Ficha Corrida

02/03/2015

PSDB tem imunidade para roubar

PSDB e MidiaO PSDB é uma criação divina com infalibilidade papal. Nada do que fazem é investigado e, muito menos punido. O PSDB tem liberdade para fazer ou desfazer. As amizades do PT viram problemas do PT, as amizades do PSDB viram pó. E pó assunto que não gruda no PSDB. A roubalheira nos trens em São Paulo da Siemens e Alstom com o PSDB mereceu condenação nos países de origem, respectivamente Alemanha e Suíça, mas no Brasil acontece de cair nas mãos de um Rodrigo de Grandis. E quando não é de um meliante ocupante do serviço público, o PSDB coloca um Robson Marinho na Presidência do Tribunal de Contas.

Como se não bastasse tudo isso, a maior jogada de mestre do PSDB foi distribuir milhares de assinaturas do Estadão, Veja e Folha nas escolas públicas de São Paulo. É deste milagre que brota a camada teflon do PSDB. Tanto que no Paraná Beto Richa, apesar de todo apoio da velha mídia a população que é conduzida como manada pelos grupos mafiomidiáticos saíram às ruas para denunciar a falência perpetrada pelos três patetas: Álvaro Dias, Beto Richa & Fernando Francischini.

A dobradinha entre os partidos de oposição e velha mídia para criar uma CPI para investigar só o período petista tem a contrapartida para não se investigar o Suiçalão, revelado pelo SwissLeaks.

Em 30 anos de PSDB, São Paulo só viu a criação do PCC e o racionamento d’água… Nenhuma CPI e os ladrões ainda são guindados a cuidar das contas do Estado, no TCE.

Esta CPI prova que não querem acabar com a corrupção. Querem acabar com a concorrência na corrupção. Só um partido NÃO pode roubar, os demais estão liberados para passar a mão no dinheiro público.

 

CPI da Petrobras deverá investigar só era petista

PMDB quer enfraquecer planos de incluir período FHC nos trabalhos da comissão

Com manobra do PMDB, CPI deve focar apenas era petista

Partido aliado quer barrar tentativa governista de incluir gestão FHC na apuração

Presidente da comissão, que é do PMDB, vai propor 4 sub-relatorias e investigação privada em contas de delatores

ANDRÉIA SADIDE BRASÍLIA

O PMDB da Câmara dos Deputados articulou uma estratégia nos bastidores com o presidente da CPI da Petrobras para isolar o PT na nova comissão e limitar os trabalhos de investigação aos governos Lula e Dilma (2005-2015), como quer a oposição.

A operação do partido com Hugo Motta (PMDB-PB), eleito presidente da CPI na semana passada, visa desidratar os planos do relator da comissão, Luiz Sérgio (PT-RJ), de investigar desvios na estatal desde o período do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Sérgio vai apresentar seu calendário de atuação na próxima quinta, mas, na semana passada, afirmou que seria importante levar a investigação para o período de FHC.

Os relator se baseia no depoimento do ex-gerente Pedro Barusco que, em sua delação premiada, afirmou à Polícia Federal que começou a receber propina entre 1997 e 1998, da empresa holandesa SBM Offshore.

Barusco também relatou que o esquema da Petrobras rendera ao PT entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões entre 2003 e 2013.

Nos últimos dias, peemedebistas articularam com Motta um cronograma para a CPI, no qual também ficou decidido que será criada uma sub-relatoria para tentar recuperar ativos da Petrobras no exterior.

Entre os atos ilícitos no foco da CPI estão supostas irregularidades na venda de ativos da Petrobras na África.

O presidente da CPI vai propor nesta semana a criação de quatro sub-relatorias para investigar objetos previstos no requerimento de abertura da CPI.

Uma delas será para devassar contas de delatores do esquema da Petrobras, com a ajuda de uma empresa de investigação privada que será contratada pela comissão.

Parlamentares dizem que, regimentalmente, o presidente da CPI pode indicar sub-relatores, sem precisar passar por votação, para apurar fatos determinados previsto na CPI, assim como ele é responsável por indicar o relator.

No entanto, a criação dessas sub-relatorias e a restrição das investigações apenas às irregularidades ocorridas após 2005 podem ser contestadas, segundo os deputados.

Cabe recurso de partidos ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, de todo modo, deve manter a decisão do colega de partido que comanda a CPI.

A alegação de parlamentares ouvidos pela reportagem é de que investigações da estatal sob a gestão tucana fogem ao escopo da CPI.

A ementa do requerimento que criou a CPI diz que a finalidade da comissão é ”investigar a prática de atos ilícitos e irregulares no âmbito da empresa Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), entre os anos de 2005 e 2015”. O governo Fernando Henrique Cardoso terminou em 2002.

ORÇAMENTO

A CPI também deve dispor de verbas ”sem limites” para investigações. A ideia de membros da comissão é tentar mostrar que não será uma ”CPI de fachada” que ficará a reboque da Polícia Federal e do Ministério Público Federal e com risco de repetir o modelo da comissão encerrada na legislatura passada.

Em dezembro, a primeira CPI da Petrobras aprovou o relatório do petista Marco Maia (RS) pedindo o indiciamento de 52 pessoas. O documento não incluiu políticos nem a então presidente da estatal, Graça Foster.

Junto à oposição, os peemedebistas também pretendem convocar todos os ex-diretores da Petrobras indicados pelo PT para prestar esclarecimentos sobre o esquema de corrupção na nova CPI.

1 Comentário »

  1. […] Source: fichacorrida.wordpress.com […]

    Pingback por PSDB tem imunidade para roubar | O LADO ESCURO DA LUA — 02/03/2015 @ 12:38 pm | Responder


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