Ficha Corrida

31/03/2015

Rede Besouro de Sonegação: mas, se achar melhor, podemos tirar

RBSAgora entendi de onde sai o salário dos robôs Wianey Carlet, Maurício Saraiva, Pedro Ernesto Denardin, os irmãos Benficas e tantos outros magarefes da comunicação. Também entendi o endeusamento de “seu Gerdau”, o cavalo de Tróia da RBS na Receita Federal.

Um sedizente jornalista gaúcho, chamado PÓlíbio Braga, que depois de expulso do Piratini pelo Collares, passou a destilar seu ódio, para puxar o saco de quem o finanCIA, contra a esquerda, agora faz às vezes de porta-voz da RBS. Tudo o que seus finanCIAdores fazem é defendido com unhas e dentes. Sabe tanto que pode jurar que a família do estuprador de Florianópolis é limpa e cheirosa e jamais deveria fazer parte das investigações da Operação ZelotesPolíbio Braga é o mesmo que tentou defender Yeda Crusius pelo envolvimento na Operação Rodin. O PP gaúcho, se dependesse de jornalistas do tipo Políbio, ao invés de aparecerem na Operação Lava Jato, seriam canonizados e suas imagens substituiriam as pinturas da Via-Sacra do Aldo Locatelli… Pô, se todos os que estão na Lava Jato são corruptos, menos o PP gaúcho, se todos os que estão na Operação Rodin são corruptos, menos Yeda Crusius, se todos os que estão na Operação Zelotes são corruptos, menos a RBS, há algo de errado que só penas de aluguel não veem.

Políbio, uma mão lava a outra, às duas a bunda!

A RBS tem um extensa ficha corrida. Nunca é demais lembra que o besouro, como diria o Nilvaldo T. Manzano, contra todas as leis da aerodinâmica, voa. Pedro Parente, por exemplo, ajudou a Rede Besouro Sonegador a sair das cordas. Por isso que, ao ser apeado do poder junto com seu chefe, FHC, desembarcou no outro dia nos holerites da RBS. Agora vem a luz que o onipresente Gerdau também teria dado uma forcinha aos cofres do polvo sulista. De que adianta a RBS espalhar cavalos de Tróia pelos partidos (Britto/PMDB, Yeda/PSDB, Ana Amélia Lemos/PP, Lasier Martins/PDT) se ela continua fazendo jornalismo de aluguel, do tipo celular, pré-pago?!

No tempo de FHC a RBS foi denunciada por ter criado uma empresa na Ilhas Cayman. É um paraíso fiscal usado para lavagem de dinheiro da corrupção e do narcotráfico. O dinheiro das privatizações transitaram por lá, da mesma forma que pelo HSBC. No tempo de FHC a Polícia Federal só fazia operações para arrancar maconha no polígono das secas. O Jornal Nacional fazia uma fumaceira mostrar a queimação de maconha no interior de Pernambuco. Este era o padrão de Operação permitido à Polícia Federal no tempo de FHC. Geraldo Brindeiro, o Engavetador Geral, fazia das tripas coração para esconder todas as falcatruas. Tem razão do deputado gaúcho, Jorge Pozzobom, quando diz que o PSDB tem no Poder Judiciário imunidade para roubar. Tanto é assim que ontem até a Folha de São Paulo, provavelmente o membro do Instituto Millenium de ligações mais estreitas com o PSDB, tenha publicado um editorial mostrando que a proteção mafiosa ao PSDB. No tampo de FHC, as empresas que escondiam seu envolvimento com Miriam Dutra, jamais seriam investigas por atos de corrupção. Vem daí todo ódio que a direita destila contra Lula, Dilma e o PT. Antes eles não precisavam prestar contas de atos mafiosos. Tinham licença para roubar.

Operação Zelotes: RBS é suspeita de pagar 1 e abater 10 em impostos

Grupo de comunicação RBS, presidido por Eduardo Sirotsky e afiliado da Rede Globo no Rio Grande do Sul, é um dos alvos da Operação Zelotes, da Polícia Federal; grupo é suspeito de pagar R$ 15 milhões para obter redução de débito fiscal de R$ 150 milhões; ao todo, os débitos fiscais da RBS somariam R$ 672 milhões; a empresa, no entanto, afirmou não haver "qualquer irregularidade" em suas relações com a Receita Federal

28 de Março de 2015 às 07:09

RS 247 – A RBS, um dos principais grupos de mídia do País e afiliada da Rede Globo na Região Sul, é um dos alvos da Operação Zelotes, da Polícia Federal, que apura desvios de R$ 19 bilhões, em impostos.

Segundo reportagem de Andreza Matais e Fábio Fabrini, publicada neste sábado no jornal Estado de S. Paulo, o grupo, presidido Eduardo Sirotsky, pagou R$ 15 milhões para obter um benefício fiscal de R$ 150 milhões – ou seja, uma relação de um para dez. Ao todo, os débitos fiscais da RBS somariam R$ 672 milhões. A empresa, no entanto, afirmou não haver "qualquer irregularidade" em suas relações com a Receita Federal.

Em sua página na internet, o grupo RBS diz seguir o mais elevados padrões de governança corporativa. Leia abaixo:

Empresa de controle familiar, o Grupo RBS desde muito cedo reconhece a relevância e desenvolve sua governança corporativa, seguindo os princípios da transparência e orientado pelas melhores práticas. A governança da RBS é estruturada a partir da interação harmônica entre os três círculos: propriedade,família e empresa. Como reconhecimento, recebeu os prêmios do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa 2006 – Empresa não listada e The Family Business Management Excellence Award (agosto de 2007), do Owner Management Business Institute. O Conselho de Administração do Grupo RBS é integrado por 11 membros, sendo cinco deles independentes. O CAD acompanha a execução das políticas por ele estabelecidas, é responsável pela definição da estratégia de longo prazo do Grupo e pelas decisões envolvendo assuntos relevantes para os negócios e operações. A gestão do Grupo RBS é exercida pelaDiretoria Executiva, composta de 9 membros.

Operação Zelotes: RBS é suspeita de pagar 1 e abater 10 em impostos | Brasil 24/7

04/03/2015

E se Fernandinho Beira-Mar emitir nota de esclarecimento?

O Grupo Abril, pela Veja, entende que pode substituir o código penal por Nota de Esclarecimento.  Já pensou se a moda pega. Se todo bandido começar a emitir nota de esclarecimento? Será o enterro do Código Penal. Onde estão os Repórteres Sem Fronteira para denunciar a bandidagem da redação? Cadê a ANJ, a Judith Brito e os beócios do Instituto Millenium?! Todos calados diante da bandidagem da Veja. Quem acoberta bandido é o quê?

A Veja é a mesma que publicou aquela descoberta científica chamada Boimate. Os jornalistas da Veja acreditam no cruzamento do boi com tomate, para que os bifes saiam temperados com “pomodoro” e tomate cheire à boi… Pior do perpetrar esta barbaridade, foram as entrevistas que a Veja fez para dar cunho de legitimidade… E não bastasse isso, Veja incorreu no mesmo erro ao cair na esparrela da Nueva Konigsberg, aquela cidadezinha paraguaia onde todos os moradores eram originários da terra natal de Kant. Só Veja consegue perpetrar cleptojornalismo e ainda ter uma manada a tiracolo.

Se as instituições funcionassem, principalmente o Judiciário, e mais precisamente o STF, estes bandidos não estariam agindo de maneira tão desenvolta. Eles contam com a parceria do Jagunço de Diamantino. Contam também com outros heróis dos golpistas, que montam empresas de lavagem para comprarem apartamento por dez dólares. O exemplo vem de cima. Se quem deveria dar exemplo usa apartamento funcional mesmo após a aposentadoria, monta uma empresa de fachada, Assas JB Corp, fugir do fisco, e ainda vira herói nacional, é porque ainda falta um longo caminho para nos tornarmos civilizados. E a bandidagem das redações, vide Pimenta Neves, agradece.

Veja admite: mentiu sobre festa de sobrinho de Lula. E o bandidinho que invade casas?

3 de março de 2015 | 18:48 Autor: Fernando Brito

vejamentiu

Finalmente a Veja, edição Brasília admite a falsidade da matéria publicada no dia 18 de fevereiro e imediatamente desmentida pelo ex-presidente Lula de que estaria sendo organizada uma festa milionária para um inexistente sobrinho seu.

A nota, que você vê aí em cima, tem o título “Erramos”.

Deveria tê-lo “Mentimos”.

E ainda: “e ainda tentamos arrumar algo para continuar a mentir”.

Porque só isso explica porque mandaram o tal Ullisses Campbell, o desqualificado que  se prestou ao papel de inventar a história, para São Paulo, usar de expedientes e falsa identidade para xeretar a casa do irmão de Lula.

A “confissão de erro” da Veja tem o valor moral de um Alberto Youssef.

É algo como aquilo que disse dele o senhor Sérgio Moro: coisa de “bandido profissional”.

Daqueles que sabem que vão ficar impunes.

Porque, depois de 15 dias de estultos que acreditam naquele lixo reproduzindo a notícia, não vai ser o hipócrita “Erramos” que irá reparar o estrago.

Mas seria uma boa a família de Lula mover um processo contra o intrigante da Veja, para ele explicar como a revista bancava e mandava achar criar “provas” do que não existia.

Veja admite: mentiu sobre festa de sobrinho de Lula. E o bandidinho que invade casas? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

16/01/2015

Retrato inacabado da máfia midiática

Hoje o perigo à democracia mora nos blocos monolíticos que filtram o que eles acham que podemos ou devemos saber.  Aquilo que Nassif chama de “cartel midiático” eu chamo de Lei Rubens Ricúpero, revelada no já clássico da manipulação jornalística, perpetrada na Rede Globo, conhecido como o Escândalo da Parabólica. Envolvia relações familiares, Carlos Monforte e Rubens Ricúpero, e políticas, a captura de FHC, via Miriam Dutra, pela Rede Globo.

O dia em que a mídia brasileira descobriu Murdoch

sex, 16/01/2015 – 06:00

Atualizado em 16/01/2015 – 06:00

Luis Nassif

Em meados dos anos 2.000, subitamente o Olimpo da mídia passou a ser invadido por corpos estranhos, dinossauros de direita, que se supunha extintos desde o final da Guerra Fria, com uma linguagem vociferante, bélica, atacando outros jornalistas, pessoas públicas, partidos políticos, com um grau de agressividade inédito.

Até então, veículos criticavam veículos, mas não havia ataques pessoais a jornalistas.

O grande movimento começou por volta de 2005, coincidindo com a montagem do cartel midiático liderado por Roberto Civita, o cappo da Editora Abril.

***

Inspirada no australiano-americano Rupert Murdoch, a estratégia adotada consistia em juntar todos os grandes grupos de mídia em uma guerra visando ganhar influência para enfrentar os novos grupos que surgiam no bojo das novas tecnologias.

Montado o pacto, o primeiro passo foi homogeneizar o universo midiático, acabando com o contraditório.

Personalidades construídas pela mídia são agentes poderosos de influência em todos os campos. Ao contrário, as vítimas de ataques sofrem consequências terríveis em sua vida pessoal, profissional.

Trata-se de um poder tão ilimitado que uma das “punições” mais graves impostas a recalcitrantes é a “lista negra”, a proibição da citação de seu nome em qualquer veículo.

Em um modelo competitivo de mídia, essas idiossincrasias eram superáveis, permitindo a diversificação de pensamento.

O fim da guerra fria – no caso brasileiro, o fim da ditadura e o pacto das diretas – produziu um universo relativamente diversificado de personalidades, entre jornalistas, intelectuais, empresários, artistas e celebridades em geral, bom para o jornalismo, ruim para as estratégias políticas da mídia.

***

Nos Estados Unidos, a estratégia de Rupert Murdoch foi criar um inimigo externo, que substituísse os antigos personagens da Guerra Fria. E calar eventuais vozes independentes, de jornalistas, com ataques desqualificadores, para impedir o exercício do contraponto.

A estratégia brasileira baseou-se em um modelo retratado no filme “The Crusader” que, no Brasil, recebeu o nome de “O Poder da Mídia” – dirigido por Bryan Goeres, tendo no elenco, entre outros, Andrew McCarthy e Michael York.

Narra a história de uma disputa no mercado de telecomunicações, no qual o dono da rede de televisão é cooptado por um dos lados. A estratégia consistiu em pegar um repórter medíocre e turbiná-lo com vários dossiês, até transformá-lo em uma celebridade. Tornando-se celebridade, o novo poder era utilizado nas manobras do grupo.

Por aqui o modelo foi testado com um colunista de temas culturais, Diogo Mainardi. Sem conhecimentos maiores do mundo político e empresarial, foi alimentado com dossiês, liberdade para ofender, agredir e, adicionalmente, tornar-se protagonista nas disputas do banqueiro Daniel Dantas em torno das teles brasileiras.

Lançado seu livro, os jornais seguiram o script de alça-lo à condição de celebridade. O ápice foi uma resenha de O Estado, comparando-o a Carlos Lacerda e um perfil na Veja tratando-o como “o guru do Leblon.

Foi usado e jogado fora,quando não mais necessário.

***

A segunda parte do jogo foi a reconstrução do Olimpo midiático com uma nova fauna, que se dispusesse a preencher os requisitos exigidos, de total adesão à estratégia do cartel. Não bastava apenas a crítica contra o governo e o partido adversário. Tinha que se alinhar com o preconceito, a intolerância, expelir ódio por todos os poros, tratar cada pessoa que ousasse pensar diferente como inimigo a ser destruído.

Vários candidatos se apresentaram para atender à nova demanda. De repente, doces produtores musicais, esquecidos no mundo midiático, transformaram-se em colunistas políticos vociferantes e voltaram a ganhar os holofotes da mídia; intelectuais sem peso no seu meio tornaram-se fontes em permanente disponibilidade repetindo os mesmos mantras; humoristas ganharam programas especiais e roqueiros espaço em troca das catilinárias.

***

Mas a parte que interessa agora – até para entender a ação que me move o diretor da Globo Ali Kamel – foi o papel desempenhado por diretores de redação com ambições intelectuais.

Com autorização para matar e para criar a nova elite de celebridades midiáticas, ambicionaram não apenas o poder midiático, mas julgaram que eles próprios poderiam cavalgar a onda e se tornarem as estrelas da nova intelectualidade que a mídia pretendia forjar a golpes de machado.

Montou-se um acordo com a editora Record e, de repente, todos se tornaram pensadores e escritores. Cada lançamento recebia cobertura intensiva de todos os veículos do cartel, resenhas na Folha, Globo e Estadão, entrevistas na Globonews e no programa do Jô.

Durante algum tempo, o público testemunhou um dos capítulos mais vexaminosos de auto-louvação, uma troca de elogios e de favores indecente, sem limite, que empurrou a grande mídia brasileira para o provincianismo mais rotundo.

Diretor da Veja, Mário Sabino lançou um romance que mereceu uma crítica louvaminhas na própria Veja, escrita por um seu subordinado e a informação da Record de que o livro estaria sendo recebido de forma consagradora em vários países. O livro de Kamel foi saudado pela revista Época, do mesmo grupo Globo, como um dos dez mais importantes da década.

Coube à blogosfera desmascarar aquele ridículo atroz, denunciando a manipulação da lista dos livros mais vendidos de Veja, por Sabino, para que sua obra prima pudesse entrar (http://migre.me/o8OmT). E revelando total ausência das supostas edições estrangeiras de Sabino na mais afamada livraria virtual, a Amazon.

Na ação que me move, um dos pontos realçados por Kamel foi o fato de ter colocado em meu blog um vídeo com a música “O cordão dos puxa sacos”, para mostrar o que pensava da lista dos livros mais relevantes da década da revista Época.

***

Graças à democratização trazida pelas redes sociais, os neo-intelectuais não resistiram à exposição de suas fraquezas.

Kamel conformou-se com seu papel de todo-poderoso da Globo, mas de atuação restrita aos bastidores; Sabino desistiu da carreira de candidato ao Nobel de literatura.

Derrotados no campo jornalístico, no mano-a-mano das disputas intelectuais, recorreram ao poder das suas empresas para tentar vencer no tapetão das ações judiciais, tanto Kamel quanto Sabino, Mainardi, Eurípides.

Ao esconder-se nas barras da saia das suas corporações, passaram a ideia clara sobre a dimensão de um homem público, quando despido das armaduras corporativas.

O dia em que a mídia brasileira descobriu Murdoch | GGN

10/01/2015

Aprenda como funciona o planejamento mafiomidiático

PIGOu de como morrem, na democracia, os filhotes da ditadura!

Ué, não são eles que têm receita para todos os males do Brasil? A Rede Globo não está sempre disposta a oferecer receitas para o sucesso de todo mundo?!

Na verdade, o que está acontecendo tem diagnóstico simples e solução inalcançável. É pura e simplesmente síndrome de abstinência. Fora das mamatas do Governo Federal deste que o amante da funcionária foi apeado do poder, a Globo definha a olhos vistos.

A gordura acumulada no tempo da ditadura começa a cobrar seu preços. As pernas tortas e os pés inchados denunciam a força extra usada para carregar a pança disforme. Pelo menos já tomaram vermífugos e as primeiras lombrigas já foram defecadas. Os vermes maiores, as taenias solium, popularizadas com nomes como Merval Pereira, Arnaldo Jabor continuam penduradas nos intestino da Globo.

Já não há mais os ditadores para mamarem, nem sabujos com quem se locupletarem. O que se verifica é que, quando têm de trabalharem, os grupos mafiomidiáticos se dão mal. Muito mal.

Já foi descoberto remédio para o câncer, só não foi descoberto um remédio para os a$$oCIAdos do Instituto Millenium enriquecerem na democracia.

Tirem os finanCIAmentos ideológicos e eles não sobreviveriam um único inverno na livre concorrência. Para quem dizia que o Brasil tinha seleção mas não tinha planejamento nem organização para a Copa, agora vê-se que eles julgavam os outros tendo por parâmetro as próprias limitações.

De tanto rogarem praga nos governos Lula e Dilma o feitiço virou contra os feiticeiros. Até porque não pega praga de urubu em cavalo gordo.

Venderam o caos e quem paga são os jornalistas

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No Rio, o jornal O Globo, dos irmãos Marinho, demite 100 profissionais; em São Paulo, a Abril, da família Civita, fecha revistas e entrega metade dos andares que ocupa; em Minas, o Estado de Minas, onde o diretor Zeca Teixeira da Costa fez campanha explícita por Aécio Neves, corta cabeças e coloca a própria sede à venda; meios de comunicação tanto fizeram para contaminar as expectativas empresariais, com o discurso de que o Brasil rumava para o abismo, que foram os primeiros a cortar na carne; venderam o fim do Brasil e estão morrendo antes dele

9 de Janeiro de 2015 às 09:12

247 – A semana que termina nesta sexta-feira escancarou a crise dos meios de comunicação brasileiros. Primeiro, foi a Abril, em São Paulo, quem entregou metade dos andares que ocupa e viu o busto do fundador Victor Civita ser removido (leia aqui). Em seguida, o Estado de Minas demitiu 11 profissionais experientes e foi repreendido pelo sindicato dos jornalistas por ter misturado jornalismo e política, de forma tão explícita (leia aqui). Agora, é o Globo que corta 100 profissionais, dos quais 30 na redação (leia aqui).

Há um ponto em comum entre esses três grupos editoriais. Todos, no último ano, adotaram o discurso de que o Brasil rumava para o caos. Engajados na campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à presidência da República, o que foi feito de forma explícita por Zeca Teixeira da Costa, diretor do Estado de Minas, esses veículos venderam a ideia de que a economia brasileira, mesmo com pleno emprego e inflação na meta (ainda que no topo), mais cedo ou mais tarde afundaria.

Tal discurso contaminou as expectativas empresariais, reduzindo investimentos. E os primeiros a sofrer foram os grupos de comunicação. Os patrões venderam o caos, mas os jornalistas e profissionais de outras áreas é que pagam o pato.

Leia, abaixo, notícia do Comunique-se sobre o Globo:

O jornal O Globo realizou mais de uma centena de demissões nesta quinta-feira, 8. Conforme informações extraoficiais repassadas à reportagem do Comunique-se, ao todo, o veículo de comunicação dispensou cerca de 160 profissionais, atingindo vários departamentos da empresa, como administrativo e comercial. Na redação, os cortes alcançaram aproximadamente 30 pessoas, entre repórteres e diagramadores.
Na lista de jornalistas que se despediram do dia a dia do impresso mantido pela Infoglobo estão profissionais premiados e com longo tempo de casa, caso da editora-assistente de ‘Rio’, Angelina Nunes, que estava na empresa de comunicação desde 1991. Ela usou o perfil que mantém no Facebook para confirmar a sua saída. “A partir de hoje não estou mais no Globo. Vou concluir o mestrado e me preparar para quando o Carnaval chegar”, publicou. Durante os 23 anos de trabalhos dedicados ao Globo, somou conquistas como Prêmio Esso, Prêmio Embratel e Prêmio Vladimir Herzog.
Integrante da galeria ‘Mestres do Jornalismo’ do Prêmio Comunique-se desde 2013, o colunista de cultura Artur Xexéo também foi dispensado pela direção do jornal. No Globo desde 2000, o articulista parece ter pressentido que iria deixar de colaborar com a publicação. No blog que leva o nome do jornalista, o último texto (publicado no domingo, 4) recebeu o título de “Despedidas”. No artigo, ressalta-se que a despedida era de 2014, mas o autor chega a citar a sua situação profissional em determinado trecho. “Se o assunto não for minha aposentadoria, o leitor sempre pode imaginar que fui demitido. Que demoraram 22 anos, mas, enfim, descobriram que sou uma farsa”, escreveu Xexéo. 

Leia, abaixo, notícia do Portal Imprensa sobre a Abril:

Lucas Carvalho*

Após cortes de gastos e reestruturações em seus produtos editoriais, a editora Abril tem esvaziado andares de sua sede em São Paulo (SP). Uma parte do prédio teria sido entregue a um fundo investidor do Banco do Brasil, dono do imóvel.

O principal motivo para as mudanças teria sido a diminuição de operações na editora desde 2013 – envolvendo desde a transferência de dez publicações para a Editora Caras até o fim da versão impressa da revista Info. Em 2014, a editoria já havia divido parte de suas atividades com o prédio localizado na Marginal Tietê, que pertence à Abril e não é alugado.

IMPRENSA teve acesso ao comunicado interno divulgado pela empresa, que explica aos funcionários os detalhes das mudanças. Nele, a editora diz que decidiu não renovar o contrato de locação do primeiros andares da chamada Torre Alta. Assim, as atividades da Abril ficarão concentradas do 13º ao 26º andar do prédio, além do 8º piso.

Com a reorganização do espaço comum do condomínio, o busto de Victor Civita, fundador da Abril, que ficava na recepção, foi transferido para o mezanino do prédio. O terraço e o auditório seguem sendo de uso exclusivo da editora. O corte de custos seria uma estratégia natural do grupo e não indicaria uma suposta "crise financeira". Com redações cada vez menores, a empresa decidiu "compactar" suas instalações.

Procurada, a Abril ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto.

Leia, abaixo, notícia do Portal Imprensa sobre o Estado de Minas:

Vanessa Gonçalves, Jéssica Oliveira e Lucas Carvalho*

O jornal O Estado de Minas, um dos principais veículos de comunicação de Minas Gerais, promoveu nesta quarta-feira (7/1) um corte em seu quadro de funcionários. De acordo com o sindicato dos jornalistas do Estado, 11 jornalistas foram demitidos.

Segundo a entidade, os profissionais desligados tinham grande experiência profissional, sendo que alguns trabalhavam no jornal há décadas. Os cortes atingiram cinco editoriais, que perderam repórteres, editores, fotógrafos e um ilustrador. Uma secretária também foi demitida.

Em nota, o sindicato solidarizou-se com os demitidos e suas famílias e manifestou grande preocupação com os cortes, que "enfraquecem" o jornalismo mineiro."A preocupação do Sindicato não se limita à perda do emprego desses jornalistas e fechamento de postos de trabalho, mas também pelas circunstâncias recentes que cercam a decisão da empresa. No final de 2014, num ato que teve grande repercussão, o mesmo jornal dispensou o então editor de Cultura João Paulo Cunha, que se recusou a ter seus artigos censurados".

A entidade diz entender que o fortalecimento da profissão e da liberdade de imprensa passa pela produção de um jornalismo vigoroso, informativo e democrático, masa, ainda de acordo com ela, o jornal tem realizado "exatamente o oposto". "A renovação urgente do jornalismo mineiro não pode prescindir de profissionais experientes como estes que acabam de ser dispensados. O Sindicato informa ainda aos dispensados que transmitirá orientações jurídicas a serem tomadas e em relação ao plano de saúde, que também foi motivo de litígio recente dos jornalistas com a empresa".

À IMPRENSA, Kerison Lopes, presidente do sindicato, afirma que as demissões ocorrem em decorrência da crise financeira enfrentada pela publicação, que vai além dos problemas enfrentados pelos veículos impressos em todo o mundo.

"O jornal passa por uma crise financeira, e uma crise de gestão e credibilidade. Nos últimos tempos, O Estado de Minas adotou uma linha editorial atrelada a um grupo político e acabou perdendo assinantes e, consequenemente, diminuindo sua venda em bancas", disse ele.

Procurado por IMPRENSA, o jornal não retornou as ligações para comentar os cortes.

29/06/2014

Perdeu, mercenário!

Filed under: Abril,Complexo de Vira-Lata,Fracassomaníacos,Golpistas,Grupo 1º Abril,Veja — Gilmar Crestani @ 10:58 pm
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Chefão da Abril: "Imprensa pecou feio. É a vida"

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Jornalista José Roberto Guzzo, membro do conselho editorial da Editora Abril e um dos responsáveis pela linha editorial de Veja, que previu estádios prontos apenas em 2038, reconhece a pisada de bola; "É bobagem tentar esconder ou inventar desculpas: muito melhor dizer logo de cara que a imprensa de alcance nacional pecou de novo, e pecou feio, ao prever durante meses seguidos que a Copa de 2014 ia ser um desastre sem limites. O Brasil, coitado, iria se envergonhar até o fim dos tempos com a exibição mundial da inépcia do governo", diz ele; "deu justamente o contrário", lamenta, antes de um conformado "é a vida"; de fato, a Abril perdeu de goleada ao apostar no mau humor

29 de Junho de 2014 às 05:56

247 – A revista Veja deste fim de semana traz um mea culpa de um dos homens fortes da Editora Abril, o jornalista José Roberto Guzzo, que já dirigiu Veja e Exame, pertence ao conselho editorial da casa e é um dos responsáveis pelas políticas editoriais do grupo. O texto, chamado "Errando à luz do sul", confirma a tese da presidente Dilma Rousseff, que na sexta-feira, falou que a imprensa nacional errou bastante ao prever um desastre na Copa (leia mais aqui).

Sem rodeios, Guzzo vai direto ao ponto. "É bobagem tentar esconder ou inventar desculpas: muito melhor dizer logo de cara que a imprensa de alcance nacional pecou de novo, e pecou feito, ao prever durante meses seguidos que a Copa de 2014 ia ser um desastre sem limites. O Brasil, coitado, iria se envergonhar até o fim dos tempos com a exibição mundial da inépcia do governo para executar qualquer projeto desse porte, mesmo tendo sete anos para entregar o serviço", diz ele.

"Deu justamente o contrário. A Copa de 2014, até agora, foi acima de tudo o triunfo do futebol", diz ele. "Para efeitos práticos, além disso, tudo funcionou: os desatinos da organização não impediram o espetáculo, os 600 000 visitantes estrangeiros acharam o Brasil o máximo e 24 horas depois de encerrado o primeiro jogo ninguém mais se lembrava dos horrores anunciados durante os últimos meses. É a vida", lamenta.

Guzzo reconhece ainda o risco das apostas erradas, como fez Veja ao prever que os estádios só ficariam prontos em 2038. "A Copa de 2014 é uma boa oportunidade para repetir que a imprensa erra, sim – mas erra em público, à luz do sol, e se errar muito acabará morrendo por falta de leitores, ouvintes e telespectadores. Ao contrário do governo, que jamais reconhece a mínima falha em nada que faça, a imprensa não pode esconder suas responsabilidades".

Na última linha, porém, ele faz um alerta. "Esperemos, agora, a Olimpíada do Rio de Janeiro". Será que Veja vai liderar o movimento #naovaiterolimpiada?

Chefão da Abril: "Imprensa pecou feio. É a vida" | Brasil 24/7

08/12/2013

In Veja é isso, mas não é tudo

Filed under: Grupo 1º Abril,Veja — Gilmar Crestani @ 10:22 pm
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Talvez ele não saiba, mas todo assinante de Veja é um parceiro do apartheid. E o dinheiro que deu sobrevida ao Grupo Abril veio de um grupo que cresceu e se expandiu encima do da escravidão dos donos daquelas terras.

127 jornalistas do grupo de midia sul-africano sócio da Abril pedem desculpas por apoio ao apartheid

Postado em 7 de December de 2013 às 6:22 am

127 jornalistas do grupo de mídia sul-africano Nasionale Pers,  acionista da Editora Abril, divulgaram hoje pedido público de desculpas pelo apoio do bloco, que comanda jornais e revista no país, ao regime do apartheid.

O pedido, feito um dia depois da morte do ex-presidente Nelson Mandela, símbolo de luta contra a segregaçao racial, foi feito à Comissão da Verdade e Reconciliação, que tenta curar as feridas do período.

O presidente da Comissão, o arcebispo Desmond Tutu, descreveu o documento como uma “declaraçao extraordinariamente poderosa”  aplaudiu o gesto em nome das vítimas do apartheid.

Saiba Mais: Blue Bus

04/12/2013

No Instituto Millenium é tudo laranja

Laranja do Saint Peter comprou TVA da Abril

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EXCLUSIVO _ Documentos oficiais obtidos pelo 247 mostram que Grupo Abril vendeu operação da TVA em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba para o mesmo grupo estrangeiro que comprou, em Brasília, o hotel Saint Peter; a Compor, que arrematou as concessões de tevê de Giancarlo Civita, é controlada pela Truston, panamenha; a Truston tem como auxiliar José Euguenio Silva Ritter (à esq.), que vem a ser o ‘proprietário’ do hotel que ofereceu emprego para José Dirceu, ex-presidente do PT; conexão Panamá tem mesmo coloração ideológica ou é apenas um atalho comercial legalizado?; politização da normalidade; fac-similes

4 de Dezembro de 2013 às 18:51

247 – Documentos obtidos com exclusividade pelo 247 mostram que dias atrás, mais precisamente em 20 de novembro, o Grupo Abril consolidou em última instância a venda das operações da TVA em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba – três das principais praças comerciais do Brasil – para nenhuma menos que a Truston International Inc.

Trata-se, a Truston, da controladora da Compor Communications Holding Ltda., empresa norte-americana que tem como única acionista a própria Truston. Fácil de entender, não tão simples de rastrear nos meandros das legislação nacionais (Brasil, EUA e Panamá), internacionais e acordos comerciais multilaterais e bilaterais. Um novelo.

A um tanto complexa conexão é importante politicamente, mas, do ponto de vista comercial, não parece ter problemas. Afinal, contou com a aprovação, no dia 20, depois de três anos de processo correndo, do Cade.

A Compor é a mesma companhia que foi apontada, em rede nacional, na noite da terça-feira 3, no Jornal Nacional, da Rede Globo, como contratante do auxiliar José Euguenio Silva Ritter. Cidadão panamenho, ele seria o ‘laranja’ que tornou-se proprietário do hotel Saint Peter, em Brasília. Sem provas contra a participação de Dirceu numa insinuada triangulação, a Globo associou os personagens para carregar no ar de suspeita contra Dirceu.

O hotel, como se sabe, convidou o ex-ministro José Dirceu para trabalhar em suas instalações.

A um tanto complexa conexão é importante politicamente, mas, do ponto de vista comercial, não parece ter problemas. Afinal, contou com a aprovação, no dia 20, depois de três anos de processo correndo, do Cade.

Para que se entadam as implicações da venda da TVA, o que se tem é uma forte suspeita de o Grupo Abril lançou mão de uma empresa que usa ‘laranjas’ para fazer seus negócios. Ao menos, foi assim que Silva Ritter, que trabalha para a Compor, no Panamá – por sua vez controlada "por um único acionista, a Transpor" – foi apresentado no Jornal Nacional de ontem. Sendo assim, a Compor, de Ritter, pode ser vista, por meio de seu "único" acionista controlador, a Trasnpor, como a companhia que adquiriu, do Grupo Abril, o filé mignon da TVA.

Na política, a crítica de que o ex-presidente do PT José Dirceu tivera um convite para trabalhar vindo de uma empresa nacional – o hotel Saint Peter – controlada por um ‘laranja’ estrangeiro pode se espalhar. Na mesma medida, chega ao maior grupo editorial do País, numa operação de compra e venda obscura de muito maior vulto.

Na edição de terça-feira 3, o Jornal Nacional mostrou que José Eugênio Silva Ritter mora num bairro pobre do Panamá, onde trabalha como auxiliar de escritório numa empresa de advocacia, a Morgan y Morgan, há mais de 30 anos. Ele disse ter ciência de que seu nome está envolvido em diversas empresas no mundo todo.

"Trabalho na Morgan y Morgan e eles se dedicam a isso", disse. Apesar de ter a clara intenção de implicar o ex-ministro José Dirceu, contratado pelo hotel, a reportagem não traz nenhuma acusação direta contra ele (leia mais aqui).

Em texto postado no endereço veja.com. o blogueiro Reinaldo Azevedo procurou fazer pressão para o STF não conceder direito ao trabalho no Saint Peter a José Dirceu. A prevalecer a posição dele, de bloqueio a brasileiros em empresas controladas por companhias off-shore no Panamá, como fica Azevedo em relação ao Grupo Abril e sua conexão TVA?

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Laranja do Saint Peter comprou TVA da Abril | Brasil 24/7

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