Ficha Corrida

21/11/2014

Mídia familiar: o que era incesto virou suruba

Folha Globo

Guardo, desde 1995, um recorte da Folha a respeito de como a Globo se homizia incestuosamente com a velha politicagem. É claro que depois, com a criação conjunta do jornal Valor Econômico entre a Folha e Globo as coisas mudaram entre os dois grupos. Agora, o que já foi uma relação incestuosa entre Globo e Políticos, virou suruba organizada pelo Instituto Millenium. Não percam, esta é uma reportagem quando ainda não existia a filosofia de Judith Brito abraçada pela ANJ para fins políticos. À época, a Folha se propunha a fazer jornalismo. Claro, seus partidários estavam no poder e Sérgio Motta previa 20 anos de PSDB no poder. As relações incestuosa da Globo com políticos foi o que hoje a Folha virou em relação ao PSDB paulista. Tanto que a Folha foi o principal veículo a detonar Aécio Neves com a história dos aeroportos de Cláudio e Montezuma. Que saudade daqueles tempos que a Folha fazia jornalismo.

Não deixe de ler o texto a seguir para sentir saudade do como se deveria tratar o objeto “informação” e “interesse público”. Não esta putaria que viraram os grupos mafiomidiáticos atuais.

Veja o dizia a Folha  a Respeito da Globo quando o PSDB ainda não os unia:

Globo e políticos promovem festa incestuosa

MARCELO COELHO
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

O Senado e a Câmara realizaram, esta semana, sessões de homenagem aos 30 anos da Rede Globo. Houve oradores de todos os partidos, com exceção do PDT. Parabéns ao PDT.
O "Jornal Nacional", é claro, noticiou o evento. Luiz Eduardo Magalhães, na Câmara, e Antônio Carlos Magalhães, no Senado, faziam discursos. Assistindo à cena pela TV, o que mais me chocou foi a redundância do espetáculo.
É como se tudo começasse e acabasse dentro da Globo. O poder político nasce na TV e nela desemboca. Deputados e senadores são proprietários de emissoras regionais. Como não cortejar o dr. Roberto Marinho? A promiscuidade é total. O circuito se fecha, numa cerimônia que tem algo de incestuoso.
O deputado José Genoino (PT-SP) usou de prudência em seu pronunciamento. Procurou enfocar (leia nas páginas de "O Globo" de quarta-feira) a delicadeza das relações entre Parlamento e meios de comunicação, que devem ser entendidas sem maniqueísmo.
Já Antonio Kandir, do PSDB, foi mais taxativo: "A modernização econômica (…) só é possível com parceira. E parceria só se constrói com confiança e conhecimento; e confiança e conhecimento só se conseguem com informação difundida e confiável. É isto que a Globo tem dado".
Informação confiável? Talvez eu tenha uma visão mais maniqueísta e, portanto, menos "moderna" do que seja o noticiário da Rede Globo.
Parece, hoje em dia, de mau gosto bater na tecla da "manipulação" e lembrar, por exemplo, o caso Proconsult, a espantosa recusa da emissora em noticiar os comícios pelas diretas-já; mais recentemente, a Globo segurou o quanto pôde as notícias sobre o impeachment de Collor. Sem falar no debate entre este e Lula, no segundo turno das eleições, editado pela Globo da forma mais escandalosa possível.
A manipulação é diária e explícita. Mas dizer isso, atualmente, soa "pouco moderno", tem um tom anos 60, e o monopólio de atitudes como essa cabe a Leonel Brizola. Bendita falta de modernidade, excelente maniqueísmo, saudável atraso.
O problema é que as denúncias caem no vazio. Não me esqueço do documentário sobre a emissora, feito pela – BBC-Channel Four. Entrevistavam um casal de favelados. O sujeito dizia: aqui em casa, só assistimos à Globo. Manipulação? Ah, claro, respondia o entrevistado. A gente sabe que a Globo distorce as coisas, mas…
Isto é o mais espantoso. Não se espera do jornalismo da emissora independência, espírito crítico ou isenção. A manipulação da realidade é apenas… um dado da realidade, e o oficialismo de Alexandre Garcia, o automatismo de Cid Moreira são tão naturais e previsíveis como o fato de um membro do governo dar declarações favoráveis ao governo.
É que talvez as pessoas não assistam ao noticiário da Globo para "informar-se". Trata-se de ver, sob forma de notícia, uma confirmação do cotidiano, a reiteração de que tudo está no seu lugar: Clinton na Casa Branca, Fernando Henrique no Planalto, a top model em Paris, o guerreiro na Bósnia, o traficante no morro, o dr. Roberto Marinho numa competição de hipismo e Cid Moreira na tela.
Claro que quem chega em casa, depois de um dia de trabalho, não espera outra coisa: que os móveis estejam no lugar de sempre e as panelas no fogão. O conteúdo do noticiário tem, provavelmente, valor semelhante ao das previsões do tempo. A gente presta atenção, todo dia, ao boletim meteorológico -mas quem se lembra de conferir se a previsão estava certa ou errada? Do mesmo modo, quem se lembra do que a Globo ocultou ou omitiu na semana passada?
Num artigo sobre novelas, há algum tempo, escrevi que serviam como espécie de eletrodoméstico psicológico. O que há de hipnótico nelas não é o que tenham de emocionante, não é o suspense folhetinesco, e sim as cenas em que nada acontece, a rotina de ver Fulaninha tomando café da manhã, Beltraninho fazendo jogging, Sicrana fofocando; importa ver a mocinha frívola mostrando que é mocinha frívola, o coronel garanhão mostrando que é coronel garanhão.
As pessoas ligam a televisão, supostamente, para distrair-se; para fugir às tensões do cotidiano. Ocorre que a TV oferece uma fuga do cotidiano que é cotidiana também. A fuga da rotina é outra rotina; é a mesma rotina. Mais falsa, entretanto, porque, além de ser rotina, tem de "parecer" rotina, tem de acentuar os próprios traços. Uma máscara de gesso, aplicada sobre o rosto de uma pessoa, reproduz os seus traços, mas não é um retrato daquela pessoa.
Desse ponto de vista, é preciso todavia tomar com cuidado o termo "manipulação". Uma coisa seria se o dr. Roberto Marinho se convertesse ao espiritismo e passasse a orientar os programas de sua emissora com o objetivo de divulgar os ensinamentos de Alan Kardec. Teríamos, nesse caso, manipulação ativa, proselitismo. A Globo não manipula desse modo; trata-se mais de filtrar a realidade e mesmo de acompanhar, paquidermicamente, as mudanças nos costumes e na sociedade.
Acho até que o papel de uma rede nacional, passando programas "modernos" nos cafundós mais arcaicos do país, é civilizatório. Ao lado da lógica do poder político, das injunções do oficialismo, há também a lógica do lucro, da propaganda, do consumo.
Coronéis e garotas emancipadas, fisiologismo e pílula anticoncepcional, miséria e carros importados, José Genoino e Inocêncio de Oliveira, a Globo incorpora tudo, mas se contradiz; produz uma gelatina transparente, onde os pedaços da realidade brasileira são todos visíveis, mas não se movem.
Trata-se menos de um foco de poder, de uma organização privada, de uma empresa com interesses específicos, e mais de uma instituição supragovernamental. Não faz sentido dizer que Roberto Marinho é governista: a Globo é o governo, é mais do que o governo: a Globo industrializa, refabrica, plastifica aquilo que se entende por governo e aquilo que o governo tenta governar. Às vezes não dá certo; mas não faz mal, porque ninguém percebe.

22/05/2014

Rádio Gaúcha x Rádio Grenal

Por falta de imagem adequada das ondas das rádios, vejam a capa dos jornais gaúchos no dia em que o contrato da nova ponte do Guaíba foi assinado. As rádios são do mesmo ramo e rumo…

Jornais Gaúchos

Para quem gosta de futebol.

Está surgindo, no âmbito futebolístico, uma concorrência à Rádio Gaúcha. É a Rádio Grenal.

Uma não fala da outra. Uma não é informação para a outra. O povo gaúcho que só escuta a Gaúcha, não saberia, por esta, da existência da outra.

Então, onde está a liberdade de expressão? Onde mora nosso direito à informação? Afinal, o público que curte futebol tem ou não tem direito à informação de que há uma alternativa, outra emissora de rádio em Porto Alegre que trata de futebol 24 horas por dia.

As duas emissoras de rádio chamam o Atlético Paranaense de “Coréia do Norte” porque impede que a mídia, sem pagar royalties, cubra  os eventos do clube. A TV paga ao Clube e pode fazer reportagens e e entrevistas com jogadores. As rádio, não. A Rádio Gaúcha condena. A Rádio Grenal, também. Mas ambas são ainda piores do que o Atlético Paranaense.

A concorrência é legal, mas seria melhor se contassem os bastidores uma da outra. São concorrentes e sabotadoras entre si, e o povo que se dane. Os profissionais de uma e outra se protegem assim como agem membros das máfias. O jornalismo não é notícia para o público porque, se fosse, saberíamos de coisas que são feitas muitas vezes piores do que fazem os políticos.

Então não foi o Grupo RBS, que se diz lutador pela liberdade de expressão, que condena a perseguição venezuelana aos meios de comunicação, que chama o Atlético Paranaense de Coréia do Norte, conseguiu com que a FIFA impedisse a Rádio Grenal de participar da cobertura da Copa do Mundo no Brasil? Por que a RBS impede que a concorrente participe? Será que o povo precisa só de mais postos de saúde, de mais educação? O povo não tem direito de saber destas práticas mafiosas, que deturpam a liberdade de expressão? O poderio econômico da RBS, conseguido como se sabe, durante o período da ditadura militar, da única maneira possível, que era acobertando a perseguição política, a tortura, o assassinato dos opositores. É com o dinheiro conseguido trocando informação por patrocínio que a RBS pode diversificar seu cardápio de investimentos. E com estes investimentos consegue sufocar veículos menores, impedir concorrentes de crescerem.

Nestas horas, foda-se o Fórum da Liberdade!

Mas a situação é hilária, não porque seja, mas porque ambas, rádios Gaúcha e Grenal, são vozes do conservadorismo em termos políticos. Estão ambas a serviço do Establishment.

Em bom português, são instrumentos dos seus financiadores ideológicos. Os mesmos grupos que criticam o Atlético Paranaense negam aos respectivos públicos informações relevantes a respeito de uma e outra. Não dão crédito uma a outra porque ambas são inacreditáveis, no sentido de que não merecem crédito. Os funcionários de ambas as rádios, como diria o Romário, já que estamos no ramo futebolístico, caladas são poetas!

Embora sejam veículos por meio dos quais acompanhamos o desenrolar da história dos nossos clubes, toda vez que seus comentaristas, narradores e repórteres enveredam pelo campo político em nada se distinguem daqueles que criticam. Com a diferença que os políticos dão a cara a bater, se submetem ao voto. Os funcionários da Gaúcha e da Grenal ficam nos dando lição de moral, sem nos proporcionarem contraponto, dizendo-se isentos, e na primeira oportunidade que aparece, lá estão eles atrelados aos partidos que sempre defenderam enquanto se diziam isentos.

Cobram do poder público a conclusão de todas obras e, ao mesmo tempo, condenam o poder público porque investe em obras quando deveria investir em educação e saúde…

Até seria legítimos cobrarem dos Governos Federais, Estaduais e Municipais por melhorias, e condena-los por não terem concluído todas as obras que prometeram. Então, porque não cobram das empresas privadas de telefonia, que foram privatizadas porque, sendo privadas seriam melhores que públicas, que não melhoraram os serviços para a cobertura da Copa. E prometeram que melhorariam os serviços para a Copa. Se não melhoraram para a Copa o que se dirá para o cidadão. E isso que o preço é para lá de escorchante. No entanto nada lerás, ouvirás ou virás pela TV a respeito dos serviços de telefonia da VIVO, OI, CLARO simplesmente porque são estas empresas que mais investem em markenting e, of course, sustentam a velha e carcomida mídia.

Se condenam genericamente o serviço de telefonia é apenas com o intuito de dizerem que “o governo não resolveu o gargalo da telefonia”. Ué, mas não foram privatizadas para que o governo não tivesse que se meter nisso… E são contra a intervenção estatal, porque a privada faz melhor. Como o povo sabe, tem privada que só dando descarga!

Todo dia ocupam espaço nobre do negócio da informação para nos ensinarem ética, educação, bons costumes, liberdade de expressão e para condenarem a política. Constroem um vida posando de moralistas para no dia seguinte vestirem a carapuça dos que passaram os dias acusando de corruptos. Pela quantidade de jornalista que entra para a política significa que eles adoram uma corrupçãozinha…

A lista não é pequena dos que, na véspera, posavam de jornalistas isentos mas que na primeira oportunidade, embarcaram na canoa do oportunismo político:

– Antonio Brito, Yeda Crusius, Sérgio Zambiase, Yeda Crusius, Ana Amélia Lemos, Lasier Martins, Afonso Motta, André Machado… todos saíram da RBS para ocuparem cargos políticos. Será porque, como diziam, a política é o lugar da corrupção?!

20/05/2014

Grupos MafioMidiáticos (Folha & Veja) assumem condução da candidatura Aécio Neves

 

Com novo chefe de mídia, segredo de Aécio vaza

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Senador Aécio Neves (PSDB-MG) sofreu revés com o vazamento de sua articulação para ter Henrique Meirelles, ex-Banco Central, como vice; nota no Painel irritou ex-governador José Serra e também Gilberto Kassab, do PSD, o que abre espaço para Tasso Jereissati como vice; dona do furo, jornalista Vera Magalhães é casada com Otavio Cabral, que está deixando Veja para assumir comunicação de Aécio; colunista Mônica Bergamo noticiou a contratação e Juliana Duailibi confirmou que Cabral virou assessor tucano; ele teria falado demais?

19 de Maio de 2014 às 22:05

247 – A campanha eleitoral do presidenciável Aécio Neves corria sem sobressaltos até o último final de semana. Em alta nas pesquisas e com seu partido pacificado, ele se dedicava, em silêncio, a dois movimentos simultâneos. De um lado, convidou o jornalista Otávio Cabral, da revista Veja e autor de uma polêmica biografia do ex-ministro José Dirceu, para ser o chefe de sua equipe de assessoria de imprensa e comunicação. Representaria, ao mesmo tempo, uma provocação ao PT e um afago na editora Abril, dona de Veja. Parecia não haver contra-indicações.

Ao mesmo tempo, numa operação bem mais complexa e estratégica, Aécio resolveu executar uma ideia que lhe pareceu brilhante. Interessado, desde sempre, em fazer uma coalizão partidária ampla para aumentar suas chances, o senador aproximou-se, com extrema discrição, do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Filiado ao PSD, Meirelles, fez saber Aécio, tornou-se o sonho de consumo do ex-governador mineiro para o cargo de seu companheiro de chapa.

Os dois movimentos poderiam ter dado certo, mas agora desconfia-se que o primeiro gesto ajudou a travar o segundo. Ou terá sido apenas coincidência? O fato é que no mesmo período em que Cabral iniciava seu trânsito pelos bastidores da campanha tucana, o segredo do assédio político sobre Meirelles se esfarelou. E logo pela coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, que publicou nota no domingo 18 cravando o que ninguém até ali sabia. Mais precisamente, o interesse total e irrestrito de Aécio em ter Meirelles como seu vice. O Painel é assinado pela jornalista Vera Magalhães. Ela é casada com o agora ex-repórter Otavio Cabral, novo titular da comunicação da campanha Aécio 2014.

SEM DEFESA – O ‘furo’ do Painel deixou Aécio indefeso. O ex-governador José Serra, com quem ele já desenvolvia um diálogo difícil, foi à luta em sua página no Facebook. Como reflexo direto da procura de Aécio por Meirelles, Serra sepultou qualquer chance de deixar evoluir seu próprio nome como alternativa do PSDB ao cargo de vice. "Isso é coisa do jornalismo criativo", desqualificou Serra, que, no entanto, ainda contava com um convite de Aécio para sair do seu atual ostracismo político. Após saber que o nome número 1, para o tucano, é o do pessedista Meirelles, Serra excluiu-se da fila, nada interessado em poupar o ex-governador mineiro do desgaste que a negativa acarreta.

A jornalista Monica Bergamo, cuja coluna rivaliza com o Painel de Vera Magalhães na divulgação de notícias exclusivas do mundo político, deu seu troco na, digamos, concorrente interna dentro da Folha. Foi ela quem noticiou a contratação de Cabral, cuja esposa tornou público o assédio tucano a Meirelles.

Ainda no domingo 18, demonstrando a desestabilização provocada pelo vazamento da informação sigilosa no Painel, o ex-prefeito Gilberto Kassab, presidente do PSD, afirmou em entrevista ao 247 que não há possibilidade de seu partido aderir ao PSDB e ceder o passe de Meirelles. "Nosso compromisso com a presidente Dilma Rousseff é anterior e está mantido", assegurou.

Nesta segunda-feira 19, quando as repercussões negativas para os tucanos ainda reverberavam, a colunista Juliana Duialibi confirmou em seu blog que Otavio Cabral será mesmo o novo chefe de comunicação de Aécio. O jornalista passou incólume pela sucessão de notícias indigestas para o presidenciável, enquanto o sonho do tucano em ter Meirelles como vice virou um verdadeiro pesadelo, no qual até o ministro Guilherme Afif Domingos se viu no direito de rechaçar publicamente a especulação, garantindo que Meirelles não será vice de Aécio.

O presidenciável, após a demonstração de irritação de Serra e o chega para lá de Kassab e Afif, afirmou que, se o PSD mudar de posição, o interesse por Meirelles está mantido. O próprio Aécio sabe, no entanto, que a manobra, no mínimo, sofrerá um grande atraso para ser completada. O segredo tornado público atrapalhou seus planos.

Com novo chefe de mídia, segredo de Aécio vaza | Brasil 24/7

17/05/2014

Mais metrô

A Folha, quem diria, desfralda a bandeira do “Mais Metrô”!

Só para atacar Lula…

copa 2014 glçoboPara torcer contra Lula tudo vale a pena se a babaquice não for pequena. Os grupos mafiomidiáticos e seus financiadores ideológicos não são contra a Copa. Pelo contrário, são os que mais vão faturarem com a realização da Copa no Brasil. As críticas contra a Copa no Brasil reside no espaço político de desconstruir a imagem de Lula e Dilma para viabilizar eleitoralmente aqueles que, como nos tempos da ditadura, mantém estreitas relações e dutos de transferência de recursos muito bem azeitados. FHC também apresentou a candidatura do Brasil para sediar a Copa. Não conseguiu. Por incompetência.

Lula, muito mais preparado, conseguiu tornar o Brasil sede não só da Copa de 2014 como das Olimpíadas de 2016. Mas, como a incompetência é adubo da inveja, o sucesso incomoda quem o alcança. Até Collor conseguiu viabilizar a Eco-92 no Rio, mas FHC não conseguiu nada para melhorar a imagem do Brasil. Pelo contrário, submeteu o Brasil à satisfação dos interesses norte-americanos, cujo ápice da sabujice resultou na exigência, para os diplomatas brasileiros entrarem nos EUA, terem de tirar os sapatos

O despeito em relação à capacidade do Lula revela-se melhor nesta babaquice de criticar a mobilidade em relação à Copa porque não há metrô que leve os torcedores até dentro dos estádios. Qual é a lógica de torcer contra a Copa, contra Estádios e exigir metrô até dentro dos estádios? É o torcidômetro dos fracassomaníacos… para estes invejosos, quanto pior, melhor!  Quer dizer que nestas horas não importa mais hospitais e mais educação, mas mais metrô dentro dos estádios?

Afinal, se a Copa é ruim, qual é o problema de se andar a pé até os estádios?

É ‘babaquice’ exigir metrô dentro do estádio, diz Lula

A blogueiros ex-presidente diz que brasileiro não tem problema em andar a pé

Só 3 das 12 cidades-sede possuem estações de trem que servem às arenas; duas obras previstas foram adiadas

MARINA DIASDE SÃO PAULODANIEL CARVALHODO RECIFE

É uma "babaquice" a preocupação de dar condições de Primeiro Mundo ao torcedor na Copa, como "chegar de metrô dentro do estádio", afirmou nesta sexta-feira em São Paulo (16) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em palestra a blogueiros, o petista disse que o brasileiro "nunca teve problema em andar a pé": "Vai a pé, descalço, de bicicleta, de jumento, de qualquer coisa. Mas o que a gente está preocupado é que tem que ter metrô, tem que ir até dentro do estádio? Que babaquice é essa?".

Das 12 cidades-sede da Copa, em apenas 3 (São Paulo, Rio e Recife) há estações de metrô próximas aos estádios. Manaus e Fortaleza planejaram obras para fazer o mesmo, mas elas foram adiadas.

Aos blogueiros Lula declarou que o Mundial será o momento de o país "mostrar sua cara". "Esconder pobre está fora de cogitação", afirmou.

Sobre os atos que contestam gastos com a Copa, o ex-presidente afirmou que "não há dinheiro público" nos estádios –as arenas receberam incentivos fiscais ou financiamento do BNDES.

As despesas com a Copa também foram tema para a presidente Dilma Rousseff durante jantar com jornalistas esportivos no Palácio da Alvorada na quinta (15).

Ao comentar as cobranças para a ampliação das redes de metrôs para a Copa, ela disse que os dirigentes da Fifa têm representado um peso.

"Tirem o Blatter e o Valcke das minhas costas! Não tem nada a ver com a Copa, são obras para as cidades."

Questionada sobre Joseph Blatter, presidente da Fifa, e Jerôme Valcke, secretário-geral, serem "um peso", Dilma declarou: "Ô, se são".

A Fifa disse que não comentará as declarações.

IMPRENSA

No Recife (PE), um seminário do qual o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) participou foi interrompido por três manifestantes que invadiram o palco e abriram uma faixa de protesto contra a Copa enquanto ele discursava.

O ministro agradeceu aos manifestantes pela "demonstração de democracia", e o debate foi retomado.

Na parte final do evento, o ministro fez críticas a um texto publicado minutos antes do site da Folha, que relatava a invasão do palco.

"Estávamos aqui discutindo, aí vem um assessor meu e traz uma manchete do portal daFolha dizendo assim: Debate no Recife sobre a Copa é interrompido por causa de protesto’. Veja como é dura a nossa vida, como que a imprensa joga", disse o ministro, diante de militantes petistas e integrantes de movimentos sociais de Pernambuco.

O deputado federal Fernando Ferro (PT-PE) também criticou a Folha e disse: "Vai ter Copa, sim. Quem não quiser vá para outro país".

Carvalho minimizou o atraso de obras da Copa, mas admitiu que o governo não investiu em mobilidade.

19/02/2014

Putaria, uma especialidade da RBS

Filed under: Grupo RBS,Grupos Mafiomidiáticos,Putaria,Turismo Sexual — Gilmar Crestani @ 11:26 pm
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De mais a mais, sempre fodeu com gaúchos e catarinenses. Dizem que eles as selecionam em Capão da Canoa, num concurso que drena a grana das prefeituras do interior para as "burras" da RBS… Afinal, ela é "ávida por todos os lados"…

Jornal do grupo Zero Hora faz anúncio sexual para turistas

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No caderno “Welcome to Floripa”, jornal Diário Catarinense traz na capa e contracapa publicidade de clube de strip-tease; guia cultural sobre como estrangeiros podem aproveitar Florianópolis é acompanhado de imagem de mulheres de biquíni fio dental

19 de Fevereiro de 2014 às 08:47

247 – Prestes a receber o Congresso Técnico da Fifa, Florianópolis foi destacada no Diário Catarinense com a imagem de mulheres de biquíni fio dental e um anuncio de um clube de strip-tease.

O jornal do grupo Zero Hora traz na capa e contracapa do caderno “Welcome to Floripa”, um guia cultural para estrangeiros, um anúncio sexual.

A publicação repercutiu nas redes sociais. Pelo Twitter, o advogado Manoel Menezes protestou: "Para o país que luta contra o turismo sexual e contra a ‘imagem’ do país da putaria e da baixaria, isso é um tanto quanto contraditório".

Jornal do grupo Zero Hora faz anúncio sexual para turistas | Brasil 24/7

18/09/2013

Partidários da Ditabranda adotam Pressãobranda

Filed under: Ditabranda,Ditadura,Folha de São Paulo — Gilmar Crestani @ 8:56 am
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Pesquisa feita entre os funcionários da Folha, na presença do patrão, na cracolândiae no Palácio Bandeirantes reflete de d. Judith Brito ou a opinião dos paulistanos?

No Dia D, Datafolha faz última pressão sobre STF

Levantamento do jornal mostra que 55% dos paulistanos são contra "novo julgamento", algo que não está nem em discussão no Supremo Tribunal Federal; o que ocorre é apenas, como já disse Celso de Mello, um "recurso ordinário" de um julgamento já existente; além disso, 79% pedem a prisão imediata dos réus; ao tentar, mais uma vez, colocar a faca sobre o pescoço de um ministro do STF, atropelando, assim, o tempo da Justiça, a Folha, conduzida por Otávio Frias Filho, age como Black Bloc e revela sua alma antidemocrática; aliás, o que diriam os entrevistados do Datafolha se a pergunta fosse: jornais que apoiaram o golpe militar de 1964 deveriam reconhecer seus erros e prestar contas à Comissão da Verdade?

Brasil 24/7

17/09/2013

Celso de Mello chegou ao STF pelas mãos de quem?

Filed under: Antipetismo,Ódio de Classe,Fascismo,Golpismo,Nazismo,STF — Gilmar Crestani @ 8:28 am
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Há um desconsolo geral dos antipetistas encastelados na mídia e seus marionetes na sociedade. Tudo porque os ministros que chegaram mais recentemente ao STF, dizem, acolheram o desejo de se analisar melhor a Ação 470. Joaquim Barbosa foi indicado por Lula e neste caso ninguém lembra…

A questão técnica é simples, em se tratando de liberdade, cautela e caldo de galinha é pró réu. Folha, Estadão, Globo, Veja & RBS, coincidentemente, todos a$$oCIAdos ao Instituto Millenium, direcionam aos novosa própria frustração. Sonegam solenemente, com a maior desfaçatez, que Joaquim Barbosa e Carmem Lúcia também são novatos, e lá chegaram pelas mãos de Lula. Que políticos, bandidos e mafiosos ajam desta forma, é da natureza da atividade deles. Órgãos que se dizem zeladores pela liberdade da informação e escondem esta informação é intolerável, denunciando que um conluio só visto no crime organizado.

Curiosamente, o Ministro que pode levar à revisão da ação não é um principiante, mas aquilo que o versados ou operadores do direito chamam de decano, Celso de Mello. O desconsolo se deve ao fato de que não podem alegar que é mais guri do Lula no STF. Frustração não é só dos que têm ódio a Lula, mas do próprio Celso de Mello que, ao longo de sua longeva atuação no STF sempre defendeu os embargos infringentes, mas os beneficiados nunca eram petistas. Parece óbvio, mas nunca é demais lembrar alguns casos em que o STF demonstrou humanidade com personagem que não eram petistas. Quando Marco Aurélio Mello soltou um estuprador de uma menina de 12 anos, alegando que ela sabia o que estava fazendo, não houve clamor na sociedade. Quando o mesmo Mello soltou o banqueiro Salvatore Cacciola, nenhum colunista escreveu uma linha pelo fato de meliante ter fugido com milhões dos contribuintes. O banqueiro Daniel Dantas apareceu em rede de televisão subornado servidor público. Foi preso e, em menos de 24 horas, Gilmar Mendes concedeu dois habeas corpus. Cadê o clamor da sociedade e das redações. Um médico, Roger Abdelmassih estuprou mais 50 clientes. Adivinhem quem teve comiseração e concedeu habeas corpus? Maluf foi condenado em todos os julgamentos no exterior, mas no Brasil continua solto. Carlinhos Cachoeira, em parceria com a Veja, fraudou obras no Brasil todo, dormiu alguns dias na prisão, mas já está lépido e faceiro aprontando com fruto do seu “trabalho”.

Houve um caso comprovado de compra da reeleição, e está solto.

O que une todos estes casos? Nenhum deles é petista.

SIMPLES ASSIM!

JANIO DE FREITAS

O Supremo não é uma ilha

Também o STF sairá do mensalão condenado a efeitos penosos para sua condição institucional

Prisão em regime fechado ou semiaberto, para este ou para aquele, tanto faz para o fato de que também o Supremo Tribunal Federal sairá do processo do mensalão condenado a efeitos penosos para a sua condição institucional.

O Executivo vive sob o constante desgaste da corrupção incontível. O estado do Congresso, para definir-se em duas ou três palavras, precisaria que fossem grosseiras demais. O Judiciário paga por sua ineficácia funcional, mas não deixara de usufruir do prestígio que o Supremo se empenhava em propagar de si mesmo –com êxito justificado em certos períodos, em longos outros apenas enganoso pela secular muralha de silêncio dos jornais.

Fundamental nesse prestígio, até para facilitar a continuidade da muralha de temeroso silêncio, eram as aparências de distanciamento da política, quaisquer que fossem as tendências e as procedências dos ministros. A par desse aspecto, e apesar dos embates excessivos e ódios mesmo entre ministros, o Supremo cuidava de passar a imagem de corte superior na hombridade e no apuro civilizado em todos os sentidos.

O Supremo não é uma ilha. Os costumes degradam-se no Brasil em velocidade e amplitude muito maiores do que pelo mundo afora. Os do Supremo não ficaram imunes, embora mantendo-se distantes do que se passou com a moralidade na estrutura do Executivo e, muito pior, no Congresso e no mundo político que nele se concentra.

A transmissão das sessões do Supremo, notável avanço de caráter democrático, mostrou realidades muitas vezes chocantes. Os desaforos trocados há tempos pelos ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa deixaram claro para os leigos que o plenário é também uma arena. Os ataques do mesmo Joaquim Barbosa ao ministro Ricardo Lewandowski mostraram que o plenário é sobretudo uma arena. Mas não foi aí que o Supremo avançou na descaracterização e, por outros motivos e por outras formas, torna-se próximo do Executivo e do Congresso na linha das deformações institucionais. E antidemocráticas.

Foi na explicitude pública do ativismo político, como militantes de fato e sem direito, adotada por ministros. Publicamente. Já na pressão ostensiva e exaltada que o ministro Gilmar Mendes trovejou sobre seu colega Celso de Mello. Pressão complementada, com outros modos pessoais, pelo disfarçante humor com que o ministro Marco Aurélio Mello reveste suas estocadas. Em ambos, já militância explícita, relegados os revestimentos jurídicos que Joaquim Barbosa, para o mesmo fim, deu ao seu voto na mesma questão dos tais "embargos infringentes".

Militância explícita, mas em âmbito interno, na arena particular, não propriamente militância pública. Esta –o contrassenso institucional– veio pelos jornais, nas entrevistas desejadas pelos ministros. Gilmar Mendes, em um exemplo suficiente: "Não percamos o senso do ridículo". Esse ridículo faria quem, no Supremo, votasse diferentemente do ansiado pelo declarante.

Marco Aurélio, em exemplo mais do que suficiente: entregue ao voto de Celso de Mello, "o tribunal, em termos de perda de credibilidade, está à beira do precipício". No qual, está claro, Celso de Mello o atirará se não se submeter à pressão deste outro declarante.

Nada de jurisprudência, nada de interpretação jurídica, nada de direito. Pressão militante, explícita e pública.

O Supremo que sairá do julgamento do mensalão será outro. Já é, aliás. Não há como imaginar no que dará. Mais franco, com menos subterfúgios e malabarismos, para ser mais ostensivamente político? Como reação mais forte à militância? Com a divisão ainda mais aprofundada? E portanto mais destinado a impasses?

Seja o que for, é prudente não esperar que venha a ser melhor. O Supremo até já pareceu, mas não é uma ilha.

16/09/2013

Rede Globo de Sonegação

A gente se vê mas não os vê  na tela da Globo! Se a RBS é retransmissora da Globo, não vai mostrar nem no RS nem em Santa Catarina. Se a Rede Mirante, do Sarney, no Maranhão, é retransmissor da Globo, os maranhenses não vão saber. Se em Alagoas, Collor é também filiado à Rede Globo, quem vai divulgar? Se apoiar a ditadura foi um erro, sonegar R$ 713 milhões é de fazer qualquer Criança perder a Esperança.

Globo perde recurso no caso de sonegação

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Globo é acusada de sonegar R$ 713 milhões ao Fisco federal, por mudanças suspeitas na formação societária das empresas do grupo; Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda rejeitou argumentos contra autuação da Receita Federal; segundo o blog O Cafezinho, a Rede Globo disfarçou a compra dos direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002 como investimentos em participação societária no exterior; desde que a sonegação se tornou pública, em meio a onda de protestos que ocorreram no Brasil, a emissora se tornou um dos alvos dos manifestantes, que chegaram a jogar até fezes em uma das sedes da TV

Brasil 24/7

09/08/2013

Veja modus operandi

Filed under: Grupos Mafiomidiáticos,Modus Operandi,Veja — Gilmar Crestani @ 12:20 am
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O que a biografia de Dirceu conta sobre o jornalismo da Veja

Paulo Nogueira 7 de agosto de 2013

O especialista em Dirceu da revista cometeu erros em quantidade industrial.

Uma biografia repleta de erros

Uma boa resenha de Mario Sergio Conti sobre a biografia de José Dirceu escrita por Otavio Cabral joga, lateralmente, luzes sobre o jornalismo praticado pela Veja.

Cabral é editor da Veja, e é o especialista da revista em Dirceu. Daí, provavelmente, a biografia que escreveu.

Conti lista uma tal série de erros que você se pergunta se a grafia do nome de Dirceu está correta. Cabral desconhece até a empresa em que trabalha: no livro ele diz que o jornalista Eugênio Bucci foi diretor de redação da Playboy, que como a Veja pertence à Abril.

Não foi.

Você pode depreender que o grau de acurácia do material da Veja sobre Dirceu não é diferente daquilo que seu editor apresentou na biografia.

É o preço que você paga quando deixa de fazer jornalismo e passa a fazer campanha política: os fatos vão importando cada vez menos.

Os erros mais grosseiros são ignorados em nome da causa. A qualidade desce ao abismo, inevitavelmente. Dos equívocos à mentira é um passo.

A despeito das rasteiras na realidade, você  pode receber aplausos de dentro e de fora de sua publicação se contribuir para a causa. O jornalista Ricardo Noblat, por exemplo,  escreveu uma resenha sobre o livro de Cabral  que parece uma caricatura quando confrontada com a de Conti. Começa no título: “A verdade sobre José Dirceu”. São as palmas incondicionais da tribo.

Amigos meus da Abril me contam que, no último almoço de final de ano da casa, jornalistas da Veja se autocumprimentavam nos seguintes termos: “Colocamos o Dirceu na cadeia”.

Um caso notável, dentro desta lógica abstrusa pela qual enveredaram a Veja e outros veículos de direita, é o do professor Marco Antônio Villa.

Se você pega as declarações de Villa, são absurdamente frequentes os disparates desmentidos pela realidade.

Circulam na internet vídeos em tom de piada com tolices ditas por Villa. Num deles, sempre na órbita da Globo, ele afirma, solene, às vésperas das eleições municipais: “Lula é o maior perdedor em São Paulo.”

Pausa para rir.

Mais recentemente, num blog da Veja, Villa alinhou 16 pontos sobre as manifestações de São Paulo, então em seu começo. O primeiro era que elas não tinham relevância.

Não acertou um.

Mas continuou, posteriormente, perorando no site da Veja sobre as manifestações, e é um convidado habitual em programas das Organizações Globo.

Otavio Cabral, pela resenha de Conti, vem enchendo a Veja de informações erradas sobre Dirceu e, pelo visto, não apenas sobre ele.

Isso torna a revista pior, naturalmente.

Mas quando você se dedica a fazer política disfarçada de jornalismo, como tem sido o caso da Veja, a verdade é um detalhe irrelevante.

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O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

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25/06/2013

E depois RBS & Globo não querem ser apedrejadas

 

Apavorado, Aécio manda JN tirar do ar sua fala contra o povo na Constituinte

Após a presidenta Dilma lançar a proposta de consulta popular e Constituinte exclusiva para reforma política, o presidente do PSDB, Aécio Neves, reuniu-se com o presidente do DEM, Agripino Maia, e o presidente do PPS, Roberto Freire, os partidos de oposição, para dar uma entrevista conjunta para a imprensa.
Gravou para diversos canais de TV, com o microfone da Globo à frente.
De noite, no "Jornal Nacional" teve uma matéria contendo declarações da oposição. Apareceu José Agripino e Roberto Freire falando contra a participação popular e a constituinte proposta por Dilma. Os dois oposicionistas não querem mexer em seus privilégios e poderes.
E cadê o Aécio? Sumiu! O presidente do maior dos partidos de oposição foi cortado e não foi ao ar!
Conclusão: só pode ter sido cortado a pedido do tucano. O marqueteiro dele deve ter avisado que iria desgastar sua imagem batendo de frente com a proposta de Dilma que ia de encontro aos anseios populares. Deixou o desgaste para Agripino e Freire.
Em tempo: no Jornal da Record, Aécio sentiu a pancada. Apareceu nervoso, gaguejando, fazendo críticas sem pé nem cabeça.
Ah… reparem na cara de "alegria" de Agripino e Freire.
Leia também:
Agora é oficial: Rede Golpe assume o papel de porta-voz de Aécio Neves

Os Amigos do Presidente Lula

18/06/2013

Por aqui é caída é ainda maior

Filed under: Grupos Mafiomidiáticos — Gilmar Crestani @ 9:25 am
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Cai confiança dos americanos em seus jornais, diz pesquisa

Pesquisa do instituto Gallup mostra que a confiança dos americanos nos jornais caiu de 25% para 23% neste ano –desde 1979, quando atingiu o pico de 51%, a aprovação vem diminuindo. Os jornais estão em 12º lugar na confiança da população entre 16 instituições –as Forças Armadas são as "mais confiáveis" (73%) e o Congresso vem em último (10%).

15/06/2013

FHC & Roberto Marinho

Filed under: FHC,Roberto Marinho — Gilmar Crestani @ 6:51 pm
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Na inauguração do parque gráfico da Globo, em 1999, o Estado serviu de babá e evitou o risco de um investimento fracassado

Na lista dos que pugnam por estado mínimo está a RBS, que se salvou graças à mão amiga de FHC. O Banco do Brasil serviu e foi servido pelos Sirotsky, tanto que depois de apeados do poder, Pedro Parente e Pérsio Arida foram albergados pelos que mamaram nas tetas do erário público.

As mamatas da mídia têm que acabar

Paulo Nogueira 12 de junho de 2013

O dinheiro do contribuinte tem que ser mais bem empregado.

Jânio não conseguiu varrer os privilégios fiscais da imprensa

Li “A Renúncia de Jânio”, do jornalista Carlos Castelo Branco, o último grande colunista político brasileiro.

O que me levou a esse velho livro foram as recentes evocações do infame golpe militar de 1964 em seu aniversário, no dia 31 de março.

O golpe, de alguma forma, começa em Jânio, o demagogo que renunciou à presidência em 1961 quanto estava fazia apenas sete meses no cargo, por motivos jamais explicados.

Mas o que mais me chamou a atenção no livro é um episódio que mostra bem o regime de privilégios fiscais desfrutados há muito tempo pelas empresas jornalísticas brasileiras.

Castelinho, que foi assessor de imprensa de Jânio, conta que certa vez estava preparando uma sala para um pronunciamento que ele, Jânio, faria naquela noite em rede nacional de televisão.

No lugar escolhido, a biblioteca do Palácio da Alvorada, Castelinho viu sobre a mesma um exemplar do Estadão de domingo. Em cima, estava um bilhete do presidente: “Não toquem neste jornal. Preciso dele”.

“Só soube do que se tratava quando Jânio o ergueu na mão para exibi-lo audaciosamente ao país [na fala em rede] como fruto de privilégios, o esbanjamento de papel comprado com subvenção oficial, pago, portanto, pelo povo”, escreveu Castelinho.

É o chamado “papel imune”. Os contribuintes subvencionam há décadas o papel usado para imprimir jornais e revistas.

Jânio apontou o mal, mas não foi capaz de resolvê-lo. Os mesmos empresários que tanto falam num Estado mínimo não se embaraçam em, nas sombras, mamar nele em coisas como o papel imune, e em muitas outras.

Dinheiro público foi sempre usado também para financiar – em condições de mãe para filho – empreendimentos que deveriam ser bancados por nossos intrépidos, aspas, capitalistas da mídia.

Nos anos 90, Roberto Marinho comemorou ao lado de FHC a inauguração de uma supergráfica projetada para quando o jornal chegasse – hahaha – à marca de 1 milhão de exemplares.

FHC não estava na foto porque Roberto Marinho queria promovê-lo. É que o governo tinha concedido um empréstimo especial às Organizações Globo para fazer a gráfica que hoje parece uma piada.

Roberto Marinho sempre soube se servir de fdp!

Na inauguração do parque gráfico da Globo, em 1999, o Estado serviu de babá e evitou o risco de um investimento fracassado

Por que o empréstimo? Ora, a Globo era então já uma potência. Tinha mais de metade do faturamento da publicidade nacional, graças à tevê e a expedientes amorais como o chamado BV (bonificação por vendas).

A empresa poderia, perfeitamente, bancar o passo (torto) que decidira dar com a nova gráfica. Mas não. O Estado babá estava ali, à disposição, na figura sorridente de FHC.

Essencialmente, o resultado é que a fortuna da família Marinho foi poupada do risco de um investimento que poderia fracassar, como aconteceu.

Coisa parecida aconteceu com as outras grandes empresas em suas incursões para fazer novos parques gráficos: dinheiro farto, quase dado.

Fora o papel imune, naturalmente.

E fora, mais recentemente, artifícios como a criação de PJs (pessoas jurídicas) para reduzir os impostos pagos.

Note. As companhias jornalísticas não querem pagar impostos, mas depois esperam que o Estado – com dinheiro alheio, do “Zé do Povo”, como dizia o patriarca Irineu Marinho – esteja com os cofres cheios para bancar seus investimentos.

Para completar a tragicomédia, as empresas promovem campanhas sistemáticas de engambelação coletiva destinadas a provar, aspas, que os impostos são elevados no Brasil.

Não são. A carga tributária brasileira, na casa de 35%, é bem menor que a de países modelos, como a Escandinávia.

A diferença é que, neles, as corporações pagam o que devem. Vá, na Dinamarca ou na Noruega, inventar PJs e você é chutado da esfera corporativa e submetido a desprezo nacional.

Para que o Brasil avance socialmente, as mamatas das empresas de mídia – fiscais e não só fiscais — têm que acabar.

Não é fácil, como vemos ao constatar o que deu do brado janista de meio século atrás. Sucessivos governos têm vergado ao poder de intimidação da mídia. (Para a qual vigora ainda uma inacreditável reserva de mercado, aliás.)

Mas nada é fácil.

O poder de manipulação da mídia se reduziu, graças à internet.

Se há uma hora para fazer o que deve ser feito, é esta.

O dinheiro que custam as mordomias bilionárias da mídia deve servir à sociedade: que se construam escolas, hospitais e estradas com ele, em vez de vê-lo dar acesso à lista de superricos da Forbes.

Dilma tem que se mexer, em nome do Brasil.

Sobre o autor: Paulo Nogueira Veja todos os posts do autor Paulo Nogueira

O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

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24/10/2011

Só com veneno de rato

Filed under: Corruptores,Cosa Nostra,RBS — Gilmar Crestani @ 9:12 am
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ORGANIZAÇÃO MAFIOMIDIÁTICA DIRIGIDA POR SUPOSTO CRIMINOSO DO COLARINHO BRANCO CRIA EDITORIA DE BANDIDAGEM JORNALÍSTICA PARA ATACAR GOVERNO DO PT

Entre as inestimáveis contribuições do tabloide Zero Hora à história do jornalismo investigativo brasileiro, figura um caso exemplar, perpetrado na edição do dia 21/9/09 da gazetinha gaúcha. Para quem chegou agora ou para quem já esqueceu, a reporcagem de capa daquela data trazia espetaculares revelações sobre "as estratégias do MST", todas elas esteadas no conteúdo de um suposto caderninho escolar, "com 26 páginas escritas à mão", encontrado dentro de um latão de lixo no estacionamento do Incra, em Porto Alegre. A despeito de não existir o mínimo indício da autenticidade de tais anotações – e sequer de sua existência – , o operoso e paranormal "repórter investigativo" de ZH produziu duas páginas de gatafunhos baseado unicamente em sua malcheirosa "descoberta". Vale lembrar que o autor da "matéria", o suposto "jornalista investigativo" Humberto Trezzi, já possuía em seu laureado currículo uma vergonhosa carraspana pública pela prática de plágio, que submeteu seu empregador ao constrangimento de uma retratação.
É em nome dessa moral de fancaria que a laboriosa "abelha-rainha" Rosane de Oliveira, editora de Política do jornaleco e titular da afamada coluna Página 10 do mesmo diário, tenta infundir entre os desavisados leitores do jornalzinho que o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, eleito em primeiro turno, "ataca a imprensa", "ataca o jornalismo investigativo" e promove uma ignominiosa "pregação contra a mídia".

Esta mesma Sra. Oliveira, que atravessou o reinado de D.Yeda Crusius, A Louca, tentando desqualificar o trabalho de investigação do Ministério Público Federal nos milionários escândalos de corrupção do governo tucano, arroga-se agora o direito de desqualificar, distorcer, descontextualizar, manipular e mentir sobre uma conferência proferida pelo governador gaúcho em um "congresso sobre corrupção" promovido pelo MP na semana que passou. Para ler o discurso de Tarso Genro na íntegra e comprovar a natureza bandida da melíflua editora e colunista de ZH, clique aqui no Café & Aspirinas.

As digitais da indigitada jornalista são nítidas também no solene Editorial de Zero Hora publicado ontem, 22, em que a organização mafiomidiática manifesta seu “estarrecimento” pelo que chama de “ataque desfechado pelo governador Tarso Genro ao jornalismo investigativo”. O texto diz que o governador sustenta uma posição que “tende a interessar mais aos corruptos do que aos cidadãos”. A resposta do governador foi imediata, e pode ser conferida nesta postagem do portal Carta Maior.

Aguardamos, com toda a paciência do Rio Grande do Sul, do Brasil e do mundo, a manifestação do conglomerado, no mesmo nobre espaço – e, quem sabe, na coluna-bandida Página 10 -, sobre a ação penal que tramita na Justiça Federal contra o seu capo, Nelson Sirotsky, por crimes contra o sistema financeiro nacional, mais precisamente evasão de divisas e sonegação fiscal. Os compromissos com a ética e com a transparência da informação são valores tão caros ao grupo RBS que, a pedido dos advogados do réu, o processo desapareceu do site do TRF4 dois dias após este Cloaca News torná-lo público.

Enganar-se-ão, porém, aqueles que acharem que o poderoso chefão do império sulista de mídia é um suposto criminoso de primeira viagem. As falcatruas deste paladino da ética e da probidade remontam a 1996, em remessas bilionárias para o Milbank, Tweed Hadley & McLoy, DR, para Bowne of New York City e para a Bourse of Luxembourg, apenas como aperitivo. As informações são fruto de investigações do Ministério Público, e serão requentadas por este cafofo cibernético ao longo da semana. Voltaremos!

Cloaca News: ORGANIZAÇÃO MAFIOMIDIÁTICA DIRIGIDA POR SUPOSTO CRIMINOSO DO COLARINHO BRANCO CRIA EDITORIA DE BANDIDAGEM JORNALÍSTICA PARA ATACAR GOVERNO DO PT

05/10/2011

Veja faz mal à saúde

Filed under: Veja — Gilmar Crestani @ 9:49 am
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Lobby da indústria farmacêutica na Veja perdeu

Há poucas semanas a revista Veja fez verdadeiro lobby contra a proibição de remédios pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que foram avaliados como inseguros para a saúde e sem eficácia comprovada. Alguns dos remédios já são proibidos em outros países.

Nesta terça-feira (4/10), a ANVISA decidiu pela proibição dos seguintes remédios para emagracer: femproporex, mazindol e anfepramona.
Um 4º remédio, também para emagrecer, continua permitido com novas restrições e monitoramento rigoroso: a sibutramina.
No processo de 643 páginas, elaborado ao longo dos últimos oito meses, os técnicos da ANVISA reuniram todos os dados disponíveis de estudos sobre estes medicamentos.
Para o presidente da Agência, o debate que levou a decisão final foi bastante produtivo e ajudou a dar clareza sobre os dados científicos disponíveis sobre estes medicamentos e as lacunas que as pesquisas não foram capazes de responder.
Entrevista coletiva com o presidente da ANVISA:

A segunda parte está neste link:
http://www.youtube.com/watch?v=bb9rYJABg-I

Os Amigos do Presidente Lula

30/09/2011

A CBN e o coronelismo eletrônico

Filed under: Andréa Vieira,CBN — Gilmar Crestani @ 8:50 am
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Pode por no rol a RBS, a afiliada que parece nepote!

A CBN e o coronelismo eletrônico

Enviado por luisnassif, qui, 29/09/2011 – 13:18

Autor:

Luis Nassif

Não se discute o alto nível do radio-jornalismo da CBN. Critica-se sua parcialidade. Mais que isso, os paradoxos entre seu discurso político e sua prática de alianças.

No discurso, seus analistas ignoram completamente as limitações do federalismo brasileiro, a política de alianças – que garante a governabilidade -, a necessidade de pragmatismo político. Dividem o Brasil entre o supostamente país moderno (dos quais ELES são porta-vozes) e o Brasil anacrônico, dos Sarneys e companhia. Aliás, é um contraponto salutar, para reduzir o poder de influência dos coronéis.

Mas hoje em dia a principal fonte de poder dos coronéis regionais é a rede Globo e a rede CBN de rádio.

De onde emana o poder político dos coronéis regionais? Em grande parte, do controle da mídia local. E esse poder deriva fundamentalmente da política de alianças com as redes nacionais de rádio e TV. Especialmente das Organizações Globo e da rede CBN.

No âmbito político, o chamado presidencialismo de coalizão é uma amarra fantástica: sem maioria, governos não governam. No caso das redes nacionais de comunicação, a definição dos sócios regionais é uma questão meramente econômica: seleciona-se o parceiro que dê melhor retorno econômico. Como a imprensa regional depende bastante das forças políticas locais, aceita-se o que tem de mais retrógrado por motivação financeira – não por governabilidade.

Ronaldo Tiradentes, dono da CBN Manaus

Andrea Vieira, reporter e funcionária da Prefeitura

Ronaldo Tiradentes, dono da CBN Manaus e Andréa Vieira, repórter e funcionária da Prefeitura

Ou seja, a Globo e seu braço CBN são polos centrais da força política de coronéis regionais. E, no âmbito nacional, praticam a crítica contra a força… dos coronéis regionais dos quais são associados.

É o que explica a Rede Globo ter como afiliados ACM, na Bahia, Sarney, no Maranhão, os Collor, em Alagoas – entre outros.

Volte-se, agora, ao caso CBN, especificamente a Manaus.

No momento, a CBN Manaus empreende uma campanha terrível contra uma cidadã, uma médica sem vinculações políticas – simpatizante de José Serra nas últimas eleições – que, nos confins do país, tenta exercer uma função cidadã denunciando os esbirros dos coronéis políticos locais.

Ela denunciou ações do prefeito de Manaus e passou a sofrer represálias terríveis, uma perseguição pessoal que afeta sua vida profissional e familiar – é mãe de uma recém-nascida. Indagada sobre a perseguição, a direção nacional da CBN respondeu que ela que se defendesse na Justiça. Mariza Tavares, bela jornalista, endossou a atuação de Ronaldo Tirandentes, representante do coronelismo eletrônico mais truculento e anacrônico.

A partir das pesquisas do nosso Stanley Burburinho, algumas informações sobre o braço da CBN Manaus, o empresário Ronaldo Tiradentes, com fortes ligações com o coronel local Amazonino Mendes.

Tiradentes já foi denunciado por compra do diploma de jornalista. O autor da denúncia é o jornalista Marcos Losekann no livro "O ronco da pororoca: histórias de um repórter na Amazônia". Detalhe: Losekann é correspondente da própria Globo em Londres (clique aqui). Tiradentes já admitiu publicamente a compra do diploma de segunda grau.

Mais: Tiradentes incumbiu a repórter Andréa Vieira da perseguição à médica Bianca Abidaner. A repórter foi nomeada Assessora Técnica da Prefeitura de Manaus pelo próprio Amazonino Mendes. No mesmo dia, Marcos Paz Tiradentes, irmão de Ronaldo, foi nomeado DAS-1 da Secretaria Municipal de LImpeza Pública, pelo mesmo Amazonino.

Aqui os dados sobre a assessora. Aqui o documento de sua nomeação para a assessoria da prefeitura. Aqui, a nomeação de Marcos Paz.

De que lado, afinal, está a CBN? Do suposto país moderno ou do que mais atrasado existe na política nacional?

A CBN e o coronelismo eletrônico | Brasilianas.Org

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