Ficha Corrida

03/07/2014

Hecatombe de DEMofóbidos

Filed under: DEMo,Demofobia,Jorge Bornhausen — Gilmar Crestani @ 7:59 am
Tags:

Bornhausen FuhrerSó faltou dizer que aqueles que iriam acabar com a raça dos trabalhadores viraram(Revista VEJA, Edição 1937)nas mãos de Eduardo Campos, socialistas…

O DEM definha e o PS(do)B também cresce como rabo de burro, para baixo. É o peso de levar os neandertais do DEMo…

RENATO ANDRADE

Aliado encolhido

BRASÍLIA – A definição de uma chapa puro-sangue para disputar as eleições presidenciais de outubro revela um problema que o PSDB enfrenta há tempos: o gradual processo de definhamento de seu aliado de todas as horas, o DEM.

O partido que garantiu o vice da chapa dos tucanos desde a vitória de Fernando Henrique Cardoso em 1994 –exceto na corrida de 2002– perdeu tanta musculatura que não conseguiu apresentar agora um nome sequer para encarar ao lado de Aécio Neves a disputa que começa oficialmente neste domingo (6).

O esfacelamento do extinto PFL de ACM, Jorge Bornhausen e companhia pode ser descrito em números.

Na eleição de 1998, quando FHC e Marco Maciel garantiram mais quatro anos no Palácio do Planalto, o partido conseguiu eleger uma bancada de 105 deputados, superando até mesmo os tucanos, que lideravam a chapa presidencial.

A partir daí, o partido foi se enfraquecendo paulatinamente.

bornhausenFez 84 deputados em 2002, garantiu 65 cadeiras na Câmara na eleição seguinte e saiu das urnas em 2010 com apenas 43 eleitos.

Atualmente, essa bancada está reduzida a 28 nomes, resultado das defecções de vários congressistas para legendas como o PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.

Concorde-se ou não com as bandeiras defendidas pela legenda, o esfarelamento do DEM não representa apenas uma perda para o partido. É um problema para a oposição, elemento fundamental da cena política.

Assim como na economia, concorrência faz bem a todos os envolvidos: força o poderoso da vez a não vacilar e deixa para o "consumidor" uma opção de mudança, caso ele não esteja mais satisfeito com o que está sendo oferecido pelo líder das prateleiras.

Se Dilma for reeleita, possivelmente caberá ao PSDB fazer esse papel sozinho, até porque não se sabe que tipo de oposição o PSB fará, se é que fará, se também for derrotado.

renato.andrade@grupofolha.com.br

14/03/2014

Partido Só de Babacas

Filed under: Beto Albuquerque,Eduardo Campos,Jorge Bornhausen,Paulo Bornhausen,PS(d)B — Gilmar Crestani @ 8:40 am
Tags: ,

Para se chamar de Partido Socialista Brasileiro, o mínimo que se espera é que pelo menos um de seus membros tenha apresentado algum projeto de teor socialista. Não trato do mérito, se é bom ou ruim, apenas para relacionar com o nome do partido. Com Campos, Marina e Bornhausen, o partido do Beto Albuquerque não passa de Barriga de Aluguel. Só a Bíblia, como Jonas no ventre da baleia, poderia, por uma questão de fé, justificar este realismo fantástico. Com essas caras, o PS(d)B é o velho na política, com cara de política velha.

O maior problema de Eduardo Campos não é Marina Silva. É ele mesmo

Postado em 11 Mar 2014

por : Kiko Nogueira

Campos com Bornhausen: "renovação"

Campos com Bornhausen: “renovação”

Eduardo Campos tem dois problemas. Um deles é Marina Silva. O outro, mais complicado, é ele mesmo.

Em Nazaré da Mata (PE), o governador de Pernambuco e virtual presidenciável disse que “não dá mais para ter quatro anos de Dilma. O Brasil não aguenta e o povo brasileiro sabe disso”. Afirmou também, referindo-se a Dilma, que “quem acha que sabe tudo não sabe de nada”.

Numa maratona de encontros em São Paulo, alguns deles ladeado por Marina, voltou à carga. “O arranjo político de Brasília já deu o que tinha que dar”, declarou. Dilma é “autoritária”, “foge do debate”, é “avessa ao diálogo”, vendeu uma imagem de gerente competente “que não se confirmou”, não fez a “faxina ética” que prometeu e “se acomodou” com os escândalos de corrupção” de seu governo. “Há uma crise de expectativa, uma crise política, uma crise econômica”, decretou.

Campos está em campanha e é, até certo ponto, natural ter subido o tom. Não decola nas pesquisas, não acontece, não nada.

Seu novo aliado é Jorge Bornhausen, ex-governador biônico de Santa Catarina, ex-senador e presidente do PFL. Hoje sem cargo, Bornhausen foi fundamental na criação do PSD de Kassab e deu uma mão a Marconi Perillo e Demóstenes Torres até o escândalo do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Seu filho, Paulo Borhausen, filiou-se ao PSB, que de socialista tem o nome.

Mas a grande questão de Campos passa pelas ideias. Onde elas estão? O que ele propõe, enfim?

Silêncio.

A tática de bater é um complemento à esterilidade que ele apresenta em sua conta nas redes sociais — um apanhado de lugares comuns, como “nossa vocação é pensar grande, é trabalhar para que os grandes sonhos e projetos do povo brasileiro virem realidade. É nisso que acredito”; “Só uma economia forte e pujante na sua sustentabilidade pode trazer um futuro melhor para os brasileiros”; “O Brasil precisa de um governo que jogue limpo, que trabalhe duro para defender nossa economia, que é a base da nossa soberania nacional”; “O IBGE divulgou hoje o medíocre PIB de 2013”. E blablablá.

Essa é a “nova política” de Eduardo Campos? No que a histeria ajuda agora? O que ele fez em Pernambuco de tão notável que o credencia a dar aulas? O estado está em 19ª posição no Atlas de Desenvolvimento Humano, aliás. Um empresário paulista que se mudou para o Recife teve dificuldades de registrar a empregada porque ninguém — ninguém — faz isso por lá.

É de uma miopia abissal. Ao invés de Bornhausen, Campos podia ser apresentado a gente como, por exemplo, Mujica ou o papa Francisco, dois reformadores e renovadores políticos. Um excelente template. Ou a alguém à direita com um conjunto de propostas. Qualquer coisa. O que o Brasil não aguenta — como ele diz — é o mais do mesmo que ele representa.

Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Diário do Centro do Mundo » O maior problema de Eduardo Campos não é Marina Silva. É ele mesmo

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.