Gente de bem? Gente de bens ou de Benz, isso sim. A a tal da elite brasileira é uma vergonha. Não há nada mais mal educado do que estes bem diplomados. Nada é tão baixo quanto os que estão acima. Como no samba, Lama, cantado pela Clara Nunes:
Nada além disso, além da má educação financiada pela Multilaser e Banco Itaú. Os reis dos camarotes vips do Itaquerão é a tal de massa cheirosa de que falava Eliane Cantanhêde em seus tempos de Folha.
São os mesmos que pedem redução da menoridade penal. Nada mais sintomático do que essa gente diferenciada que frequenta Miami, os tais de coxinhas, ou direita Miami, devido à compulsão por comprar quinquilharias de fabricação chinesa vendidas em dólar…
Presa em Manaus socialite suspeita de mandar matar mulher por ciúme
Marcelaine Schumann foi abordada ao desembarcar de Miami (EUA); seu advogado não foi achado
Vítima baleada teria se envolvido com o amante da acusada; mulher sobreviveu e nega relacionamento
DE MANAUS
A socialite Marcelaine Santos Schumann, 36, foi presa na tarde desta segunda (5) sob suspeita de mandar matar uma mulher de 35 anos, por ciúmes. O crime aconteceu no dia 12 de novembro de 2014. A vítima sobreviveu.
Marcelaine foi detida no aeroporto de Manaus, ao chegar de Miami (EUA). Ela foi para os Estados Unidos com o marido no dia 8 de dezembro, dez dias antes de a Justiça do Amazonas decretar sua prisão preventiva.
Segundo a polícia, a vítima, Denise Almeida da Silva, teria se envolvido com o amante de Marcelaine –Denise nega.
Marcelaine e Denise pertencem à alta sociedade manauara. Denise é casada com um advogado e Marcelaine é mulher do dono de uma das maiores agências de publicidade de Manaus. O suposto amante também é casado.
Denise foi baleada quando saía da academia. Imagens de câmeras no estacionamento mostram um homem se aproximando do Mercedes dela e fugindo depois de efetuar três disparos –um deles atingiu o pescoço de Denise.
De acordo com a polícia, Marcelaine, a quinta pessoa presa por suspeita de envolvimento no crime, teria "arquitetado milimetricamente" o atentado. Ela pagaria R$ 7.000 pelo crime, ainda segundo a polícia de Manaus.
No dia do crime, ela viajou sozinha a João Pessoa (PB), onde passaria seu aniversário –dali a cinco dias– com uma amiga. Para a polícia, essa seria uma forma de evitar suspeitas sobre seu envolvimento no ataque.
Em dezembro, o marido de Denise, o advogado Erivelton Barreto, 34, disse à Folha que ele e a mulher eram perseguidos por Marcelaine.
OUTRO LADO
A Folha não conseguiu ouvir o advogado de Marcelaine. A polícia não divulgou o conteúdo do depoimento dela.
Depois de prestar depoimento no aeroporto, ela foi encaminhada ao IML, para fazer exame de corpo de delito, e depois seguiu para a cadeia pública feminina.