Ficha Corrida

25/11/2015

Amigos da Folha

OBScena: operação de guerra de um lado, operação esconde-esconde no outro.

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A capa da Folha de São Paulo de hoje, 25/11/2015, faz-me lembrar do Poema em linha reta do Fernando Pessoa. Chega a ser engraçado a diferença com que a Folha trata do cartel montado nos trens de São Paulo com a prisão deste pecuarista. Enquanto a manchete de hoje, como foto do Exército de Xian ocupando toda parte superior da capa, a informação sobre o conluio para esconder a corrupção nos três fica ao pé da página, sem fotos. Hoje a Folha consegue, numa única manchete envolve Lula e o PT. Na dos trens, nem Rodrigo De Grandis aparece, quanto mais FHC, Geraldo Alckmin, José Serra ou PSDB. É assim que funciona a máquina de caça ao Lula Gigante!

Quando a Folha vai botar na capa uma foto de Aécio Neves com a famiglia Perrella? Ou de Aécio Neves com seus aviões e os ilustres passageiros, Roberto Civita & FHC, transportados com dinheiro público?

Todos os investigados da Lava Jato são amigos do Lula. Só Lula tem amigos?

Aliás, só Lula tem filhos, genros e noras? Quando veremos na capa da Folha de São Paulo que David Zylbersztajn,  genro de FHC, foi diretor-geral da recém-criada Agência Nacional do Petróleo (ANP), e reconduzido ao cargo novamente em janeiro de 2000. Liderou a quebra do monopólio da Petrobras na exploração do petróleo no Brasil, realizando o primeiro leilão de áreas de exploração aberto à iniciativa privada, nos dias 15 e 16 de junho de 1999.

Por que Verônica Serra, filha de José Serra, mesmo se assoCIAndo ao homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lehman, nunca foi capa de revista ou jornal? A maneira e a desenvoltura com que ela transitou durante os governos FHC não vem ao caso, né.

Então vamos fazer o seguinte:

Bumlai é amigo do Lula!

Paulo Preto não é amigo do José Serra?

Pimenta Neves não é amigo do Fernão Mesquita?

Quem se encontrou mais vezes: Lula com Bumlai ou Geraldo Alckmin com Marcola?

José Maria Marin não é amigo de FHC?

Zezé Perrella não é amigo de Aécio Neves?

Eduardo CUnha não é amigo da Rede Globo, de Carlos Sampaio ou do Aécio Neves?

Marco Polo del Nero não é amigo de Marcelo Campos Pinto? Afinal, quem é Marcelo Campos Pinto? Ele tem amigos?

J. Hawilla não é amigo dos filhos do Roberto Marinho? Por que ele está preso nos EUA? Ele tem amigos?

Rodrigo de Grandis é amigo do Robson Marinho?

29/11/2014

Marcelo Rubens Paiva trabalha na casa da múmia

A múmia que segura o cartaz é o patrão do Marcelo Rubens Paiva… Coincidentemente, estavam subordinados a esta mesma múmia o Pimenta Neves e a colega que ele, Neves, assediava moral e sexualmente a ponto de vir a matá-la, Sandra Gomide. Sei, não, mas acho que o ambiente onde ele trabalha não é lá muito saudável…

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Múmia comunista

Em 2014, o comunista, como uma múmia desenterrada e infectada por uma maldição, volta a tirar o sono de um grupo que protesta contra a atual política brasileira. Se em 1964 sua ameaça era protagonista de uma peça de propaganda que servia ao cliente Guerra Fria, e resultou na mais longa das ditaduras, a de 2014 está difícil de justificar.

Enquanto a extrema direita europeia teme a invasão de imigrantes, quer segregação, leis mais duras e fronteiras mais patrulhadas, e a norte-americana quer o Estado fora da economia, o sistema de saúde privado, direito a portar armas, fronteiras mais altas e eletrificadas, a brasileira ressuscita um esqueleto mais enrolado que faraós do Vale dos Reis.

Em 1935, teve um levante comunista na Intentona, que acabou servindo indiretamente ao projeto de ditadura de Vargas. Em 1964, montou-se o temor de que o Brasil estava para se tornar comunista. Um golpe foi organizado para destronar o governo trabalhista, empossado aos trancos num momento de fragilidade democrática. O Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes) recebeu verba para uma campanha maciça, filmetes, anúncios de páginas inteiras, spots nas rádios, mobilizando o País contra o terror comunista. O Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad) financiou campanhas de candidatos anticomunistas que fizessem oposição ao governo, que anunciou reformas de base que tocavam no ponto nevrálgico do capitalismo: reforma agrária e bancária, nacionalização de indústrias e controle de remessa de lucro.

A tese do avanço vermelho era exagerada, mas não delirante. Existia um forte e único partido comunista, PCB, encabeçado por um líder carismático, Luiz Carlos Prestes, que influenciava o movimento sindical, estudantil e camponês, com o cofre abarrotado pelo ouro de Moscou. Na ilha de Cuba, um platônico movimento guerrilheiro comunista libertário destronou um ditador da folha de pagamento da Máfia.

O mundo estava dividido em dois fortes blocos. O Pacto de Varsóvia conseguiu colocar o primeiro satélite e o primeiro homem no espaço. Depois da união de proletários, o bloco se industrializou sem patrões, construiu bombas atômicas, mísseis e uma utopia que não vingou.

O câncer comunista crescia até no mundo livre protegido pela Otan, o bloco do bem. Em países democráticos, como França e Itália, partidos comunistas (PCF e PCI) formaram o contrapeso da política local. Movimentos guerrilheiros na América Latina pipocavam. Movimentos guerrilheiros na África iniciavam a luta contra o neocolonialismo. Na Indochina, partiram pra guerra.

Tinha comuna em toda parte: cineastas, como Glauber Rocha, escritores, como Graciliano Ramos, Jorge Amado, grupos de teatro do CPC e dramaturgos, como Dias Gomes, Oduvaldo Vianna Filho, Gianfrancesco Guarnieri, editores, como Ênio da Silveira e Caio Prado, jornalistas, pintores… A burguesia estava cercada. Toda intelectualidade virou comuna?!

A tradicional família cristã sofria. Filhos viam nouvelle vague, liam marxismo, diziam que religião é o ópio do povo. Outros, niilistas, falavam da morte de Deus. Outros, de direitos civis, feminismo, sexo antes do casamento, debatiam a monogamia, o sentido da vida, fumavam Gauloise e liam um casal de filósofos comunas e promíscuos, Sartre e Simone. Chamem os milicos! Intervenção já!

Se o golpe comunista de Jango precisasse de apoio externo, o comandante-chefe das Forças Armadas da URSS, Vasily Chuikof, poderia nos invadir pelo Nordeste com soldados cubanos munidos de AK-47, se juntar às Ligas Camponesas e a Arraes, trazendo muitos tanques T-54 e T-55, que estiveram em Praga, Vietnã, Angola e Moçambique, posteriormente. Desceriam o cerrado apoiados pelos supersônicos MIG-19 e MIG-21, caças de interceptação SU-9 e bombardeios Ilyushin Il-28, enquanto uma nova Coluna Prestes & Brizola, vinda do Sul, se encontraria com estudantes liderados pelo presidente da UNE, José Serra, e professores da USP, como Fernando Henrique Cardoso e Florestan Fernandes. Cercariam Brasília pelo flanco esquerdo, para empossar o proletariado e candangos da URSB (União das Repúblicas Socialistas Brasileiras), que depois invadiria o Paraguai, Uruguai, as Guianas e o Suriname.

Hoje, existem três países comunistas: uma dinastia do outro lado do mundo em guerra há 60 com os EUA (em estado de cessar-fogo), uma ilha comandada por dois irmãos, que sofre embargo há 55 anos dos EUA e não tem combustível para a frota de transporte público, e a maior potência econômica, a fábrica do mundo, um exemplo de produtividade, país "in love" com a economia de mercado e que já é o nosso principal parceiro comercial.

O PCB rachou antes de 1964. Com o colapso da URSS, virou PPS em 1992, partido que apoiou Aécio Neves, cujo vice, Aloysio Nunes Ferreira, foi o representante da ALN na Europa (Aliança Libertadora Nacional), organização de esquerda clandestina fundada por Marighella, ex-membro e constituinte do PCB que rachou o partido.

Na franquia comunista, sobrevivem PCdoB e um ressuscitado PCB. Dividem a franquia da esquerda com PSOL, PSTU e PCO. Se uniriam para dar o golpe comunista dilmapetista? Médicos cubanos pegariam em armas. A Bolívia e a Venezuela mandariam reforços? Seus exércitos estão bem equipados? As Farc podem contribuir? Cuba consegue mandar mais alguém, além de médicos? A Coreia do Norte, mísseis Nodong-1 ou Teapodong-1? O Mercosul apoia? Algum país nos reconheceria?

A ameaça comunista atual é um delírio liderado por um grupo que dissemina o ódio e alguns garotos doutrinados por 140 caracteres, confunde os "ismos" e fatos históricos, e tem como guru um filósofo atuante nas redes sociais, Olavo de Carvalho, que tuíta coisas como:

"Sinceramente, começo a pensar que o papa Francisco não é esquerdista, é lelé da cuca".

"É preciso ACABAR com a hegemonia esquerdista na mídia O QUANTO ANTES. NÃO BASTA PROTESTAR. É preciso AGIR."

"Comunistas, cocôs falantes! Não precisamos de ajuda militar para jogar vocês na privada e puxar a descarga."

Em referência aos manifestantes do protesto anti-Dilma de 15 de novembro, que expulsou um repórter do CQC: "O que vocês fizeram com o carinha do @cqc tem de fazer com o pessoal da @Folha_com, do @Estadao e do @JornalOGlobo".

Não chego a temê-los, como muitos analistas e colegas jornalistas. A intolerância agrega intolerantes. O ódio serve a quem odeia. No debate político, ainda é a ideologia que predomina. O Brasil tem coisas muito mais sérias com o que se preocupar.

09/04/2014

De pai para fdp

Filed under: Fernão Mesquita,Pimenta Neves,Ruy Mesquita,Sandra Gomide — Gilmar Crestani @ 8:39 am
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A famiglia Mesquinha não sabia de nada. Quem sabia era Pimenta Neves, o Diretor de Redação que perseguia moral e sexualmente a subalterna, nos antros do Estadão, Sandra Gomide, a quem veio a assassinar com um tiro, na nuca, pelas costas, claro, igual ao jornalismo praticado pela casa.

Meu pai era um criminoso e eu me orgulho disso

MESQUITA EM 1964: "MEU PAI ERA CONSPIRADOR E TENHO O MAIOR ORGULHO"

Fernão Mesquita sobre seu pai Ruy Mesquita. Não foi por acaso que ele contratou o  Pimenta Neves para o cargo de Diretor de redação do Estadão.

SQN

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Filed under: Fernão Mesquita,Pimenta Neves,Ruy Mesquita,Sandra Gomide — Gilmar Crestani @ 8:15 am
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A famiglia Mesquinha não sabia de nada. Quem sabia era Pimenta Neves, o Diretor de Redação que perseguia moral e sexualmente a subalterna, nos antros do Estadão, Sandra Gomide, a quem veio a assassinar com um tiro, na nuca, pelas costas, claro, igual ao jornalismo praticado pela casa.

Meu pai era um criminoso e eu me orgulho disso

MESQUITA EM 1964: "MEU PAI ERA CONSPIRADOR E TENHO O MAIOR ORGULHO"

Fernão Mesquita sobre seu pai Ruy Mesquita. Não foi por acaso que ele contratou o  Pimenta Neves para o cargo de Diretor de redação do Estadão.

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