Recentemente o deputado gaúcho, Jorge Pozzobom, confesso que o PSDB goza de proteção no Poder Judiciário. A afirmação ainda não foi desmentida. Hoje saem do forno mais duas informações que comprovam a tese da proteção mafiosa ao PSDB. Fernando Rodrigues, de larga ficha corrida de serviços prestados aos PSDB, Folha e UOL, tem informação de grão tucanos paulistas envolvido no propinoduto tucano dos três (Alstom e Siemens) também esconderam dinheiro no HSBC na Suíça. Veja que coincidência. Quem trouxe o HSBC ao Brasil? FHC, quando entregou o Bamerindus, do Ministro Andrade Vieira, banqueiro do caixa 2 de FHC. O tesoureiro do PSDB, Márcio Fortes, também guardava vários bilhões no HSBC suíço. Na Operação Lava Jato, que pegou todas grandes empreiteiras, com esquema na Petrobrás montada ainda no tempo de FHC, vazaram para prejudicar Lula e Dilma. Até agora não há um centavo da participação dos dois. Isso explica a várias e múltiplas tentativas do golpe paraguaio. O tapetão voador pilotado por Aécio Neves, com incentivo do Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, levou uma manada de zumbis às ruas na tentativa de construir um álibi para derrubar Dilma. O golpe foi gestado todo por pessoas finanCIAdas, como este tal de MBL, pelos corruptores de sempre. Veja-se o caso agora descoberto na Receita Federal. Todo a fina flor do empresariado nacional está envolvida num desvio ainda superior àqueles perpetrados pela Lava Jato. O que eles odeiam na Dilma e no PT é a ausência de uma dupla afinada como o eram FHC e Geraldo Brindeiro. Lula e Dilma não manietaram Roberto Gurgel, mesmo apesar de todo seu ódio ao PT, nem Rodrigo Janot será, a depender da Dilma, outro Engavetador Geral da República. O ódio deles, como disse o Juremir Machado da Silva, não é os desvios cometidos por alguns petistas, mas o fato de o PT não ter encoberto o que o PSDB e a fina flor do golpismo vem fazendo.
Na Folha de hoje uma das manchetes, sem vergonha, diz tudo a respeito da promiscuidade, ou de proteção à bandidagem praticada pelo PSDB: “Caso do mensalão tucano está parado na Justiça de Minas” Diga-se de passagem, devolvido à Justiça de Minas Gerais pelo capitão-de-mato Joaquim Barbosa. Aquele que teria sido a gênese, que deu origem à Ação 470. Se isso não é proteção mafiosa então não sei o que seja. A justiça mineira, seguindo os passos de Rodrigo de Grandis, está conseguindo ridicularizar até a máfia…
De nada adianta a AMBEV, a Multilaser e o Banco Itaú finanCIArem manifestações de zumbis. O que eles precisam fazer é criar vergonha na cara e parar de roubar dinheiro público usando de todo e qualquer artifício. É claro que as manobras ficam difíceis de serem combatidas quando se vê um Ministro do STF, JB, criando uma empresa, a Assas JB Corp. para ludibriar o fisco. É por isso que estão todos juntos, vide dobradinha JB & Rede Globo, para tentarem retomar o controle do Estado.
Caso Alstom têm contas no HSBC, mas Rodrigues não revela
Jornalista Fernando Rodrigues, do portal UOL, disse à CPI do SwissLeaks no Senado que várias pessoas denunciadas no escândalo referente ao pagamento de propinas e formação de cartel para licitações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) nas obras do Metrô de São Paulo são correntistas de contas secretas do HSBC na Suíça; no entanto, ele afirma que não é possível divulgar estes nomes ainda, porque os dados estão sendo cruzados com outras informações
27 de Março de 2015 às 08:18
por Hylda Cavalcanti, da Rede Brasil Atual
Brasília – Várias pessoas denunciadas no escândalo referente ao pagamento de propinas e formação de cartel para licitações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) nas obras do Metrô de São Paulo são correntistas de contas secretas do HSBC na Suíça. A informação foi dada quinta-feira (26) pelo jornalista Fernando Rodrigues, do portal UOL, durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga o caso – que pode estar relacionado a um esquema criminoso de evasão de receitas e sonegação fiscal de 8,6 mil brasileiros.
Rodrigues, o primeiro jornalista a divulgar o esquema no país – sem detalhes – foi indagado por senadores se não tinha encontrado nomes relacionados ao chamado “Caso Alstom”, que passou a ser conhecido assim por se tratar de propinas pagas por esta empresa a agentes da CPTM durante as obras do Metrô paulista.
De acordo com o jornalista, não é possível divulgar estes nomes ainda, porque os dados estão sendo cruzados com outras informações. Além disso, para que seja feita a divulgação dos nomes destes correntistas, é preciso que antes todos sejam ouvidos, dentro dos critérios estabelecidos pela Associação Internacional de Jornalistas Investigativos, entidade à qual ele pertence e que disponibilizou a relação, mediante determinados critérios.
Durante a tomada de depoimento de Fernando Rodrigues, o senador Blairo Maggi (PR-MT) destacou que considera importante que as investigações se debrucem também sobre as empresas importadoras e exportadoras em atuação no país.
Maggi afirmou que chama a atenção para este fato, como senador e também como empresário que é, porque acha que "qualquer empresário vai gostar de ver se alguma empresa com a qual mantém contatos está envolvida no caso, para rever suas relações".
O esclarecimento sobre as empresas que possuem contas secretas no HSBC da Suíça, conforme destacou o senador, "ajudará o país a depurar suas investigações em relação à iniciativa privada e, inclusive, a se estabelecer uma revisão dos atuais códigos de ética e de conduta por parte do empresariado brasileiro".
‘Sem evasão, sem ajuste’
Fernando Rodrigues disse que não é possível comprovar se as contas existentes são irregulares ou não. Já o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), que foi o autor do requerimento pedindo a instalação da CPI, acusou o governo brasileiro de ter se omitido na apuração e divulgação do caso de contas secretas pelo HSBC na Suíça nos últimos anos. Rodrigues afirmou que está evidente que o país vive uma situação grave na sua economia e se não tivesse havido a evasão de divisas dos brasileiros mais ricos por meio dessas contas, "muito provavelmente o Brasil não estaria precisando passar agora por um ajuste fiscal".
Ele também ressaltou considerar estranho que países como França e Bélgica já tenham conseguido o repatriamento de recursos e o Brasil tenha começado a apurar tão tardiamente o caso. O senador enfatizou que os valores dos correntistas brasileiros neste caso do HSBC – aproximadamente US$ 7 bilhões ou perto de R$ 20 bilhões – equivalem ao total das contas de milhares de correntistas de países diversos que depositaram em muitos paraísos fiscais do mundo, o que mostra como é desproporcional esse procedimento por parte da parcela mais rica de brasileiros.
Randolfe elogiou a postura do jornalista Fernando Rodrigues e de Chico Otávio, do jornal O Globo, que também depôs na CPI, e reiterou que foram eles que deflagraram, de fato, o interesse e a apuração do caso pelos brasileiros.
Encontro com Janot
Na próxima terça-feira (31) os integrantes da comissão têm audiência na PGR com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para conversar sobe o tema e as investigações por parte do Ministério Público sobre o caso das contas secretas do HSBC.
Os senadores também vão pedir um encontro com o embaixador da França no Brasil na próxima semana, para tratar do mesmo assunto, já que a França foi um dos primeiros países a fazer a investigação sobre os correntistas envolvidos no escândalo HSBC na Suíça.
Dentre os requerimentos apresentados hoje, os principais pedem a quebra de sigilos fiscal e bancário de alguns dos nomes citados na lista, cujos titulares foram procurados, mas não deram ainda declarações sobre a legalidade dessas operações, nem disseram se tudo foi devidamente informado à Receita Federal. Outros solicitaram as convocações nos próximos dias do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do diretor do Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf) e do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.
O secretário da Receita Federal no governo Fernando Henrique Cardoso, o economista Everardo Maciel, é outro que será convidado a prestar depoimentos à comissão. Seu requerimento já foi aprovado e algumas pessoas davam como certa a sua participação na CPI na audiência de hoje, mas sua participação será agendada para um outro dia.
Caso Alstom têm contas no HSBC, mas Rodrigues não revela | Brasil 24/7
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