Ficha Corrida

23/08/2015

MP/MG: uma mão lava a outra; duas, um aeroporto

aeciportonComo acreditar nas instituições quando a parcialidade é seu atributo mais constante. Até a Folha, um aparelho tucano por excelência, acusou em editorial os pesos e medidas que favorecem a imunidade do PSDB para achacar o Estado. Não é sem motivo que o PSDB esteja, desde sempre, ao lado de achacadores. Eduardo CUnha é apenas o caso mais recente.

A toda evidência, há nos MP estaduais e até no MPF, vide Rodrigo de Grandis, um modus operandi no sentido de lavar o PSDB, do mesmo modo que a Suíça lava mais banco. Geraldo Brindeiro, para os mais novos, ficou conhecido com Engavetador Geral simplesmente porque protegia toda corrupção tucana. Numa democracia, a maior corrupção é mudar regras durante o jogo. FHC comprou a reeleição pagando 200 mil por voto. Está documentado e confessado pelos que venderam o voto.  É também por isso que o deputado gaúcho, Jorge Pozzobom, do PSDB, sente-se tão à vontade para proferir uma sentença que já fazia parte dos anais da hipocrisia: o PSDB, ao contrário do PT, tem salvo conduto.

Não há, nas acusações do PSDB contra Dilma, nenhum elemento probatório. Pelo contrário, o próprio FHC deu entrevista à revista alemã dizendo que Dilma é honrada. Se em relação à Dilma os mais diversos atores políticos e sociais são unânimes em dizerem que não há nada de pessoal que a desabone, porque esta desvairada cavalgada em busca de emporcalhar a democracia?! Só há uma explicação. Os podres do Aécio Neves, pelo pouco que a velha midia deixa publicar, são tantos que ele deve estar atirando para se defender.

Construir, com dinheiro público, aeroporto em terras de familiares é menos dos seus problemas. Os maiores não aparecem porque há uma lei em vigor e sempre respeitada pelos assoCIAdos do Instituto Millenium: Lei Rubens Ricúpero. Ela só infringida quando o PSDB entra em disputa para escolher quem vai representá-los. Ou ninguém lembra daquele famoso artigo do Mauro Chaves no Estadão, que o Juca Kfouri disse em outras  palavras e a Revista norte-american, TMZ, também reverberou. No Estadão o então articulista ligado a José Serra publicou: “Pó pará, governador”. Aécio vestiu a carapuça e fez O Estado de Minas revidar: “Minas a reboque, não”. Esse partido com esta gente quer dar o golpe na Dilma. E para isso contam com a parte podre das instituições públicas que estão em compadrio com o velho coronelismo eletrônico.

Aeródromo: repórter acusa tucano de omissão para defender Aécio

Agências Câmara e Senado:

Jornalista Lucas Ferraz mantém todas as denúncias contra o aeroporto construído em terras de familiares do então governador de Minas Aécio Neves, no município de Cláudio, e afirma que o deputado federal Domingos Savio (PSDB-MG), ao "defender o aliado, omite e falseia deliberadamente informações que foram publicadas" na Folha de S. Paulo sobre o tema; repórter ressalta que "o arquivamento do caso não apaga os fatos levantados e comprovados em uma investigação jornalística legítima e autônoma"

23 de Agosto de 2015 às 09:03

Minas 247 – O arquivamento da investigação, pelo Ministério Público de Minas Gerais, sobre a construção de um aeroporto em terras de familiares do ex-governador e atual senador Aécio Neves (PSDB-MG), no município de Cláudio, "não apaga os fatos levantados e comprovados em uma investigação jornalística legítima e autônoma", escreve o repórter Lucas Ferraz na Folha de S. Paulo.

Ele foi o autor de reportagens sobre o caso e acusa, em artigo neste domingo 22, o deputado federal Domingos Savio (PSDB-MG) de "omitir e falsear deliberadamente informações que foram publicadas" para defender o aliado Aécio Neves em texto veiculado no mesmo jornal há uma semana, quando o tucano cobrou reparo ao senador, que segundo ele, teria sido injustiçado por uma "falsa acusação". Ele classifica a reportagem como "ficção".

"Ao defender o aliado, o presidente do PSDB de Minas omite e falseia deliberadamente informações que foram publicadas nesta Folha. Logo ele, cuja atuação parlamentar se entrelaça com a história do aeródromo: o deputado batizou o local, por meio de lei aprovada no Legislativo mineiro, com o nome do finado Oswaldo Tolentino, um dos tios-avôs de Aécio e irmão de Múcio, o proprietário do terreno desapropriado para o aeroporto", escreve Lucas.

"O arquivamento do caso, que em si nada significa, não apaga os fatos levantados e comprovados em uma investigação jornalística legítima e autônoma. O engraçado é que a segunda investigação da Promotoria mineira, instaurada após a revelação da Folha, ignorou todos os elementos expostos na reportagem. Talvez os promotores tenham alguma explicação", acrescenta o jornalista.

Leia aqui a íntegra.

Aeródromo: repórter acusa tucano de omissão para defender Aécio | Brasil 24/7

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