Ficha Corrida

29/06/2010

DEMOcracia made in EUA

Filed under: PIG — Gilmar Crestani @ 8:29 pm
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A imagem diz quem mandou dizer, quem disse e quem pagou para ser dito!

A imagem mostra quem mandou dizer, quem disse e quem pagou a conta do mal dito!

Só existem ainda dois tipos de pessoas que não enxergam o golpismo americano, os mal informados e os mal intencionados. A única exceção, para confirmar a regra, talvez seja a Veja, ela é ao mesmo tempo mal informada e mal intencionada. Não por acaso é financiada pelo dinheiro originado do apartheid. Para a Veja e seus patrocinadores, todos os problemas criados pelos EUA só existiram  porque os outros é que eram os maus.

A recente crise mundial, fabricada e distribuída pela economia americana, encontrou no jornalismo da VEJA sua mais ardente defe$a. Nestes tempos de internet, ninguém mais é tão trouxa de engoliar uma defesa tão indefensável como a que a famiglia Civita fez do Tio Sam. Em época de Copa do Mundo, a defesa da Veja foi um tremendo frango da notícia.

Toda pessoa, nem digo bem informada, mas decente, apenas decente, sabe que aquela capa da revista que transforma o causador da crise em salvador é fruto de muito dinheiro. E ele ($$) entra nos cofres da Veja de muitas maneiras. Pode ser através de caixas de Whisky, vindas de Cuba, mas também pela conta bancária de alguma ONG abastecida pela CIA. Mas, principalmente, pelos financiadores ideológicos.

Agências investem milhões na oposição venezuelana

Por Eva Golinger [Segunda-Feira, 21 de Junho de 2010 às 18:27hs]

Um relatório preparado pelo Instituto FRIDE, da Espanha, com financiamento e apoio da Fundação Nacional para a Democracia (National Endowment for Democracy – NED) e pelo Movimento Mundial para a Democracia (entidade criada pela NED), revela que distintas agências internacionais investem entre 40 e 50 milhões de dólares em setores da oposição na Venezuela a cada ano.

Segundo o relatório, que foi publicado em maio de 2010, os fundos multimilionários estão exclusivamente orientados para fins políticos e incluem grandes contribuições para partidos políticos venezuelanos, como Primeiro Justiça, Um Novo Tempo e Copei.

No relatório, o governo do presidente Hugo Chávez está classificado como “autoritário” e “ditatorial”, além de “violador dos direitos humanos”. Os fundos internacionais destacados no relatório estão destinados a grupos venezuelanos com o objetivo de lutar contra o governo de Hugo Chávez, para “restaurar o Estado democrático”.

Os autores do relatório admitem que a “assistência internacional” para fins políticos na Venezuela começou somente em 2001/2002 e, após o fracasso do golpe de Estado de abril de 2002, cresceu. Desde então, o principal objetivo dessas organizações tem sido impulsionar uma “mudança de regime” na Venezuela para conseguir derrocar permanentemente o presidente Chávez e acabar com a Revolução Bolivariana.

Mais de 6 milhões de dólares estão destinados a grupos políticos na Venezuela este ano através das agências estadunidenses, como a Usaid, a NED, o Centro Carter, o Instituto Republicano Internacional (IRI), o Instituto Democrata Nacional (NDI), a Freedom House, a Fundação Panamericana para o Desenvolvimento (PADF) e o Instituto da Sociedade Aberta (OSI). O OSI pertence ao bilionário húngaro George Soros, conhecido por seu extenso financiamento e apoio às chamadas “revoluções de cores”, em países como a Sérvia, a Ucrânia e a Geórgia, entre outros da Europa Oriental.

Porém, não são somente os Estados Unidos que financiam a oposição na Venezuela. O relatório revela que devido aos “perigos” enfrentados pelos grupos venezuelanos que recebem as colaborações de Washington para fins políticos no país, criaram uma rede de “triangulação” para canalizar fundos através de fundações europeias e canadenses. A Comissão Europeia (EC) é uma das principais entidades que está filtrando esses fundos, com investimentos entre 6 e 7 milhões de euros a cada ano para grupos opositores na Venezuela. Este ano, segundo o relatório, a Comissão Europeia doou até 3 milhões de euros para financiar ONGs e projetos dedicados a demonstrar as supostas ameaças contra os direitos humanos e pela liberdade de expressão na Venezuela.

A ajuda estadunidense se canaliza da seguinte maneira:

Desde 2002, a contratista Development Alternatives Inc (DAÍ) investiu mais de 40 milhões de dólares em pequenas ONGs e programas dirigidos à formação e capacitação de jovens líderes políticos, movimentos estudantis, companhias midiáticas e “assuntos sociais”;

O Instituto Democrata Nacional (NDI) financia desde 2002 partidos políticos da oposição e organizações de observação eleitoral. Fundou a organização venezuelana Olho Eleitoral e subministrou grandes contribuições a Súmate;

O Instituto Republicano Internacional (IRI) financia e apoia estrategicamente aos partidos políticos da direita, como Copei, Primeiro Justiça e Um Novo Tempo;

A NED investe ao redor de 1 milhão de dólares anualmente em distintas ONGs dedicadas aos temas “democracia” e “liberdade de expressão”, na Venezuela;

Freedom House está desde 2004 na Venezuela trabalhando com os temas de direitos humanos e liberdade de expressão;

A Fundação Panamericana para o Desenvolvimento (PADF) financia diretamente a ONGs venezuelanas para “fortalecer a sociedade civil”;

O OSI está financiando projetos relacionados com as campanhas eleitorais da oposição.

O relatório da NED revela que várias fundações alemãs também estão trabalhando com os partidos políticos e ONGs da oposição na Venezuela. As principais fundações da Alemanha são Konrad Adenauer (KAS) e Friedrich Ebert Foudation (ILDIS-FES). Essas duas fundações alemãs investem ao redor de 500 mil euros anuais em projetos com Copei, Primeiro Justiça e com a Universidade Católica Andrés Bello (Ucab), além de outras ONGs e grupos políticos na Venezuela.

Os governos do Canadá e da Espanha são os outros principais doadores das atividades da oposição venezuelana, apesar de que muitos de seus fundos são também provenientes de Washington.

Finalmente, o relatório evidencia que uma maioria das organizações venezuelanas que estão recebendo essas contribuições internacionais são realmente entidades “virtuais”. Não têm escritórios nem equipamentos, nem trajetórias de trabalho. São canais para filtrar recursos para a oposição venezuelana, para manter vivo o conflito político no país.

Também afirmam no relatório que a maioria das agências Internacionais, com exceção da Comissão Europeia, está trazendo os fundos em moeda estrangeira e cambiando-os no mercado paralelo, em clara violação da lei venezuelana. Em alguns casos, como destaca o relatório da NED, abre contas no exterior para depositar os recursos ou os entregam em euros e em dólares em efetivo. A Embaixada dos Estados Unidos na Venezuela poderia utilizar a mala diplomática para trazer grandes quantidades de dólares ou euros ao país que, em seguida, seriam entregues a atores venezuelanos de forma ilegal, sem nenhuma contabilidade formal do Estado venezuelano.

A maioria das agências estadunidenses que hoje financiam a oposição venezuelana opera através da Embaixada dos Estrados Unidos em Caracas. Quando antes tinham escritórios na Venezuela, agora operam a partir do exterior, para evitar o monitoramento do governo venezuelano.

Eva Golinger

27/06/2010

Az America s800 s806 s807 s808 s810 s810b s900 27 junho 2010

Filed under: Cosa Nostra — Gilmar Crestani @ 7:49 pm
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AZ-América

Só pirataria contra a baixaria!

Só pirataria contra a baixaria!

Conheça a América de A a Z e faça florir, por sua conta e risco, seu jardim. Encontre o adubo certo para seu caso neste endereço AQUI.
Aqui os jardins suspensos da Babilônia voltaram ao antigo jeito de florir.


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O elogio da calvicie

Filed under: Isto é PSDB!,PIG — Gilmar Crestani @ 5:52 am
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Era gema!

Há censuras que elogiam e elogios que condenam.”  (François de La Rochefoucauld)

A gema do atraso ou o ovo da serpente?!

Há elogios para tudo e todos. E gosto não se discute?  Gosto, não, mas atitude, sim!  A Globo elogia os “quadros” do PSDB. E chama os do PT, de PosTers. A Folha se inclina pelas “massas cheirosas”, do PSDB.  E tece loas ao “mais preparado” (para criticar a … Bolívia!). A RBS elogia o antipetista, seja ele quem for. Melhor se for um ex-funcionário.

Na literatura, há elogios da Cabeleira, da Sombra, da Madrasta, de Satanás, dos Glúteos, da Gota. E, porque não, até da Loucura. Depois de anos martelando o preparo de Serra, hoje não encontrei nenhum elogio na velha mídia do coronelismo eletrônico ao seu representante. Pelo contrário, o fogo amigo vem de seus aliados, o DEMo. O melhor que José Serra conseguiu até agora foi seu porta-voz, o indefectível pai do mensalão. Bob Jeff descascou o ovo de onde surgiu o vice no omelete de Serra, Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, atolado até o botox na Receita Federal. A ultra direita, aliada de todas as horas, a quem o PSDB tributa uma prece maometana, abriu fogo contra a chapa “puro sangue”. E mereceu resposta à altura. Roberto Jefferson fez seu Elogio da Merda, via twiter…

Cazuza: - o DEMo é uma merda, mas tem dinheiro para comprar perfume...

Cazuza: - o DEMo é uma merda, mas tem dinheiro para comprar perfume...

“Vote num careca e leve dois”

Os Faróis da velha mídia!

Em matéria de terra arrasada, José Serra é especialista. O vice dos sonhos, José Roberto Arruda, do DEM/DF, caiu engolfado num mar de escândalos sem precedentes. Coisa típica do DEMo. Mas o DEMo, como os gatunos, tem sete vidas. O anúncio de Álvaro Dias, por Bob Jeff, para vice de Serra, despertou a fúria dos Titãs. A reação do mascote da mídia, Roberto Jefferson, ao DEMo que refutou a chapa PSDB/PSDB, foi pronta e certeira: “– o DEM é uma merda“, assunto que novo porta-voz de Serra, Bob Jeff, entende.

Como sempre fui defensor do frascos e comprimidos, estou numa busca exaustiva de algo para elogiar José Serra. Nenhum dos argumentos da velha mídia me convenceu. No museu dos coronéis eletrônicos resta pendurado no pincel o “quadro” mais emblemático  do PSDB, Yeda Crusius, a ex-governadora há mais tempo em exercício. O outro quadro, Cássio Cunha Lima (PSDB/PB), a justiça mandou esconder das crianças. Hoje emoldura uma cela de presídio na Paraíba.

Salve internet!  Estava lá o retrato, em estado bruto, da dupla José Roberto Arruda & José Serra, pré-mensalão do DEMo. O ex-futuro vice que, nas páginas amarelas, “Deu a volta por cima” na VEJA, hoje veste pijama listrado pago pela Polícia Federal. Para emoldurar o quadro burlesco, José Serra resumiu no mote:  “– vote num careca e leve dois“. Taí, pensei, resta-me fazer, a moda Sinésio de Cirene, fazer  o Elogio da Calvície.

Elogio da Calvice

Último bastião de Serra!

O Elogio da Calvície impõe-se como contraponto ao “elogio” da Peruca com que a velha mídia tentou ridicularizar Dilma quando esta iniciou o tratamento quimioterápico. Um daqueles escrotos da Veja fez encômios as preocupações da imprensa com o penteado de Dilma. Esse jornalismo de lêndeas não mais fazem a cabeça de quem a tem no lugar. Continuma populares entre carrapatos, amebas e outros invertebrados, carecas ou não. A superficialidade dos bem penteados querem brilhar mais que a careca de Serra. Radicalizando, a se dizente genialidade tucana se resume ao brilho opaco de uma careca reluzente.

Um dos argumentos de Sinésio aponta para a principal arma de que Serra dispõe nesta disputa eleitoral. Afinal, na guerra os soldados cabeludos podem ser facilmente pelos cabelos, problema que os carecas não enfrentam. Taí um problema a menos para Serra, que agora pode se concentrar no problema do rabo preso, fatal inclusive ao melhor soldado…

Este é um tributo a Sinésio de Cirene, que me  deu algo com que elogiar Serra!

25/06/2010

Um dia sem merda, digo, Globo

Filed under: PIG — Gilmar Crestani @ 1:19 am
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Dia D

Dia D!

O verdadeiro desembarque contra o fascismo midiático será dia 25/06/2010. A reconquista da democracia brasileira, com a queda do Reichstag da Globo,  não começará nas praias da Normandia mas pelo controle remoto. Como no soneto de Raimundo Correa:

As pombas

Vai-se a primeira pomba despertada…
Vai-se outra mais… mais outra… enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada…

E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada…

Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;

No azul da consciência as asas soltam,
Fogem… Mas aos pombais as pombas voltam,
E a Globo aos corações não volta mais…

Faça sua parte, mas tome cuidado com os psicanalhistas de aluguel: Um dia sem Globo

Na falta de um Hino à queda do Reichstag, ouça o Hino que levou à Queda da Bastilha:

La Marseillaise

Allons enfants de la Patrie

Le jour de gloire est arrivé

Contre nous de la tyrannie

L’étendard sanglant est levé

(…)

Aux armes, citoyens

Formez vos bataillons

Marchons, marchons!

24/06/2010

“Merda, puto, cagão!” só (não!) se vê na Globo

Filed under: PIG — Gilmar Crestani @ 3:50 am
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Globo e merda, tudo a ver!

Globo e merda, tudo a ver!

Vale a pena ver de novo. Este texto foi publicado originalmente em 24/06/2010. Cumpriu-se a profecia, e agora o povo jogou merda na Globo. E a merda, em editorial, vestiu o chapéu.

Não dá outra, quando ouço Rede Globo lembro de Dominique Laporte.  Logo vais saber porquê. Antes, voltemos a Vespasiano e o tributo sobre as latrinas: non olet. O Imperador Romano teria instituído um tributo sobre latrinas públicas. Seu filho Tito teria sugerido a extinção do tributo, por sua origem. Do pai, ao filho: Olet? (tem cheiro?). Tito teria respondido: Non olet! (não tem cheiro). No Direito Tributário importam os fatos econômicos, não a natureza jurídica.

Antes de passarmos ao “tributo” de Dunga à Globo, um pequeno troço sobre o termo. Segundo Dominique Laporte, no seu História da Merda, o lixo  tem que ter alguém que se responsabilize por lançá-lo longe. E Dunga tem sido  o duto através do qual repelimos  o esgoto que sai das telas da Globo & afiliadas.

Afinal, por que quando os atores vão entrar em cena desejam “merda”? Para desejar sorte. E se Dunga desejou “sorte” ao Alex Escobar na busca de entrevistas exclusivas com jogadores de outras seleções, por que os funcionários da Globo reagem dizendo tanta merda? Já deveriam ter entendido que na seleção canarinha de Dunga não há mais espaço para  exclusividade da Globo. Até porque  não é a seleção da Globo & seus patrocinadores. É a seleção dos brasileiros de todos os veículos. Democraticamente!

O diário Lance! traz uma informação reveladora: “Mas os excessos (impedir entrevista exclusiva…) do técnico passaram a atingir questões maiores, como os patrocínios (ah! bom!). Assim, a costura política (substitua por mafiosa, dá no mesmo) tem sido uma das missões da entidade nos últimos dias.

E democracia também é isso: não pode haver discriminação com as palavras que estão no dicionário. Todas estão lá para serem usadas… Roland Barthes (Sade, Fourier, Loyola) modernizou Vespasiano, adequando-a ao seu metier, “a merda  escrita não cheira” , do tipo “a palavra cão não morde”. Por que, quase sempre, se grita  “merda” na maioria dos países do mundo, quando se quer ofender alguém? Outro francês, Ferdinand Saussure, mostrou que se deve adequar a linguagem ao momento, ao assunto e ao interlocutor. Por que não chamar, então, a coisa pelo seu nome? Se só a Globo não ousa dizer  seu nome,  voilá, merde!


Vale a pena ver de novo


Merda, puto, cagão!” Foi o que Dunga, sem as máscaras gregas, e numprocesso catárquico, lavou nossa alma quando deixou gravado em áudio e vídeo  a definição do jornalismo made in Globo.  Como é do conhecimento até do reino mineral a Escola das Américas se mudou  do quintal Panamá para a cloaca do Jardim Botânico.

Como diria Gandi, “aquele que não é capaz de se governar a si mesmo não será capaz de governar os outros”. Por não terem conseguido influenciar Dunga, os anões da Globo, esnobando Gandhi, foram buscar no ditador Ricardo Teixeira um atalho para defecarem. Logo ele que sobrevive à frente da Capitani Hereditária da CBF graças ao casamento com a filha de Havelange. Antes, para parecer grande a Rede Globo lustrava as botas dos  militares. Hoje, para nossa felicidade e opróbrio da Globo, os ventos mudaram. A internet democratizou o “mercado” da informação.

Pivô? Patrocinadores!

Patrocinador oficial da Globo!

Patrocinador oficial da Globo!

Primeiro, os patrocinadores exigiram Ronaldinho. Não deu. Depois tentaram emplacar “os meninos da vila”, mas, depois do banho de loja,  de vila os meninos já não tinham mais nada. De patrocínio em patrocínio, foi declinando o poder da Globo. Os brancaleones da Globo passaram a atacar os moinhos de vento para atingir Dunga. Na Globo é assim, se estás contra ela, ela tentar fazer acreditar que estão contra o Brasil. Foram-se os tempos do ame-o ou deixe-o.

A Globo e seus funcionários compraram Dunga por anão mas receberam um Davi armado de funda de troco.  No queixo!

Os assalariados da Globo usam o argumento de que estão representando os brasileiros em busca de informação. Não tenho certeza, mas nem todos patrocinadores a quem a Globo e seus funcionários servem são brasileiros. Quanto ao povo, bem, nós já sabemos o apreço que Globo & suas afiliadas têm por ele. Mais, esse mesmo povo a quem a Globo diz querer atender, faz campanha contra ela. No Twiter, a campanha “Cala a boca, Galvão!”  “deu no NewYork Times”.

Agora a blogosfera faz novo convite, ver os jogos do Brasil por outro canal, a começar pela partida com Portugal,  jogando uma bola nas costas da Globo e de seus paitrocinadores.

Faça sua parte, torça pelo Brasil assistindo o jogo por qualquer outro canal que não seja da Rede Globo. Vamos ensinar a eles a democracia que eles entendem, a dos $$$$$! Afinal, uma transmissão da Band non olet!


Perguntar não ofende

Pense!

Pense!

A pergunta que não quer calar: quem deu e de onde vem a autoridade de qualquer jornalista da Globo pensar que pode falar por mim ou pelos brasileiros? Houve concurso, eleição, estudo, preparação especial outorgando tal poder? Quem deu ou dá a eles a exclusividade de falar sobre os fatos?

Acrescentado em 25/06/2010: “Palavrão é falta de estradas, é pagar pedágio, é falta de comida para o pobre. Isso que é palavrão. É ofensa à humanidade. Poluir o ar e a água que você bebe é ofensa”, Dercy Gonçalves

19/06/2010

Quem são os herdeiros ideológicos brasileiros de Goebbels?

Filed under: Isto é PSDB!,PIG — Gilmar Crestani @ 9:11 pm
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Na minha modesta opinião, Elio Gaspari busca imitar Mario Puzo. Tenta, em terras tupiniquins, a edulcoração do crime, como o fez Puzo no que diz respeito à máfia. Gaspari, como serviçal dos ditadores brasileiros, romanceou sua visão do período ditatorial, do qual participou ativamente. Com isso, granjeou espaço na velha mídia. Segue texto esclarecedor do modus operandi dos velhos serviçais da ditadura. Uma testemunha ocular, se não fosse estrábica ideologicamente, não pintaria em pastel o sangue derramados pelos que combateram os golpistas e torturadores.

Dulce Maia: do erro de Elio Gaspari à farsa contra Dilma Rousseff

Houve um tempo em que mentira tinha pernas curtas. Agora, a internet faz exercícios diários de alongamento da mendacidade. Nos últimos meses, uma torrencial campanha caluniosa circula pela rede mundial de computadores tomando por base artigo do jornalista Elio Gaspari, publicado originalmente nos jornais Folha de S.Paulo e O Globo em suas edições de 12 de março de 2008.

Por Dulce Maia, no Vermelho

Quem tiver curiosidade de buscar na internet o número de vezes em que aparecem variantes da infame sentença “Agora a surpresa: adivinhem quem é Dulce Maia? Sim, ela mesma: Dilminha paz e amor! Esse é só mais um codinome da terrorista Estela/Dilma” – colada ao final do artigo de Gaspari – verá que estão hospedadas em mais de 500 páginas da rede (marca muito próxima à moda nazista de cunhar a verdade repetindo-se mil vezes uma mentira para torná-la veraz).

Ao contrário do que afirmam, Dulce Maia existe e resiste. Quem é Dulce Maia? Sou eu. Antes de mais nada, quero deixar claro que não me arrependo de nenhuma das opções políticas que fiz na vida, inclusive de ter participado da luta armada e da resistência à ditadura militar implantada em 1964. Eu me orgulho de ter sido companheira de luta de brasileiros dignos como Carlos Lamarca, Onofre Pinto, Diógenes de Oliveira e Aloysio Nunes Ferreira.

Sinal de descaso

Não pretendo polemizar com meus detratores, que ousaram decretar minha morte civil. Estes irão responder em juízo por seus atos. Não admito que queiram impor novos sofrimentos a quem já foi presa, torturada e banida do Brasil durante a ditadura. Lutarei com todas as minhas forças para garantir respeito à minha honra e à minha dignidade.

Gostaria apenas de fazer algumas reflexões sobre essa insidiosa campanha, alicerçada nos erros cometidos pelo jornalista Elio Gaspari ao tratar da ação contra o consulado norte-americano de São Paulo, em 1968. O articulista teve 40 anos para apurar a história. Falsamente me colocou como participante do episódio, sem nunca ter me procurado para checar a veracidade das informações de que dispunha. Tomou pelo valor de face peças do inquérito policial relativo ao atentado, como declaração extraída sob tortura do arquiteto e artista plástico Sérgio Ferro.

Se o articulista tivesse compulsado os arquivos do próprio jornal Folha de S.Paulo, facilmente encontraria entrevista de Sérgio Ferro (de quem também me orgulho de ser amiga há quase meio século). Conforme se lê no texto do repórter Mario Cesar Carvalho, publicado a 18 de maio de 1992, “Ferro assumiu pela primeira vez, em entrevista à Folha que ele, o arquiteto Rodrigo Lefrèvre (1938-1984) e uma terceira pessoa que ele prefere não identificar colocaram a bomba que explodiu à 1h15 do dia 19 de março de 1968 no consulado de São Paulo. Um estudante ficou ferido”.

A matéria de 1992 trazia ilustração com um imenso dedo indicador em riste (o famoso “dedo-duro” apontado sobre a cabeça de um homem e acompanhado do texto “terror e cultura”).

Gaspari tinha o dever ético de me procurar para verificar se seria eu essa terceira pessoa. Além de não fazê-lo, publicou que o atentado fora cometido por cinco pessoas (entre as quais fui falsamente incluída). O mesmo cuidado deveriam ter tido os responsáveis pela matéria da Folha de S.Paulo de 14 de março de 2008, que repercutiu o artigo de Gaspari reafirmando as falsas acusações.

A esses erros elementares de apuração, deve se somar a relutância da Folha de S.Paulo em restabelecer a verdade. Em nenhum momento, o ombudsman do jornal veio a público para tratar do assunto. O pedido de desculpas de Gaspari foi mera formalidade, sem delicadeza alguma. Sinal mais evidente do descaso do jornal foi a demora na publicação de carta de Sérgio Ferro, onde refutava categoricamente que eu tivesse participado daquela ação armada. A carta só foi publicada dois dias depois de ser divulgada no blog do jornalista Luis Nassif.

Luz do sol

Processado, o jornal foi condenado em primeira instância à reparação por danos morais [ver sentença abaixo]. Imaginava que a ação judicial fosse um freio eficaz às aleivosias, particularmente depois da exemplar observação do juiz de Direito Fausto José Martins Seabra de que o jornal “não só extrapolou o direito de crítica, como olvidou o compromisso legal e ético com a verdade”.

No entanto, o artigo de Gaspari voltou a circular com o espantoso adendo de que Dulce Maia não existe e que este seria apenas um codinome de Dilma Rousseff. A utilização do artigo em plena campanha eleitoral mostra que setores da sociedade não têm qualquer apreço pela verdade como arma política. São pessoas que, muito provavelmente, apoiaram o golpe militar de 1964 e não apreciam o debate franco e aberto de ideias.

Chama atenção, também, o silêncio de Elio Gaspari sobre o uso indevido de seu texto. Nunca li qualquer manifestação do articulista refutando o uso de seu nome em páginas que emporcalham a internet com mentiras sobre minha pessoa.

O desrespeito é de duplo grau. Primeiro, pela reiterada circulação de informações falsas sobre o atentado ao consulado norte-americano (prática já condenada pela Justiça na sentença de primeira instância do juiz Martins Seabra). Em segundo lugar, e não menos importante, com a tentativa de me despersonalizar, como se Dulce Maia fosse apenas um codinome.

Depois dos desaparecimentos forçados praticados pela ditadura, que impôs a aniquilação física de adversários políticos, sequazes do regime militar querem impor a aniquilação moral em plena democracia. E o fazem da forma mais vil, espalhando mentiras pela internet.

Como estratégia política, não é novidade. Documentos do governo norte-americano revelam que a CIA apoiava o uso de boatos para desestabilizar o governo democrático de Salvador Allende. Vivi em Santiago e presenciei a onda de boatos que não atingiu seus objetivos eleitorais (Allende foi deposto pelo sangrento golpe militar de setembro de 1973).

Trazer à luz do sol aqueles que usam a mentira como ferramenta política é uma tarefa urgente. Farei a minha parte, acionando judicialmente todos aqueles que atacam minha honra ao tentar tirar proveito político de grotescas caricaturas para atingir a imagem de seus adversários.

A sentença de primeira instância

583.00.2008.245007-8/000000-000 – nº ordem 146/2009 – Indenização (Ordinária) – DULCE MAIA X EMPRESA FOLHA DA MANHÃ S/A – Autos nº 583.00.2008.245007-8 21ª Vara Cível Central da Capital DULCE MAIA move AÇÃO INDENIZATÓRIA contra EMPRESA FOLHA DA MANHÃ S.A. Em 12 de março de 2008 o jornal Folha de São Paulo, editado pela ré, publicou artigo de Elio Gaspari sobre as indenizações pagas às vítimas do regime instaurado em 31 de março de 1964. No decorrer do texto, mencionou de modo inverídico que a autora participara de atentado a bomba no consulado norte-americano nesta Capital. Dois dias depois, outro artigo foi escrito pelo mesmo jornalista com a mesma notícia falsa, a qual lhe causou danos morais. Entende que a ré abusou de seu direito de informar, atingindo a honra e a imagem da requerente ao lhe atribuir a prática de um crime. Requer, portanto, o ressarcimento dos danos morais sofridos. A ré apresentou contestação a fls. 327/343. Negou ter cometido ato ilícito, pois exercera o direito de informar e criticar, assegurado constitucionalmente. Refutou a ocorrência de danos morais, pois a informação inexata foi corrigida e teceu considerações sobre eventual fixação da indenização. Réplica a fls. 351/359. É o relatório. Fundamento e decido. O feito comporta julgamento no estado (art. 330, I, do Código de Processo Civil), registrando-se que as provas pleiteadas pelos litigantes são absolutamente desnecessárias ao deslinde dos pontos controvertidos. Incontroverso nos autos que a autora pertenceu à Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), grupo que tinha o objetivo de derrubar o regime instaurado em 31 de março de 1964 e implantar no Brasil, por meio da luta armada, uma democracia operária nos moldes marxistas e leninistas. É notório, ainda, que a ele e a outros grupos denominados terroristas foram atribuídas ações violentas consistentes em roubos a bancos, seqüestros de autoridades e explosões em imóveis públicos e privados. A autora negou ter participado do atentado de 19 de março de 1968 ao consulado norte-americano nesta Capital e a ré reconheceu na contestação, em consonância com o pedido de desculpas de seu articulista Elio Gaspari, publicado posteriormente, que de fato essa informação não era verdadeira. O equívoco aconteceu e foi expressamente admitido por quem o cometeu, de modo que inexiste pertinência em apurar neste feito como a informação errada foi obtida. O que importa é saber se a ré apenas exerceu o seu direito de crítica e se a correção do erro tem o condão de elidir a responsabilidade civil pelos danos morais causados à autora, que são evidentes e dispensam prova, pois ocorreram in re ipsa. Ter o nome associado à prática de um crime do qual não participou é suficiente para sofrer sensações negativas de reprovação social, angústia, aflição e tantas outras que consubstanciam danos morais relevantes sob o aspecto jurídico e, portanto, indenizáveis. A ré sustenta que exerceu o direito de crítica assegurado pelo art. 27, VIII, da Lei de Imprensa. De fato, assim agiu ao tecer considerações e até mesmo juízos de valor sobre a discrepância entre as diversas indenizações pagas às vítimas do regime militar. Sucede, contudo, que a partir do momento em que afirmou a participação da autora no episódio relatado nos autos, não só extrapolou o direito de crítica, como olvidou o compromisso legal e ético com a verdade. Pouco importa que a autora tenha de fato pertencido a grupo ao qual foram atribuídas ações violentas nas décadas de 60 e 70. A notícia de que participou do atentado ao consulado norte-americano não era verdadeira e, assim, não pode prevalecer diante do direito à honra. Lembra Antonio Jeová Santos que “existe um consenso de que a imprensa assume o compromisso de informar não só o fato veridicamente, como também de explicá-lo em seu contexto, em sua verdadeira significação – a verdade acerca do fato – como recomendava a Comissão sobre a Liberdade de Imprensa dos EUA” (Dano moral indenizável. 2ª ed. São Paulo: Lejus, 1999, p. 325). A ré ainda argumenta que corrigiu o erro e, assim, não tem o dever de indenizar os danos morais sofridos pela autora. Sem a necessidade de digressões acerca da forma e do lapso temporal consumido até que a retificação da informação inexata fosse veiculada, o fato é que a correção da notícia, ainda que se desse no modo, no tempo e no lugar adequados e com o mesmo destaque da informação falsa, não afastaria o ressarcimento almejado. Impossível supor que todos os leitores da notícia inexata tenham também lido as erratas e os pedidos de desculpas do articulista. Além disso, “a publicação equivocada, por si só, dá margem à indenização. Eventual retificação a posteriori não faz desaparecer o ato ilícito praticado” (Enéas Costa Garcia. Responsabilidade civil dos meios de comunicação. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2002, p. 294). Resta, pois, fixar o valor da indenização. No arbitramento da indenização oriunda dos danos morais leva-se em consideração a natureza, a extensão e a repercussão da lesão, bem como a capacidade econômica dos envolvidos, de modo a compensar os prejuízos experimentados pela vítima sem que haja locupletamento e, de modo concomitante, punir o ofensor de modo adequado a fim de não transgrida novamente. No caso em foco não se pode esquecer que a notícia inexata foi produzida por jornalista bastante respeitado por substancial obra em quatro volumes sobre a história recente do país, o que lhe impunha maior responsabilidade na divulgação de informações sobre aquele período. Por outro lado, a ré não adotou a postura arrogante de ignorar ou de tentar mascarar o seu erro, de modo que o valor indenizatório mínimo proposto com a petição inicial se mostra razoável e compatível com as peculiaridades vistas nestes autos e com os parâmetros acima apontados. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a demanda para condenar a ré ao pagamento de R$ 18.000,00 à autora, com correção monetária desde esta data e juros de mora de 1% ao mês contados de maio de 2008, bem como a publicar no mesmo jornal em que a notícia inexata foi divulgada, o inteiro teor desta sentença. Pagará ainda a vencida as custas processuais e os honorários advocatícios da parte contrária, fixados em 10% sobre o valor da condenação. P.R.I. São Paulo, 17 de abril de 2009. Fausto José Martins Seabra Juiz de Direito FLS. 370: Custas atualizadas de preparo para eventual recurso no valor de R$ 364,16. ORD – RP – ADV MAURO ROSNER OAB/SP 107633 – ADV LUIS CARLOS MORO OAB/ SP 109315 – ADV TAIS BORJA GASPARIAN OAB/SP 74182 – ADV MONICA FILGUEIRAS DA SILVA GALVAO OAB/SP 165378

16/06/2010

Zero Hora e a manchete mais longa e reveladora do caráter da RBS

Filed under: PIG,RBS — Gilmar Crestani @ 7:52 pm
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Neste dia 16 de junho de 2010 Zero Hora expôs a seu selecto público de celerados, a manchete mais longa que um jornal poderia ostentar em sua capa:

É acusação ou informação? Não, é uma tese! É o exercício do papel que lhe cabe neste latifúndio improdutivo em que se transformou a velha mídia brasileira. O coronelismo eletrônico, aqui muito bem representado pela RBS, está nos extertores mas não se entrega. Panfleto ideológico da ultra direita xenófoba, ZH consegue se superarar. Sempre. Mas nunca para aplaudir uma boa iniciativa. Apenas ou para acusar Lula e o PT, ou para defender corruptos como Yeda. Como já havia feito com Antônio Britto antes. Assim como andou de braços dados com FHC. Como na fábula A Rã e o Escorpião, a maldade é da natureza da RBS.

A manchete diz: “dá”. O termo correto é: “sanciona”. Afinal, foi um projeto aprovado que cabe ao Presidente sancionar ou não. Lula sancionou. Se não sancionasse, vetaria. Ah, é preciosismo usar as palavras corretas. Então, antes que me esqueça,  que esses assalariados da RBS vão tomar no cu!

A pergunta que não quer calar? Lula é candidato a quê? À associação nacional dos aposentados?

Não, Lula não é candidato a outra coisa que não seja a de presidir o encineramento das urnas funerárias com essa gente que não reconhece seu valor. É candidato a defender o valor das pessoas que têm inteligência, que não pertencem ao circo de borlantins da RBS. E por isso o ódio, que não é só da RBS, mas que ela representa e defende muito bem. Afinal, o que é o Instituto Millenium do qual faz parte a famiglia Sirotisky?

A manchete que não houve

De olho nas urnas, Yeda decide transformar 97,3% do Rio Grande do Sul em plantação de eucaliptos

Não houve manchete nem nota de pé de página, quando Yeda Rorato Crusius tomou sua maior iniciativa governamental, transformar o Rio Grande do Sul numa grande plantação de eucaliptos. Sim, claro, Yeda e RBS sabem que seus eleitores e leitores tem um cérebro igual ao de um pé de eucalipto.  E, na linha deste raciocínio, tanto mais pés de eucaliptos, mais leitores e eleitores.

De olho nas urnas, Yeda Crusius contraria o bom senso e decide comprar uma casa e a registra numa valor abaixo do de mercado

As decisões que têm sido tomadas no âmbito do governo estadual, em nenhum momento são atreladas às urnas. E, para os que não sabem, Yeda é candidata à reeleição. Lula, não.

Manchetes que Zero Hora censurou:

De olho nas urnas, Lula contraria Ministros e diz que a crise, no Brasil, será uma marolinha.

De olho nas urnas, Lula contraria Ministros e diz que a Petrobrás vai explorar o Pré-Sal.

De olho nas urnas, Lula contraria Ministros e decide, em época de crise mundial, lançar o PAC.

Infelizmente, esperar algo diferente da RBS é não conhecer o ódio que nutrem por todos os que não são como eles. Uns imbecis!

Epitáfios

Filed under: PIG — Gilmar Crestani @ 3:02 am
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Um epitáfio (do grego antigo ἐπιτάφιος [epitáfios], “sobre a tumba”  = “EPI”, prefixo que designa posição superior e “TAFOS”, radical que significa túmulo.) são frases escritas sobre túmulos, mausoléus e campas cemiteriais para homenagear pessoas ali sepultadas.

O tempo não para…” –  Na lápide de Cazuza, no Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, RJ

Minha sogra me apresentou o epitáfio da mão judia: “Avisei que estava mal“, para explicar que as chantagens da mãe judia um dia podem se cumprir…

É esclarecedor saber o real significado do termo para entendermos, não epitáfios de cemitérios, mas de políticos.

Dentre estes, é revelador aquele atribuído a Robespierre: Si je vivais tu serais mort. (Se eu vivesse tu estarias morto). Robespierre é o signo do terror, na Revolução Francesa.

Dentre os epitáfios de personalidades ainda “deste” mundo, o do Jô é absolutamente verdadeiro: “Enfim, magro.

Há dois sugeridos para músicos ainda em atividade:

“Alguma coisa aconteceu no meu coração,” sugerido para Caetano Veloso;

“Favor não batucar na lápide”, sugerido para Zeca Pagodinho;

No mundo da política  temos um escolhido por Tancredo, mas preterido pela sua família: “Aqui jaz, muito a contragosto, Tancredo de Almeida Neves.

Dois políticos, embora execrados pela opinião pública, mas ainda vivos, também deixaram epitáfios emblemáticos do caráter de ambos, não por acaso ostentam nome:

Esqueçam o que escrevi“, Fernando Henrique Cardoso;

Não me deixem só“, Fernando Collor de Mello

Esta lápide foi oferecida pela RBS!

Esta lápide foi oferecida pela RBS!

E por fim, o amuado José Serra: “- Aqui não tenho patota“…

15/06/2010

Alvorada/RS & Grigny/FR

Filed under: PIG — Gilmar Crestani @ 8:12 pm
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«Il y a une intellectualité populaire qui est complètement méconnue»

Alain Bertho, chercheur, a créé un observatoire des périphéries urbaines :

Sociologue et anthropologue à l’université de Paris-VIII-Saint-Denis, Alain Bertho a créé l’Observatoire franco-brésilien des villes de périphérie avec son collègue Sylvain Lazarus. Ils dirigent la recherche à Grigny, en région parisienne, et dans la banlieue de Porto Alegre.

Comment avez-vous eu l’idée de créer cet observatoire franco-brésilien des périphéries urbaines ?

Avec Sylvain Lazarus, notre travail sur la banlieue a commencé bien avant les émeutes de 2005. On a toujours travaillé un pied dans l’universitaire, la recherche ; l’autre avec les professionnels (les éducateurs, les salariés des villes) – pour leur formation professionnelle mais aussi à leur écoute, car ils sont porteurs de problématiques. On voulait mettre en place ce dispositif-là, cette géométrie de travail, à une échelle internationale sur d’autres continents, avec un élément comparatif entre la France et le Brésil. Nous avons donc deux groupes d’enquêtes locaux, un à Grigny et un autre à Alvorada, dans la banlieue de Porto Alegre.

Pourquoi avoir choisi Grigny pour la banlieue parisienne, c’est loin de l’université Paris-VIII-Saint-Denis…

Parce que pour faire un travail comme celui-là, il faut des conditions assez exceptionnelles, il faut pouvoir entrer en interlocution et en confiance avec des jeunes. Amar Henni, qui était notre étudiant en maîtrise de sciences et techniques, a été éducateur de rue pendant des années.

Pourquoi avoir tenu à ce que les jeunes ne soient pas les sujets de la recherche mais les acteurs ?

Cela fait des années qu’on travaille sur l’idée qu’on ne peut pas comprendre les villes de ce qu’on appelle la banlieue, les situations de tension, les difficultés, si on ne sait pas comment les situations sont pensées par les intéressés, et pensées au sens plein du terme. Il ne s’agit pas de faire un sondage d’opinion, on part de l’hypothèse, avec Sylvain Lazarus, et ceci depuis vingt ans, qu’il y a une intellectualité populaire qui est complètement méconnue, déniée, mise à l’écart, rendue invisible, stigmatisée. Elle est singulière, et a sur la situation des thèses, des analyses, des propositions qui sont tout à fait particulières. Dans le monde actuel, il y a des espaces d’intellectualité qui sont totalement séparés, assez étanches. Il y en a un où les gens se comprennent assez bien, c’est celui de l’espace institutionnel, politique, savant, médiatique. On parle à peu près la même langue, on pense à peu près la même chose. On a des avis qui se ressemblent, même si on n’est pas forcément d’accord. C’est ce qu’on appelle l’espace public. Mais il est rétréci par rapport à l’espace réel. Il y a des millions de gens qui sont en dehors, qui pensent autrement. Cependant l’espace public légal méconnaît complètement l’existence de l’autre espace. Alors que ceux qui sont les périphéries sont parfaitement bilingues, ils savent ce que l’Etat pense, et mesurent l’écart.

Que dit le choix de leur thème : la loi du quartier protège-t-elle plus que la loi de la République ?

On est très loin d’un espace de non-droit. S’il faut en même temps se protéger de la loi de l’Etat et de la loi du quartier, c’est qu’il y a un trop plein de lois, d’injonctions, de prescriptions, d’ordres.

13/06/2010

H1N1 – Pandemia patrocinada

Filed under: PIG — Gilmar Crestani @ 11:35 pm
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Ser y parecer

El antetítulo dice “Conflicto de intereses”. El título va al punto: “La OMS (Organización Mundial de la Salud) y la ‘conspiración’ de la gripe pandémica” (www.bmj.com, 2-6-10). Ambos encabezan un informe de la prestigiosa publicación British Medical Journal (BMJ, por sus siglas en inglés) que firman Deborah Cohen, editora de la revista, y el periodista Philip Carter, de la Oficina de Periodismo de Investigación de Londres. Se recuerda que hace exactamente un año la OMS declaró “pandemia” la aparición de la gripe A provocada por el virus H1N1. El texto detalla la muy estrecha relación que los encumbrados científicos que así lo aconsejaron mantienen con las empresas farmacéuticas que el año pasado embolsaron ganancias de miles de millones de dólares gracias a la calificación. La OMS negó que tales lazos influyeran en la decisión. En realidad, los ocultó.

El boletín médico Natural News Network (www.naturalnews.com, 5-6-10) resume los pasos que permitieron a grandes compañías como Glaxo SmithKline, Baxter Vaccins, Hoffman-La Roche, Novartis y otras obtener beneficios por valor de 7000 a 10.000 millones de dólares, según el banco JP Morgan. El primero: la OMS exageró el riesgo llevándolo a la fase 6 o pandemia, “aunque la tasa de mortandad del virus era tan baja que se lo podía detener simplemente con suplementos de vitamina D de la que se ha probado científicamente que es cinco veces más eficaz que las vacunas para prevenir la gripe”. El segundo: la OMS urgió a las naciones de todo el mundo a que acopiaran vacunas contra el H1N1 subrayando que la situación era una “emergencia de salud pública”. El tercero: los gobiernos nacionales invirtieron sumas ingentes para comprar y almacenar esas vacunas.

El cuarto paso se internó en territorios decididamente oscuros: los asesores de la OMS recibieron, entre tanto, “comisiones” “de los fabricantes de vacunas, que se mantuvieron en secreto deliberadamente”. El quinto y último: a fin de que la demanda de vacunas fuera la mayor posible, la OMS “exacerbó el miedo advirtiendo que el H1N1 era peligroso en extremo y que todos debían vacunarse”. La urdimbre tuvo éxito y sería interesante inventariar las vacunas no utilizadas que aún conservan los servicios de salud de los gobiernos. No deben ser pocas.

La Asamblea Parlamentaria del Consejo de Europa, organismo que agrupa a representantes de 47 naciones del Viejo Continente, acompañó la publicación del informe en la BMJ con uno propio, resultado de una investigación dirigida por el parlamentario británico Paul Flynn. Señala que la Asamblea “expresa su alarma por la manera con que no sólo la OMS, también las autoridades de salud pública competentes a nivel de la Unión Europea y a nivel nacional, manejaron el problema de la pandemia de gripe H1N1”. Va más lejos: “También perturban particularmente (a la Asamblea) algunas decisiones adoptadas y asesoramientos formulados que condujeron a la distorsión de las prioridades de los servicios de salud pública en toda Europa, al desembolso de grandes sumas del dinero público y además a la intimidación y a los temores que el habitante europeo en general tuvo que padecer por los riegos (anunciados)” (www.washingtonpost.com, 4-6-10). Duro, aunque no tanto como “la intimidación y los temores” que recorrieron el planeta.

El informe de BMJ indica que los preparativos de la OMS para combatir todo tipo de influenza comenzaron en 1999, cuando seis investigadores, en colaboración con el Grupo Europeo de Trabajo Científico (ESWI, por sus siglas en inglés), elaboraron un plan ad hoc. Este documento no menciona ningún posible conflicto de intereses, aunque la farmacéutica La Roche financia el presupuesto entero del ESWI.

El silencio de la organización de las Naciones Unidas sobre el tema duró más de diez años. Tampoco ha proporcionado el nombre de los 16 miembros del comité de emergencia que lo asesoraron durante el cimbronazo del virus H1N1. “La OMS no ha proporcionado detalle alguno acerca de si los expertos del caso declararon la existencia de esos conflictos de intereses y, si así fue, qué se hizo al respecto, si algo se hizo”, destaca el texto del BMJ.

Inferencias, indicios, datos sobre la actitud de la OMS y el papel que la industria farmacéutica desempeñó en la declaración de la pandemia gracias a científicos muy “recompensados”, se sintetizaron en esta página hace cuatro meses ya (ver Página/12, 17-1-10). De haberlos conocido hace un año con la minuciosidad que despliega el BMJ, no pocos temores –y dineros– se hubiera ahorrado el mundo. De paso: no se ha publicado un solo estudio científico sobre la eficacia o no de la vacuna contra el H1N1. Vaya a saber por qué.

Da Pagina12, de Buenos Aires/AR

A cara da RBS

Filed under: PIG — Gilmar Crestani @ 12:15 pm
É isso uma mulher? (sob licença póstuma de Primo Levi)

É isso uma mulher? (sob licença póstuma de Primo Levi)

“Não tenho esquemas ou patotas”

Filed under: Isto é PSDB!,PIG — Gilmar Crestani @ 12:04 pm

A Guernica do PSDB: um retrato de personagens pirandelianos a procura de um norte. Não há concentração, distração, alegria, direção. Cada um olha para umponto diferente. É o quadro da tristeza!

Convenção que não convence

Eu não tenho esquemas ou patotas. Então poderia ser candidado a Presidente. Se Serra é, quem não pode ser? Até o pecuarista Fernandinho Beira-Mar poderia… Ora, Serra decalra não ter esquemas nem patotas. O problema é que ele é o esquema da patota da mídia. Serra é aquilo que tenta esconder, e tenta ser aquilo que velha mídia espera de coronel eletrônico. Negar-se a si só o faz parecer-se cada vez mais com sua criatura, aquele que pediu para esquecermos o que havia escrito. “Serra, agora é tarde. Você não pode mais desistir”, teria declarado FHC a respeito do vacilo de Serra diante das dificuldades pessoais e partidárias. Mas ele conta com a velha mídia, ainda comandada por um coronelismo eletrônico extemporâneo. A idéia por trás da pressão é construir uma justificativa para a derrota que se avizinha. Serra será derrotado não pelo bom governo de Lula, mas pelos péssimos governos do PSDB: Cassio Cunha Lima, governador cassado da Paraíba, Yeda Crusius, salva pelo gongo da RBS e o próprio Serra, coveiro de CPIs em SP.

Serra é o esquema da Folha, que recebeu 26 milhões para serem o que são, porta-vozes de Serra. Fazem parte da mesma patota da Folha as famiglias Civita, Marinho, Sirotsky e Mesquita. Essa patota inventou o Instituto Millenium, filho legítimo da Operação Bandeirantes, para trocarem figurinhas. O problema do Serra é que ninguém mais quer fazer parte de sua patota.  Só restaram tristes personagens como Roberto Freite, Yeda Crusis, José Roberto Arruda  & o fabricador de dossiês, Marcelo Itagiba.

Este consórcio da vanguarda do atraso com a mídia é tão benéfico para a democracia quanto a descoberta de um femur de dinossauro para a datação e identificação de determinada espécie. São estes elos que não se perdem no tempo que nos permitem saber quais interesses estão por prás de determinada candidatura. Serve de bússula na escolha do caminho a seguirmos. Qualquer pessoa decente e medianamente informado sabe que o caminho é o mesmo da RBS, só que no sentido inverso. Se os grupos RBS, Folha, Estadão, Abril & Globo apontam o Sul, é por devemos seguir o Norte, e vice-versa. Só permanecem atrelados a esta patota os mal informados e os mal intencionados.

A candidatura Serra é tão falsa quanto a campanha da RBS contra o crack. Ambos condenam o que praticam.

12/06/2010

Ni fu, ni fa.

Filed under: Cultura — Gilmar Crestani @ 8:14 pm
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Em 2006, vindo de Buenos Aires por Taquarembó, escutava numa rádio uruguaia propaganda que me tocou. Uma loja de eletrônicos de Montevidéo oferecia televisores para assistir La Celeste na próxima copa, já que não participava na de 2006. O cliente teria perdoado o restante das parcelas caso a seleção uruguaia se classificasse nas eliminatórias.

Como sabemos, ontem, na África do Sul, o Uruguai de Lugano, Loco Abreu e Furlan empatou sem gols com a França. Durante o jogo me lembrei daquela propaganda e torci pelos uruguaios.

Muitos jogadores uruguaios passaram pela dupla Grenal, e por diversos clubes brasileiros. O recém demitido técnico do Inter, Jorge Fossati, atuou em equipes brasileiras. O futebol praticado no RS tem muito do estilo uruguaio, de marcação, de pegada, de resto como é também futebol argentino. Como diriam alguns técnicos, um futebol competitivo.

E quando se fala em futebol e na Celeste uruguaia, o primeiro nome que me vem à baila é o de Eduardo Galeano, um intelectual que maneja com maestria diversas ferramentas. Dentre outras, a de contar histórias… de futebol. De prosa saborosíssima e conteúdo ímpar, Galeano conhece como poucos os personagens do futebol sul-americano.

Em um de seus livros mais recentes, o intelectual uruguaio nos brinda com o título El futbol a sol y sombra, onde trata não só do futebol, mas também das estruturas de poder que giram em torno do “ópio do povo”.

E a Celeste jogou, mesmo para aquele cliente que pode ter assistido numa LED, “ni fu, ni fa. Ni bien, ni mal“, como escreveu o diário El Pais, de Montevideo. Mas foi contra a França, que sabe derrotar os canarinhos, tal qual  fez a Celeste em 1950… Além disso, nos últimos 20 minutos o Uruguai jogou com um a menos.

Diego Forlán, de quem se esperava mais, ficou no “mais ou menos”,  o “mais” havia ficado em casa. A arma secreta, que jogaria em qualquer seleção e em qualquer posição, não foi escalada. Ou foi?!

Forlán escondeu a arma secreta da Celeste em casa!

Forlán escondeu a arma secreta da Celeste em casa!

PS. O livro de Galeano está disponível, em espanhol, no site www.scribd.com, no formato “.pdf”.

10/06/2010

O jornalismo patronal da RBS

Filed under: RBS — Gilmar Crestani @ 10:03 pm
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O jornalista britânico do The Independent , Robert Fisk, deu uma palestra, recentemente, a Al Jazeera, onde falou a respeito do uso da linguagem do poder pelos meios de comunicação. O artigo pode ser conferido em vários sites brasileiros, inclusive na Carta Maior.
É por isso que o mesmo assunto merece a mesma manchete em jornais de diferentes famiglias. E não é só no título que se repetem, mas também na terminologia como no viés ideológico.

Onde há fumo, há fumaça... e vice-versa!

Tomemos como exemplo a RBS.  O mesmo assunto é abordado nos jornais, rádios e tvs do grupo para reforçar determinada visão de mundo. Se isso se pode chamar de visão. Agora foi a vez da fumageira Philips Morris, junto com a Alliance, financiadora do PSDB no RS e anunciante no Grupo RBS, enfiar guela abaixo uma nova terminologia para fumageira. A Philips Morris agora é cigarreira, como tenta nos convencer Zero Hora na edição nº 16362, de 10/06/2010: Cigarreira inicia obra em Santa Cruz do Sul. E com financiamento do Governo do Estado. Aliás, com muita lógica: incentivo a produtos cancerígenos e diminuição nas verbas da Saúde, os males do Rio Grande são. Este consórcio Yeda & RBS é de morte, não é mesmo?!

Que interesses há por trás do uso do termo “cigarreira”? Será que querem nos confundir, já que cigarro não é feito só de fumo?! Há um ex-presidente,  baseado em sua experiência de vida, dizia que fumava e não tragava… Será disso que se trata a nova fábrica? O papel, Colomi, sairá da RBS ou vão enrolar com papel jornal?

Ou será que, sem querer, estão, por ato falho, dizendo que os fumantes são como cigarras, que fumam no verão, mas morrem no próximo inverno?

Israel: peligro para la humanidad

Filed under: PIG — Gilmar Crestani @ 9:20 pm
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Sólo los judíos humanitarios, progresistas y revolucionarios podrán frenar la furia homicida del Estado de Israel. Otras fuerzas están coadyuvando: Hamas en Gaza, Hezbolá en Líbano, países como Irán y Siria o la corrompida Autoridad Nacional Palestina de Cisjordania inclusive, resisten las embestidas del pueblo elegido.

Sin embargo, sobre los judíos conscientes (y en particular los de Estados Unidos) empieza a recaer el peso mayor para contener a la bestia alimentada por Washington. La creciente incidencia del movimiento antisionista internacional pregunta qué va primero: ¿el ser judío, o el ser humanitario, progresista y revolucionario?

Ser o no ser. ¿Ser qué? ¿No ser qué? Nuestra escala de valores coincide con la inculcada por Arnulfo Romero, Leónidas Proaño, Samuel Ruiz o, sin ir lejos, el padre Miguel Concha, quienes enaltecen las convicciones y fe de las personas que por sobre sus credos, consagran los valores de la dignidad y la decencia.

Que la premisa nos permita reiterar que los gobernantes de Israel no son judíos. Son asesinos. Asesinos que lejos de velar por la seguridad de su Estado, o de transmitir la filosofía de tolerancia del judaísmo, responden al mesianismo financiero de Wall Street, y a la agenda imperial de Estados Unidos en el mundo.

Bajo la dictadura de Hitler, no ser nazi era exponerse a ser considerado un alemán a medias. Y en Israel, progresivamente, se fue implantando la idea de que el buen judío sólo podía ser sionista. Hay que terminar, entonces, con la doctrina que asocia judaísmo y sionismo para justificar las atrocidades de un Estado terrorista.

Hace tan sólo 65 años, luego de que la ex Unión Soviética pulverizó a los invencibles ejércitos de Alemania, las democracias del llamado mundo libre consintieron en realizar lo impensable: disolver y juzgar al Estado nazi, por genocidio y crímenes de guerra.

Hoy, lo impensable es imaginar que el Estado sionista será disuelto y juzgado por iguales motivos. ¿Hay otra salida? Desde su fundación, Israel ha boicoteado todas las iniciativas de paz, usándolas como zanahoria para encubrir y avanzar en su política anexionista.

Dos estados… observemos el mapa de Palestina, y preguntémonos si tienen viabilidad. Para ganar tiempo y ocupar territorios, Israel forjó una piel de leopardo cartográfica, en la que ya resulta imposible precisar qué pedacito de tierra le correspondería a uno u otro Estado. Con temor, algunas almas nobles apoyan el proyecto de dos estados. Y omiten la exigencia de Israel: que uno de los estados carezca de fuerzas armadas, aeropuertos, controles sobre su territorio o partidos políticos que califica de fundamentalistas.

Las nuevas generaciones de israelíes (palestinos y árabes incluidos) requieren cohabitar en un Estado seguro. O sea, liberado del sionismo. Porque el enemigo principal no está fuera de las fronteras imprecisas de Israel, sino en la ideología pervertida que hizo de Dios, su Dios, el primer soldado de la seguridad nacional y el pueblo elegido.

La idea de pueblo elegido consiste en negar al otro. Naturalmente, en distintas etapas de la historia no han faltado los imperios que, manipulando los credos religiosos, se sintieron elegidos. ¡Dios lo quiere! En efecto. Sólo que Israel posee un arsenal de bombas nucleares para demostrarlo.

En agosto de 1945, las imágenes de los hongos nucleares sobre Hiroshima y Nagasaki perturbaron y quitaron el aliento a la humanidad. Ahí están los documentos filmados y los informes que describen las consecuencias, el día después, ampliamente divulgados. Pero en comparación, se trata de imágenes que corresponden al paleolítico de la tecnología bélica moderna.

Las grandes potencias han venido usando sus arsenales nucleares para negociar posiciones geopolíticas. Juego irracional y demente que, con todo, conlleva matices racionales. Pues ya no estamos en 1945, cuando un solo país disponía de la bomba.

¿Quién duda aún acerca de lo que Hitler (encarnación de otro pueblo elegido) hubiese hecho en caso de haber tenido la bomba? De modo que si los políticos al frente de la nave global continúan practicando la política del avestruz, demos por seguro dos cosas: 1) que Israel usará sus armas nucleares sin remordimiento alguno, y 2) que Washington dirá que Israel tenía derecho a defenderse.

No se trata de un asunto lejano, o del odio entre árabes y judíos, tal como sostienen los espíritus ligeros, desinformados o cómplices por omisión de los crímenes del sionismo. No. Israel está listo y, en cualquier momento, puede atacar con armas nucleares a sus enemigos. Momento a partir del cual empezaremos a mirar con nostalgia este mundo que hoy nos parece irracional.

La derrota del sionismo será posible cuando los judíos de Estados Unidos emplacen a los políticos guerreristas que los representan, poniendo punto final a las impunidades del terrorismo israelí. No es imposible. Lo imposible es discutir con Dios. Y más cuando, a pesar de su poder, se siente víctima, débil y agredido.

* Escritor y periodista argentino. Columnista de La Jornada de México.

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