Ficha Corrida

15/04/2015

Jornal alinhado com PSDB publica opinião do Aécio sobre impeachment

arvoreSeria engraçado, não fosse trágico. O ciúme bateu forte na Folha. Para fazer o contrapeso da entrevista da Presidenta eleita, Dilma Roussef, a Folha faz uma entrevista mediúnica com o derrotado, Aécio Neves. Ao final do texto, a confissão que prescinde de Freud para explicar o leit motiv da Folha: “Em entrevista a blogueiros alinhados com o governo, Dilma disse nesta terça que o país saiu da eleição presidencial "com muita gente no terceiro turno", mas afirmou que o cenário deve melhorar.”

Por que será que, mesmo admitido pela Judith Brito, a Folha nunca diz que a Folha é alinhada com o PSDB, a ponto de esconder a greve dos professores em São Paulo. É o mesmo comportamento em relação à greve dos servidores públicos que paralisa o Paraná, coincidentemente também governado por um peessedebista, Beto Richa.

Folha deveria se perguntar porque o PCC é maior obra de mais de 20 anos de desgoverno do PSDB em São Paulo.

A Folha também poderia tentar explicar como o Estado que está em crise d’água consegue ter também uma epidemia de dengue! A mídia esconde, mas a exclusão do jogador do Corinthians, Guerrero, nocauteado pela dengue, escancara.

A Folha deveria admitir que está patrocinando movimentos golpistas da mesma forma que emprestava peruas para transportar vítimas da ditadura para serem enterrados em valas comuns no Cemitério de Perus. Seu Frias, AceitaDilmaVez! Dói menos e não paga mico!

Como dizia aquele coroinha da opus dei, a inveja é uma merda…

Aécio muda o tom e agora diz ver motivo para impeachment

Comprovação de que governo esperou eleição para abrir processo contra empresa seria ‘forte’ para senador tucano

Presidente do PSDB afirma que partido ainda não tem posição mas é obrigado a avaliar ‘todas as alternativas’

DE BRASÍLIA

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que haverá motivo "extremamente forte" para um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff se ficar comprovado que o governo esperou o fim da eleição para processar uma empresa holandesa suspeita de pagar propina para fazer negócios com a Petrobras.

Como a Folha revelou ontem, a CGU (Controladoria-Geral da União) recebeu informações detalhadas sobre o assunto do ex-diretor da SBM Offshore Jonathan Taylor em agosto, durante a campanha eleitoral, mas só anunciou a abertura de processo contra a SBM em novembro, após a reeleição de Dilma.

"É a utilização do Estado em busca de um projeto de poder. Certamente é um motivo extremamente forte [para o pedido de impeachment]", disse Aécio nesta terça (14).

A declaração do tucano, que preside o PSDB e foi derrotado por Dilma nas eleições de 2014, representa uma mudança no tom que ele vinha adotando para tratar do tema.

O senador evitava defender publicamente a abertura de um processo para investigar a presidente, mas vem sendo pressionado pelo PSDB a aderir à principal bandeira dos grupos que organizaram as manifestações populares contra o governo em 15 de março e neste domingo (12).

Em reunião com deputados do PSDB nesta terça, Aécio ouviu da bancada a defesa do impeachment de Dilma. No fim do encontro, disse que faria uma "provocação" aos colegas de partido e perguntou quais eram a favor de investigações contra a presidente. Todos levantaram as mãos em apoio ao pedido.

Aécio também recebeu nesta terça, pela primeira vez, representantes do movimento Vem para a Rua, um dos grupos que lideraram os protestos contra Dilma. Os manifestantes entregaram a Aécio convite para um ato público nesta quarta (15) na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Representantes dos movimentos contrários ao governo pretendem divulgar durante o ato público um documento com reivindicações ao Congresso, entre elas a aprovação de uma reforma política.

Aécio confirmou que o PSDB pediu ao jurista Miguel Reale um estudo das denúncias que já surgiram contra Dilma para verificar se há elementos para o impeachment.

"Não é ainda a posição do PSDB, mas temos a obrigação de avaliar todas as alternativas", disse Aécio. O senador afirmou que impeachment não é "palavra proibida ou golpe", mas "constitucional".

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta terça não ver "motivos" para a abertura de processo de impeachment contra Dilma. O peemedebista sinalizou que deve rejeitar os 23 pedidos de investigação que foram apresentados à Câmara até agora.

Cabe ao presidente da Casa aceitar um pedido de impeachment e encaminhá-lo para a apreciação do plenário. Para que o presidente da República seja afastado e um processo contra ele seja aberto, é necessário o apoio de 342 dos 513 deputados, ou dois terços do plenário. O julgamento é feito pelo Senado.

Em entrevista a blogueiros alinhados com o governo, Dilma disse nesta terça que o país saiu da eleição presidencial "com muita gente no terceiro turno", mas afirmou que o cenário deve melhorar.

"Que tipo de crise política nós temos? Saímos da eleição com muita gente no terceiro turno. […] Vamos fazer 13 anos de governo e quem não está [no governo] reage dessa forma", afirmou a presidente, segundo trecho publicado pelo site "Jornal GGN".

    13/10/2014

    Distribuição na família, Tio Quedo ficou com os Aeroportos

    Filed under: Aécio Neves,AécioPorto,Famiglia Neves,Tio Quedo — Gilmar Crestani @ 9:53 am
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    AECIM DILÇMINHA_nParentes ocupam postos-chave na campanha tucana

    LUCAS FERRAZDE SÃO PAULO

    Andréa Neves não é a única parente do presidenciável tucano Aécio Neves em sua campanha. O marido de Andrea, Luiz Márcio, cuida da agenda nacional do tucano, acertando seus compromissos com coordenadores regionais da campanha nos Estados. Seu quartel-general fica em Belo Horizonte e ele despacha quase diariamente com Aécio.

    O primo Frederico Pacheco de Medeiros, que trabalhou com Aécio no governo de Minas Gerais e é diretor de gestão empresarial da estatal Cemig, é o coordenador-geral de logística da campanha.

    Ele divide seu tempo entre Minas e São Paulo, onde permanece ao menos quatro dias por semana. Sua principal função é coordenar o envio de materiais como adesivos e faixas para os escritórios regionais de apoio ao candidato.

    Fred, como é mais conhecido, é filho de Lauro Pacheco de Medeiros Filho, ex-desembargador que foi procurador-geral de Justiça do governo Tancredo Neves, e de uma sobrinha de Risoleta Neves, que foi casada com Tancredo por 47 anos.

    Embora não seja parente direto de Aécio, Oswaldo Borges da Costa Filho, um dos responsáveis pela arrecadação de doações para a campanha, é um dos colaboradores que goza de maior confiança do clã. Discreto e descendente de uma tradicional família mineira, Oswaldinho, como é conhecido, é genro do banqueiro Gilberto Faria, padrasto de Aécio que morreu em 2008.

    No governo estadual, Costa Filho foi diretor-presidente da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), um dos órgãos mais poderosos do Estado. É de Oswaldo o jato que o senador usa frequentemente, inclusive em viagens pessoais.

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