Ficha Corrida

13/12/2012

E.U. Mato a pomba e mostro a bomba

Filed under: Europa,Nobel das pás,OTAN — Gilmar Crestani @ 11:28 pm

 

#Cartoon @Operamundi - Pax Europaea: #EU awarded The 2012 Nobel WAR Prize

#Cartoon @Operamundi – Pax Europaea: #EU awarded The 2012 Nob… on Twitpic

03/11/2012

O Ocidente não está mais interessado na Líbia

Filed under: Kadafi,Líbia,OTAN — Gilmar Crestani @ 9:33 am

Quando da invasão do Iraque também os EUA saíram carregados com troféus do museu arqueológico com peças que remontavam aos Sumérios. Todos os tesouros nacionais foram considerados prêmios, ou butim de guerra. Portanto, não é de estranhar que tenham devastado a Líbia. E, com o assassinato de Kadafi, todo dinheiro que o ditador tinha acumulado e depositado nos bancos ocidentais passaram às mãos dos assassinos. A política ocidental de ajuste de contas é de uma assepsia estonteante. Vide o golpe paraguaio!

O Ocidente não está mais interessado na Líbia

Enviado por luisnassif, sex, 02/11/2012 – 16:21

Por Rodolfo Machado

Do Voz da Rússia

Será que a OTAN roubou 150 bilhões da Líbia?

otan líbia otan

Existem duas consequências da campanha militar da OTAN na Líbia que merecem uma atenção especial.

Primeiro: o prejuízo causado pela aviação da OTAN supera sete vezes o dano, causado durante a Segunda Guerra Mundial por aviões do marechal hitleriano Rommel. Segundo: desapareceram 150 bilhões de ativos líbios, “congelados” outrora nos bancos estrangeiros. Estes dados constam no livro “Derrubamento de Muamar Kadhafi. Diário líbio. 2011–2012”, da autoria de Anatoli Egorin, pesquisador-sênior do Instituto de Estudos Orientais junto da Academia de Ciências da Rússia. O livro foi apresentado em Moscou. Este é o primeiro estudo geral da tragédia líbia, realizado na Rússia.

As destruições são conseqüência de qualquer guerra. Aliás, visto que a OTAN tinha obtido mandato apenas a implantação de uma zona de interdição de vôos, as destruições não podiam adquirir tamanha envergadura. Apesar disso, os ativos líbios de 150 bilhões de dólares, depositados nos bancos estrangeiros, seriam suficientes para cobrir este prejuízo ou, pelo menos, uma parte dele. No entanto, o dinheiro desapareceu sem deixar pistas. Impõe-se uma questão natural: como pôde ocorrer uma coisa destas?

Eis a opinião a este respeito de Anatoli Egorin, autor do diário líbio.

"Este dinheiro começou a desaparecer gradualmente quando começou a campanha contra Muammar Kadhafi e ficou claro que a OTAN não pretendia deixá-lo no poder. Ninguém sabe ao certo, aonde e como este dinheiro se foi. Existem apenas informações esporádicas da imprensa de que estes meios eram retirados por bancários ocidentais e “lavados” através de zonas de offshore. Agora fazem-se de tentativas de descobrir, aonde tinha ido o dinheiro líbio mas na minha opinião as chances de que ele seja encontrado são mínimas."

A chefe da Associação Internacional de Criação da Democracia na Líbia Fátima Abu an-Niran acata uma opinião bem semelhante.

"Com efeito, na Líbia foi pilhado tudo que se podia pilhar. Tudo isso ocorria aos olhos do mundo inteiro e ninguém disse uma única palavra de condenação. Estas acusações não são vãs. O antigo chefe do Banco Central do país confirmou anteriormente este fato. Não se trata apenas de 150 bilhões de dólares que se encontravam nas contas dos bancos estrangeiros. O processo de fuga do dinheiro líbio para o estrangeiro, incluindo a fuga por vias ilegais, continua. Tudo isso tem como pano de fundo os choques entre as tribos e o poder quase ilimitado de milícias locais, que fazem o que bem entendem com os que não lhes convêm. Agora está claro que o objetivo da invasão da OTAN não foi absolutamente a implantação da democracia na Líbia, como afirmava outrora a direção desta aliança. Pelo menos agora, todos podem ver que o verdadeiro objetivo era pilhar o país."

Precisamente por isso se nota cada vez mais que o Ocidente não está mais interessado no destino da Líbia, na qualidade de Estado. Quanto aos novos governantes da Líbia, eles estão empenhados já há um ano em dividir entre si os postos.

O Ocidente não está mais interessado na Líbia | Brasilianas.Org

16/02/2012

Milícias que ajudaram derrubar Khadafi espalham violência na Líbia, diz ONG

Filed under: Democracia made in USA,Líbia,OTAN — Gilmar Crestani @ 10:53 am

Matéria simples quanto emblemática. A OTAN de Sarkozy, Merkel e Berlusconi foi ventríloqua da morte. Notem também que toda vez que há participação dos EUA, fica de herança um rescaldo de violência que custa para ser interrompida. Foi assim quando ajudou a derrubar Allende, no Chile, na Argentina, na Líbia, no Afeganistão, no Iraque. No Brasil, após ajudar a dar o golpe, a CIA financiou e instruiu os torturadores que fizeram a festa dos sádicos. Dilma e Eleonora Meniccuci são sobreviventes, e por isso o ódio que a direita mais hidrófoba ainda nutre por elas. Os EUA é fruto da violência, e o Unabomber talvez seja o americano típico. A diferença, quiçá única, é que os outros praticam seus exercícios de horror fora dos EUA. Saddam Hussein e Bin Laden foram aliados dos EUA, que os treinou no sadismo e no gozo pela morte. Os exemplos são tantos e tão frequentes que citá-los dá até nojo.  E, pior, continuam ad nauseam simplesmente porque a direita, em qualquer lugar, é sua parceira no gozo horror.

 

A organização de direitos humanos Anistia Internacional denunciou nesta quarta-feira que algumas milícias que ajudaram a derrubar o antigo regime de Muamar Khadafi, na Líbia, agora espalham violência e medo pelo país.

Segundo a ONG, esses grupos armados são uma ameaça à estabilidade política do país, ainda sob um governo interino.

De acordo com a Anistia, esses grupos têm promovido julgamentos sumários, cometendo torturas e matando antigos colaboradores de Khadafi.

O principal alvo são os migrantes de países da África negra, como o Níger, que lutaram ao lado de Khadafi.

A Anistia Internacional diz que o governo interino tem responsabilidade nos ataques ao não agir para preveni-los nem para contê-los.

BBC Brasil – Radar de Notícias – Milícias que ajudaram derrubar Khadafi espalham violência na Líbia, diz ONG

27/01/2012

Herança da OTAN: traficantes e Al Qaeda

Filed under: Guerra do Petróleo,Líbia,OTAN — Gilmar Crestani @ 8:26 am

 

Guerrieri e trafficanti, la rivolta dei tuareg

Scontri nel nord Mali. In campo reduci «gheddafiani» e narcotraffixcanti. Con un nemico comune: Al Qaeda

la sfida del deserto

Guerrieri e trafficanti, la rivolta dei tuareg

Scontri nel nord Mali. In campo reduci «gheddafiani» e narcotraffixcanti. Con un nemico comune: Al Qaeda

WASHINGTON — Diverse località del Mali attaccate in pochi giorni, con l’apertura di molti "fronti" da nord a nord est. Un campo di meharisti conquistato. Duri combattimenti con le posizioni che sono cambiate più volte di mano e sopratutto una richiesta politica forte: quella dell’autodeterminazione. I tuareg, fucili in pugno, hanno rilanciato la loro sfida ai dirigenti «sudisti», accusati di aver dimenticato gli «uomini blu». Un popolo fiero a lungo oppresso.

LE FORMAZIONI STORICHE

– La ribellione tuareg non si è mai sopita ma questa volta sembra aver acquisito nuova forza. A guidarla il Movimento nazionale di liberazione dell’Azawad (Mnla), sigla nata il 16 ottobre che raccoglie i militanti provenienti da formazioni «storiche». A loro si sono aggiunti – portando in dote molte armi – dei tuareg che erano stati arruolati dal colonnello Gheddafi. Caduto il regime, sono rientrati nel nord del Mali ed hanno fatto fronte comune con gli insorti (un migliaio). A guidare i «veterani» della Libia c’è Mohammed Ag Najim, che è diventato il capo militare dell’Mnla. Tra gli «uomini blu» non c’è, invece, un personaggio simbolo, Ibrahim Ag Bahanga. Anche lui si era unito ai gheddafiani per poi scappare dopo la presa di Tripoli: il 26 agosto è morto in uno strano incidente d’auto. Si è parlato di una faida legata al traffico d’armi ma i ribelli sospettano sia stato eliminato da qualche servizio segreto.

INTRECCI SOSPETTI – Il movimento rappresenta i circa 500 mila tuareg del Mali (un altro milione è sparso tra Niger, Burkina Faso, Algeria, Libia) e reclama tre regioni settentrionali: Timbuctu, Gao, Kidal. Una regione bellissima dove gira di tutto. Turisti (sempre più rari), immigrati, contrabbandieri e terroristi. Piste sulla sabbia che si intrecciano con quelle politiche. Lo dimostra un episodio. Il governo del Mali ha rimesso in libertà un narcotrafficante coinvolto in una storia da film: quella di un Boeing, arrivato dal Sud America con un carico di coca, atterrato nella zona di Gao e poi incendiato. Il suo rilascio sarebbe stato sollecitato da alcune grandi famiglie del Nord. In cambio hanno promesso un aiuto per contrastare i tuareg.

LOTTA AD AL QAEDA –

Incroci pericolosi che emergono anche dalla presenza di Al Qaeda nella terra del Maghreb. Il Mali parla di un patto tra ribelli e terroristi. Accuse respinte dal Mnla che denuncia la collusione esercito-islamisti, anche se i portavoce ammettono che alcune dozzine di tuareg si sono lasciati attrarre dalle «sirene» qaediste. Rapporti rinsaldati – aggiungono gli esperti – da vincoli matrimoniali e dai traffici ai quali tutti si dedicano nella regione. Il 9 gennaio, comunque, il movimento separatista ha annunciato lotta totale ai seguaci di Bin Laden. E potrebbe usare questo impegno per ottenere quegli appoggi che fino ad oggi sono mancati.

Guido Olimpio
Twitter @guidoolimpio
golimpio@rcs.it26 gennaio 2012 (modifica il 27 gennaio 2012)© RIPRODUZIONE RISERVATA

Guerrieri e trafficanti, la rivolta dei tuareg – Corriere della Sera

16/12/2011

A herança da OTAN

Filed under: Democracia made in USA,Kadafi,Líbia,OTAN,Petróleo,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 7:56 am

Na OTAN só acreditam os otários. Uma vez assassinado Kadafi e roubado o petróleo, que se exploda a Líbia!

La transición encalla en Libia

Las protestas contra el Gobierno transitorio, las escaramuzas entre milicias y tribus, y la escasez de fondos atenazan el país y frenan el proceso político

Juan Miguel Muñoz Madrid 16 DIC 2011 – 08:42 CET2

Protesta contra el Consejo Nacional, el miércoles en Bengasi. / REUTERS

Diez meses después de que unas decenas de personas se congregaran en la plaza Shasara (plaza del Árbol) de Bengasi, miles de vecinos de la ciudad donde nació el alzamiento contra el régimen de Muamar el Gadafi vuelven a protestar en el mismo lugar. Ahora contra el Consejo Nacional, el organismo que dirige la transición. Sospechan de la presencia de antiguos gadafistas en un Gobierno cuya composición desconocen porque el primer ministro, Abderrahim el Kib, no ha hecho públicos los nombres de todos sus ministros tres semanas después de la constitución del Gabinete. Las milicias de algunas ciudades –especialmente Zintán y Misrata— se muestran más que reacias a entregar las armas y provocan la ira de los tripolitanos, hartos del caos y de la ausencia de instituciones en un país que está intentando formar su Ejército y fuerzas de seguridad, y poner en marcha su industria petrolera, el maná de Libia.

La seguridad y la reanudación de las exportaciones de crudo son dos prioridades de las nuevas autoridades, pero los desafíos son enormes para un país en el que nada funciona adecuadamente, un país que ni bajo la dictadura de cuatro décadas de Gadafi, ni antes durante la monarquía del rey Idris (1951-1969), creó un Estado moderno organizado. El CNT se esfuerza por hacer encaje de bolillos para conjugar las ambiciones de varias regiones que se atribuyen haber soportado las mayores cargas durante la guerra de ocho meses. Los lugareños de Misrata (que ya declaró una república independiente hace 90 años) recelan de sus compatriotas de Bengasi porque estos detuvieron en abril la guerra en el frente oriental, permitiendo a las tropas de Gadafi arremeter en su castigo contra Misrata; los milicianos de Zintán, en las montañas del occidente libio, también aseguran estar entre los pocos que combatieron desde el primer día; y los tripolitanos se quejan del excesivo protagonismo de Bengasi, rival histórico de la capital. Las divisiones son evidentes.

Pero los problemas cotidianos comienzan a tener suma importancia, dos meses después de la muerte de Gadafi. Raro es el día en que no hay manifestaciones, a menudo a las puertas de los hoteles donde se alojan los dirigentes políticos en Trípoli. Contra el ministro de Sanidad, al que culpan de la escasa atención que reciben los cientos de mutilados (atendidos muchos de ellos en el extranjero). Protestan también los controladores aéreos, que el martes pasado paralizaron el despegue y aterrizaje de todos los aviones en el aeropuerto internacional de Trípoli, que está en manos de la milicia de Zintán, que generó un altercado días atrás en el que se vio implicado el convoy del jefe del ejército, Jalifa Hafter. También la comitiva del primer ministro El Kib fue atacada semanas atrás a tiros, pereciendo dos hombres de su séquito. Las escaramuzas son constantes y en algunos casos sumamente perjudiciales para normalizar la situación: los choques cerca de la frontera con Túnez ha llevado a las autoridades tunecinas a cerrar la frontera varias veces.

Las manifestaciones por los problemas cotidianos que padece la población comienzan a acosar al Gobierno transitorio

Los problemas se acumulan, y el temor a que la corrupción pueda desbocarse en medio del caos institucional es notorio. Un diplomático occidental aseguraba recientemente a este diario que el ex ministro de Petróleo y Finanzas, Ali Tarhuni, había pedido a los países occidentales que no descongelaran todavía los fondos soberanos libios (alrededor de 150.000 millones de dólares). Teme Tarhuni que muchos de los recursos terminen en los bolsillos de dirigentes corruptos. Hasta la fecha, solo 3.000 millones de dólares de esos fondos descongelados (18.000 millones) han sido efectivamente entregados al CNT.

Todos ellos son escollos que pueden superarse con inversiones y una pizca de paciencia. Sin embargo, otra realidad será más complicada de solucionar. Los enfrentamientos a tiro limpio –con frecuencia se dispara artillería- entre milicianos y determinadas tribus son moneda cada vez más corriente en algunas regiones de los alrededores de Trípoli. Reaparecen viejas rencillas y los guerrilleros acusan a algunos líderes tribales de haber prestado apoyo al dictador y de haber ayudado a perpetrar atrocidades durante la contienda. La semana que viene es especialmente peligrosa.

Los enfrentamientos a tiro limpio y con artillería entre milicianos y algunas tribus son moneda corriente en algunas regiones cerca de Trípoli.

Decenas de miles de vecinos de Tauerga, 250 kilómetros al este de Trípoli, han anunciado que regresarán a su ciudad, devastada por las milicias de Misrata, que vengaron el respaldo de los ciudadanos de Tauerga (la mayoría de ellos negros) al dictador. Los ancianos de esta localidad han decidido que los residentes vuelvan el 20 de diciembre. Pero el consejo militar de Misrata no está por la labor y ha advertido de que es el Estado quien debe organizar el retorno de las decenas de miles que viven en tiendas de campaña o desperdigados por cualquier rincón de Libia. Algunos mandos de los rebeldes utilizaban un lenguaje más duro solo dos meses atrás. “Después de lo que nos hicieron, nunca permitiremos que vuelvan”, afirmaba a este diario Sedik el Fituri, comandante de una brigada de Misrata.

Así las cosas, va a resultar muy difícil cumplir los plazos fijados por el CNT para celebrar las primeras elecciones legislativas, previstas para antes del verano. “Todo lo que queremos es que permanezcáis junto al Gobierno transitorio y que seáis pacientes. Hemos tenido paciencia durante 40 años y creo que ser pacientes un poco más no es demasiado tiempo”, declaró el lunes Mustafá Abdelyalil, presidente del CNT.

La transición encalla en Libia | Internacional | EL PAÍS

27/11/2011

Rússia publicou sua resposta sobre DAM: Voz da Rússia

Filed under: DAM,Democracia made in USA,OTAN,Rússia — Gilmar Crestani @ 10:08 am

Ou toda ação merece uma reação!?

Rússia publicou sua resposta sobre DAM

Tags: DAM, Dmitri Medvedev , Sistema Anti-míssil, OTAN, Política, Comentários, Mundo, Rússia

23.11.2011, 21:38

© wikipedia.org/Spliced/ сс-by-sa 3.0

A declaração do presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, expondo as medidas que a Rússia tomará por motivo da construção do sistema DAM dos EUA e OTAN na Europa coloca este problema em nova dimensão. Agora os países membros da Aliança do Atlântico Norte serão obrigados a considerar diretamente as possibilidades militares que Moscou tem. Trata-se, em particular, da introdução de estação de radar do sistema de advertência sobre ataque balístico na composição  de combate  em Kaliningrado e  equipamento de novos mísseis balísticos estratégicos russos com complexos promissores de superação da DAM e novos blocos militares de alta eficácia. Na qualidade de medidas ulteriores examina-se a possibilidade de instalar na região de Kaliningrado o complexo de mísseis Iskander que garante a destruição do componente europeu da DAM dos EUA. E apesar de o presidente Medvedev ter salientado em sua declaração aos cidadãos da Rússia que o diálogo com os EUA e a Aliança do Atlântico Norte no campo da DAM continuará – os passos enumerados por ele têm um caráter rígido sem precedentes para as relações mútuas da Rússia e Ocidente nos últimos vinte anos. Dá sequência ao tema nosso observador Piotr Iskenderov.

A Rússia apresentou uma série de iniciativas – desde a resenha conjunta das ameaças balísticas existentes e a criação de sistema setorial da DAM até a formação de sistema global único, capaz de defender todo o planeta de mísseis e diferentes ameaça do cosmos.

Entretanto todas as iniciativas da Rússia chocaram-se com uma reação gentil, mas inalteravelmente negativas dos EUA e OTAN. Em palavras prometeram à Rússia que o sistema criado não está voltado contra ela – mas se recusaram categoricamente a dar garantias jurídicas disto. Mais do que isso, Washington concluiu uma série de novos acordos com seus parceiros europeus. Eles preveem a instalação de elementos móveis do sistema DAM de nova geração em amplo espaço da Polônia à Romênia e Turquia, e também em navios de guerra americanos no mar Mediterrâneo. Isto em todo o perímetro  oeste e sudoeste  das fronteiras russas, lembrou em entrevista à Voz da Rússia o diretor do centro russo de pesquisas sócio-políticas, Vladimir Evseev

Eu considero que a Rússia deve criar seu sistema nacional de defesa antimíssil. Pois o Ocidente evidentemente não aceitará dar garantir jurídicas. E sem garantias de que o sistema DAM não está voltado contra a Rússia, realmente é muito difícil falar de interação real. No entanto o processo de conversações deve continuar, para buscar novas possíveis soluções – inclusive no plano da troca de informações operacionais e verídicas, muito importante do ponto de vista da  pratica militar.

E o dirigente do centro de pesquisas sócio-políticas russo, Fiodor Chelov-Kovediaev vê na situação criada em torno da DAM um aspecto militar-tecnológico importante – sobre o qual ele falou aos ouvintes da Voz da Rússia.

Eu considero que se trata de companhias americanas que se dedicam à elaboração de tecnologias militares e armamentos em geral que avaliam a DAM como nova etapa de desenvolvimento de tecnologias militares e obtenção de novos recursos financeiros para elaborações tecnológicas. E estes recursos podem ser obtidos apenas do orçamento americano – como aconteceu na época das famosas guerras nas estrelas do presidente Ronald Reagan. Assim que nos lançaram um desafio muito mais sério do que propriamente a possível ameaça militar – um desafio tecnológico. Eu avalio a declaração do presidente Medvedev sobre a DAM justamente neste ângulo. Eu considero que ele quer estimular a indústria russa a elaboração e produção mais intensivas de novas tecnologias inovadoras, que possibilitariam à Rússia tornar-se mais moderna e em pleno sentido da palavra uma potência moderna e competitiva no mercado das tecnologias.

Anunciando as medidas militares em resposta, na Rússia ao mesmo tempo exortam a não aumentar as paixões. Segundo o representante permanente russo junto à Aliança do Atlântico Norte, Dmitri Rogozin, o presidente Medvedev encarregou os participantes das conversações a continuar as consultas com os EUA sobre a DAM até que Washington  não ultrapasse o ponto sem retorno. Sendo que a Rússia, segundo Rogozin, não admitirá nova corrida armamentista.

Rússia publicou sua resposta sobre DAM: Voz da Rússia

07/11/2011

Al-Qaida, a aliada da OTAN na Líbia

Filed under: Líbia,OTAN — Gilmar Crestani @ 8:44 am
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O inimigo do meu inimigo é meu amigo.

Al-Qa’ida è stata in Libia (e c’è ancora)

Forse la bandiera di al-Qa’ida sul tribunale di Bengasi è solo un fotomontaggio, ma i qaidisti in Libia ci sono davvero. Erano tra i ribelli supportati dalla Nato in Cirenaica; hanno combattuto contro le forze di Gheddafi a Sirte [da notare il graffito "al-Qa’ida è stata qui" nel video]. Per mesi l’Occidente ha offerto supporto militare e politico a quegli stessi terroristi a cui dà la caccia da anni, in una sorta di teatro dell’assurdo.

Ora che la guerra è (formalmente?) conclusa, in Libia si sta aprendo un pericoloso ciclo di vendette tribali. Migliaia di persone sono già fuggite dalle città per paura di ritorsioni. La fragile pace raggiunta dopo la morte di Gheddafi è già a rischio, vista l’incapacità del Cnt di frenare la crescente ondata di vendette. L’unico modo per scongiurare un tale scenario è quello di disarmare le milizie ribelli. Ma la cosa si sta rivelando più difficile del previsto. I capi tribù hanno dichiarato di non avere intenzione di abbandonare le armi: ufficialmente per preservare la propria autonomia, di fatto per condizionare le decisioni politiche che rifediniranno il futuro della Libia. O più semplicemente per difendersi dalle tribù rivali. Depositi di armi in Libia ce ne sono ancora troppi e non sempre guarniti. La paura dell’Occidente è chel’immenso arsenale bellico di Gheddafi, trafugato, possa finire nelle mani sbagliate. Cosa che forse sta già avvenendo, se è vero, come afferma il Washington Post, che molte di quelle armi libiche stanno inondando l’Egitto – forse dirette verso il Sinai, dove al-Qa’ida sembra avere impiantato alcune basi sotto la protezione delle tribù del deserto. Allo smercio di armi avrebbe contribuito lo stesso Gheddafi: secondo il Cnt il qa’idha venduto 12.500 missili Sam 7 ad al-Qa’ida del Niger (sebbene non si hanno conferme).

Altro punto. Il New York Times racconta che dopo la caduta di Tripli sono state rinvenute le prove del coinvolgimento di Gheddafi nel piano ordito da alcuni ex militanti del partito Ba’ath per rovesciare l’attuale governo iracheno. I dettagli del piano sono stati rivelati dal Primo ministro iracheno Nuri al-Maliki nel corso della visita a sorpresa a Baghdad del suo (ormai ex) omologo libico Mahmoud Jibril. In quei giorni, peraltro, in Iraq c’è stata un’ondata di arresti proprio tra gli ex baathisti.

La verità è che non c’è alcun legame tra la cattura di questi ultimi e la visita di Jibril. La questione più urgente che il Cnt è chiamato ad affrontare è quella delle milizie armate, a Tripoli e nel resto del Paese. È probabile che il motivo del viaggio a sorpresa di Jibril sia stato quello di osservare da vicino il “modello Iraq”, che negli anni ha cercato di assimilare i combattenti jihadisti nelle proprie forze di sicurezza, includendo i loro leader nelle rinnovate gerarchie statali. Prendere esempio dall’esperienza irachena può essere la chiave per disciplinare le brigate a piede libero che in alcune zone (come Misurata, Zintan e la stessa Tripoli) hanno assunto de facto il controllo del territorio. Esattamente ciò che Jibril ha ammesso nella sua ultima conferenza stampa da Primo ministro: invece di aspettarsi lo scioglimento di questi gruppi, ha suggerito, il Cnt farebbe meglio a cercare di assimilarli.

Significativo è che il primo provvedimento di Jibril al suo ritorno in Libia è stato la nomina di Sadiq al-Gharyan a Gran muftì della Libia (noto per la fatwa che aveva negato il funerale islamico a Gheddafi), a cui toccherà un ruolo unificante e di piacificazione come è stato quello di Ali al-Sistani in Iraq.

Ma la Libia di oggi non è l’Iraq di ieri. Potrebbe essere molto peggio.

Casa originale di questo articolo

Al-Qa’ida è stata in Libia (e c’è ancora) – AgoraVox Italia

01/11/2011

Aviões da OTAN liberam poligamia na Líbia

Filed under: Líbia,OTAN,Poligamia — Gilmar Crestani @ 10:35 am
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Poligamia en Libia (o cuando la primavera árabe se hace invierno)

Por: Blogs ELPAIS.com

Por GEORGINA HIGUERAS

Un grupo de personas camina ante una caricatura de Gadafi en Trípoli. / CRISTÓBAL MANUELLibia

Un horrendo invierno se ha instalado en Libia desde el mismo momento en que el nuevo dirigente Mustafá Abdelyalil declaró públicamente el sábado que se derogarán las restricciones a la poligamia. Los temores de muchas libias que no apoyaron abiertamente la rebelión por miedo a perder los mínimos derechos que gozaban bajo la dictadura de Muamar el Gadafi se han confirmado. Para todas las mujeres del mundo, y en especial para las árabes y las libias, supone un varapalo y un retroceso que los países occidentales que han respaldado a los rebeldes no deberían admitir.

El pío Abdelyalil se dirigió a todo su pueblo pero se olvidó de que la mitad de ese pueblo son mujeres cuyos derechos no pueden pisotearse. Tras su discurso, reiteró a los periodistas que será legalizado el matrimonio múltiple porque Libia estará gobernada por la ley islámica y la “Sharia permite la poligamia”. Esto significa que cada hombre podrá casarse con hasta cuatro mujeres al mismo tiempo.

Ya decían las feministas egipcias y tunecinas que en estos tiempos de la primavera árabe necesitan mucho apoyo y estar muy alertas para evitar que los cambios las devuelvan a las mazmorras de la intransigencia que se ampara en la interpretación más ortodoxa del islam. 

Pero tal vez no esté todo perdido en Libia. Abdelyalil dejó entrever un rayo de esperanza cuando afirmó: “No aboliremos ninguna ley”. Si el presidente del Consejo Nacional de Transición cumple este compromiso, la nueva Libia mantendrá la ley que otorga a la primera mujer el derecho a permitir o no los demás matrimonios del marido. Esta norma es la que prácticamente acabó con la poligamia en este país magrebí.

Mujeres >> Blogs EL PAÍS

28/10/2011

Lições ou lixões de civilidade?

Filed under: Kadafi,OTAN — Gilmar Crestani @ 9:16 am
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Em que se diferenciam os estupradores da OTAN de Kadafi? E esta a civilidade ocidental que os EUA quer impor ao Islã? Se fazem isso com Kadafi, que não fizeram com a mulher(es), filha(s) dele?

Kaddafi foi estuprado antes de morrer

Redação Carta Capital27 de outubro de 2011 às 11:45h

Um vídeo amador foi divulgado com imagens de rebeldes tentando violar o ex-ditador. Foto: Alessandro Bianchi/Reuters/Latinstock

Um vídeo amador gravado no momento da captura do ex-ditador líbio Muammar Kaddafi, morto em 20 de outubro, indica que o líder teria sido estuprado pouco antes de morrer. A imagem mostra um rebelde tentando inserir uma faca ou instrumento similar no ânus do ex-presidente.

Organizações de direitos humanos já pediram uma investigação formal sobre as circustâncias da morte do ditador. Aparentemente, Kaddafi morreu com um tiro na cabeça e no peito, disparados depois de que já estava nas mãos do Conselho Militar de Misrata, que apoia o Conselho Nacional de Transição (CNT), vencedor da guerra civil na Líbia.

O CNT confirmou à BBC que está investigando as versões de que o líder deposto foi vítima de abuso sexual momentos antes de morrer. A investigação foi motivada por imagens captadas por um telefone celular logo após sua captura, na cidade de Sirte. Segundo a correspondente da BBC, Katya Adler, “Khadafi é rodeado por uma multidão de combatentes anti-Khadafi”. “A gravação parece mostrar o ex-ditador da Líbia sendo submetido a um abuso sexual”.

Leia mais:
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É o fim ou só o começo?
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Denúncias de violações de direitos humanos circundam os dois lados da batalha. Kaddafi foi acusado de utilizar o estupro como arma de guerra. Ao jornal francês Le Figaro, Luis Moreno-Ocampo, procurador-chefe da Corte Criminal Internacional (CCI), disse que contêineres repletos de Viagra eram entregues aos soldados para que realizassem o ato. São estimados cerca de seis mil casos na guerra que assolou o país nos últimos meses.

Além disso, Kaddafi foi denunciado por violar sexualmente moças de sua guarda pessoal. Obrigadas a se alistarem, elas eram depois abusadas pelo coronel, seus filhos e membros do alto escalão do exército líbio.

Kaddafi foi estuprado antes de morrer « CartaCapital

24/10/2011

Quem matou Khadafi?

Filed under: Democracia made in USA,Kadafi,OTAN,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 7:42 am
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As imagens do assassinato de Muammar Khadafi estão em todas as TVs do mundo.  No Youtube há um alerta sobre imagens impróprias,  dirigido a pessoas que se impressionam com cenas sangrentas e de horror.   O homem foi aprisionado vivo e fuzilado com um tiro na cabeça, à queima-roupa, disparado com uma pistola dourada que, dizem, pertenceu ao próprio Khadafi.

Nos vários vídeos exibidos à exaustão na TV pode-se ver Khadafi, ainda vivo, sendo arrastado pela rua por um bando de pistoleiros, que mais parecem bárbaros da idade da pedra do que rebeldes lutando contra a tirania e em favor da paz e da democracia.

Se nos guiarmos pelas imagens que vimos, a Líbia pouco vai mudar. Vai trocar uma tribo de bárbaros por outra, tão bárbara quanto.

A trajetória de Khadafi, em seus 42 anos de liderança, é curiosa e teve três fases distintas em seu relacionamento com o Ocidente.  De odiado terrorista, passou a exótico parceiro, voltando depois ao papel de tirano opressor que deveria ser removido a qualquer custo, vivo ou morto, como pregou Hillary Clinton.

Cabe a pergunta: quem é essa Dona Hillary para dizer o que deve ser feito ou não em outro país?

Dos tempos em que foi considerado um terrorista, pesa contra Khadafi o atentado ao avião da Panam, em dezembro de 1988,  que explodiu sobre os céus de Lockerbie, na Escócia, matando todos que estavam a bordo, inclusive 189 norte-americanos, a maioria jovens.

O suposto autor intelectual do atentado, o cidadão líbio Abdelbaset al-Megrahi, foi condenado à prisão perpétua pela Justiça britânica e não mais se falou do assunto, ficou apenas o ódio dos familiares dos mortos.

O tempo passou e, de ovelha negra do mundo árabe, Khadafi passou à figura exótica que o mundo se acostumou a ver, ora em tendas que armava em país estrangeiro, como fez nos EUA, durante Assembleia-Geral da ONU, ora recebendo e visitando chefes de Estado e empresários ocidentais. Visitar Trípoli e posar ao lado de Khadafi virou um “must”.

O prestígio de Khadafi junto aos ocidentais pode ser medido pela negociação bem sucedida que manteve com o governo britânico em prol da libertação de Abdelbaset al-Megrahi, o suposto terrorista do avião da Panam.  Em 10 de agosto de 2009, al-Megrahi foi libertado por “compaixão”, pois era doente terminal de câncer de próstata.
Na época foram levantadas suspeitas contra o governo do primeiro-ministro Gordon Brown, que teria negociado a libertação do condenado em troca de generosos contratos comerciais envolvendo o petróleo líbio.   Verdade ou não, o fato é que al-Megrahi permanece vivo até hoje, depois de ter sido recebido com festa em seu país.
Falta descobrir o que Khadafi fez de errado nos últimos meses para voltar a ser o vilão que precisava ser derrubado, mesmo que para isso as quatro potências ocidentais se juntassem sob o suspeito patrocínio da Otan, para ajudar os rebeldes que depuseram e assassinaram Khadafi. Entre quem será dividido o butim do que restou da Líbia?

Por enquanto, o que se sabe é que os países que forneceram homens e equipamentos  militares para atacar a Líbia mantiveram nos últimos anos estreito contato político e comercial com o dirigente líbio, conforme se pode ver nas fotos abaixo, onde aparecem Hillary com o filho de Khadafi,o ditador com Condoleezza Rice, com Gordon Brown, com Tony Blair, com Sarkozy e com Berlusconi.  São os verdadeiros assassinos de Muammar Khadafi.

Quem matou Khadafi? | Direto da Redação – 10 anos

Rodolpho Motta LimaAdvogado formado pela UFRJ-RJ (antiga Universidade de Brasil) e professor de Língua Portuguesa do Rio de Janeiro, formado pela UERJ , com atividade em diversas instituições do Rio de Janeiro. Com militância política nos anos da ditadura, particularmente no movimento estudantil. Funcionário aposentado do Banco do Brasil.

22/10/2011

Colonialismo: velhas práticas de velhos aliados

Filed under: A$$oCIAdos,Kadafi,Líbia,OTAN,Rede Globo de Corrupção — Gilmar Crestani @ 6:32 am
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Otan e mídia de mercado estão vibrando

Muammar Kadhafi morreu em combate. Foi coerente, porque desde o início da guerra civil incentivada pelo Ocidente dizia que resistiria até a morte. A mídia de mercado, juntamente com dirigentes de países integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ficaram exultantes. Criticam Kadhafi por ter resistido.  

A mídia tupiniquim para variar fez das suas. Para ficar em alguns veículos, os âncoras da CBN, uma das primeiras emissoras a informar a morte/assassinato, vibraram com o acontecimento e não escondiam nos comentários. O Globo também não escondeu sua euforia nos editoriais e no próprio noticiário. Os demais veículos impressos e eletrônicos repetiram a dose.  

Até a presidenta Dilma Rousseff, mesmo afirmando que não se deve comemorar a morte de Muammar Kadhafi, escorregou ao afirmar que a Líbia está em fase de transição para a democracia. Não está, até porque vem logo a pergunta: que democracia é esta que surge através de pesados bombardeios diários durante cerca de sete meses? Isso nada mais é do que democracia armada da OTAN.

Os opositores do antigo regime líbio queriam preparar um show midiático exibindo um troféu ao estilo Saddam Hussein, mas não conseguiram. O que está fazendo agora o Conselho Nacional de Transição é tentar de todas as formas convencer a opinião pública mundial que Kadhafi estava escondido numa tubulação de esgoto e pedia para não o matarem.

Aí surge a primeira contradição entre os que derrotaram Kadhafi. Dirigentes europeus, como o Ministro do Exterior francês Allan Juppée, revelaram logo de saída que a OTAN tinha atingido um comboio onde estava Kadhafi fugindo de Sirte, a sua cidade natal. Confirmaram então o bombardeio, que o Conselho Nacional de Transição tentou esconder.

Falta ainda esclarecer o que fizeram os “democratas” da nova Líbia com o corpo do dirigente deposto.  As imagens apresentadas nada esclarecem e foram feitas mais com o objetivo de evitar que a verdade aparecesse, ou seja, de que o fim de Kadhafi foi lutando, diferente do acontecido no Iraque com Saddam Hussein. A ONU pediu uma investigação sobre as circunstâncias em que ocorreu o confronto que o levou a morte.

A TV Al Jazzeera e a CNN entraram no jogo dando crédito às versões que tentavam a todo custo ridicularizar Kadhafi e evitar a versão verdadeira. Os opositores de Kadhafi, que seriam pé de chinelo se não fosse a OTAN, pegaram o corpo do dirigente deposto e o levaram para um frigorífico em Misrata,onde ele estava sendo objeto de curiosidade de líbios que o fotografavam.

Vamos aguardar para ver como Kadhafi será enterrado, pois seu túmulo sendo localizado  poderá se tornar um local de peregrinação de cidadãos líbios inconformados com o processo de recolonização que está sofrendo o país norte africano, mas que a mídia de mercado tenta a todo custo esconder.

Valem algumas perguntas que o tempo responderá com maior precisão. Empresas de que países ocidentais vão lucrar com a reconstrução da Líbia, cuja infraestrutura foi severamente afetada com os bombardeios da OTAN? Até o Brasil já se ofereceu para esta empreitada, mas antes os países que destruíram terão prioridade.

O petróleo deverá ficar sob controle não mais do Estado líbio, mas totalmente em poder das transnacionais do setor, que conseguirão muito mais concessões do que já tinham conseguido na Era Kadhafi?

O Pentágono não vai querer abrir mão do Africom (Comando Militar dos EUA para a África), incrivelmente com sede em Stutgart, na Alemanha, para se instalar na Líbia, área estratégica para o controle do continente africano? Por sinal, o economista egípcio Samir Amin considerou esse detalhe como o motivador do surgimento dos rebeldes em Benghazi e o apoio dos EUA a esses grupos. 

Dirigentes da OTAN anunciaram o fim das operações militares no próximo dia 30 de outubro, mas isso não significará que a Líbia estará livre da influência dos países que a bombardearam. Claro que não. 

Maiores detalhes sobre esses e outros fatos relacionados com os acontecimentos mencionados podem ser encontrados no livro Líbia, Barrados na Fronteira – o que não saiu na mídia sobre a invasão na Líbia, que será lançado no próximo dia 11 de novembro, na sede da ABI, rua Araújo Porto Alegre 71, as 18,30, com um debate.

Quando, com o passar do tempo, se analisar os acontecimentos na Líbia, um dos destaques caberá à cobertura midiática. Para analistas independentes que acompanharam a guerra civil, a mídia deixou até de ser mídia para se tornar protagonista da guerra, a própria guerra, manipulando imagens e fazendo o jogo de um dos lados, exatamente o dos opositores de Kadhafi. Assim foi, por exemplo, a cobertura da Al Jazzeera, o canal estatal do Catar, que colocou imagens de grupos rebeldes de forma a parecer que eles tivessem grande apoio popular, o que nunca aconteceu ao longo de todos os meses.

Com a morte/assassinato de Kadhafi estão surgindo analistas de áreas acadêmicas dos mais diversos quadrantes prevendo o futuro da Líbia. Na mídia de mercado de um modo geral falam que agora a Líbia conhecerá a democracia e coisas do gênero. Vamos ver.

Mas, em suma, guardem o que está sendo dito pelos analistas de sempre e aguardem as próximas semanas e meses para constatar quem erra ou acerta mais. Eis um exercício recomendável para as escolas universitárias de comunicação, claro, se houver interesse de que na formação dos futuros jornalistas o espírito crítico fique aguçado, como requer o jornalismo propriamente dito. 

Otan e mídia de mercado estão vibrando | Direto da Redação – 10 anos

21/10/2011

OTAN

Filed under: Kadafi,OTAN — Gilmar Crestani @ 9:14 am
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otan=nato

NATO = OTAN

Tirano morto não fala

Filed under: Kadafi,Líbia,OTAN — Gilmar Crestani @ 8:37 am
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Os gangsters imperialistas

Kadafi foi assassinado para que não fosse levado a nenhum tribunal, onde poderia contar tudo o que sabia sobre as relações entre seu governo e a CIA, o governo e os serviços de inteligência britânicos, Sarkozy e seus “barbudos”, Berlusconi e a máfia, e poderia também lembrar quem são Jibril e Jalil, principais líderes atuais do Conselho Nacional de Transição e, até bem pouco tempo, seus fieis agentes e servidores. O artigo é de Guillermo Almeyra.

Guillermo Almeyra (*)

Um vídeo, publicado pelo Le Monde, mostra Muammar Kadafi capturado vivo e lichado por seus inimigos. Ele não morreu, portanto, em um bombardeio da OTAN quando fugia em um comboio nem em consequência das feridas recebidas quando o levavam em uma ambulância.
Ele foi simplesmente assassinado para que não fosse levado a nenhum tribunal porque aí poderia contar tudo o que sabia sobre as relações entre seu governo e a CIA, o governo e os serviços de inteligência britânicos, Sarkozy e seus “barbudos”, Berlusconi e a máfia, e poderia também lembrar quem são Jibril e Jalil, principais líderes atuais do Conselho Nacional de Transição e, até bem pouco tempo, seus fieis agentes e servidores.
A lista dos limões espremidos é longa: o panamenho Noriega, agente da CIA convertido em um estorvo, salvou-se do bombardeio ao Panamá que tentava assassiná-lo e jamais foi apresentado em um tribunal legítimo. Saddam Hussein, agentes dos EUA durante a longa guerra de oito anos contra os curdos e contra o Irã, teve sim um processo em um tribunal, mas composto por funcionários dos EUA e carrascos, nada de sua defesa política ganhou repercussão e terminou enforcado de modo infame.
Bin Laden, agente da CIA junto com os talibãs durante toda a guerra contra os soviéticos no Afeganistão e sócio do presidente George Bush na indústria petroleira, foi assassinado desarmado em uma grande operação típica de gangsters e foi lançado ao mar para que não falasse em um processo e para que nem sequer sua tumba pudesse servir como ponto de encontro a todos os que no Paquistão e no Afeganistão repudiam o colonialismo dos criminosos imperialistas.
Agora, os imperialistas franco-anglo-estadunidenses acabam de utilizar a barbárie e o ódio inter-tribal para se livrar de Kadafi que, como prisioneiro, era um perigo para eles. O novo governo líbio que surgirá depois de uma luta feroz entre os diversos clãs e interesses que integram o atual CNT, poderá renegociar assim a relação de forças entre as diferentes regiões e tribos sem o kadafismo e sob a tentativa imperialista de submetê-lo, mas afogou o passado em um banho de sangue e nasce coberto de horror e de infâmia perante o mundo.
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
Kadafi não será lembrado pelos líbios como um novo Omar Mukhtar, o líder da resistência ao imperialismo italiano enforcado pelos fascistas, porque antes de ser assassinado por seus ex-sócios e servidores também foi responsável por inúmeros crimes e enormes traições. Mas seu linchamento cairá como uma mancha a mais sobre seus executores e sobre os mandantes da turba feroz que o despedaçou aplicando-lhe a pena de morte selvagem que os imperialistas decretam contra seus agentes que precisam despachar.
(*) Professor de Relações Sociais da UNAM ( Universidade Autônoma do México) e colaborador do jornal mexicano La Jornada.
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer

Carta Maior – Internacional – Os gangsters imperialistas

Sarkozy, senhor da guerra

Filed under: Kadafi,Líbia,OTAN,Sarkozy — Gilmar Crestani @ 8:30 am
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Agora que o tirano já foi assassinado, as verdades começarão a aparecer. Foi assim também no Iraque. O ditador que eles criam, eles assassinam. Os terroristas que eles treinam, eles matam. Tudo dentro do que se convencionou chamar de “civilização ocidental”.

Sarkozy, senhor da guerra

21 de outubro de 2011 | 3h 03

É CORRESPONDENTE EM PARIS, GILLES LAPOUGE, É CORRESPONDENTE EM PARIS, GILLES LAPOUGE – O Estado de S.Paulo

Duas notícias felizes para Nicolas Sarkozy: Carla Bruni deu à luz uma menina e o coronel Muamar Kadafi foi morto, o que simboliza o triunfo da guerra empreendida pela comunidade ocidental e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra o tirano líbio, graças, em parte, à energia inesgotável do presidente francês.

Sarkozy, que há alguns meses vem colecionando apenas escorregões, deve dar mais brilho a essa vitória. Ele adora se apresentar como senhor da guerra. O engajamento do presidente francês na primeira fila da coalizão formada contra Kadafi é ainda mais maravilhoso porque ocorreu após longos anos de deslumbramento da França com o ex-ditador da Líbia.

Mesmo antes de assumir a presidência, Sarkozy mantinha relações afetuosas com Kadafi, que começaram em 2005, quando ele era ministro do Interior. Claro que Kadafi era um personagem nauseabundo. Já havia entrado em guerra contra a França no Chade.

Protetor do terrorismo internacional, ele explodiu um DC-10 da UTA sob o Níger, em 1989, matando 170 pessoas. No entanto, há alguns anos, um novo Kadafi havia surgido, mais gentil, humanista, tolerante. E o líbio não se contentava apenas em dizer belas palavras. Ele agia.

Em 2003, renunciou às armas nucleares. Rompeu com os terroristas. E chegou até a apoiar a guerra de George W. Bush contra o Iraque depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. Portanto, foi esse Kadafi, completamente mudado, branco como um lírio do campo, que Sarkozy, então ministro do Interior, procurou atrair em 2005.

O braço direito de Sarkozy, Claude Guéant (que depois tornou-se ministro do Interior), entrou em negociações com o ditador e estabeleceu vínculos estreitos com a polícia da Líbia para lutar contra um inimigo comum: a Al-Qaeda.

A França teve um papel fundamental na formação das "forças especiais líbias", que prenderam e torturaram os opositores de Kadafi, incluindo um grupo de enfermeiras búlgaras acusadas por Trípoli de contaminar as crianças líbias com o vírus da aids.

Em 2007, Sarkozy assumiu a presidência e sonhou em criar uma "União Mediterrânea", da qual a Líbia seria um dos pilares. Ele quis vender tecnologia a Trípoli, tanto as centrais nucleares da Areva e como os aviões Rafale.

Kadafi estava radiante e deu "de presente" as enfermeiras búlgaras, entregues à então mulher de Sarkozy, Cecília, e a Claude Guéant. O ditador cobrou pela gentileza, exigindo uma visita de Estado a Paris. Sarkozy não via malícia nisso.

Kadafi desembarcou na capital francesa com seu séquito de esplêndidas mulheres negras com adornos carnavalescos. Exigiu ficar em sua tenda das "mil e uma noites" instalada no gramado do Hotel Marigny, no centro da cidade. Sarkozy ficou "à beira de uma crise de nervos". Mesmo assim, o presidente cedeu aos caprichos do amigo Kadafi. A humilhação foi terrível, tanto que Kadafi renegou as promessas feitas e assinou contratos de algumas centenas de milhões de euros, não de 10 ou 15 bilhões como previsto.

Reviravolta. Alguns anos mais tarde, em 2011, irrompe a primavera árabe. As populações da Tunísia e Egito se libertam de seus tiranos. A França não entende nada. Balbucia. É importante dizer que os franceses eram amigos dos dois ditadores. Em 2010, a chanceler Michèle Alliot-Marie foi convidada pelo tunisiano Ben Ali para passar o Natal em Túnis. No momento das revoltas, ela propôs o envio de tropas da França para reprimir "os agitadores".

Em seguida, o primeiro-ministro francês, François Fillon, voltou do Egito, onde foi hóspede de Hosni Mubarak. Tudo indicava que Paris não se envolveria na primavera árabe, mas a providência às vezes é sábia e uma nova revolta explodiu na Líbia.

Foi um francês, um filósofo de esquerda, Bernard-Henri Lévy, quem telefonou de Benghazi para seu amigo Sarkozy, que percebeu uma oportunidade de se recompor e assumir dois papéis ao mesmo tempo: o de libertador e o de senhor da guerra.

Ele se animou. Correu para Londres para convencer David Cameron. Juntos, conseguiram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. Uma semana depois, Sarkozy e o amigo Lévy estavam na escadaria do Palácio do Eliseu. O presidente reconhecia oficialmente o Conselho Nacional de Transição (CNT), de Benghazi. A chancelaria nem mesmo tinha sido avisada.

Para Sarkozy, o ganho seria duplo. A Líbia apagaria todas as baixezas de duas relações com Kadafi. Ele se transformaria no amigo dos "povos oprimidos". E lá estava ele, liderando a coalizão internacional contra o mesmo Kadafi que ele, há muito tempo, tentava loucamente seduzir.

No início de setembro, foi realizada em Paris uma conferência de 60 países para debater o futuro de uma Líbia sem Kadafi. No mesmo Hotel Marigny. Através das vidraças, os participantes puderam ver o histórico gramado onde, três anos antes, acompanhado de seus vizires, mordomos, guardas, oficiais, espiões, policiais e amazonas, Kadafi instalou sua bela tenda. Um sucesso para Sarkozy. Depois de vários saltos perigosos no vazio, ele se recompõe. Salve o artista! Salve o acrobata! / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

Sarkozy, senhor da guerra – internacional – versaoimpressa – Estadão

20/10/2011

Conflitos religiosos, ao gosto da CIA

Filed under: A$$oCIAdos,Kosovo,OTAN,Sérvia — Gilmar Crestani @ 9:01 am

E eles conseguem quem os siga  no Brasil…

La OTAN desmantela las barricadas serbias en el norte de Kosovo

Los puestos fronterizos de Jarinje y Brnjak, en el norte de Kosovo, estaban bloqueados por las barricadas serbias

Soldados de la Alianza lanzan gases lacrimógenos contra un centenar de manifestantes serbios

Óscar Gutiérrez Garrido Pristina (Enviado especial) 19 OCT 2011 – 21:45 CET17

Soldados de la OTAN disuelven una protesta serbia en Jangjenica, en la frontera con Kosovo. / MARKO DJURICA (REUTERS)

Expiró el plazo y ni un paso atrás. Los puestos fronterizos de Jarinje y Brnjak, en el norte de Kosovo, permanecían ayer bloqueados por barricadas levantadas por la comunidad serbia pese a la presión de la fuerza de pacificación de la OTAN desplegada en la zona (KFOR). El acuerdo alcanzado el pasado mes con la misión de la Alianza Atlántica debía haber abierto este martes los dos cruces, pero el camino seguía cortado la pasada noche por pilas de piedras, lodo y troncos que impiden el paso a los convoys militares y al transporte civil de camino hacia la frontera con Serbia.

Por este motivo, los soldados de la KFOR iniciaron esta madrugada el desmantelamiento de las barricadas. Los soldados, repartidos en dos convoys de unos 100 hombres armados, han comenzado el desbloqueo de los puestos fronterizos en Brnjak, a unos 100 kilómetros de la capital, Pristina. El contingente de la Alianza ha respondido con gases lacrimógenos a las protestas de más de un centenar de serbios que han tratado de evitar el desmantelamiento. Iliar Deda, asesor principal de la presidenta kosovar, Atifete Jahjaga, ha confirmado a un grupo de periodistas que la retirada del bloqueo ha comenzado. "Ya vimos esto en el pasado, en los Blacanes de los 90, era un deja vu, y no se va a volver a repetir", ha manifestado.

"No queremos víctimas, pero tampoco barricadas", ha continuado Deda. "Y Serbia ha lanzado buenos mensajes a su población para que no haya enfrentamientos. Eso es bueno". Según este ayudante de la presidenta kosovar, la crisis de los puestos fronterizos no responde a diferencias étnicas entre albaneses y serbios, sino a "diferentes visiones" de cómo se tiene que definir el territorio.

El jefe de la misión de la Unión Europea en la región (EULEX), Xavier Bout de Marnhac, había calificado ayer de “inaceptable” el bloqueo de los dos puestos, cuya seguridad pertenece, sobre el papel, a las autoridades kosovares, aunque nunca han llegado a ejercerlo. Marnhac, quien admitió que el desmantelamiento de las barricadas "es el mayor reto" al que se ha enfrentado la UE en Kosovo en los dos últimos meses, expresó su oposición al boicot serbio a la libre circulación de personas y mercancias. El funcionario francés informó además de que las últimas reuniones entre las partes no habían sido "productivas".

La enésima crisis entre la población albanesa, mayoritaria en Kosovo (92%), y la minoría serbia que reside en el norte (unas 40.000 personas; otras 120.000 se reparten por el resto del territorio) estalló el pasado 25 de julio, cuando el Gobierno kosovar quiso hacer cumplir la prohibición a las importaciones del país vecino enviando fuerzas de seguridad a los puestos de Jarinje y Brnjak. El Ejecutivo de Hashim Thaçi, contra la opinión de EE UU y la UE, adoptaba esta medida como respuesta a un cerrojo similar impuesto por Belgrado a las compras desde Kosovo. La comunidad serbia reaccionó al envío de efectivos desde Pristina con el bloqueo de ambos pasos. Los primeros choques entre las dos partes se saldaron con la muerte de un agente albanokosovar.

El responsable de la oficina de la Unión Europea en Pristina (la Comisión invierte en la reconstrucción y estabilización de Kosovo unos 70 millones de euros al año), Khaldoun Sinno, ha explicado que la crisis con los puestos fronterizos no tiene una raíz comercial (las exportaciones serbias ganan 10 a 1 a las kosovares) sino “política”. Y por ahí es por donde tiene que venir, por tanto, su solución. Sinno ha apuntado también que la vía de contacto entre Pristina y Belgrado, a la que la UE asiste de forma técnica, no está "muerta". Bruselas, no obstante, insiste en su neutralidad en el contencioso, debido a que cinco de sus países miembros, entre ellos España, no han reconocido la independencia de Kosovo.

Más de 80 países han reconocido la soberanía de Kosovo desde su declaración de independencia en febrero de 2008. Belgrado, que mantiene el padrinazgo de la región norte de mayoría serbia, sostiene que Kosovo, considerada cuna de su pueblo, es una provincia autónoma dentro de su territorio. Serbia perdió el control de la región en junio de 1999, tras los más de 70 días de bombardeo dirigidos por la OTAN para frenar la represión de los civiles de origen albanés y los combates entre las fuerzas serbias y el Ejército de Liberación de Kosovo.

La OTAN desmantela las barricadas serbias en el norte de Kosovo | Internacional | EL PAÍS

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