por amparo.

É fato que há algo de verdadeiro nessa crítica ao caráter de "mãe má" próprio ao Estado-providência. Seu único problema é que ela erra de alvo quando procura identificar quem são, afinal, os filhos em questão. Vejam, por exemplo, o caso brasileiro. Na verdade, eis aí um verdadeiro Estado-providência, mas seus filhos são apenas certos setores da burguesia nacional e da sociedade civil associada ao governo. Há dois exemplos paradigmáticos ocorridos nas últimas semanas.

Durante os últimos anos, o governo investiu mais de R$ 1 bilhão na reforma do estádio do Maracanã. Obra feita a toque de caixa devido ao calendário da Copa do Mundo. Dias atrás, ficamos sabendo que um consórcio composto pela Odebrecht e pelo onipresente empresário Eike Batista ganhou o direito de administrar o estádio por (vejam só vocês) R$ 180 milhões pagáveis em 30 anos. Ou seja, só em reformas o Estado, principalmente via BNDES, gastou mais de R$ 1 bilhão para entregar a seus filhos, por menos de 20% do valor investido, um complexo esportivo com o qual nem mesmo o mais néscio dos administradores seria capaz de perder dinheiro.

Na mesma semana, descobrimos também que o governo paulista resolveu inventar um cartão que dá R$ 1.350,00 para viciados que queiram se internar em comunidades terapêuticas cadastradas. Nada de mais, à parte o Estado acabar por financiar comunidades terapêuticas privadas, normalmente vinculadas a igrejas e com abordagens "espirituais" de atendimento psicológico bastante questionáveis, enquanto sucateia vários Caps (Centro de Atenção Psicossocial) pelo Estado.

Assim caminha o paulatino abandono da capacidade governamental de formular políticas públicas em saúde mental. Mas pelo menos alguns de seus filhos, por coincidência com grande influência nos próximos embates eleitorais, serão amparados.

Diante da generalização de ações dessa natureza, há de perguntar se a crítica liberal clássica ao Estado-providência não é, no fundo, uma cortina de fumaça que visa esconder quem são os verdadeiros protegidos. O que demonstra como precisamos, na verdade, de uma crítica aos processos de privatização branca do Estado brasileiro. Privatização feita à base de negócios de mãe para filho.

VLADIMIR SAFATLE escreve às terças-feiras nesta coluna.

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