Ficha Corrida

09/04/2014

De pai para fdp

Filed under: Fernão Mesquita,Pimenta Neves,Ruy Mesquita,Sandra Gomide — Gilmar Crestani @ 8:39 am
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A famiglia Mesquinha não sabia de nada. Quem sabia era Pimenta Neves, o Diretor de Redação que perseguia moral e sexualmente a subalterna, nos antros do Estadão, Sandra Gomide, a quem veio a assassinar com um tiro, na nuca, pelas costas, claro, igual ao jornalismo praticado pela casa.

Meu pai era um criminoso e eu me orgulho disso

MESQUITA EM 1964: "MEU PAI ERA CONSPIRADOR E TENHO O MAIOR ORGULHO"

Fernão Mesquita sobre seu pai Ruy Mesquita. Não foi por acaso que ele contratou o  Pimenta Neves para o cargo de Diretor de redação do Estadão.

SQN

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Filed under: Fernão Mesquita,Pimenta Neves,Ruy Mesquita,Sandra Gomide — Gilmar Crestani @ 8:15 am
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A famiglia Mesquinha não sabia de nada. Quem sabia era Pimenta Neves, o Diretor de Redação que perseguia moral e sexualmente a subalterna, nos antros do Estadão, Sandra Gomide, a quem veio a assassinar com um tiro, na nuca, pelas costas, claro, igual ao jornalismo praticado pela casa.

Meu pai era um criminoso e eu me orgulho disso

MESQUITA EM 1964: "MEU PAI ERA CONSPIRADOR E TENHO O MAIOR ORGULHO"

Fernão Mesquita sobre seu pai Ruy Mesquita. Não foi por acaso que ele contratou o  Pimenta Neves para o cargo de Diretor de redação do Estadão.

SQN

25/09/2013

O último Baile da Ilha Fiscal

Filed under: Baile da Ilha Fiscal,Estadão,Roberto Carlos,Ruy Mesquita — Gilmar Crestani @ 7:57 am
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O site comunique-se concedeu o prêmio a dois falecidos que menos contribuíram pela democracia no Brasil. O filho Fernão do homenageado Mesquita, aquele que não viu que tinha um assassino confesso como Diretor de Redação, Pimenta Neves, que assediava moral e sexualmente a colega de trabalho dentro do Estadão, Sandra Gomide, “afirmou que "Roberto Civita e Ruy Mesquita plantaram um marco para as próximas gerações”. E agora estão comendo o marco pela raiz. O DNA golpista deixou claro a parceria do Estadão com Ministros do STF, reverberando o que já havia declarado Judith Brito, contra o Governo: "Agora, depois da aceitação dos embargos infringentes, só resta a imprensa".  Para os a$$oCIAdos do Instituto Millenium, o Congresso e muito menos o povo contam. E nenhuma palavra sobre a sonegação da Globo nem a participação deles na Ditadura.

Tendo em conta os homenageados, o Comunique-se deveria chamar este de Prêmio Chico Xavier!

Esta refestelança, para estes grupos máfiomidiáticos, equivale ao último Baile da Ilha Fiscal.

O Baile da Ilha Fiscal ocorreu no dia 9 de novembro de 1889, um sábado, em homenagem aos oficiais do navio chileno "Almirante Cochrane". Realizado na ilha Fiscal, no centro histórico do Rio de Janeiro, então capital do Império. Foi a última grande festa da monarquia antes da Proclamação da República Brasileira, em 15 de novembro, uma sexta-feira, seis dias após o baile.

Ruy Mesquita é homenageado em SP

Prêmio Comunique-se concede título póstumo de Mestre do Jornalismo ao diretor do ‘Estado’ e a Roberto Civita, do Grupo Abril

25 de setembro de 2013 | 0h 10

José Maria Mayrink – O Estado de S. Paulo

O Prêmio Comunique-se 2013 concedeu nesta terça-feira, 24, em sua 11ª edição, o título de Mestre do Jornalismo a Ruy Mesquita e a Roberto Civita, ambos falecidos em maio deste ano, pelo conjunto de sua obra, na direção, respectivamente, do jornal O Estado de S. Paulo e do Grupo Abril.

Veja também:
link Uma vida dedicada ao jornalismo, uma história guiada por princípios
link Linha do tempo: a vida de Ruy Mesquita

"É uma justa homenagem que prestamos a esses dois jornalistas em reconhecimento à contribuição que deram à indústria da comunicação", disse o presidente do Grupo Comunique-se e idealizador do prêmio, Rodrigo Azevedo.

Ao agradecer a homenagem prestada a seu pai, o jornalista Fernão Mesquita afirmou que "Roberto Civita e Ruy Mesquita plantaram um marco para as próximas gerações, encorajando-as a forçar reformas dentro do sistema". Mais adiante, Fernão lembrou uma comparação que havia feito em recente palestra para magistrados na qual afirmou que só haviam restado duas forças no País – os magistrados e a imprensa.

"Agora, depois da aceitação dos embargos infringentes, só resta a imprensa", disse ele. Fernão e seus irmãos Ruy Mesquita Filho, Rodrigo Mesquita e João Lara Mesquita estavam acompanhados de outros membros da família na cerimônia de entrega do Prêmio Comunique-se, realizada ontem no auditório HSBC Brasil, na zona sul de São Paulo.

Os promotores do Prêmio Comunique-se observaram que a edição 2013 não teria razão de ser "se não fosse para lembrar e valorizar a imensa contribuição que essa dupla deu – e ainda dá, devido às obras construídas – ao jornalismo".

"Reforçar, em evento dedicado aos jornalistas, o trabalho de ambos, Roberto Civita e Ruy Mesquita, representa resgatar que o jornalismo é fascinante e resulta em grandes conquistas quando feito com dedicação e paixão. Grupo Estado e Grupo Abril comprovam essa ideia", afirma o texto de apresentação do Prêmio Comunique-se.

O texto lembrou uma frase de Ruy Mesquita, com a qual ele se definiu como um "workaholic" que se dedicava inteiramente ao jornalismo, trabalhando todos os dias na redação do Estado, na mesmo rotina, por mais de 60 anos.

Linha de frente. "O jornalismo acompanhou por décadas duas pessoas que dedicaram suas vidas à arte de informar", acrescentaram os organizadores, ao justificar a homenagem a Ruy Mesquita e Roberto Civita. Para Rodrigo Azevedo, Ruy Mesquita "sempre esteve na linha de frente", sobretudo na página dos editoriais do Estado.

Nelson Sirotsky, do Grupo RBS, e João Roberto Marinho, das Organizações Globo, também realçaram a contribuição de Ruy Mesquita e Roberto Civita ao jornalismo brasileiro, salientando que eles reuniam três qualidades essenciais do jornalismo – ética, qualidade e independência.

Vencedor de dois prêmios, nas categorias Jornalista de Economia e Apresentador/Âncora, o jornalista Carlos Alberto Sardenberg, da CBN, também prestou homenagem à memória de Ruy Mesquita e Roberto Civita, ao agradecer sua premiação.

No total, 12 categorias apontaram profissionais do mercado, escolhidos por colegas de profissão em três fases auditadas pela Deloitte. Cinco apresentadores se revezaram na distribuição dos prêmios: Cid Moreira, Luciano Huck, Ana Hickmann, Marcelo Tas, Rafael Cortez e Astrid Fontenelle. O título de Mestre do Jornalismo foi anunciado logo após a revelação dos primeiros premiados.

Entre os destaques o correspondente Jamil Chade, do Estado, foi um dos indicados na categoria Correspondente Internacional. Seu prêmio foi entregue pela diretora de Comunicação Externa da Embraer, Rosana Dias. Além dele, ganharam nessa categoria Marcos Uchoa, da TV Globo, e Tim Vickerv, da BCC. Ricardo Boechat, da TV Bandeirantes, e Clóvis Rossi, da Folha de S.Paulo, foram apontados para os troféus de Jornalista Nacional. Artur Xexéo, de O Globo, e Edney Silvestre, do Globonews Literatura, foram os vencedores da categoria Jornalista de Cultura, em mídia impressa e eletrônica.

27/05/2013

Festa no Inferno

Filed under: Inferno,Roberto Civita,Ruy Mesquita — Gilmar Crestani @ 7:24 am
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caveleiros do apocalipseQue mês, e ainda nem chegou agosto… Depois do ditador Jorge Rafael Videla e do golpista Ruy Mesquita, do Estadão, chegou a vez de outro do mesmo naipe, Roberto Civita, da Abril. Mas falta um? Quem será o quarto cavaleiros do apocalipse a dar baixa no exército da bandidagem? Hoje ninguém dorme no Inferno. Deve estar acontecendo uma festa de arromba, baile à fantasia com todo mundo vestindo quepe, chicotinho preto e meias de marinheiro.

Roberto Civita morre em São Paulo aos 76

Criador da ‘Veja’, maior revista semanal do país, presidente do Grupo Abril morreu devido à falência de múltiplos órgãos

De origem italiana, Roberto veio para o Brasil em 1950, quando seu pai criou a Abril, e lançou ‘Veja’ em 1968

DE SÃO PAULO

O empresário Roberto Civita morreu ontem em São Paulo aos 76 anos, devido à falência de múltiplos órgãos. De origem italiana, era presidente do Grupo Abril, uma das maiores empresas de comunicação no país, e editor da "Veja", a maior revista semanal do país.

Era também diretor editorial da Abril S.A., com 9.000 funcionários e faturamento de R$ 2,98 bilhões em 2012, da qual faz parte a Editora Abril. Fundada em 1950 pelo pai de Roberto, a editora publica 52 títulos, entre eles as revistas "Exame", "Claudia", "Playboy" e "Quatro Rodas".

Em entrevista ao jornal "Valor Econômico" em 2012, ao falar sobre as reações fortes provocadas pela "Veja", revista que com o passar dos anos se tornou mais assertiva e polêmica em suas posições editoriais, Roberto Civita defendeu o título.

"Se você não está gerando reações fortes, está fazendo algo errado. Não acredito em imprensa que quer agradar a todo mundo. Por que você faz uma revista? Só para ganhar dinheiro? Eu acho que vem junto uma responsabilidade. Eu falo isso há 50 anos… Para todo mundo. Para os meus filhos. Eles não gostam, mas eu falo. Se você não quer ter a responsabilidade, vai fazer álcool, vai plantar batata."

Filho do empresário Victor Civita e de Sylvana Alcorso, Roberto Civita nasceu em Milão em 9 de agosto de 1936. Três anos depois, sua família abandonou a Itália quando o regime fascista intensificou a perseguição contra os judeus. Em 1939, partiram para Londres, onde nasceu o irmão Richard. Depois, seguiram para os EUA.

A família viveu dez anos nos EUA, país em que seu pai se tornou sócio de uma fábrica de embalagens. Em 1949, visitou a Itália, onde Victor reencontrou seu irmão César, que havia se estabelecido na Argentina e lá editava a revista "El Pato Donald", sob licença da Disney. César lhe disse que o Brasil lhe parecia um mercado promissor, e Victor foi para São Paulo.

Sua família o seguiu em 1950, quando lançou a edição brasileira de "O Pato Donald". Roberto fez o segundo grau em São Paulo, mas em 1953 voltou aos EUA, onde se formou em jornalismo pela Universidade da Pensilvânia e em economia pela Wharton School, em 1957.

Retornou ao Brasil em 1958 para trabalhar na editora do pai. Em 1966, lançou a revista "Realidade", inspirada na "Life". Um ano depois, criou "Exame", inicialmente um suplemento das revistas técnicas da divisão Abril-Tec e, a partir de 1971, uma revista autônoma. Em 1968 lançou "Veja" e, em 1975, criou a "Playboy" brasileira.

Em 1982, o conglomerado foi dividido, e Roberto ficou com as revistas. Após a morte do pai, em 1990, procurou diversificar o grupo: criou a MTV em 1990, a TVA em 1991 e a DirectTV em 1996. As dívidas contraídas, porém, o obrigaram a se desfazer de parte dos empreendimentos. Em 1999, saiu da DirectTV e, em 2012, desfez-se da TVA.

Estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, havia três meses. O velório será hoje, às 11h, no crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra (SP).

Deixa a mulher, Maria Antonia, os filhos do primeiro casamento Giancarlo, Victor Neto e Roberta Anamaria, e seis netos e enteados.

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